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Agro do Quadrado: Crédito rural impulsiona a produção agrícola no Distrito Federal

Agricultores contam com uma importante ajuda do Governo do Distrito Federal (GDF) para o desenvolvimento econômico das produções rurais. Trata-se do programa de crédito rural, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que tem por objetivo assessorar os produtores na elaboração de projetos e critérios de acesso às linhas de crédito disponíveis. Por meio da iniciativa, técnicos da Emater auxiliam os produtores a reunir toda a documentação necessária para obtenção do crédito rural junto aos bancos e instituições financeiras. Entre 2020 e 2023, foram quase R$ 40 milhões de investimentos viabilizados pelo programa. O extensionista rural Claudinei Vieira explica que o dinheiro é utilizado pelos produtores para fomento de novas tecnologias, promover o crescimento dos índices produtivos e a diversificação de culturas, em consonância ao meio ambiente. Por meio da iniciativa, técnicos da Emater auxiliam os produtores a reunir toda a documentação necessária para obtenção do crédito rural junto aos bancos e instituições financeiras | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Esses agricultores familiares às vezes não têm tanto conhecimento de como proceder para conseguir o crédito rural. Então, a Emater entra no circuito, preparando tudo e encaminhando ao banco para eles viabilizarem o acesso do agricultor a esse capital de giro”, acrescenta o técnico da empresa. Segundo Vieira, uma das vantagens do crédito rural são os baixos juros praticados pelas instituições financeiras na modalidade. “É um benefício subsidiado com juros abaixo do mercado. O produtor vai pagando as parcelas à medida que a cultura começa a dar retorno”, detalha. “Isso é importante, pois é difícil o produtor ter fluxo constante de dinheiro na produção. Esse crédito viabiliza a aquisição de insumos, pagamento dos funcionários e até eventuais obras de melhoria e expansão da lavoura”. Para participar do programa, basta o interessado procurar o escritório da Emater de sua região, portando os documentos pessoais e da propriedade. A iniciativa está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas com atividades rurais no DF e cadastradas junto à empresa. O extensionista rural Claudinei Vieira explica que o dinheiro é utilizado pelos produtores para fomento de novas tecnologias, promover o crescimento dos índices produtivos e a diversificação de culturas O produtor rural Sandy Oliveira Pereira está entre os agricultores assistidos pela Emater com acesso a linha de crédito rural. O carro-chefe de sua propriedade é a produção de morangos – uma cultura considerada cara, que demanda investimentos de até R$ 100 mil por hectare plantado. É dos morangos plantados e colhidos que vem o ganha-pão dele e de toda a família. Essa realidade não seria possível sem a ajuda do crédito rural. “Sem ele eu não consigo produzir e sem a Emater eu não conseguiria essa ajuda tão importante”, enfatiza. “Hoje em dia, para você ter e manter uma lavoura dessa, é muito dinheiro envolvido, com preparo de terra, gotejamento prático, compra de muda e adubação. Se não é esse dinheiro, não tem nem como começar a plantar”, completa o agricultor.

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Agro do Quadrado: Rota da Fruticultura desperta interesse de missão da Malásia

“Nós todos somos seres humanos e podemos ajudar uns aos outros a ter uma vida melhor”, afirmou a embaixadora da Malásia no Brasil, Gloria Corina Anak Peter Tiwet, durante visita à propriedade rural Flor do Cerrado, no Lago Oeste. “Vim não apenas como embaixadora, meu interesse é também pessoal. Queria saber como funciona o trabalho da Emater com os produtores, como os produtores produzem as frutas vermelhas aqui, como a Emater ajuda no aumento de renda do produtor. Quis ver como é o dia a dia do produtor, todo o plantio e a colheita.” A embaixadora se interessou pelo trabalho da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) em visita ao estande da empresa na AgroBrasília, feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos, que ocorreu em maio.  Comitiva da Malásia pôde acompanhar o processo de produção desenvolvido com assistência da Emater | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “No dia internacional da AgroBrasília nós recebemos vários embaixadores para mostrar o agro brasileiro”, lembrou o presidente da Emater, Cleison Duval. “Na ocasião, a embaixadora se interessou em conhecer a nossa área rural. Ela viu que o Distrito Federal é pujante na agricultura quando ela viu a feira. O projeto escolhido para ser apresentado à embaixadora foi a Rota da Fruticultura, que é um programa novo, promissor, grande e que visa a exportação, fazendo o DF um grande exportador de frutas vermelhas.” Frutas vermelhas A Flor do Cerrado é uma propriedade que produz framboesa e conta com o apoio do GDF por meio da Emater. O pequeno estabelecimento faz parte do programa Rota da Fruticultura, coordenado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri) e pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). “Nós temos condições climáticas excepcionais, um mercado gigante interno e externo, e incluímos dentro desse programa, além das frutas vermelhas como mirtilo, morango, framboesa e amora, o açaí” Cleison Duval, presidente da Emater A Rota da Fruticultura visa à expansão da produção de frutas vermelhas na zona rural do Distrito Federal para transformá-lo em um grande polo. Em 2023, foram plantados 380 hectares de açaí no DF e no Entorno. Já para este ano o foco é o mirtilo: a Emater vai plantar 500 mil mudas, atendendo 250 pequenos produtores rurais.  “Esse é um projeto que veio do governo federal, o projeto Rotas, e começou em 2020 no DF”, relatou Cleison Duval. “A Codevasf escolheu a produção de frutas vermelhas para a produção aqui. Nós temos condições climáticas excepcionais, um mercado gigante interno e externo, e incluímos dentro desse programa, além das frutas vermelhas como mirtilo, morango, framboesa e amora, o açaí. É um projeto que atende os agricultores familiares.” Tecnologia A Emater atua no projeto com a assistência técnica do manejo e também na gestão do negócio. A empresa trata a propriedade como um empreendimento que precisa de apoio de contabilidade. Todo esse trabalho atraiu a atenção da Embaixada da Malásia no Brasil para acompanhar em campo como os frutos são plantados, colhidos e preparados para o agronegócio, além da tecnologia aplicada na produção. Em 2023, foram produzidas no Distrito Federal 49,50 toneladas de açaí e 6.589 toneladas de morango. A arrendatária rural gaúcha Ledir Cecília Klein, 61, chegou a Brasília em 2022 e colaborou para esse número. Hoje já tem mais de 3,5 mil mudas produzidas para o mercado de sorveterias, confeitarias e cervejas artesanais. Na última quarta-feira (12), ela recebeu a embaixadora Gloria Corina Anak Peter Tiwet para mostrar a produção. “Em 2017, eu ainda morava no Rio Grande do Sul e plantava morango, também assistida pela Emater de lá”, contou. “Para acompanhar meus filhos que vieram para Brasília, eu vim também. Eu já vinha pesquisando o mix completo do programa das frutas vermelhas. Em 2022, comecei a trabalhar com a framboesa e com o morango. Quando me mudei para Brasília, o primeiro órgão que procurei foi a Emater, que me assistiu desde o início. Esse apoio mostra para a gente como é o mercado e como podemos dar vazão à nossa produção. Não posso reclamar, estamos crescendo a cada dia.”

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Café especial conquista espaço no mercado brasiliense e estimula novas produções rurais

Item essencial no cotidiano do brasileiro, o café foi tema central de uma excursão a produtores rurais do Distrito Federal organizada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), nesta quinta-feira (13). O objetivo foi apresentar aos agricultores os benefícios da produção do grão em solo brasiliense e as principais variedades de café cultivadas e consumidas em todo o país. A visita fez parte da Semana do Produtor Rural da Emater, em Sobradinho, e busca incentivar o aumento da produção local de café, que já registra números expressivos. Em 2023, foram mais de 1,7 mil toneladas de grãos produzidos, em 400 hectares de terra distribuídos nas propriedades de 92 agricultores registrados. A produção significou um valor bruto de mais de R$ 14,5 milhões. Atividades da Semana do Produtor Rural da Emater incentivam a produção de um café de qualidade no DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Uma das apostas da Emater para o crescimento da atividade cafeicultora no DF é a região do Lago Oeste. Isso porque, segundo os técnicos da empresa, a área rural de Sobradinho tem vocação natural para o plantio do fruto cafeeiro; pode se tornar uma alternativa de renda dos produtores da região. “Estamos incentivando muito a produção no Lago Oeste por ser uma região com propriedades menores, em que fica mais fácil de cuidar, adubar e colher o café especial. Sendo assim, são produções com menores proporções e com potencial para render tanto uma renda extra como para se tornar a renda principal do agricultor”, explica o engenheiro agrônomo da Emater Bruno Caetano. Bruno Caetano: “Estamos incentivando muito a produção no Lago Oeste por ser uma região com propriedades menores, em que fica mais fácil de cuidar, adubar e colher o café especial” O café especial citado pelo técnico é caracterizado pela alta qualidade dos grãos cultivados em condições ideais, colhidos de maneira seletiva e processados com cuidado para preservar suas qualidades sensoriais. Os grãos passam por rigorosos critérios de avaliação, incluindo a ausência de defeitos e uma pontuação elevada em atributos como aroma, sabor, acidez, corpo e doçura. O resultado é uma bebida complexa e rica completamente diferente do tradicional cafezinho preto. Alternativa de renda Proprietário de uma chácara em Sobradinho, o produtor rural Rubens Alves, de 69 anos, conta ter começado a plantar café de maneira despretensiosa e impulsionado pela paixão pela bebida. “O que também contribuiu foi o fato de eu ter uma área pouco utilizada e sombreada na minha propriedade, ideal para plantar café”, diz. Rubens Alves começou plantando 350 mudas de café e no final do ano pretende chegar a mais de mil Logo de início, foram 350 mudas plantadas. “Achei bonita a cultura, o verde da folhagem é muito interessante e, estudando mais sobre o café, acabei me apaixonando. Em seguida, resolvi plantar mais 450 mudas e no final deste ano devo plantar mais mil de uma nova espécie também chamada paraíso”, prossegue o agricultor. Alves relata que, desde o início do cultivo, contou com o apoio da Emater. “Eles me ajudaram na sistematização de um plano de condução da lavoura, tanto na parte de irrigação, quanto na parte de nutricional, na parte de plantio, e de conservação de solo. A Emater me trouxe uma ajuda fundamental no processo de pós-colheita do meu café especial”, detalha. Da fazenda à xícara O café especial produzido na propriedade de Rubens é comercializado em cafeterias do DF. Um dos endereços é o Mercado do Café de Brasília, na 509 no Sul. No local, os grãos de alta qualidade cultivados pelo produtor rural passam pelo processo de torra conduzido por Marcos Moulaz, um dos profissionais mais reconhecidos da área na capital. O processo de torra marca a transformação dos grãos verdes colhidos e separados manualmente por Rubens em uma bebida complexa em sabores e aromas. “Costumo dizer que sou apenas um elo da corrente. Falo isso pois o produtor me traz a matéria-prima, um café excepcional, e eu consigo extrair o que há de melhor nesse grão, avaliando os sensoriais da bebida e ajudando a aflorar as principais nuances”, explica Moulaz. Agrônomo de formação, o mestre de torra comemora a expansão do mercado de café especial no Quadradinho. “É uma atividade em constante crescimento e quem mexe com café especial é apaixonado no que faz. Eu entrei nesse ramo em 1994, quando decidi que era hora de parar de beber café ruim”, brinca o empresário.

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Agro do Quadrado: produção de orgânicos dispara no DF e leva mais saúde à mesa dos brasilienses

Indo além de uma escolha baseada em saúde, o consumo de alimentos orgânicos tem relação também com a proteção da biodiversidade e os impactos das mudanças climáticas. O Distrito Federal tem disparado na produção orgânica, levando alimentos mais saudáveis até as mesas mais vulneráveis por meio de programas sociais que fazem parcerias com os produtores rurais locais. A cada ano a produção de alimentos orgânicos vindos da agricultura do Distrito Federal tem aumentado. Em 2023, a safra bateu o recorde e alcançou um Valor Bruto da Produção (VBP) de mais de R$ 142 milhões, sendo fonte de renda para vários produtores e movimentando a economia local com cada vez mais adeptos a esse estilo de alimentação saudável. Produção de alimentos orgânicos tem crescimento no DF, com apoio técnico aos produtores rurais e políticas públicas que asseguram a compra para reforçar a alimentação de estudantes da rede pública | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A fruticultura orgânica, por exemplo, movimentou mais de R$ 17 milhões em 2023. Um salto em comparação com 2022, que teve um VBP em torno de R$ 11 milhões, e um ainda maior se comparado a 2021, que teve uma produção de cerca de R$ 6 milhões. Na floricultura orgânica também houve um aumento expressivo de produção. De 13.500 vasos produzidos em 2022 e um VPB em torno de R$ 172 mil, foi para 31.965 vasos produzidos em 2023, com um VPB de mais de R$ 253 mil. Atualmente são 253 cadastros de agricultores orgânicos do DF, às vezes com mais de uma pessoa nas unidades de produção. Os dados são recolhidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), responsável pelo contato das pessoas do campo com o governo. Arte: Agência Brasília “A gente sempre estimula o agricultor, se ele tiver a condição, a fazer uma conversão para a agricultura orgânica – não só por fatores econômicos, mas principalmente ambientais”, afirma o gerente de agroecologia e produção orgânica da Emater, Daniel Rodrigues. Para o extensionista rural, o efeito pós-pandemia pode ter influenciado no aumento da procura por produtos orgânicos. “Depois da covid-19 as pessoas começaram a repensar o que é importante, incluindo a alimentação. Geralmente a pessoa que vai atrás de um produto orgânico tende a comer alimentos mais frescos e ter hábitos de vida mais saudáveis, então ela começa a considerar isso não como um gasto, mas como um investimento na saúde”. Mais saúde nas escolas O gerente de agroecologia ressalta que na capital brasileira há políticas públicas que estimulam a produção orgânica, que tem um potencial maior para conseguir atender as demandas das escolas públicas. Um exemplo é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), no qual foi ampliada em cerca de 50% a demanda de alimentos orgânicos. “É muito gratificante ver um alimento orgânico chegando para uma criança que, muitas vezes, está em uma situação de vulnerabilidade social. É um papel do Estado proporcionar melhor ensino e melhor alimentação para todo mundo. E a escola pública tende a ser um local onde as famílias têm menor condição de estabelecer isso em casa”, explica Rodrigues. O consultor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Carlos Castro, é um dos produtores rurais que fornecem para diversos pontos do DF, incluindo escolas. Ele trabalha com morangos agroecológicos há sete anos e destaca as vantagens desse tipo de produção. “A importância de produzir no DF é tornar tudo mais acessível”, afirma o consultor do Senar Carlos Castro “Nós temos uma tradição de escutar na mídia que orgânico é tudo sem agrotóxico. Isso é um dos elementos, mas o principal é que a produção seja boa para o produtor, para o consumidor e para o meio ambiente, sem prejudicar e sem malefícios”, observa. Carlos ressalta que todo o manejo dos morangos é feito de forma local e livre de agrotóxicos, incluindo o adubo feito na propriedade e o húmus agroecológico com minhocas. “A água que goteja o solo não contamina nada. Normalmente o morango produz por dois anos no máximo. Com a tecnologia de hoje, nós conseguimos produzir a mesma planta por até cinco anos, de janeiro a janeiro, com colheita até duas vezes por semana”. A propriedade com as hortaliças fica em Sobradinho, na Associação Amide. As mudas que o produtor rural utiliza vieram da Espanha, e, das três estufas com 4,5 mil plantas, atualmente saem de 25 a 30 caixas por semana, em torno de 30 kg de morangos. A demanda é grande, e a produção já chegou a 50 caixas por semana, produtos que vão principalmente para escolas da rede pública de Brasília. “A importância de produzir no DF é tornar tudo mais acessível. Tem muita gente que procura e às vezes manda comprar de longe, mas nós temos bem aqui um produto livre de agrotóxico. Temos clientes que só comem esse tipo de morango”, acrescenta Carlos.

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Agro do Quadrado: Produção do DF movimentou R$ 6 bilhões em 2023

O agronegócio do Distrito Federal movimentou cerca de R$ 6 bilhões de valor bruto no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares. O levantamento está presente no relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária da Emater-DF. Os números são a soma da produção da olericultura, como é o caso do tomate, da alface e do morango; das chamadas grandes culturas, como soja, milho e sorgo; da fruticultura, com goiaba, banana e abacate; da floricultura, como palmeiras, forrações e gramas; da silvicultura, como eucalipto, pupunha e guariroba; da pecuária, como carne, ovos e leite; e orgânicos. O valor bruto da pecuária cresceu quase 80%, impulsionado pela avicultura industrial, produção de ovo comercial e de ovos férteis para frango de corte | Foto: Divulgação/Seagri A carne de frango se tornou a alternativa da população para os preços elevados da carne bovina no ano de 2023. Essa mudança de hábito influenciou positivamente a pecuária do Distrito Federal. No ano passado, o valor bruto da pecuária cresceu 78%, impulsionado pela avicultura industrial (R$ 1 bilhão), produção de ovo comercial (R$ 56 milhões) e de ovos férteis para frango de corte (R$ 703 milhões). O valor bruto é um indicador conjuntural que demonstra o desempenho das safras. A metodologia é a multiplicação da produção rural pelo preço dos produtos agropecuários. O saldo positivo da pecuária foi o grande responsável pelo crescimento do valor bruto da agropecuária no ano. A pecuária se destacou no levantamento sendo responsável por um valor bruto de mais de R$ 2 bilhões registrado no ano passado, representando 35,27% do somatório geral. As hortaliças significaram cerca de R$ 1,7 bilhão no somatório do valor bruto, ficando em segundo lugar (31,85%). Na sequência estão os grãos, com o valor de mais de R$ 1,4 bilhão (24,97%). Fruticultura fecha o pódio com mais de R$ 205 milhões de valor anual bruto em 2023. “Houve um aumento de 40% a 50% do preço das hortaliças. Esse aumento de preço incentivou o cultivo e fez aumentar em mais de mil hectares a área plantada”, explica Jair Tostes, técnico da Emater-DF. As hortaliças ficaram em segundo lugar no valor bruto da agropecuária em 2023, com R$ 1,7 bilhão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As grandes culturas como milho e soja registraram retração de 26,8% de 2022 para 2023 pela queda dos preços internacionais. “Houve uma diminuição de área plantada dessas commodities por causa do preço. Enquanto isso, as hortaliças cresceram 18,9%”, explicou Cleison Durval, presidente da Emater-DF. Quando o critério é área produtiva por hectare, os grãos estão em 165.444,86 hectares de área cultivada e a floricultura está em 1.683,63 hectares. Já as hortaliças estão em 8.467,803 hectares. Orgânicos A produção de grandes culturas orgânicas ocupou uma área de 69,7 hectares, com um valor bruto de cerca de R$ 2 milhões. Foram cultivados feijão, milho, café, arroz, girassol, amendoim e cana de açúcar. A olericultura orgânica foi responsável por 11,7 toneladas de produção, em uma área de 462,27 hectares e com um valor bruto de mais de R$ 123 milhões. A floricultura orgânica foi responsável por uma produção de quase duas toneladas, cultivada em uma área de 99,44 hectares, em um valor bruto anual de R$ 11,5 milhões. Já a silvicultura orgânica, que é composta por guariroba e mogno no relatório, significou um valor bruto de mais de R$ 63 mil. Os orgânicos significam 3,72% do valor bruto de 2023. Relatório O relatório foi realizado calculando a produtividade de cada setor e multiplicando com o valor médio recebido pelo produtor. Os dados da produção são inseridos durante todo ano no sistema informatizado da Emater-DF. “A Gerência de Desenvolvimento Econômico compila e padroniza os dados. A Gerência de Comercialização e Organização Rural realiza o levantamento dos preços médios dos produtos agropecuários recebidos pelos produtores no ano de 2023. Depois, esses dados são consolidados em planilha para a equação do valor bruto”, finaliza Jair Tostes.

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Agro do Quadrado: Técnica inovadora amplia capacidade de produção de hortaliças no DF

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) orienta produtores locais sobre uma técnica inovadora de plantio direto em produções de hortaliças do Distrito Federal. A prática, que já tem mostrado resultados promissores em outros estados, está sendo implementada pela primeira vez na capital federal. Mais sustentável e integrado com o meio ambiente, o plantio direto é uma técnica agrícola que minimiza o revolvimento do solo, mantendo a cobertura vegetal na superfície. Essa abordagem já é amplamente utilizada em culturas como soja e milho, mas a aplicação em hortaliças é uma novidade no DF. “Nossa produção aumentou bastante. Com um custo médio de R$ 700, está sendo possível retirar quase R$ 7 mil em hortaliças”, diz o produtor Wildes Max de Oliveira | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A Emater acredita que a prática pode trazer benefícios para a sustentabilidade e produtividade de pequenas propriedades rurais. Segundo os técnicos agrícolas, os agricultores adeptos da prática costumam ter melhores resultados na conservação do solo, que retém mais umidade, fica mais fértil e apresenta melhor conforto térmico. “É um sistema inovador para o DF, mas não é novo e já ocorre em lavouras de grãos. Ainda está incipiente entre os produtores de hortaliças locais, mas já estamos introduzindo a técnica e, em algumas propriedades, o sistema já foi utilizado, com bons resultados”, explica o técnico Márcio Meirelles. Segundo Meirelles, outro benefício direto da adoção do plantio direto é a economia. “Pode aumentar a produtividade, mas, com certeza, o primeiro impacto é a redução de custos e de mão de obra. A economia é absurda com essa tecnologia”, ressalta. O técnico da Emater-DF Márcio Meirelles diz que o plantio direto gera mais economia para os produtores rurais Uma das propriedades escolhidas como piloto para a adoção do sistema no DF fica no Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, e pertence ao agricultor familiar Wildes Max de Oliveira, de 25 anos. Apesar do pouco tempo no ramo, o produtor já colhe resultados expressivos. “Nossa produção aumentou bastante. Com um custo médio de R$ 700, está sendo possível retirar quase R$ 7 mil em hortaliças”, conta. Esse salto nas vendas de Max, como é conhecido, viabilizou investimentos na expansão da propriedade e, consequentemente, na produção de hortaliças. “Esse recurso obtido com as vendas e com a economia que tive com esse sistema me permitiu comprar maquinário, ampliar o reservatório de água, investir na plantação e abrir mais espaços para cultivo”, detalha. Produção de destaque Ao longo de 2023, o DF produziu 260,9 mil toneladas de hortaliças – índice 10% maior do que no ano anterior. A atividade tem atraído cada vez mais investidores, principalmente agricultores familiares, donos de pequenas propriedades no DF e Entorno, que contam com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) para fortalecer o segmento e diversificar a produção. O valor da produção bruta de hortaliças em 2023 foi de R$ 1.766.380.707,64. A maior parte dos insumos desse cultivo permanece na capital federal. Enquanto outras culturas são mais voltadas para produtos de exportação, 70% das hortaliças que são colhidas aqui vão para a mesa dos brasilienses e para a merenda escolar servida nas escolas da rede pública. O campeão da produção é o também queridinho nos cardápios: o tomate. Além de um componente importante de saladas, o fruto vai bem tanto como ingrediente para molhos quanto em pratos mais elaborados, e teve a maior safra em 2023 no DF: 41,6 mil toneladas. Quase 700 produtores investem no alimento, que representa 15,95% da produção olerícola na região.

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Agro do Quadrado: Produção de grãos no DF cresce com qualidade no DNA

Do cafezinho para começar bem o dia, até o clássico feijão e as deliciosas iguarias feitas a partir do trigo, é rara uma refeição do brasiliense em que os grãos não estejam incluídos. Diante da demanda, a produção desse grupo de alimentos desponta no Quadradinho, impulsionada pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) e pelo desenvolvimento tecnológico. Trigo é uma cultura que se fortalece no Distrito Federal: a safra cresceu 272% entre 2019 e 2023 | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Entre as variedades que brotam na região, o trigo foi um dos produtos que apresentaram um grande salto na produção durante os últimos cinco anos. Entre 2019 e 2023, a safra da triticultura cresceu 272%, e passou de 6 mil toneladas para 22 mil toneladas. Ainda que tenha apresentado um crescimento expressivo, o potencial de cultivo do grão no DF ainda não atingiu seu pico e deve conquistar ainda mais investidores, além dos cerca de 60 que apostam na produção do cereal atualmente. É o que aponta o engenheiro agrônomo da Emater-DF, Carlos Antônio Banci.     Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) “O trigo é uma cultura que está crescendo na região Centro-Oeste. Ele é tipicamente de climas frios, como os municípios da região do Sul do país. Aqui no DF, temos uma condição muito boa de plantio e, atualmente, somos recordistas em produtividade do trigo, principalmente irrigado”, destaca o especialista. Um dos diferenciais desse tipo de grão plantado no DF é um reflexo do clima da região. Como o trigo é uma cultura que se adapta ao frio, na época seca do ano – que também coincide com o período da colheita -, a planta apresenta mais resistência. “Aqui no DF a gente não tem problemas que existem em outras regiões nesse período, como o excesso de chuva e o risco de geadas. Por isso, a gente consegue entregar uma ótima qualidade e regular o próprio pH do trigo”, diz o técnico agrícola Bruno Rodrigues Tal característica também foi constatada pelos produtores locais. O técnico agrícola Bruno Rodrigues, 32 anos, trabalha na fábrica de sementes Três Pinheiros, no Núcleo Rural Taquara, e destaca os benefícios do cultivo como alternativa para o período de entressafra da soja, por exemplo. “Nós decidimos plantar o trigo como uma alternativa para a rotação de cultura. A gente começa o ciclo a partir de março, e vai colher entre junho e julho. Aqui no DF a gente não tem problemas que existem em outras regiões nesse período, como o excesso de chuva e o risco de geadas. Por isso, a gente consegue entregar uma ótima qualidade e regular o próprio pH do trigo”, explica. Além da triticultura, a produção agrícola do DF tem se destacado no mercado de grãos com outros alimentos, como o feijão, cuja produção ultrapassou a marca de 36 mil toneladas no ano passado, e a de café, cerca de 1,09 tonelada – menos expressiva, porém bastante rica em termos de variedade. Outras vantagens A nutricionista Rayane Damasceno, responsável técnica do Restaurante Comunitário do Sol Nascente, diz que os grãos são fonte de vários tipos de vitaminas e minerais O consumo de grãos também oferece diversos atrativos para quem decide incluí-los na dieta. Eles são importantes fontes de energia, vitaminas, ferro e outros nutrientes considerados essenciais para uma dieta saudável. “Os grãos são muito importantes quando se fala em uma alimentação balanceada. Pela presença de vários tipos de vitaminas, como as do complexo B, e minerais. Para ter uma alimentação saudável é fundamental ter variedade no prato, o que garante também uma qualidade de vida melhor”, explica a nutricionista e responsável técnica do Restaurante Comunitário do Sol Nascente, Raiany Damasceno. Por lá, a prioridade é proporcionar uma refeição de qualidade tanto em termos nutricionais quanto quando se trata de sabor, e que atenda a todos – especialmente, a população em situação de vulnerabilidade. O cardápio é montado por especialistas da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Comida boa e que abastece o organismo é fundamental para Wesley Rodrigues, 35, que almoça todos os dias no local. É da alimentação do restaurante comunitário que ele tira a energia para cumprir o dia de trabalho como varredor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal. O aposentado José Bispo almoça com frequência no Restaurante Comunitário do Sol Nascente e elogia a qualidade da comida e o atendimento dos profissionais do local “O arroz e o feijão são importantes porque são a comida do brasileiro, na verdade. Não pode faltar, pra mim, sem eles não é comida”, brinca Wesley. “Eu como um pouquinho de tudo, e aproveito para tomar o cafezinho, que não pode faltar pra quem trabalha cedo. Isso dá energia e disposição de verdade para nós”, conta. O clássico no prato do brasileiro também é prioridade para José Bispo Celestino, 62. O aposentado não poupa elogios à alimentação oferecida no local, e almoça pelo menos três vezes na semana no equipamento público. Morador do Condomínio Gileade, ele diz que a educação e o atendimento dos profissionais que atuam no local são tão bons quanto a comida. “Para mim, o arroz com feijão é uma coisa indispensável. Mas, eu gosto muito da comida aqui, não tem como dizer que ela não é boa. É boa total, tanto pra gente, que é mais de idade, quanto para quem é jovem. É uma comida balanceada, bem temperada, boa para todo mundo”, conta. “A nossa região está de parabéns com esse restaurante aqui”.

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Agro do Quadrado: Safra frutífera do DF cresce em área e em quantidade produzida

Fontes de vitaminas, minerais e fibras, as frutas são essenciais para uma alimentação saudável e equilibrada. No Distrito Federal, a produção frutífera apresentou crescimento de 16,25% nos últimos anos: em 2023, houve a colheita de 37.615 toneladas dos alimentos, ante 32.358 toneladas em 2019. A área plantada também teve acréscimo, indo de 1.421 hectares em 2019 para 2.169 hectares no ano passado, impulsionando o potencial agrícola da capital. ‌Abacate, banana e tangerina são as culturas que apresentaram maior aumento na produção em 2023. A safra do abacate cresceu 21,88% em comparação à de 2021, alcançando 412 hectares plantados e 7.070 toneladas colhidas – equivalente a cerca de 19% da produção total de frutas do DF. Ricos em potássio e nas vitaminas A e C, o alimento é encontrado em 744 propriedades rurais, sendo que a maioria está em Sobradinho, em Brazlândia e no Núcleo Rural Alexandre Gusmão. Gerlan Fonseca, da Emater, relaciona o crescimento do setor frutífero às condições climáticas e às novidades no manejo do cultivo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Por sua vez, a banana apresentou alta de 47,28% em comparação a 2019: as quantidades produzidas saltaram de 4.404,78 toneladas para 6.486 toneladas. A alta também é perceptível na área plantada, que passou de 211,761 hectares em 2019 para 356,310 hectares em 2023. Ao todo, o DF reúne 1.156 produtores do alimento, com maior concentração em Sobradinho, São Sebastião, Planaltina e Ceilândia. A tangerina, também conhecida como mexerica e bergamota, é outra fruta que apresentou aumento nos últimos anos. A produção do alimento passou de 1.870,96 toneladas em 2019 para 3.136 toneladas em 2023, um aumento de 67,70%. A elevação na produtividade acompanha o aumento de produtores do fruto, que em 2021 eram 269 e este ano são 389. Gama e São Sebastião reúnem a maior parte das propriedades que cultivam o alimento. O regime pluviométrico e a temperatura, combinados com técnicas de adução e manejo, resultaram no aumento da produção, sobretudo da banana Os dados foram obtidos nas edições do Relatório de Informações Agropecuárias da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). É por meio das ações do órgão que o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece apoio técnico e tecnológico aos produtores, com assistência no dia a dia da propriedade, oficinas, cursos, excursões e até projetos de financiamento para aquisição de produtos, terras e maquinários. “Estamos à disposição para orientar o produtor com toda a parte de plantio, instalação da cultura e acompanhamento nas demais fases de produção, como o controle de pragas, de doenças, até a pós-colheita e venda. Conseguimos orientar o produtor e inseri-lo no mercado, para participar das compras governamentais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa de Alimentação Escolar (PNAE)”, explica o técnico da Emater, lotado no escritório de Sobradinho, Gerlan Fonseca.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Fonseca relaciona o crescimento do setor frutífero às condições climáticas e às novidades no manejo do cultivo. Segundo ele, o regime pluviométrico e a temperatura, combinados com técnicas de adução e manejo, resultaram no aumento da produção, sobretudo da banana. “O ano passado foi muito positivo em termos de clima. Como a banana não é um produto viajado, ou seja, não vem de outras regiões do Brasil, mas sim aqui do DF mesmo, o alimento é colhido e entregue ao mercado, ou feira, no mesmo dia”. Segundo o técnico da Emater, o crescimento do setor está diretamente conectado à prosperidade dos produtores rurais. “É prova de que o trabalho deles e a aplicação de tecnologia no cultivo, seja na irrigação, seja no controle de pragas e até na escolha de mudas de qualidade, estão dando resultado. A tecnologia ajuda a reduzir custos e aumentar a qualidade do produto que chega na mesa do consumidor”, destaca. Esforço e cuidado Wellington Rodrigues planta três tipos de banana em cerca de 1,1 hectare de área em Sobradinho O apoio da Emater-DF foi essencial para o desenvolvimento da propriedade rural do produtor Wellington Rodrigues, 46 anos. Nascido em Minas Gerais, ele chegou a Sobradinho em 1994 junto à mãe e aos oito irmãos. Em 2005, conseguiu adquirir uma área na Fercal e iniciou os plantios. Nos primeiros anos, dedicou-se inteiramente à mandioca, mas, a partir de 2016, abriu espaço para uma nova cultura: a banana. Arte: Agência Brasília Os dois alimentos têm ciclos e exigências nutricionais diferentes, por tanto, podem compartilhar o mesmo espaço de plantio. Para que o modelo de cultivo dê certo, é necessário atenção redobrada à irrigação e adubação – exigências com que Wellington aprendeu a lidar graças ao suporte da Emater-DF. “Eles estão junto com a gente desde o início, em 1994, sempre nos auxiliando em tudo que precisamos. Tudo que aprendi foi eles que ensinaram”, conta ele. “É muito satisfatório saber que o que produzimos está chegando às pessoas – e que estão comendo algo gostoso e de qualidade” Wellington Rodrigues, produtor de banana e mandioca Wellington planta três tipos de banana – prata-anã, nanica e da terra – em cerca de 1,1 hectare de área. Os alimentos são destinados ao Programa de Aquisição de Alimentos e a feiras e mercados de Sobradinho e Fercal. Devido à proximidade entre produtor e consumidor, a colheita pode ser feita com maior nível de maturidade, o que favorece o sabor e a qualidade do fruto. “Costumo dizer que se a gente tiver dez caixas é ruim de vender. O bom é vender de 100 para cima, porque todo mundo quer das nossas bananas. Como entregamos para locais aqui perto, podemos colher no tempo certo, sem risco de amadurecer antes de chegar no mercado ou na feira. Quem está a mil quilômetros de distância não consegue, precisa colher a banana mais verde, para amadurecer no caminho”, explica Wellington. “É muito satisfatório saber que o que produzimos está chegando às pessoas – e que estão comendo algo gostoso e de qualidade”, celebra ele. Benefício social Madalena Ripardo comemora auxílios sociais como o Cartão Prato Cheio Para que as frutas, verduras e legumes desenvolvidos em solo brasiliense cheguem à mesa dos cidadãos, o Governo do Distrito Federal (GDF) criou o Cartão Prato Cheio. O benefício social foi lançado em maio de 2020, para levar segurança alimentar e nutricional para a população em situação de vulnerabilidade, e foi instituído como programa de Estado, garantindo recursos independentemente de mudança de governo. Mais de 500 mil famílias já foram beneficiadas, algumas delas em mais de um ciclo. O auxílio de R$ 250 é pago mensalmente por nove meses. Com o Cartão Prato Cheio, a dona de casa Madalena Ripardo, 28 anos, consegue enriquecer o cardápio da família e comprar as frutas preferidas dos filhos, os pequenos João Pedro, 4, e Noah Ravi, 2. “Eles gostam muito de banana e abacate. Mas, como estou desempregada, o dinheiro que consigo fazendo bicos dá para comprar só arroz e feijão. Agora, com o Prato Cheio, as coisas melhoraram muito, vou ao mercado e pego coisas que sei que eles gostam”, afirma. O benefício foi apresentado a ela em um atendimento no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Ceilândia. “Na primeira parcela, meu (filho) mais velho foi comigo ao mercado e perguntou se podia comprar uma fruta. Fiquei tão feliz em dizer que sim, que podíamos comprar o que ele queria. É uma ajuda muito grande”, desabafa Madalena, que é cearense e chegou ao DF em 2017. Madalena recebe o Cartão Material Escolar, que auxilia na aquisição de itens escolares para o filho mais velho.

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