Resultados da pesquisa

bullying

Thumbnail

Consulta pública sobre o Protocolo de Educação Antirracista termina nesta quarta (29)

A Secretaria de Educação (SEEDF) convida a comunidade escolar e a sociedade em geral para participar, até o fim desta quarta-feira (29), da consulta pública do Protocolo de Consolidação da Educação Antirracista. O formulário tem o objetivo de ouvir estudantes, famílias, profissionais da educação e movimentos sociais para ajudar a formular uma política pública permanente de combate ao racismo nas escolas do DF. Arte: SEEDF O protocolo foi feito para orientar, prevenir e agir de forma eficiente em casos de racismo e discriminação nas escolas”, explica Patrícia Melo, diretora de Educação em Direitos Humanos e Diversidade da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin). “Ele reforça o compromisso da rede com uma educação mais justa e inclusiva. Todas as sugestões enviadas serão analisadas e, quando forem pertinentes, incluídas na versão final.” [LEIA_TAMBEM]O documento reconhece que o racismo é um problema presente na sociedade e, por isso, propõe ações contínuas de formação e conscientização, que vão além de medidas isoladas. Veja, abaixo, os principais pontos do texto.  ⇒ Explica conceitos importantes, como branquitude, colonialidade e o mito da democracia racial, para ajudar a entender as origens do racismo ⇒ Diferencia o racismo do bullying, mostrando que a discriminação racial deve ser tratada com a seriedade prevista em lei ⇒ Traz orientações claras sobre como agir em casos de racismo, envolvendo estudantes, famílias e profissionais da educação.  Para participar, clique neste link.  *Com informações da Secretaria de Educação      

Ler mais...

Thumbnail

Projeto Escola + Arte leva arte, música e reflexão para crianças da rede pública de ensino 

Levando dinâmica para a rotina de crianças e adolescentes do Distrito Federal, o projeto Escola + Cultura promove apresentações artísticas e palestras com temas relevantes para as escolas públicas. A proposta conta com fomento de aproximadamente R$ 500 mil da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), via emenda parlamentar, e já impactou centenas de jovens unindo arte, diversão e aprendizado. A iniciativa percorre unidades de ensino com teatro, música, shows de mágica e conversas sobre sonhos e comportamento, com o intuito de formar ambientes mais criativos e acolhedores para os estudantes. Criançada se diverte com as atividades do projeto, que tem cunho educativo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Saúde Criada em 2022, a ação já passou por quase todas as regiões administrativas do DF. Segundo o produtor do Escola + Cultura, Augusto César Mariani, o formato do projeto se adapta às necessidades de cada instituição, sendo composto por três momentos: a palestra, que aborda o tema solicitado pela escola; uma apresentação cultural, que pode ser mágica, teatro ou circo; e, por fim, um show musical. Isabela Vieira, estudante: “Amei a palestra sobre bullying e o show de mágica. É bom sair um pouco da rotina, brincar e também falar de assuntos importantes” “Isso faz com que seja algo que complementa a temática que a comunidade escolar já trabalha”, detalhou Augusto. “É uma promoção incrível; nem todo mundo já foi ao teatro, viu uma apresentação de mágica ou foi em um circo, então acaba tendo essa oportunidade. E a música é uma parte do projeto onde as crianças podem extravasar, brincar e dançar, finalizando com chave de ouro.” Diversão e conscientização Na semana passada, uma maratona de apresentações contemplou Taguatinga, Samambaia Sul e Ceilândia. As atrações incluíram palestra, performance do rapper Japão, show de mágica com Alexandre Rasa e o som da banda SQQ Rockids, que anima o público jovem com músicas de infância em versão rock’n’roll.   [LEIA_TAMBEM]Na Escola Classe 17 de Ceilândia, o tema deste ano foi bullying. “Infelizmente é um assunto real, e precisamos trabalhar isso todos os dias”, avaliou a vice-diretora Joseli Alves da Silva. “As apresentações ajudam a tratar o tema de forma lúdica, trazendo paz para dentro da escola. Alguns alunos entendem o mal que o bullying causa e melhoram, levando a reflexão também para casa”. Para os estudantes, as atividades foram de aprendizado e diversão. A pequena Isabela Alves Vieira, de 10 anos, aprovou: “Amei a palestra sobre bullying e o show de mágica. É bom sair um pouco da rotina, brincar e também falar de assuntos importantes. Temos que brincar, não só estudar ou ficar mexendo no celular. Estou me divertindo”. João Lukas Rodrigues de Oliveira, 10, contou que, além de gostar das músicas e dos truques de mágica, o tema o tocou de forma pessoal: “Tem gente da minha sala que sofre bullying, até eu. Aprendemos que é importante respeitar os outros. Gostei tanto que eu quero que o projeto volte ainda este ano”.

Ler mais...

Thumbnail

Escola Classe 06 de Ceilândia homenageia aluna de 8 anos vítima de desafio na internet

Com balões brancos e mensagens de carinho, a Escola Classe (EC) 06 de Ceilândia viveu, nesta quinta-feira (17), um momento de emoção e reflexão. Estudantes, professores, familiares e amigos participaram de uma caminhada silenciosa em homenagem à aluna Sarah Raíssa, de 8 anos, que faleceu no último domingo após participar de um desafio perigoso propagado nas redes sociais. Passeata em Ceilândia reuniu estudantes, familiares e professores da Escola Classe 06 para lembrar a pequena Sarah Raíssa e reforçar a importância da conscientização digital entre crianças e adolescentes | Foto: Ícaro Henrique/SEEDF Emocionado, Cássio Maurílio, pai de Sarah Raíssa, descreveu a filha como uma criança carismática, afetuosa e cheia de vida. “Ela era uma menina com grande potencial, carinhosa, de opinião própria. Onde chegava, levava alegria. Não deixava ninguém ficar triste”, relembrou. A comunidade escolar prestou tributo à aluna e aproveitou o momento para fazer um alerta necessário: é preciso conversar sobre os riscos da internet, especialmente com crianças e adolescentes. “Temos trabalhado temas como segurança digital e uso responsável da internet em sala de aula. Mas, a partir de agora, essas ações serão intensificadas. Vamos promover rodas de conversa, palestras e atividades permanentes de sensibilização sobre cyberbullying, desafios perigosos e exposição online. É uma forma de proteger nossos alunos e valorizar a vida”, contou a diretora da escola, Maria de Fátima Bezerra. Para o pai da estudante, o assunto é fundamental, e é importante que famílias e escolas se unam na orientação sobre o uso da internet pelas crianças. “A gente precisa conversar mais com nossos filhos, estar presente. Mostrar pra eles o que é saudável, o que é perigoso. Se a criança quer ver algo, veja junto. Não proíba, oriente. Seja você o filtro da sua criança. Participe das brincadeiras, crie desafios do bem. Porque, muitas vezes, por curiosidade, elas se envolvem com coisas que não entendem – e isso pode ser fatal”, alertou. A comunidade escolar prestou tributo à aluna e aproveitou o momento para conversar sobre os riscos da internet Trabalho de prevenção Mesmo antes do triste ocorrido envolvendo Sarah Raíssa, a escola já havia iniciado um projeto pedagógico voltado para a valorização da leitura e o uso consciente da tecnologia. A ação foi retomada com ainda mais propósito após o incidente, tendo como ponto de partida o livro A fuga das palavras, da autora Silvana Brito. “Esse livro conta a história de um menino muito ligado às redes sociais e que vai perdendo o convívio social e o contato com as palavras. Ele percebe que precisa reconquistá-las, e isso acontece por meio da leitura. Escolhemos essa história para abrir o projeto porque ela fala diretamente com a realidade das nossas crianças”, explicou a diretora Maria de Fátima. O projeto é integrado ao trabalho já realizado ao longo do ano na sala de leitura da escola, com visitas semanais à biblioteca e rodas de conversa sobre os livros lidos. “A criança que quiser falar sobre a história tem espaço. Essa escuta é muito importante. Queremos que elas compreendam que o livro traz muitas coisas boas para a vida”, destacou a coordenadora pedagógica, Lidiane Martins. Sobre o uso da tecnologia, a educadora enfatiza que o trabalho precisa ser guiado por orientação. “A gente tem um laboratório de informática onde trabalhamos com jogos educativos planejados, sempre alinhados ao conteúdo de cada turma. O celular não é permitido em sala, mas os professores orientam os alunos sobre como fazer uma boa pesquisa e como utilizar a internet de forma segura e consciente”, afirmou. Cássio Maurílio, pai de Sarah Raíssa, ressaltou a importância de orientar as crianças sobre o uso da internet: “A gente precisa conversar mais com nossos filhos, estar presente. Mostrar pra eles o que é saudável, o que é perigoso” Suporte pedagógico A Secretaria de Educação desenvolve, nas escolas da rede pública do DF, ações de promoção da saúde emocional e prevenção de comportamentos de risco, com rodas de conversa, palestras e oficinas educativas conduzidas por profissionais da Secretaria, com o apoio dos Orientadores Educacionais (OEs) e das Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem (EEAAs). Em 2024, cerca de dez mil profissionais da educação participaram de formações voltadas à cultura de paz e à comunicação não violenta. Desses, cinco mil educadores passaram por capacitações específicas sobre bullying, cyberbullying e segurança digital, em parceria com a Delegacia de Crimes Cibernéticos, a Secretaria de Segurança Pública e o Batalhão Escolar. A SEEDF orienta sobre a proteção de crianças e adolescentes e reforça a importância da atuação conjunta entre escola, família e sociedade para garantir uma experiência digital mais segura. Recomenda, sempre que possível, evitar o uso de celulares por crianças pequenas, priorizando o convívio, as brincadeiras e o aprendizado. Quando o uso for necessário, é fundamental que os responsáveis acompanhem de perto o conteúdo acessado. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Educação participa do 3º Seminário de Segurança Pública Escolar

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) participou, nesta quarta (2) e quinta-feira (3), do 3º Seminário de Segurança Pública Escolar, realizado no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O tema de combate à violência nas escolas vem sendo amplamente discutido com o intuito de criar estratégias imediatas e eficazes na redução dos índices de conflito escolar. Para esse desafio, a SEEDF atua em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e com o MPDFT. O evento reuniu profissionais da educação e da segurança pública para dialogar sobre os desafios e as soluções para garantir a segurança dentro das instituições educacionais, fortalecendo a cooperação entre escolas, forças de segurança e comunidade. O seminário contou com a presença da chefe da Assessoria de Cultura de Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, além do secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, a Comandante do Batalhão de Policiamento Escolar do DF, Renata Cardoso, o Procurador de Justiça, Nísio Tostes Filho, entre muitas outras autoridades. A chefe da Assessoria de Cultura da Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, agradeceu à parceria com a Polícia Militar nas escolas | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Ana Beatriz Goldstein ressaltou estar orgulhosa, pois a Secretaria de Educação está presente desde o 1º Seminário de Segurança Pública Escolar. Ela destaca essa parceria. “As forças de segurança e a Secretaria de Educação estão trabalhando de uma forma tão integrada e parceira. Vocês trazem essa tranquilidade, essa cultura de paz para dentro das nossas escolas”. Ela reforça que é necessário ter um ambiente saudável e tranquilo, para que os estudantes possam focar no processo de ensino-aprendizagem. “Se você tem um ambiente tumultuado, obviamente, terá problemas nessa questão da aprendizagem. Eu entendo o Batalhão de Policiamento Escolar como um grande parceiro das escolas. Devemos encará-lo como educadores parceiros que auxiliam na mediação de conflito”. A programação dos dois dias contou com palestras sobre o Programa Guardião Escolar, saúde mental no ambiente escolar, ataques de violência extrema às escolas no Brasil: mapeamento, fatores associados e caminhos de prevenção e enfrentamento, além da cultura de paz nas escolas. Parceria com o Batalhão O Batalhão de Policiamento Escolar (BPESC) também listou em quais casos deve ser acionado. São eles: situações de risco à segurança da comunidade escolar; no cometimento ou na iminência de ocorrência de crime ou contravenção penal nas escolas ou em seu perímetro; na presença de pessoas com atitudes suspeitas nas imediações das escolas; na suspeita de uso ou tráfico de drogas; para a realização de operações preventivas nas escolas; e em caso de ameaça à escola, aluno ou estudante. Para entrar em contato, basta ligar no (61) 3190-3717. A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante, abordou a importância de cuidar da saúde mental dos estudantes A tenente-coronel Renata Cardoso, atual comandante do Batalhão de Policiamento Escolar do DF, foi uma das palestrantes. Ela trouxe dados importantes como a criação do 1º Batalhão de Policiamento Escolar do Brasil, no Distrito Federal, em 1.988, por meio do Decreto nº 11.958. “Exatamente hoje estou completando 28 anos de serviço. Posso dizer que tive a oportunidade de viver os dois melhores anos da minha vida aqui à frente do Batalhão de Policiamento Escolar. Uma unidade que eu tive a oportunidade de servir em 2003 como tenente e retornei 20 anos depois como tenente-coronel”. Saúde mental Outra palestrante foi a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante. Ela destacou como um trabalho de saúde mental é essencial na vida do estudante. “É muito importante que a pauta de saúde mental seja discutida quando se fala em situações de violência, de enfrentamento ou situações de crise dentro da escola. Muitas vezes quando entramos nas escolas numa situação crítica, com a comunidade escolar muito abalada, nós vemos que esse debate é muito importante de ser realizado no ambiente escolar, até para prevenir outras situações de violência ou de ataques”, disse. O Seminário também indicou ações do papel da família na vida escolar do estudante: participar dos eventos da escola, da rotina escolar e da vida social de seu filho; conhecer os amigos de seu filho e os ambientes que ele frequente; perguntar a origem de qualquer objeto estranho que seu filho trouxer para a casa; sempre que possível, acompanhar as crianças até a entrada da escola; acompanhar as redes sociais de seu filho; e verificar diariamente a mochila de seu filho. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Escola Classe 01 do Guará trabalha o combate ao bullying de forma lúdica

No mês em que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas, a Escola Classe 01 do Guará dá exemplo ao promover diversas atividades lúdicas de conscientização para estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. As crianças têm aprendido na prática a importância da empatia, do respeito e da convivência com as distintas características individuais. A professora Tiffany Carvalho, da Escola Classe 01 do Guará, criou diversas atividades lúdicas para incentivar o combate ao bullying entre alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A professora do 3º ano C, Tiffany Carvalho, desenvolveu ações inclusivas para tratar sobre diferentes formas de bullying. O projeto chamado Paz nas Escolas integra várias dinâmicas – uma delas é a Trilha do Bullying, na qual os estudantes assimilam, por meio de um jogo de tabuleiro, formas de gerar gentileza, explicam sobre o bullying psicológico, social, cyberbullying e aprendem como pedir desculpas. Ao final do jogo, o vencedor é chamado de Agente da Paz ou Combatente do Bullying. A professora destaca como trabalha nas dinâmicas: “Apesar de serem tão pequenos, eles aprendem rápido. Eu trabalho de forma a colocar que tudo tem consequência na vida, então, se você faz algo, terá consequência positiva ou negativa. Tento trazer para eles a importância de fazer o bem; independentemente do que aconteça, se colocar no lugar do outro, buscar entender suas emoções e a dos outros”.  As ações de prevenção à violência têm rendido mudanças de comportamento entre os alunos, que estão mais solidários e empáticos Tiffany também menciona os resultados que esses projetos têm gerado: “Já tivemos crianças que tinham medo de se apresentar por conta de os colegas rirem. Com o tempo, eles começaram a incentivar: ‘você vai, porque se eu consegui, você também consegue’. Os familiares também conversam conosco dizendo que a criança está com um comportamento melhor em casa”.  Ainda dentro do projeto Paz nas Escolas, há o Caderno de Elogios, que trabalha os elogios para além da aparência, e a Caixinha dos Monstros, em que os alunos identificam os seus sentimentos e falam sobre eles. Cada monstrinho indica uma emoção, de forma que eles reconheçam tanto as suas emoções quanto as do colega. Além disso, como parte do projeto, os alunos confeccionam cartazes e cordões contra o bullying para espalhar em várias partes da escola.  Resultados A diretora da EC 01 do Guará, Silvana Akasaki, salienta a importância desse trabalho, integrado ao projeto político-pedagógico (PPP): “Na escola, nós trabalhamos com estudantes entre 6 e 10 anos, e percebemos que depois da pandemia, eles voltaram mais nervosos. Então desenvolvemos um projeto de prevenção à violência, que está no nosso PPP, não só em relação ao bullying, mas a qualquer tipo de violência. As ações têm dado resultado; as crianças estão mais empáticas umas com as outras”.   Estudante do 3º ano, Laura Gonçalves, 8, demonstrou animação ao jogar a Trilha do Bullying e contou o que ela entende sobre o tema: “O jogo é legal, ensina muito. Bullying pode ser quando você fala mal da pessoa muitas vezes, pelas costas ou pela frente; é muito feio isso”. A menina ainda destacou como combater a prática: “Devemos conversar com a pessoa e mostrar que isso não é legal”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

PMDF promove atividade cívico-educativa para crianças e adolescentes na volta às aulas

Estudantes do colégio cívico-militar CED 308 do Recanto das Emas retornaram às aulas com entusiasmo, sendo recepcionados por personagens icônicos da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), como o Leão Daren e o sargento Valente. A ação do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), acompanhada por palestras de combate ao bullying e outros temas, integra o cronograma plurianual do batalhão escolar, que promove campanhas educativas em diversas escolas do DF nesta semana. O grupamento já passou pelos colégios cívico-militares de Ceilândia e da Estrutural e as próximas visitas estão programadas para unidades em Samambaia e Ceilândia Sul. Nos dias da ação, os membros da comunidade escolar participam de palestras sobre segurança pública, prevenção da violência, conscientização sobre o trânsito e dicas sobre como evitar o uso de drogas e combater o bullying. Para atuar na operação, o efetivo da PMDF participou de uma preparação ao longo de janeiro voltada à prevenção do cyberbullying e outros temas relacionados à educação, como o atendimento de ocorrências em ambiente escolar e o Estatuto da Criança e do Adolescente. O Proerd levou palestras sobre segurança pública, prevenção da violência, conscientização sobre o trânsito e dicas sobre como evitar o uso de drogas e combater o bullying a dois colégios cívico-militares | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A comandante do batalhão escolar, tenente-coronel Renata Cardoso, afirma que é executado um planejamento prévio em que as equipes intensificam as ações de policiamento ostensivo em todas as regiões administrativas do Distrito Federal, além das ações preventivas trabalhadas por meio de palestras e rodas de conversa sobre temas relevantes para a comunidade escolar. “Hoje o bullying não é mais visto somente como uma brincadeira de mau gosto, mas um tipo previsto no nosso ordenamento jurídico. Tudo aquilo que constrange ou deixa alguém desconfortável é porque passou do limite da brincadeira e já é algo que traz uma série de malefícios para esse estudante, como adoecimento mental e queda no rendimento escolar. Atuamos com uma linguagem acessível e lúdica para esse público, porque queremos fazer um trabalho integrado. Esse é o principal objetivo do Governo do Distrito Federal, uma segurança que é um braço amigo da escola, porque educação e segurança caminham juntas”, declara. Renata Cardoso: “Hoje o bullying não é mais visto somente como uma brincadeira de mau gosto, mas um tipo previsto no nosso ordenamento jurídico” A comandante acrescenta, ainda, que o batalhão de policiamento escolar faz um trabalho de policiamento comunitário, com orientações para além do estudante, alcançando os pais, professores e toda comunidade escolar. “São direcionamentos como acompanhar as redes sociais, conhecer os amigos dos filhos, verificar as mochilas eventualmente para checar se o aluno leva alguma coisa que não é permitida. Aos condutores de veículos, a gente pede atenção redobrada, porque estamos com um fluxo maior de pelo menos 650 mil pessoas no Distrito Federal e isso impacta muito no trânsito”. Segurança e respeito O professor de matemática do colégio cívico-militar CED 308 do Recanto das Emas, Raphael Tocantins, ressalta o impacto visível que as ações levam para a sala de aula, onde os alunos têm demonstrado mais respeito uns com os outros. “Às vezes o bullying não é um assunto muito comentado em casa ou nas ruas com os colegas. Trazer esses pontos para a escola ajuda bastante. Além disso, esse momento de entrar em forma ajuda até na parte pedagógica, porque acalma os ânimos antes deles chegarem na classe”. Ezabelly Fernandes da Silva conta que sofre bullying na escola, mas que se sente aliviada quando os policiais conversam com os colegas dela sobre o assunto A estudante Ezabelly Fernandes da Silva, de 13 anos, afirmou que estava animada desde dezembro para voltar às aulas e achou o momento de recepção com o batalhão escolar interessante: “Essa é a melhor escola de todas que eu já estudei. Aqui tem mais segurança e os policiais dão mais atenção a nós. O bullying é algo que eu já sofro porque tenho que usar um carrinho por causa das minhas pernas. E quando eles falam sobre isso com os alunos, nos sentimos aliviados porque sabemos que os policiais estão aqui para nos ajudar e nos unir”. O gêmeo de Ezabelly, Ezequiel Fernandes da Silva, estuda no mesmo colégio e reforça a fala da irmã: “A gente aprende o respeito e a união. É muito bom se sentir seguro. Além disso, os professores daqui ensinam muito bem e tenho muitos amigos legais que ajudam nas atividades”. Outros mascotes conhecidos das forças de segurança, como o Lobo-Guará, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), e personagens do grupo Teatro Rodovia, do Departamento de Trânsito do DF (Detran), fizeram aparições na escola, além da Banda de Música da PMDF. Para a estudante Heloísa Fernandes, 11, foi uma das partes mais legais. Ela descreveu os personagens como fofinhos e engraçados. Ela destaca que voltar à escola é divertido, pois encontra inspiração e novos aprendizados. “Estou superanimada porque gosto muito dessa escola. Além da segurança, tem a música também, que me inspira bastante e consigo me concentrar melhor, então é uma parte muito boa”.

Ler mais...

Thumbnail

CEM 01 do Guará participa do VI Encontro Nacional das Equipes de Ajuda do Brasil em SP

Estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará retornaram nessa quinta-feira (26) de Campinas (SP) após participarem do VI Encontro Nacional das Equipes de Ajuda do Brasil para apresentarem o projeto de combate ao bullying, cyberbullying e violência nas escolas “Vem Comigo”. O CEM 01 do Guará foi a única escola pública a participar do congresso nacional realizado nos dias 25 e 26 de setembro, na Unicamp, com o tema “Gente que cuida de gente: valorizando toda a forma de ser”. A participação do CEM 01 do Guará, mais conhecido como antigo GG (Ginásio do Guará), no encontro aconteceu com o apoio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que custeou o transporte dos estudantes até Campinas. O grupo de 16 alunos do CEM 01 do Guará foi recebido no Aeroporto Internacional de Brasília pela secretária de Educação do DF | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Todas as escolas que participaram do encontro possuíam as chamadas “equipes de ajuda”. Esses grupos são equipes de apoio que reúnem jovens atuantes de forma voluntária nas escolas com ações que visam favorecer a convivência positiva entre as pessoas no ambiente escolar. Na unidade escolar do Guará, a equipe é composta por 74 alunos, cujo lema é “acolher, escutar e ajudar”. Desse número, foram selecionados 16 para representar o grupo no congresso. Para recebê-los de volta à capital, a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, foi ao Aeroporto Internacional de Brasília acompanhar o desembarque. No local, os alunos entregaram uma carta de agradecimento e reconhecimento à secretária, que se emocionou ao ler. Ela destacou a importância desses jovens participarem de congressos fora de Brasília. “A oportunidade que os jovens têm de sair do Distrito Federal e participar desses encontros gera amadurecimento, crescimento e integração com outras culturas”, disse Hélvia, que ainda ressaltou a relevância do trabalho de grupos como esse. “A gente precisa cuidar um do outro, essa afetividade, esse acolhimento é muito importante”. Camisa da equipe de ajuda do CEM 01 do Guará conta com a frase: “Você não está sozinho” Troca de experiências A coordenadora pedagógica da escola e também integrante da “equipe de ajuda” do CEM 01 do Guará, Márcia Delgado, explicou sobre a origem desse programa. “O CEM 01 foi a primeira escola pública do DF a trabalhar e entrar nesse Sistema de Apoio entre Iguais (SAI), um programa internacional, que começou com um pesquisador lá na Espanha”, contou. Ela celebrou a oportunidade de troca de experiências. “Este momento foi muito importante para que ocorresse essa troca de saberes. Foi uma experiência inesquecível, com certeza, um momento de crescimento e evolução como ser humano para os estudantes. E é isso que nós queremos, uma educação humanizada”. Os estudantes que participaram do congresso relataram boas experiências nas oficinas, que se dividiram entre os temas de racismo, cyberbullying, respeito à diversidade, entre outros. A aluna do CEM 01 do Guará e também integrante da equipe de ajuda Luisa de Souza falou sobre a importância da formação de grupos como esse nas escolas. “Nós somos os olhos da equipe de ajuda, porque o professor nunca vai saber 100% o que acontece na escola, mas a gente consegue ver o que acontece de verdade, consegue interferir em casos de bullying, por exemplo, já que quando acontecem geralmente o aluno conta para um amigo, não para o professor”, explicou. A estudante Luisa de Souza e a coordenadora do projeto Márcia Delgado são integrantes da equipe de ajuda do CEM 01 do Guará A chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz, Ana Beatriz Goldstein, que também fez questão de receber os estudantes no aeroporto, concorda com o pensamento da aluna. “Quando os jovens têm algum problema, eles querem conversar com os pais ou com um amigo? Com certeza com um amigo. Então quando a escola tem um projeto desse, é maravilhoso, porque os meninos fazem a escuta ativa e encaminham o caso para o orientador, diretor ou psicólogo da escola”. Sobre o projeto O projeto “Vem Comigo” está no CEM 01 do Guará desde 2019. A proposta surgiu com o intuito de enfrentar e combater problemas de convivência como agressões, casos de depressão e automutilação. No início, o projeto tinha oito professores, que se reuniam uma vez ao mês para estudo e planejamento de ações com os alunos. Eles realizavam sessões de conversa sobre bullying e assembleias escolares. Já em 2023 surgiram as “equipes de ajuda” na escola, formada por estudantes e professores. Essas equipes colocaram em prática as atividades propostas, que começaram a mudar o clima e a convivência da escola, como: escuta ativa, acolhimento, murais interativos, caixinhas de S.O.S, nas quais os alunos colocam suas questões anonimamente, campanhas de conscientização e sensibilização para o combate ao bullying, cyberbullying e preconceitos às diversidades. As equipes de ajuda trabalham tanto de forma individual, ao acolher e auxiliar estudantes que se sintam sozinhos ou excluídos, formando uma rede de apoio, mas também de forma coletiva, com atividades de interação para alunos com dificuldade de socialização. Ações como essa estão em consonância com a Lei 13.185/2015 e a Lei 14.811/2024, que tratam do combate à violência nas escolas e propõe às mesmas organizarem em seus espaços, programas que permitam a cultura de paz e a prevenção de problemas de convivência entre os alunos. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Ler mais...

Thumbnail

Inscrições para oficina de combate ao bullying e cyberbullying terminam nesta terça (3)

Estão abertas as inscrições para a 2ª oficina Conexão Segura, focada no combate ao bullying e cyberbullying, iniciativa conjunta do Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc/PMDF), da Escola Superior de Polícia Civil (ESPC/PCDF) e da Assessoria Especial de Cultura da Paz da Secretaria de Educação (SEEDF). O intuito do projeto é fortalecer a segurança e o bem-estar nas escolas. A oficina será realizada nesta quarta-feira (4), no auditório da coordenação regional de ensino (CRE) do Paranoá nos turnos matutino e vespertino. As inscrições podem ser feitas até esta terça-feira (3) por toda a comunidade escolar pública e privada, preferencialmente, do Paranoá, de Itapoã e de São Sebastião. Encontros têm o objetivo de capacitar os servidores da Secretaria de Educação na identificação, prevenção e combate ao bullying e cyberbullying | Foto: Felipe de Noronha/ SEEDF O evento faz parte de uma série de encontros que serão realizados em diversas coordenações regionais de ensino até outubro, com o objetivo de capacitar os servidores da SEEDF na identificação, prevenção e combate ao bullying e cyberbullying. Também serão abordados temas como estratégias de prevenção, formas eficazes de lidar com situações de bullying e ferramentas para promover um ambiente seguro, tanto online quanto offline. Veja o cronograma das oficinas ⇒ CRE Paranoá/ São Sebastião – 4/9, na Escola Técnica Leste ⇒ CRE Taguatinga/ Gama/ Ceilândia – 11/9, no auditório do Senai ⇒ CRE Brazlândia – 18/9, no CEM 01 Brazlândia ⇒ CRE Núcleo Bandeirante/ Guará – 25/9, no auditório da CRE Núcleo Bandeirante ⇒ CRE Sobradinho/ Planaltina – 2/10, no Teatro de Sobradinho ⇒ CRE Recanto das Emas/ Samambaia/ Santa Maria – 9/10, no auditório da CRE Recanto das Emas *Com informações da SEEDF

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador