Acolhe DF leva esperança e dignidade a pessoas em situação de rua no Cruzeiro
Nesta terça-feira (14), equipes do Acolhe DF, programa coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), promoveram uma busca ativa no Cruzeiro, reforçando a missão de oferecer acolhimento e tratamento a pessoas em situação de rua que enfrentam a dependência química. A ação reuniu profissionais de saúde, assistência social e cidadania, que se aproximam da população vulnerável com escuta, empatia e orientação sobre as possibilidades de atendimento gratuito e humanizado oferecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Doze pessoas foram abordadas e três aceitaram o acolhimento oferecido. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressaltou que o programa representa uma política pública efetiva e sensível: “O Acolhe DF integra políticas públicas e sensibilidade humana. É um programa que une governo e sociedade para promover reinserção social e devolver perspectivas a quem mais precisa”. A ação reuniu profissionais de saúde, assistência social e cidadania, que se aproximam da população vulnerável com escuta, empatia e orientação sobre as possibilidades de atendimento gratuito e humanizado oferecidas pelo GDF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O subsecretário de Enfrentamento às Drogas, Diego Moreno de Assis e Santos, explicou que o Acolhe DF é um programa de porta aberta e totalmente voluntário, pensado para respeitar a autonomia e a individualidade de cada pessoa atendida. “É uma nova oportunidade para essas pessoas, em um processo construído para respeitar a dignidade humana, possibilitando que o cidadão passe por uma equipe multiprofissional e siga para comunidades terapêuticas rigorosamente fiscalizadas. Trabalhamos na necessidade da pessoa, com acesso à informação e perspectiva de reinserção social, sem nenhum pré-julgamento”, declarou. Criado em 2021, o programa ganhou novo formato em 2023, com a inclusão da busca ativa entre suas estratégias. Desde julho deste ano, a Sejus já mapeou 379 pontos de contato e encaminhou 73 pessoas para tratamento em comunidades terapêuticas conveniadas. A permanência pode ser de até 12 meses, tempo necessário para cessar o uso de substâncias, restabelecer vínculos e planejar novos caminhos. “O Acolhe DF integra políticas públicas e sensibilidade humana. É um programa que une governo e sociedade para promover reinserção social e devolver perspectivas a quem mais precisa” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Os que aceitam o acolhimento recebem atendimento de acordo com cada demanda, sendo encaminhados para psicólogos, assistentes sociais ou o profissional responsável pela área de necessidade. Se durante a abordagem inicial o acolhido estiver sob efeito de substâncias químicas, o atendimento é feito novamente com o assistido em sobriedade — que pode ocorrer após um atendimento ambulatorial. Em seguida, ele é direcionado a uma das cinco comunidades terapêuticas espalhadas pelo DF. A proposta é oferecer um acompanhamento integral, que envolve não apenas o tratamento da dependência química, mas também o acesso a serviços de saúde, educação e moradia. “Mais à frente, essa pessoa pode ser reinserida na sociedade por meio de programas como o RenovaDF, com emprego digno e formal para que ele volte ao seio familiar e reconstrua a vida. É uma dinâmica que também dá um retorno à sociedade”, destacou o subsecretário. Atualmente, o DF tem cerca de 3,5 mil pessoas que se declaram em situação de rua, segundo o censo bianual da Sejus. Para o coordenador do programa, o Acolhe DF atua continuamente nesse cenário, buscando reconstruir histórias por meio de um trabalho que alia técnica, empatia e persistência. “Só desistimos quando a pessoa sinaliza que não quer mais participar, mas até lá seguimos lado a lado, mostrando que é possível recomeçar. Cada acolhimento é uma vitória como sociedade”, acrescentou Diego Moreno.
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Rede pública de saúde do DF reforça vigilância contra doenças causadas por mosquitos
Após enfrentar uma epidemia de dengue em 2024, o Distrito Federal intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e a outras espécies transmissoras de doenças virais. No Hospital de Base (HBDF), a equipe de Vigilância Epidemiológica do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) atua diariamente na busca ativa por casos suspeitos, analisando prontuários e resultados laboratoriais. Nesta quarta-feira (20), Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a instituição reforça o compromisso com a prevenção e o monitoramento constante, com o objetivo de evitar novos surtos e proteger a população. No Dia Mundial de Combate aos Mosquitos, a rede pública de saúde do DF intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti e a outras espécies transmissoras de doenças virais | Foto: Divulgação/Agência Brasil Chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HBDF, Thaynara Souza explica que uma força-tarefa foi montada para garantir identificação precoce dos casos, notificação imediata e resposta ágil. “Contamos com o apoio do Nulab [Núcleo de Laboratório], do Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública] e do Cievs [Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde], que funciona 24 horas por dia. Isso garante rapidez tanto no diagnóstico quanto no registro das ocorrências”, afirma. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), a situação é semelhante. A chefe substituta do núcleo, Maria Elena, relata que a dengue foi a doença viral transmitida por mosquitos mais frequente, com 2.103 notificações em 2024 e 164 até agora. Para atender à demanda, a unidade montou tendas de acolhimento, criou um pronto-atendimento exclusivo para sintomas da doença e disponibilizou testagem rápida. “O protocolo é claro: triagem eficiente e encaminhamento adequado, seja para UBS [unidade básica de saúde], para UPA [unidade de pronto-atendimento] ou para internação”, pontua. Em março de 2024, o IgesDF lançou um painel de monitoramento da dengue que tem ajudado gestores a compreender melhor o perfil dos pacientes atendidos. De janeiro a agosto deste ano, mais de 57 mil exames foram realizados nas unidades do Instituto, principalmente no HRSM e nas UPAs de Ceilândia e do Recanto das Emas. A ferramenta tem facilitado o planejamento de ações, embora ainda não esteja integrada a todos os núcleos, como o do HBDF, que utiliza um sistema próprio de controle. No Hospital de Base, a equipe de Vigilância Epidemiológica do IgesDF atua diariamente na busca ativa por casos suspeitos de dengue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Imunização Um dos avanços mais significativos no combate à dengue foi a inclusão da vacina no SUS, inicialmente para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. No HBDF, já se observa queda nos atendimentos e nas internações graves em 2025, em comparação com o ano anterior. “A proteção oferecida pela vacina já apresenta resultados positivos”, afirma Thaynara. No HRSM, Maria Elena atribui parte da redução também às ações educativas promovidas em parceria com escolas, o Corpo de Bombeiros, equipes de limpeza urbana e outros órgãos. “O trabalho conjunto tem sido essencial para fortalecer a prevenção em toda a comunidade”, destaca. [LEIA_TAMBEM]Outras doenças, como chikungunya e febre amarela, também estão no radar das equipes. A vacina contra a febre amarela está disponível no SUS, e a expectativa é que novas imunizações contra essas infecções transmitidas por mosquitos sejam incorporadas ao calendário nacional nos próximos anos. “A ampliação depende tanto da adesão do público quanto da oferta de doses”, completa Maria Elena. Inovações Marlon Ygor, 29 anos, já teve dengue e precisou de atendimento público. Hoje vacinado, ele continua vigilante em casa. “Sempre verifico se há água parada ou algum foco que possa servir de criadouro para o mosquito”, relata. Entre as inovações que vêm sendo implementadas no Distrito Federal está o uso do Aedes aegypti infectado com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dessas doenças. A técnica, validada cientificamente, já está em uso em algumas regiões e promete reduzir os índices de infecção. Neste 20 de agosto, o IgesDF reforça que o combate aos mosquitos exige vigilância constante, acesso a informação de qualidade, envolvimento da população e confiança na ciência. A prevenção começa com atitudes simples, como eliminar focos de água parada, e se fortalece com políticas públicas bem estruturadas e a participação de todos. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Busca ativa intensifica cadastro de templos religiosos para conceder benefícios previstos em Lei
Desde 2019, encontra-se em vigor a Lei 6.409, mas o que muitos gestores de entidades religiosas ainda não sabem é que essa legislação pode garantir isenção e imunidade tributária a templos religiosos que estiverem em conformidade ao cumprimento integral dos requisitos formais necessários. Diante desse cenário, a Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ-DF) instituiu, por meio da Portaria n° 338, publicada nesta segunda-feira (21), no Diário Oficial do DF (DODF), a Busca Ativa para Cadastro de Templos Religiosos (CTR). Trata-se de uma ação direta da SEFJ para visita às instituições, para atualização dos dados das entidades junto ao Governo, orientações e acompanhamento. "A busca ativa serve para que possamos orientar os gestores o caminho legal existente para que continuem oferecendo os serviços à comunidade", afirma o secretário Rodrigo Delmasso | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ainda de acordo com a publicação, a iniciativa visa incluir os templos que ainda não estão cadastrados por meio de procedimentos operacionais e realização dos encontros regionais de apresentação e efetivação do cadastro. Ações que buscam fortalecer os gestores dessas entidades e ampliar o conhecimento acerca dos seus direitos. [LEIA_TAMBEM]"Estamos tratando de atividades religiosas que tornaram-se essenciais milhares de cidadãos do DF e todos os dias vemos atividades religiosas sendo interrompidas porque não conseguiram manter-se com as portas abertas. A busca ativa serve para que possamos orientar os gestores o caminho legal existente para que continuem oferecendo os serviços à comunidade, muitas vezes, para além da fé, como muitas fazem no acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade", destacou o secretário da SEFJ-DF, Rodrigo Delmasso. A Portaria também indica que a busca ativa será composta pelas seguintes etapas e procedimentos operacionais: – mapeamento e identificação de entidades religiosas ainda não cadastradas; – aproximação inicial com os responsáveis pelas entidades religiosas; – distribuição de material informativo; – realização de visitas técnicas; – acompanhamento documental até o protocolo final do cadastro na Secretaria de Economia. O cronograma sobre os encontros regionais será divulgado, posteriormente, pela pasta nos canais oficiais de comunicação: site e redes sociais (@juvfamiliadf). *Com informações da SEFJ
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Acolhe DF: programa vai ampliar busca ativa e ofertar tratamento a pessoas em situação de rua dependentes químicas
A governadora em exercício Celina Leão assinou, nesta terça-feira (8), o decreto que cria o programa Acolhe DF, cujo intuito é fazer uma busca ativa e oferecer tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas — tanto as ilícitas quanto álcool e tabaco —, criando uma linha de atendimento a essas pessoas e, consequentemente, aprimorando as ações já existentes do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas a esse público. Celina Leão participou da primeira busca ativa, nesta terça, ao lado da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e do secretário de Saúde, Juracy Lacerda Júnior. "Na nossa primeira abordagem, nós já conseguimos sensibilizar algumas pessoas que querem fazer o tratamento, que querem fazer curso de capacitação para realmente mudar essa situação de rua aqui do Distrito Federal. E nós queremos contar com o apoio de vocês, a população do Distrito Federal, para fazer o encaminhamento dessas pessoas que querem fazer o tratamento, que querem sair definitivamente da situação de rua", ressaltou a governadora em exercício. O decreto que cria o programa Acolhe DF tem o intuito de fazer uma busca ativa e oferecer tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas | Fotos: Luh Fiuza/VGDF "O GDF segue imbuído na missão de enfrentar todas as questões relacionadas à população em situação de rua e acolher este público. O decreto representa mais um avanço neste sentido, ele se soma às nossas ações que já vêm sendo executadas no Plano de Ação e representam acolhimento social e dignidade", destacou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, coordenador do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital Para a População em Situação de Rua, no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]O texto do decreto reforça que o programa é destinado à atenção, acolhimento, tratamento, capacitação profissional e reinserção social da pessoa com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas em situação de vulnerabilidade, e que será desenvolvido por equipes multiprofissionais, compostas por profissionais da saúde, assistência social, educação, trabalho e cidadania, bem como outros profissionais necessários ao pleno desenvolvimento. Entre as diretrizes, estão o respeito à dignidade humana e aos direitos fundamentais, o sigilo e a confidencialidade das informações pessoais dos acolhidos, e a não estigmatização da pessoa com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas em situação de vulnerabilidade. Diferentes órgãos do GDF — como secretarias e administrações regionais — poderão fazer a busca ativa. Até então, essa ação era de competência exclusiva da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). As pessoas que, durante o acolhimento, manifestarem interesse pelo tratamento serão encaminhadas à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), com os casos mais graves sendo levados diretamente à Secretaria de Saúde. O tratamento será feito em entidades parceiras, que atuarão voluntariamente. Concluído esse processo, a Sejus ficará responsável pela reinserçao social, encaminhando os indivíduos a programas de alfabetização e escolarização, cursos de capacitação profissional e vagas de emprego, por meio da reserva de cargos públicos a pessoas em situação de rua e da parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Celina Leão participou da primeira busca ativa, nesta terça, ao lado da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e do secretário de Saúde, Juracy Lacerda Júnior “Nós estamos juntando todas as pastas para poder fazer um atendimento ainda mais digno e respeitoso para as pessoas que estão em situação de rua hoje no Distrito Federal”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A gente pôde verificar nessa visita in loco também pessoas necessitando de uma atenção à saúde de forma mais integral. Então, essa ação é importante para que possamos desenhar toda uma linha de cuidado desses pacientes e proporcionar nova chance a essa população”, emendou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda Júnior.
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GDF inicia busca ativa para vacinar recém-nascidos contra doenças respiratórias
Governo do Distrito Federal · GDF INICIA BUSCA ATIVA PARA VACINAR RECÉM-NASCIDOS CONTRA DOENÇAS RESPIRATÓRIAS A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou busca ativa para vacinar crianças com o nirsevimabe, medicamento que protege recém-nascidos contra infecções respiratórias graves. O público-alvo do medicamento são recém-nascidos prematuros, entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, disse que a busca ativa será realizada pelos agentes comunitários de cada região, mas a população também deve procurar os postos e levar os bebês prematuros para receber o medicamento. “Fizemos um levantamento das crianças elegíveis e iniciamos a busca ativa dos pacientes para ampliar a aplicação e diminuir as internações. O objetivo é reduzir a gravidade desses pacientes”, explicou o secretário. Pacientes recém-nascidos internados na rede pública que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a adquirir o medicamento que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal responsável por casos de bronquiolite e pneumonia nos primeiros meses de vida. Desde abril, o nirsevimabe está sendo aplicado como medida preventiva para reduzir complicações e internações de infecções respiratórias em bebês – o que tem impacto direto na ocupação de leitos de UTI neonatal. [LEIA_TAMBEM] Pacientes recém-nascidos internados na rede pública que atenderem ao critério de elegibilidade, receberão o nirsevimabe durante a internação hospitalar, mediante prescrição médica padronizada. Já os bebês que não receberam o imunizante antes da alta hospitalar e estão dentro do público-alvo, deverão procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, portando a caderneta de vacinação da criança. Na UBS, será realizada a avaliação clínica e dos critérios de prescrição do imunizante. Os responsáveis legais deverão receber a receita médica padronizada e assinar o termo de consentimento. Em seguida, deverão procurar o local de aplicação de referência da sua residência portando prescrição médica padronizada; termo de consentimento devidamente assinado, caderneta de vacinação da criança ou relatório médico que comprove a indicação clínica para o imunizante. Nirsevimabe e palivizumabe O nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Aprovado pela Anvisa em outubro de 2023 e incorporado ao SUS em fevereiro deste ano, o nirsevimabe é um anticorpo de ação prolongada, que oferece proteção imediata, sem necessidade de ativação do sistema imunológico. O medicamento é especialmente eficaz para prematuros e crianças com menos de dois anos com comorbidades. O palivizumabe continua sendo utilizado para os grupos de risco nascidos com menos de 32 semanas, como crianças com cardiopatias congênitas e displasias pulmonares. O nirsevimabe vai ampliar a estratégia de proteção, de forma complementar e integrada ao protocolo vigente. Protocolo de aplicação Palivizumabe - Bebês prematuros com idade gestacional até 32 semanas Nirsevimabe - Bebês prematuros entre 32 semanas e 36 semanas e 6 dias, nascidos a partir de 1º de outubro de 2024 *Com informações da Secretaria de Saúde
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Carro da Vacina realiza ação itinerante no Sol Nascente
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem intensificado as ações de busca ativa para alcançar a população que ainda não se vacinou ou está com alguma dose do calendário vacinal em atraso. Neste sábado (3), o Carro da Vacina esteve no Trecho 3 do Sol Nascente/Pôr do Sol, oferecendo vacinas e serviços de saúde à comunidade. A ação, que ocorreu das 9h às 17h, contou com a presença de profissionais de saúde, que disponibilizaram todas as vacinas do calendário infantil e adulto, com exceção das doses contra BCG e dengue. O objetivo da ação é alcançar a população que ainda não se vacinou ou que está com alguma dose do calendário vacinal em atraso | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Além da atividade no Trecho 3, outra equipe de saúde atuou no supermercado Fort Atacadista, também no Sol Nascente. Moradores que passaram pelo local puderam se vacinar, realizar testagens rápidas para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e receber orientações sobre cuidados com a saúde. Ao todo, mais de 400 doses de vacinas foram aplicadas durante as ações nos dois pontos. A chefe da Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Oeste, Zildene Bitencourt, explicou a escolha estratégica dos locais: “A definição do local é baseada na vulnerabilidade do território, que impacta na dificuldade de a população procurar uma unidade básica de saúde [UBS]. Ao ampliar o acesso, conseguimos melhorar a cobertura vacinal da região”, destacou. Além de vacinação, foram realizadas testagem rápida para IST e oferecidas orientações sobre saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Busca ativa Criado em janeiro de 2022, o Carro da Vacina é um projeto da Superintendência de Saúde da Região Oeste – que abrange Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol – com o objetivo inicial de reforçar a vacinação contra a covid-19. Com o tempo, a iniciativa se consolidou como uma importante ferramenta de saúde pública e passou a atender também outras regiões do DF, como Planaltina, Gama, São Sebastião, Água Quente, Guará e Plano Piloto. [LEIA_TAMBEM]Desde o início do projeto, mais de 57 mil doses foram aplicadas. A cada parada, cerca de 20 profissionais – entre enfermeiros, técnicos em enfermagem e odontólogos – realizam atendimentos, aplicam vacinas do calendário infantil e adulto e oferecem orientações à população. A ação tem sido uma das principais estratégias da SES-DF para ampliar a cobertura vacinal e garantir o cuidado com a saúde das comunidades mais vulneráveis. O Carro da Vacina percorre as regiões do DF todo sábado, e o cronograma é divulgado no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Carro da Vacina leva imunização a Ceilândia
Na sexta-feira (4) e no sábado (5), o Carro da Vacina marcou presença em Ceilândia. A ação itinerante da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) passou pela Praça da Bíblia e pelo Centro Olímpico do Setor O, oferecendo testagem rápida para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), distribuição de kits odontológicos, orientações de saúde e vacinas do calendário infantil e adulto – com exceção da BCG e da vacina contra a dengue – aos moradores da região. Com mais de 57 mil doses aplicadas desde o início do projeto, o Carro da Vacina se tornou uma das principais estratégias de busca ativa da SES-DF para ampliar a cobertura vacinal | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “O objetivo é estarmos em locais com grande presença de pessoas, levando as vacinas para melhorar a cobertura vacinal da nossa região, além de oferecer outros serviços de saúde”, explicou a chefe da Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Oeste, Zildene Bitencourt. Quem esteve presente aprovou a iniciativa. “Achei ótimo. É importante nos protegermos para evitar doenças. Eu tomei vacina contra tétano, febre amarela, hepatite B e a tríplice viral”, contou a estudante Letícia Dias, 18 anos. Já a moradora Elke Ferreira, 43, também se beneficiou da ação: “Aproveitei para fazer o teste rápido de IST, porque acho muito importante a gente se cuidar e estar com a saúde em dia. Prevenção é essencial”. Foram disponibilizados testes rápidos para IST, distribuição de kits odontológicos, além de vacinas do calendário infantil e adulto Saúde sobre rodas Criado em janeiro de 2022, o Carro da Vacina é um projeto da Superintendência de Saúde da Região Oeste – que abrange Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente e Pôr do Sol – e nasceu como reforço à campanha de vacinação contra a covid-19. Desde então, a iniciativa ganhou força e se expandiu para outras regiões administrativas do DF, como Planaltina, Gama, São Sebastião, Sol Nascente, Água Quente, Guará e Plano Piloto, levando imunização e cuidados de saúde diretamente às comunidades. Com mais de 57 mil doses aplicadas desde o início do projeto, o veículo se tornou uma das principais estratégias de busca ativa da SES-DF para ampliar a cobertura vacinal. A cada parada, cerca de 20 profissionais de saúde – entre enfermeiros, técnicos em enfermagem e odontólogos – realizam atendimentos com vacinas do calendário infantil e adulto, além de oferecer orientações gerais sobre saúde. “Estamos em uma região populosa e vulnerável. O Carro da Vacina permite chegar onde as unidades físicas não conseguem”, destacou o diretor de Atenção Primária da Região Oeste, Vanderson Rodrigues. O Carro da Vacina percorre diferentes regiões do DF todo sábado. O cronograma é divulgado no site da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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GDF e Unicef firmam parceria para fortalecer causa socioambiental na educação
O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) assinaram, nesta terça-feira (1º), um memorando de entendimento para a implementação de projetos e políticas públicas voltadas à proteção e promoção dos direitos de crianças e adolescentes. O foco é a educação. Assinatura do memorando tem como fundamentos a educação e o meio ambiente | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Estamos comprometidos com a Unicef e com a causa ambiental para garantir um presente e futuro melhor para as nossas crianças e adolescentes” Governador Ibaneis Rocha A assinatura ocorreu no gabinete do governador Ibaneis Rocha, e o memorando está alinhado às ações do GDF com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), visando ao fortalecimento dos direitos das crianças e adolescentes no DF. A ênfase na questão ambiental vem na esteira da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30, que será realizada em Belém (PA), em novembro. “Estamos comprometidos com a Unicef e com a causa ambiental para garantir um presente e futuro melhor para as nossas crianças e adolescentes”, ressaltou o governador. “Temos diversos projetos tocados pela nossa Secretaria de Educação, e um de nossos compromissos é zerar a fila por vagas em creches.” Parceria Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: “Agora teremos a educação baseada na natureza, fortalecendo a busca ativa que nós tínhamos” A Unicef, braço da ONU dedicado à educação, completará 75 anos em 2025. O fundo é parceiro da Secretaria de Educação (SEEDF) em dois projetos – o de busca ativa e o SuperAção – e vão trabalhar em um terceiro, que é a educação baseada na natureza. “Agora teremos a educação baseada na natureza, fortalecendo a busca ativa que nós tínhamos, que é a busca pelos alunos que evadem, que estão faltando aula, e o SuperAção, que é a recomposição das aprendizagens”, explicou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Segundo a gestora, o apoio ocorre principalmente na formação de profissionais. “Eles têm o conhecimento profundo nessa área, [proporcionam] essa formação aos professores, aos gestores na rede, de como identificar um aluno em potencial que pode evadir”, avaliou a secretária. “A gente tem que chegar a esse nível, da importância que é você descobrir um aluno potencialmente com esse potencial de evasão escolar – porque você já começa a trabalhar com esse menino para que ele não deixe a escola. Então, tudo isso fortalece muito a educação.” Ação ampliada Durante a cerimônia de assinatura, estiveram presentes integrantes do Unicef, como a representante adjunta do Unicef no Brasil, Layla Saad; a chefe de Educação, Mônica Pinto, e a oficial de Educação Ana Carol Fonseca, além do secretário-executivo de Relações Internacionais do GDF, Paulo Cesar Chaves. “Vamos ampliar o trabalho que a gente já faz na educação no DF”, anunciou Layla Saad. “Vamos acrescentar a estratégia de educação baseada na natureza. A gente também entra na questão climática, para usar os aprendizados na educação para as crianças e adolescentes, dada a situação de mudanças climáticas no mundo e também pelo fato de o país sediar a COP 30 este ano. O DF tem, sim, bom exemplo de política socioambiental para a educação que a gente gostaria de compartilhar com outros lugares.” “A Secretaria de Relações Internacionais vê com bons olhos acordos como este assinado hoje, que trazem benefícios para a população do Distrito Federal com a troca de informações e treinamento beneficiando, diretamente, o cidadão, com as melhores práticas e tecnologia de ponta dos mais diversos países. Além do mais, mostra a nossa capital cada vez mais alinhada aos objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e garantir a paz e a prosperidade no Brasil”, afirmou Paulo Cesar Chaves. Mônica Pinto, por sua vez, reforçou esse posicionamento: “O DF já tem uma política muito interessante, socioambiental, mas a gente agrega essa metodologia com recursos, com materiais didáticos, com formação de professores, com escuta de adolescentes, para promover, então, uma educação baseada na natureza, com foco naquilo que a base nacional comum curricular já prevê de mudanças climáticas. Então, a gente agrega ainda mais metodologias e recursos para poder avançar aqui no trabalho que já é feito aqui”.
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