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acidentes de trânsito

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Rede pública de saúde do DF oferece tratamento contra alcoolismo

O consumo de álcool, uma prática comum em várias culturas ao redor do mundo, está associado a uma série de riscos graves à saúde. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no mês de junho, o álcool é responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes anualmente, sendo que os homens representam quase 75% desse total. A OMS aponta que o álcool causa uma em cada 20 mortes no mundo, em grande parte devido a acidentes de trânsito, dependência, doenças cardiovasculares, câncer e cirrose. DF ocupa o segundo lugar do ranking de ingestão excessiva de álcool entre as capitais brasileiras | Foto: Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde A rede pública de saúde do Distrito Federal oferece tratamento contra a dependência de álcool. O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) atende pessoas maiores de 16 anos, que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso nocivo e dependência de álcool e outras drogas. Os profissionais oferecem apoio de forma contínua, incluindo nos feriados e finais de semana, além de acolhimento noturno. O chefe da Assessoria de Prevenção e Controle do Câncer da SES-DF, Gustavo Ribas, destaca que o álcool foi classificado como cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF No Distrito Federal, um em cada quatro indivíduos apresentou consumo abusivo de bebidas alcoólicas no ano passado, conforme dados do Boletim Epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF) sobre esse tema. O resultado posiciona o DF no segundo lugar do ranking de ingestão excessiva por habitantes das capitais do Brasil, com 25,7%, atrás apenas de Salvador, com 28,9%. Embora o relatório indique uma leve redução no consumo global de álcool e nos danos associados, desde 2010, as consequências sociais e os impactos sobre os sistemas de saúde permanecem alarmantemente altos, em todo o mundo. Populações jovens são particularmente afetadas, com 13% das mortes atribuídas ao álcool ocorrendo entre indivíduos de 20 a 39 anos. “Qualquer consumo de álcool está associado a riscos de curto e longo prazo à saúde, tornando difícil a definição de limites seguros para seu consumo. Precisamos de políticas que não apenas conscientizem, mas que também ofereçam suporte às populações mais vulneráveis, para reduzir os impactos do álcool sobre a saúde global”, finaliza Ribas. Como conseguir ajuda O Caps AD II Santa Maria é uma das unidades vinculadas à Secretaria de Saúde que oferecem atendimento a dependentes de álcool | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Atualmente, uma das formas de combate ao consumo de álcool da Secretaria de Saúde é o Caps AD, que atende pessoas maiores de 16 anos que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso nocivo e dependência de álcool e outras drogas. A SES-DF mantém parceria com o grupo Alcoólicos Anônimos (AA), que funciona em algumas unidades no DF. Clique aqui e saiba mais sobre o apoio oferecido pelo Caps AD. *Com informações da SES-DF  

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Acidentes de trânsito são principal causa de óbito de crianças e jovens de 5 a 29 anos

Este é um mês dedicado a ações de conscientização sobre o alto índice de mortos e feridos por acidentes automotivos. Denominada Maio Amarelo, a campanha busca coordenar mundialmente os esforços dos poderes públicos e da sociedade civil em prol da segurança viária. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ocorrências no trânsito são uma das principais causas de morte no mundo, sendo a principal causa de óbito de crianças e jovens de 5 a 29 anos. Acidentes de trânsito são a principal causa de mortes de crianças e jovens de 5 a 29 anos no mundo | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF No Distrito Federal, os dados mais recentes da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que, entre 2012 e 2021, houve 5.960 óbitos em decorrência de acidentes de transporte terrestre. No final de 2023, Hércules Ribeiro Souza, 18, sofreu um acidente ao tentar desviar de um automóvel que dirigia na contramão. “O carro capotou dez vezes. Na quinta, fui lançado pela janela. Parei cerca de 200 metros à frente, caí de costas no chão e fraturei a coluna”, relata o jovem, que passou 36 dias em coma e ainda tem as cicatrizes do acidente. O jovem Hércules Ribeiro Souza quase perdeu a vida por conta da irresponsabilidade de um motorista | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Hércules foi submetido a uma cirurgia delicada nas costas para preservar os movimentos do corpo. No total, ele precisou passar por quatro unidades de saúde diferentes desde o acidente: Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), Hospital de Base (HBDF), Hospital da Região Leste (HRL) e Hospital de Apoio de Brasília (HAB) – onde, atualmente, se encontra em tratamento. O jovem diz ser grato por ter sobrevivido, mas a ação irresponsável de um motorista significou uma recuperação difícil: “Hoje estou fazendo fisioterapia para conseguir voltar a andar. Fiquei na cadeira de rodas por um mês, depois passei para o andador e, após dois meses, para a muleta. Agora estou reaprendendo a andar.” Acidentes mais graves O diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF), Victor Arimateia, explica que as ocorrências mais sérias de trânsito estão diretamente relacionadas ao desrespeito às regras básicas de direção. “Quando se fala em acidente automotivo, já há uma previsão de encontrar vítimas com maior gravidade, especialmente envolvendo vias de alta velocidade. São situações como ultrapassagens inadequadas ou com sinal vermelho, o uso incorreto do cinto de segurança, não observar o regramento para o transporte de crianças no banco traseiro”, elenca. Arimateia enfatiza que o atendimento aos feridos deve ser feito no menor tempo possível, e que é fundamental a cooperação dos demais motoristas com as viaturas do Samu-DF. “No caso de acidentes traumáticos, o tempo de resposta para se chegar até o acidentado é muito importante”, reforça. *Com informações da SES  

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Servidores e colaboradores do DER-DF entram em campanha para doação de sangue

Uma ação promovida pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) reuniu servidores, que compareceram à Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) para contribuir com doação de sangue durante a campanha Maio Amarelo, que tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos em acidentes de trânsito. “O Hemocentro de Brasília agradece profundamente a iniciativa dos servidores do DER pelo gesto de generosidade e amor ao próximo, sobretudo neste momento em que estamos precisando de doações de todos os tipos sanguíneos. Estamos felizes por essa parceria de muitos anos, que tem sido fundamental para salvar vidas e manter nossos estoques adequados” Osnei Okumoto, presidente da FHB Nesta sexta-feira (10), foram agendadas 50 doações de servidores do DER-DF, nos períodos matutino e vespertino. Os estoques de sangue do Hemocentro estão muito baixos. Dos oito tipos de sangue existentes, cinco estão em níveis críticos: O+, O-, B+, A+ e A-. Um ponto positivo é que nos primeiros 10 dias de maio já foram realizadas cerca de 200 coletas de sangue diariamente. “O Hemocentro de Brasília agradece profundamente a iniciativa dos servidores do DER pelo gesto de generosidade e amor ao próximo, sobretudo neste momento em que estamos precisando de doações de todos os tipos sanguíneos. Estamos felizes por essa parceria de muitos anos, que tem sido fundamental para salvar vidas e manter nossos estoques adequados”, agradeceu Osnei Okumoto, presidente da Fundação Hemocentro de Brasília. “Estava um pouco tensa no início, mas foi tudo muito tranquilo. Foi a primeira vez que fiz doação de sangue e já penso na próxima vez, porque sei que é muito importante”, diz Luciana Alarcão | Foto: Divulgação/DER-DF Para Okumoto, a campanha da instituição é especialmente importante neste “Maio Amarelo”, pois é o mês dedicado à atenção e à prevenção aos acidentes de trânsito, em que cada doação se torna um ato de solidariedade e pode fazer toda a diferença para aqueles que enfrentam momentos críticos. Juntos, estamos ajudando a salvar vidas e esperamos continuar contando com esse apoio tão valioso no futuro. “Destacamos a importância da doação de sangue, independente de data, dado o altruísmo no ato. Mas este mês, em especial, em meio ao Maio Amarelo, lembramos que muitas vítimas de sinistros de trânsito precisam de transfusão sanguínea. Então, é uma ação em prol de todos e também para falarmos sobre os riscos no trânsito e da necessidade de conscientização para a redução do número de mortos e feridos”, destacou a diretora de Educação de Trânsito, Graziela Portela. A estagiária Luciana Alarcão, que fez doação de sangue pela primeira vez, já se mostra animada a doar novamente. “Estava um pouco tensa no início, mas foi tudo muito tranquilo. Foi a primeira vez que fiz doação de sangue e já penso na próxima vez porque sei que é muito importante”, afirma. Interessados em fazer doação de sangue Existem algumas condições básicas informadas pela FHB: → Ter entre 16 e 69 anos de idade – menores de 18 anos devem apresentar o formulário de autorização e cópia do documento de identidade, com foto do pai, mãe ou tutor/guardião. Idosos devem ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos → Pesar mais de 51 quilos e ter IMC maior ou igual a 18,5 → Dormir pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior à doação → Não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação → Não fumar duas horas antes da doação → Não estar tomando medicamento que impeça a doação (vide “lista de impedimentos” no site da FHB) → Apresentar documento de identificação oficial com foto (original ou cópia autenticada em cartório), em bom estado de conservação e dentro do prazo de validade. São aceitos: RG, carteira de trabalho, certificado de reservista, CNH, passaporte e carteira profissional, emitida por classe. Também são aceitas as versões digitais desses documentos em aplicativos oficiais. Não são aceitos crachás funcionais, carteiras estudantis, nem certidão de nascimento ou prints de tela e fotos de documentos. Para mais informações, acesse o site www.hemocentro.df.gov.br *Com informações do DER-DF

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HBDF inicia curso de atendimento a desastres e múltiplas vítimas

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) iniciou curso de atendimento a desastres e múltiplas vítimas, para elaborar um plano eficaz direcionado a situações críticas. Iniciado nesta semana, o curso será realizado por cinco terças-feiras, com sete módulos, e será ministrado pelo médico emergencista e cirurgião do trauma Rodrigo Caselli. Experiente em gestão de situações de desastres e múltiplas vítimas, o cirurgião iniciou o curso provocando reflexões sobre o que caracteriza um desastre, uma catástrofe e um acidente com múltiplas vítimas, destacando a complexidade na classificação desses eventos. O encerramento do curso, agendado para 28 de maio, contará com um simulado no pronto-socorro do HBDF | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo Rodrigo Caselli, em acidentes de grande proporção, cerca de 10 a 15% das vítimas são consideradas graves, e a sobrevivência depende dos procedimentos realizados corretamente na cena e no hospital. Portanto, o preparo das equipes é fundamental para mitigar os danos e trazer ordem ao caos. “Os conceitos de planejamento e ação em situações de desastre devem ser de domínio de todas as equipes. O objetivo do preparo é mitigar os danos e trazer alguma ordem ao caos. É melhor ter um plano ruim, porém real, do que ter um plano perfeito que ninguém conhece. Somente o treinamento constante traz resultados reais”, enfatizou o cirurgião do trauma, lembrando a importância da preparação mesmo quando não se imagina que algo possa ocorrer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A iniciativa do curso partiu da gerente do pronto-socorro, Telma Ribeiro, visando garantir cuidados adequados a mais vítimas, racionalizando o uso de recursos e evitando a transferência do caos para dentro do hospital. A gerente enfatizou a importância da participação de todas as lideranças, pontuando que cada setor deve ter um papel ativo na construção desse plano de atendimento. “A ideia é que cada setor defina seu próprio processo de trabalho integrado ao plano maior, por isso a importância da participação e colaboração de todos”, disse. O encerramento do curso, agendado para 28 de maio, contará com um simulado no pronto-socorro do HBDF, em alusão à campanha Maio Amarelo, de prevenção para conscientização e redução de mortes por acidentes de trânsito. *Com informações do IgesDF  

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Operações de trânsito autuam 47 condutores alcoolizados no fim de semana

Entre a noite de sexta-feira (10) e a madrugada desta segunda-feira (13), as equipes de policiamento de fiscalização do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) autuaram 47 condutores que conduziam veículo sob efeito de álcool em cinco operações realizadas no fim de semana. Ao todo, foram empregadas 28 viaturas do Detran e cinco viaturas da Polícia Militar em apoio às equipes de fiscalização. As blitzes ocorreram em Taguatinga, Plano Piloto, Ceilândia, Samambaia e Riacho Fundo | Foto: Divulgação/Detran-DF Durante as operações, promovidas com o objetivo de coibir infrações e reduzir os acidentes de trânsito, 266 condutores foram abordados. Os agentes de trânsito flagraram ainda, oito condutores não habilitados, seis motocicletas com escapamentos irregulares e 28 condutores por infrações diversas. Os agentes ainda removeram 27 veículos aos depósitos do órgão. As blitzes ocorreram em Taguatinga, Plano Piloto, Ceilândia, Samambaia e Riacho Fundo. Ao todo, foram empregadas 28 viaturas do Detran e cinco viaturas da Polícia Militar em apoio às equipes de fiscalização. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Infração Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência, bem como recusar-se a ser submetido a teste, são infrações de trânsito de natureza gravíssima que gera sete pontos na CNH e valor de R$ 2.934,70. O condutor responderá ainda por processo de suspensão do direito de dirigir e o veículo permanece retido até a apresentação de outro condutor habilitado. *Com informações do Detran-DF

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Maio registra 28,5% menos mortes no trânsito no DF

O número de mortes nas rodovias do Distrito Federal está em queda. Em maio deste ano, foram registrados 15 óbitos, 28,5% a menos do que no mês anterior. Também houve encolhimento, na comparação com o mesmo mês em 2021, quando 18 pessoas morreram no trânsito. Os dados são do levantamento estatístico do Departamento de Trânsito (Detran). Motociclistas fazem parte do grupo vulnerável no trânsito | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília [Olho texto=”“Nosso objetivo primordial é chegar à morte zero no trânsito, mas para isso precisamos contar com o engajamento de toda a sociedade” ” assinatura=”Thiago Nascimento, diretor-geral do Detran” esquerda_direita_centro=”direita”] Das 15 ocorrências, somente três foram em vias urbanas, área que também apresentou redução no número de mortes. Nas vias de competência do Detran, entre janeiro e maio, foram registradas 19 mortes – 39% a menos do que no mesmo período no ano passado. À época, 31 pessoas morreram em acidentes de trânsito. As reduções ocorreram em meio às ações do Maio Amarelo, movimento mundial com o objetivo de diminuir o risco de acidentes de trânsito. “Continuaremos batalhando intensamente para manter esse feito”, afirma o diretor-geral do Detran, Thiago Nascimento. “O nosso objetivo primordial é chegar à morte zero no trânsito, mas para isso precisamos contar com o engajamento de toda a sociedade, porque o nosso lema é ‘Juntos salvamos vidas’”. A quantidade de pedestres mortos no DF também diminuiu nos cinco primeiros meses de 2022. Foram registradas 20 mortes por atropelamento contra 22 no mesmo período do ano passado. Nas vias do Detran, a redução em relação a 2021 chega a 25%. De janeiro a maio deste ano, foram nove mortes, enquanto no mesmo período do ano anterior houve o registro de 12. Além disso, de janeiro a maio deste ano, não houve óbitos em faixas de pedestres no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vulnerabilidade Integrantes de um grupo vulnerável, 25 motociclistas perderam a vida no trânsito até maio deste ano. Foram seis casos em vias urbanas e as demais ocorrências em rodovias distritais ou federais. No caso dos ciclistas, foram oito mortes até agora, três em vias urbanas. “Realizamos diversas ações para conscientizar a sociedade quanto a uma convivência pacífica e segura entre todos os modais”, aponta o diretor-geral do Detran. Ele cita as campanhas publicitárias e ações educativas de rua, como o Projeto Bike em Dia, e o passeio ciclístico – evento mensal em que as vias de determinada região administrativa são tomadas por ciclistas. Em relação à combinação de álcool e direção, os dados do Detran revelam que, até maio, foram flagrados 14.468 condutores dirigindo após o consumo de bebida alcoólica. O número 69,4% maior do que o registrado em 2021. *Com informações do Detran-DF

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Ação do Maio Amarelo leva alerta ao público do Parque da Cidade

A Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT) e a Unidade de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) promovem neste sábado (7) uma ação integrada pela conscientização quanto ao Maio Amarelo – campanha mundial de conscientização a prevenção ao acidente de trânsito, que este ano tem como tema “Juntos salvamos vidas.” [Olho texto=”“Colocar o cinto de segurança durante o início de uma viagem e solicitar que passageiro faça o mesmo pode fazer a diferença na vida de uma pessoa”” assinatura=”Wellington Santos, cirurgião de trauma do HBDF e diretor regional da SBAIT” esquerda_direita_centro=”direita”] Realizada em parceria com Samu, Detran-DF e Grupo Especializado de Atendimento ao Trauma (GEAT), a ação deste sábado vai ocorrer no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, com início às 8h e seguindo até as 12h, no estacionamento 10. Para Wellington Santos, cirurgião de trauma do HBDF e diretor regional da SBAIT, a iniciativa tem como objetivo promover informações preventivas quanto aos acidentes. “Colocar o cinto de segurança durante o início de uma viagem e solicitar que o passageiro faço o mesmo pode fazer a diferença na vida de uma pessoa”, afirma. “No Hospital de Base, no ano de 2021, foi atendida uma média mensal de 800 pacientes graves, vítimas de lesão no trânsito. Podemos mudar e vamos mudar esta estatística”, assegura o médico. Em 2021, o Hospital de Base atendeu uma média mensal de 800 pacientes graves, vítimas de lesão no trânsito | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF No evento, o Detran abordará o tema dos acidentes com ciclistas, parte do grande público do Parque da Cidade, e o Samu apresentará oficinas com simulações sobre primeiros-socorros e retirada da cena. As ligas de emergência e trauma realizarão oficinas em reanimação cardiorrespiratória (RCP) para a população em geral. Ações preventivas são muito importantes para a conscientização da sociedade acerca de problemas evitáveis, como explica Mariela Souza de Jesus, diretora-presidente interina do Iges-DF, gestor do HBDF. “Como o Hospital de Base é uma das maiores referências em traumatologia do Centro-Oeste, temos conhecimento sobre a grande quantidade de vítimas de acidentes de trânsito, muitas vezes evitáveis”, ela diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, acrescenta a diretora, “entendemos a importância fundamental de um primeiro atendimento correto nos primeiros-socorros, e essa ação promove tanto a conscientização quanto informações de como agir.” O objetivo do movimento Maio Amarelo, coordenado pelo poder público e pela sociedade civil, é de colocar em evidência o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas. *Com informações do Iges-DF

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Mais de 2 mil motociclistas treinados sobre primeiros socorros

Foi há dois meses. Na Estrada Parque Núcleo Bandeirante, próximo ao viaduto que dá acesso a Taguatinga. Naquele final de tarde chuvosa, com pista molhada e bastante óleo, um motociclista perde o controle e vai de encontro ao asfalto. Não demora e a vítima é cercada de companheiros. Um deles, Jullyanderson Felipe da Silva Ribeiro, 26 anos, abriu os braços para ajudar na sinalização da pista e chamar socorro. Curso gratuito do Corpo de Bombeiros do DF inclui orientações sobre direção defensiva para os motociclistas | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília A estratégia de salvamento que adotou com agilidade na ocasião foi aprendida no treinamento de primeiros socorros e direção defensiva para motociclistas promovido pelo Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF). Realizado desde 2015 no quartel da corporação no Guará II, a capacitação de civis e militares já formou mais de 2 mil pessoas. “Foi de extrema importância esse treinamento. Tinha acabado de tirar a carteira e me considerava um motociclista inexperiente. Inclusive, já tinha passado por situações de risco. Precisava de orientações”, agradece Jullyanderson Felipe, que trabalha oito horas por dia em cima de uma moto. [Olho texto=”Os interessados nas próximas aulas dos módulos – Básico, Intermediário e Avançado – devem ficar atentos às informações disponíveis no site do Corpo de Bombeiros ou pelo telefone (61) 98167-7075″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O foco principal é a direção defensiva e noções de primeiros socorros. Brasília é uma cidade movimentada, com grande fluxo de veículos, então resolvemos treinar os motociclistas. Percebemos que as primeiras pessoas a chegar ao local de acidente são eles”, explica o sargento do Grupamento de Atendimento à Emergência Pré-Hospitalar (GAEPH), do CBMDF, Wagner Luiz da Cruz Machado. Gratuito, o curso é bastante procurado e já tem turma fechada para este mês de abril, com as 24 vagas disponíveis preenchidas. Os interessados nas próximas aulas dos módulos – Básico, Intermediário e Avançado – devem ficar atentos às informações disponíveis no site do Corpo de Bombeiros ou pelo telefone (61) 98167-7075. Cada módulo tem a duração de um dia. Alguns requisitos são importantes, como ter moto e comparecer pessoalmente ao quartel para fazer a inscrição, portando Carteira Nacional de Habilitação. Ao todo, 18 militares ajudam no treinamento. “É importante que cada um dos participantes esteja habilitado e leve sua moto, que não precisa, necessariamente, estar no nome do aluno”, avisa o sargento Wagner. “Um minuto esperando socorro é muita coisa, daí a importância das motocicletas de resgates, que têm tempo de resposta de três minutos”, afirma o sargento Wagner Machado Tempo que vale ouro Desde 2009 que o CBMDF adota as motocicletas de resgates para atender as vítimas de acidente no dia a dia. Só em 2021, por exemplo, foram 1.045 atendimentos feitos pela corporação, que conta atualmente com 42 motocicletas, sendo 20 delas exclusivas para o treinamento. Este ano, já foram mais de 100 casos. Os militares que participam das orientações precisam ter na bagagem, pelo menos, dois pré-requisitos importantes: saber pilotar moto e ter curso na área de atendimento pré-hospitalar. As motocicletas de resgastes são ferramentas importantes para furar o bloqueio de um trânsito carregado e bastante congestionado em casos de acidente. Um trabalho que conta também com a ajuda de civis preparados, a exemplo do jovem motociclista Jullyanderson. “Um minuto esperando socorro é muita coisa, daí a importância das motocicletas de resgates, que têm tempo de resposta de três minutos. Em caso de parada cardíaca ou parada respiratória, por exemplo, são minutos valiosos”, observa o sargento Wagner. “Antes, os treinamentos eram direcionados apenas para militares. Depois que a gente abriu para o público externo, ensinando as pessoas, diminuiu nosso trabalho”, avalia o militar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as recomendações dadas pelos bombeiros do GAEPH é que só em casos raríssimos se deve tirar o capacete de um acidentado. O mesmo vale para a remoção da vítima do local do acidente. Noções de como pilotar as motos pelas vias também fazem parte do treinamento. “Remover o capacete só em casos extremos, quando houver secreção ou notar que se a vítima continuar com esse utensílio pode piorar sua situação. Por isso a importância desse treinamento, que permite avaliar situações como essa”, destaca o sargento Wagner. “Após fazer o curso, me senti mais preparado para circular pela cidade. Tudo que aprendi nesse treinamento aplico no meu dia a dia no trânsito”, afirma o motociclista Jullyanderson. Serviço Treinamento gratuito de primeiros socorros e direção defensiva para motociclistas do Corpo de Bombeiros do DF – Informações sobre a ação no site no site do Corpo de Bombeiros ou pelo telefone funcional: (61) 9 8167-7075 – Ação ocorre no Grupamento de Atendimento à Emergência Pré-Hospitalar (GAEPH), do CBMDF, localizado no Polo de Modas do Guará II

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