Campanha combate importunação sexual no transporte coletivo do DF
“Assédio não tem passagem” é o tema da nova campanha de combate ao crime de importunação sexual no transporte público coletivo do Distrito Federal. A partir desta quarta-feira (23), a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) divulga as peças da campanha nas redes sociais da pasta, no sistema de comunicação visual da Rodoviária do Plano Piloto e no sistema de TV dos ônibus. Arte: Semob-DF É o terceiro ano que a Semob realiza a campanha. É considerado importunação sexual a prática de qualquer ato de caráter sexual contra uma pessoa sem a sua autorização, com a intenção de obter prazer para si mesmo ou para outro. Para configurar crime, basta o autor tocar na vítima com a finalidade de satisfazer desejo sexual, por exemplo. A pena prevista é de um a cinco anos de reclusão, de acordo com a Lei nº 13.718/2018. A vítima ou qualquer pessoa pode denunciar, podendo relatar o caso ao motorista e aos demais passageiros do ônibus, ou ligar para a Polícia Militar (PMDF) pelo telefone 190. Se a vítima for mulher, pode recorrer também à Central de Atendimento à Mulher, pelo 180. O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes. “Nós podemos transformar o transporte coletivo num ambiente seguro, onde as pessoas se protegem, denunciam e auxiliam no combate aos atos criminosos” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade Apesar do aumento no total de casos de importunação sexual no DF, as estatísticas indicam queda desse tipo de crime no transporte público. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), foram registrados 846 casos de importunação sexual em 2023, sendo que 13,5% (114 casos) foram em transporte público. Dos 449 casos registrados de janeiro a junho de 2024, houve 40 casos no transporte público, 9,4% do total. De acordo com o titular da Semob, Zeno Gonçalves, o objetivo da campanha é ajudar a reduzir ainda mais os casos e fazer com que os coletivos sejam seguros para os passageiros. “Geralmente o criminoso se aproveita do ambiente no ônibus, onde as pessoas ficam muito próximas por um longo tempo. Mas nós podemos transformar o transporte coletivo num ambiente seguro, onde as pessoas se protegem, denunciam e auxiliam no combate aos atos criminosos”, afirmou. Segundo o secretário, todos os veículos do transporte público coletivo do DF possuem câmeras e sempre que ocorre um crime as imagens são enviadas para a delegacia de polícia. Nos casos de importunação sexual, os motoristas devem avaliar o que é mais seguro, podendo optar por conduzir o veículo até a delegacia mais próxima ou interromper a viagem e acionar a Polícia Militar. Treinamento As operadoras do sistema de transporte público coletivo do DF promovem, com frequência, cursos e palestras sobre o atendimento aos passageiros. “O objetivo é garantir conforto e segurança durante as viagens”, afirmou o secretário Zeno. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade
Ler mais...
Profissionais são capacitados para promover ambientes seguros para mulheres no Campeonato Brasileiro
Protocolo de acolhimento às mulheres em casos de assédio e importunação sexual, o Por Todas Elas está entrando, literalmente, em novo campo: o dos estádios. Nesta terça-feira (16), um curso de capacitação ministrado na Arena BRB do Estádio Mané Garrincha reuniu mais de 150 profissionais que atuarão no jogo de futebol Juventude e Atlético Mineiro, válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. O curso é uma das ações do programa coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) que auxilia na promoção de ambientes seguros para o público feminino. Reforçado com o Decreto nº 45.772, assinado pelo governador Ibaneis Rocha no último dia 8 de maio, tornou-se um protocolo a ser seguido em todos os espaços de entretenimento e lazer da capital. A capacitação reuniu mais de 150 profissionais que atuarão no jogo de futebol Juventude e Atlético Mineiro, válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A capacitação a respeito do protocolo Por Todas Elas é fundamental para que profissionais de diferentes postos de trabalho de eventos de entretenimento, lazer e esportivos saibam lidar em situações e casos de assédio, importunação sexual e violência. O treinamento realizado pela Sejus permite uma abordagem sensível e humanizada, aumentando a confiança das vítimas no apoio recebido e contribuindo para a erradicação dessas práticas. Com a capacitação, podemos criar ambientes mais seguros e acolhedores para todas as vítimas”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani. A sala de acolhimento fica na ala R 16 da Arena BRB e é equipada com sofás, além de dispor de profissionais como psicólogos e assistentes jurídicos capacitados para apoiar e informar a mulher quais caminhos e decisões são possíveis após a situação à qual foi exposta. O trabalho também une forças com a Secretaria da Mulher e tem como intuito oferecer um espaço digno onde a vítima fique separada do potencial agressor e se sinta segura para tomar decisões como fazer uma denúncia, solicitar que alguém vá buscá-la ou até mesmo se recompor após passar por alguma situação difícil. A sala de acolhimento é equipada com sofás, além de dispor de profissionais como psicólogos e assistentes jurídicos capacitados para apoiar e informar a mulher De acordo com a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), Uiara Mendonça, a capacitação nos grandes espaços de entretenimento já alcançou outros eventos na Arena BRB e também o Na Praia, além de ter programações para o Capital Motoweek. Desde o lançamento do decreto, cerca de 500 pessoas já foram capacitadas para atuar na promoção de ambientes mais seguros para as mulheres. “Todo o estafe sabe da existência dessa sala e da necessidade de conduzir essas mulheres. É um protocolo do governo do Distrito Federal que está sendo aplicado e une forças das secretarias para que todas as mulheres se sintam livres, seguras e à vontade para frequentar qualquer que seja o espaço de entretenimento. A informação rompe o ciclo de violência”, declarou. Conduzir para acolher Daniel Oliveira: “Essa orientação é fundamental, porque nem todos têm o entendimento e o conhecimento desse limite. Às vezes pensam que certo contato é normal, mas não é” O coordenador da empresa de segurança responsável pelos jogos da 17ª rodada do Brasileirão, Ricardo Ruffino, destaca que a equipe recebeu orientações para atuar nos dois jogos do Flamengo e também nos jogos do São Paulo que ocorrerão no estádio. “É muito importante não só termos essa capacitação de acolhimento a essas vítimas de qualquer tipo de assédio ou agressão, mas também conduzi-las a um local específico onde elas possam receber todo o atendimento necessário”, observou. O segurança Daniel Barros Oliveira estava entre os que receberam as orientações passadas pela Sejus e reforçou a importância do trabalho durante os shows e eventos. “Essa orientação é fundamental, porque nem todos têm o entendimento e o conhecimento desse limite. Às vezes pensam que certo contato é normal, mas não é. E aí tem uma salinha no estádio separada para acolher, achei muito boa e nunca tinha visto antes. Já fiz alguns eventos e não tinha ouvido falar desse novo protocolo”, ressaltou. Para a gerente de comunicação da Arena BRB, Karen Bonfim, a ação é um modelo de aplicação do protocolo no Distrito Federal a ser seguido por todos os locais que sediam grandes eventos. “A ideia é que a gente consiga mostrar para outros espaços que é possível, mesmo numa arena tão grande, você ter esse protocolo realmente efetivado e um espaço fixo que vá atender essas pessoas”, explicou. “A gente precisa que quem está na ponta e tem contato com o público saiba que existe uma sala e um protocolo que está aqui para ser cumprido e efetivado”, acentuou. “Muitas vezes em eventos acontecem as primeiras agressões de um relacionamento, por exemplo. Então, é importante que a vítima saiba o que fazer e, sobretudo, não se sinta sozinha. Ela precisa sentir que tem onde se abrigar para tomar as decisões a partir dali, mesmo em um grande espaço”.
Ler mais...
Por Todas Elas atua em show para prevenir casos de assédio contra mulheres
Proporcionar ambientes seguros para as mulheres, prevenindo possíveis casos de assédio ou importunação sexual, é o intuito do protocolo Por Todas Elas, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), que marcou presença no show da banda brasiliense Natiruts, neste sábado (8), na Arena BRB Mané Garrincha. Ação da Secretaria de Justiça e Cidadania visa garantir segurança das mulheres em eventos públicos | Foto: Divulgação/Sejus “A parceria com os eventos é fundamental para a prevenção das violações de direitos das mulheres em locais de entretenimento” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O público feminino contou com um espaço exclusivo para o acolhimento de possíveis vítimas de assédio ou importunação durante a apresentação musical e o encaminhamento a autoridades de segurança. Servidoras da Sejus também circularam entre o público para possibilitar o atendimento. “A iniciativa busca identificar situações de risco para as mulheres, além de garantir o encaminhamento adequado para coibir o assédio”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A parceria com os eventos é fundamental para a prevenção das violações de direitos das mulheres em locais de entretenimento.” O decreto nº 45.772/24 regulamenta a lei n° 7.241/23, que institui o protocolo Por Todas Elas, e prevê a adoção de medidas para garantir segurança, proteção e apoio a mulheres que tenham sofrido ou estejam em risco de sofrer violência, assédio ou importunação sexual pelos estabelecimentos de lazer e entretenimento. O protocolo tem sido posto em prática gradualmente com ações coordenadas da Sejus. Os estabelecimentos ou eventos que cumprirem todos os requisitos receberão o selo Por Todas Elas. Em favor das mulheres A professora de Inglês Lorrane Lima diz ver o protocolo como essencial para garantir a segurança das mulheres: “Sempre me preocupo com a possibilidade de ser assediada devido ao comportamento machista que ainda impera, e o que acontece em contextos festivos também ocorre no cotidiano – por isso mesmo, precisa ser combatido. É bom saber que não estamos sozinhas”. Progressivamente, a Sejus, por meio dos setores responsáveis pelo enfrentamento a violência, vai promover em parceria com os estabelecimentos, ações de capacitação e treinamento voltados aos funcionários e colaboradores para reconhecer e atuar na prevenção da violência, assédio e importunação de cunho sexual, de forma a adotar as medidas necessárias ao acionamento do protocolo. Mesmo antes da publicação da regulamentação, a pasta já atuava para proteger as mulheres em espaços públicos, como no Carnaval deste ano, durante o Campeonato Brasiliense de Futebol, no show do DJ Alok, nas celebrações do aniversário de Brasília e na Micarê Brasília. *Com informações da Sejus
Ler mais...
Palestra capacita gestores para prevenção contra assédio em ambiente escolar
Na tarde desta quarta-feira (3), a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu a palestra “Assédio – identificação e prevenção” no auditório do Espaço Cultural Neusa França, na sede da pasta. O evento teve como objetivo principal capacitar os gestores para reconhecer e prevenir situações de assédio no ambiente escolar e no ambiente de trabalho em geral. “É fundamental capacitarmos nossos gestores para identificar e prevenir situações de assédio, garantindo um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação A palestra, com o tema “Um Passo Importante para um Ambiente de Trabalho Seguro e Respeitoso”, foi conduzida pelo especialista e chefe da Unidade de Controle Interno da SEEDF, Adriano Cardoso. Durante a apresentação, Cardoso abordou de forma abrangente e detalhada os diferentes tipos de assédio, suas características e impactos, bem como estratégias para identificação e prevenção. Além disso, foram discutidas medidas concretas para promover uma cultura organizacional baseada no respeito mútuo e na integridade pessoal, visando à criação de um ambiente de trabalho inclusivo e acolhedor. Ao capacitar os gestores com conhecimento e ferramentas para lidar com o assédio, a palestra reforçou o compromisso da SEEDF em garantir um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os colaboradores. A secretária Hélvia Paranaguá participou da abertura do encontro e reforçou o apoio a ações como essa para fortalecer a integridade da pasta | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Na abertura do evento, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, falou sobre a importância dessa iniciativa para os servidores. “É fundamental capacitarmos nossos gestores para identificar e prevenir situações de assédio, garantindo um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos.” O assédio no trabalho O assédio no local de trabalho é um problema sério que pode assumir diversas formas, desde comentários inapropriados e intimidação até discriminação e abuso de poder. Essas práticas não só afetam o bem-estar e a saúde mental dos funcionários, como também comprometem o ambiente de trabalho, a produtividade e a moral da equipe. No contexto educacional, onde há interação entre professores, alunos e administradores, é fundamental que os gestores estejam equipados para identificar e lidar com o assédio de forma eficaz. Nesse sentido, a palestra proporcionou uma oportunidade para os participantes entenderem melhor o que constitui o assédio no ambiente de trabalho, suas diversas manifestações e os impactos na organização como um todo. Na palestra, Adriano Cardoso enfatizou a importância de saber identificar e agir diante de situações de assédio moral, sexual e outras formas de assédio. “Ao reconhecer esses comportamentos prejudiciais, os gestores podem intervir precocemente, protegendo não apenas as vítimas, mas também promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo para todos os colaboradores”, explica. O palestrante destacou alguns tópicos para diferenciar e identificar o assédio moral e sexual: Assédio moral – Comportamentos intimidadores, humilhantes ou constrangedores – Isolamento social, exclusão ou ridicularização de um colega – Sobrecarga de trabalho injusta ou atribuição de tarefas degradantes – Críticas constantes e injustificadas em público – Ameaças, insultos ou agressões verbais – Espalhar rumores maliciosos ou difamatórios sobre um colega Assédio sexual – Comentários, insinuações ou piadas de natureza sexual – Propostas, convites ou pressões para atividades sexuais indesejadas – Exibição de material pornográfico no ambiente de trabalho – Contato físico não solicitado, como toques, abraços ou beijos – Ameaças de represálias ou retaliações caso a vítima não aceite os avanços sexuais – Favorecimento ou discriminação no ambiente de trabalho baseado em favores sexuais *Com informações da SEEDF
Ler mais...
Campanha contra assédio no transporte público
Uma campanha contra o assédio e a importunação sexual no transporte público começa a ser veiculada nesta quarta-feira (1º). A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) produziu peças que estão sendo divulgadas nas redes sociais da pasta, nos televisores dos ônibus e nos painéis eletrônicos da Rodoviária do Plano Piloto para inibir e conscientizar quanto a atos que atentem contra a dignidade sexual. “Com o slogan “Embarque com o respeito”, as peças alertam as vítimas de assédio sexual para chamar a atenção de motoristas e cobradores e acionar o atendimento especializado”, explica o secretário da Semob, Valter Casimiro. A orientação da campanha é também para as vítimas procurarem ajuda pelos números 180 (Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência) e 190 (Polícia Militar). Essa campanha se junta a ações de prevenção ao abuso e à importunação sexual – que passou a ser crime em 2018, com pena que vai de 1 a 5 anos de reclusão, conforme a Lei Federal nº 13.718. No transporte público coletivo, as mulheres contam com vagão exclusivo no metrô e linhas exclusivas no BRT Sul, que liga Gama e Santa Maria ao Plano Piloto. No BRT, são 26 viagens nos horários de pico, sendo 12 na linha 2201 (Gama-Rodoviária do Plano Piloto) e outras 14 na 2301 (Santa Maria-Rodoviária do Plano Piloto). Pela manhã, a operação acontece saindo dos terminais do Gama e de Santa Maria para a Rodoviária do Plano Piloto. À tarde, esses ônibus vão em sentido inverso: da rodoviária para os terminais das duas regiões. Campanha internacional A ação da Semob vai ao encontro da campanha internacional 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que se iniciou no dia 25 de novembro. A comemoração, que completa 30 anos em 2021, foi criada por ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres em 1991. Realizada anualmente em cerca de 150 países, com mobilização da sociedade civil e do poder público, a campanha tem como objetivo conscientizar a população a respeito dos diferentes tipos de agressão cometidos contra meninas e mulheres. * Com informações da Semob
Ler mais...
Seminário discute prevenção ao assédio no setor público
A Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) realizou, nesta quinta-feira (4), o I Seminário de Combate e Prevenção ao Assédio no Setor Público. O evento, de formato híbrido – presencial e on-line, por meio da plataforma Zoom -, contou com 60 participantes, incluindo membros da Comissão de Prevenção e Combate ao Assédio no DF. Com o propósito de disseminar conhecimento sobre o assédio moral e sexual e as implicações e consequências dessa prática, no âmbito da administração pública do DF e nas relações interpessoais, o projeto envolveu a Controladoria-Geral do DF (CGDF), a Secretaria da Mulher e a Secretaria de Economia (Seec). Participantes do primeiro seminário da Escola de Governo que discutiu combate e prevenção ao assédio no setor público | Fotos: Divulgação/Escola de Governo Participaram da mesa de abertura a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, o controlador-geral adjunto da CGDF, Breno Rocha Pires e Albuquerque, a secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Seec, Adriana Faria, e a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino. A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, parabenizou todos os órgãos envolvidos na realização do seminário e salientou a importância de a administração pública promover programas que previnam o assédio. “A iniciativa mostra um conjunto de ações do governo para dar robustez às políticas públicas de valorização do servidor. Hoje, o programa de combate ao assédio está indo cada vez mais além, e o foco é prevenir e evitar mais casos”, destacou a secretária. Segundo o controlador-geral adjunto da CGDF, Breno Albuquerque, o intuito é que a realização do seminário seja periódica, para prevenir os assédios moral e sexual no serviço público. “Discutir o assédio e combatê-lo faz parte da evolução humana e tem a ver com o respeito, a cultura da boa convivência e a qualidade de vida no trabalho. O compromisso deste seminário é que ele seja anual, para que o debate seja sempre frequente”, destacou Albuquerque. Adriana Faria, secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida, explicou que a Secretaria de Economia, órgão central e estratégico de gestão de pessoas, preocupou-se com os casos de assédio que não eram punidos e, em parceria com a Controladoria-Geral e a Secretaria da Mulher, articulou a iniciativa. “A iniciativa mostra um conjunto de ações do governo para dar robustez às políticas públicas de valorização do servidor”, disse a secretária Ericka Filippelli “O assédio é uma realidade, e precisamos trabalhar para minimizar os casos. Nesse sentido, foi elaborado o decreto que estabelece o fluxo para a efetiva participação dos usuários dos serviços públicos na avaliação, nas denúncias e na identificação das lacunas e das deficiências na prestação dos serviços públicos. As ouvidorias são a porta de entrada das denúncias, que seguem para a comissão, onde é avaliada a existência dos requisitos para apuração”, afirmou Faria. Por fim, a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, destacou a importância de investir em formação e conscientização para romper com a prática de assédio moral e sexual no setor público. “É necessário fomentar a capacitação de ouvidores e servidores para lidar com os casos de assédio, mesmo antes da normatização, por isso é fundamental cada vez mais propagar e promover o desenvolvimento do conhecimento”, declarou Tolentino. O seminário ocorreu durante todo o dia e contou com a presença de mestres, doutores, instrutores, gestores, analistas e técnicos de várias áreas do conhecimento e de diversos órgãos do GDF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Saiba mais O assédio sexual é definido, de forma geral, como o constrangimento com conotação sexual no ambiente de trabalho, em que, como regra, o agente utiliza sua posição hierárquica superior ou sua influência para obter o que deseja. Já o assédio moral é a exposição de pessoas a situações humilhantes e constrangedoras no ambiente de trabalho, de forma repetitiva e prolongada, no exercício de suas atividades. Os dois casos são condutas que trazem danos à dignidade e à integridade do indivíduo, colocando a saúde em risco e prejudicando o ambiente de trabalho. *Com informações da Escola de Governo do DF
Ler mais...
Combate ao assédio na administração pública é tema de live
O Governo do Distrito Federal registrou 53 denúncias de assédio moral ou sexual no serviço público ou no ambiente escolar, no ano passado. Os baixos índices de notificações geram, em princípio, uma certa tranquilidade. Porém, pode ser algo preocupante. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), é possível que os casos não estejam sendo relatados por desconhecimento de como se identificar esses atos, ou dos canais de denúncia. Preocupada com isso, a pasta promove uma live para abordar o tem às 15h desta quinta-feira (24). A transmissão ocorre pelo canal oficial da Sedes, no Youtube. Segundo a diretora de Gestão de Pessoas da pasta, Larissa Lima, trata-se de um assunto tão importante, que se faz necessária a constante orientação e divulgação dos meios que possibilitem ao servidor a segurança da denúncia do assédio moral e sexual. “Todas as ouvidorias do DF podem receber esses relatos, assim como o site ouv.df.gov.br, o telefone 162″, orienta. [Olho texto=”O objetivo é identificar as situações em que haja indícios de abusos de autoridade ou de violação de direitos dos servidores para que sejam adotadas as penalidades, bem como orientar o funcionário quando houver dúvidas sobre o que é assédio ou um ato de gestão” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A abordagem vai contar com palestra da chefe da Assessoria de Apoio aos Julgamentos da CGDF, Michelle Heringer; e a mediação da especialista em assistência social da Sedes, a psicóloga Sizian Baltasar da Silva. Preocupado com esses casos, o GDF lançou, em dezembro passado, o Programa de Prevenção ao Assédio na Administração Pública do DF. A iniciativa contou com a publicação de uma cartilha informativa idealizada pela secretária da Mulher, Ericka Filippelli, com apoio da Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) – vinculada à Secretaria de Economia –, e da Controladoria-Geral do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do material, também foi criada a Comissão Especial de Combate ao Assédio. O grupo é composto por representantes das secretarias da Mulher e da Economia, além da Controladoria-Geral, e vai analisar as denúncias de assédio moral e sexual, dando celeridade à solução dos casos. O objetivo é identificar as situações em que haja indícios de abusos de autoridade ou de violação de direitos dos servidores para que sejam adotadas as penalidades, bem como orientar o funcionário quando houver dúvidas sobre o que é assédio ou um ato de gestão. Live Assédio Moral e Sexual Data: quinta-feira (24/6) Horário: 15 horas Onde: canal oficial da Sedes no Youtube *Com informações da Sedes
Ler mais...
Ouvidores têm curso sobre assédio na administração pública
As aulas estão sendo ministradas presencialmente para 40 cursistas desde segunda-feira, no Auditório a Segov, das 14h às 18h. Além da versão presencial, o curso também estará disponível em Educação a Distância (EaD). | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Ouvidores do Governo do Distrito Federal (GDF) estão realizando nesta semana curso de capacitação sobre Assédio na Administração Pública, em cumprimento ao Decreto 41.536, de dezembro de 2020, que visa combater casos de perseguição e importunação no ambiente de trabalho. Além do conhecimento adquirido, a ideia é criar uma rede interna no governo, para a prevenção contra esse tipo de crime. Nesse contexto, o curso faz parte do Programa de Prevenção ao Assédio na Administração Pública do Distrito Federal. A iniciativa é da Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), órgão vinculado à Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), da Secretaria de Estado de Economia (Seec) Desde segunda-feira (8) até sexta-feira (12), os 40 cursistas estão acompanhando as aulas presencialmente, no auditório da Egov, das 14h às 18h. Além da versão presencial, o curso também estará disponível em Educação a Distância (EaD). [Olho texto=”“Nossos ouvidores são a porta de entrada por meio da qual a sociedade procura o governo para fazer manifestações e reclamações, e é quando acontece o primeiro filtro”” assinatura=”Paulo Martins, Controlador-Geral do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nossos ouvidores são a porta de entrada por meio da qual a sociedade procura o governo para fazer manifestações e reclamações, e é quando acontece o primeiro filtro”, reforçou o Controlador-Geral do DF, Paulo Martins. “Como já existe um decreto de prevenção ao assédio, queremos que os profissionais que cuidam disso estejam o mais preparados possível”, completou. Denúncias O objetivo do curso é apresentar aos servidores públicos conhecimentos que lhes possibilitem atuar e dar encaminhamento às denúncias de assédio, bem como formas de prevenção da prática no ambiente de trabalho. Durante a capacitação, os cursistas estão recebendo aulas sobre assédio moral, assédio sexual, teletrabalho, comunicação não violenta, mediação de conflitos e processo administrativo disciplinar nos casos de assédio moral e sexual. Segundo a instrutora do curso, Michelle Gomes Heringer Caldeira, Chefe da Assessoria de Apoio aos Julgamentos da CGDF (Controladoria-Geral do DF), “a ideia é capacitar previamente os ouvidores, para que possam ter mais conhecimentos no tratamento das denúncias de assédio, considerando que serão eles os primeiros a dar os encaminhamentos após receberem as denúncias”. “Quero transmitir conhecimento sobre o tema, de modo a promover a reflexão sobre o assédio moral e sexual e suas implicações e consequências no âmbito da Administração Pública do Distrito Federal e nas relações interpessoais e organizacionais”, detalhou a instrutora Michelle. [Olho texto=”“O propósito é justamente que essa rede possa ampliar ainda mais esse campo de atuação, abrangendo órgãos e empresas públicas, para que criem também seus programas específicos”” assinatura=”Ericka Filippelli, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para a secretária da Mulher, Ericka Filippelli, além do programa de prevenção, mais importante é preciso unir forças com todos os órgãos da Administração. “O propósito é justamente que essa rede possa ampliar ainda mais esse campo de atuação, abrangendo órgãos e empresas públicas, para que criem também seus programas específicos”, ressaltou Impacto Rafael Gauche, ouvidor da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), comentou que o curso também causou impacto na vida pessoal dele. “Assuntos graves e importantes estão sendo trabalhados de forma leve e clara. O conteúdo é indispensável para minha atuação como ouvidor, pois será totalmente aplicado no tratamento dado às manifestações com as quais trabalho. Além disso, pessoalmente, despertou-me mais empatia e senso de humanidade”, afirmou. A secretária-executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia (Seec), Adriana Faria, enfatizou a importância da capacitação sobre o assunto. “O primeiro passo é o conhecimento dos conceitos sobre assédio moral e sexual. A Egov tem papel fundamental nessa tarefa de conscientizar e de ampliar o aprendizado dos ouvidores. Esse curso é um grande pontapé para o início dessa jornada de conhecimento”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além do curso presencial, a diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, informou que até março será formado o curso a distância assíncrono. Nessa versão, as aulas podem ser acompanhadas pelo estudante independentemente do horário ou local. Exemplos conhecidos são as videoaulas e webinários. *Com informações da Escola de Governo do Distrito Federal – Egov
Ler mais...