Projeto oferece suporte terapêutico a crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista no DF
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) firmou uma nova parceria para ampliar o atendimento a crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA). O Extrato do Termo de Fomento nº 21/2025, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (22), trata da execução do projeto O Suporte Terapêutico para Adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa tem como objetivo oferecer suporte ao desenvolvimento de pessoas com TEA, com idade acima de 2 anos até 18 anos incompletos, por meio de atendimentos em hortaterapia, arteterapia e fisioterapia. As atividades buscam estimular habilidades motoras, cognitivas, emocionais e sociais, contribuindo para a inclusão e a melhoria da qualidade de vida dos participantes e de suas famílias. O programa vai oferecer suporte ao desenvolvimento de pessoas com TEA, com idade acima de 2 anos até 18 anos incompletos | Fotos: Diego Barreto/Sejus-DF O projeto será executado em parceria com o Instituto Pedro Araújo dos Santos, organização da sociedade civil selecionada por meio da Plataforma MROSC, e contará com a coordenação da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes. [LEIA_TAMBEM]O valor global da parceria é de R$ 100 mil, com recursos provenientes do orçamento do Distrito Federal, destinados exclusivamente à execução do plano de trabalho apresentado pela entidade. O termo tem vigência até 16 de junho de 2026 e não prevê contrapartida financeira por parte da organização parceira. A ação integra o conjunto de políticas públicas desenvolvidas pela Sejus-DF voltadas à proteção, promoção de direitos e atenção integral a crianças e adolescentes, com foco no cuidado especializado, no fortalecimento de vínculos e na construção de uma sociedade mais inclusiva. *Com informações da Sejus-DF
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Servidora do Detran-DF lança, no Recife, cartilha de inclusão do autista
A servidora do Detran-DF, Aline Campos, lançou, na sexta-feira (4), no Recife, a cartilha Inclusão Dentro e Fora do Avião, elaborada em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos. O lançamento ocorreu durante a inauguração da sala multissensorial do aeroporto de Recife. A cartilha ajuda o adulto a identificar vários sinais e sintomas da pessoa autista e a saber como agir com esse público em aeroportos e viagens de avião. A obra ainda mostra a importância da sala multissensorial para a pessoa autista que, devido aos altos estímulos sensoriais e a desregulação, precisa de um espaço onde consiga se regular para seguir viagem tranquilamente, sem maiores transtornos. A cartilha ‘Inclusão Dentro e Fora do Avião’ é destinada a crianças e adultos, típicos e atípicos e promove o respeito mútuo entre toda a sociedade | Foto: Divulgação/Detran-DF O conteúdo da cartilha é dirigido não só às crianças atípicas, mas também às típicas, e para toda a rede aeroportuária. Elas podem aprender sobre o autismo e suas características para ter um olhar mais respeitoso, empático, sem julgamento. Ao mesmo tempo, a cartilha ensina a crianças atípicas as regras que elas precisam seguir para fazer uma viagem segura, como utilizar os equipamentos, esperar a vez para entrar e sair da aeronave e a importância de usar o cordão de identificação para ficar mais visível. “Participar desse projeto foi de uma alegria imensurável porque eu pude mais uma vez contribuir ali com o meu talento, trazendo a representatividade do autista e também por saber que os órgãos estão preocupados com essa inclusão, em ter esse olhar tão sensível para as pessoas atípicas”, enfatiza a escritora Aline Campos. Protagonismo Aline Campos: “Esse projeto vai ampliar consideravelmente a conscientização sobre o autismo, trazendo olhares mais empáticos, generosos e transformando esse cenário que a gente vive hoje” Aline Campos explicou que o programa inclui a capacitação de todos os funcionários da rede aeroportuária, o que vai ampliar a conscientização em relação aos autistas. Para ela, “esse projeto vai ampliar consideravelmente a conscientização sobre o autismo, trazendo olhares mais empáticos, generosos e transformando esse cenário que a gente vive hoje”. O diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini, diz que, para a autarquia, “é motivo de muito orgulho ter em seu quadro de servidores uma pessoa como Aline Campos, tão proativa, talentosa e preocupada com a inclusão dos atípicos”. A participação de Aline Campos – que também é autista – nesse projeto é a oportunidade de trazer a representatividade e o protagonismo do autista adulto. “É realmente visualizar que agora nós, autistas, somos cada vez mais vistos, temos vozes. E poder dar voz a tantos autistas adultos, que receberam o diagnóstico tardiamente e agora conseguem, por meio da informação, buscar nesse conhecimento o autoconhecimento e saber quem são. Poder representá-los é motivo de grande alegria e foi muito emocionante, muito emocionante mesmo”, destaca ela. A cartilha está disponível para download gratuito na página do Ministério de Portos e Aeroportos. *Com informações do Detran-DF
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Exposição ‘Corpo Imaginário’ revela talentos artísticos de estudantes com altas habilidades
Uma explosão de cores, formas e interpretações pessoais toma conta do Alameda Shopping em Taguatinga. A exposição Corpo Imaginário, aberta ao público até 13 de dezembro, reúne cerca de 50 obras produzidas por 11 estudantes/artistas do programa de altas habilidades da rede pública do Distrito Federal. “Sempre vemos o resultado e ficamos muito felizes, sentimos orgulho de nós mesmos”, diz a estudante Maria Clara Moreira Andrade | Fotos: Fábio Travassos de Araújo A mostra, produzida por estudantes da Sala de Talentos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 15 de Taguatinga, representa muito mais que uma simples exibição de trabalhos artísticos. Priscila Eduardo de Oliveira Nogueira, professora itinerante e organizadora da exposição, explica: “Cada obra exposta representa a jornada de autodescobrimento desses jovens artistas, que são orientados a explorar profundamente as percepções e a desenvolver uma linguagem visual própria”. Aberta ao público até 13 de dezembro, a exposição Corpo Imaginário reúne cerca de 50 obras produzidas por 11 estudantes s do programa de altas habilidades da rede pública Fábio Travassos de Araújo, professor de artes visuais desde 2003 e um dos organizadores da mostra, destaca o caráter individualizado do projeto: “A exposição é um espaço onde cada estudante pode expressar não apenas habilidades técnicas, mas principalmente as percepções únicas sobre o mundo que os cerca. Muitas dessas crianças e desses adolescentes têm uma produção artística muito interna, no sentido de estar dentro de sua casa, muito individual, muito solitária. Nós trabalhamos com o interior do aluno, tentando trazer exatamente o que ele vê e como processa o mundo. A partir de todo um trabalho de conversa, contato e diálogo, conseguimos resgatar essa coisa que está na mente mais profunda dele, para que possa externalizar isso em seu material artístico”. A voz dos jovens artistas “Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”, diz Nícolas Max Os estudantes participantes compartilham suas experiências e transformações por meio do programa. “A sala de recursos me ajudou a me entender, a entender meu estilo, a desenvolver minhas habilidades artísticas. Me proporciona aprender com um professor que tem muito a ensinar e está envolvido com a arte, uma oportunidade que não encontramos em todo lugar”, reflete Amanda Meireles, 16 anos, aluna do 2º ano do ensino médio. Nícolas Max, 18 anos, do 3º ano do ensino médio, ressalta as oportunidades criadas: “O atendimento me deu muitas oportunidades de visibilidade, de poder trabalhar e mostrar do que sou capaz. Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”. Aos 15 anos, Maria Clara Moreira Andrade, estudante do 1º ano do ensino médio, destaca o crescimento técnico: “Cheguei achando que já sabia desenhar, mas me ensinaram coisas que eu não sabia, técnicas novas. Tem momentos estressantes, mas no final sempre vemos o resultado e ficamos muito felizes, sentimos orgulho de nós mesmos”. A mostra é resultado do trabalho da Sala de Talentos, do programa de altas habilidades do CEF 15 de Taguatinga. “Embora os estudantes sejam de diferentes escolas, aqui eles encontram um ambiente propício para desenvolver seus talentos artísticos”, afirma a professora itinerante Marta Vieira Mendes, organizadora da exposição. *Com informações da Secretaria de Educação
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Palácio do Buriti e Torre de TV recebem iluminação especial do Abril Azul
Para conscientizar a população do Distrito Federal sobre o autismo e dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência, aderiu à Campanha Abril Azul. Durante todo o mês, o Palácio do Buriti e a Torre de TV receberão iluminação especial. Segundo o BRB, a torre será iluminada das 18h45 às 2h da manhã. O Palácio do Buriti e a Torre de TV receberam iluminação especial para simbolizar a Campanha Abril Azul, a campanha de conscientização e visibilidade do TEA | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, afirma que é um momento dedicado para que a sociedade conheça o autismo. “O conhecimento leva à quebra de barreiras, do preconceito, da exclusão e abre portas para a cidadania, a aceitação e a igualdade. Será o momento da sociedade refletir sobre é que feito em prol das pessoas com autismo, as políticas públicas voltadas para o segmento e também sobre o que precisa ser feito”, afirma.
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Alunos com autismo encontram acolhimento na rede pública de ensino
Estar em sala de aula é um dos momentos mais importantes na rotina de Davi Ferreira, 13 anos. O estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) da 104 Norte tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, graças aos estímulos do ambiente escolar, tem apresentado melhoras significativas no desenvolvimento. “Ele sempre teve estímulos pedagógicos por meio das escolas públicas do Distrito Federal. Temos uma adequação curricular, uma equipe multidisciplinar dentro da escola e uma monitora que o acompanha”, conta a mãe do menino, a administradora Geane Ferreira, 46. Frequentando o CEF 104 Norte, o estudante Davi Ferreira tem apresentado melhoras significativas no desenvolvimento | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A rotina de Davi começa cedo, com aulas de inglês no Centro Interescolar de Línguas 1 de Brasília. Depois, ele vai para as aulas no CEF 104 Norte e, em dias alternados, para a Sala de Recursos da instituição. O estudante afirma que gosta de frequentar o espaço de ensino e conta um pouco do dia a dia: “Eu vou para a escola de inglês, eu pego o livro, o caderno. [Estudo] matemática, biologia, artes…”, diz. Todas as unidades da rede pública de ensino do DF são inclusivas, não há qualquer distinção entre os alunos. Além disso, existem instituições especializadas dedicadas à complementação de necessidades específicas dos estudantes O diagnóstico veio quando ele tinha 2 anos. Geane conta que notou a ausência de contato visual e o levou para uma consulta neurológica. “Cheguei no fundo do poço, porque até então eu não sabia o que era o autismo. Mas tive amparo nas escolas públicas em que Davi estudou, que o ajudaram a se desenvolver, a ter maior interação social”, relembra. Nesta terça-feira (2) é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, criado em 2007 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para levar informação à população e reduzir o preconceito contra quem tem a condição. Na capital do país, o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece apoio e acolhimento a toda a população com autismo, sobretudo no ambiente escolar. Geane Ferreira elogia: “Tive amparo nas escolas públicas em que Davi estudou, que o ajudaram a se desenvolver, a ter maior interação social” Todas as unidades da rede pública de ensino do DF são inclusivas, não há qualquer distinção entre os alunos. Além disso, existem instituições especializadas dedicadas à complementação de necessidades específicas dos estudantes. São elas os centros de ensino especial (CEEs), o Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV), o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), o Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), e a Escola Bilíngue Libras Português Escrito. “Quando falamos de inclusão, falamos de redução no número de alunos por turmas, no atendimento complementar na sala de recursos e na figura dos monitores e dos educadores sociais voluntários, que atuam nas escolas com a função de auxiliar os estudantes nas áreas de alimentação, locomoção e higiene e onde mais for necessário”, informa a gerente de Acompanhamento da Educação Inclusiva da Rede Pública do DF, Jane Corrijo. Todas as unidades da rede pública de ensino do Distrito Federal são inclusivas, não há distinção entre os alunos Cada caso é analisado pelas equipes pedagógicas das regionais de ensino, para identificação da necessidade de inclusão dos estudantes nos centros especiais e em outras iniciativas. A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) é responsável por 14 unidades especializadas e mantém iniciativas que ensejam o desenvolvimento da pessoa com deficiência, como o Programa de Educação Precoce e a Educação de Jovens e Adultos Interventiva. Acolhimento Quem acompanha Davi em sala de aula e nas demais dependências da escola é a educadora social voluntária Sandra Alves Gomes, 37 anos. Ela relata que, em dois anos de suporte, o menino já apresentou diversas evoluções. “Ele escreve mais, lê mais, participa mais em sala e no intervalo, conversa mais com os alunos, brinca com eles. Antes não era assim, ele era muito na dele, ficava sempre quietinho, e hoje está mais livre, mais solto”, afirma. Monitora do CEF da 104 Norte, Priscilla Rocha explica que, com adaptações, alunos com necessidades específicas são atendidos em turmas regulares A monitora Priscilla Franco Rocha explica que as crianças com necessidades específicas são atendidas em classes regulares. “São as salas de aulas comuns em que os professores adaptam o material didático-pedagógico para o atendimento específico desses estudantes”, pontua. “Então, se ele tem TEA ou Síndrome de Down, o professor vai adaptando o conteúdo e avaliando o progresso daquela criança. Assim, o aluno vai adquirindo os conteúdos previstos no currículo de ensino no próprio tempo”, explica. Um dos professores da Sala de Recursos do CEF 104 Norte é Luiz Peres, que acumula mais de 30 anos de docência. Ele explica que as atividades aplicadas variam conforme o estudante. Para alguns, o tempo disponível serve para aprofundar conhecimentos e tirar dúvidas, enquanto para outros é o momento de desenvolver habilidades como concentração e memória. “Essa sala funciona como um complemento ao trabalho dos professores em sala de aula. Os alunos têm aula regular no turno normal e no turno contrário vêm aqui para o atendimento”, explica. “A filosofia fundamental é a ludicidade, com atividades e jogos feitos pela gente ou adaptado. Também priorizamos o acolhimento, porque caso não se sintam acolhidos, o trabalho não funciona”, completa o professor.
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Aberta Semana Distrital da Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva
Começa nesta terça (5) a Semana Distrital da Conscientização e Promoção da Educação Inclusiva aos Alunos com Necessidades Especiais, promovida pela Secretaria de Educação (SEEDF). As atividades serão coordenadas pelas subsecretarias de Educação Inclusiva e Integral (Subin) e de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Alunos com necessidades especiais e respeito à diversidade são os temas em torno dos quais a programação se desenvolve | Foto: Divulgação/SEEDF O foco é á defesa dos direitos dos alunos com deficiência ou com necessidades educacionais especiais, com a meta de assegurar a consolidação da educação inclusiva, combater a discriminação e a intolerância e promover o respeito à diversidade. A comunidade escolar poderá participar de três cursos a serem transmitidos pelo canal da Eape no YouTube. “Com esses cursos, temos o objetivo de buscar um alinhamento da nossa comunidade escolar sobre educação especial e inclusiva”, afirma a titular da Subin, Vera Lúcia Ribeiro de Barros. “Temas como inclusão de estudantes autistas e comunicação para surdos serão tratados com o intuito de contribuir para uma formação mais completa dos nossos professores.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Veja, abaixo, os temas e tópicos dos cursos da programação. Terça (5), das 9h às 12h Tema: Convivendo na diversidade: os vários atores no contexto da educação infantil/educação especial e seus papéis → A inclusão como um direito e um dever na escola atual → A convivência de pessoas típicas e pessoas com deficiência/TEA na educação infantil → As responsabilidades de toda a comunidade escolar, com destaque na ação docente → A função da escola no processo inclusivo das crianças com deficiência → Como assegurar os direitos das crianças com deficiência dentro da UE (adequação curricular e AEE) Quarta (6), das 14h às 17h Tema: Inclusão do estudante com transtorno do espectro autista → Estratégias de avaliação e planejamento para alunos com TEA → Protocolos e escalas de avaliação e intervenção para alunos com TEA → Práticas baseadas em evidências → Sugestões de adaptações → Organização de sala de aula e cuidados com materiais → Rotina diária estruturada e comunicação Quinta (7), as 14h às 17h Tema: Precisamos conversar sobre a educação bilíngue de surdos → Com coordenação dos professores surdos Adriana Gomes (SEEDF) e João Paulo Miranda (UnB), esse encontro abordará os principais desafios na implementação de uma educação bilíngue e a importância da formação dos profissionais que atuam na educação de surdos. Acompanhe a programação pelo canal da Eape no YouTube. *Com informações da Secretaria de Educação
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Lançados guias para pessoas idosas com demência e pessoas com TEA
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apresentou, com a validação das secretarias de Saúde (SES), de Educação (SEE) e de Desenvolvimento Social (Sedes), o mapeamento das instituições, órgãos ou equipamentos públicos que ofereçam serviços e/ou ações para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pessoas idosas com demência ou em processo de diagnóstico e seus cuidadores. Os guias são subprodutos de duas pesquisas feitas pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Dipos) do IPEDF a respeito desses grupos específicos. A apresentação, nesta quinta-feira (20), contou com a presença do diretor-presidente do IPEDF, Manoel Barros; da diretora de Estudos e Políticas Sociais, Daienne Machado; e de representantes da SES, SEE e Sedes, do Coletivo Filhas da Mãe e do Fórum Distrital da Sociedade Civil em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa. Autoridades presentes na apresentação dos guias de ações e serviços para pessoas idosas com demência, seus cuidadores e para pessoas com TEA | Foto: Divulgação/IPEDF “Os guias, feitos em parceria com a sociedade civil e outros órgãos do GDF, é fruto de um esforço coletivo para triar os serviços e ações ofertados para esses públicos. Ajudará não somente os usuários que buscam os serviços, mas também a própria gestão a entender sobre os fluxos, os serviços e ações existentes e os que ainda carecem de oferta”, explicou a coordenadora de Estudos e Pesquisas Qualitativos de Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado. O chefe da Unidade Psiquiátrica do Instituto de Gestão e Estratégia de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Sérgio Cabral Filho, destacou a importância dos guias para a área da saúde: “Para promovermos o cuidado da saúde, primeiro precisamos promover a educação na saúde. E os guias vão ter essa função, porque eles ensinam e explicam em linhas breves o que são os transtornos, e isso serve para que as pessoas primeiro tenham a oportunidade de identificar os sinais e sintomas, já que sabemos que quanto antes acontecer a intervenção, melhor é o prognóstico dessas pessoas”. “Com eles [os guias] se pode visualizar onde esse público pode ir e que serviço ele encontrará naquele espaço”, pontuou a servidora Dulcinete Alvim, da Gerência de Acompanhamento à Educação Inclusiva da Secretaria de Educação. Ela também falou sobre a diversidade de serviços oferecidos na educação especial e seu avanço: “Nos guias têm os níveis de apoio que cada indivíduo precisa e nós temos focado nesses níveis de apoio dentro da Secretaria de Educação, tanto para estudantes quanto cuidadores. Então, percebemos que a educação especial tem avançado ”. Por sua vez, a representante da Secretaria de Desenvolvimento Social Maíra Valadares frisou sobre os esforços da pasta para a implantação de novos serviços de assistência para esse público com a premissa de que “os guias falam a respeito da necessidade de atenção desses indivíduos, pois as pessoas com demência e as pessoas com autismo querem ser vistas e enxergadas”. Confira os guias: – Pessoas idosas com demência – Pessoas com TEA *Com informações do IPEDF
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Brasília sedia o primeiro congresso Autismos em Foco
O Distrito Federal será a sede da primeira edição do Congresso Autismos em Foco, promovido pelo Instituto Steinkopf, de sexta-feira (21) a domingo (23). O evento será no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). O objetivo do congresso é trazer informações atualizadas sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os temas abordados tratam de saúde, educação, relações interpessoais e inclusão e os painéis terão à frente famílias, pessoas autistas e profissionais da saúde e da educação. O evento é gratuito e aberto a quem tiver interesse em conhecer mais sobre o assunto. Estima-se que mais de 13 mil pessoas tenham o diagnóstico de TEA no DF | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Durante o congresso será lançado o Mapa Autismo Brasil (MAB), pesquisa para levantar dados sobre a população com autismo no Distrito Federal. De acordo com Ana Caroline Steinkopf, criadora do MAB e coordenadora geral do evento, esse será o piloto da pesquisa, que depois se ampliará para todo o Brasil. Segundo ela, o mapa será o primeiro levantamento de dados sociodemográficos não governamental sobre o TEA no país. [Olho texto=”“A inexistência de dados oficiais sobre o autismo no Brasil é uma barreira que impede o desenvolvimento de ações mais assertivas”” assinatura=”Ana Caroline Steinkopf, coordenadora geral do evento” esquerda_direita_centro=”direita”] “A inexistência de dados oficiais sobre o autismo no Brasil é uma barreira que impede o desenvolvimento de ações mais assertivas, políticas públicas, inclusão escolar e tudo que diz respeito ao autismo”, reforçou Ana Caroline. O trabalho é feito com incentivo do Núcleo de Autismo e Neurodiversidade da Universidade de Brasília (UnB) e o evento vem de uma parceria estratégica com os institutos Sabin, BRB e Ignis Digital. “Pensamos nesse congresso, para trazer informação com profissionais credibilizados que enxergam mais do que só um diagnóstico. As rodas de conversa com as famílias, inclusive, vão permitir olhar e falar sobre o autismo de vários prismas diferentes”, completa a pesquisadora. Políticas públicas Pacientes do TEA conquistaram alguns direitos recentemente | Arte: Divulgação No DF, estima-se que mais de 13 mil pessoas tenham o diagnóstico de TEA. Para oferecer o suporte necessário a quem precisa, o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de quatro centros especializados em reabilitação (CERs), que têm como foco o atendimento, diagnóstico e tratamento desse transtorno. Em 2012, a Lei Berenice Piana (Lei nº 12764/2012) instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conseguindo equiparar a pessoa no espectro autista à pessoa com deficiência. Com isso, essa parcela da população conquistou diversos direitos, como a carteirinha de identificação, adaptação de ambientes ruidosos de trabalho e estudo, auxílio assistencial, medicamentos gratuitos, meia-entrada em qualquer espaço cultural de lazer, vaga em estacionamentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, a governadora em exercício Celina Leão sancionou, nesta semana, a alteração à Lei nº 4.568/2011, que obriga o Poder Executivo a proporcionar tratamento especializado, educação e assistência específicas aos autistas. A modificação trata de assegurar o desenvolvimento das pessoas com autismo para o mercado de trabalho. Programação O Congresso Autismos em Foco, entre 21 e 23 de julho, será tanto presencial quanto online. Já o Pré-Congresso, de 17 a 20 de julho, conta com palestras gratuitas e com transmissão online pelo YouTube. As inscrições podem ser feitas neste link, em que também é possível conferir a programação completa, além das redes sociais.
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