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Seminário debate agricultura urbana, agrotóxicos e saúde no Distrito Federal

Estão abertas as inscrições para o II Seminário de Agricultura Urbana e Periurbana no Distrito Federal, que tem como tema “Vigilância em saúde e o desenvolvimento de ações intersetoriais de prevenção e mitigação dos impactos dos agrotóxicos na saúde e ambiente”.  Encontro reunirá especialistas de saúde, agricultura e meio ambiente, além de demais interessados no assunto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O evento será realizado na segunda (12) e na terça (13), das 8h às 17h30, no auditório externo da Fiocruz Brasília, localizado no Campus Universitário Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB). A iniciativa é da Gerência de Práticas Integrativas em Saúde (Gerpis) da Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Fiocruz Brasília. O seminário tem como objetivo promover o diálogo entre setores da saúde, agricultura, meio ambiente e sociedade civil, fortalecendo o papel da vigilância em saúde na identificação e mitigação dos impactos dos agrotóxicos sobre a população e o ecossistema. A iniciativa também visa a fomentar ações intersetoriais integradas e alinhadas à promoção da saúde e à segurança alimentar e nutricional. Entre as participações confirmadas, está a do professor Wanderlei Antonio Pignati, pesquisador do Núcleo de Estudos Ambientais e Saúde do Trabalhador (Neast), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e reconhecido internacionalmente por sua atuação no tema. Programação [LEIA_TAMBEM] No primeiro dia (12), serão abordados os efeitos dos agrotóxicos na saúde, com palestra de Wanderlei Pignati sobre o cenário dos defensivos agrícolas no Brasil, uma mesa-redonda com especialistas de diferentes instituições federais e atividades como caminhada pelo Horto Agroecológico Medicinal e Bioenergético da Fiocruz, além de bate-papo e debates sobre práticas integrativas em saúde. No segundo dia, a atenção se volta para a mitigação dos efeitos dos pesticidas e educação para saúde, com apresentações sobre vigilância e controle de resíduos de agrotóxicos, panorama de exposição ocupacional e políticas de apoio à agricultura urbana agroecológica no Distrito Federal. Participe e ajude a fortalecer os debates sobre sustentabilidade, saúde e segurança alimentar no DF. Inscreva-se aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Mais de 1,2 mil produtores rurais são capacitados em 2024

Com a missão de trazer mais oportunidades e qualificar os produtores rurais que residem na capital federal, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) capacitou 1.251 profissionais do campo de janeiro até a primeira semana de dezembro deste ano. Ao todo, foram realizados 68 cursos e 22 oficinas abordando temas como panificação artesanal, manejo correto na apicultura, criação de abelhas sem ferrão, inseminação artificial em gado leiteiro, e uso eficiente de agrotóxicos. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a produção rural e promover a inclusão no mercado consumidor, atendendo às exigências de qualidade e segurança alimentar. Para participar dos cursos basta que o produtor rural procure uma unidade local mais próxima da sua propriedade. Um dos requisitos é que os alunos tenham o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). O objetivo dos 68 cursos e 22 oficinas é fortalecer a produção rural e promover a inclusão no mercado consumidor | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Os cursos e capacitações promovidos pela Emater-DF são fundamentais para fomentar a produção agropecuária e agregar valor à produção dos nossos agricultores. Estamos focados em fortalecer a agroindústria como um pilar estratégico, capacitando os produtores para transformar a matéria-prima em produtos de maior valor agregado. Essa iniciativa não apenas aumenta a renda das famílias rurais, mas também promove a sustentabilidade e a competitividade no mercado”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. Ensino e aprendizagem Na área de processamento de alimentos, o Centro de Formação (Cefor) da Emater-DF realizou 25 cursos presenciais, com mais de 200 horas de aula e de 400 produtores e trabalhadores rurais capacitados. “A gente busca diversificar a oferta para que os interessados iniciem em novas áreas ou se aperfeiçoem em produtos de interesse, aproveitando o que já tem no quintal”, relata a Gerente do Centro de Formação, Deijane Araújo. O impacto é ainda maior quando somadas as capacitações nas áreas vegetal e animal, elevando o total para 816 produtores e trabalhadores rurais atendidos em cursos e oficinas ministrados pelo Cefor de janeiro até o momento. Localizado na sede da Emater-DF, o Centro conta com câmara fria, freezers, fogão e diversos outros utensílios que possibilitam a realização de cursos na área de agroindústria, como os de panificação, de produção de queijos, antepastos e doces, de defumação de carnes e fabricação de linguiças, de filetagem de peixe, desidratação de frutas e vegetais e produção de panetones. Além dos cursos presenciais, o público também conta com aulas em formato online. Entre as áreas contempladas com a capacitação estão panificação artesanal, manejo correto na apicultura, criação de abelhas sem ferrão Assistência para a produção “Ensinar eles a produzirem alimentos para consumo da própria família, além de mostrar possibilidades de comercialização com foco na geração de emprego e renda” é como define o instrutor em agroindústria da Emater-DF, Flávio Bonesso, sobre o objetivo dos cursos oferecidos pela empresa. Para ele, o conhecimento estendido garante mais opções de geração de renda a partir daquilo que os alunos produzem: “a importância é de valorizar a agricultura familiar, dar uma certa qualificação desses produtos e possibilitar acesso aos produtores rurais”. O técnico trabalha na Emater-DF desde 2006, quando entrou como estagiário, e atualmente ministra aulas como filetagem de tilápia, fabricação de queijos e charcutaria – ramo da indústria dedicado ao preparo e venda de produtos de carne de porco curada, como bacon, presunto e salsichas. “Juntei duas paixões: a de cozinhar e de passar conhecimento e fui ficando por aqui. Como meu pai diz, a nossa profissão de extensionista rural é muito bonita, porque a gente leva para a área rural muito conhecimento e em troca eles dão nosso prato de comida do dia a dia”, diz, orgulhoso. Geralda da Silva comemora: “Agora vou poder fazer os meus próprios alimentos para reduzir os custos no restaurante” Entre as alunas beneficiadas pelos cursos da Emater-DF está a produtora rural e dona de restaurante, Geralda da Silva, 73 anos. A empreendedora finalizou o ano com novos aprendizados na charcutaria. “Agora vou poder fazer os meus próprios alimentos para reduzir os custos no restaurante”, comemora. Moradora na área rural de Planaltina, a aposenta produz de tudo um pouco na chácara onde reside: entre milho e feijão a criação de galinha e pato. “Minha produção é mais voltada para o consumo. O que sobra, eu vendo na Feira de Sobradinho”, conta. A aposentada Isis Lobo, 64, também pretende investir na área da charcutaria após a diplomação: “Estou pensando em fazer para vender, especificamente lombo. O curso me inspirou”. Ela frequenta os cursos da Emater-DF há mais de 15 anos, após a aposentadoria. “Eu sou fominha de curso e ao morar em chácara, comecei a investir ainda mais na minha carreira”, conta. Os conhecimentos adquiridos na aulas ajudaram ela na criação de galinhas e porcos, além de plantações que ela tem no local. “Ter uma chácara e não saber mexer é jogar dinheiro fora. Por isso é muito importante o apoio que a Emater dá nas atividades agrícolas”, opina Isis. O anseio do empresário Paulo Gilvan Lopes, 53, com os ensinamentos na área da charcutaria, além de técnicas como fazer frutas desidratadas, filé de tilápia, rocambole e defumação é propor uma rede do bem: “Vou dar aula de tudo o que aprendi para pessoas mais humildes e que não tem possibilidade de ter acesso aos cursos. Conhecimento só para você não é conhecimento. Então eu vou passar para o próximo sem cobrar nada”, garante.

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Parceria vai monitorar agrotóxicos em alimentos no DF

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) firmaram um acordo de cooperação técnica na terça-feira (22), com o objetivo de monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos de origem vegetal comercializados. A ação abrange tanto os alimentos produzidos no DF quanto aqueles que chegam de outros estados, fortalecendo o controle sobre a qualidade dos produtos que chegam à mesa dos consumidores. De acordo com o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, a parceria representa um avanço importante no acompanhamento de toda a cadeia produtiva de alimentos vegetais no DF. “Este acordo favorece a ampliação do acompanhamento de todo o fluxo envolvendo os alimentos de origem vegetal no DF. Em relação aos resultados, buscamos o aprimoramento e adoção de boas práticas neste setor”, afirmou. De acordo com o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, a parceria representa um avanço importante no acompanhamento de toda a cadeia produtiva de alimentos vegetais no DF | Foto: Divulgação/Seagri-DF O procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur, destacou que a iniciativa reforça os esforços para garantir que o uso inadequado de produtos químicos seja controlado, prevenindo riscos à saúde da população. “A alimentação da população é um assunto sensível e demanda um olhar especial. Com este acordo, vamos mitigar o uso de produtos químicos inadequados e contribuir para que a saúde das pessoas não seja afetada”, pontuou. O monitoramento dos resíduos será feito por meio de análises laboratoriais, como explicou a subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Kalkmann. As análises permitirão obter informações valiosas para planejar ações de intervenção em educação sanitária e também para exercer a fiscalização e o controle de agrotóxicos no DF de modo mais eficaz. A subsecretaria afirmou, ainda, que muitos serão beneficiados pelo acordo. “O projeto auxilia o produtor rural, pois podemos atuar de forma mais eficaz na conscientização e educação sobre boas práticas agropecuárias e uso de agrotóxicos nas cadeias que porventura apresentem problemas, mas obviamente o maior beneficiário dessa iniciativa é o consumidor, que passará a contar com mais uma ferramenta de garantia para a segurança e qualidade dos produtos agrícolas que chegam à sua mesa”, explicou ela. Além do monitoramento de resíduos, o acordo prevê a fiscalização do uso de substâncias não autorizadas, a promoção de boas práticas agrícolas e a realização de campanhas educativas. A Seagri-DF, que já promove um trabalho contínuo de orientação aos produtores rurais, intensificará suas ações voltadas à correta utilização de defensivos agrícolas e ao descarte seguro das embalagens. Desde a promulgação da lei distrital nº 6.914/2021 e sua regulamentação pelo decreto nº 44.689/2023, o Distrito Federal adotou normas mais rigorosas sobre o manuseio de agrotóxicos. Com isso, a Seagri-DF e a Emater-DF têm intensificado campanhas educativas que buscam reduzir os riscos de intoxicação e proteger tanto o meio ambiente quanto a saúde pública. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)

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Parceria qualifica 25 profissionais para o manejo de agrotóxicos

Vinte e cinco profissionais e estagiários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estão aptos a atuarem com agrotóxicos após três dias de curso no Viveiro 2 da empresa. Medidas de segurança, cuidado com a saúde, manuseio correto e armazenamento, impactos ambientais e transporte, entre outros temas foram tratados ao longo desse período. A ação é uma capacitação ministrada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para qualificar os trabalhadores nessa área. “O aprendizado não termina aqui. Novacap e Emater têm uma parceria longa e seguiremos fazendo essa troca de conhecimento, pois o trabalho das equipes aqui reflete lá no campo e vice-versa”, destacou o gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater, Antonio Dantas. O curso ensina aos participantes maneiras seguras e eficazes de lidar com agrotóxicos | Foto: Ádamo Dan/Novacap A iniciativa conta com a articulação da Escola Corporativa da Novacap, que tem por princípio garantir a atualização e qualificação dos colaboradores. “O que foi aprendido aqui vai além da atuação direta em campo, pois interfere também na compra e em outros fatores, como a melhor utilização dos produtos garantindo economicidade dos recursos públicos”, ressaltou chefe da Divisão de Agronomia da Novacap, Janaina González. Ela lembra ainda que a certificação das equipes atende Norma Regulamentadora Nº 31 (NR-31), que rege as questões de segurança e saúde no trabalho na agricultura e na pecuária, entre outros, regulamentada no DF pelo Decreto 44.689 de 2023. Um dos certificados foi o técnico agrícola Paulo Alexandre dos Anjos. O profissional vê a atualização como o fator mais importante dessa capacitação. “Os produtos e os equipamentos evoluem e a gente precisa acompanhar essa modernização”, aponta. Há a previsão de novas turmas em breve para os trabalhadores da Novacap que precisam garantir a certificação. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Produtores participam de curso gratuito sobre uso correto de agrotóxicos

Cerca de 20 produtores rurais da comunidade Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá, participaram, na manhã desta sexta-feira (15), do curso sobre aplicação de agrotóxicos promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). A capacitação foi dividida em aulas teóricas e práticas, nas quais os produtores aprenderam sobre o que rege a legislação sobre o assunto e como ajustar o maquinário e a dosagem correta para a aplicação do defensivo agrícola. A carga horária da capacitação é de 20 horas, que foram divididas em cinco encontros | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O curso sobre agrotóxicos é oferecido frequentemente em todas as unidades da Emater-DF aos produtores rurais das regiões do Distrito Federal (DF). A carga horária da capacitação é de 20 horas, que foram divididas em cinco encontros. Nesta sexta-feira (15), ocorreu o quarto, com a temática relacionada à qualidade da água. “Neste curso, eles aprendem a utilizar o defensivo agrícola para o controle de pragas em geral e como utilizá-lo da melhor forma possível, de maneira eficiente, para que não traga problemas para a produção nem para a saúde dos envolvidos”, afirmou o agrônomo e extensionista rural da Emater-DF Aureliano Dantas. O curso sobre agrotóxicos é oferecido frequentemente em todas as unidades da Emater-DF aos produtores rurais das regiões do DF A parte teórica é ministrada no escritório da Emater-DF no Núcleo Rural Jardim II e, em seguida, a turma se deslocou para uma propriedade rural para a prática nos equipamentos agrícolas. O produtor de hortaliças Francisco Júnior Ferreira, 40 anos, foi aluno do curso há aproximadamente 10 anos e decidiu participar novamente da capacitação para atualizar os conhecimentos sobre o assunto. “Da última vez que fiz o curso, muita coisa mudou nos últimos anos. Agora estou aprendendo novos conhecimentos e novas técnicas. É importante porque, às vezes, pelo desconhecimento, a gente acaba gastando mais dinheiro ou até perdendo produção. Isso aqui vai melhorar o jeito de trabalhar”, compartilhou.

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Campanha orienta sobre uso correto do herbicida 2,4-D

Prejuízos financeiros e ambientais causados em propriedades vizinhas devido à aplicação de agrotóxico em lavouras de grãos do Distrito Federal motivaram a Emater-DF a promover uma ação sobre o assunto. Nesta quarta-feira (27) começa a Campanha Antideriva de 2,4-D, com atividades de conscientização e treinamentos a técnicos da empresa e a agricultores rurais que utilizam o produto. Campanha vai orientar sobre temas como tecnologia de aplicação e aspectos de segurança do trabalhador em relação à pulverização de agrotóxicos | Foto: Divulgação/Emater-DF Deriva ocorre quando uma porção de agrotóxico não atinge o alvo desejado e se espalha em áreas vizinhas. No caso do herbicida 2,4-D, o prejuízo pode ser grande, porque ele se espalha com facilidade e afeta gravemente culturas sensíveis como uva, maracujá, maçã, tomate e outras hortaliças. “Como ele é um herbicida, pode causar prejuízos e até destruir outras culturas mais sensíveis. Por isso a necessidade de fazer essa campanha de conscientização e o treinamento”, explica a gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater-DF, Adriana Nascimento. Os treinamentos ocorrerão nesta quarta e quinta-feira (28) na Agrobrasília, situada no Parque Ivaldo Cenci, no Programa Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF). Serão quatro turmas. Cada uma delas receberá informações sobre tecnologia de aplicação; manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas; e aspectos de segurança do trabalhador em relação à pulverização de agrotóxicos. Legislação A aplicação incorreta de herbicidas não causa apenas prejuízos ao meio ambiente e às propriedades vizinhas. O produtor rural que causa o dano pode ser responsabilizado pela deriva e responder a processo civil e criminal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o artigo 14 da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981), mesmo que não tenha sido intencional, o dano deverá ser reparado: “§ 1º – Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.” Conscientização Adriana Nascimento lembra que em casos de dúvidas em relação aos cuidados na aplicação do herbicida ou à legislação, o produtor rural poderá sempre procurar a Emater-DF para esclarecimentos. “Nosso objetivo principal é, independentemente das penalidades legais, conscientizar os agricultores de que a deriva pode ser evitada e que, aplicando as tecnologias, pode-se minimizar os danos ou evitá-los”, destaca. *Com informações da Emater-DF  

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Emater recolhe embalagens de agrotóxicos

O escritório da Emater-DF no Núcleo Rural Pipiripau, na região administrativa de Planaltina, realizou, nesta quarta-feira (6), uma campanha de recolhimento de embalagens de agrotóxicos. A ação ocorre, no mínimo, uma vez por ano em cada uma das 15 unidades locais da empresa e atende à legislação que regulamenta o uso desses produtos na agricultura. A iniciativa reforça os cuidados que o trabalhador deve ter com sua saúde e a da família e também com o meio ambiente. De acordo com o gerente do escritório, Geraldo Magela Gontijo, mais de 20 produtores rurais da região participaram da campanha. “Os agricultores atendidos por nós já estão conscientes da importância dessa atividade. Eles entregam as embalagens furadas e com a tríplice lavagem, conforme determina a lei”, observa. A campanha é realizada em parceria com a Secretaria de Agricultura (Seagri), que disponibiliza o transporte das embalagens, e da Associação de Empresários do Agronegócio (Aeagro). A articulação institucional é feita pela Emater-DF, por meio da Gerência de Meio Ambiente (Geamb). Ação no Núcleo Rural Pipiripau para recolher embalagens de agrotóxicos | Fotos: Divulgação/Emater-DF Magela explica que, ao serem enviados para reciclagem, os vasilhames são prensados e depois utilizados na fabricação de mangueiras para fios de energia, caixas e tubos de esgoto, baterias de automóveis e outros materiais usados na construção civil. O escritório do Pipiripau realizará uma segunda etapa da campanha na próxima quarta-feira (13), desta vez no assentamento Fazenda Larga, também na área rural de Planaltina. A atividade é regida pela lei 9974/2000 e regulamentada pelo decreto 3550/2000. *Com informações da Emater-DF

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Área de produção orgânica cresce 150 hectares 

Como cada vez mais pessoas buscam consumir produtos saudáveis, a produção de alimentos orgânicos no Distrito Federal só tem aumentado: a área de produção destinada à este cultivo, em 2019, chegou a 466 hectares, conforme dados do relatório do Valor Bruto da Emater-DF. Em 2018, foi de 314 hectares. Dessa área, o alface foi a cultura que ocupou maior espaço, com 60 hectares. Mandioca veio logo atrás com área de produção de 35 hectares, banana, 34 hectares e brócolis ocupando 27 hectares. Batata-doce e cenoura fecharam a produção com um espaço de 20 e 23 hectares, respectivamente. Foto: Agência Brasília/Arquivo Coordenadora de Agroecologia da Emater-DF, Isabella Belo disse que esse resultado representa um importante crescimento na área de cultivo. “Isso é decorrência da conscientização dos produtores. Eles pensam na saúde deles, da família, do consumidor e do meio ambiente”, explica. Um dos princípios na produção orgânica e agroecológica é o cultivo de diferentes produtos juntos. Isabella explicou que a integração entre produção animal e vegetal, de forma que se aproveite o esterco dos animais para adubar a terra, também é uma das recomendações. Segundo ela, um dos desafios iniciais é o custo de produção, já que exige um pouco mais do produtor até que haja a adaptação. “Ao longo do tempo, quando o produtor consegue ter reequilíbrio da área de produção, diminuindo a incidência de pragas, de doenças, melhorando a qualidade do solo, o custo de produção se torna menor”, disse. Ao todo, são 263 produtores com certificação no Distrito Federal, fora os produtores que estão em fase de conversão e do convencional para o orgânico e os que estão em transição agroecológica. Nesse último caso, Isabella explica que não significa que eles querem se transformar  em orgânico, mas são produtores que aplicam algumas práticas agroecológicas dentro da propriedade. Exemplos do crescimento Certificado em orgânicos desde 2018, Leonardo Cardinali, 32 anos, verificou bem o crescimento na procura por orgânicos no último ano. Em sua propriedade, que fica no Núcleo Rural Quebrada dos Guimarães, região do Paranoá, ele cultiva 30 variedades de folhagens. Entre elas, diversas cultivares de alface, couve, cheiro-verde, repolho e agrião. Apesar da pandemia, que acabou afetando as vendas, ele afirma que continua havendo uma procura considerável. Suas vendas são em grande parte por meio delivery – outra comercializada no espaço da agricultura familiar na Ceasa-DF. Além da motivação pela forma de produção, sem uso de agrotóxicos, fertilizantes e adubos com elementos químicos que possam danificar o solo, o meio ambiente e a saúde das pessoas, tem ainda a parte financeira. “A comercialização é mais valorizada. Em Brasília vem aumentando a conscientização das pessoas sobre esse tipo de alimento e, consequentemente, o consumo”, conta. Pela pesquisa Consumidor Orgânico 2019, do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), 19% da população consomem esses produtos regularmente, com uma média de três vezes por semana. Dois anos antes, o número estava na casa dos 15%. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Cardinali, a divulgação de seus produtos é realizada nas redes sociais e em um site que ele criou para mostrar um pouco da sua produção. Com os pedidos em mãos, ele monta as cestas e vai para a rua entregar.  Hoje, os pedidos chegam de regiões como Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul e Lago Norte, Sudoeste, Noroeste, Águas Claras e outras regiões próximas ao Plano Piloto. A expectativa é aumentar a produção, que atualmente ocupa meio hectare de sua propriedade. Já no Núcleo Rural Córrego do Urubu, também na região do Paranoá, conhecida como Abençoada, dona Lindalva Neves, 63 anos, comemora os resultados de 2019. “Estou produzindo mais e tendo menos prejuízo. Vendia minhas verduras muito barato. Mas agora tenho lucro”, afirma. [Olho texto=”“Estou produzindo mais e tendo menos prejuízo” assinatura=”Lindalva Neves, produtora de orgânicos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esse resultado positivo ela também credita, além da mudança de hábitos alimentares da sociedade, à valorização de seus produtos por meio da certificação de Orgânico e ao Selo de Boas Práticas conquistados recentemente. Assistência técnica Na propriedade, Lindalva conta ter auxílio da Emater-DF há três anos. De lá para cá, tudo tem mudado, inclusive os custos com energia. Antes, gastava mais porque a propriedade não estava cadastrada como rural. Dona Lindalva e sua produção: presente de Deus | Foto: Emater-DF/Divulgação “Se eu tivesse pedido ajuda da Emater antes, eu já teria lucro há muito mais tempo. A Emater foi um presente de Deus. Eles me auxiliaram para eu reduzir minha energia, me orientam em toda questão técnica, me incluíram na CSA e estão sempre dizendo como devo fazer para ter mais lucro e produzir mais”, diz. Sobre os seu produtos ela diz: “Na minha chácara não tem nada de química e nada de veneno. Tudo aqui você pode comer sem medo”. Por meio da Emater-DF, ela conta que também passou a entregar nove cestas por semana pela CSA (Comunidades que Sustentam a Agricultura). Na CSA, o objetivo da ação é o escoamento de alimentos agroecológicos de forma direta ao consumidor. Quem escolhe fazer parte de uma CSA deixa de ser um consumidor e se torna um coagricultor. Neste caso, o consumidor que faz parte de uma CSA passa a colaborar para o desenvolvimento sustentável da região, valorizando a produção local, conhecendo de perto de onde vem o seu próprio alimento e podendo também participar da produção. Os coagricultores, que são consumidores que apostam na agricultura familiar produtora de orgânicos, recebem semanalmente, no Ponto de Convivência da CSA, os alimentos colhidos.

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