IgesDF reforça cuidados com equipamentos clínicos e inicia ciclo de conscientização e treinamentos
Até outubro deste ano, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) destinou mais de R$ 35 milhões para a aquisição de equipamentos de alta tecnologia destinados ao Hospital de Base (HBDF), ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), ao Hospital Cidade do Sol (HSol) e às 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF. Parte desses investimentos ocorreu por meio de convênios com o Ministério da Saúde e por emendas parlamentares. Para garantir o uso adequado e preservar o parque tecnológico, o Instituto iniciou, nesta semana, uma campanha de conscientização acompanhada de um ciclo de treinamentos sobre boas práticas no manuseio dos dispositivos clínicos. As equipes já participam de capacitações oferecidas pelos fabricantes sempre que um novo equipamento é instalado, e esta nova etapa inclui uma requalificação voltada aos cuidados diários e ao uso responsável dos aparelhos. A iniciativa reforça orientações essenciais para manter os dispositivos em pleno funcionamento, entre elas o uso apropriado, a limpeza correta, o transporte cuidadoso, o armazenamento adequado e a atenção durante toda a operação. Esses cuidados reduzem danos, evitam interrupções e asseguram que os pacientes recebam atendimento contínuo e seguro. Profissionais do HBDF realizam estudo de caso em aparelho de tecnologia 3D | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Manutenção necessária O assessor da superintendência do HBDF, Márcio Pascoal, explica que recebe diariamente chamados relacionados ao funcionamento dos equipamentos. Muitos problemas surgem por desgaste natural ou falhas técnicas, mas há situações em que o uso inadequado resulta em paralisações temporárias. Segundo Pascoal, a equipe de manutenção busca solucionar os problemas com a maior agilidade possível, mas alguns reparos dependem de peças específicas ou exigem mais tempo de execução. O profissional destaca que a adoção de boas práticas ajuda a evitar danos mais graves. “Existem situações em que o dano é mais complexo ou envolve componentes que precisam de mais tempo para serem substituídos. Por isso é fundamental conscientizar os colaboradores sobre o uso correto e o cuidado diário, evitando interrupções prolongadas e prejuízos ao atendimento”, afirma. A gerente de Manutenção e Infraestrutura do IgesDF, Luana Lucchini, reforça a importância do cuidado contínuo. “Cada equipamento das nossas unidades é uma ferramenta essencial para salvar vidas. Pequenos descuidos podem gerar grandes prejuízos para a equipe e para os pacientes. Cuidar bem dos aparelhos é também cuidar de quem cuida”, observa. A chefe do Serviço de Enfermagem em Radiologia do HBDF, Eva Fernanda Muniz, destaca que a atenção aos equipamentos de imagem é determinante para a segurança dos profissionais e dos pacientes. Ela cita a ressonância magnética como exemplo. “Esse equipamento requer atenção especial, principalmente quanto à presença de objetos metálicos que podem ser atraídos violentamente pela máquina. Além de causar danos ao aparelho, esses objetos podem ferir quem estiver no ambiente”, explica. Avisos na entrada da sala de ressonância magnética do Hospital de Base reforçam os cuidados necessários com o equipamento Investimento em alta tecnologia Para qualificar ainda mais a assistência e garantir maior eficiência nos cuidados em toda a rede, o IgesDF vem ampliando seu parque tecnológico com equipamentos modernos e infraestrutura renovada. Entre os principais investimentos está a construção do novo Centro Cirúrgico do HBDF, que contará com 16 salas equipadas com tecnologia de ponta, incluindo duas destinadas a procedimentos robóticos. O Hospital de Base também recebeu, em 2025, um novo angiógrafo e uma ressonância magnética, única do tipo na rede pública do Distrito Federal. O aparelho realiza cerca de 15 exames de alta resolução por dia em áreas como neurologia, ortopedia, cardiologia, oncologia e obstetrícia. A tecnologia também gera economia aproximada de 800 reais por exame, antes realizado em clínicas conveniadas. [LEIA_TAMBEM]No HRSM, o novo tomógrafo tem capacidade para processar entre 180 e 200 exames por dia, o que agiliza diagnósticos, melhora o fluxo assistencial e oferece imagens mais precisas para a equipe médica. Nas UPAs, o IgesDF entregou gasômetros capazes de analisar rapidamente parâmetros metabólicos e respiratórios dos pacientes. Além disso, seguem em construção sete novas unidades de Pronto Atendimento, que irão ampliar o acesso da população ao atendimento de urgência e emergência no Distrito Federal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Mês de férias escolares exige mais cuidado no trânsito
Julho é mês de férias escolares, caracterizado por viagens e mais crianças e adolescentes brincando nas ruas das cidades. Com isso, os riscos de sinistros de trânsito aumentam, principalmente envolvendo pedestres e motociclistas. Em 2023, julho foi o mês com mais mortes no trânsito do Distrito Federal (30). Uso do celular ao volante, uma infração, é um dos alvos das ações de fiscalização do Detran-DF | Foto: Divulgação/Detran-DF Atento a esses números, o Detran-DF elaborou uma série de ações integradas de educação, engenharia e fiscalização, que foram muito eficazes na promoção de maior segurança viária durante as férias de 2024, quando a redução de óbitos foi muito boa e julho obteve o segundo menor registro de mortes (14), maior apenas que janeiro (11). “Em 2025, nossa meta é zerar essas ocorrências”, ressaltou o diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini. “Nas férias escolares, o tráfego de veículos nas vias internas fica mais reduzido e com menos congestionamentos, permitindo que os condutores apressadinhos trafeguem com mais velocidade. E isso é muito perigoso, pois aumenta os riscos de atropelamentos e perda da direção veicular, causas de grande parte das mortes no trânsito do DF.” Exatamente por isso, o Detran-DF está com diversas ações educativas direcionadas, especialmente, a pedestres e motociclistas, sem esquecer do uso da cadeirinha e cinto de segurança, da revisão de freios, pneus e outros equipamentos de segurança obrigatórios pela legislação de trânsito. Arraiá da Moderação Como julho é um mês em que ainda há bastante festejos juninos, com o costumeiro consumo de quentão e outras bebidas alcoólicas, a autarquia vai intensificar as operações de policiamento e fiscalização com foco na Lei Seca, nos equipamentos obrigatórios e uso do celular, do cinto e da cadeirinha. Entre as infrações de trânsito registradas no mês de julho de 2024 em comparação com as de 2023, houve redução em todas as que mais impactam em sinistros de trânsito: excesso de velocidade – redução de 2%, de 172.369 autuações em 2023 para 168.383 em 2024; deixar de usar o cinto de segurança – redução de 46%, de 6.912 autuações em 2023 para 3.708 em 2024; deixar de dar preferência ao pedestre na faixa – redução de 54%, de 639 autuações para 293 em 2024; usar o celular enquanto dirige – redução de 35%, de 8.181 autuações para 5.279 em 2024; e conduzir veículo sob influência de álcool – redução de 49%, de 2.632 autuações para 1.351 em 2024. As redes sociais da autarquia estão com publicações diárias sobre o tema “Arraiá da Moderação”, sensibilizando os internautas sobre os cuidados necessários para se divertir sem perder a moderação e o cuidado com a vida. Estatística Dados levantados pela Gerência de Estatística do Detran-DF apontam que, nos últimos três anos, o mês de julho registrou 24 mortes em 2022, subindo para 30 em 2023 e caindo para 14 em 2024. Observa-se que houve um aumento de 25% de 2022 para 2023 e uma redução de 53% em 2024. Nas vias urbanas, que são de jurisdição do Detran-DF, houve redução nos dois anos observados: índice caiu de oito para quatro mortes, em 2023, e para duas, em 2024, somando-se 75% de redução de vítimas fatais. *Com informações do Detran-DF
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Evento promove atividades lúdicas para reforçar a importância da higiene das mãos
Nesta quinta-feira (8), o 12º andar do Hospital de Base, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), transformou-se em um espaço de conscientização e aprendizado. O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NUCIH) promoveu um evento especial para celebrar o Dia Mundial da Higienização das Mãos, com uma programação descontraída e interativa voltada aos colaboradores da unidade. A ação integra a campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS), que este ano tem como lema: “Luvas, às vezes. Higiene das mãos, sempre!” A iniciativa teve como objetivo principal reforçar a importância de uma prática simples, mas essencial na prevenção de infecções hospitalares: a correta higienização das mãos. Durante a abertura do evento, Julival Ribeiro, infectologista e chefe do NUCIH reforçou a importância da higienização correta das mãos. “É o pilar fundamental de qualquer estratégia de prevenção de infecções”. A iniciativa teve como objetivo principal reforçar a importância de uma prática simples, mas essencial na prevenção de infecções hospitalares: a correta higienização das mãos | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O evento contou também com a participação do Superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, que exaltou o trabalho que tem sido realizado pelo Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HBDF. “Iniciativas como essa precisam ser valorizadas pois reforçam o cuidado de forma educativa e leve, envolvendo toda a equipe. Nosso compromisso é com a segurança do paciente, e ela começa com atitudes básicas, realizadas todos os dias por nossos profissionais”, reforçou. A programação incluiu jogos, atividades educativas e momentos de interação, promovendo o aprendizado de forma leve e divertida. “Optamos por essa dinâmica mais descontraída justamente para tirar os profissionais da rotina e, de forma lúdica, reforçar a importância da higiene das mãos no dia a dia”, destacou Thais Catarina Nogueira, enfermeira do NUCIH e uma das responsáveis por aplicar as atividades junto aos colaboradores. Ao participar, os colaboradores respondiam perguntas sobre a higienização das mãos, e concorreram a brindes como álcool em gel. Segundo Thais, a adesão dos profissionais foi bastante positiva. “Os colaboradores estão participando ativamente, muitos entram na brincadeira, ficam competitivos. Está sendo um dia muito especial para todos nós”, concluiu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Detran-DF promove ação educativa no centro de Taguatinga
O Departamento de Trânsito (Detran-DF) realizou, na manhã desta quinta-feira (9), uma ação educativa na região central de Taguatinga, com o objetivo de conscientizar motoristas e pedestres sobre a importância de ver e ser visto no trânsito, além de observar e respeitar a sinalização. Iniciado nesta quinta (9), trabalho prossegue na sexta e no sábado, reforçando a conscientização | Foto: Divulgação/Detran-DF Durante a atividade, as equipes do Núcleo de Ação Educativa (Nucet) abordaram diretamente 200 pessoas, reforçando práticas seguras no trânsito e a necessidade de atenção às normas de circulação. A diretora de Educação do Detran-DF, Ana Maria Moreira, diz que o trânsito é um espaço compartilhado por todos. “É essencial que haja atenção, empatia e cuidado nas vias”, adverte. “A segurança no trânsito depende da atitude de cada um de nós.” A ação continuará nesta sexta-feira (10) e no sábado (11), buscando ampliar o alcance da mensagem e promover um trânsito cada vez mais humano e seguro na região. *Com informações do Detran-DF
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Teatro, museu e campanhas nas ruas conscientizam sobre descarte de resíduos
Levar informação correta e precisa ao maior número de pessoas é um dos objetivos do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para o desenvolvimento de uma cidade mais limpa e consciente ambientalmente. Esse trabalho tem sido feito com campanhas, projetos e recorrendo inclusive a ações lúdicas para educar as pessoas acerca da coleta seletiva e do descarte de resíduos sólidos. A peça teatral O Garizito apresenta de forma lúdica questões sobre o descarte correto de resíduos | Foto: Divulgação/SLU De projeto, o SLU administra o Mobilização em Ação, que percorre cidades a cada 15 dias, em parcerias com outros órgãos, para despertar nos moradores a consciência sobre a necessidade da separação adequada dos resíduos, colaborando para a geração de emprego e renda para os trabalhadores das cooperativas. Equipes do SLU orientam moradores das regiões administrativas sobre descarte correto de resíduos e coleta seletiva | Foto: Divulgação/SLU O projeto começou em setembro de 2021 e percorreu diversas regiões administrativas, entre elas Ceilândia, Estrutural, Gama, Guará, Paranoá, São Sebastião, Sobradinho, Sudoeste e Plano Piloto, e atingiu mais de 7,5 mil pessoas. É uma ação feita na porta da casa das pessoas e nas ruas, um trabalho de comunidade. “Nossas ações de sensibilização com a população são muito positivas, seja com o nosso teatro, seja com a Mobilização em Ação, seja com as visitações no museu do SLU. As pessoas sempre saem com alguma mensagem e aprendizado. Já com a campanha Cartão Verde, conseguimos verificar uma mudança. Na última fase, por exemplo, percebemos que as coletas das regiões que receberam a campanha saltaram da classificação ‘ruim’ para ‘bom’ e ‘regular’”, destaca o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. O Museu da Limpeza Urbana, no Venâncio Shopping, conta com mais de 600 peças no acervo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para que nada se perca, tudo se recrie e recicle, o SLU também conta com o Museu da Limpeza Urbana, em funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, no Venâncio Shopping. Com entrada gratuita, o museu conta a história de resíduos recolhidos no DF ao longo dos 62 anos da capital. São mais de 600 peças no acervo do local, desde panfletos a fotografias, passando por aparelhos de televisão e outros itens que remetem à história do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A autarquia também aborda a coleta seletiva de forma lúdica, ao apresentar a peça teatral O Garizito, em cartaz desde 2022. Esse espetáculo é apresentado a alunos de escolas públicas do DF e conta a história de duas personagens que falam sobre a separação de resíduos. As escolas podem pedir a exibição da peça ao SLU pelo e-mail ambiental.slu@gmail.com ou pelo telefone (61) 3213-0153, ramal 100. Em outra frente, o SLU recorre a cartões para incentivar a coleta seletiva correta. A campanha Cartão Verde chegou à 10ª fase em janeiro e aplicou 185 cartões, sendo 134 verdes, nove amarelos e 42 vermelhos em ruas e quadras de Águas Claras, Taguatinga e Noroeste. Os árbitros da iniciativa são os garis da coleta, que, no momento do recolhimento dos resíduos, adesivam os contêineres e lixeiras de casas e condomínios. O objetivo é levar informação e orientação aos cidadãos diretamente onde está acontecendo o problema, ou seja, nas lixeiras e contêineres. Desde que a campanha foi lançada, em outubro de 2020, foram distribuídos 7.169 cartões – desses, 4.075 cartões verdes, 1.753 amarelos e 1.341 vermelhos.
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DF registra queda de 66% nos casos de dengue
Bombeiros em ação: campanha de extermínio dos focos de dengue envolve diversos órgãos do GDF| Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília “Bom dia! Aqui é o bombeiro, combate à dengue!” É dessa maneira assertiva que 20 militares da corporação abordaram os moradores do Sol Nascente/Pôr do Sol, durante operação de combate ao mosquito Aedes aegypti efetuada na manhã de terça-feira (23). A ação faz parte de ampla campanha empreendida por diversos outros órgãos do GDF, visando diminuir o maior número de focos de água parada nas casas, evitando, assim, a proliferação do inseto que transmite a doença. Os trabalhos dessa gestão compartilhada envolvem cerca de 70 pessoas, trazendo diversas benfeitorias – de limpeza geral da cidade a um intenso serviço de orientação da população. E rendem bons frutos, como a redução de 66% de casos prováveis da doença em todo o DF. Esse índice, apurado pelo Boletim Epidemiológico da Secretaria da Saúde (SES), compara o quadro atual com períodos semelhantes do ano passado. “O trabalho de rotina da Vigilância Ambiental não para, acontece o ano todo, atividade intensificada mais ainda com a união de todos esses órgãos do GDF juntos em prol de um mesmo objetivo”, observa o diretor da Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues de Souza. “É o GDF Presente levando saúde pública para a população”. [Olho texto=”“O trabalho de rotina da Vigilância Ambiental não para, acontece o ano todo. É o GDF Presente levando saúde pública para a população” ” assinatura=”Edgar Rodrigues de Souza, diretor da Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”centro”] Visitas domiciliares Entre as principais ações que motivaram a queda no número de contaminados pela dengue no Plano Piloto e no Entorno, destacam-se visitas domiciliares, manejo ambiental, retirada de inservíveis e entulhos, eliminação de sucatas, monitoramento de pontos estratégicos para o surgimento dos mosquitos, utilização do fumacê e levantamento de dados. Inspeções domiciliares constantes fazem parte da operação É importante o envolvimento da população nessas ações de prevenção e conscientização da Vigilância Ambiental, realizadas em parceria com as administrações e órgãos como SLU, DF Legal, Novacap, além das secretarias de Saúde, Cidades, Governo, Políticas Públicas e Desenvolvimento Social. “As pessoas cooperaram, fizeram a sua parte, o que mostra que, contra o mosquito da dengue, é preciso que todos estejam envolvidos”, avalia o diretor da Vigilância Ambiental. “Nós trabalhamos muito o lado da conscientização. Se todo mundo reservar 10 minutos apenas de seu tempo para fazer as inspeções em casas, evitar a criação de depósitos de águas, teríamos cada vez menos casos de dengue.” Moradores conscientes É o que tem feito a dona de casa Vera Célia, 46 anos, moradora do Setor de Chácaras 125, do Sol Nascente, onde recebeu os agentes da Vigilância Ambiental para visita de inspeção. Além de deixar o ambiente todo limpo e organizado, a moradora tem tomado cuidado para que água não acumule em vasilhas ou poças no chão. “Temos que evitar que o mosquito tome conta da nossa casa, porque essa doença é perigosa”, afirma. “No ano passado, eu e meu marido tivemos dengue, ficamos muito mal. A gente faz a nossa parte, mas cabe ao vizinho também fazer a dele.” Vera Célia: “A gente faz a nossa parte, mas cabe ao vizinho também fazer a dele” A visita à casa de Vera teve ainda outra missão: averiguar a água de uma armadilha que foi instalada pela Vigilância Ambiental em seu quintal antes do carnaval. O pequeno recipiente com água e um produto químico vai além da função de capturar o mosquito enquanto ele é uma larva, evitando seu desenvolvimento. Serve também como uma espécie de termômetro, ou seja, um instrumento de prevenção e levantamento de dados sobre a presença desse invasor danoso numa região. “De acordo com o resultado dessa aplicação, a gente pode intensificar outras atividades de combate ao mosquito num local, como a aplicação do fumacê, intensificação das visitas e orientações”, explica a agente da Vigilância Ambiental Nilde Pereira. “Nossa tarefa é trazer melhorias para a população. A saúde pública é muito importante, sobretudo quando se faz a prevenção.” Vizinha de Vera no Setor de Chácara 125, a dona de casa Reginalda Xavier, 45 anos, considera o trabalho dos agentes da Vigilância Ambiental de extrema relevância social e sanitária. “Acho ótimo”, comemora. “É importante alertar as pessoas. Chega desse mosquito que já matou tanta gente”. [Olho texto=”Na próxima semana, visitas contemplarão Guará, Núcleo Bandeirante, Asa Norte, Asa Sul, Lago Norte e Sudoeste ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Trabalhos continuam Os trabalhos de prevenção, orientação, limpeza, descarte de inservíveis e outras ações no combate à dengue no DF continuarão até esta sexta-feira (26) na região. A escolha das cidades onde serão realizadas as ações é norteada pelos boletins epidemiológicos divulgados pela SES. Na próxima semana, equipes da Vigilância Ambiental e dos órgãos do GDF que fazem parte dessa operação visitarão Guará, Núcleo Bandeirante, Asa Norte, Asa Sul, Lago Norte e Sudoeste. Na segunda semana de março, a campanha vai ao Jardim Botânico, Paranoá e São Sebastião. A etapa seguinte contemplará Samambaia, Taguatinga, Santa Maria e Gama. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É muito importante esse contato com a população, todos os dias, de casa em casa, conscientizando [os moradores] e eliminando possibilidades de reprodução do mosquito”, avalia o coordenador substituto do Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, André Gomes Pereira. “Unidos, conscientizamos, tratamos e eliminamos o maior número possível de recipientes, carcaças de eletrodomésticos e automóveis. Com isso, diminuímos as filas de hospitais e mantemos melhor qualidade de saúde no DF.”
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Esforço para racionalizar consumo d´água
A Agência estimula práticas para a preservação do solo e da água. Projetos como a semeadura de espécies nativas do cerrado às margens do Descoberto. Arquivo: Agência Brasília O crescimento populacional, as mudanças climáticas e a ocupação desordenada do solo têm sido os principais responsáveis pelo comprometimento da segurança hídrica no Distrito Federal. Em 1999 o DF já era considerado a terceira pior Unidade da Federação em disponibilidade de água. Hoje, com 3 milhões de habitantes e o volume de 930m³ de água por habitante/ano, o DF pode ser considerado zona de escassez hídrica, de acordo com os critérios da Organização das Nações Unidas (ONU). [Numeralha titulo_grande=”10,1%” texto=”Volume a mais de água consumido no DF nos quatro primeiros deste ano em relação ao mesmo período de 2018″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] A recente crise de abastecimento – de janeiro de 2017 a junho de 2018 – não foi suficiente para a conscientização populacional em torno da necessidade de consumo racional da água. Pesquisa da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), realizada após o período crítico da crise hídrica, mostra que só nos quatro primeiros meses deste ano o volume consumido foi 10,1% maior que o registrado no mesmo período de 2018, quando ainda vigoravam medidas de restrição hídrica. Enquanto nos primeiros quatro meses de 2018 foram consumidos 46,3 milhões de m³, em 2019 o volume aumentou para 51 milhões de m³, muito próximo do que foi registrado em 2016 (52,7 milhões m³), antes da crise hídrica. “A segurança hídrica vai muito além dos reservatórios cheios. Ela requer que a sociedade como um todo esteja preparada para eventuais retornos de crises hídricas, que são realidade no mundo. Para que se atinja a segurança hídrica é importante poupar na abundância”, afirmou o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles. Uma das iniciativas tomadas pela Adasa neste ano, para minimizar o aumento do consumo de água pela população do DF, foi o lançamento da campanha de conscientização para o uso racional do recurso hídrico. Com o slogan Use, reuse, economize e repita, a mensagem foi transmitida em redes sociais, emissoras de rádio de TV e outdoors, enfatizando a necessidade de manutenção da prática no combate ao desperdício. A ação foi reforçada pela regulamentação, inédita no país, das instalações do sistema de reaproveitamento das águas de chuva e de reúso nas residências. A resolução da Adasa estabelece diretrizes para o aproveitamento de água pluvial e reúso de água cinza (proveniente de chuveiros, banheiras, lavatórios, tanques e máquinas de lavar roupa). Apesar da prática de aproveitamento de água não potável estar prevista em legislação federal, a Adasa foi o primeiro órgão regulador no Brasil a definir os critérios para a implantação do sistema de água não potável em edificações residenciais. Depois de tratadas, as fontes alternativas de água não potável podem ser utilizadas na irrigação de jardins, na descarga de vaso sanitário, na lavagem de pisos, fachadas e veículos automotivos e para uso ornamental – como espelhos d’água e chafarizes. Para a lavagem de roupa é permitido apenas o uso da água da chuva. Investimento tecnológico Além de campanhas de conscientização e ações para estimular a racionalização do consumo, a Adasa tem investido em novas tecnologias, com o apoio da Inteligência Artificial (IA) para monitorar cenários e se antecipar a possíveis crises hídricas no DF. [Olho texto=”A agência oferece serviços de qualidade nos setores de recursos hídricos, água potável, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos ” assinatura=”Paulo Salles, diretor-presidente da Adasa” esquerda_direita_centro=”direita”] Para maior eficiência nesse trabalho de monitoramento, a Agência utiliza sensores instalados em diferentes pontos para medir os níveis de água em rios e reservatórios – além dos índices de chuvas, com medições programadas para cada 15 minutos. Essas informações são transmitidas via satélite ao Banco de Dados SQL Server da Adasa, instalado na nuvem, e os dados são processados de forma automática e transferidos para ferramenta de análise. Conscientização ambiental A educação ambiental é outra frente de trabalho do órgão. Os programas Adasa na escola e Sala de leitura, dirigidos a alunos dos ensinos Médio e Fundamental, de escolas públicas e particulares, têm como foco a formação de multiplicadores da informação sobre a importância do uso racional da água. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Também é discutido o combate ao desperdício, a necessidade da preservação do meio ambiente e da destinação correta dos resíduos sólidos. Com o mesmo propósito, promove eventos dirigidos à população como a Semana do Lago Limpo e a Corrida e Caminhada pela Água. Práticas conservacionistas para a preservação do solo e da água também são estimuladas pela Agência. São projetos especiais desenvolvidos em parceria com órgãos distritais federais e instituições, como o Produtor de Água, no Pipiripau, e a semeadura de espécies nativas do cerrado às margens do Descoberto. Reconhecimento internacional O trabalho incansável da Agência no sentido de orientar e procurar alternativas para garantir a segurança hídrica no DF lhe proporcionou o reconhecimento internacional. Hoje, a Adasa integra o Conselho Mundial da Água, como membro ativo na discussão de alto nível de temas relacionados a problemas com o produto no mundo. A busca pela eficiência e qualidade tem pautado o trabalho da Agência na transparência, conhecimento, articulação institucional e na participação popular no processo decisório. Segundo Salles, a Adasa é reconhecida como uma das mais importantes agências reguladoras do país.
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