Sessão no Congresso Nacional homenageia os 20 anos do Samu
Sessão realizada no Congresso Nacional celebrou os 20 anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em nível nacional. Presente na solenidade, o diretor do serviço no Distrito Federal (DF), Victor Arimatea, destacou a experiência dos profissionais e o reconhecimento do trabalho do Samu em todo o DF. “Nestes 20 anos, renovamos nosso compromisso de garantir a intervenção pré-hospitalar dentro do menor tempo possível aos pacientes em situações extremas, fazendo a diferença em nome da vida” Victor Arimatea, diretor do Samu-DF “Graças aos nossos condutores socorristas, operadores de frota, técnicos em enfermagem, enfermeiros, médicos, psicólogos, mecânicos, assistentes sociais, instrutores, telefonistas e gestores, o que antes foi uma intensa jornada de aprendizado, hoje alcança a envergadura de uma experiência profissional”, reforçou o diretor do Samu DF durante a cerimônia. No Distrito Federal, de 2020 a 2024, foram mais de 3,6 milhões de ligações acolhidas via 192 e aproximadamente 255 mil pacientes atendidos com ambulâncias, motos ou unidades de resgate aéreo, resultando em cerca de 175 atendimentos diários nos últimos 4 anos. Além dos atendimentos, o diretor do Samu destacou os desafios superados e o compromisso do serviço. “Nestes 20 anos, renovamos nosso compromisso de garantir a intervenção pré-hospitalar dentro do menor tempo possível aos pacientes em situações extremas, fazendo a diferença em nome da vida”, enfatizou. Sessão realizada no Congresso Nacional destacou os 20 anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Atualmente, em âmbito nacional, o Samu chega a mais de 187 milhões de brasileiros em cerca de 3,9 mil municípios, o que significa que 92% da população é atendida pelo serviço. Também presente na solenidade, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou o compromisso de chegar a 100% de cobertura do serviço. Em 2024, está prevista a entrega de 1.780 novos veículos em todo o Brasil. “Além disso, o Novo PAC vai destinar 350 novos veículos e construir 14 novas centrais de regulação do Samu 192 em áreas com vazio assistencial. O objetivo é garantir que o serviço alcance a universalização até 2026”, destacou a ministra. Atendimento de urgência Criado pelo decreto 5.055, de 27 de abril de 2004, o Samu é componente da Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde, integrando a Rede Assistencial Pré-Hospitalar Móvel de atendimento às urgências. O atendimento pré-hospitalar móvel em situações de urgência é caracterizado pela resposta rápida à vítima após um incidente que afete a saúde, seja de natureza clínica, cirúrgica, traumática ou psiquiátrica. O tipo de atendimento evita o agravamento da condição da vítima, minimizando o sofrimento, prevenindo sequelas ou mesmo evitando o óbito. O serviço é gratuito, acessado pelo número 192, funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, oferecendo orientações e enviando veículos tripulados por equipes capacitadas, acionadas por uma Central de Regulação das Urgências. Saiba mais sobre o Samu 192 DF. *Com informações da SES-DF
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Rede pública de saúde do DF aumenta número de leitos pediátricos e de ambulâncias
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (23) no Palácio do Buriti, medidas importantes para garantir atendimento pediátrico nos hospitais e unidades de saúde do DF. Na ocasião, o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, também apresentaram o balanço dos avanços na área, que teve a aplicação de R$ 48,4 bilhões desde 2019. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, em entrevista coletiva nesta quinta (23), no Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O número, por si só, já mostra que o governo vem enfrentando essa questão. Em 2019, foram R$ 7 bilhões investidos na saúde; em 2023, foram R$ 12 bilhões. Um total de mais de R$ 48 bilhões investidos na saúde no período. Isso é uma demonstração de que o governo está trabalhando para enfrentar quaisquer desafios na saúde pública do DF”, destacou o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Durante a coletiva, o GDF anunciou que vai adquirir mais 62 ambulâncias médicas, com investimento de R$ 17,8 milhões, e contratar médicos pediatras para atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Além disso, nesta semana foi assinado o contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas. Nos últimos dois anos, 175 leitos de UTI foram abertos, sendo 51 pediátricos e neonatais. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos”, detalhou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O GDF segue trabalhando para que essa quantidade aumente ainda mais. Para isso, as equipes da Secretaria de Saúde do DF (SES) estão construindo um anexo no Hospital Regional de Planaltina (HRP) que terá leitos de enfermaria, clínica médica, UTI e pediatria, além de serviço de diálise. As obras por lá estão na reta final, e a previsão é de que a unidade seja inaugurada nos próximos meses. “Vivenciamos um período de coincidência da sazonalidade das doenças respiratórias com a dengue. O período desse vírus respiratório deixou o estado de saúde das crianças, de modo geral, mais agravado”, afirmou o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (23). A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) No âmbito do instituto, ainda em fase de implementação, a equipe técnica testa uma central de comando para analisar cada caso. “Constituímos uma sala de comando no Hospital de Base, onde vamos fazer o matriciamento [processo de atendimento em saúde] desses pacientes, ou seja, esse espaço vai analisar qual a ordem de prioridade de atendimento”, anunciou Lacerda. Para os pacientes que estiverem em tratamento nas unidades de saúde administradas pela SES, a orientação é que a comunicação seja cada vez mais humanizada. Os protocolos de atendimento estão passando por uma reformulação, e os profissionais farão treinamento para implementar o trato humanizado e sensível que cada caso exige. Profissionais e contratações Além do atendimento pediátrico disponível em nove hospitais públicos do DF, que dispõem de 548 pediatras, as famílias do DF podem recorrer às UPAs. No último ano, o serviço pediátrico foi ampliado e a população conta com atendimento para este público nas UPAs de São Sebastião, Recanto das Emas e Ceilândia, onde atuam outros 55 médicos para acolhimento pediátrico. No âmbito do IgesDF, em 2023, foram 144 candidatos aprovados nos processos seletivos, tendo sido admitidos 95 – um aproveitamento de 65,97%. Além disso, haverá uma nova contratação de pediatras. A previsão é que o edital seja publicado na primeira semana de junho. Já para o ano que vem, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 prevê a contratação de mais de oito mil profissionais da saúde, entre mil médicos, 2 mil técnicos de enfermagem, 1,3 mil agentes de saúde e outros 3,8 mil para a área de gestão em saúde. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Além disso, mais dez UBSs foram reformadas Só entre 2020 e 2023, foram nomeados mais de cinco mil profissionais da saúde – técnicos, dentistas, enfermeiros e médicos – para compor o quadro da rede. Desde o fim do ano passado, foram convocados mais de 110 pediatras, que se juntaram aos profissionais desta área que já atuam na SES. Em maio deste ano, a SES fez a terceira convocação para a contratação temporária e formação de cadastro de profissionais da carreira de gestão e assistência pública à saúde. Foram convocados seis médicos generalistas, dois condutores de ambulância e dez padioleiros. Atendimentos A porta de entrada de qualquer atendimento na rede pública são as unidades básicas de saúde (UBSs). Após avaliação, os pacientes podem ser encaminhados para unidades de pronto atendimento e hospitais de referência para urgência e emergência. Em casos pediátricos, o atendimento será prestado nas UPAs de Ceilândia, Recanto das Emas, São Sebastião e nos hospitais regionais de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Região Leste (Paranoá), Sobradinho, Planaltina, Santa Maria e Taguatinga, além do Hmib. O diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, disse que uma sala de comando no Hospital de Base vai analisar a ordem de prioridade de atendimentos A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Além disso, outros profissionais de saúde atuam no acolhimento aos pacientes. São 4.109 enfermeiros, dos quais 224 atuam no Hmib, e 8.740 técnicos de enfermagem, sendo 565 também no Hmib. Na UPA de Ceilândia, o atendimento pediátrico ocorre de forma ininterrupta. Três pediatras ficam de plantão no período do dia e dois à noite. Já em São Sebastião e no Recanto das Emas, são dois no período diurno e dois no noturno. Todos os colaboradores são servidores efetivos. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO) Em 2024, somente o Hmib somou mais de 42,3 mil atendimentos nos três primeiros meses do ano. No mesmo período de 2023, foram 32,2 mil pessoas assistidas na emergência do hospital. De acordo com a secretária Lucilene Florêncio, uma das razões da sobrecarga em algumas unidades de saúde é o aumento nos atendimentos à população do Entorno: “Dos 34 municípios que temos no Entorno, apenas três fazem partos. Isso sobrecarrega nossa rede. Por isso, aumentamos 15 leitos de pediatria no HRSM, exatamente para atender a demanda dessas pessoas e da população do DF”. Ambulâncias A frota de suporte básico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é composta por 45 ambulâncias, das quais 30 precisam estar em atividade, segundo normas definidas pelo Ministério da Saúde. Atualmente, 70% delas estão em circulação. Para este ano, o investimento de R$ 17,8 milhões prevê a aquisição de mais 62 ambulâncias. A previsão é que os veículos sejam entregues em até 90 dias. Histórico Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população aos serviços públicos em saúde. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais, UPAs e UBSs, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Foram investidos R$ 164,4 milhões para construir as estruturas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Além disso, mais dez UBSs foram reformadas. Com investimento total de R$ 38,5 milhões, as obras passaram pelas UBSs 20 (Planaltina), 11 (Samambaia), 5 (Recanto das Emas), 1 (Jardins Mangueiral), 5 (Riacho Fundo II), 3 (Paranoá Parque), 7 (Buritizinho), 8 (Planaltina), 15 (Ceilândia) e 7 (Gama). O maior investimento em estruturas foi na atenção terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO).
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Samu teve mais de 68 mil chamados por mês em 2023
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal desempenha um papel fundamental na garantia de assistência qualificada e eficiente em situações de emergência. No decorrer de 2023, o Samu DF recebeu 817.867 ligações telefônicas por meio do telefone 192, totalizando uma média de 68.150 chamados por mês. Vinculado à Secretaria de Saúde (SES-DF), o serviço atua em diversos tipos de ocorrências, a maioria delas de natureza clínica, com uma média de 60% do total de atendimento. Entre os casos estão dor abdominal, hipertensão, infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e parada cardiorrespiratória (PCR). Cerca de 20% de atendimentos se referem a situações de trauma, como acidente automobilístico, quedas, violência com ferimento de arma branca ou arma de fogo, seguidos de 15% de atendimentos psiquiátricos, 2,5% obstétricos e 2,5% pediátricos. O Samu atua em diversos tipos de ocorrências, a maioria de natureza clínica, com uma média de 60% do total de atendimento | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O tempo médio de resposta do serviço é de aproximadamente 34 minutos, contados a partir da chamada atendida pelo técnico auxiliar de regulação médica até a chegada da equipe no local da ocorrência. Diversos fatores interferem no tempo de atendimento, como distância, condições do trânsito, informações corretas do solicitante e até condições climáticas. O apoio às regiões adjacentes em situações de grande vulto também pode impactar o atendimento. Pacientes atendidos pelo Samu frequentemente elogiam a agilidade e eficiência do serviço, destacando a competência e o cuidado dos profissionais. “Os elogios, na sua maioria, referem-se à qualidade do atendimento da equipe de saúde, que passa por treinamentos periódicos realizados pelo Núcleo de Educação em Urgência [Nuedu] para manter um atendimento de excelência para a população”, afirma a gerente de Atenção Pré-Hospitalar do Samu, Vanessa Rocha. Em junho de 2023, o Samu recebeu um reforço importante com mais de 2,6 mil novos equipamentos de proteção individual (EPIs) | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Apesar dos avanços, os profissionais do serviço móvel enfrentam desafios significativos, como a necessidade de ampliação da frota de ambulâncias e a capacitação contínua dos profissionais. Para superar esses obstáculos, os gestores do Samu têm investido em treinamentos especializados e estão em constante busca por melhorias na infraestrutura e na logística de atendimento. Em junho de 2023, a instituição recebeu um reforço importante, com mais de 2,6 mil novos equipamentos de proteção individual (EPIs), que garantem a segurança dos profissionais durante as operações. Entre os itens fornecidos estão conjuntos térmicos (capas de chuva), coturnos, joelheiras, japonas (casacos de tecido grosso), macacões e luvas antichamas, além de conjuntos de inflajack (jaquetas com airbag), proporcionando um ambiente mais seguro para a equipe durante as missões de salvamento. Samu realiza treinamento para atendimento em acidentes de trânsito | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em novembro do ano passado, o Samu passou a contar com 26 novas motolâncias com o objetivo de prestar uma assistência cada vez mais rápida e de qualidade à população. Cada motolância está munida de materiais necessários para dar assistência pré-hospitalar, tanto às vítimas de acidentes quanto às que passam problemas clínicos, desde risco moderado até demandas graves, como paradas cardíacas. Urgência e emergência Na rede de atenção às urgências e emergências, a importância da atuação do Samu está relacionada a diversos aspectos, como o atendimento pré-hospitalar de urgência, no qual os profissionais oferecem assistência médica rápida e especializada em situações de emergência, antes mesmo da chegada ao hospital. Isso permite um atendimento imediato e adequado, aumentando as chances de sobrevida e recuperação dos pacientes. Em novembro de 2023, o Samu recebeu 26 novas motolâncias com o objetivo de prestar assistência cada vez mais rápida e de qualidade à população | Foto: Jhonatan Canterelle/Agência Saúde-DF “O Samu é o grande responsável por alcançar a vítima no momento de maior vulnerabilidade. Estamos falando de quadros clínicos e traumáticos, em todas as faixas etárias, desde situações moderadas ou de alta gravidade. Isso demanda uma capacidade de atuação rápida, padronizada, seguida por estabilização na cena e remoção segura para a unidade hospitalar mais próxima dentro do menor tempo possível”, explica o diretor do Samu, Victor Arimatea. Para facilitar o trabalho dos profissionais do Samu em ocorrências no trânsito, os condutores devem estar atentos às situações de emergência nas vias, permitindo que o caminho para as ambulâncias esteja livre. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), as ambulâncias têm prioridade de trânsito e livre circulação quando devidamente identificadas e com alarme sonoro ligado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A dica que compartilho com os motoristas é, ao escutarem a sirene, verificarem nos retrovisores a localização da ambulância e deslocarem-se no sentido oposto, reduzindo ou até mesmo parando, se necessário, para permitir a passagem da viatura”, orienta o condutor de ambulâncias do Samu, Rodrigo Nunes. Os pedestres também devem permanecer atentos. “Mesmo ao ouvirem a sirene, alguns continuam atravessando na faixa. Portanto, é mais prudente aguardar e somente atravessar a via quando o veículo já tiver passado pelo local”, completa. Uma rede de cuidados e preparo O Samu conta com 49 equipes móveis de intervenção, incluindo unidades de suporte básico (USBs), motolâncias, unidades de suporte avançado (USAs) e até mesmo uma unidade de suporte avançado aeromédico (helicóptero), capaz de oferecer atendimento em situações críticas. Com mais de 800 servidores, o Samu abrange uma equipe multiprofissional que inclui médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, condutores socorristas e analistas de gestão e de assistência pública em saúde, além de administradores. *Com informações da SES-DF
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Bebês e crianças do DF contam com serviço de ambulância especializada
Além dos serviços de acolhimento nos hospitais, nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs), os bebês e as crianças do Distrito Federal têm um suporte adicional nesta época de aumento dos casos de doenças respiratórias. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) conta com uma ambulância equipada para o atendimento dos pequenos, uma facilidade que permite o acolhimento rápido e específico de pacientes em estado grave. A ambulância se diferencia por conta dos equipamentos que carrega, explica a pediatra Ludmila Santos. Respiradores, bombas infusoras, monitores e até os instrumentos para fazer uma intubação são próprios para as necessidades neonatais e pediátricas. Todos necessários frente ao aumento dos pedidos referentes às doenças respiratórias. “A maioria são bebês com menos de um ano. A bronquiolite tem sido mais agressiva nessa faixa etária”, revela. [Olho texto=”“O atendimento direcionado é fundamental neste período de sazonalidade para garantir a qualidade da assistência às crianças”” assinatura=”Thaís Braga, coordenadora da Rede de Urgências e Emergências do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A enfermeira Cristina Kimura, chefe da base do Samu no Riacho Fundo, onde fica a viatura número 109, adaptada para crianças e bebês, conta que, em um único dia, é comum rodar de 400 km a 500 km com até uma dezena de pacientes transportados. “Este ano está sendo extremamente desafiador”, declara. Ainda assim, apesar dos relatos de madrugadas intensas e de pacientes em estado gravíssimo, nenhum foi perdido a bordo em 2023. Qualidade na assistência A cada saída, vão dentro na ambulância um pediatra e um enfermeiro da área de emergência pediátrica | Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde Cristina destaca que, além dos equipamentos adequados, a equipe é composta por profissionais qualificados. A cada saída, vão dentro da ambulância um pediatra com formação em neonatologia ou em medicina intensiva e um enfermeiro especialista na área de emergência pediátrica. “O atendimento direcionado é fundamental neste período de sazonalidade para garantir a qualidade da assistência às crianças”, enfatiza a coordenadora da Rede de Urgências e Emergências do DF, Thaís Braga, em referência à época do ano em que há aumento dos casos de síndromes respiratórias. Para cada acionamento – feito por um aplicativo de celular a partir da Central de Regulação do DF -, são só três minutos para cruzar o portão da base no Riacho Fundo e se dirigir ao local da urgência. No caminho, a equipe recebe informações sobre o paciente. “As doenças respiratórias estão predominando, mas nós continuamos fazendo todo tipo de atendimento, inclusive de neonatologia”, acrescenta a enfermeira Luciana Bezerra. Quando necessário, uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal móvel pode ser instalada para fazer o transporte até um hospital de referência. Cooperação no trânsito A escolha do caminho até o hospital é muito importante para o melhor atendimento Se conduzir uma ambulância em meio ao tráfego da capital federal já é desafiador, ter a bordo uma criança torna a tarefa ainda mais complexa. “Todo mundo sabe que a gente não pode chacoalhar um recém-nascido. Imagine precisar frear com força levando um bebê entubado”, lembra o condutor Luiz Henrique Guimarães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais que evitar colisões, o trabalho dele envolve escolher rotas rapidamente e considerar as condições do paciente que leva. Até uma intubação pode ser perdida caso o veículo faça algum movimento abrupto. O condutor destaca que a maioria dos motoristas colabora, abrindo espaço para a passagem da ambulância, mas outros praticamente ignoram a presença. “Tem quem fique no seu veículo ouvindo música, distraído e não percebe que estamos atrás dele com a sirene ligada”, conta Luiz. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES)
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Corpo de Bombeiros está pronto para atuar no Carnaval da Paz
Equipes de saúde do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) estarão a postos para atender a população no Carnaval do Distrito Federal, que começa no próximo sábado (18) e vai até o dia 21. A expectativa é de que 1,5 milhão de pessoas brinquem na folia brasiliense, que este ano celebra a paz, a inclusão, a tolerância e a diversidade. Para atendê-los, os bombeiros militares estarão nas ruas da cidade com ambulâncias da corporação, que podem prestar socorro desde um simples caso de desconforto, por excesso de bebida, até paradas cardiorrespiratórias. Cada ambulância dos Bombeiros conta com três profissionais e dispõe de equipamentos e insumos como oxigênio, suporte para soro e até desfibriladores | Foto: Arquivo Agência Brasília De acordo com o agente de informações públicas da força, tenente José Roberto Medeiros, cada ambulância conta com três profissionais e dispõe de equipamentos e insumos como oxigênio, suporte para soro e até desfibriladores. “Temos condições de atender desde casos mais simples até paradas cardiorrespiratórias”, explicou o tenente. Segundo o militar, as unidades do Corpo de Bombeiros estarão a postos tanto no Carnaval do Plano Piloto, quanto nas regiões administrativas. “As regiões administrativas têm unidades do Corpo de Bombeiros e todas estarão de prontidão”, explicou. O tenente lembrou que, para não ter problemas de saúde, o folião deve evitar o exagero na ingestão de bebidas, se alimentar bem e comer alimentos leves, cuidar da hidratação e, como medida de segurança, não aceitar bebidas oferecidas por estranhos. “Com relação à segurança, é importante ter cuidado com o celular, identificar as crianças, marcar pontos de encontro para o caso de se perderem e, se preciso, acionar a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros”, explicou o tenente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, disse que a mobilização da estrutura do GDF é total para que a festa seja bem-sucedida. “O Governo do Distrito Federal está todo envolvido e preocupado em fornecer condições para que este seja realmente um Carnaval de Paz. Esperamos que seja muito tranquilo, que as pessoas vão com alegria para as ruas. Por isso estamos aqui, trabalhando 24 horas por dia, para que isso aconteça de verdade”, frisou o secretário. A expectativa é de que mais de 100 blocos de rua participem do Carnaval oficial do DF. O governo investiu cerca de R$ 10 milhões na realização do Carnaval 2023, com quase R$ 5 milhões de recursos do Fundo de Apoio à Cultura, o FAC, repassados para 34 blocos locais. A projeção é de geração de quatro mil empregos diretos e outros 12 mil indiretos.
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Novas ambulâncias para atendimentos de urgência já estão nas ruas
Já estão nas ruas de Brasília 21 novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), doadas pelo Ministério da Saúde. Além dos veículos, em breve o Serviço contará com 50 novos motoristas temporários, cuja contratação está em andamento. O Samu dispõe hoje de 38 viaturas. Na noite de terça-feira (29), a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, entregou as ambulâncias às equipes e acompanhou a primeira saída dos veículos para o trabalho de atendimento. Todas as unidades estão devidamente seguradas. O valor do contrato de seguro é de R$ 478 mil e terá duração de seis meses. Lucilene Florêncio: “novas viaturas significam segurança para os trabalhadores e cuidados com a sociedade” | Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde “Renovamos em 50% nossa frota, com 21 ambulâncias básicas, doadas pelo Ministério da Saúde. Elas vêm ao encontro de uma necessidade nossa”, explicou a secretária. Lucilene Florêncio destacou, ainda, que a chegada das novas viaturas significa segurança para os trabalhadores e cuidados com a sociedade. [Olho texto=”O Samu recebe entre 800 mil e um milhão de ligações por ano. Destas, 380 mil tornam-se regulações médicas e, depois de uma análise dos profissionais médicos da Central de Regulação, cerca de 70 mil são atendidas pelo serviço a cada ano, o que significa, aproximadamente, 5,8 mil pessoas socorridas por mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a chegada das novas unidades, a Secretaria de Saúde já tem um planejamento de utilização da frota. “Propomos retirar de circulação as de maior quilometragem, as que têm maior tempo de uso. As de menor quilometragem, que ainda têm um tempo de vida útil, vamos utilizá-las para incrementar os carros de vacina no DF e os consultórios de rua, que darão assistência à população de grande vulnerabilidade, que são as pessoas em situação de rua”, explicou a secretária. Lucilene explicou que, quanto aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a Secretaria de Saúde está adquirindo capacetes, macacões e todo o arcabouço que serve para dar segurança e tranquilidade aos trabalhadores, além de coturnos e calças. Ela destacou, ainda, a contratação de serviço de telefonia para o Samu. O diretor do Samu do DF, Victor Arimateia, disse que o serviço recebe entre 800 mil e um milhão de ligações por ano. Destas, 380 mil tornam-se regulações médicas e, depois de uma análise dos profissionais médicos da Central de Regulação, cerca de 70 mil são atendidas a cada ano, o que significa, aproximadamente, 5,8 mil pessoas socorridas por mês. “A quantidade de atendimentos do Samu é realmente muito expressiva”, disse o responsável pelo serviço. De acordo com Vitor, o Atendimento Móvel do DF conta com 850 servidores, sendo 300 técnicos em enfermagem, 200 enfermeiros e cerca de 100 médicos, além do pessoal de outras áreas. O Samu conta com viaturas que são Unidades de Suporte Básico; outras são Unidades de Suporte Avançado, com bombas de infusão, ventilador mecânico, com capacidade para realizar intervenções in loco e transporte intra-hospitalar | Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde Os serviços prestados pelo Samu vão desde o socorro a pessoas vulneráveis, casos de epilepsia, casos leves, resolvidos no local do atendimento, sem que haja a necessidade de transferência para hospital, até vítimas de acidentes graves no trânsito, tiros e facadas. Algumas ambulâncias do Samu são preparadas para realizar cirurgias que necessitam de urgência. “Temos viaturas que são Unidades de Suporte Básico. Outras são de Unidade de Suporte Avançado, contando com bombas de infusão, ventilador mecânico, com capacidade para realizar intervenções in loco e transporte intra-hospitalar”, explicou o diretor do Samu. O diretor-geral do Complexo Regulador do Distrito Federal, Marcos Costa, que acompanhou a entrega das 21 ambulâncias, disse que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência está presente “em 100% do trabalho da Regulação”.
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Samu fez mais de 7,8 mil atendimentos relacionados a trauma
O Serviço Móvel de Urgência conta com 38 viaturas em 22 bases que cobrem todo DF | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde [Olho texto=”“Com essas bases funcionando em locais estratégicos, ganhamos agilidade para que possamos chegar nos locais e atender aquela ocorrência o mais rapidamente possível”” assinatura=”Victor Arimatea, diretor do Samu” esquerda_direita_centro=”direita”] O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) registrou 7.850 atendimentos relacionados a diagnóstico de trauma nos três primeiros meses de 2021. As ocorrências mais comuns atendidas pelas equipes foram: queda de própria altura (em que a vítima cai no próprio nível em que se encontra, como na situação “tropeçou e caiu”), queda de altura, ferimento corto-contuso e relacionados a traumas ortopédicos. Entre janeiro e março, foram 1.398 atendimentos por queda da própria altura. A maioria das ocorrências (204) foi de pessoas com idades de 71 a 80 anos. Em seguida, aparece o atendimento a pessoas entre 81 a 85 anos, com 104 atendimentos. O diretor do Samu, Victor Arimatea, explica que atualmente o Samu está distribuído em 22 bases descentralizadas, cobrindo todo o Distrito Federal. Segundo ele, cada uma dessas bases pode ser composta de uma, duas ou três ambulâncias, de um total de 38 viaturas existentes no DF. “Com essas bases funcionando em locais estratégicos, ganhamos agilidade para que possamos chegar nos locais e atender aquela ocorrência o mais rapidamente possível”, destacou o diretor do Samu, que observa a agilidade dos cuidados que o paciente com trauma deve receber das equipes de atenção pré-hospitalar. Número 192 recebe por ano até 900 mil chamadas | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde “Essa população necessita exclusivamente do atendimento do Samu e do Corpo de Bombeiros, que atuam nesse cenário. E justamente nesse momento, principalmente na situação de enfrentamento à covid-19, registramos um aumento nos atendimentos tanto em relação às transferências hospitalares – nas quais o Samu participa diretamente – quanto nos atendimentos domiciliares ou na rua, onde o Samu também participa atendendo, estabilizando e conduzindo esses pacientes. Então, com nossa distribuição atual, conseguimos chegar mais rápido às ocorrências e prestar socorro a quem precisa”, ressaltou Arimatea. [Numeralha titulo_grande=”423″ texto=”pessoas com trauma cranioencefálico foram atendidas — 19% crianças de zero a cinco anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Outros atendimentos Os atendimentos a agressões físicas aparecem em sexto lugar do ranking das dez maiores ocorrências atendidas pelas equipes do Samu. Foram 491 atendimentos em três meses, sendo a maioria (81 casos) envolvendo pessoas entre 36 e 40 anos. O Samu também atendeu 423 pessoas com trauma cranioencefálico, entre janeiro e março. Quase 19% dos casos foram em crianças de zero a cinco anos. Por ano, o Samu recebe entre 800 e 900 mil ligações via 192. Nem todas as ligações são encaminhadas, entretanto, para a mesa reguladora, que conta com médicos reguladores especializados em receber a ligação, entender o que está acontecendo e se tem necessidade ou não de encaminhar o melhor recurso para atender determinada ocorrência. “Cerca de um quarto das ligações geralmente são somente orientadas para o trauma. Desse trauma, temos todos os diagnósticos possíveis, geralmente onde a intervenção deve ser feita o mais rapidamente possível”, observa Victor Arimatea. Trotes O diretor do Samu também chama atenção para uma prática lamentável e que ainda ocorre com frequência: os trotes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Infelizmente ainda temos esse tipo de registro. O ideal é que não tenhamos nenhum registro de trote nos nossos relatórios, porque isso gera demanda reprimida. Enquanto um dos nossos teleatendentes recebe uma chamada de trote, existe uma pessoa com uma ocorrência verdadeira sem conseguir falar com os nossos atendentes”, detalhou. Este ano, o Samu já recebeu um total de 195.305 chamadas no 192 (Central de Regulação de Urgências). Desse quantitativo, 6.398 foram classificadas como trotes. *Com informações da Secretaria de Saúde
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No trânsito, dê a preferência às ambulâncias
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, ambulâncias têm prioridade de trânsito e livre circulação | Foto: Agência Saúde O Dia Nacional do Condutor de Ambulância é celebrado neste sábado (10). Muitas perguntas vêm à mente quando uma ambulância aproxima-se com as sirenes ligadas em meio ao trânsito. Mas, nesse momento, a única resposta que importa é dar passagem imediatamente. Não importa se a ambulância está a caminho de um resgate ou levando um paciente para uma unidade de saúde. Tudo o que importa é que esse atendimento aconteça o mais rápido possível e, para isso, o caminho para o condutor precisa estar livre. [Numeralha titulo_grande=”R$ 293,47″ texto=”é o valor da multa para quem não dá passagem” esquerda_direita_centro=”centro”] De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), as ambulâncias têm prioridade de trânsito e livre circulação. Isso está previsto no artigo 189 do CTB, Lei nº 9503 de 23 setembro de 1997, em que veículos de socorro como ambulâncias e carros de resgate possuem prioridade de passagem no trânsito, quando devidamente identificados e com alarme sonoro ligado. No entanto, nem sempre isso ocorre. “O que a gente tem de maior dificuldade é isso: o tempo que leva para esse deslocamento por conta dos outros motoristas não darem passagem para ambulância”, lamenta o condutor socorrista do Serviço Médico de Urgência (Samu), Jenecy José dos Santos. Conforme sua experiência, infelizmente nem todos praticam o que é recomendado, o que afeta diretamente o trabalho e põe em risco o sucesso do resgate. “É como a gente fala: cada minuto importa para essa vida, para esse familiar que está esperando. O que a gente pede é que todos tenham empatia com o próximo”, acrescenta Jenecy. Acidentes de motocicleta, automobilísticos e queda de altura estão entre os atendimentos mais comuns | Foto: Agência Saúde Essa agilidade no atendimento é reforçado pelo médico pediatra do Samu Luís Henrique Jorge e Costa. Ele ressalta que, ao receber o chamado, a equipe não sabe a real situação do paciente e a agilidade para chegar ao local de atendimento é primordial. “A demora pode ser decisiva na sobrevivência ou não nas paradas cardiorespiratórias, engasgos ou nos traumas. Na maioria dos nossos atendimentos controlamos a situação de emergência no local e conseguimos fazer um transporte com mais tranquilidade à unidade de saúde”, conta o médico pediatra. Acidentes de motocicleta, automobilísticos e queda de altura estão entre os atendimentos mais comuns prestados pelos socorristas do Samu. Por trabalhar no socorro especializado de pacientes pediátricos, o médico destaca o quão importante é facilitar o trabalho do condutor. Ele explica que muitos dos pacientes são prematuros, o que exige maior cuidado e estabilidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nesses casos não aceleramos muito. Tentamos manter a velocidade constante e precisamos da cooperação dos motoristas para dar a passagem com antecedência, quando damos sinal de luz a distância. Um condutor desatento pode forçar a ambulância a freadas bruscas, o que pode levar a sangramentos intracranianos ou outras lesões importantes desses pequenos pacientes”, arremata Luís Henrique. Penalidades Está previsto no Código de Trânsito Brasileiro, artigo 189, penalidades aos que não derem passagem para ambulância em serviço. Segundo o agente de trânsito Luiz Fabiano Costa, além de o motoristas cometer uma infração gravíssima, com penalidade de sete pontos na carteira, ele pode receber uma multa no valor de R$ 293,47. “Infelizmente, muitos não tem consciência que um segundo a mais para uma ambulância pode salvar a vida de uma pessoa. Por isso, depende muito do motorista não ficar no caminho. Os veículos devem dar passagem e, no caso dos pedestres, devem aguardar para fazer a travessia enquanto uma ambulância estiver passando”, recomenda o agente de trânsito. * Com informações da Secretaria de Saúde
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