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Brasília reduz lixo produzido no Carnaval e tem a folia mais limpa da história

Folia e limpeza combinam quando o local de referência é Brasília. Durante os quatro dias de Carnaval, a equipe do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) esteve em reforço nas ruas para atuar no recolhimento de resíduos descartados pela população nos blocos, e o resultado é que, desde sábado (1º), cerca de 1,2 mil trabalhadores retiraram das ruas 15,7 toneladas em mais de cinco mil sacos de lixo. Equipe trabalhou intensamente durante o Carnaval; resultados foram os melhores | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Esse trabalho não é só uma questão ambiental e de sustentabilidade, mas também de sobrevivência social, porque os catadores dependem exclusivamente desse material que leva o sustento para a mesa deles” Andréa Almeida, diretora técnica do SLU Essa quantidade tem diminuído a cada ano que passa, como aponta a diretora técnica do SLU, Andréa Almeida. Ela afirma que entre 2018 e 2025 houve uma redução de 80% do volume de resíduos no DF – além de um decréscimo de 21% de 2024 para este ano, o que caracteriza o Carnaval recente como o mais limpo da história. “Este ano tivemos uma folia mais limpa que no passado, quando recolhemos 19,9 toneladas de resíduos”, enumerou a diretora. “Isso se deve a vários fatores, em destaque o trabalho do SLU, com a instalação de mais de 400 lixeiras, pontos de entrega voluntária de descartáveis e a escalação de uma equipe grande de trabalhadores, além da premiação do bloco com as atividades que corroboram para esse descarte correto.” A gestora ressalta que o órgão contou com 600 trabalhadores durante o dia e 300 durante a noite na área central do DF, onde houve a maior concentração de aglomerações, além de aproximadamente 150 profissionais em outros setores da cidade. A maior parte dos materiais coletados foi de recicláveis – garrafas, latas, papéis e plásticos, que são destinados às cooperativas que trabalham em parceria com o SLU em mais de 50 contratos. “Esse trabalho não é só uma questão ambiental e de sustentabilidade, mas também uma questão de sobrevivência social, porque os catadores dependem exclusivamente desse material que leva o sustento para a mesa deles – lembrando que 80% dessa parcela da população é de mulheres, especialmente mães solo que sustentam as famílias”, acentuou a diretora técnica do SLU. Conscientização O trabalho não passa despercebido por quem anda na cidade. Caminhando pela Esplanada dos Ministérios, os militares Luciano Varejão, 35, e Pedro Paulo da Silva, 26, descreveram como o ambiente limpo enaltece o Quadradinho. “Sou morador do Cruzeiro e vejo o trabalho de manhã e à noite que eles fazem”, afirmou Pedro. “Foi uma quantidade muito grande de lixo retirada da rua, não só do centro de Brasília, mas também de todo o entorno. E agradecemos esse serviço que vem sendo feito, a todo momento, e que deve ser valorizado, tanto pelo governo quanto pelos cidadãos e turistas que podem colaborar com a limpeza da cidade.” O militar Luciano Varejão elogiou o trabalho de limpeza urbana em Brasília Luciano, por sua vez, complementou: “Nada melhor do que ter a capital do país bem-valorizada para o mundo afora; nisso a gente pode ver a eficiência do trabalho do governo”. E colaborar com o trabalho realizado pelos garis não é algo tão difícil: basta jogar o lixo nos lugares certos e separar os resíduos para a coleta seletiva, pequenos passos que facilitam o trabalho das equipes. Também é importante tomar o devido cuidado na hora de descartar objetos que podem gerar riscos, como vidros quebrados e outros materiais. A gari Antônia Goes ressaltou a importância da participação da comunidade: “Quando a população tem um pouco mais de consciência, fica mais fácil, claro” A gari Antônia da Conceição Goes relatou que os últimos dias foram de trabalho intenso na capital, mas que há um sentimento de orgulho ao ver as sacolas cheias e organizadas no lugar dos resíduos antes espalhados no local. “Desde sábado, é muita correria e muito serviço, mas graças a Deus a gente está aqui para ajudar na limpeza e realizar nosso trabalho”, afirmou. “Quando a população tem um pouco mais de consciência, fica mais fácil, claro. Mas é gratificante ver toda aquela sujeira limpa, além de ser nosso ganho, onde podemos levar o pão de cada dia para casa.”

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DF registra redução de 63% nos feminicídios no semestre

O enfrentamento ao feminicídio e à violência doméstica é tema tratado de forma prioritária pela segurança pública e órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). O trabalho de prevenção, investigação e campanhas que vem sendo realizado resultou na redução de 63% do total de feminicídios consumados no acumulado do primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2024 foram oito feminicídios e, ano passado, 22. “Estamos criando, cada vez mais, oportunidades e formas de atuar em conjunto com a população. Estamos atuando em shows e eventos, realizamos seminário voltado para a imprensa neste semestre, falamos sobre o combate ao crime e a importância da denúncia em reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e, ainda, em encontros com representantes de instituições religiosas e, também, dentro das próprias corporações, por meio de curso de capacitação sobre o tema” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “A redução desses crimes mostra que nosso esforço conjunto tem dado certo, mas não há motivo para comemoração. Nossa meta é zerar os feminicídios no Distrito Federal, e continuaremos trabalhando cada vez mais para que não haja mais vítimas desse crime na capital federal. O governador Ibaneis Rocha confia no trabalho da Segurança Pública e tem sido incansável no apoio às ações de combate ao crime”, afirma o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “É importante ressaltar que, no semestre, mais de dois mil agressores foram presos em flagrante por violência doméstica. Isso mostra que o trabalho preventivo de nossas polícias tem sido essencial para se evitar casos mais graves.” A parceria com a sociedade civil também tem sido essencial nesse processo de redução, como explica o titular da SSP/DF. “Estamos criando, cada vez mais, oportunidades e formas de atuar em conjunto com a população. Estamos atuando em shows e eventos, realizamos seminário voltado para a imprensa neste semestre, falamos sobre o combate ao crime e a importância da denúncia em reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e, ainda, em encontros com representantes de instituições religiosas e, também, dentro das próprias corporações, por meio de curso de capacitação sobre o tema.” A política de segurança – o DF Mais Seguro – Segurança Integral, contempla um eixo exclusivo para tratar dessa temática: o Mulher Mais Segura. O segmento reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica e familiar | Fotos: Divulgação/SSP-DF A política de segurança – o DF Mais Seguro – Segurança Integral, contempla um eixo exclusivo para tratar dessa temática: o Mulher Mais Segura. O segmento reúne medidas preventivas e tecnológicas voltadas à proteção da mulher e ao combate à violência doméstica e familiar. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância das ações conjuntas que contribuíram para essa queda nos crimes. “A redução de 63% dos feminicídios no primeiro semestre deste ano é um marco importante que indica progresso. Isso sinaliza que nossas ações e políticas estão surtindo efeito. Sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer, e sentimos uma combinação de esperança e determinação para continuar a luta por um mundo onde todas as mulheres possam viver sem temor. Estamos fortalecendo nossas redes de apoio e conscientização para garantir que nenhuma mulher seja deixada para trás.” Atualmente, 802 pessoas, entre vítimas e agressores, são monitoradas pelas tecnologias. Até o momento, 21 homens foram presos por terem violado as medidas estabelecidas pelo Judiciário. Ano passado, 33 agressores foram presos De acordo com a comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Barros Habka, a redução nos índices de violência doméstica no Distrito Federal é, também, o reflexo do compromisso e dedicação da PMDF em garantir a segurança de nossos cidadãos. “Nossas estratégias integradas de policiamento preventivo e apoio às vítimas têm sido fundamentais para alcançar esses resultados positivos. Continuaremos a trabalhar arduamente para manter essa tendência de queda e proporcionar um ambiente mais seguro para todas as mulheres.” Tecnologia na proteção da mulher A Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP), da SSP-DF, realiza o monitoramento de medidas protetivas de urgência (MPU). O total inclui vítimas e agressores monitorados por meio do dispositivo de proteção à pessoa (DPP), tornozeleira eletrônica, no caso dos agressores, e, ainda, o Viva Flor, tanto os dispositivos entregues em delegacias, como aqueles em que são determinados pelo Judiciário. Atualmente, 802 pessoas, entre vítimas e agressores, são monitoradas pelas tecnologias. Até o momento, 21 homens foram presos por terem violado as medidas estabelecidas pelo Judiciário. Ano passado, 33 agressores foram presos. A SSP-DF tem firmado parcerias com empresas para capacitar colaboradores sobre prevenção da violência contra a mulher em eventos como o Na Praia e o Funn Festival “Os dispositivos de monitoramento aumentam a segurança e proteção das mulheres com medida protetiva de urgência expedida pelo Judiciário. Nosso trabalho é constante, 24 horas por dia, sete dias por semana”, destaca o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. “A violência tende a aumentar progressivamente, e a denúncia é fundamental para que as vítimas tenham acesso aos diversos mecanismos de proteção e apoio. Para a vítima, uma palavra de conforto pode ser essencial, e para quem ajuda, pode significar uma vida preservada.” Transparência Para mais transparência no enfrentamento à violência contra a mulher, a SSP-DF disponibiliza dados sobre todos os feminicídios ocorridos no DF, por meio de painel interativo. De forma dinâmica e interativa, o painel mostra as análises e estudos da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da SSP. Os dados são atualizados sistematicamente e poderão ser acessados por meio do site da SSP. “O principal objetivo dessa tecnologia é fornecer dados que deem um panorama cada vez mais completo sobre as características que envolvem este tipo de crime, contribuindo, de forma relevante, na elaboração de políticas cada vez mais assertivas e direcionadas ao enfrentamento do feminicídio”, ressalta o coordenador da CTMHF, Marcelo Zago. Ressignificar Em abril, a SSP-DF lançou o curso Ressignificar: Proteção integral às mulheres, voltado para capacitar servidores públicos no atendimento especial às vítimas de violência doméstica. A capacitação é oferecida por meio da Escola de Governo (Egov) para qualificação de profissionais do Sistema de Segurança Pública do DF. A atividade é extensiva a todos os demais servidores da administração pública que tenham interesse no tema. Ao todo, 7.435 servidores se inscreveram no curso, desde a criação. Parcerias Com o objetivo de desenvolver ações conjuntas relacionadas à prevenção da violência contra a mulher, a SSP-DF tem firmado parcerias com empresas para capacitar colaboradores sobre a temática. A última ocorreu com profissionais que vão atuar no Na Praia, iniciado no último final de semana e segue com programação até setembro. O mesmo ocorreu no Funn Festival, evento musical que reuniu 14 mil pessoas por dia, de acordo com os organizadores. Neste primeiro semestre, 250 colaboradores foram capacitados. Além das delegacias especiais de atendimento à mulher (Deams I e II), Delegacia Eletrônica e, ainda, as Seções de Atendimento à Mulher em todas as delegacias circunscricionais, a Polícia Civil conta com o importante apoio dos Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher – Nuiam Para promover ações unificadas junto a lideranças religiosas e sociais e à comunidade, a SSP-DF realiza o projeto Encontro Formativo da Aliança Protetiva – Instituições Religiosas e Sociais no Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar. O objetivo é preparar essas lideranças para orientação e encaminhamento de mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade à rede de proteção, como forma de seguridade de direitos. Forças de Segurança A Polícia Militar do DF (PMDF) oferece um policiamento especializado para atendimento às mulheres, por meio do Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid). O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. Nos cinco primeiros meses deste ano, os policiais realizaram 7.454 mil visitas e atenderam mais de mil pessoas, entre vítimas, agressores e testemunhas. A corporação iniciou, ainda, a fase presencial do curso Ressignificar. “Reafirmando o compromisso no enfrentamento à violência doméstica, a PMDF iniciou a fase presencial do curso em junho, aprimorando, desta forma, o atendimento realizado pelos policiais militares à população do Distrito Federal. A capacitação também reitera aos policiais militares à importância de fatores a serem observados e consignados em relatório durante o atendimento emergencial, permitindo que as equipes do Provid possam ter acesso a essas informações e buscarem uma segunda abordagem a essas vítimas, sob a ótica da prevenção e interrupção do ciclo da violência”, explica a coordenadora de Políticas Públicas da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), major Isabela Almeida. Além das delegacias especiais de atendimento à mulher (Deams I e II), Delegacia Eletrônica e, ainda, as Seções de Atendimento à Mulher em todas as delegacias circunscricionais, a Polícia Civil conta com o importante apoio dos Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (Nuiam). Os Núcleos funcionam por meio de parceria com outras instituições governamentais, iniciativa privada e sociedade organizada. No acumulado dos três meses deste ano foram realizados 173 atendimentos. “A atenção multiprofissional promovida pelos Nuiams às vítimas de violência doméstica e sexual, oferecendo apoio psicossocial e jurídico, desempenha um papel fundamental no acolhimento dessas mulheres. Esse apoio psicológico e jurídico pode ajudar a vítima de violência doméstica a se cuidar no interior de sua residência, naquele momento e local no qual a polícia não consegue estar presente para protegê-la”, ressalta a coordenadora dos Nuiams, delegada Karen Langkammer. Denuncie! Além do registro presencial de ocorrências em delegacias, a PCDF disponibiliza o registro de ocorrência por meio da Maria da Penha Online. Na plataforma, a comunicante pode enviar provas com fotos, vídeos e requerer acolhimento. Além disso, as comunicações podem ser feitas por meio dos seguintes canais: → E-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br → Telefone 197, opção 0 (zero) → WhatsApp (61) 98626-1197 A PMDF está disponível para atendimento emergenciais pelo número 190. *Com informações da SSP-DF

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Arrecadação de brinquedos, agasalhos e ações natalinas entram no calendário

Voltadas para a população em situação de vulnerabilidade social, as campanhas Agasalho Solidário, Vem Brincar Comigo e Nosso Natal agora fazem parte do calendário oficial de eventos do Distrito Federal. Realizadas em diferentes períodos, as ações têm duração de oito meses ao longo do ano e buscam aumentar a corrente de solidariedade do GDF com os moradores do Distrito Federal. [Olho texto=”“Ao tornar essas campanhas parte do calendário oficial, o governo demonstra um compromisso permanente com ações sociais direcionadas àqueles que mais precisam. Isso fortalece o trabalho dos órgãos governamentais envolvidos, das instituições privadas que participam e da sociedade que se empenha e se torna cada vez mais solidária”” assinatura=”Anucha Soares, chefe de Políticas Sociais do Gabinete do Governador ?” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todas as campanhas que agora se tornam permanentes foram idealizadas pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e abraçadas pela equipe de governo. Para a chefe de Políticas Sociais do Gabinete do Governador, Anucha Soares, ter um calendário fixo é mais um passo dado pelo governo no cuidado com as questões sociais. “Ao tornar essas campanhas parte do calendário oficial, o governo demonstra um compromisso permanente com ações sociais direcionadas àqueles que mais precisam. Isso fortalece o trabalho dos órgãos governamentais envolvidos, das instituições privadas que participam e da sociedade que se empenha e se torna cada vez mais solidária. A inclusão das campanhas no calendário oficial do governo também aumenta a visibilidade e a importância atribuída a essas iniciativas”, avalia Anucha Soares. O calendário de campanhas tem início em abril com o Agasalho Solidário, com a missão de arrecadar cobertas, casacos, meias, luvas, gorros, entre outros itens, para o combate ao frio. A campanha está em andamento e recebe doações até o dia 17 deste mês | Arte: Divulgação Essa ação vai até o mês de julho e, inclusive, as doações para esta temporada podem ser feitas até o dia 17. Os itens podem ser doados nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros (CBMDF), além dos 12 centros de referência especializados de assistência social (Creas), Rodoviária Interestadual de Brasília e Centro Pop da Asa Sul. A Defesa Civil, a Polícia Militar (PMDF) e o CBMDF também receberão os donativos. As doações podem ser feitas de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 18h. Os agasalhos precisam estar limpos e em bom estado. Preferencialmente, as peças devem ser colocadas em sacos plásticos transparentes, para facilitar a visualização. Na sequência, entre agosto e outubro, o GDF atua com a Vem Brincar Comigo, que arrecada brinquedos e livros infantis para distribuir à população em situação de vulnerabilidade. Entre 2019 e 2021, a campanha arrecadou mais de 60 mil brinquedos. O GDF promove a campanha Vem Brincar Comigo nos meses de agosto e outubro para arrecadar brinquedos e livros infantis | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Por fim, em dezembro, ocorre o Nosso Natal, que nasceu em 2019 com o objetivo de promover ações sociais natalinas nas áreas de gastronomia, saúde, educação, bem-estar e desenvolvimento social. Desde que foi criada, a campanha beneficiou mais de 112 mil pessoas. Segundo Anucha Soares, as campanhas estimulam parcerias, voluntariado e doações, engajando diferentes setores da sociedade em prol de uma causa comum: ajudar aqueles que estão em situação de vulnerabilidade. Desde 2019, Nosso Natal já beneficiou mais de 112 mil pessoas | Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília “Compartilhar um agasalho, um cobertor, doar seu tempo em prol dos que precisam, doar um brinquedo que já fez a alegria do seu filho e hoje está guardado sem função na sua casa são atitudes que denotam a nossa preocupação com o bem-estar da nossa comunidade”, afirma a gestora.

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Carnaval tranquilo no transporte público coletivo

O Governo do Distrito Federal (GDF) agiu preventivamente para coibir crimes e contravenções penais durante os festejos do Carnaval. O resultado foi um período tranquilo, com poucas ocorrências de vandalismo no transporte público coletivo do Distrito Federal. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) registrou ocorrências em apenas quatro ônibus durante os cinco dias de folia. Em 2020, último ano de Carnaval antes da pandemia da covid-19, a pasta registrou 11 ônibus danificados – janelas arrancadas, vidros quebrados e teto depredado. No Carnaval de 2019, foram 64 ônibus depredados, e em 2018, foram 58 veículos danificados. Foram registradas ocorrências em quatro ônibus durante os cinco dias de Carnaval | Foto: Semob A Semob monitorou a operação de transporte durante todo o Carnaval para oferecer uma ida e volta segura e tranquila para os passageiros. Os foliões contaram com ônibus disponíveis, com viagens até duas horas após o término dos eventos. De acordo com o subsecretário de Operações da Semob, Márcio Antônio de Jesus, os casos registrados causaram danos mínimos aos veículos. “A Semob monitorou diariamente toda a operação e tivemos um resultado bem positivo. Na sexta-feira, no sábado e na segunda-feira não houve ocorrências. No domingo e na terça-feira foram registradas duas ocorrências por dia, sendo considerados fatos isolados em pontos distintos do DF”, observou o subsecretário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No domingo, houve duas ocorrências. Uma briga no interior de um veículo no Paranoá deixou o ônibus com uma janela quebrada. Também houve o acionamento da alavanca de emergência de um ônibus, mas a janela não foi danificada e o veículo seguiu viagem após o equipamento ser recolocado no lugar. Na terça-feira, na BR-020, foi quebrado um vidro da porta do meio de um veículo. Em Samambaia, um dos ônibus que circulava de madrugada teve uma janela quebrada devido a uma pedra que foi arremessada da rua. Campanhas A Semob realizou duas campanhas preventivas de combate ao vandalismo e crimes sexuais no transporte público coletivo. Com peças divulgadas nas redes sociais, no sistema de TV dos ônibus e nos totens da Rodoviária do Plano Piloto, as campanhas incentivaram os foliões a denunciarem crimes de assédio e importunação sexual, além de conscientizar sobre a necessidade de preservar os veículos para garantir transporte com conforto e segurança para todos. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade

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Informação em todo lugar por um trânsito mais seguro

Formar condutores conscientes é o objetivo do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran). Pensando nisso, o órgão tem estado presente de muitas formas na vida dos motoristas e também dos futuros motoristas de Brasília, sempre para cravar a importância de se dirigir com segurança. Também existem as blitze educativas, realizadas rotineiramente nas vias das regiões administrativas do DF. Nesta segunda-feira (14) foi a vez de Samambaia Sul. Os temas tratados foram o uso do celular ao volante e o respeito ao ciclista e ao motociclista. As blitze educativas são realizadas rotineiramente nas vias das regiões administrativas do DF. Nesta segunda (14) foi a vez de Samambaia Sul | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília De acordo com o chefe do Núcleo de Campanhas Educativas do Detran, Miguel Videl, que coordenou o trabalho nesta manhã, um condutor de veículo leva quatro segundos para olhar uma mensagem no celular. Nesse período o carro avança entre 40 e 60 metros e é como se o motorista estivesse sem visão. O motorista José Antônio Gomes, parado na blitz educativa para receber orientações, disse aprovar a iniciativa. “Acho importante, as campanhas para esclarecer a população são sempre muito importantes”, opinou. [Olho texto=”“O Detran tem priorizado nos últimos anos uma intensa campanha educativa em todas as áreas. Com muita educação, estamos introduzindo uma mudança de cultura nos motoristas do DF”, diz o diretor-geral do Detran-DF, Zélio Maia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O motociclista Diego Alves lembrou a necessidade de os condutores e pedestres fazerem sua parte para um trânsito mais seguro. “Muitos motociclistas fazem jus às multas que recebem, mas ainda bem que também existem muitos que andam regularmente”, lembrou o condutor. “O Detran tem priorizado nos últimos anos uma intensa campanha educativa em todas as áreas. Com muita educação, estamos introduzindo uma mudança de cultura nos motoristas do DF”, disse o diretor-geral do órgão, Zélio Maia. Estudantes As campanhas educativas deste ano do Detran têm como um dos principais alvos os estudantes. Para eles foi elaborada a campanha Detran nas Escolas. A iniciativa forma professores para que funcionem como agentes multiplicadores nas escolas do DF, conscientizando os alunos da rede pública acerca das regras de segurança no trânsito. A campanha teve início em todas as regiões administrativas da cidade antes da volta às aulas. Enquanto os pais eram orientados sobre o cuidado ao dirigir próximo às escolas, as crianças aprendiam a atravessar as vias somente nas faixas de pedestres e somente depois de dar sinal de vida. Parado na blitz, o motociclista Diego Alves lembra a necessidade de os condutores e pedestres fazerem sua parte para um trânsito mais seguro “Oferecemos cursos para professores da rede pública, para que trabalhem as informações junto aos estudantes, por meio de trabalho com os alunos”, explica o diretor de Educação de Trânsito, Marcelo Granja. Detran nas Escolas também conta com peças de teatro, usando o trânsito como tema. As peças são levadas às escolas que solicitarem. Já para os estudantes do ensino médio o Detran faz um trabalho focado em futuros condutores, uma vez que em breve farão 18 anos e estarão em condições de tirar habilitação e dirigir. [Olho texto=”“Nossas campanhas buscam a formação de cidadãos éticos, capazes de refletir sobre o contexto em que vivem para construção de um trânsito mais seguro”, explica a diretora de Educação do DER-DF, Jucianne Nogueira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Ciclistas Para manter a queda das mortes de ciclistas no trânsito, o trabalho voltado para esse público será intenso em todas as mídias. Marcelo Granja destaca a campanha Bike em Dia, já iniciada, e que prossegue durante todo o ano. A iniciativa consiste em orientar os ciclistas em ciclovias e ciclofaixas, em horários específicos, pela manhã e no fim da tarde, sobre segurança no trânsito. Enquanto o condutor é orientado, a bicicleta ganha uma pequena revisão. “De 2020 para 2021 tivemos uma redução de mortes no trânsito na ordem de 26%. Fazendo um recorte nos diversos modais, o ciclista foi o mais beneficiado pelas políticas adotadas na área de educação, não só pelo Detran, mas por todo o Governo do Distrito Federal”, afirma Zélio Maia. “Houve uma ampliação da malha cicloviária”, ele ressalta, “e com apoio do Detran, do DER e da Polícia Militar temos experimentado reduções sistemáticas ano a ano de mortes de ciclistas no trânsito. Nesse modal, tivemos uma diminuição entre os anos de 2020 e 2021 de 58% das mortes. Em 2020 tivemos 19 mortes. Em 2021, foram oito mortes.” Para manter a queda das mortes de ciclistas no trânsito, o trabalho voltado para esse público será intenso em todas as mídias “Devemos reafirmar e comemorar essa redução, mas vamos continuar para perseguir mortes zero em todos os modais, em especial nos que envolvem os mais vulneráveis, que são os pedestres e os ciclistas”, acrescenta o diretor-geral do Detran. DER O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER) também faz seu trabalho de conscientização por um trânsito mais seguro. Para isso, o órgão elaborou várias campanhas de trânsito para este ano. Neste mês estão acontecendo palestras para motoristas profissionais e a campanha Ciclista Consciente. [Olho texto=”Apesar das inúmeras campanhas realizadas pelos órgãos de trânsito, ainda é grande o número de infrações” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa consiste em informar os condutores de veículos não motorizados sobre os locais corretos para deslocamentos, a necessidade de equipamentos de proteção e o cumprimento das normas de circulação e conduta. Em abril, aniversário da faixa de pedestre, os servidores do órgão colocam nas ruas a Pedestre Consciente e a DER nas Escolas. Na primeira, o DER leva às escolas ações interativas para futuros condutores, abordando temas atuais sobre conscientização, direção, conduta e responsabilidade na condição de usuários do trânsito. Também são esclarecidas dúvidas sobre obtenção de Carteira Nacional de Habilitação (CNH)). Já a segunda é uma campanha levada às escolas e busca sensibilizar a todos os envolvidos como estudantes, professores e pais sobre os riscos de acidentes no entorno das escolas. O Maio Amarelo é realizado ao longo do mês, por meio de diversas ações, como o Movimento Maio, que busca chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito de todo o mundo. No mês de junho (aniversário da lei seca), o DER desenvolverá a campanha Alcoolemia, na qual realizará a conscientização e orientações sobre os riscos e consequências de dirigir após o uso de bebida alcoólica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dessas iniciativas, o DER dispõe da campanha Motociclista, voltada para condutores de motos, motonetas e ciclomotores. Nela são enfatizados a pilotagem adequada, o uso de equipamentos de segurança e as normas de circulação e conduta. Na Semana Nacional de Trânsito, que acontece no mês de setembro, são realizadas ações com a temática trânsito, com o objetivo de conscientizar a população sobre suas responsabilidades ao dirigir. “Um dos deveres do DER-DF é trabalhar na educação de trânsito. Nossas campanhas buscam a formação de cidadãos éticos, capazes de refletir sobre o contexto em que vivem para construção de um trânsito mais seguro”, explicou a diretora de Educação do DER-DF, Jucianne Nogueira. Apesar das inúmeras campanhas realizadas pelos órgãos de trânsito, ainda é grande o número de infrações. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar, de 1º de janeiro a 6 de março, foram realizados 663 atendimentos de trânsito.

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Candangão 2022 começa neste fim de semana

[Olho texto=”“Não tenho dúvidas que esse será o melhor Candangão de todos os tempos. Trabalhamos muito ao longo do último ano, com todos os órgãos, entidades e times parceiros, como um verdadeiro time em prol do futebol da nossa capital. O GDF apoia o futebol profissional e trabalha para o seu desenvolvimento, cada ano mais, de forma contínua e consistente. E que comecem os jogos e vença o melhor”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”direita”] A bola vai rolar pelo Campeonato de Futebol Masculino do Distrito Federal, o Candangão 2022. A primeira rodada será disputada neste sábado (22), às 15h30, com duas partidas ocorrendo simultaneamente. No Estádio Maria de Lourdes Abadia, o Abadião, em Ceilândia, o time da casa enfrenta o Gama; já o estádio JK, no Paranoá, recebe a disputa entre o Capital e o Taguatinga, com presença de público, dentro dos protocolos de segurança e sanitários do Governo do Distrito Federal (GDF). A competição tem o  apoio institucional da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) A primeira fase do torneio ocorre com os dez times participantes jogando entre si em um único turno. Os melhores formam o quadrangular da etapa seguinte, onde todos enfrentam todos, em partidas de ida e volta. Os mais bem pontuados se classificam para a final, a ser disputada em dois jogos, com o último embate previsto para ocorrer em 6 de abril. As regras atuais foram aprovadas em reunião promovida pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) com os clubes e a Secretaria de Esporte no ano passado. “Não tenho dúvidas que esse será o melhor Candangão de todos os tempos. Trabalhamos muito ao longo do último ano, com todos os órgãos, entidades e times parceiros, como um verdadeiro time em prol do futebol da nossa capital. O GDF apoia o futebol profissional e trabalha para o seu desenvolvimento, cada ano mais, de forma contínua e consistente. E que comecem os jogos e vença o melhor”, avalia a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. A primeira divisão do Campeonato de Futebol Masculino do Distrito Federal, o Candangão 2022, conta com a participação de dez equipes: Brasiliense, Ceilândia, Gama, Unaí, Santa Maria, Brasília, Luziânia, Capital, Taguatinga e Paranoá | Foto: Divulgação/Secretaria de Esporte e Lazer do DF A primeira divisão do torneio conta com Brasiliense, Ceilândia, Gama, Unaí, Santa Maria, Brasília, Luziânia, Capital, Taguatinga e Paranoá, que jogarão nos Mané Garrincha (área central), Abadião (Ceilândia), JK (Paranoá), Defelê (Vila Planalto), Urbano Adjuto (Unaí) e Serra do Lago (Luziânia), podendo acontecer mudanças pontuais durante a competição. Os dois piores colocados descerão para a segunda divisão. As transmissões serão na TV Distrital e na plataforma de internet Eleven Sports. O Banco de Brasília adquiriu o naming rights (direitos de nome) do Candangão com o investimento de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 500 mil para o time campeão, R$ 250 mil para o vice-campeão, R$ 150 mil e R$ 100 mil para o terceiro e o quarto colocados, respectivamente. O restante do montante será destinado para ações de marketing e campanhas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos todos ansiosos, porém muito felizes por esse novo momento do futebol local. O apoio do GDF, principalmente com a parceira fundamental da SEL e do BRB, nos permitirá realizar um campeonato que há tempos não se via no DF. Esperamos que ocorra tudo conforme o aguardado e assim será com o trabalho em conjunto e a benção de Deus”, completa o presidente da Federação de Futebol do DF, Daniel Vasconcelos. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do DF

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‘Saímos de um ano atípico e começamos outro bem parecido’

A principal característica da Política de Assistência Social é a sua transversalidade, seja pela importância da intersetorialidade das ações, programas, benefícios e serviços que promovam a garantia de direitos, seja pela inclusão social, em especial das pessoas em vulnerabilidade. E foi esse o desafio aceito pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, quando assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em abril de 2020. À época, o cenário era a escalada de uma pandemia sem precedentes, com a necessidade de tomar medidas urgentes para não deixar desassistida a população em risco social da capital federal. Em entrevista à Agência Brasília, a secretária Mayara destaca como o novo coronavírus tem mudado a rotina de trabalho da pasta, e, mais ainda, contribuído diretamente para o aumento da fome no DF. A gestora lembra que, em menos de dois meses, lançou um programa de segurança alimentar e nutricional, o Cartão Prato Cheio, que hoje garante a refeição na mesa para mais de 32 mil famílias brasilienses. “O Prato Cheio vai muito além da cesta básica, que já vinha montada e que era entregue na casa das pessoas. O cartão deu autonomia para as famílias comprarem os produtos alimentícios de sua preferência. Quem é chefe de família sabe o quanto é importante entrar no mercado e poder escolher, se precisa comprar arroz, macarrão ou vai querer uma carne moída”, reforça. Prestes a completar um ano à frente da pasta, a secretária afirma ter assumido um compromisso com a população do DF. “Coloquei como meta, para mim e toda minha equipe, melhorar o atendimento na ponta, nas unidades socioassistenciais. Para isso, já começamos a reestruturar o quadro de servidores da Sedes. Só em 2020, foram nomeados 258 aprovados no último concurso e a meta é convocar novos servidores, lembrando que temos que respeitar a questão orçamentária e a legislação”. A seguir, confira os principais pontos da entrevista. Foto: Divulgação/Sedes Por que a senhora decidiu aceitar o convite para assumir a pasta do Desenvolvimento Social em meio a um momento tão desafiador, como a pandemia da Covid-19? Como primeira-dama, eu já vinha realizando algumas ações na área social, mas de forma pontual, muito voltadas para o desenvolvimento infantil, como a implementação do Programa Criança Feliz Brasiliense, com a rede parceira das organizações da sociedade civil [OSCs] nas campanhas Nosso Natal e Vem Brincar Comigo, no Dia das Crianças. Então, quando o governador Ibaneis Rocha me convocou, eu me senti pronta e me comprometi a encarar esse desafio, e foi assim que assumi essa responsabilidade. Como a senhora define o trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Social? É uma pasta capaz de fazer a diferença na vida de muitas famílias. Hoje, tenho claro para mim que o trabalho desenvolvido na Sedes tem um propósito maior: conduz a transformar vidas, mudar histórias e, o mais importante, a construir futuros. [Olho texto=” “Hoje, tenho claro para mim que o trabalho desenvolvido na Sedes tem um propósito maior: conduz a transformar vidas, mudar histórias e, o mais importante, a construir futuros”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Qual é o maior desafio para a senhora? Eu diria que o grande desafio é melhorar o serviço prestado ao cidadão. Nossa meta é melhorar o atendimento na ponta, nas unidades socioassistenciais. Para isso, já começamos a reestruturar o quadro de servidores da Sedes. Só em 2020, foram nomeados 258 aprovados no último concurso, e vamos convocar novos servidores, lembrando que temos que respeitar a questão orçamentária e a legislação. O nosso foco é na questão da organização e otimização do trabalho nos centros socioassistenciais, principalmente com o fortalecimento das equipes técnicas. Temos profissionais capacitados, e agora, com a chegada desses recém-nomeados, estamos conseguindo fortalecer os recursos humanos da Sedes. Acho que esse reforço será sentido pela população e será importante daqui para a frente. Claro que ainda precisamos de mais servidores, mas não podemos agir de forma irresponsável, nomear sem previsão orçamentária ou descumprindo a legislação, principalmente neste período de pandemia. O que afetou de maneira mais intensa o público atendido pela Sedes nesta pandemia da Covid-19? Sem dúvida, a alimentação. Antes da pandemia, a secretaria entregava mensalmente cerca de seis mil cestas básicas. Ainda no primeiro semestre de 2020, a média mensal estava na casa das oito mil. Além disso, outras duas mil pessoas estavam na fila esperando receber os alimentos. Mas não tinha o produto em quantidade suficiente, e a logística de entrega nas casas dos beneficiários não era adequada. Ou seja, o serviço não funcionava como deveria funcionar. Quando cheguei, tive que tomar decisões rápidas para sanar a fome da população, principalmente a que vive em situação de rua. Primeiro, passamos a distribuir as marmitas de forma emergencial. Em seguida, decidimos, com menos de dois meses de gestão, lançar o programa Cartão Prato Cheio. Passamos a conceder R$ 250, por família, para que elas passassem a comprar os seus produtos alimentícios. O Prato Cheio seria hoje um dos principais programas da Sedes? [Numeralha titulo_grande=”32 mil ” texto=”pessoas recebem o cartão Prato Cheio” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sim, sim. O Cartão Prato Cheio vai muito além da cesta básica, que já vinha montada e que era entregue na casa das pessoas. O cartão deu autonomia para as famílias comprarem os produtos alimentícios de sua preferência. Quem é chefe de família sabe o quanto é importante entrar no mercado e poder escolher, se precisa comprar arroz, macarrão ou vai querer uma carne moída ou um frango. Esse poder de compra nada mais é que a inclusão social. Sem contar que o benefício vem ajudando a desenvolver os pequenos comércios. Ou seja, a economia passou a girar, trouxe retorno para o GDF com o recolhimento dos tributos, é um dinheiro que acaba voltando em forma de benefícios para a própria população. Hoje, cerca de 32 mil pessoas recebem o auxílio de segurança alimentar do GDF, no valor de R$ 250. E, para este ano, já prevemos ampliar a quantidade de beneficiários. Mas é importante lembrar que o programa tem caráter emergencial, por isso não pode ser considerado um auxílio de transferência de renda. Ou seja, os auxílios de segurança alimentar são temporários, não são pagos de forma contínua. É importante que as pessoas entendam que o Prato Cheio faz parte da Política de Assistência Social, sendo concedido mediante atendimento e avaliação das equipes da Rede Socioassistencial do DF, seja dos Cras [unidades do Centro de Referência e Assistência Social], Creas [unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social] ou Centros Pop [unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua]. E a Sedes vem aperfeiçoando este benefício para alcançar quem realmente esteja em situação de insegurança alimentar e nutricional. [Olho texto=” Mais de 2,2 mil pessoas em situação de rua já passaram pela abordagem social da Sedes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A senhora chegou a falar da população em situação de rua, que foi preciso agir de forma rápida. O que foi feito para essas pessoas que acabam ocupando os espaços públicos da cidade, principalmente na área central de Brasília? Temos uma movimentação muito grande de pessoas em situação de rua na área central de Brasília, como em outros pontos do DF. Isso já é um problema que se arrasta há anos, principalmente no Setor Comercial Sul. Para atuar lá, convidamos algumas lideranças da região para entender a necessidade daquelas pessoas, ouvimos mobilizadores sociais e empresários. Foi montado um grupo de trabalho, envolvendo todo o governo, para levar um atendimento especializado. Pela Sedes, temos as equipes do Serviço de Abordagem Social que percorrem diariamente as ruas das regiões administrativas, das 7h às 22h. Elas identificam, monitoram e atendem mais de 2,2 mil pessoas em todo o DF. Em janeiro, só na área central de Brasília, foram identificadas 360 pessoas vivendo em situação de rua. Por isso, decidimos implementar os alojamentos provisórios do Autódromo e de Ceilândia, cada um com 200 vagas. A medida foi para garantir um lugar seguro para que essas pessoas pudessem cumprir o isolamento social durante a pandemia. Foi quando decidimos investir na qualificação profissional daqueles homens, que tiveram e estão tendo, em Ceilândia, a oportunidade de realizar cursos de capacitação, como as oficinas de pizzaiolo, eletrônica, barbeiro, informática e muitas outras. Ou seja, o emprego, consequentemente a geração de renda, é um dos pilares mais importantes para a superação da situação de rua. Toda pessoa precisa se manter como indivíduo, pagar um aluguel, manter uma casa. Para quem busca emprego, o alojamento provisório funciona como uma rede de apoio, já que eles colocam o telefone do alojamento no currículo. Isso é mais uma ação de inclusão social pela garantia do direito ao trabalho. [Numeralha titulo_grande=”10 mil ” texto=”concessões de auxílio-calamidade foram expedidas em 2020, com mais de 300 mil atendimentos individuais” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por que alguns benefícios ainda demoram para chegar ao cidadão? Saímos de um ano atípico e começamos outro bem parecido. Ainda vivemos sob o medo do coronavírus. O mundo inteiro foi atingido por essa pandemia sem precedentes. Para se ter uma ideia, os pedidos de auxílios-calamidade pularam de 70 concessões, em 2019, para 10 mil, no ano passado. Ninguém esperava esse aumento tão substancial. Assim como o auxílio-calamidade, todos os benefícios e auxílios tiveram aumento de demanda – além daqueles que precisaram ser criados para amenizar o efeito da pandemia, como o Cartão Prato Cheio e o Renda Emergencial, sendo esse último pago em duas parcelas de R$ 408. Foi preciso otimizar a gestão e realocar recursos. Isso costuma demandar estudo e, consequentemente, tempo. É importante destacar que, em nenhum momento, em 2020, as equipes das unidades de assistência social pararam. De março a dezembro, os profissionais trabalharam de forma remota, por teleatendimento. Foram mais de 300 mil atendimentos realizados. E as filas para atendimento no Cras, bem como a demora para obtenção do Cadastro Único? Primeiramente, é importante dizer que aquelas filas históricas na frente das unidades não existem mais. Modificamos o sistema de atendimento no início deste ano com a volta ao trabalho presencial. A partir de agora, as pessoas não estão mais expostas do lado de fora dos Cras, sujeitos às condições climáticas, seja o sol forte ou a chuva, e ainda sem a certeza do atendimento. Agora, é preciso agendar pelo site da Sedes ou pelo 156. Assim, a pessoa vai à unidade com data e hora já marcadas. Em relação ao Cadastro Único, como dissemos, a pandemia aumentou substancialmente a demanda pelos serviços da Política Pública de Assistência Social. O Cadastro é a porta de entrada para acesso aos benefícios e programas. Para ampliar esse atendimento, estendemos o preenchimento e a atualização para as agências do Na Hora, que passaram a reforçar esse trabalho, bem como estamos com mutirões nas cidades de maiores demandas. Mas é preciso lembrar que o atendimento das equipes sociais, principalmente nos Creas e Centros Pop, não é rápido. Em média, a duração fica entre uma hora a uma hora e meia. É uma escuta qualificada. Então, não é um atendimento rápido, por isso pode demorar um pouco para conseguir um agendamento. Mas a equipe da Subsecretaria de Gestão da Informação, Formação, Parcerias e Redes já está trabalhando para aperfeiçoar o sistema de agenda para os atendimentos sociais nas unidades. [Olho texto=”Com a troca do parque tecnológico e mais 881 novos computadores, Sedes terá economia de 50% a 75% nos custos operacionais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Quais são as metas da Sedes para 2021? Temos como meta na Sedes o fortalecimento da política de assistência social no DF – o que significa melhorar cada vez mais o atendimento à população. Infelizmente, muitas pessoas não conhecem os serviços, programas e benefícios socioassistenciais. Muita gente ainda pensa que a assistência social se resume a entregar cesta básica e pagar o Bolsa Família. Para melhorar ainda mais os serviços na ponta, no atendimento direto ao cidadão, já iniciamos a troca do parque tecnológico de todas as nossas 90 unidades; são 881 novos computadores. Ainda estamos substituindo 100% do sistema de telefonia convencional por um sistema de telefonia Voip, um recurso moderno. Com isso, teremos uma economia entre 50% e 75% nos gastos. A nossa equipe também vai readequar a disponibilização das vagas para agendamentos referentes ao Cadastro Único e, é claro, vamos seguir com as nomeações dos novos servidores aprovados no concurso para reforçarem o quadro da secretaria. Os servidores são a principal ferramenta de trabalho dentro da assistência social. Por fim, estamos trabalhando para ampliar as unidades, seja por meio de reformas nas existentes, seja com a construção de novas, como pretendemos instalar mais restaurantes comunitários em áreas de maior demanda e vulnerabilidade. Tudo isso são alguns números e ações, entre tantas outras, que mostram como em menos de um ano de trabalho a Política de Assistência Social foi fortalecida. E a nossa meta é continuar ampliando essa rede de proteção social do DF.   *Com informações da Sedes

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Segurança de ciclistas na pauta do GDF

A criação de uma comissão para acompanhar as políticas públicas voltadas ao ciclismo, a elaboração de estudos técnicos para melhorar a sinalização e o trânsito nas obras viárias e o lançamento de campanhas educativas são algumas das soluções apresentadas pelo GDF aos representantes de ciclistas que foram ao Palácio do Buriti nesta quinta-feira (5) encaminhar um documento com reivindicações da categoria. “Sempre fomos bem-recebidos, e sabemos que nossas propostas também serão bem-recebidas”, declarou um dos organizadores do movimento, Eduardo Guimarães. Ele disse esperar apoio do GDF e citou a ONG Rodas da Paz – organização que, conforme informou o titular da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Valter Casimiro, já faz parte do Conselho de Transporte do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ciclistas e trânsito Segundo Eduardo, o DF tem aproximadamente 140 grupos organizados de usuários de bicicleta como meio de transporte e/ou de lazer. “Nós, dos grupos de pedal, fazemos um trabalho incessante com os ciclistas, pedindo para que respeitem as leis de trânsito e que os motoristas as respeitem também”, destacou. O secretário de Transporte e Mobilidade reforçou:  “Precisamos ver como melhorar o controle de velocidade nas vias, fazer a interligação das ciclovias e criar conselhos para acompanhar o planejamento e a aplicação de recursos para melhorar a malha cicloviária”. [Olho texto=”“Já existem várias medidas por parte do GDF, mas sabemos que podemos melhorar, e por isso estamos ouvindo os movimentos para juntos buscarmos as soluções dos problemas viários” ” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Casimiro lembrou que Brasília é a única cidade do país onde há uma lei que determina a construção de uma ciclovia a cada vez que uma rodovia for concluída. “Então, já existem várias medidas por parte do GDF, mas sabemos que podemos melhorar, e por isso estamos ouvindo os movimentos para juntos buscarmos as soluções dos problemas viários”. Ações alinhadas Assim como a Semob, o Departamento de Trânsito do DF (Detran) e o Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER) estão engajados nos estudos para implantar medidas que beneficiem tanto usuários de bicicleta quanto pedestres e motoristas. “Temos buscado, cada dia mais, conscientizar a sociedade sobre a necessidade de respeito aos ciclistas”, ressalta o diretor-geral do Detran, Zélio Maia da Rocha. “Temos que acabar com a cultura de que Brasília é cidade para carro e criar a cultura do respeito no trânsito, por meio de campanhas educativas. O condutor do carro, muitas vezes, encara o ciclista e o pedestre como seus rivais no trânsito.” [Olho texto=”“Temos que acabar com a cultura de que Brasília é cidade para carro e criar a cultura do respeito no trânsito, por meio de campanhas educativas” ” assinatura=”Zélio Maia da Rocha, diretor-geral do Detran” esquerda_direita_centro=”centro”] Algumas dessas ações já se encontram em andamento, pontua o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Junior, – como as campanhas permanentes do Detran que levem eventos às regiões administrativas (RAs). “Vamos também lançar uma campanha maciça de proteção ao motociclista, ciclistas e pedestres, porque temos de pensar que os espaços públicos são de todos, onde o menor tem de ser respeitado pelo maior”, reforça. [Olho texto=”“Podemos dizer hoje que Brasília tem a maior malha cicloviária do país” ” assinatura=”Fauzi Nacfur Junior, diretor-geral do DER ” esquerda_direita_centro=”direita”] Fauzi  ressalta que o órgão tem trabalhado de acordo com a orientação da Semob. “Por isso podemos dizer hoje que Brasília tem a maior malha cicloviária do país”, afirma. A educação no trânsito é uma das prioridades do GDF, atenta Fauzi. “Não vamos chegar aos nossos objetivos sem a educação no trânsito, e por isso, com orgulho, lembro que o DER tem a Transitolândia, a cidade do trânsito, que o órgão compartilha todos os dias com as escolas para a educação de crianças de 10 a 14 anos”, destaca. “Acreditamos nesse projeto, porque essas crianças serão, daqui a alguns anos, os motoristas, os ciclistas e os pedestres das vias do Distrito Federal. Assim, vamos conseguir atingir a meta de zerar os acidentes e mortes no trânsito.” *Com informações da Semob

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