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acúmulo de lixo

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‘Robôs inspetores’ vão ajudar a monitorar a rede de esgoto do DF

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) lançou, nesta terça-feira (20), edital de licitação para comprar os dois primeiros robôs a serem usados pela companhia em missões bastante complexas a seres humanos: inspecionar os oito mil quilômetros da rede de esgoto do DF, o equivalente a distância entre Brasília e Barcelona (8.202 km). “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto”                       Luís Antônio Reis, presidente da Caesb Os “robôs inspetores” contam com câmeras de vídeo para monitorar a rede. Por meio delas, eles vão identificar situações anormais que estejam causando ou possam causar problemas ao pleno funcionamento da rede, como ligações clandestinas, acúmulo de lixo e vazamentos. Com as imagens captadas pelos robôs, a Caesb pode agir com mais rapidez e eficiência tanto na prevenção de danos, como vazamento, quanto nos serviços de reparos e desobstrução. Atualmente, 92,31% dos imóveis residenciais, comerciais e industriais do DF estão ligados à rede de esgoto da Caesb; e 100% do esgoto captado é tratado pela companhia. “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto”, ressaltou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A licitação será realizada na modalidade de pregão eletrônico no dia 3 de setembro, às 9h. Podem participar as empresas cadastradas até o dia do certame, quando as participantes apresentarão proposta de preço. Vence quem oferecer o menor preço. A vencedora prestará serviços pelo prazo de 365 dias após a assinatura do contrato. O cadastramento das empresas é feito apenas por meio do site https://www.gov.br/compras/pt-br. *Com informações da Caesb

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Ações de limpeza do GDF Presente ajudam no combate ao mosquito da dengue

[Olho texto=”“O lixo acumulado pode trazer muitos riscos para a população, como a presença de ratos, escorpiões, baratas e, principalmente, o mosquito da dengue. As pessoas devem cuidar da cidade e não jogar lixo no espaço público”” assinatura=”Carlos Alberto, coordenador do Polo Central do GDF Presente” esquerda_direita_centro=”direita”] O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (urbana), deve ser uma luta coletiva. O programa GDF Presente trabalha para evitar o acúmulo de lixo em áreas verdes nas cidades do Distrito Federal, com mutirões de limpeza e retirada de entulhos e inservíveis. Mais de 30 toneladas de galhadas e móveis, além de outros itens, foram retirados do Guará, entre os dias 23 a 25 deste mês. A equipe passou pelas áreas residenciais da QE 38 e QE 50 e esteve no Centro de Ensino Fundamental 10, na QE 46. O coordenador do Polo Central do GDF Presente, Carlos Alberto, ressalta a importância de preservar a limpeza da cidade para o bem-estar comum: “O lixo acumulado pode trazer muitos riscos para a população, como a presença de ratos, escorpiões, baratas e, principalmente, o mosquito da dengue. As pessoas devem cuidar da cidade e não jogar lixo no espaço público”. Além de galhadas de árvores, a ação do GDF Presente no Guará recolheu restos de construção e partes de móveis quebrados, o que resultou em mais de 30 toneladas de inservíveis acumulados em áreas públicas | Fotos: Divulgação / GDF Presente “Nesse período de chuvas, devemos estar atentos aos potenciais focos do mosquito da dengue, e contamos com a população quanto à destinação correta de entulho e inservíveis. Pedimos a participação de todos para tornar a cidade cada vez melhor”, salienta o administrador do Guará, Roberto Nobre. Os serviços executados no Núcleo Bandeirante contaram com a utilização de dois caminhões abertos, um caminhão pipa e uma pá mecânica Participaram da ação 12 reeducandos do projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), e quatro servidores da equipe do GDF Presente, com dois caminhões caçamba, uma pá carregadeira e uma carroceria. O lixo foi levado para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE). Ações de rotina Entre os dias 21 e 25 deste mês, as ruas e avenidas do Núcleo Bandeirante também passaram por uma limpeza completa. Além da retirada de entulho e lixo acumulados em áreas públicas, foram desobstruídas as bocas de lobo e do viaduto da cidade. O serviço contou com o apoio de dois caminhões, uma pá mecânica e um caminhão pipa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Quando chove, dependendo do volume de água, muitos resíduos são arrastados para as bocas de lobo e, desta vez, até para debaixo do viaduto. Fizemos a limpeza completa para evitar problemas maiores. Também lavamos as paradas de ônibus, que ficaram sujas por causa da lama”, explica o coordenador do Polo Central 2, Anchieta Coimbra. Nesta terça-feira (29), começaram as ações na Candangolândia. “Estamos realizando uma grande operação de limpeza com recolhimento de lixo e entulho e também limpando e desobstruindo as bocas de lobo. Trata-se de uma grande ação conjunta, que faz parte da rotina do polo para manter o bem-estar da população”, comenta Coimbra.

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Jardins em quadras do Park Way evitam formação de lixões

No começo, foi um trabalho focado na conscientização e no belo exemplo. Depois, vieram a fiscalização e o controle do descarte incorreto do lixo em um dos bairros mais verdes do Distrito Federal. Essa foi a estratégia usada pela Administração Regional do Park Way, que, com o apoio do DF Legal, está combatendo a sujeira na região. Toda semana são recolhidas até 250 toneladas de resíduos nas quadras próximas ao aeroporto e ao Núcleo Bandeirante | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Segundo os cálculos da própria administração, os caminhões chegam a recolher até 250 toneladas de resíduos, toda semana, nas quadras próximas ao Aeroporto Internacional de Brasília e ao Núcleo Bandeirante. O lixo verde – que envolve podas, galhos e folhagens secas – é o mais volumoso na localidade, ocupada por casas grandes com jardins. Entulhos e inservíveis também são jogados em terrenos descampados. Onde antes havia lixo, foram plantados ipês amarelo, roxo e rosa | Foto: Divulgação/GDF Presente Uma ideia encampada pelos gestores foi reduzir os espaços onde moradores e empresas de construção depositavam detritos. Depois de várias reuniões e orientações sobre o descarte dos resíduos, um procedimento foi tomado: no lugar do lixo, entram flores e canteiros. Foi assim na Quadra 26, onde mora a servidora pública Thais Oliveira, 38 anos. “Quando cheguei aqui, há dois anos, vi um monte de lixo sendo jogado constantemente ao lado do PEC [Ponto de Encontro Comunitário]. Até vaso sanitário já foi encontrado. Como síndica, pedi providências para a administração”, relata Thaís. “Há alguns meses, os funcionários fizeram o plantio dos ipês no local. Desde então, não tivemos mais esse problema”, comemora. O novo canteiro ganhou 28 mudas de ipês de cores sortidas e tem na servidora pública e no zelador seus guardiões. Foi assim também nas quadras 4 e 17 – próximo ao núcleo rural Vargem Bonita –, que receberam mudas do viveiro comunitário do Park Way. Uma placa foi colocada no local informando que é proibido jogar resíduos. [Olho texto=”“Cada morador ou condomínio é responsável pelo lixo que produz. Parece redundante, mas não é. Se esse lixo não cabe em sacos plásticos ou não está bem acomodado, o SLU não recolhe”” assinatura=”Maurício Tomaz, administrador do Park Way” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todavia, outras situações ainda persistem. As podas de árvores e o lixo verde produzido pelos condomínios ainda são deixados ao lado de lixeiras e até mesmo na vegetação, o que não é permitido. “Cada morador ou condomínio é responsável pelo lixo que produz. Parece redundante, mas não é. Se esse lixo não cabe em sacos plásticos ou não está bem acomodado, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) não recolhe”, lembra o administrador Maurício Tomaz. O serviço, então, é feito toda semana por seus funcionários. Fiscalização para educar Há várias opções para manter os espaços limpos e bem cuidados. Uma delas é levar os resíduos para um dos 12 papa-entulhos espalhados pelo DF, que são mantidos pelo SLU. Há no mercado também, informa Tomaz, empresas especializadas em lidar com o lixo verde e dar a destinação correta. Outra alternativa é o trabalho de compostagem, no qual uma máquina tritura esse tipo de resíduo, reaproveitado como adubo natural. “Acreditamos que é o momento de os moradores se reeducarem e acho que a fiscalização do DF Legal tem ajudado nisso. Porque o trabalho não para, todos os dias nossos caminhões estão nas ruas”, observa o coordenador executivo da administração, Wesley Pereira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As equipes de fiscais estão semanalmente no Park Way. Mais de 50 condomínios já foram notificados por irregularidades. Deixar lixo nas ruas dói no bolso. O descarte de podas, por exemplo, rende multas entre R$ 2,3 mil e R$ 23 mil, informa a secretaria. “Já fizemos alguns bons jardins por aqui para inibir o pessoal que jogava sujeira. Porém, o mais importante é o morador fazer seu papel, conversar com os vizinhos e dar a destinação correta aos detritos”, acredita Tomaz. “Dessa forma, teremos um bairro melhor e o reforço do cuidado com a área de proteção ambiental”, finaliza.

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Ceilândia cerca terrenos para evitar descarte irregular de lixo  

Pensando em parceiras e alternativas para combater o descarte de lixo irregular na maior cidade do Distrito Federal, a Administração Regional de Ceilândia, em parceria com a Terracap, começou o cercamento de grandes terrenos que servem como depósito irregular de lixo e entulho. A Área Especial da QNM 16, ao lado do Ensino Médio 02, em Ceilândia Norte, foi a primeira a receber a operação. A iniciativa da administração tem como um dos objetivos conscientizar a comunidade e os carroceiros sobre a importância de não despejar os resíduos em locais não autorizados. Além de solucionar um problema social, ambiental e de saúde pública que acabou, a ação resultar na instalação de lixões em diversos terrenos da cidade. Dupla de trabalho Equipes da administração de Ceilândia realizarão a limpeza dos espaços com a retirada de lixo e entulho e, em contrapartida, a Terracap que é a dona dos terrenos, fará o cercamento e sinalizará dos locais com placas de advertência.  A previsão é que 11 grandes áreas que serviam de lixão na região sejam contempladas. “Por meio do mapeamento identificamos grandes áreas que servem como verdadeiros lixões em Ceilândia. Diariamente limpamos esses terrenos, mas novamente são sujos. A solução foi fazer o cercamento dos locais para impedir o descarte. Nossa parte estamos fazendo e esperamos que toda à comunidade colabore e também denuncie os sujões! ”, afirma Marcelo Piauí, administrador da cidade. Ele ressalta que equipes da administração retiram das ruas cerca de 40 toneladas de lixo por dia e que terrenos e áreas públicas recebem todos os dias equipes para retirar sofás, colchões, sacos plásticos, resto de obras, pneus e eletrodomésticos quebrados. “ Mesmo com as operações de limpeza não conseguimos deixar nossa cidade limpa. É necessário que todos se conscientizem. O Governo está cuidando da saúde das pessoas ao manter a região limpa. A partir de agora vamos adotar medidas mais duras para quem for pego sujando as ruas da nossa cidade”, enfatiza. Quem for pego sujando área pública poderá ser encaminhado à delegacia e responder por crime ambiental conforme legislação vigente. A iniciativa também contará com o apoio da Policia Militar e do DF Legal. * Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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GDF Presente recolhe 700 toneladas de entulho em Ceilândia em 5 dias

O trabalho do GDF Presente não para, mesmo em época de isolamento social para prevenção da contaminação pelo coronavírus. Essa semana, as equipes do programa se concentraram na retirada de entulho das cidades, uma operação que pode ser feita com o mínimo de contato entre os trabalhadores, o que evita a exposição e garante a segurança do pessoal. Desde segunda-feira (23), o GDF Presente trabalha nas ruas de Ceilândia. O coordenador do Polo Oeste, Elton Walcacer, conta que oito caminhões caçamba, uma retroescavadeira e uma pá escavadeira são usados para a retirada de entulho na região administrativa. “Assim, só é necessário o trabalho de um motorista para cada caminhão e um operador por máquina. Assim, temos o risco mínimo de contato uns com outros”, diz. Inicialmente, o plano da Administração Regional de Ceilândia era fazer a limpeza das quadras QNQ e QNR, mas, com o reforço das equipes com a chegada do GDF Presente, foi possível expandir a limpeza para outras partes de Ceilândia Sul e Norte. “As pessoas jogam resto de obra e móveis velhos nas áreas públicas vazias e nos canteiros centrais da cidade”, conta o diretor de Obras da administração, Sérgio Pimenta. Em cinco dias, foram recolhidas cerca de 700 toneladas de entulho, que foram levadas para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), no antigo Lixão da Estrutural. “E olha que choveu muito aqui essa semana. O recolhimento de lixo em Ceilândia é um trabalho rotineiro. Agora estamos com apoio do GDF Presente, mas temos uma equipe que faz isso todo dia”, afirma Pimenta. “Precisamos do apoio da população para manter a cidade limpa”, reivindica. Dengue Ronaldo Alves, coordenador do Polo Norte do programa, diz que a limpeza das cidades também é uma forma de acabar com os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. “Em época de coronavirus, estamos prevenindo outra doença que mata no Distrito Federal e no Brasil: a dengue”, afirma. Desde terça-feira (24), o pessoal do Polo Norte trabalha na Fercal, de onde já foram retiradas mais de 430 toneladas. “A Fercal tem várias áreas espalhadas de transbordo irregular de lixo.  A maior parte do entulho foi retirada na comunidade do Bananal, em uma área conhecida como “Campo da Ascos”, e de um lugar chamado “curvas”, que fica no acesso entre Sobradinho II e a Fercal por uma estrada de terra que passa pela Vila Rabelo”, conta Ronaldo. “Isso sem contabilizar o lixo jogado nas ribanceiras, que a Fercal tem muito. Esse lixo a gente não consegue ver, nem infelizmente recolher”, completa. No Itapoã, o trabalho do Polo Leste é feito de rua a rua. “Os moradores jogam entulho e inservíveis, sofás e colchões velhos, em frente as casas mesmo”, diz o coordenador do polo, Júnior Carvalho. Na região administrativa, mais de 250 toneladas foram recolhidas. O trabalho segue até este sábado (28).

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GDF Presente recolhe 10 toneladas de lixo por dia

O GDF Presente está nas ruas para realizar serviços urgentes e manter as ruas da capital limpas. Em São Sebastião, 260 toneladas de lixo foram recolhidos somente no mês de março. Desde janeiro, as ações de coleta de inservíveis, entulho e lixo vegetal somam 1,5 mil toneladas. As medidas ajudam no enfrentamento ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.  Nesta quarta-feira (25), os materiais foram recolhidos pela Administração Regional de São Sebastião na Avenida São José e no Residencial do Bosque. Em parceria com a Administração Regional do Jardim Botânico, as equipes também foram até o bairro João Cândido. No dia anterior, o órgão passou de casa em casa coletando inservíveis, em ação conjunta com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES).    “Nesta semana estamos atuando com maquinário e servidores da própria administração. Continuamos o trabalho de rua. A manutenção é essencial para evitar que o lixo acumule e crie novos focos de criadouros de mosquito”, diz Alan Valim, o administrador regional de São Sebastião. Por isso, garante, o recolhimento nas ruas é constante.  Em relação aos inservíveis mantidos de forma irregular nas residências, o administrador conta que coletas são realizadas semanalmente, após trabalho informativo da SES. “Tudo isso é para fortalecer o combate à dengue e a outras doenças causadas pelo Aedes aegypti”, ressalta.  De acordo com a mais recente Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), São Sebastião tinha, em 2018, estimativa populacional de 2.881.854 residentes e um total de 883.437 domicílios. O vigilante João Antônio é um dos moradores. Ele diz que, mais do que nunca, é momento de prevenir doenças. “Não é porque estamos todos evitando contato por causa do coronavírus que o mosquito vai deixar de viver. Todos temos que tomar conta da cidade. Acho que o governo está certo em manter esse tipo de limpeza nas ruas”, opina o homem de 37 anos.

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Gama: lixão em área ambiental vai virar plantação de ipês

Uma prática irregular de pelo menos uma década da comunidade do Gama está prestes a acabar. Moradores da Vila Roriz usam uma área de cinco mil metros quadrados para descartar lixo e entulho sem autorização. Mas, depois de se tornar foco de contaminação de dengue, o lixão será eliminado de vez pela Administração Regional da cidade, que já fazia a limpeza quinzenal do local. O trabalho não está sendo fácil. Na última sexta-feira (21), funcionários da administração, com auxílio de caminhões da Companhia de Urbanização da Nova Capital (Novacap), passaram o dia limpando o terreno e retiraram tudo. Mas, dias depois, no fim de semana, os moradores voltaram a jogar resíduos no terreno, que é  uma Área de Preservação Ambiental (APA). Nesta terça-feira (24), mais uma vez, as máquinas voltaram a limpar o local e fizeram a terraplanagem da área, que vai receber cinco mil metros quadrados de grama, doadas pela Novacap.  “A Companhia também vai nos doar mudas de ipês e vamos plantar nesse terreno”, afirma o administrador do Gama, José Elias Silva de Jesus. Funcionários da administração também cavaram uma vala, de cerca de 50 cm de largura e 80 de profundidade, ao redor da área pública, na tentativa de impedir que as pessoas acessem o local. “É um impedimento para que os carros entrem e descarreguem lixo no local”, conta o administrador. José Elias conta que a população usa a área para descartar lixo há uns dez anos, mesmo com a existência de um papa-entulho no Gama, que fica logo na entrada da cidade. A cada 15 dias, a administração fazia o transbordo do local e levava os restos de construção para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), que fica no antigo Lixão da Estrutural. Segundo ele, 20 caminhões eram necessários para retirar o lixo a cada 30 dias. Devido ao aumento de casos de dengue na região, porém, o GDF decidiu eliminar de vez a área de descarte irregular de resíduos. “Certamente esse lixão era um foco”, diz José Elias. “As pessoas jogavam até lixo orgânico, que o SLU recolhe em casa”, completa Para ele, sem ajuda da população, fica difícil para o governo manter a cidade limpa e combater o mosquito Aedes aegypti. “A comunidade tem que se conscientizar que lixo despejado de forma irregular é sinônimo de doença e a dengue é só uma delas”, afirma. Morador da Vila Roriz há cerca de 30 anos, o segurança Alexandro Alves Rocha, 40, conta que a área do lixão era um campo de futebol, que  acabou sendo inutilizado. “Ele foi sendo esquecido, encheu de mato e foi abandonado”, diz. Segundo ele, as pessoas jogam lixo no local por preguiça e por desinformação. “Às vezes nem sabem da existência do papa-entulho, eu mesmo não sabia”, diz. Para ele, o terreno público poderia ser usado para o lazer da comunidade. “Não temos para onde levar as crianças. O espaço seria perfeito para construir um campo de futebol sintético”, reivindica. Também morador da região, o autônomo Daniel Mendes, 35 anos, disse que é cultura da população da Vila Roriz jogar lixo nas ruas do bairro desde o início da ocupação do local.”E hoje cerca de 70% da população do Gama deposita entulho aqui porque ninguém quer ir até o papa-entulho, que fica há uns 5 quilômetros”, diz. Para ele, o lixão certamente é um foco de dengue e, para reduzir os casos da doença na cidade, é preciso acabar com o descarte irregular no local e desativar de vez o lixão. “O Gama tem uma parte alta e outra mais baixa, onde fica a Vila Roriz. Quando chove a água desce toda pra cá e fica acumulada do meio do lixo”, reclama.  dia

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Combate à dengue: fiscalização de olho nas caçambas

Além de resguardar as áreas de preservação ambiental e também as públicas, a fiscalização de caçambas também é uma forma de evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ação é realizada pelo DF Legal, com rondas diárias pelas cidades e em parceria com a população, que pode fazer denúncias desses depósitos que estiverem abandonados há mais de 30 dias ou de transportadores irregulares pelo 162, de forma gratuita. O subsecretário de Fiscalização de Resíduos do DF Legal, Rildo Wagner, explica que, durante as operações de caça-caçamba havia acúmulo de água e vestígios de larvas de mosquitos, que podem ser do Aedes aegypti. “Por isso, é muito importante que a população tenha a consciência de contratar uma empresa que seja cadastrada. O índice de depósitos recolhidos, que são de empresas clandestinas, é grande”, orienta. Atualmente, cerca de 16 mil caçambas estão cadastradas e quatro mil são alocadas por dia em todo o Distrito Federal. Para saber quais transportadores estão cadastradas, basta entrar no site do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), ou exigir uma cópia do Controle de Transporte de Resíduos (CTR), que permite o descarte correto de entulhos na Unidade de Recebimento de Entulho (URE), antigo lixão da Estrutural. Com o documento, é possível acompanhar pelo site desde o dia que a caçamba é recolhida até quando o lixo é jogado. Em caso de descarte irregular desses resíduos, tanto a transportadora quanto o usuário que contratou o serviço podem pagar uma multa de até R$ 21 mil. Nas áreas de Preservação Permanente, a quantia chega a R$ 217 mil. Nas situações de abandono do depósito, o custo é de R$ 4 a R$ 7 mil, mais o valor da operação de retirada da caçamba. O cadastro de transportadores no SLU é obrigatório para a emissão do CTR, que permite o descarte correto de entulhos na URE, antigo lixão da Estrutural. A URE é o único local público autorizado para descarte de resíduos. O transportador pode realizar o cadastro no site. Campanha  O DF Legal pretende distribuir cartilhas com orientações para o descarte correto de resíduos da construção civil em março deste ano. A ideia, segundo o subsecretário de Fiscalização de Resíduos do DF Legal, Rildo Wagner, é entregar a informação na porta da população. “Vamos visitar todas as cidades do DF e as obras também. Já fazemos esse trabalho de orientação nas construções, mas será uma campanha mais intensa”, informou. Operação   Em outubro do ano passado, o DF Legal promoveu a operação Caça Caçamba. A ação, iniciada em julho, teve o objetivo principal de conscientizar os transportadores quanto à correta destinação de resíduos e a alocação dos contêineres. Foram 400 empresas notificadas para o recolhimento do depósito em áreas públicas, sob pena de multa e apreensão. A adesão foi de 80% na retirada e na busca pela regularização. Papa entulhos  Os papa entulhos também são um ponto de entrega voluntária (PEV) de entulho, podas, volumosos, materiais recicláveis e óleo de cozinha usado. O local possui rampa de acesso a veículos pequenos para o descarte de resíduos de construção diretamente nas caçambas. O lugar é preparado para receber diariamente, por pessoa, até 1 metro cúbico (equivalente a uma caixa d’água de mil litros) de resíduos da construção civil, volumosos (como móveis, vasos, sofás, etc) e restos de podas. Também podem ser entregues materiais recicláveis como papéis, plásticos, papelões e metais, desde que estejam separados e limpos. Esses resíduos serão encaminhados para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Em cada papa entulho há um ponto de coleta de óleo usado. Recomenda-se que o material seja levado em embalagens como frascos de amaciante e xampu. A capacidade é de até 50 litros por dia. Não são permitidos: resíduos domésticos (orgânicos e rejeitos), industriais, de serviços de saúde, eletrônicos, pneus, embalagens de agroquímicos, de produtos fitossanitários e de óleos lubrificantes, lâmpadas, pilhas e baterias, equipamentos ou materiais que tenham metais pesados, gesso, espelhos, vidros, amianto, tintas, solventes e toner. Também não é autorizada a entrada de cargas de resíduos em caminhões ou carretas. O local funciona de segunda a sábado, das 7h às 18h. Para conferir as cidades que oferecem esse serviço, basta acessar o site.

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