Programação de Natal de 2025 deve movimentar mais de R$ 60 milhões na economia do DF
Em entrevista a uma rádio local nesta quinta-feira (9), o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, explicou os detalhes do edital do programa “Nosso Natal 2025”, que prevê a seleção de uma Organização da Sociedade Civil (OSC) para executar o evento, orçado em R$ 15 milhões. O projeto ocorre entre 3 e 28 de dezembro, com uma programação ininterrupta de 25 dias de atividades culturais e atrações natalinas. Estudos da Universidade Católica de Brasília apontam que cada R$ 1 investido em cultura retorna até R$ 3,60 para a economia do DF — acima da média nacional de R$ 3,10. Com base nesses indicadores, o investimento no “Nosso Natal 2025” pode movimentar mais de R$ 60 milhões, beneficiando empreendedores, prestadores de serviços e artistas locais. Abrantes destacou que os recursos aplicados no evento vêm de rubricas específicas da cultura e não comprometem orçamentos de outras áreas, como saúde ou educação. Ele ressaltou o impacto econômico gerado por eventos culturais no DF, citando o exemplo do Carnaval deste ano, que movimentou R$ 320 milhões, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). “Os eventos culturais e turísticos geram emprego, renda e ativam a economia de maneira muito rápida. Impostos como ICMS e ISS retornam quase que imediatamente aos cofres públicos”, afirmou o secretário. "Nosso Natal 2025" ocorrerá de forma ininterrupta de 3 a 28 de dezembro | Foto: Geovane Albuquerque/Agência Brasília Segundo Abrantes, a OSC selecionada será responsável pela estrutura, palco, iluminação, contratação de artistas e monitores, conforme previsto no Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC). O contrato prevê repasses em três parcelas, mediante comprovação do cumprimento das metas do plano de trabalho. O evento deste ano terá novidades em cenografia, acessibilidade e infraestrutura, incluindo o reforço de pisos adaptados para cadeirantes, ampliação da pista de patinação — uma das atrações mais procuradas em 2024 — e uma área ativada de 80 mil m², quase o triplo da extensão do Natal de Goiânia. No ano passado, o “Nosso Natal” recebeu 1,2 milhão de visitantes, gerou cinco mil postos de trabalho e contou com mais de 200 atrações locais. A expectativa é de que a edição de 2025 amplie ainda mais o público e consolide o evento como uma das principais celebrações natalinas do país. Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Portal e plataformas da Política Nacional Aldir Blanc marcam nova fase para a cultura no DF
A Política Nacional Aldir Blanc no Distrito Federal (Pnab-DF) deu um passo importante rumo à modernização da gestão cultural com o lançamento de seu novo site e plataformas integradas. O portal www.pnabdf.org.br já está no ar e oferece uma interface moderna e intuitiva para a comunidade cultural do DF. Com acesso facilitado a editais, premiações e ações culturais, a iniciativa busca fortalecer a transparência e a comunicação entre artistas, produtores, gestores culturais e o governo. A partir de agora, os artistas e produtores culturais têm à disposição um verdadeiro centro digital, onde podem submeter projetos, acompanhar os prazos e se conectar com o universo de ações culturais fomentadas pela Pnab-DF O site oferece uma navegação simples e objetiva, com seções dedicadas a cronogramas, regulamentos, recursos disponíveis e notícias relevantes. A plataforma de submissão de projetos também promete desburocratizar o processo, possibilitando o envio de propostas de forma prática e segura, diretamente pelo portal. Mas a nova plataforma digital não se resume apenas ao site. Foram lançados também um sistema de submissão de projetos, um Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) exclusivo para suporte e atendimento e as redes sociais oficiais da Pnab-DF. Esses canais tornam o processo mais dinâmico e eficiente, permitindo que os envolvidos na cena cultural do Distrito Federal acompanhem todas as fases dos projetos e obtenham informações em tempo real. O SAC exclusivo surge como uma ferramenta essencial de atendimento, garantindo que dúvidas e demandas sobre a execução dos projetos possam ser esclarecidas rapidamente. O contato direto facilita a comunicação com os responsáveis pela gestão dos editais, aumentando a confiança e a transparência do processo. Já as redes sociais oficiais da Pnab-DF desempenham um papel importante ao divulgar novidades e interagir com a comunidade cultural. A criação desses canais fortalece a conexão entre o público e as políticas públicas voltadas ao setor, ampliando o acesso às informações e a visibilidade das ações culturais promovidas no DF. Essa nova fase digital da Pnab-DF reforça o compromisso com a acessibilidade, transparência e eficiência, pilares essenciais para o sucesso da política cultural local. A expectativa é que, com essas ferramentas, o setor cultural do Distrito Federal se torne ainda mais integrado, organizado e preparado para enfrentar os desafios e oportunidades que surgem no âmbito das políticas públicas culturais. A partir de agora, os artistas e produtores culturais têm à disposição um verdadeiro centro digital, onde podem submeter projetos, acompanhar os prazos e se conectar com o universo de ações culturais fomentadas pela Pnab-DF. *Com informações da Secec-DF
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Ação de fomento cultural é a mais votada na terceira consulta pública sobre Pnab 2024
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) divulgou, nesta terça-feira (25), o resultado da terceira consulta pública referente à Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de 2024. O formulário estava disponível para preenchimento desde o dia 3 de junho e o prazo foi encerrado no último domingo (23). A consulta teve 12 respostas e todas defenderam como prioridade a ação de fomento cultural e atividades relacionadas, como a realização de programas, projetos e ações visando à difusão de obras de caráter artístico e cultural. A Pnab 2024 vai destinar ao Distrito Federal mais de R$ 36 milhões até 2027 | Foto: Divulgação/Secec Além de fomento cultural, as outras 10 ações apresentadas para votação foram aquisição de bens culturais; exposições, festivais, festas populares, feiras e espetáculos; apoio a produções audiovisuais; cursos de formação para profissionais da cultura, estudos e pesquisa; residência artística e intercâmbio cultural; bolsas de estudo, pesquisa ou criação; planos anuais e plurianuais de instituições e grupos culturais; Política Nacional de Cultura Viva; concessão de bolsas para agentes de cultura viva; subsídio e manutenção de espaços e organizações culturais. As informações coletadas por meio dos formulários serão utilizadas como subsídio na elaboração do Plano Anual de Aplicação de Recursos (Paar) a ser enviado pela Secec ao Ministério da Cultura (Minc). A consulta pública está baseada na Lei nº 14.399/2022, que institui a Pnab, estabelecendo critérios para este processo. Impactos da Pnab A Pnab representa uma oportunidade histórica para estruturar o financiamento à cultura no Brasil, com repasses anuais de R$ 3 bilhões aos entes federativos, totalizando R$ 15 bilhões até 2027. Para o Distrito Federal, serão disponibilizados R$ 36.550.102,14 ao longo desse período. Esses recursos serão aplicados em ações culturais por meio de editais e execução direta. Acesse aqui para mais informações sobre os valores destinados aos estados e ao Distrito Federal. Para outras informações sobre a Pnab acesse este link. *Com informações da Secec
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Ações culturais celebram mulheres negras
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, celebrado nesta terça-feira (25), será lembrado com intervenção visual projetada na cúpula do Museu Nacional da República (MuN), das 19h às 22h. O trabalho em videomapping foi criado pelo Coletivo Coletores, que também exibe, até 10 de setembro, a exposição Signos de Resistência, Bordas da Memória, que apresenta mais de 250 obras, 50 delas inéditas, no espaço da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Obras do Coletivo Coletores estão em exposição no Museu Nacional da República, que também receberá projeções na fachada nesta terça-feira (25) | Foto: Divulgação/Coletivo Coletores Com pouco mais de um minuto de duração, o vídeo, intitulado AKOMA, mescla animação, intervenção urbana, palavra e tecnologia para homenagear mulheres negras e suas histórias de inspiração, superação e redenção. Entre elas a líder quilombola do século 18, Tereza de Benguela, a escritora Carolina de Jesus e a ex-vereadora e ativista Marielle Franco. “Seus feitos e conquistas continuam transformando nossa sociedade”, resume Toni Baptiste, que faz dupla com Flávio Camargo no Coletivo Coletores. “Ao ‘pichar’ com videomapping a fachada do Museu Nacional, estamos chamando atenção para as múltiplas existências que são negadas, apagadas ou apartadas nesses e demais locais”, comenta a curadora Aline Ambrósio. [Olho texto=”“Levando em consideração que nós, mulheres negras, ainda ocupamos um lugar de maior desvantagem social numa pirâmide de raça, gênero e classe, é necessário que existam iniciativas que nos estimulem a contar nossas próprias histórias, a assumir um papel de protagonismo”” assinatura=”Luana Souza, idealizadora do projeto Malubá” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Apoio do FAC Outros projetos que circulam ou estiveram presentes na pauta cultural da cidade, financiados pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), exaltam o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. Nesta terça-feira (25), às 21h, ainda em sessão especial em celebração à efeméride, será exibido no Cine Brasília o longa-metragem Amor Maldito, filme de 1984 de Adélia Sampaio estrelado por Monique Lafond e Emiliano Queiroz. Na semana passada, foi exibido no espaço o premiado curta-metragem Filhas de Lavadeiras, da professora e documentarista, Edileuza Penha. Na trama, a história da ancestralidade de um ofício passado de mãe para filha, e a luta dessas mulheres por uma vida melhor pelos caminhos da educação. “Acredito que estamos no caminho certo quando damos vozes a essas mulheres que foram historicamente silenciadas”, destaca a diretora. “Esse cinema é urgente”, diz a realizadora. Idealizado por meninas negras de Ceilândia, o projeto Malubá promove uma série de atividades formativas por meio de oficinas de teatro, workshop de escrita dramatúrgica, elaboração de portfólio e rodas de conversas. Os encontros, realizados nos dias 1º, 3, 8, 10, 15, 17 e 22 de agosto, são sempre das 9h às 12h no espaço Jovem de Expressão, localizado na Praça do Cidadão, em Ceilândia. “Iniciar nossos processos de produção no mês desta data nos estimula a reverenciar quem veio antes e trazer à tona a relevância da mulher negra para construção de nossa sociedade”, avalia a idealizadora da ação, Luana Souza. “Levando em consideração que nós, mulheres negras, ainda ocupamos um lugar de maior desvantagem social numa pirâmide de raça, gênero e classe, é necessário que existam iniciativas que nos estimulem a contar nossas próprias histórias, a assumir um papel de protagonismo”, defende. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Iniciado em 17 de abril e com atividades previstas até o mês de agosto, a iniciativa Tranças no Mapa, idealizado e coordenado pela pesquisadora Layla Maryzandra, faz parte da pesquisa de campo do Programa de Mestrado em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais (MESPT) da Universidade de Brasília (UnB) e pretende construir a 1ª Cartografia Sociocultural de Trancistas do Distrito Federal e Entorno. Na prática, como o nome indica, trata-se da trançagem de fios de cabelos que contam histórias e reforçam a identidade de mulheres negras. A técnica remonta a uma prática cultural ancestral, de matriz africana, que funciona como resgate da autoestima e da sensação de pertencimento. É muito mais que um adorno. É um símbolo, como explica a pesquisadora Layla Maryzandra. “É um projeto de valorização e salvaguarda dos modos de saber e fazer, estamos discutindo sobre identidade e território, direito à memória negra”, observa. Por meio de preenchimento de formulário eletrônico é possível se inscrever para participar da oficina online de Patrimônio Cultural, em agosto, e ainda responder à pesquisa que, entre outros questionamentos, pergunta se trançar é a principal atividade econômica da interessada, com quem ela aprendeu a arte e se ela reconhece a prática como sendo de origem africana. *Com informações da Secec
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Mutirão atende mais de 600 pessoas em situação de rua no DF
O Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade recebeu, nesta quarta-feira (17) o 5º PopRuaJud, mutirão para resolução de pendências jurídicas e inclusão social de pessoas em situação de rua. A organização calcula a realização de 600 atendimentos diversos ao longo do dia. [Olho texto=”“Pensamos em algo para atender o máximo de pessoas em situação de rua do DF. Muitos desses cidadãos encontram dificuldades para acessarem esses serviços. Tratamos, então, de reunir o máximo de órgãos no mesmo lugar e a custo zero para esse público”” assinatura=”Renata Marinho, secretária adjunta de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os serviços mais buscados está a emissão de documentos fundamentais como registro civil, CPF, título de eleitor, nada consta e consulta processual. Além desses, destaque também para atualizações do Cadastro Único e verificações diversas junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sem falar de ações culturais, cortes de cabelo e vacinação. “Eu vim resolver questões relacionadas à minha aposentadoria e à concessão de um terreno que eu tento que regularizar já há alguns anos”, conta Neuza Pereira de Castro, de 64 anos, há muito tempo em situação de rua. “Fui bem encaminhada e acredito que tudo vai dar certo agora”, comemora. Em atenção à Resolução CNJ 425/2022, o PopRuaJud fez cerca de 600 atendimentos nesta quarta-feira para ajudar pessoas em situação de rua a resolver pendências jurídicas e de inclusão social | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF Antes dessa quinta edição, as anteriores tiveram média de 400 atendimentos. “Pensamos em algo para atender o máximo de pessoas em situação de rua do DF. Muitos desses cidadãos encontram dificuldades para acessarem esses serviços. Tratamos, então, de reunir o máximo de órgãos no mesmo lugar e a custo zero para esse público”, destaca a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho. Com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social, a iniciativa tem a organização do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e atende à resolução do Conselho Nacional de Justiça 425/2022. Entre os demais órgãos presentes, destaque para a Justiça Federal, Justiça Eleitoral, defensorias públicas da União e do Distrito Federal e demais órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] PopRuaJud O PopRuaJud segue a Resolução CNJ 425/2022, de instituir, no âmbito do Poder Judiciário, a Política Nacional de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades. Estão previstos, além dos mutirões, ações de capacitação e de efetivação do acesso ao sistema de Justiça. O principal objetivo da ação é facilitar o acesso à Justiça tanto no aspecto formal – no sentido de garantir o acesso às dependências e serviços dos órgãos que compõem o sistema de Justiça – quanto material – relacionado à efetiva prestação jurisdicional célere e desburocratizada, inclusive com a construção de fluxos de trabalho diferenciados. *Com informações da Sedes-DF
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