DF tem ações de proteção a crianças e adolescentes no ambiente virtual desde 2024
O recente debate nacional sobre os riscos da superexposição e da adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais, provocado por um vídeo do youtuber Felipe Bressanim Pereira, o Felca, trouxe à tona um tema que já faz parte da agenda prioritária da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF). Desde setembro de 2024, a pasta mantém, por meio da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes (SUBPCA), uma parceria com a Safernet Brasil para promover o uso responsável e seguro da internet. A cooperação, formalizada no Acordo de Cooperação Técnica “Juntos por uma Internet Mais Segura para Crianças e Adolescentes”, abrange todo o DF e inclui a produção de materiais educativos, campanhas permanentes e capacitação de profissionais para fortalecer a rede de proteção e reduzir riscos no ambiente digital. Entre as iniciativas do GDF contra a exposição infantil em ambiente virtual estão conteúdos licenciados, como palestras e campanhas preventivas | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus Entre as iniciativas, estão conteúdos educativos licenciados pela Safernet Brasil, utilizados pela secretaria e suas unidades vinculadas em campanhas e projetos de conscientização; a realização de campanhas preventivas voltadas para adolescentes de 13 a 17 anos, bem como a produção de materiais específicos para pais, responsáveis e profissionais que atuam com o público infantojuvenil; e a formação continuada de conselheiros tutelares, educadores e demais integrantes do Sistema de Garantia de Direitos, capacitando-os para identificar situações de risco e realizar encaminhamentos adequados. Formação O curso Segurança e Cidadania Digital em Sala de Aula, em 5 de setembro, terá mais de 5 mil vagas Em abril deste ano, a Sejus-DF promoveu o curso Segurança e Cidadania Digital, com 40 horas de carga horária e 958 participantes. O próximo, Segurança e Cidadania Digital em Sala de Aula, ocorrerá em 5 de setembro, com mais de 5 mil vagas e carga horária de 60 horas. Também está programada, para 10 de setembro, uma live formativa sobre supervisão familiar e ferramentas de controle parental, direcionada a pais e educadores. As ações incluem, ainda, o projeto Cidadão Digital, iniciado em 2020 pela Safernet Brasil com apoio da Meta, que já impactou mais de 215 mil estudantes e 70 mil educadores em todo o país, com temas como cidadania e segurança digital, respeito e empatia nas redes, combate à desinformação e autocuidado online. [LEIA_TAMBEM]Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o trabalho reforça o pioneirismo e o compromisso da pasta com a proteção da infância. “A Sejus atua de forma preventiva e proativa para garantir que nossas crianças e adolescentes possam usufruir do mundo digital com segurança, respeito e cuidado. Estamos sempre à frente, buscando parcerias e soluções para enfrentar os riscos e desafios que a internet apresenta.” Com alcance crescente, essas ações têm como público-alvo professores, equipes escolares, conselheiros tutelares, profissionais da educação, projetos sociais e demais integrantes do Sistema de Garantia de Direitos. A expectativa é reduzir a exposição inadequada de crianças e adolescentes nas plataformas digitais, fortalecer a rede de proteção e ampliar o conhecimento da sociedade sobre os riscos da adultização infantil. *Com informações da Sejus-DF
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No Dia do Motociclista, motoboy que sobreviveu a graves lesões alerta para riscos no trânsito
Na manhã do Dia das Mães de 2024, o motoboy Walysson Concheski Machado, de 35 anos, saiu para mais um dia de trabalho sem imaginar que estava prestes a enfrentar o maior desafio de sua vida. Durante uma entrega, ele sofreu um grave acidente de moto e foi levado em estado crítico para a Sala Vermelha do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). “Fiquei 21 dias na UTI lutando pela vida”, lembra. “Quando acordei, percebi que estava vivo por um milagre e por causa de cada profissional que cuidou de mim. Renasci naquele hospital”. Walysson Machado se recupera: “Estou reaprendendo a viver e torcendo para poder voltar a rodar. Mas de um jeito novo: com mais calma, com mais prudência” | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Walysson quebrou três vértebras da coluna, precisou usar colar cervical e perdeu temporariamente os movimentos das pernas. Passou por mais de 50 sessões de fisioterapia para recuperar a capacidade de andar. No Dia do Motociclista, comemorado neste domingo (27), ele enfatiza a importância de manter cuidados ao conduzir motocicleta. “A moto era meu ganha-pão”, conta. “Estou reaprendendo a viver e torcendo para poder voltar a rodar. Mas de um jeito novo: com mais calma, com mais prudência. Também faço um alerta para que motoristas de carro tenham mais cuidado com quem está em duas rodas, porque boa parte das vezes a culpa do acidente nem é do motociclista.” Atendimento “São adultos jovens, pais e mães de família, que saem para trabalhar e voltam em cadeiras de rodas, acamados ou com sequelas graves. São histórias que marcam toda a equipe” Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do Hospital de Base Histórias como a de Walysson são mais comuns do que se imagina nas emergências do Distrito Federal. Só no primeiro semestre deste ano, o Centro de Trauma do HBDF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), atendeu 1.050 vítimas de acidentes de moto. Mil foram para a Sala Amarela e 50, para a Sala Vermelha. Isso faz das motocicletas a principal causa de atendimentos graves (Sala Vermelha) e a segunda maior entre os casos moderados (Sala Amarela) no hospital. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), também administrado pelo IgesDF, os números seguem a mesma tendência. Foram 705 atendimentos por acidentes com motociclistas em 2024 e outros 375 apenas no primeiro semestre de 2025. Os dados reforçam a urgência de campanhas educativas e medidas de prevenção no trânsito. Gravidade Segundo o médico Renato Lins, chefe do Centro de Trauma do HBDF, o perfil dos acidentados é, em sua maioria, de pessoas entre 25 e 40 anos que utilizam a moto como ferramenta de trabalho: “São adultos jovens, pais e mães de família, que saem para trabalhar e voltam em cadeiras de rodas, acamados ou com sequelas graves. São histórias que marcam toda a equipe”. Para ele, o grande desafio no atendimento está na gravidade das lesões. “A maioria dos motociclistas chega com traumas por todo o corpo, com lesões no crânio, tórax, abdômen e membros”, relata. “Isso exige um atendimento rápido e coordenado por várias especialidades médicas. Mesmo com todo o preparo, nem sempre conseguimos devolver ao paciente a vida que ele tinha antes”. Rodrigo do Carmo, chefe da ortopedia do HBDF: “Os pacientes geralmente são jovens, sem comorbidades, e não têm reserva financeira.Isso afeta a renda, a estrutura familiar e, em muitos casos, gera depressão e afastamento definitivo da atividade profissional” Foto: Laézia Glória/IgesDF Já na ortopedia do HBDF, onde são tratadas as fraturas mais complexas, o médico Rodrigo do Carmo, chefe do setor, aponta o impacto social e econômico desses acidentes: “Os pacientes geralmente são jovens, sem comorbidades, e não têm reserva financeira. Quando quebram um osso, ficam 90 dias ou mais sem poder trabalhar. Isso afeta a renda, a estrutura familiar e, em muitos casos, gera depressão e afastamento definitivo da atividade profissional”. [LEIA_TAMBEM]Com longas jornadas e prazos curtos, Rodrigo do Carmo ressalta o aumento dos casos graves entre os entregadores por aplicativo: “Muitos não têm seguro, não usam os equipamentos adequados e dirigem sob pressão. O resultado, infelizmente, chega até nós”. Apesar dos desafios, os especialistas reforçam que muitos desses acidentes podem ser prevenidos com atitudes simples. “O trauma é uma condição evitável”, orienta Renato Lins. “Usar capacete de qualidade, respeitar os limites de velocidade, não usar celular ao volante e não conduzir sob efeito de álcool são cuidados que salvam vidas”. Neste 27 de julho, a mensagem de Walysson é sobre a urgente necessidade de mais responsabilidade na direção e valorização da vida: “Hoje, eu olho para minha família e agradeço por estar vivo. Quero voltar a andar de moto, mas com mais consciência. O que vivi me ensinou que no trânsito todo cuidado é pouco”. *Com informações do IgesDF
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Escolas do DF avançam na prevenção à violência escolar
O Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) divulgou, na manhã desta quarta-feira (21), a pesquisa Bullying no ambiente escolar do Distrito Federal: percepções e implicações práticas. O estudo mostra que, embora a violência escolar ainda seja um desafio importante no Distrito Federal, o cenário começou a mudar positivamente. A maioria das escolas tem investido em ações de enfrentamento ao bullying, com destaque para campanhas educativas e orientação familiar. O evento de lançamento contou com a presença de representantes das secretarias de Educação (SEEDF) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Batalhão de Policiamento Escolar da Polícia Militar do DF (BPEsc/PMDF) e do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA). Durante a apresentação da pesquisa, a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, ressaltou: “Nós temos a missão de produzir conhecimento que apoie decisões de governo, ouvindo a realidade das escolas e entendendo os desafios” | Foto: Divulgação/IPEDF De acordo com o levantamento, 87,2% dos gestores escolares entrevistados relataram a realização de aulas, campanhas ou atividades sobre bullying com os alunos, e 88,1% afirmaram orientar as famílias sobre o tema. Entre os professores entrevistados, os índices também são significativos: 58% promovem atividades com os alunos e 56,1% atuam com orientações às famílias. Para a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, os resultados refletem um esforço conjunto para transformar dados em ferramentas de ação governamental. “Essa entrega é fruto de um esforço coletivo do IPEDF e SEEDF para dar visibilidade a uma dimensão sensível da vida escolar”, afirma. “Nós temos a missão de produzir conhecimento que apoie decisões de governo, ouvindo a realidade das escolas e entendendo os desafios, para que essas informações se transformem em subsídios para a ação governamental. É muito significativo ver essa pauta sendo acolhida com a seriedade que ela merece.” Cultura de paz A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também destacou a relevância do estudo para orientar as políticas da pasta: “Essa é mais uma iniciativa que vem para fortalecer as ações de cultura de paz da Secretaria de Educação. Este é um tema que tratamos com muita seriedade e dados como esses nos ajudam a pensar políticas públicas mais efetivas de enfrentamento ao bullying. A pesquisa vai auxiliar na criação de um ambiente mais seguro e de respeito para toda comunidade escolar”. Do ponto de vista dos educadores entrevistados, 76,4% dos professores e 91,7% dos gestores já enfrentaram casos de bullying em suas escolas. Os principais tipos de preconceito associados são racismo, homofobia e discriminação relacionada à aparência física, como peso e altura. Os impactos do bullying vão além do ambiente escolar. Cerca de 38,3% dos estudantes que sofreram esse tipo de violência afirmaram faltar pelo menos um dia à aula por conta dessas situações. Os sintomas mais comuns entre as vítimas incluem isolamento social, queda no rendimento escolar e sinais de tristeza. Diante disso, alunos apontam como medidas eficazes a formação de professores, envolvimento das famílias e a criação de canais anônimos de denúncia. Acompanhamento O levantamento também revela pontos a serem aprimorados. Apenas 27,5% dos gestores e 26,1% dos professores entrevistados disseram que suas escolas oferecem programas de apoio ou mentoria para estudantes vítimas ou autores de bullying. Isso demonstra que, embora o debate tenha avançado, ainda há espaço para evoluir nas ações de acolhimento contínuo e acompanhamento psicológico dos envolvidos. Ainda assim, o aumento das ações educativas, a conscientização das famílias e o engajamento dos professores sinalizam uma mudança positiva. O caminho para uma escola mais segura e inclusiva está sendo trilhado, pensando nisso, o IPEDF também lançou o Mapeamento de ações governamentais de enfrentamento ao bullying nas escolas do Brasil e do Distrito Federal (2000-2024). O estudo analisou iniciativas produzidas nesse período, como leis, normativas, guias, cursos, eventos e políticas públicas, em todo o país, especialmente no DF, e revelou que o território brasiliense ocupa a terceira posição entre os estados com maior número de ações mapeadas: foram 60 no total. Cerca de 70% dessas ações são normativas, leis ou guias, indicando o protagonismo do DF na criação de instrumentos regulatórios para lidar com o problema. Mapeamento Marcela Machado também chama atenção para o panorama nacional revelado pelo mapeamento: “Essa não é uma realidade exclusiva do Distrito Federal — o mapeamento que realizamos em todo o Brasil mostra que governos de diferentes estados também têm se mobilizado para enfrentar esse problema nas escolas, o que reforça a urgência e a relevância dessa agenda”. O mapeamento também mostra que 90% dessas iniciativas têm caráter orientador ou de sensibilização, com foco na conscientização da sociedade, principal público-alvo de 38,3% das ações. Apesar do avanço na formulação de marcos legais e simbólicos, ainda não foram identificadas medidas voltadas especificamente para professores. Mesmo assim, o crescimento no número de ações a partir de 2015 demonstra um amadurecimento institucional sobre a necessidade de políticas públicas que tratem o bullying como um problema social complexo, que exige transformação cultural e estratégias integradas de prevenção. Veja a pesquisa. *Com informaçõs do IPEDF
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Trotes para o Samu apresentam queda no DF
Passar trotes para serviços de emergência é uma prática irresponsável que pode comprometer o socorro a quem realmente necessita. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu 192) vem registrando queda nesse tipo de chamada e, em 2024, apresentou o menor índice desde sua criação, há 19 anos, com apenas 0,96% das ocorrências. O Samu 192 registrou o menor índice de trotes desde a sua criação no Distrito Federal, há 19 anos, fechando 2024 com 0,96% de chamadas falsas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os dados mostram uma redução expressiva nas chamadas falsas ao longo dos anos. Em 2019, 5,99% das ligações eram trotes. Esse número diminuiu para 3,36% em 2020, 2,53% em 2021, 2,07% em 2022, e 1,55% em 2023, até alcançar menos de 1% em 2024. No ano passado, foram registradas 765.029 chamadas, das quais, em média, 7,3 mil foram trotes. “Nosso objetivo é alcançar o ‘trote zero’, garantindo que os recursos do Samu 192 estejam sempre disponíveis com a maior brevidade e proximidade possível. Atendemos desde casos simples até situações gravíssimas, onde cada minuto faz a diferença na recuperação e no resgate de um paciente”, afirma o diretor do Samu-DF, Victor Arimatea. Arte: SES-DF Conscientização A redução é resultado de um trabalho contínuo de conscientização, que envolve campanhas educativas e ações em escolas. Uma das principais iniciativas do Samu 192 para combater os trotes é o projeto Samuzinho, que leva profissionais de saúde aos colégios para ensinar crianças e adolescentes sobre a importância do serviço e os impactos das chamadas falsas. Além de palestras e atividades interativas, os estudantes aprendem noções básicas de primeiros socorros. “Cada chamada falsa desvia uma equipe que poderia estar salvando uma vida. Nosso objetivo é zerar as ocorrências de trotes por meio da educação, para que todos entendam a importância do Samu e a necessidade de utilizar o serviço com responsabilidade”, explica Arimatea. O Governo do Distrito Federal (GDF) também ajudou na queda do número de trotes quando, em 2023, implementou medidas punitivas. O Decreto nº 44.427/2023 prevê multas que variam de um a três salários mínimos para quem realizar chamadas falsas para serviços de emergência. A norma responsabiliza aqueles que comprometem o atendimento à população. O Samu 192 é composto por cerca de 720 servidores, incluindo médicos e enfermeiros, técnicos de enfermagem, condutores socorristas e psicólogos, entre outros Equipe e Estrutura O Samu-DF é composto por cerca de 720 servidores, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, condutores socorristas, psicólogos, assistentes sociais, atendentes e pilotos. Entre 2019 e 2024, aproximadamente 255 mil pacientes foram atendidos na capital federal, seja por ambulâncias, motos ou unidades de resgate aéreo, resultando em uma média de 175 atendimentos diários. Para atender a essa demanda, o Samu 192 dispõe de 37 unidades móveis tripuladas por meio de ambulâncias, sendo 30 unidades de suporte básico (USB) e sete de suporte avançado (USA). A frota de ambulâncias conta com 56 veículos, incluindo a reserva técnica. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Nova legislação amplia medidas de conscientização e proteção para as mulheres
Nesta quinta-feira (26), o Governo do Distrito Federal (GDF) sancionou a alteração da Lei nº 7.455, que institui o Código de Defesa da Mulher, com a inclusão de novas medidas de proteção. A alteração da legislação passa a incorporar campanhas educativas permanentes voltadas ao combate ao assédio, ao preconceito de gênero e a atos discriminatórios ou violentos contra as mulheres, com especial foco na violência e no assédio no trânsito. A mudança amplia as ações do poder público para garantir os direitos e a segurança das mulheres. A Secretaria da Mulher (SMDF) passa a alinhar suas ações à nova lei, que se compromete a realizar campanhas contra o assédio, o preconceito de gênero e a violência, com ênfase nos episódios ocorridos no trânsito. A medida é um marco para a implementação de ações mais estruturadas e contínuas de conscientização. Legislação passa a incorporar campanhas educativas permanentes voltadas ao combate ao assédio, ao preconceito de gênero e a atos discriminatórios ou violentos contra as mulheres, com especial foco na violência e no assédio no trânsito | Foto: Divulgação/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou os avanços que a lei representa no combate à violência de gênero. “Essa é uma medida essencial para reforçar a proteção e conscientização sobre a violência contra as mulheres. Ao incluir o combate ao assédio e à violência no trânsito, estamos assegurando que as mulheres possam exercer seus direitos com segurança em qualquer espaço. Com a implementação dessas campanhas educativas permanentes, buscamos envolver toda a sociedade na construção de um ambiente mais igualitário e respeitoso”, afirmou. Em 2024, a SMDF intensificou as campanhas de conscientização nas ruas, com ações mais visíveis e educativas sobre a violência contra as mulheres nos espaços públicos do Distrito Federal. A secretaria também se aproximou da população por meio de ações de conscientização nas escolas, com o objetivo de envolver as futuras gerações no combate à violência e no fortalecimento dos direitos das mulheres. Agora, com a inclusão da proposta nas ações itinerantes e de divulgação da SMDF, as campanhas terão um impacto ainda mais significativo, visando provocar uma mudança cultural e promover uma sociedade mais justa, segura e igualitária para as mulheres. Ao focar na educação e conscientização sobre o assédio e a violência no trânsito, espera-se reduzir consideravelmente a ocorrência desses crimes, reforçando o compromisso das instituições com a proteção das mulheres em todas as áreas da vida pública. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Grupo de teatro leva apresentação educativa sobre trânsito a jardim da infância
Em mais uma ação da campanha Maio Amarelo, que visa conscientizar a população sobre a segurança no trânsito, a Secretaria de Educação (SEEDF), em parceria com o Detran-DF, promoveu, nesta quinta-feira (16), uma atividade educativa no Jardim de Infância 312 Norte. Criançada se divertiu com o teatrinho do Detran: conscientização de forma lúdica | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “Nós estamos com esse projeto já há quase 27 anos e acreditamos que temos que iniciar pela base, pelas crianças, em especial as pequenininhas, e ir avançando até a idade adulta” Magda Brandão, gerente de Campanhas Educativas do Detran-DF A atração principal foi uma apresentação teatral com personagens e marionetes produzida pelo Detran-DF. O espetáculo abordou de forma lúdica e envolvente a importância de práticas seguras no trânsito, com foco no uso correto das faixas de pedestres e no respeito aos sinais de trânsito. Foi reforçada a importância de dar o sinal de vida e de sempre atravessar a faixa de pedestre com um adulto responsável. Os personagens interagiram com a plateia, destacando situações cotidianas em que a atenção e o respeito às regras de trânsito podem salvar vidas. Com uma abordagem didática e divertida, a peça prendeu a atenção dos alunos e ensinou lições importantes sobre a segurança no trânsito. “Nós estamos com esse projeto já há quase 27 anos e acreditamos que temos que iniciar pela base, pelas crianças, em especial as pequenininhas, e ir avançando até a idade adulta”, afirmou a gerente de Campanhas Educativas do Detran-DF, Magda Brandão. “Temos o depoimento de um pai que passou a usar o cinto de segurança porque o filho de quatro anos exigiu isso dele e ele percebeu que precisa dar o exemplo.” A apresentação foi recebida com entusiasmo pelas crianças do jardim da infância, que se divertiram e interagiram do início ao fim com os atores, deixando uma marca positiva na comunidade escolar e estimulando desde cedo a adoção de práticas mais seguras e responsáveis no trânsito. * Com informações da Secretaria de Educação
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Excesso de velocidade e uso de celular lideram infrações nas rodovias do DF
Mais de um milhão de multas foram aplicadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) nas rodovias do Distrito Federal. Excesso de velocidade, transitar na faixa exclusiva e uso do celular estão entre as principais violações registradas pelo órgão. Com o objetivo de coibir as infrações de trânsito, o governo faz ações educativas e de fiscalização. Só no ano passado mais de 50 mil pessoas foram diretamente impactadas pelas campanhas e atividades de trânsito promovidas pelo DER-DF. A fiscalização é feita com a presença de equipes in loco e por meio dos radares eletrônicos e do monitoramento pela central operacional | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Temos uma equipe de educação no órgão e fazemos diversas campanhas ao decorrer de todo o ano. Cumprimos as ações previstas no Sistema Nacional de Trânsito, como o Maio Amarelo e a Semana Nacional do Trânsito, e também fazemos outras que englobam pedestres, motociclistas, ciclistas e toda a diversidade de condutores”, explica o gerente de Campanhas Educativas do DER-DF, Adhemar Filho. Outra medida educativa é o projeto Transitolândia, uma escola vivencial de trânsito para estudantes do 1º ao 4º ano. O espaço conta com atividades lúdicas, como peças de teatro sobre questões de segurança no trânsito. No ano passado, a proposta atendeu 13 mil crianças. [Olho texto=”“Cumprimos as ações previstas no Sistema Nacional de Trânsito, como o Maio Amarelo e a Semana Nacional do Trânsito, e também fazemos outras que englobam pedestres, motociclistas, ciclistas e toda a diversidade de condutores”” assinatura=”Adhemar Filho, gerente de Campanhas Educativas do DER-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Quando focamos nas crianças é porque temos essa visão de criar um conceito desde cedo sobre a importância do trânsito”, afirma o gerente. “Esses meninos e meninas se tornam verdadeiros fiscais dos pais. Isso faz parte da nossa luta para mudar alguns comportamentos que geram sinistros e impactos no trânsito. Infelizmente o trânsito ainda mata muito”, acrescenta. A educação é só um dos pilares de atuação no trânsito. Outro ponto é a fiscalização que ocorre pela presença de equipes in loco e por meio dos radares eletrônicos e do monitoramento pela central operacional. “Temos um acompanhamento diário das atividades. Avaliamos os relatórios e buscamos alternativas para tentar reduzir as infrações, que pode ser a intensificação da fiscalização”, defende o gerente de Fiscalização de Trânsito do DER-DF, Eduardo de Oliveira.
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Aumentam ações de combate ao uso do celular ao volante
Dados da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apontam que o número de multas por dirigir usando o celular já está acima dos 24 mil só neste ano. Além disso, em janeiro e fevereiro de 2023 foram 16.254 registros, superando o total do mesmo período do ano anterior (16.024). Isso significa um aumento de 3% em relação ao ano passado. Nem mesmo parado no semáforo o motorista pode usar o celular. A atitude de muitos está vinculada à “interrupção de marcha”, com multa vinculada | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Mais dados mostram um número bastante alto para um curto período: somente entre 17 e 23 de abril, 1.168 motoristas foram flagrados pela PMDF fazendo uso do celular ao volante. O delito rende sete pontos na carteira e uma multa de R$ 293,47. Isso quando a distração do motorista na tela não rende um acidente e outros riscos no trânsito. [Olho texto=”“É igualmente uma irresponsabilidade, porque a pessoa que mexe no celular toma essa decisão. Quando entrar no veículo, se separe do celular. Mais urgente que uma mensagem ou ligação é a sua integridade física”” assinatura=”Edvã de Oliveira Souza, coronel da PMDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o coronel Edvã de Oliveira Sousa, do Comando de Policiamento de Trânsito da PMDF, é comum ter acidentes sem marcas de frenagem na via. “São pessoas que nem sequer perceberam o que estava acontecendo. Não veem mudança de direção dos veículos, ciclistas, motos… Isso coloca em risco tanto a vida deles quanto a de quem está ao redor”, destaca. Segundo o coronel, não é permitido utilizar o celular nem mesmo parado no semáforo, pois a situação é caracterizada como interrupção de marcha. O ato já está vinculado a multa pois, de acordo com o policial, a abordagem de orientar já é feita nos programas educativos. Educação no trânsito A parte educativa é feita pelo Departamento de Trânsito do DF (Detran), com campanhas educativas, abordagem de condutores nas vias, publicidade e trabalhos em escolas. De acordo com o coordenador de Policiamento de Trânsito, Wesley Cavalcante, a fiscalização é frequente, com viaturas em pontos estratégicos. O agente ressalta o perigo da prática irregular, visto que há registros de acidentes com vítima fatal pelo uso do celular ao volante no DF. “O tempo de reação aumenta, o tempo de frenagem também. Os números, que já eram altos, aumentaram muito, quase 90 mil infrações no ano passado”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na PMDF, o grupo Guardião do Trânsito também trabalha a conscientização de estudantes junto aos pais. Em 2022, o programa atendeu 72 mil alunos de escolas públicas. “O objetivo é formar cidadãos melhores. Estamos vindo fortes com a fiscalização, para que a pessoa sinta no bolso e não na retirada da vida de alguém ou dela mesma por causa de uma ligação ou mensagem que pode esperar”, ressalta Edvã. Ele afirma que, por semana, são entre 1.400 e 1.600 notificações após avistarem condutores mexendo no celular. O coronel da PM e o agente do Detran afirmam que é uma prática comparável a dirigir alcoolizado. “É igualmente uma irresponsabilidade, porque a pessoa que mexe no celular toma essa decisão. Quando entrar no veículo, se separe do celular. Mais urgente que uma mensagem ou ligação é a sua integridade física”, completa o policial militar.
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