Cartão Vermelho para o Racismo: acordo propõe ações de letramento racial no país
A campanha Cartão Vermelho para o Racismo, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), foi o tema central da 29ª edição do projeto Segurança Pública em Foco, realizada nessa quinta-feira (9), no plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), com transmissão ao vivo pelo canal da instituição no YouTube. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, apresentou os resultados e a metodologia da iniciativa, lançada em maio deste ano, que nasceu em Brasília e vem ganhando reconhecimento nacional como política pública de conscientização e enfrentamento ao racismo no esporte. Durante a exposição, ela propôs ao CNMP a celebração de um acordo de cooperação técnica para implementar, em todo o país, penas alternativas de letramento racial voltadas a autores de crimes de racismo em estádios e arenas esportivas. A proposta une responsabilização penal e educação transformadora, associando a punição a um processo de conscientização e reeducação cidadã. “Queremos que pessoas que cometeram atos racistas passem por um processo de conscientização e aprendizado, reforçando não apenas o papel fiscalizador do Ministério Público, mas também sua função social e educativa”, destacou Marcela Passamani. Marcela Passamani: “Assim como o cinto se tornou símbolo de cuidado no trânsito, queremos que, ao entrar em um estádio, cada pessoa lembre que somos um país da alegria, do futebol e, cada vez mais, do respeito e da igualdade racial” | Fotos: Jhonatan Vieira/Ascom Sejus Ela acrescentou que “campanhas punitivas e educativas precisam andar juntas” e comparou a iniciativa à transformação cultural provocada pelo uso do cinto de segurança: “Assim como o cinto se tornou símbolo de cuidado no trânsito, queremos que, ao entrar em um estádio, cada pessoa lembre que somos um país da alegria, do futebol e, cada vez mais, do respeito e da igualdade racial”. Desde o seu lançamento, o Cartão Vermelho para o Racismo tem mobilizado torcedores, atletas e instituições em torno de um gesto simbólico e poderoso. Antes do início das partidas, jogadores, comissões técnicas, equipes de arbitragem, autoridades e o público presente erguem o cartão vermelho contra o racismo, em um ritual de unidade e conscientização. O cartão é distribuído pela Sejus-DF nos eventos, marcando o compromisso coletivo de que nenhuma forma de discriminação deve passar impune. “Queremos que pessoas que cometeram atos racistas passem por um processo de conscientização e aprendizado, reforçando não apenas o papel fiscalizador do Ministério Público, mas também sua função social e educativa” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Sejus-DF, Juvenal Araújo, destacou o caráter educativo da iniciativa. “O Cartão Vermelho para o Racismo nasceu com o propósito de educar e mobilizar a sociedade. Agora damos um passo além: queremos que quem comete o crime entenda o que é o racismo, como ele fere e o que é preciso fazer para superá-lo. É a conscientização como ferramenta de reparação e mudança de comportamento”, afirmou. O conselheiro Jaime de Cássio Miranda, presidente da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (CSP) e coordenador do projeto Segurança Pública em Foco, elogiou a proposta e ressaltou seu alcance. “É uma campanha extraordinária, que une justiça, cidadania e educação. A iniciativa da Sejus-DF tem grande potencial para inspirar o Ministério Público em todo o país e promover uma resposta mais efetiva e humanizadora ao racismo”, declarou. Com a proposta apresentada ao CNMP, o Distrito Federal se tornará o laboratório nacional do modelo de letramento racial como pena alternativa. A expectativa é que, com o apoio do Conselho, a medida possa ser ampliada para outros estados, fortalecendo a atuação do Ministério Público na promoção da igualdade racial. Mais do que uma campanha de conscientização, o Cartão Vermelho para o Racismo se consolida como uma política pública de reeducação e reconstrução de valores, reafirmando que o combate ao racismo exige não apenas punição, mas também educação, empatia e transformação social. Campanha contra o racismo Campanha foi o tema central da 29ª edição do projeto Segurança Pública em Foco Criada pelo Governo do Distrito Federal, por meio da Sejus-DF, em parceria com a CBF, a campanha Cartão Vermelho para o Racismo nasceu em Brasília, com o objetivo de transformar a indignação diante de casos de discriminação nos estádios em ação concreta e permanente. O protocolo da campanha orienta ações de prevenção e enfrentamento ao racismo, incluindo acolhimento às vítimas e encaminhamento dos casos às autoridades competentes. Desde maio, o gesto simbólico de erguer o cartão vermelho já foi reproduzido em diversas partidas, entre elas jogos do Campeonato Candango, da Copa do Brasil Feminina, da Série D do Brasileirão e do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17. Em todas as ocasiões, atletas, comissões técnicas, árbitros e torcedores levantaram juntos o cartão distribuído pela Sejus-DF, reafirmando o compromisso do esporte com o respeito, à diversidade e à igualdade racial. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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GDF e CBF firmam acordo para levar campanha contra o racismo a todo o país
O governador Ibaneis Rocha assinou, nesta quinta-feira (28), um acordo de cooperação técnica entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com o objetivo de expandir a campanha Cartão Vermelho para o Racismo em estádios de todo o país. A iniciativa nasceu na capital e vinha sendo aplicada em jogos locais, e agora passará a integrar oficialmente os campeonatos organizados pela entidade nacional. A parceria garante a presença da campanha nas principais competições nacionais: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Brasileirão Feminino A1 e Copa do Brasil Feminina. As ações incluem a entrega de cartões vermelhos ao público nos portões de acesso, atos simbólicos antes das partidas, programas de letramento racial para atletas e comissões técnicas, além de ampla visibilidade em telões, painéis de LED e backdrops das competições. Ibaneis Rocha: "O futebol é paixão nacional e não pode conviver com qualquer forma de discriminação" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “O Distrito Federal mostra, mais uma vez, que é possível unir esporte e cidadania. Essa campanha nasceu aqui e agora vai ganhar o Brasil inteiro devido à sua importância. O futebol é paixão nacional e não pode conviver com qualquer forma de discriminação”, destacou o governador Ibaneis Rocha. Segundo a Sejus-DF, a experiência despertou interesse de outros estados e foi testada em jogos nacionais, como no clássico Remo x Paysandu, no Pará. Com a parceria, a campanha passa a ter alcance nacional e torna-se referência na união entre esporte e conscientização social. “Nós iniciamos o protocolo entrando nos estádios, pedindo um minuto de silêncio, levantando o cartão vermelho, mas agora a campanha ganha uma dimensão maior. Esse acordo com a CBF firma o compromisso do futebol brasileiro em protagonizar espaço para que a gente fale da questão da igualdade racial. A cada comunicação visual da CBF nos estádios, seja no momento de entrevista do jogador, seja nos letreiros, todos trarão a mesma mensagem: cartão vermelho para o racismo”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Marcela Passamani ressalta que o protocolo criado no DF ganhará os estádios de todo o país “Aqui no Distrito Federal, em especial, nós temos 58% da população negra, número ainda maior do que a média nacional, que é de 54%. Nós sabemos da importância dessa pauta, e é nesse espaço que temos visto muitas entrevistas, reportagens e denúncias sobre o racismo no ambiente esportivo, além da força que isso tem para conscientizar e comunicar à sociedade que não existe mais tolerância para nenhum caso de racismo”, acrescentou Marcela Passamani. O documento, com vigência de 24 meses, prevê que cada parte ficará responsável pelas próprias despesas e pela execução das ações definidas. Um comitê conjunto será criado para acompanhar os resultados e propor ajustes ao longo da parceria. “O futebol é de todo mundo, e não aceita mais esse tipo de atitude. Temos que ser duros contra o racismo e qualquer forma de discriminação” Samir Xaud, presidente da CBF Para o presidente da CBF, Samir Xaud, o acordo representa um marco. “O futebol é de todo mundo, e não aceita mais esse tipo de atitude. Temos que ser duros contra o racismo e qualquer forma de discriminação. Essa campanha é muito importante, com o apoio do GDF, e estamos reforçando ainda mais essa luta. O que esperamos é que isso se propague por todo o país. O futebol é uma ferramenta fundamental, faz parte da cultura do brasileiro, e consegue chegar a locais onde outras estruturas não chegam. Acreditamos muito nessa parceria, e a CBF está 100% empenhada em ajudar e atuar contra o racismo em todo o Brasil”, disse. A assinatura ocorreu no Palácio do Buriti e contou com a presença de autoridades do GDF, como o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, o vice-presidente da CBF, Gustavo Dias Henrique, e o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), Daniel Vasconcelos. Sejus-DF Compete à Secretaria de Justiça e Cidadania designar e disponibilizar servidores para a entrega dos cartões vermelhos nos portões de acesso aos estádios do DF; elaborar a identidade visual da campanha e artes gráficas dos materiais, bem como articular para a impressão e logística de entrega desses materiais gráficos; planejar e executar, em articulação com a CBF e clubes, ações de letramento racial destinadas a atletas, comissões técnicas e funcionários/as dos clubes participantes; participar das reuniões de monitoramento e avaliação; e prestar o devido apoio e orientação a outros estados e municípios que desejarem replicar a ação em suas localidades, assegurando que a campanha seja efetivada. CBF Já a Confederação Brasileira de Futebol ficará responsável por articular com clubes mandantes e visitantes, árbitros e federações estaduais a inclusão do ato simbólico em todas as partidas abrangidas; assegurar a autorização da presença de servidores da Sejus-DF nos portões de acesso dos estádios e áreas internas necessárias; divulgar a campanha nos canais oficiais antes, durante e após as partidas; e participar das reuniões de monitoramento e avaliação. Cartão Vermelho para o Racismo [LEIA_TAMBEM]A campanha faz parte da Política Distrital de Prevenção e Combate ao Racismo nos Estádios, instituída pela Lei Vinícius Júnior (Lei nº 22.084/2024), sancionada pelo GDF. A ação já esteve presente em três jogos promovidos pela CBF na Arena BRB Mané Garrincha, com o apoio da FDFF e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Os jogos foram marcados por gestos simbólicos contra o racismo, como a exibição coletiva de cartões vermelhos pelo público e faixas em campo com mensagens antidiscriminatórias. Além da estreia no jogo entre Vasco e Palmeiras, em maio, a campanha foi levada às partidas entre Aparecidense e Fluminense e Capital e Botafogo.
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Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial: políticas e ações integradas promovem igualdade no Distrito Federal
Nesta quinta-feira (3), quando é celebrado o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) anuncia mais uma ação emblemática para reforçar o enfrentamento ao racismo nos estádios: no próximo dia 12 de julho, o clássico entre Vasco e Botafogo, na arena BRB Mané Garrincha, será palco da campanha Cartão Vermelho para o Racismo, promovida em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com o lema “Não é só falta grave, é cartão vermelho para o racismo”, a campanha transforma o futebol em uma plataforma de conscientização sobre igualdade racial. Antes da partida, jogadores de ambos os times entrarão em campo com uma faixa da campanha, e o público, atletas e autoridades levantarão cartões vermelhos como um gesto simbólico de repúdio ao racismo. Os cartões serão distribuídos gratuitamente na entrada do estádio. A realização da campanha poucos dias após o 3 de julho – data que marca a aprovação da Lei Afonso Arinos, de 1951, primeira legislação brasileira a criminalizar a discriminação racial – reforça a importância da mobilização contínua no combate ao racismo estrutural e institucional no país. A campanha Cartão Vermelho para o Racismo integra uma mobilização da Sejus para consolidar um modelo nacional de enfrentamento ao racismo no esporte | Foto: Divulgação/Sejus-DF Um movimento no esporte A campanha Cartão Vermelho para o Racismo integra uma mobilização da Sejus para consolidar um modelo nacional de enfrentamento ao racismo no esporte. Desde sua edição de grande repercussão em maio, durante a partida entre Vasco e Palmeiras, a campanha tem ganhado força dentro e fora dos gramados. “A escolha de um clássico como palco da campanha tem um simbolismo poderoso. O futebol tem um alcance único, é paixão nacional, e usar essa força para falar de igualdade e respeito é essencial. Brasília está na vanguarda de uma mudança que precisa ser permanente e nacional”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Ações permanentes no combate à discriminação Responsável pela formulação e execução das políticas de promoção da igualdade racial no DF, a Sejus, por meio da Subsecretaria de Direitos Humanos e Igualdade Racial (SUBDHIR), desenvolve uma agenda contínua de iniciativas voltadas ao enfrentamento do racismo e à valorização da população negra em múltiplas frentes. Um dos marcos mais recentes foi a inclusão oficial do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra no calendário de festividades do DF Um dos marcos mais recentes foi a inclusão oficial do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra no calendário de festividades do DF, por meio de decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha. A norma institui, com o apoio da Sejus, atividades nas escolas públicas ao longo do mês de novembro e três dias anuais de um grande festival cultural voltado à valorização da cultura afro-brasileira e ao combate ao racismo. A programação inclui oficinas de dança, contação de histórias, apresentações teatrais, aulas de capoeira, hip-hop e outras manifestações culturais que fortalecem a educação antirracista desde a base. [LEIA_TAMBEM]Outro destaque é a parceria firmada com a OAB-DF, que prevê ações educativas, apoio jurídico e estímulo à denúncia de crimes raciais, contribuindo para o fortalecimento da rede de proteção e responsabilização. Na área da saúde, o projeto Conectando Saúde e Inclusão garantiu um investimento internacional de R$ 1,2 milhão para ampliar o acesso da população negra aos serviços do SUS no DF. A iniciativa contempla a criação de um aplicativo de orientação em saúde e a capacitação de profissionais para um atendimento mais humanizado e livre de preconceito. A formação de servidores também é uma prioridade. Por meio da SUBDHIR, a Sejus promove cursos de letramento racial, que capacitam equipes públicas a reconhecer e combater o racismo estrutural e institucional. Na educação, o Programa de Letramento Racial nas Escolas, iniciado em abril deste ano, oferece formação continuada a educadores da rede pública, com foco em práticas pedagógicas antirracistas e promoção da diversidade no ambiente escolar. “O combate ao racismo começa pela educação. Por isso, investir no letramento racial de servidores e educadores é uma das prioridades da secretaria”, destaca o subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Juvenal Araújo. *Com informações da Sejus
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Mais de 45 mil torcedores paraenses levantaram o cartão vermelho para o racismo em campanha nacional do GDF
Com mais de 45 mil torcedores no Estádio Olímpico do Pará – Mangueirão, a campanha Cartão Vermelho para o Racismo estreou neste sábado (21) no Pará, durante o clássico Remo x Paysandu, pela Série B do Campeonato Brasileiro. A iniciativa, criada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), emocionou o público com uma forte mensagem contra o racismo nos estádios. “Essa campanha nasceu em Brasília, mas carrega uma causa que é de todo o Brasil. Ver o Mangueirão lotado, com torcedores, atletas e autoridades unindo forças contra o racismo é a prova de que estamos no caminho certo. O futebol tem o poder de transformar realidades”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. A campanha contou com a participação de jogadores e árbitros durante jogo clássico no Pará | Fotos: Divulgação/Sejus A articulação para levar a campanha ao Pará começou no início de junho, durante reunião da Sejus-DF no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A proposta foi aprovada por unanimidade e recebeu apoio do Ministério Público do Pará (MPPA), por meio do promotor Eduardo Falesi, que coordenou a realização da ação. “Ver a reação do público foi emocionante e encorajadora”, afirmou Falesi. Protesto simbólico Antes da partida, vencida pelo Paysandu por 1 a 0, atletas, arbitragem e autoridades se uniram ao redor de uma grande faixa com o lema da campanha, em um minuto de silêncio simbólico durante o Hino Nacional. Nas arquibancadas, torcedores também levantaram cartões vermelhos em protesto contra o racismo. A noite marcou a estreia da ação, idealizada pela Sejus, fora do DF “Foi uma noite histórica para a campanha e para o enfrentamento ao racismo no esporte. Ver a mobilização das instituições e o apoio das torcidas aqui no Pará reforça que essa causa é de todos nós”, declarou o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial Juvenal Araújo. Um dos momentos mais marcantes foi a homenagem a Josiele Meireles, funcionária do estádio vítima de injúria racial no clássico anterior. Ela recebeu flores das mãos do procurador Eduardo Falesi, em gesto de solidariedade, ovacionado pelas arquibancadas e amplamente repercutido nas redes. Formação e continuidade Criada no âmbito da Lei Distrital nº 22.084/2024 (Lei Vinícius Júnior), a campanha já passou por três jogos da CBF na Arena BRB Mané Garrincha [LEIA_TAMBEM]Mais do que manifestações simbólicas, a campanha aposta em ações permanentes. Por meio de uma plataforma de letramento racial, promove a capacitação de atletas, árbitros, dirigentes e demais profissionais do esporte para a construção de ambientes mais inclusivos. Criada no âmbito da Lei Distrital nº 22.084/2024 (Lei Vinícius Júnior), a campanha já passou por três jogos da CBF na Arena BRB Mané Garrincha — Vasco x Palmeiras, Aparecidense x Fluminense e Capital x Botafogo —, com apoio da Federação Brasiliense de Futebol (FBF). Na última quinta-feira (19), em parceria com a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), a campanha foi levada às finais dos campeonatos candangos Sub-11 e Sub-13, envolvendo crianças e adolescentes numa mobilização educativa desde a base. *Com informações da Sejus-DF
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Cartão Vermelho para o Racismo volta a campo e reforça combate à discriminação no futebol
Depois de ganhar projeção nacional no último dia 4 de maio, durante o jogo entre Vasco e Palmeiras, a campanha Cartão Vermelho para o Racismo volta a campo nesta quarta-feira (21), agora na partida entre Aparecidense e Fluminense, válida pela terceira fase da Copa do Brasil. A mobilização será novamente no Estádio Nacional Mané Garrincha – Arena BRB, em Brasília, e marca a segunda edição da ação inédita de enfrentamento ao racismo no futebol brasileiro. “O futebol é um espaço de paixão, de encontro e de identidade. Por isso, ele também pode e deve ser um instrumento poderoso de conscientização e transformação social", diz a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A campanha é uma iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e tem como objetivo transformar os estádios em espaços de respeito, inclusão e igualdade racial. Com o lema “Não é só falta grave, é cartão vermelho para o racismo”, a ação promove um gesto simbólico e coletivo: jogadores entram em campo com a faixa da campanha, enquanto torcedores, atletas e autoridades levantam cartões vermelhos em repúdio à discriminação. Os cartões serão distribuídos na entrada do estádio. A expectativa é repetir o impacto da estreia da campanha, que conquistou visibilidade nacional ao reunir atletas, torcida e representantes do poder público em um movimento conjunto de conscientização. A mobilização ocorrerá antes de todos os jogos promovidos pela CBF no Distrito Federal e já tem nova data confirmada: quinta-feira (22), antes da partida entre Capital e Botafogo, novamente pela Copa do Brasil, no mesmo estádio. Nos próximos meses, a campanha será ampliada com cursos de letramento racial, conversas e ações educativas com clubes e federações A ação integra a construção de um modelo nacional de combate ao racismo nos estádios e reforça o compromisso com a Lei Vinícius Júnior, sancionada recentemente pelo Governo do Distrito Federal, que estabelece diretrizes pioneiras para o enfrentamento ao racismo em ambientes esportivos. A Sejus é responsável pela regulamentação da lei no DF e trabalha para consolidar o projeto como referência nacional, com o apoio da CBF. [LEIA_TAMBEM] “O futebol é um espaço de paixão, de encontro e de identidade. Por isso, ele também pode e deve ser um instrumento poderoso de conscientização e transformação social. Quando o estádio se levanta contra o racismo, envia uma mensagem clara: esse tipo de violência não será tolerado. Estamos construindo um novo modelo de enfrentamento ao racismo no esporte, e Brasília está sendo pioneira nesse processo”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania do DF e idealizadora da campanha, Marcela Passamani. Nos próximos meses, a campanha será ampliada com cursos de letramento racial, conversas e ações educativas com clubes e federações, reforçando o compromisso de tornar o futebol brasileiro mais inclusivo, diverso e livre de preconceito. Campanha Cartão Vermelho para o Racismo Data: Quarta-feira (21) Horário: A partir das 19h15, antes do início de Aparecidense x Fluminense Local: Estádio Nacional Mané Garrincha – Arena BRB Público estimado: 50 mil pessoas *Com informações da Sejus-DF
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GDF e CBF lançam campanha contra o racismo nos estádios
Governo do Distrito Federal · GDF E CBF LANÇAM CAMPANHA CONTRA O RACISMO NOS ESTÁDIOS Neste domingo (4), o Estádio Nacional Mané Garrincha – Arena BRB Brasília será o palco do lançamento oficial da campanha Cartão Vermelho para o Racismo, iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A ação visa ampliar a conscientização e o enfrentamento ao racismo no esporte, começando pelo futebol, e lançando as bases para um modelo nacional que poderá ser replicado em outras unidades da Federação. Com o lema “Não é só falta grave, é cartão vermelho para o racismo”, a campanha será apresentada ao público em um grande gesto simbólico, minutos antes do jogo entre Vasco e Palmeiras, às 16h. Os jogadores das duas equipes entrarão em campo com uma faixa com a mensagem da campanha. Em seguida, autoridades, atletas e torcedores – um público estimado em 50 mil pessoas – levantarão simultaneamente cartões vermelhos como um protesto coletivo de repúdio a qualquer forma de discriminação racial. Os cartões serão distribuídos nas entradas do estádio. A campanha representa um avanço institucional no combate ao racismo nos estádios e arenas desportivas | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Mais do que um gesto simbólico, a campanha representa um avanço institucional no combate ao racismo nos estádios e arenas desportivas. Ela marca o primeiro passo de uma parceria entre a Sejus e a CBF, que expressa de forma clara o posicionamento do GDF e da entidade máxima do futebol brasileiro contra os atos de racismo que vêm sendo registrados no esporte. [LEIA_TAMBEM]Como parte desse compromisso, o GDF sancionou recentemente a Política Distrital de Prevenção e Combate ao Racismo nos Estádios – a Lei Vinícius Júnior –, que estabelece diretrizes para a promoção de ambientes esportivos mais justos e inclusivos. Essa campanha é o início de uma cooperação que será ampliada nos próximos meses com a realização de cursos de letramento racial e um amplo debate com clubes esportivos. A proposta é desenvolver e implementar um modelo no DF que possa servir como referência nacional para espaços do futebol, fortalecendo a prevenção e a resposta a episódios de racismo dentro e fora dos estádios. “O lançamento da campanha Cartão Vermelho para o Racismo simboliza a força de uma sociedade que não aceita mais o silêncio diante do preconceito. A parceria com a CBF reforça essa construção coletiva e o modelo que estamos desenvolvendo será um marco no enfrentamento ao racismo nos estádios. Estamos implementando uma política pública pioneira, que une prevenção, educação e ação institucional para transformar, de forma definitiva, a cultura do esporte”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. *Com informações da Sejus
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