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bebês prematuros

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Novembro Roxo: Bebês prematuros do HRC participam de ensaio fotográfico com as famílias

Este mês traz a campanha Novembro Roxo, que tem como foco os nascimentos prematuros. Diversas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciaram ações voltadas aos bebês prematuros internados e às suas famílias. No Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a programação teve início com um ensaio fotográfico especial.   Feito por fotógrafos voluntários, ensaio teve como objetivo fortalecer o vínculo entre famílias, equipe e bebês prematuros | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Um ambiente decorado pela equipe do HRC recebeu bebês prematuros e suas famílias. Os corredores da unidade de internação neonatal foram especialmente decorados com fotos dos ensaios anteriores e de declarações de mães que já passaram pelo setor. Além disso, profissionais voluntários auxiliaram nos preparativos.  Vínculos fortalecidos [LEIA_TAMBEM]O objetivo dos ensaios é fortalecer o vínculo entre as famílias e os bebês internados, estreitar os laços com a equipe de saúde e descontrair as mães em um momento tão delicado. “É um momento em que mães e pais podem dar uma pausa no estresse gigante causado pela internação de seus bebês”, avaliou Yara Régia Silva, tutora do Método Canguru no hospital. “Eles podem se arrumar, encontrar com outros familiares e, assim, diminuir esse peso”. Entre as participantes, Bruna Chagas, 26 anos, viveu a experiência do ensaio junto ao pequeno Leonardo, internado devido à queda de saturação após o nascimento. “Achei uma iniciativa bonita”, disse. “Ver o nosso filho internado dá muito medo, principalmente porque não podemos ficar tão pertinho. Nesse sentido, a ação distrai a mente da ansiedade”. Os ensaios foram feitos por fotógrafos voluntários, parceiros desde 2018. Para o diretor do HRC, Fabricio Nunes Paz, a iniciativa representa acolhimento e união. “Somos a regional que mais recebe partos prematuros, então essas ações facilitam a integração das equipes com os bebês e sensibilizam sobre a importância do cuidado com eles”, reforçou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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GDF inicia busca ativa para vacinar recém-nascidos contra doenças respiratórias

Governo do Distrito Federal · GDF INICIA BUSCA ATIVA PARA VACINAR RECÉM-NASCIDOS CONTRA DOENÇAS RESPIRATÓRIAS A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou busca ativa para vacinar crianças com o nirsevimabe, medicamento que protege recém-nascidos contra infecções respiratórias graves. O público-alvo do medicamento são recém-nascidos prematuros, entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, disse que a busca ativa será realizada pelos agentes comunitários de cada região, mas a população também deve procurar os postos e levar os bebês prematuros para receber o medicamento. “Fizemos um levantamento das crianças elegíveis e iniciamos a busca ativa dos pacientes para ampliar a aplicação e diminuir as internações. O objetivo é reduzir a gravidade desses pacientes”, explicou o secretário. Pacientes recém-nascidos internados na rede pública que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a adquirir o medicamento que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. Desde abril, o nirsevimabe está sendo aplicado como medida preventiva para reduzir complicações e internações de infecções respiratórias em bebês – o que tem impacto direto na ocupação de leitos de UTI neonatal. [LEIA_TAMBEM] Pacientes recém-nascidos internados na rede pública que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar, mediante prescrição médica padronizada. Já os bebês que não receberam o imunizante antes da alta hospitalar e estão dentro do público-alvo, deverão procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, portando a caderneta de vacinação da criança. Na UBS, será realizada a avaliação clínica e dos critérios de prescrição do imunizante. Os responsáveis legais deverão receber a receita médica padronizada e assinar o termo de consentimento. Em seguida, deverão procurar o local de aplicação de referência da sua residência portando prescrição médica padronizada; termo de consentimento devidamente assinado, caderneta de vacinação da criança ou relatório médico que comprove a indicação clínica para o imunizante. Nirsevimabe e palivizumabe O nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Aprovado pela Anvisa em outubro de 2023 e incorporado ao SUS em fevereiro deste ano, o nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata, sem necessidade de ativação do sistema imunológico. O medicamento é especialmente eficaz para prematuros e crianças com menos de dois anos com comorbidades. O palivizumabe continua sendo utilizado para os grupos de risco nascidos com menos de 32 semanas, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O nirsevimabe vai ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente. Protocolo de aplicação Palivizumabe - Bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas Nirsevimabe - Bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024     *Com informações da Secretaria de Saúde

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Novembro Roxo reforça: leite materno é fundamental para o desenvolvimento dos prematuros

A campanha Novembro Roxo conscientiza a população acerca dos desafios dos nascimentos prematuros em todo o mundo, tendo em vista que no dia 17 é comemorado o Dia Mundial da Prematuridade. A data tem a finalidade de alertar sobre o crescente número de partos prematuros, como preveni-los e informar a respeito das consequências do nascimento antecipado tanto para o bebê, família, sociedade e também para a equipe de saúde. Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros | Fotos: Davidyson Damasceno/Arquivo IgesDF O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros. Além disso, a cor também significa transmutação e mudança. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Subdivide-se a classificação em prematuros extremos, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida. “Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite” Maria Helena Santos Faria, chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM Referência no atendimento a gestantes de alto risco da região de saúde sul e entorno sul do Distrito Federal, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) acaba realizando um número elevado de partos prematuros devido à complexidade do serviço. Atualmente, o HRSM possui 20 leitos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), 15 leitos na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) e mais 51 leitos na maternidade, sendo dez deles destinados às gestantes de alto risco, além de contar com um Banco de Leite Humano (BLH) e com uma equipe multidisciplinar para prestar toda a assistência a este bebê prematuro e sua família desde seu nascimento. Essencial para o desenvolvimento da criança, o leite materno é um aliado importantíssimo para a vida dos recém-nascidos, principalmente os prematuros, tendo em vista que em alguns casos, eles ainda não podem ter contato com a mãe para mamar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação “Cada gota consumida faz a diferença na vida deste bebezinho prematuro. Por isso, todos os dias passamos visitando e conversando com as mães, perguntando como elas estão, se elas têm conseguido tirar o leite. Nesse processo, bem informal, é possível identificar aquelas mães que apresentam dificuldade e prestamos um auxílio”, afirma a chefe do serviço de Banco de Leite Humano do HRSM, Maria Helena Santos Faria. Segundo ela, as doações são essenciais, pois a prioridade são os bebês prematuros. “Temos uma média de 600 bebês receptores de leite humano por mês, sendo diariamente cerca de 35 bebês alimentados com nossos estoques”, explica. Em outubro, o BLH do HRSM conseguiu coletar um total de 206,19 litros de leite, ficando atrás do mês de setembro, quando foram arrecadados 214,28 litros. As doações são sempre necessárias. Importância do Banco de Leite Humano Thayse Sampaio diz que o apoio da equipe do Banco de Leite foi fundamental para o sucesso da amamentação do filho Heitor, que nasceu prematuro Thayse Sampaio, de 34 anos, é mãe do pequeno Heitor, de 2 aninhos. Seu filho nasceu no HRSM, prematuro, de 33 semanas, pesando apenas 1,314 kg e medindo 38 cm. “Mesmo nascendo bem pequeno e com baixo peso, ele não precisou ir para a Utin, foi direto para a Ucin ganhar peso. Lá ficamos por 32 dias. Heitor tinha dificuldade de ganhar peso. Eu tinha bastante leite, mas ele não conseguia mamar por muito tempo. Então, a equipe me ensinou a fazer a ordenha. Recebemos alta, mas precisávamos continuar indo ao Banco de Leite uma vez por semana para acompanhar a evolução. Ele saiu do hospital com 1.826 kg. Acompanhamos até ele fazer 2 meses. Depois, ele recebeu alta do Banco de Leite e já não fazíamos mais a translactação, ele mamava já no peito em livre demanda e mama até hoje”, relata. Segundo Thayse, o apoio da equipe do Banco de Leite foi fundamental para o sucesso da amamentação, pois ela não sabia muito acerca do assunto e desde o primeiro dia foi acompanhada e assistida da melhor forma, as orientações foram muito importantes no processo. “Doei leite quando estava internada e também em casa, o pessoal do Corpo de Bombeiros ia uma vez por semana buscar. O leite materno é muito importante no sentido de alimentar, na recuperação, mas também para criar o vínculo entre mãe e filho”, conclui. Toda mãe que amamenta seu filho é uma potencial doadora e pode ajudar centenas de bebês. Quem tiver interesse, basta procurar o Banco de Leite Humano do HRSM ou se preferir, se inscrever pelo site Amamenta Brasília, ou fazer o cadastro no telefone 160 – opção 4. *Com informações do IgesDF  

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Saúde alerta para importância da vacinação de bebês prematuros

No Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, o equivalente a 931 por dia. Mais de 12% dos nascimentos no país ocorrem antes da gestação completar 37 semanas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria. Diante dessas condições, esses bebês podem apresentar problemas de imunidade e risco de doenças infecciosas, alerta a chefe do Núcleo da Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES), Tereza Luiza Pereira.  Kesia Horovits com o filho Israel, que nasceu prematuro e tomou a BCG ainda no hospital: “Fiquei muito cuidadosa com as datas corretas, até porque ele tem a saúde mais frágil” | Foto: Acervo pessoal “A BCG reduz o risco de tuberculose, chegando a 80%” Tereza Luiza Pereira, chefe do Núcleo da Rede de Frio da SES “Os calendários de vacinação buscam combater esses problemas”, afirma a médica. “Setenta por cento dos casos de rotavírus relacionados à hospitalização dessas crianças são evitados com a vacinação. A vacina sempre é um contínuo em termos de acompanhamento médico dessas crianças.” Além do rotavírus, que pode causar diarreia aguda, as infecções por hepatite e por tuberculose também são passíveis de prevenção. “A BCG reduz o risco de tuberculose, chegando a 80%”, explica Tereza. “Quando se aplica a BCG nessas crianças, então a proteção é longa. O nosso recém-nascido prematuro merece toda a atenção e acompanhamento, para ter o melhor desenvolvimento”. Kesia Horovits, moradora de Taguatinga Norte, teve o filho Israel antes do tempo. Nascido com 36 semanas, o bebê prematuro tomou a vacina BCG ainda no hospital. “Agora que ele está maiorzinho, nós o levamos à UBS 2 na Praça do Bicalho e fomos super bem-atendidos”, conta a mãe. “Fiquei muito cuidadosa com as datas corretas, até porque ele tem a saúde mais frágil. É um gesto de amor manter as crianças protegidas”. Salas de vacina A chefe da Rede de Frio da SES esclarece que a passagem de anticorpos da mãe para o bebê ocorre mais no final da gestação. A transferência se dá a partir de 20 semanas e vai aumentando à medida que a gravidez evolui. Quando o bebê nasce prematuro,  ainda não recebeu a maioria dos anticorpos protetores que a mãe passa para o filho. Outro tipo de imunização específica para crianças nascidas com menos de 32 semanas é a vacina hexavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B, poliomielite e hepatite B. Esses imunizantes estão disponíveis nas salas de vacina que aplicam imunobiológicos especiais e no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), serviço destinado ao atendimento de pacientes com quadros clínicos específicos. Em funcionando desde dezembro do ano passado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), o Crie disponibiliza a vacinação de bebês prematuros. Na rede de saúde, a imunização de prematuros também pode ser feita durante a internação e, depois da alta hospitalar, na unidade básica de saúde (UBS) de referência. Pesquise aqui qual é a mais próxima de sua residência. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF  

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Hospital Regional de Sobradinho promove banho de sol para mães e bebês internados

Após a dieta das 15h, as mães com bebês internados nas unidades de cuidados intermediários do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) começam a se preparar. Cada uma carrega o seu bebê, coloca-o em posição canguru e sai em um passeio – o banho de sol. Promovido pela unidade de cuidado neonatal do hospital, a iniciativa promove benefícios físicos e mentais para mães e crianças. O banho de sol oferta o contato pele a pele entre os bebês e as mães, uma ação que auxilia o crescimento e desenvolvimento dos recém-nascidos | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O banho de sol tem como objetivo ofertar o contato pele a pele entre os bebês e as mães, uma ação que auxilia o crescimento e desenvolvimento dos recém-nascidos, principalmente os prematuros. Após o breve passeio até o heliporto do hospital, as mães se dirigem para um espaço aberto e de sombra para uma roda de conversa. Neste momento, podem desabafar umas com as outras mães. E as ferramentas utilizadas para quebrar o gelo são diversas, como um gibi que conta a história de um bebê prematuro. O livreto também traz informações sobre a nova lei que ampara as mães de prematuro quanto à licença maternidade. Conforme ressalta a enfermeira da Unidade de Neonatologia que coordena as atividades, Margareth Knupp, a ação dá oportunidade às mães de saírem do ambiente fechado do hospital, que muitas vezes é estressante devido ao longo tempo de internação. “São momentos muito importantes para as mães, de descontração, de interação e de conversar com outras mulheres. Além disso, reforça o Método Canguru, uma iniciativa que ajuda no desenvolvimento e recuperação dos bebês”, explica. Layla Priscila Oliveira, 33 anos, está internada com o pequeno Kalel após uma gestação de alto risco. “O ambiente hospitalar não é fácil, e cada um sabe o que vivenciou” Layla Priscila Oliveira, 33 anos, é mãe do pequeno Kalel Oliveira e participante dos banhos de sol. Com gestação de alto risco, Kalel veio ao mundo com 29 semanas. “Tive o bebê no Hmib [Hospital Materno Infantil de Brasília] e a extração foi muito difícil. Ele sufocou e, no relatório médico, até está escrito que nasceu com morte aparente. Não ouvi choro, não ouvi nada”, relatou. Devido à pressão alta de Layla no pós-parto, a moradora do Riacho Fundo precisou tomar medicação intravenosa, enquanto o bebê estava entubado. Cinco dias depois, ambos precisaram ser transferidos ao Hospital Regional de Sobradinho, onde conheceu os banhos de sol. “O ambiente hospitalar não é fácil e cada um sabe o que vivenciou. Nunca tive essa mentalidade de um dia viver em uma UTI neonatal e ter um filho prematuro. Tudo é muito pesado de carregar e, aqui, podemos apoiar umas às outras”, declarou. A atividade é conduzida por profissionais da equipe multiprofissional, composta por enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais e técnicos em enfermagem. O público-alvo são mães com os bebês internados nas unidades neonatais. Além do breve passeio até o heliporto, as mães se reúnem em uma roda de bate-papo para desabafar e confortar umas às outras Pele a pele Um dos princípios do banho de sol é o contato pele a pele entre mães e bebês, uma ação preconizada pelo Método Canguru. O contato promove o ganho de peso, aumenta o vínculo entre bebê e mãe, além de melhorar a amamentação. O Método Canguru é dividido em três etapas. A primeira começa no pré-natal, com a identificação da gestação de risco e a internação hospitalar, com o bebê assistido na Unidade de Terapia Intensiva (Utin) ou na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (Ucinco). Em seguida, mãe e bebê são transferidos à Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (Ucinca), quando permanecem juntos 24 horas por dia, fortalecendo os laços familiares e promovendo segurança à mãe em relação aos cuidados. Por fim, a terceira etapa é iniciada após a alta, nas consultas em nível ambulatorial e com acompanhamento em parceria com a atenção básica até o bebê completar 40 semanas de idade gestacional ou 2.500 gramas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES)

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Redinhas são utilizadas no HRSM como forma de estimulação de recém-nascidos

Trabalhar os estímulos que o recém-nascido recebe após o nascimento é de extrema importância para o desenvolvimento e a evolução, principalmente no caso dos bebês prematuros. Na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), essa é uma questão levada bastante a sério pela equipe multidisciplinar. A estimulação na redinha é indicada para todos os recém-nascidos sem acesso ou com oxigenoterapia, desde que feita sempre dentro da incubadora | Foto: Jurana Lopes/IgesDF Por causa disso, os bebês entre 1,5 kg e 2 kg recebem estimulação vestibular ( que permite ao bebê se orientar com relação à gravidade) com redinha de incubadora, através do balanço do recém-nascido com fins de exterogestação, ou seja, propiciar sensações parecidas com as sentidas dentro do útero da mãe. [Olho texto=”“A intervenção precoce é voltada para prematuros extremos e nascidos abaixo de 32 semanas. O objetivo é reduzir as possibilidades de atraso no desenvolvimento. Já as técnicas de exterogestação visam oferecer maior conforto para os bebês”” assinatura=”Assis Rodrigues, terapeuta ocupacional da Ucin” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O pequeno balanço da redinha proporciona ao recém-nascido uma série de benefícios, como sono mais profundo, maior conforto, além de favorecer o desenvolvimento, o crescimento e o ganho de peso”, explica o terapeuta ocupacional da Ucin, Assis Rodrigues. De acordo com ele, os bebês ficam na redinha por um período de duas horas. A estimulação na redinha é indicada para todos os recém-nascidos sem acesso ou com oxigenoterapia, desde que feita sempre dentro da incubadora. A redinha faz parte das estimulações da exterogestação. Além dela, há a prática do banho de ofurô ou ofuroterapia e o método canguru, todos praticados dentro da Ucin do HRSM. No caso de gêmeos, em que fica extremamente cansativo para a mãe ficar com os dois bebês balançando no colo, é feita pelo menos um dia na semana a técnica da redinha. Este é o caso de Naiara Oliveira, de 16 anos, mãe das gêmeas Elisa e Isabele, de um mês e meio. Elas nasceram de 31 semanas e ficaram internadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) por duas semanas. “Acho bom quando colocam elas na redinha porque, assim, elas sentem como se ainda estivessem dentro da barriga e eu consigo descansar um pouco mais, pois estou internada com elas desde que elas nasceram”, relata. As gêmeas estavam na oxigenoterapia durante o período que ficaram na Utin, mas agora aguardam ganhar mais peso para receberem alta médica, pois estão saudáveis. Equipe multidisciplinar A Ucin do HRSM é composta por uma equipe multidisciplinar que possui terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, farmacêuticos e nutricionistas, além da equipe médica e de enfermagem. A Terapia Ocupacional trabalha quatro frentes dentro da Ucin: exterogestação, estimulação neurossensorial motora ou intervenção precoce, promoção de autonomia para mães nos cuidados do bebê e os grupos de trabalho para redução do impacto da internação para as mães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A intervenção precoce é voltada para prematuros extremos e nascidos abaixo de 32 semanas. O objetivo é reduzir as possibilidades de atraso no desenvolvimento. Já as técnicas de exterogestação visam oferecer maior conforto para os bebês”, explica Assis Rodrigues. Maria Helena Nery também é terapeuta ocupacional da Ucin do HRSM e destaca que durante o banho de ofurô o bebê relaxa, alivia cólicas e desconfortos abdominais. “Tudo isso acontece porque lembra toda a parte intrauterina, eles lembram a sensação de dentro do útero, do líquido amniótico. Essa é uma das primeiras memórias do recém-nascido e acaba sendo resgatada durante o banho de ofurô. Não é um banho higiênico, é um banho de relaxamento, por isso não se usa sabonete. Traz bastantes benefícios porque acalma o recém-nascido”, ressalta Maria Helena. Além disso, as mães são ensinadas as maneiras corretas de dar banho, acalmar o bebê, trocar fralda, e recebem dicas de prevenção de outras doenças e orientações gerais pós-alta médica. Já os grupos trabalham e tentam ressignificar o momento de internação para as mães, tentando tirar um pouco o foco da preocupação e do estresse e ajudando-as a se fortalecerem durante o período que estão no hospital. *Com informações do IgesDF

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Método canguru, do cuidado da gestação de risco à alta hospitalar 

Medo e insegurança são sentimentos que acompanham quem precisa enfrentar um parto prematuro. É um momento desafiador e que, muitas vezes, representa uma batalha pela vida. Com o objetivo de minimizar os danos físicos e psicológicos causados pelo nascimento precoce, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) adota estratégias diferenciadas para um atendimento eficiente, como o método canguru – um plano de cuidado integral para fortalecer a saúde e o desenvolvimento dos bebês. Jécita Pereira com o filho, Davi, que nasceu prematuro e recebeu tratamento diferenciado: “Eu estava insegura, então me orientaram a trabalhar isso na minha mente e a dizer para mim mesma que era algo bom para ele” | Foto: Arquivo pessoal Os benefícios são vários, como favorecimento do vínculo entre mãe e filho, diminuição do tempo de separação e estímulo do aleitamento materno. “No Brasil, é uma política pública para os bebês considerados de risco, por exemplo, aqueles que passam pela unidade neonatal ou por cirurgia”, explica a fisioterapeuta Letícia Narciso, tutora do método canguru no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Com a meta de ampliar a técnica na rede pública local, a SES instituiu uma comissão inédita de promoção do método canguru para normatizar, monitorar e subsidiar as políticas e os programas de apoio a esse segmento. A iniciativa é pioneira em todo o país. Surpresa, batalha e superação Quando Jécita Pereira se preparava para mais uma visita de pré-natal às 25 semanas de gestação, não imaginava que seria a última consulta. Ela recebeu o diagnóstico de diabetes gestacional e começou a sentir os primeiros sinais de que algo sairia do planejado. Em menos de 24 horas, sentindo piora nos sintomas, decidiu ir para o Hospital Regional de Samambaia, onde chegou já com 9 centímetros de dilatação. Por conta da baixa idade gestacional, Jécita foi transferida para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Apesar de a mãe ser monitorada e tomar medicações para inibir o parto, Benjamim nasceu pesando apenas 750 gramas na tarde seguinte à internação. O pequeno foi imediatamente levado à Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e iniciou uma jornada que a mãe guarda viva na memória: “Assim que ele nasceu, me mostraram. Ele era muito pequenininho.” Etapas do método canguru A internação do bebê na Utin, além do diagnóstico de gravidez de risco, corresponde à primeira etapa do método canguru. A partir desse momento, é incentivado o livre acesso dos pais ao prematuro e também orientada e estimulada a participação nos cuidados. “As mães participam ativamente no toque e no diálogo, além de realizarem a extração manual do leite a ser ofertado”, detalha a fonoaudióloga e tutora do método canguru no HRT, Caroline Ribeiro. [Olho texto=”Uma das primeiras fases do método consiste em manter o bebê prematuro em contato pele a pele com a mãe ou o pai, em posição vertical” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Tão logo se recuperou do parto, Jécita passou a visitar o filho a cada três horas. “Eu gostava de ir na hora de ele comer para que ele me associasse à alimentação”, conta. Benjamim se fortaleceu e os profissionais indicaram que era hora de mais um passo: aproximar mãe e filho por meio da posição canguru. Nessa etapa do método, o recém-nascido de baixo peso é mantido em contato pele a pele, na posição vertical, junto ao peito dos pais, com o auxílio de um tecido que é amarrado envolvendo o bebê e o genitor. “Eu estava insegura, então me orientaram a trabalhar isso na minha mente e a dizer para mim mesma que era algo bom para ele”, recorda a mãe. Durante uma semana, ela recebeu suporte e apoio da equipe da Utin do HRT, que possui tutores treinados para orientar e promover o método canguru. “Fiquei tensa, com medo de deixá-lo cair, mas queria ficar o máximo possível com ele” , relata. “A felicidade em tê-lo nos meus braços foi indescritível. Chorei muito.” Contato integral [Olho texto=”“O contato 24 horas fortalece os laços familiares, e a mãe adquire segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta”” assinatura=”Caroline Ribeiro, fonoaudióloga e tutora do método canguru no Hospital Regional de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”] Depois de 57 dias, mãe e bebê foram liberados para a segunda etapa do método canguru, que corresponde aos cuidados na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UcinCa). Nesse momento, os dois ficam juntos em tempo integral. Isso é possível porque essas unidades possuem infraestrutura para acolher mãe e filho no mesmo ambiente, 24 horas por dia, até a alta hospitalar. A essa altura, Jécita se sentia cada vez mais confiante e utilizava a posição canguru com ainda mais frequência. “[O contato 24 horas] fortalece os laços familiares, e a mãe adquire segurança em relação aos cuidados, o que permite a alta”, explica Caroline Ribeiro. Foram 84 dias de internação até o início da terceira e última etapa do método canguru e uma nova vida para a família. Nesta última fase, o bebê continua sendo acompanhado pela equipe do hospital e da unidade básica de saúde (UBS) de referência. O primeiro retorno ocorre após 48 horas da alta hospitalar, e as demais consultas são feitas, no mínimo, uma vez por semana. O acompanhamento ambulatorial compartilhado é assegurado até o bebê alcançar o peso de 2,5 kg e 40 semanas de idade gestacional corrigida, ou seja, a contagem é feita como se o nascimento tivesse ocorrido na época esperada. “Ao atingirem este marco, os bebês são encaminhados para os ambulatórios de seguimento ou de reabilitação e para o atendimento especializado, caso necessário”, detalha a fonoaudióloga do HRT. Hoje, Benjamim – que segue ganhando peso e tem quase dois quilos – passa por avaliação semanal na sua UBS de referência. Especialização As equipes das unidades de neonatologia dos hospitais do DF são formadas por médicos, enfermeiros, técnicos, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Parte desse grupo possui formação como tutor do método canguru. Atualmente, o DF conta com 48 tutores ativos. ?Os servidores fazem cursos e oficinas de sensibilização que consideram diversos aspectos durante o cuidado do recém-nascido. “Anualmente ofertamos vários cursos para formar os profissionais que trabalham nas unidades”, aponta a fisioterapeuta e tutora Letícia Narciso. “Trabalhamos em rede, com os tutores e hospitais se ajudando. Não trabalhamos sozinhos”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho conjunto garante um melhor desenvolvimento dos bebês. “Vários fatores contribuem para a recuperação do prematuro”, diz a coordenadora da Política de Aleitamento Materno no Distrito Federal, Mariane Borges. “ Estudos já mostram que o controle de ruídos e da luminosidade, por exemplo, interfere no desenvolvimento cerebral”. Jécita comemora os bons resultados do tratamento: “O carinho e o amor vão além do trabalho. Os profissionais sempre me instruíram e impulsionaram. Aprendi muito com eles, perdi o medo de pegar Benjamim no colo. É um trabalho incrível, intenso e doloroso ao mesmo tempo. Inúmeras foram as vezes que chorei ali [na UTI]. Sou extremamente grata pela vida e dedicação de cada um deles”. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Ensaio fotográfico aproxima mães e bebês prematuros

Nove meses para se transformar no bebê que conhecerá o mundo pela primeira vez. Nem sempre esse é o tempo que dura uma gravidez. E quando a criança chega antes do esperado, o nascimento vem acompanhado de uma série de riscos. O número de semanas ideais não fazem mais parte do plano e os abraços contínuos entre mãe e filho precisam esperar. O objetivo do ensaio fotográfico na UTI Neonatal do Hospital Regional de Sobradinho é, principalmente, oferecer às mães um momento de proximidade durante o período de internação de seus bebês | Foto: Divulgação/Andreza Lopes É assim para mães e 23 bebês prematuros internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) e de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) do Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A apreensão diária, contudo, foi dissipada pelo tempo de um ensaio fotográfico, no qual a distância provocada pela internação deu lugar ao toque e ao amor. Na tarde da última terça-feira (7), as lentes da fotógrafa Andreza Lopes registrou o início das boas lembranças entre os bebês e suas famílias. Com a temática “Lutando Contra a Prematuridade”, o HRS dá continuidade às ações do Novembro Roxo, mês de eventos ligados à prematuridade. Mães e recém-nascidos ganharam, respectivamente, maquiagem e fantasias. Cada neném recebeu um kit com roupinhas e letras confeccionadas pela própria equipe do hospital. O objetivo da atividade é, principalmente, oferecer às mães um momento de proximidade e recordação. “Esse é um cuidado importante com as mulheres e seus bebês assistidos por nós. Toda a equipe da Utin e da Ucin do hospital se empenha para criar boas lembranças, mesmo que no período da internação”, diz a coordenadora de Enfermagem da Utin do HRS, Valquíria Vicente da Cunha Barbosa. Novembro é o mês internacional de conscientização sobre a prematuridade. O intuito é chamar a atenção para o aumento do número de partos prematuros, como evitá-los e informar sobre as consequências do nascimento antecipado tanto ao bebê, quanto à sua família e à sociedade. Tradição em fotos Os bebês da Unidade Neonatal (Uneo) do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) também foram modelos por um dia no final de outubro. O fundo do mar enfeitou os sorrisos clicados pelos fotógrafos Alessandra Moraes Oliveira Nardes, Marcos Bontempo dos Santos e Ricardo Khalil Lamia. Para reforçar o Novembro Roxo, diversas unidades da rede do DF planejam ações entre as famílias e os bebês prematuros, a fim de proporcionar momentos de leveza, descontração e suporte | Foto: Divulgação/Andreza Lopes Desde 2016, a Uneo HRC faz o ensaio e a exposição das fotos em alusão ao mês da prematuridade. “É um momento que enche de orgulho todos os envolvidos. Tem muito amor e emoção. As mães, a equipe e os fotógrafos voluntários se unem para celebrar os pequenos guerreiros, que lutam bravamente para sobreviver”, relata a supervisora de Enfermagem da Uneo HRC, Raíssa Alves de Sousa. Neste ano, o tema foi “Um Mergulho na Unidade Neonatal do HRC”. Segundo a supervisora, a ação é um convite para se aprofundar no universo da prematuridade, conhecer os desafios, as lutas, as incertezas diante da nova vida e as vitórias dessas famílias. Paloma Gonçalves é mãe do pequeno Isac de Jesus, um dos bebês da UTI Neo do HRC, e ficou emocionada durante as fotos com o filho. “Esses registros ficarão guardados para sempre. Toda vez que olharmos, vamos lembrar do que passamos e ver que deu tudo certo no final”, diz. “Aproveito para agradecer todo o cuidado da equipe do hospital com os bebezinhos prematuros e o carinho que eles têm, inclusive, com as famílias”, completa. Psicóloga da Uneo do HRC, Denise Percílio destaca a importância do acolhimento à “família prematura”, que nasce junto ao bebê. “Nós, da equipe, precisamos entender esse bebê e a sua família. Estar na neonatologia não é algo mecânico”. “Esses registros ficarão guardados para sempre”, diz emocionada Paloma Gonçalves, mãe do pequeno Isac de Jesus, um dos bebês da UTI Neonatal do Hospital Regional de Ceilândia | Foto: Divulgação/Alessandra Moraes Oliveira Nardes, Marcos Bontempo dos Santos e Ricardo Khalil Lamia Novembro Roxo Em 2023, a campanha global do Novembro Roxo traz o lema “Pequenas ações, grande impacto: contato pele a pele imediato para todos os bebês, em todos os lugares”. A cor roxa simboliza a sensibilidade e individualidade, que são características típicas dos bebês prematuros. Para celebrar o mês, diversas unidades da rede do DF planejam ações entre as famílias e os bebês. O foco será, entre outros, proporcionar momentos de leveza, descontração e suporte, principalmente às mães que “vivem” nos hospitais. Além dos ensaios fotográficos, terão atividades como bingo, artesanato, cinema, rodas de conversas e música. Segue abaixo a programação: ?Hospital Regional de Sobradinho (HRS) 08/11 – 16h – Importância do contato pele a pele (somente para os profissionais) 09/11 – 14h – Bingo com as mães 14/11 – 15h – Oficina de artesanato 17/11 – 15h – Sessão solene com a direção, servidores e mães 24/11 – 9h30 – Conversa de mãe para mãe? Hospital da Região Leste (HRL) 08/11 – Projeto Música nas Incubadoras 21/11 – 10h – Café da manhã com painel sobre o Novembro Roxo, o papel da equipe multidisciplinar e relatos de mães de prematuros? Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) 14/11 – 8h – Sessão de cinema, rodas de conversa e distribuição de kits na Ucin Canguru 16/11 – Ensaio fotográfico para mães e bebês prematuros Hospital Regional de Ceilândia (HRC) 17/11 – 8h – Café da manhã em homenagem às famílias de prematuros ?Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) 17/11: 8h30 – Abertura 9h – Parto prematuro, causas e como prevenir 9h40 – Intervalo 10h – Medidas neuroprotetoras, ambiência 10h40 – Manuseio Mínimo 11h20 – Medicamentos mais usados na prematuridade 12h a 13h30 – Almoço 13h40 – Aspectos do desenvolvimento motor e respiratório 14h20 – Pele a pele e a promoção do aleitamento materno 15h – Atuação fonoaudiológica em prematuros 15h40 – Cuidados paliativos neonatais 16h20 – Quando o bebe chega antes: aspectos psicológicos da prematuridade *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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