Projeto Escola Acolhedora será executado em quatro regiões do DF para fortalecer inclusão e saúde emocional de estudantes
O projeto Escola Acolhedora vai ampliar o cuidado integral com estudantes da rede pública do Distrito Federal, oferecendo suporte emocional, neuropsicológico e ações de inclusão educacional em quatro regiões administrativas prioritárias: Guará, Ceilândia, Riacho Fundo e Taguatinga. A iniciativa será executada por meio de parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e o Instituto Gera Ação, oficializada pelo Termo de Fomento nº 15/2025, publicado nesta quinta-feira (11) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Com investimento de R$ 3 milhões, repassados em duas parcelas, o projeto prevê a implantação de estruturas próprias de atendimento voltadas ao acompanhamento emocional e neuropsicológico de estudantes, contribuindo para a redução de vulnerabilidades, o fortalecimento dos vínculos escolares e a promoção de ambientes mais seguros, acolhedores e inclusivos. A iniciativa reforça as políticas públicas da Sejus-DF para apoiar crianças, adolescentes e famílias, ampliando o acesso a ações de proteção, cuidado e promoção de direitos dentro do ambiente escolar | Foto: Divulgação/Sejus-DF Segundo o extrato, a parceria terá vigência até 10 de junho de 2026 e não prevê contrapartida financeira ou em serviços por parte da organização da sociedade civil. A Nota de Empenho correspondente ao valor total foi emitida em 3 de dezembro de 2025. A iniciativa reforça as políticas públicas da Sejus-DF para apoiar crianças, adolescentes e famílias, ampliando o acesso a ações de proteção, cuidado e promoção de direitos dentro do ambiente escolar. *Com informações da Sejus-DF
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Ação do GDF leva mais de 200 estudantes da rede pública para sessão de cinema especial
Estudantes da rede pública do Distrito Federal participaram, nesta terça-feira (10), de uma sessão especial do filme Five Nights at Freddy’s 2, exibido no Cinemark do Taguatinga Shopping. A atividade reuniu mais de 200 jovens e foi promovida pela Secretaria da Juventude do Distrito Federal (Sejuve-DF), sob a gestão do secretário André Kubitschek. Para muitos dos participantes — especialmente aqueles que vivem em regiões mais vulneráveis — a ida ao cinema representou uma experiência inédita. Alguns estudantes estiveram em uma sala de cinema pela primeira vez, reforçando o impacto positivo de iniciativas que ampliam o acesso dos jovens à cultura, ao lazer e a momentos de convivência. “Hoje é dia de celebrar a juventude estudantil”, afirmou o secretário André Kubitschek. Ele ressaltou a importância de oferecer vivências culturais e recreativas que contribuam para o bem-estar e o desenvolvimento integral da juventude. Segundo ele, a sessão proporcionou aos estudantes uma tarde divertida, acolhedora e significativa. Estudantes da rede pública lotaram a sessão, que marcou o encerramento do projeto Futuro em Conta | Divulgação/Sejuve-DF A iniciativa reforça o compromisso da Sejuve-DF em promover acesso à cultura, ao lazer e a experiências transformadoras para a juventude do Distrito Federal. “Proporcionar momentos de lazer também é cuidar da juventude. Hoje celebramos conquistas e abrimos portas para novas oportunidades”, destacou André Kubitschek. O evento marcou o encerramento das atividades do Workshop de Educação Financeira - Futuro em Conta, edição 2025, que atendeu mais de 700 estudantes da rede pública. Realizado em parceria com a Vogue Investimentos, o projeto foi idealizado e colocado em prática pela Secretaria da Juventude do Distrito Federal e se consolidou como uma das grandes ações da atual gestão, oferecendo experiências educativas, práticas e culturais aos jovens do DF. *Com informações da Secretaria da Juventude do Distrito Federal (Sejuve-DF)
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Concurso Sabor de Escola anuncia finalistas e cardápio natalino para alunos da rede pública
Está chegando a grande final do Sabor de Escola. Nesta semana, oito merendeiros foram escolhidos como finalistas, com as melhores receitas da competição. Os cozinheiros das Coordenações Regionais de Ensino (CREs) de Santa Maria, Planaltina, Paranoá, Taguatinga, Guará, Núcleo Bandeirante, Ceilândia e São Sebastião garantiram a sonhada vaga para a final do concurso, que acontecerá no dia 15 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Um dos finalistas da competição, Joedson dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmica São Paulo, em São Sebastião, sorria com os olhos diante da conquista. Com um prato praiano, composto por filé de tilápia grelhado ao molho de moqueca, servido com arroz molhado ao leite de coco, o merendeiro comemorou: “Estou feliz demais! Mais uma vez passei em outra fase. Glória a Deus! Estou forte e preparado para a próxima", celebrou. Com torcida organizada, o CEF Cerâmica São Paulo levou alegria e até instrumentos de percussão para apoiar o “tio Joedson”. A estudante Ramila Macedo, 12 anos, comemorou animada. “Estava torcendo muito para ele ganhar e, com fé em Deus, ele ganhou. Gosto muito da comida dele! Amo o arroz com carne moída e a canjica, que é maravilhosa e tem o toque especial dele", disse. Um dos finalistas, Joedson dos Santos, apresentou a receita de filé de tilápia ao molho de moqueca | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Destaque Com o maior número de inscritos no Sabor de Escola desta edição, Ceilândia classificou a finalista Marli Pereira, da Escola Classe (EC) 15 de Ceilândia. Ela apresentou o prato Joia Assada, composto por peixe ao molho, assado no forno, gratinado com queijo e batata, acompanhado de arroz branco e salada tropical. Com 15 anos dedicados à merenda escolar, Marli se emocionou com a vitória. “Estou muito feliz, com uma expectativa enorme para a final. Deus já nos abençoou e vai continuar abençoando. É um misto de emoção o que eu sinto, como se fosse a coroação desses 15 anos como merendeira! Fazer o que a gente ama e poder ser reconhecida pelo Sabor de Escola é bom demais.” O coordenador da CRE Ceilândia, Vinícius Bürgel, se alegrou ao ver a regional bem representada por Marli. “Eu já sabia que nós íamos chegar à final. A gente acompanha as merendeiras de perto, nossa Unidade de Alimentação e Nutrição Escolar (Uniae) é muito presente. Recebemos semanalmente fotos dos pratos. É fantástico o que elas fazem. Uma finalista é pouco pra gente. Ceilândia está de parabéns!”, declarou. Premiações Os oito finalistas já são vencedores, com prêmios que vão de R$ 4 mil a R$ 15 mil. As três escolas finalistas também serão contempladas com reformas e novos utensílios para modernizar suas cozinhas. Os merendeiros serão presenteados com o dólmã (jaleco de chef) oficial personalizado do concurso, troféu exclusivo de finalista, certificado especial, participação em vídeo institucional e minidocumentário, inserção da receita no livro oficial da edição, voucher gastronômico, homenagem estudantil, participação em eventos oficiais da SEEDF e parceiros, além de uma placa comemorativa para a unidade escolar finalista. Cardápio natalino escolar Na penúltima etapa, realizada na Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), também foi anunciada a novidade da Secretaria de Educação do Distrito Federal para este final de ano: o cardápio natalino para todos os estudantes da rede pública. Uma ceia especial será oferecida aos alunos para marcar o fim do ano com carinho e sabor. Oito merendeiros foram selecionados para a grande final da competição no próximo dia 15 No concurso, estão classificados os semifinalistas: Karlene Pereira Moreira, da Escola Cora Coralina, no Paranoá. Receita: Quibe de abóbora com creme de inhame; Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do CEF Cerâmicos Reunidos Dom Bosco, em Planaltina. Receita: Chilli Escola; Joedson dos Santos, do CEF Cerâmica São Paulo, em São Sebastião. Receita: Filé de tilápia grelhada ao molho de moqueca; Cristiane Nogueira de Oliveira, do CEF 201 de Santa Maria. Receita: Filé de peixe com purê de inhame e molho verde; Andreia Medeiros Verde Lima, do CEF Metropolitana, no Núcleo Bandeirante. Receita: Arroz carreteiro cremoso com lombo suíno e legumes salteados; Maria Cristina de Carvalho Ferreira, da EC 08 do Guará II. Receita: Tropeiro Kids; Francisca Nunes Alecrim, do CEF 12 de Taguatinga. Receita: Canjica de frango; Marli Pereira Bueno de Souza, da EC 15 de Ceilândia. Receita: Joia Assada. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudantes da rede pública vivem emoção inédita ao visitar Autódromo Internacional de Brasília
O Autódromo Internacional de Brasília recebeu, na tarde desta sexta-feira (28), o primeiro público após a reinauguração do complexo na última quinta-feira (27), depois de uma reforma estrutural promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Cerca de 300 estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2 da Estrutural e da Escola Classe (EC) 25 de Ceilândia tiveram o privilégio de pisar, pela primeira vez, no complexo que ficou fechado por quase 12 anos. As crianças, com idade entre 10 e 12 anos, acompanharam os treinos da Stock Light e da Stock Car, competições que ocorrerão oficialmente no sábado (29) e no domingo (30) no local, além de participarem de atividades educativas. A visita teve como objetivo aproximar os jovens do automobilismo. As crianças, com idade entre 10 e 12 anos, acompanharam os treinos da Stock Light e da Stock Car, competições que ocorrerão oficialmente no sábado (29) e no domingo (30) no local, além de participarem de atividades educativas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Nós começamos a promover esse tipo de atividade este ano, na quarta etapa do campeonato, na cidade de Curvelo, em Minas Gerais. E, para a gente, foi um experimento que deu muito certo, porque além de social, é uma ação que promove autoestima e cidadania e também traz uma visão da criança muito além do que a gente vê. A gente vem hoje, faz o nosso trabalho, a corrida acontece, mas eles enxergam várias profissões, possibilidades e também sonhos. Tem crianças que chegam aqui e que são fãs de automobilismo, mas que nunca tiveram a possibilidade de antes vir no autódromo”, destacou a CEO do Instituto Stock, Camila Melo, acrescentando que, em Brasília, a ação atendeu ao dobro de crianças das cidades anteriores, graças a uma parceria com o Instituto BRB. "A gente vem hoje, faz o nosso trabalho, a corrida acontece, mas eles enxergam várias profissões, possibilidades e também sonhos. Tem crianças que chegam aqui e que são fãs de automobilismo, mas que nunca tiveram a possibilidade de antes vir no autódromo” Camila Melo, CEO do Instituto Stock Curiosidade, encantamento, emoção e euforia foram os sentimentos que marcaram a visita dos estudantes ao espaço. Para todos eles, tratou-se de um dia inédito, por ser a primeira vez que eles entraram no autódromo brasiliense e viram de perto carros de corrida. Os jovens tiveram a chance de conferir toda a estrutura renovada — com os 5.384 metros de pista com asfalto novo após a primeira etapa das obras — e montada para as corridas, com as arquibancadas e boxes temporários prontos para serem utilizados no fim de semana pelas equipes e pelo público — um total de 30 mil pessoas por dia. A programação começou às 14h. A primeira atividade foi promovida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e abordou a segurança viária. “É uma oportunidade de passar a educação de trânsito em um lugar tão bacana e que as crianças estão tão estimuladas”, apontou Graziela Piloni, chefe de Campanha Educativa de Trânsito. “Como Detran, a gente acredita que, se educarmos bem os pequenos, eles vão levar isso para casa e, além disso, vão se tornar, quando maiores, cidadãos mais conscientes de um trânsito seguro.” Na sequência, as crianças acompanharam os treinos e tiveram a chance de conhecer alguns dos pilotos. E foi, nesse momento, que a empolgação tomou conta de vez do local. A gritaria tomou conta das arquibancadas. Muitos estavam impactados com o som dos motores e do cantar de pneus na pista e com a oportunidade de conhecer atletas reconhecidos nacionalmente. Ana Laura Ferreira, 11 anos, aproveitou para pegar cinco autógrafos em seu boné: “Estou achando maravilhoso. Nunca tinha vindo [a um autódromo], só tinha visto corrida na televisão. É muito bom estar aqui." “Estou achando maravilhoso. Nunca tinha vindo [a um autódromo], só tinha visto corrida na televisão. É muito bom estar aqui", disse Ana Laura Ferreira, de 11 anos Fã de automobilismo, Lucas Daniel Cruz, 10, também gostou de conhecer um autódromo. “É a primeira vez, e a gente consegue ver uma corrida tão legal como essa, os carros acelerando e dando a volta no autódromo todo. Me senti muito emocionado.” Já Eduardo Pires, 11 anos, ressaltou o aprendizado nas oficinas. “Estou achando muito bom aqui, a gente aprendeu muita coisa sobre o Detran, teve aula, apresentações”, relatou o pequeno, que disse ter achado o autódromo “muito bonito". Outro momento único para as crianças foi a chance de tirar fotos e pegar autógrafos com os pilotos. Os próprios corredores se emocionaram com a experiência. “Correr é um objetivo, mas a gente deixar nosso legado através de inspiração, de jornada, eu acho que é o mais importante”, definiu o piloto Allam Khodair, que aproveitou para celebrar a reabertura do autódromo: “Para mim, a emoção é um pouco maior, porque minha primeira vitória na Stock Car foi aqui, em 2009. Brasília é a capital do Brasil, aqui tem muita força de patrocinadores, tem o automobilismo na história, tem essa criançada aqui apaixonada e é uma praça maravilhosa. A pista é a maior que a gente tem no Brasil, um dos traçados mais interessantes do mundo, então é com grande felicidade que a gente recebe Brasília de novo." Corridas em Brasília "Brasília é a capital do Brasil, aqui tem muita força de patrocinadores, tem o automobilismo na história, tem essa criançada aqui apaixonada e é uma praça maravilhosa", destacou o piloto Allam Khodair No fim de semana, o público, que retirou os ingressos distribuídos pelo Banco de Brasília (BRB) e pela Vicar [organizadora do evento] previamente, poderá acompanhar gratuitamente a etapa principal da 11ª etapa da Stock Car e a 6ª etapa da Stock Light. No sábado (29), ocorrem os treinos oficiais e a corrida sprint da Stock Light e da Stock Car. Enquanto no domingo, ocorrem as corridas principais das duas categorias. No caso da Stock Light, a competição conhecerá o campeão e futuro piloto da Stock Car. Já a Stock Car, definirá na etapa de Brasília os pilotos que vão disputar o título da temporada em dezembro no Autódromo Internacional de Interlagos, em São Paulo. Reforma em etapas Com investimento de R$ 60 milhões, a primeira etapa da reforma teve como foco preparar e qualificar a pista para competições, fazendo as devidas adequações. A maior intervenção desta fase foi no asfalto. Completamente modificado, o pavimento passou a ser similar ao utilizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. São 20 centímetros de camada de gap graded, técnica que permite melhor aderência com o pneu, evita deformações permanentes e garante resistência de drenagem, além de ter durabilidade estimada de 20 anos.[LEIA_TAMBEM] A obra manteve o traçado original, considerado pioneiro e bastante elogiado, com algumas modificações para ampliar a capacidade de competições. Agora os 5.384 metros de extensão da pista podem se desdobrar em seis configurações distintas — sendo três traçados principais — para atender diferentes categorias de automobilismo e motociclismo nacionais e internacionais. Também foram criadas novas curvas, totalizando 16; uma chicane antes da reta final; e a curva principal recebeu inclinação de cinco graus. A reforma envolveu ainda uma ampla intervenção técnica para refazer a terraplanagem e a drenagem, além do paisagismo. Prevista para 2026, a segunda etapa contemplará a entrega definitiva dos boxes — um total de 40 —, do kartódromo, que passará a ser homologado para disputas, e do centro médico. Já a terceira fase inclui a instalação de novos empreendimentos dentro do complexo no chamado Racing Center, com lojas de carros e equipamentos esportivos, áreas de eventos e um Museu do Automobilismo.
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Escola do Recanto das Emas é finalista de prêmio internacional nos Emirados Árabes
O Centro de Ensino Médio (CEM) 111 do Recanto das Emas foi selecionado como um dos finalistas da 18ª edição do Prêmio Zayed de Sustentabilidade, que será realizado em 13 de janeiro de 2026, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A escola brasiliense concorre na categoria Global High Schools, dedicada a projetos de sustentabilidade desenvolvidos e liderados por estudantes de diferentes regiões do mundo. A iniciativa da escola propõe a implantação de um sistema agroflorestal, com coleta de água da chuva, trilhas ecológicas e ações de engajamento comunitário. O projeto é conduzido pelo Clube de Ciências, grupo reconhecido por promover a iniciação científica e a popularização da ciência entre jovens e moradores da comunidade escolar. O professor, coordenador e responsável pelo projeto, Geldo Ferreira de Araújo, destacou a alegria por ter se tornado finalista do prêmio: “Trabalhamos com iniciação científica e popularização da ciência, o que permite aos nossos alunos desenvolver projetos com base em pesquisa e criatividade. Dessa forma, criamos o projeto que hoje é finalista, resultado dessa investigação e inovação”. O Clube de Ciências do CEM 111 é reconhecido por promover a iniciação científica e a popularização da ciência entre jovens | Fotos: André Amendoeira/SEEDF O educador também contou que a iniciativa, batizada de Ciclo Vivo, surgiu da evolução de experiências do clube, como o sistema de captação de água da chuva e irrigação automatizada: “Neste ano de 2025, surgiu a ideia de unir água e floresta, criando um projeto voltado ao reflorestamento do Parque do Recanto das Emas, em parceria com ex-alunos da escola”. Segundo ele, a premiação vai acelerar o desenvolvimento dessa agrofloresta. Trajetórias inspiradas pela ciência A vice-diretora do CEM 111, Diulia Araújo, destacou o papel do professor e o impacto dessa conquista para toda a comunidade. “O professor Geldo sempre foi um grande incentivador da ciência no CEM 111, engajando alunos com a crença de que qualquer um pode fazer ciência. Ser finalista no prêmio é a merecida coroação de um trabalho de anos, desenvolvido no Clube de Ciências. Essa indicação enche a escola de alegria e orgulho”, afirmou. A ex-aluna Micaelly Mesquita, 22 anos e atual clubista, é um exemplo de como o Clube de Ciências influencia gerações e desperta vocações. Hoje estudante de engenharia civil na UnB, ela segue participando das atividades do grupo como expositora e mentora de novos integrantes. “A minha experiência no clube ajudou a definir toda a minha trajetória”, contou. Quando ainda estava no ensino médio, o professor Geldo a convidou para participar do clube. “A partir dali, comecei a enxergar horizontes e possibilidades que antes eu não via. Hoje tenho um sentimento de propósito alcançado, e continuo no clube com o objetivo de motivar outros estudantes. Acredito que, na periferia, há muitas potências que só precisam de incentivo”, afirmou Micaelly. A ex-aluna e atual clubista Pollyana Feitosa, a vice-diretora do CEM 111, Diulia Araújo, a ex-aluna e atual clubista Micaelly Mesquita e o professor Geldo Outra integrante do grupo, a ex-aluna e atual clubista Pollyana Feitosa, 19, destacou o orgulho de ver o trabalho coletivo do Clube de Ciências ser reconhecido internacionalmente: “Estamos muito felizes com essa conquista. É muito importante ver o nosso trabalho sendo valorizado como jovens cientistas e protagonistas da ciência. Acredito que essa visibilidade ajuda outros estudantes a perceberem que eles também podem transformar suas ideias em algo grandioso”. Reconhecimento internacional Como parte da premiação, o professor recebeu convite oficial para representar a escola na Semana de Sustentabilidade de Abu Dhabi 2026, evento global promovido sob o patrocínio do sheikh Mohamed bin Zayed Al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos. A cerimônia de abertura e a entrega do Prêmio Zayed de Sustentabilidade ocorrerão em 13 de janeiro de 2026, e a programação se estenderá até 16 de janeiro, com painéis e encontros que reúnem chefes de Estado, formuladores de políticas públicas, líderes da indústria, investidores e jovens de todo o mundo. Em mais de 17 anos, o prêmio já impactou positivamente a vida de mais de 400 milhões de pessoas em diversas regiões do planeta, valorizando projetos de escolas e organizações. Criada em 2008, a Semana de Sustentabilidade é uma plataforma internacional voltada à promoção de soluções e parcerias em energia limpa, meio ambiente e desenvolvimento sustentável. A edição de 2026, com o tema “O Elo do Amanhã: Todos os Sistemas em Ação”, destacará experiências de diferentes países que inspiram a construção de um futuro mais inclusivo, resiliente e sustentável. *Com informações da SEEDF
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Centro de Ensino Médio Elefante Branco promove 10ª edição do Festival de Teatro
O Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) da Asa Sul promove, até sexta-feira (28), a 10ª edição do tradicional Festival de Teatro, um dos principais eventos culturais estudantis da escola. Com foco na cultura brasileira e na dramaturgia nacional, o festival apresenta quatro espetáculos de teatro e dança produzidos inteiramente pelos estudantes, resultado das trilhas de aprendizagem de arte e do trabalho desenvolvido pela Companhia Elefante Branco. A estreia ocorreu na segunda (24), com o espetáculo de dança-teatro Pindorama, Semente Ancestral, que celebra a força e a continuidade dos povos originários e afrodescendentes na formação do Brasil. A apresentação também integrou a programação da Semana da Consciência Negra. “O festival deste ano é a edição do teatro brasileiro, com peças exclusivamente do repertório nacional”, explica o professor de arte e diretor do evento, Marcello D’Lucas Araújo, que há 12 anos mantém viva a tradição cênica da escola. “Temos esse recorte de valorizar nossa dramaturgia e de dar voz aos nossos dramaturgos.” A estreia, na segunda (24), contou com o espetáculo de dança-teatro Pindorama, Semente Ancestral, que celebra a força e a continuidade dos povos originários e afrodescendentes na formação do Brasil | Foto: André Amendoeira/Ascom SEEDF Protagonismo estudantil Os espetáculos dialogam com os conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do Programa de Avaliação Seriada (PAS) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), abordando temas como desigualdade social, ancestralidade afro-indígena, direitos LGBTQIAPN+ e literatura brasileira. Manuela Marto Gonçalves, 16 anos, aluna e coordenadora do evento, conta como foi gratificante estar envolvida no projeto. “Eu sempre tive interesse. O meu sonho mesmo era entrar para a Companhia Elefante Branco para seguir carreira como atriz, porque aqui tem muitas oportunidades.” Sobre o significado do festival, Manuela destaca: “As pessoas vão perceber muito da história do Brasil e como ele foi formado, porque são peças muito relevantes. Principalmente Pindorama, que fala de uma versão não contada. Espero que entendam esse festival como um significado de luta dos povos indígenas.” A estudante Raissa Eloá, 17, ressalta a importância do projeto em uma instituição de ensino pública. “Eu me sinto honrada, porque nem toda escola tem teatro, nem toda escola tem isso”, afirma. Manuela Gonçalves, aluna e coordenadora do décimo festival, entrou para a companhia do Elefante Branco a fim de seguir a carreira de atriz Além dessa peça, a programação inclui outros espetáculos, como: É Preciso Não Dar de Comer aos Urubus, colagem cênica punk-subversiva com textos de Torquato Neto, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa; Castelo de Areia, peça autoral escrita pelos estudantes que aborda diversidade e direitos LGBTQIAPN+; e O Príncipe da Dinamarca, versão clownesca de Hamlet que critica a sociedade das aparências.[LEIA_TAMBEM] Ao longo do ano, a Companhia Elefante Branco participa de festivais e realiza apresentações para instituições parceiras. “Ao fim de cada semestre, organizamos um festival como culminância do trabalho desenvolvido”, explica Marcello. “Além disso, a companhia mantém os espetáculos ativos durante todo o ano, garantindo sua continuidade e aperfeiçoamento.” As apresentações acontecem na Sala de Ensaio do Cemeb. Escolas interessadas em levar turmas podem agendar sessões pelo e-mail: ciaelefantebranco@gmail.com ou pelo Instagram @ciaelefantebranco. *Com informações da Secretaria de Educação
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Estudante de escola pública do DF discursa para ministros da Educação do Mercosul
A estudante Cecília Lopes, de 17 anos, do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) de Taguatinga, alcançou um importante destaque internacional ao representar o Distrito Federal na etapa internacional do Programa Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Seu protagonismo foi evidenciado no dia 22 de outubro, quando teve a honra de realizar a leitura da Declaração Final do PJM Etapa Internacional 2024/2026 perante os ministros da Educação e diversas autoridades presentes. O evento ocorreu durante a LXVII Reunião de Ministros da Educação dos Países do Mercosul, realizada na Sala de Atos do Ministério da Educação (MEC), em Brasília. A escolha da discente do DF para ler a declaração, em um encontro estratégico que marcou a conclusão da Presidência Pro Tempore brasileira, é um reconhecimento direto da voz e das propostas da juventude do Mercosul. Estudante Cecília Lopes, do Cemab de Taguatinga, faz a leitura da Declaração Final do PJM Etapa Internacional 2024/2026 durante a Reunião de Ministros da Educação do Mercosul, em Brasília | Fotos: Divulgação A Declaração Final, resultado da reunião dos Parlamentares Juvenis do Brasil e Uruguai, apresenta propostas inovadoras organizadas em cinco eixos, com forte ênfase na integração regional e na modernização dos sistemas educacionais por meio da tecnologia e da inteligência artificial (IA). Entre as principais propostas destacadas, o documento defende: Participação Cidadã e Acesso Tecnológico: Propõe-se a criação de uma plataforma digital para estimular a inovação e buscar soluções educacionais conjuntas. Além disso, sugerem-se medidas para garantir o acesso a dispositivos eletrônicos e internet para todos os estudantes, como a criação de centros físicos equipados, em reconhecimento às limitações existentes em países como Brasil e Argentina; Educação Inclusiva com IA: O documento propõe combater as desigualdades educacionais. As propostas incluem o acesso gratuito a sites essenciais de ensino sem a utilização obrigatória de internet (tecnologia zero-rating); o desenvolvimento de uma inteligência artificial para auxiliar estudantes com deficiência; a adaptação de salas de aula para ambientes inteligentes; e a formação contínua de docentes para atender estudantes neurodivergentes; Integração Regional e Tecnológica: Propõe a inclusão da educação tecnológica como disciplina obrigatória e a realização de olimpíadas entre estudantes do Mercosul para promover a cooperação e o desenvolvimento científico e tecnológico; Direitos Humanos e Informação: Sugere-se a criação de uma IA treinada com informações oficiais do Mercosul e depoimentos de migrantes, a fim de garantir integração adequada, acesso a informações padronizadas e confiáveis, e oferecer cursos com certificações oficiais. [LEIA_TAMBEM]Protagonismo juvenil A participação de Cecília Lopes neste contexto de alto nível, lendo as propostas da juventude do bloco diante das maiores autoridades educacionais do Mercosul, reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) com o protagonismo juvenil e a participação cidadã. Cecília Lopes, de 17 anos, participou do Programa Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM), representando o Distrito Federal Ao apoiar a estudante do Cemab em todas as etapas do PJM, a SEEDF demonstra seu papel ativo na promoção da excelência, a integração regional e a formação de líderes capazes de debater e propor soluções inovadoras em fóruns internacionais. O Distrito Federal consolida-se, assim, como um polo de incentivo à cidadania e à projeção global de seus estudantes. O evento contou com a presença de diversas autoridades nacionais e internacionais, incluindo Leonardo Barchini (ministro da Educação em exercício, Brasil), Nicolás Cataldo (ministro da Educação, Chile), David Seiferheld (vice-ministro da Educação, Paraguai), Gabriela Verde (vice-ministra da Educação, Uruguai), além de representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). *Com informações da SEEDF
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Educação fiscal: edição 2025 do programa EnCena é encerrada com premiação a estudantes
O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) celebrou na última terça-feira (18) o encerramento do Projeto Educação Fiscal EnCena – Edição 2025. O evento reuniu estudantes e profissionais da rede pública de ensino do Distrito Federal e do Instituto Federal de Brasília (IFB), além de representantes das áreas parceiras que contribuíram para a realização do projeto ao longo do ano. A iniciativa, que começou em 2020, consolidou diversas ações de educação fiscal já existentes no DF e tem como objetivo formar cidadãos conscientes sobre a importância da tributação e do controle social desde a base educacional. Por meio de ações pedagógicas, o programa ensina crianças e adolescentes a compreenderem o papel dos impostos na construção de uma sociedade mais justa e participativa. O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), que atua como gestora, e a Secretaria de Economia (Seec-DF), além da participação da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) e de representantes da Receita Federal. Esse arranjo institucional busca fortalecer a formação cidadã dos estudantes do Distrito Federal. O programa ensina crianças e adolescentes a compreenderem o papel dos impostos na construção de uma sociedade mais justa e participativa | Fotos: André Amendoeira/Ascom SEEDF "Com esse projeto, o estudante aprende na escola qual é o seu papel em relação à educação fiscal", explicou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, presente no evento de encerramento. "Entrou no mercado, comprou, peça a nota fiscal. Porque com a nota fiscal o estabelecimento tem que contribuir com impostos e esse imposto é revertido em benefício para a saúde, para a educação e para tudo de governo que é implementado na sociedade", complementou. Formação cidadã Para Cícero Melo, coordenador do Grupo de Educação Fiscal do DF, o programa é essencial para completar a formação cidadã prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. "Sem educação fiscal, sem o letramento fiscal, a cidadania não se completa", afirmou. "O programa de educação fiscal fortalece a cidadania. Não é um programa apenas para falar da tributação, das alíquotas, da questão técnica sobre o tributo. Ele é eminentemente pedagógico." Melo explica o conceito do "trino tributário", no qual o cidadão precisa se reconhecer em três papéis simultâneos: financiador do Estado e das políticas públicas, beneficiário desses serviços e fiscal da aplicação dos recursos. "Se o cidadão não se reconhece nessa relação com o Estado, a cidadania não se completa. Uma cidadania para ser completa, você tem que ter essa consciência da coletividade, da função social do tributo e do controle social sobre ele", ressalta. O coordenador também enfatiza que somente a educação é capaz de transformar comportamentos e mudar a relação entre Estado e cidadão. "Só quem muda comportamento é a educação. O propósito da educação é mudar comportamentos. Então, a gente tem que mudar o comportamento e o olhar dessa relação Estado-cidadão e cidadão-Estado." Hélvia Paranaguá: "Com esse projeto, o estudante aprende na escola qual é o seu papel em relação à educação fiscal" Premiação O projeto conta com a maior premiação de educação fiscal do país, oferecendo smartphones aos estudantes que concluem o programa com aproveitamento. O Programa Nacional de Educação Fiscal, do qual o EnCena faz parte, completará 30 anos em 2026, com todos os estados e o Distrito Federal como signatários da iniciativa. A secretária Hélvia Paranaguá reforça o papel transformador do projeto: "As crianças precisam desde cedo entender a importância desse contexto que é pura cidadania. Eles são fiscais, mini fiscais, da Secretaria de Economia, para aprender desde cedo a cobrar do estabelecimento a nota, para que isso reverta em benefícios para eles mesmos." *Com informações da SEEDF
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