Feira da Goiaba atrai produtores e movimenta a economia de Brazlândia
A 9ª edição da Feira da Goiaba, evento que celebra a colheita da fruta mais produzida no DF, recebeu neste sábado (6) a visita do governador Ibaneis Rocha. A feira, que começou na sexta-feira (5), vai até o próximo domingo (14), na Associação Rural e Cultural de Alexandre de Gusmão (Arcag), no Incra 6, em Brazlândia. O governador Ibaneis Rocha, que visitou a Feira da Goiaba e cumprimentou os produtores, reforçou: “Nós temos aqui um trabalho que foi muito bem-feito pela Emater, em parceria com a Secretaria da Agricultura, na questão da irrigação. Existia todo um acúmulo de água e, com os canais de irrigação, os produtores rurais da região foram favorecidos” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O chefe do Executivo cumprimentou os produtores, experimentou receitas, circulou entre os estandes e falou sobre o fomento do governo na área rural. “Nós temos aqui um trabalho que foi muito bem-feito pela Emater, em parceria com a Secretaria da Agricultura, na questão da irrigação. Existia todo um acúmulo de água e, com os canais de irrigação, os produtores rurais da região foram favorecidos. E Brazlândia tem se tornado uma referência na produção rural, tanto da goiaba, quanto do morango e outros frutos que têm abastecido todo o DF”, afirmou. “Estamos arrumando a cidade como um todo, esperamos continuar com os investimentos. Temos a expectativa agora, em parceria com o governo federal, da duplicação da BR-080, que é o maior pedido da região. Fizemos a duplicação de um trecho e agora esperamos ampliar essas faixas. Segundo informação do ministro, a gente deve começar a obra ainda nesse semestre, já temos contrato assinado e todas as licenças retiradas” Governador Ibaneis Rocha Em março, o GDF inaugurou o trecho final do Canal do Rodeador, em Brazlândia, projeto que garante abastecimento hídrico a 96 propriedades agrícolas e a cerca de 300 famílias. Mais de R$ 7 milhões foram investidos na construção de tubulações que vão evitar uma perda de 150 litros de água por segundo. Com a economia serão beneficiados aproximadamente 60 mil habitantes da região administrativa. Outro ponto destacado pelo governador são os investimentos que têm sido feitos na região, como a construção da Escola Técnica, a reforma da feira, ampliação do Hospital Regional de Brazlândia e duplicação da BR-080. Desde 2019, o GDF investiu mais de R$ 108 milhões em construções de novos equipamentos públicos, reformas estruturais e obras viárias. “Estamos arrumando a cidade como um todo, esperamos continuar com os investimentos. Temos a expectativa agora, em parceria com o governo federal, da duplicação da BR-080, que é o maior pedido da região. Fizemos a duplicação de um trecho e agora esperamos ampliar essas faixas. Segundo informação do ministro, a gente deve começar a obra ainda nesse semestre, já temos contrato assinado e todas as licenças retiradas”, informa o chefe do executivo. Os visitantes poderão conhecer e adquirir não só a fruta em si, mas também uma variedade de produtos derivados da goiaba, como doces, geleias, licores, bolos e outras iguarias produzidas pelos agricultores da região Produção da Goiaba A goiaba é a fruta tradicionalmente mais produzida no DF. De acordo com o Relatório de Informações Agropecuárias da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), em 2023, a unidade da federação fechou o ano com 222 produtores de goiaba e uma produção que alcançou a marca de 6.528 toneladas da fruta. Brazlândia concentra a maior parte do cultivo, representando 88,08% do total, com uma área plantada de 412,15 hectares. “Temos aqui hoje, na Feira da Goiaba, com 37 produtores da fruta e representantes da indústria para incentivar o crescimento da cadeia produtiva, a geração de emprego e renda em Brazlândia e no DF como um todo. A Emater está sempre apoiando e oferecendo aprendizado, novidades tecnológicas, tudo para incentivar essa cadeia tão importante para o DF”, ressalta o presidente da empresa, Cleison Duval. Para a administradora regional, Luciana Lima, a produção impulsiona a economia local. “O grande objetivo da Feira da Goiaba é reconhecer, valorizar e divulgar a produção rural de nossa cidade. Brazlândia é responsável pela produção das frutas mais gostosas do DF e, com o evento, estamos mexendo com toda a agricultura familiar da região. Temos artesanato, flores… Então, toda a parte rural da cidade está envolvida, o que movimenta muito todo o comércio e a economia da cidade”, afirma. O produtor rural da região, Marcos Kazuto, que cultiva o fruto há 20 anos, acredita que a feira é o momento para escoar a produção e divulgar a comercialização da fruta. “A goiaba sempre foi produzida aqui na região, mas não era tão famosa. A feira ajuda no aumento das vendas e, consequentemente, da renda. É onde comercializamos o excesso dos nossos produtos”, conta. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, resume: “Temos aqui hoje, na Feira da Goiaba, com 37 produtores da fruta e representantes da indústria para incentivar o crescimento da cadeia produtiva, a geração de emprego e renda em Brazlândia e no DF como um todo” Quem também se anima com as vendas no evento é a também produtora rural Patrícia Ghisolfi, há 12 anos plantando goiaba, hoje ela já diversificou o negócio ao fabricar sorvetes, tendo como base a goiaba. “Trouxemos dois sabores especiais que as pessoas procuram muito, goiaba com limão e gorgonzola com goiabada, além de outras produções. A feira nos ajuda na divulgação dos nossos produtos”, completa. Comércio e shows Com entrada gratuita durante os seis dias de eventos, os visitantes poderão conhecer e adquirir não só a fruta em si, mas também uma variedade de produtos derivados da goiaba, como doces, geleias, licores, bolos e outras iguarias produzidas pelos agricultores da região. Além disso, outros produtores rurais comercializam flores e plantas ornamentais. Artesãos locais apresentam pinturas, tricô, bordado, costura criativa, artigos de couro, tecelagem, decoupage, miniaturas de móveis de madeira, essências caseiras e outros trabalhos artesanais. Uma apreciadora da goiaba, a advogada Deirder Neiva, foi uma das visitantes do evento e destacou a importância do trabalho dos produtores. “É a primeira vez que venho e acho interessante aqui no DF se produzir tantas coisas. Amo goiaba e estou vendo coisas extraordinárias, como uma torta maravilhosa. Os produtores carregam o nosso país e estão de parabéns por essa dedicação à alimentação.” O evento conta ainda com uma programação de shows com artistas nacionais e do DF todos os dias, das 22h às 2h. Confira abaixo a programação: – 6/4: Sábado – Ivoney Fernandes – 7/4: Domingo – João Bosco e Vinicius – 12/4: Sexta – Di Paulo e Paulino – 13/4: Sábado – Léo Magalhães
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Cerca de 30 km de canais de irrigação recuperados ou construídos em 2023
Resultado de parceria entre a Secretaria de Agricultura do DF (Seagri), Emater-DF e a comunidade, além de órgãos parceiros, como a Caesb, Adasa e a Superintendência do Centro-Oeste (Sudeco), a revitalização e construção de novos canais de irrigação chegou a quase 30 km de extensão em todo o DF em 2023. Os canais localizados no Assentamento Márcia Cordeiro, em Planaltina; Capão Seco, no PAD-DF; Sobradinho II e Tabatinga foram concluídos utilizando recursos de emendas dos parlamentares Chico Vigilante, Reginaldo Sardinha, Leandro Grass e Claudio Abrantes, respectivamente, e totalizam 14,5 km de extensão. Aqueles situados no Núcleo Rural Lagoinha, em Planaltina, e no Rodeador, em Alexandre de Gusmão, estão em andamento, usando recursos de emenda do deputado Roosevelt Vilela, da ABHA Gestão de Águas, e da Sudeco, respectivamente. Apenas no trecho principal do Canal do Rodeador estão sendo construídos 11,5 km de canal. “Hoje até sobra água e por isso aumentei muito o meu plantio. Tenho até irrigação por gotejamento, que a Emater-DF fez o projeto”, diz o produtor rural José Oliveira dos Santos | Fotos: Divulgação/Emater Os canais recuperados beneficiam 100 propriedades rurais e os que estão em obra vão beneficiar 205 propriedades. Em quantidade de pessoas diretamente impactadas até o fim de dezembro, somando todos os trechos, o montante cresce para 915. No entanto, de acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, os benefícios à comunidade podem alcançar um número ainda maior tendo em vista que, indiretamente, envolvem toda a cadeia produtiva, principalmente da olericultura. Outro ponto importante é o ganho indireto para os consumidores, que se beneficiam com maior oferta de produtos agrícolas. [Olho texto=”“Garantir racionalização e segurança dos recursos hídricos é solucionar dificuldades de cultivo aos produtores rurais durante o ano todo, principalmente, no período da seca”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Recuperar ou construir novos canais é prioritário para o nosso governo é fruto de um esforço conjunto, que envolve diversos órgãos e o legislativo local. Todos reconhecemos a importância desse programa para a agricultura local, pois vai eliminar os problemas, como distribuição, infiltração, erosão e tantos outros que causam desperdício da água. Garantir racionalização e segurança dos recursos hídricos é solucionar dificuldades de cultivo aos produtores rurais durante o ano todo, principalmente, no período da seca”, afirmou Cleison. “A Secretaria de Agricultura, junto com a Emater, tem um importante papel quando falamos de preservação, disponibilização e manutenção dos recursos hídricos e também do meio ambiente. Um trabalho de tubulação desses canais tem sido feito em parceria também com a comunidade rural. Você consegue reduzir as perdas e em muitos casos, como no canal do Capão Comprido, fazer com que a água seja novamente ofertada a todas as propriedades”, declarou o secretário-executivo da Seagri, Rafael Bueno. [Olho texto=”“Temos feito diversas parcerias com os parlamentares para recursos, novas obras se iniciarão e outras tantas neste momento estão em andamento. Uma parceria de sucesso, e quem lucra são o meio ambiente e a sociedade rural”” assinatura=”Rafael Bueno, secretário-executivo da Seagri” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse ano foram diversas comunidades atendidas, não só com a tubulação de canais já existentes, mas também com a abertura de novos canais, como no Assentamento Márcia Cordeiro Leite. Temos feito diversas parcerias com os parlamentares para recursos, novas obras se iniciarão e outras tantas neste momento estão em andamento. Uma parceria de sucesso, e quem lucra são o meio ambiente e a sociedade rural”, acrescentou. José Oliveira dos Santos é produtor rural no Assentamento Márcia Cordeiro, em Planaltina, há um ano. No início, a sua produção era limitada a vagem e pepino, pois a pouca água disponível de um poço artesiano não dava para aumentar a produção. No entanto, com o acesso à água do canal de irrigação inaugurado há seis meses, sua produção triplicou. “Hoje até sobra água e por isso aumentei muito o meu plantio. Tenho vagem, pepino, inhame, abóbora-itália e vou plantar tomate, pimenta-de-cheiro e jiló. Tenho até irrigação por gotejamento, que a Emater-DF fez o projeto”, declarou José dos Santos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal tem 66 canais de irrigação com extensão de 240 km e, desse total, cerca de 125 km foram recuperados ou tiveram obras de manutenção entre 2019 e 2023, garantindo racionalização e segurança dos recursos hídricos para 600 propriedades, aproximadamente. O projeto de recuperação dos canais de todo o Distrito Federal foi implantado pela Secretaria de Agricultura, em parceria com a Emater-DF e os produtores locais. A parte do projeto, o acompanhamento no local e a assistência técnicos são realizados pela Emater-DF. A mão de obra para instalação foi toda da comunidade, incluindo a construção das caixas de passagem e de captação. Segundo o assessor da Emater-DF, Edvan Sousa Ribeiro, os projetos feitos pela empresa visam atender as demandas de cada comunidade rural. “Em alguns canais escavados em terra, o produtor não via água há 10 anos no final do percurso. Quando recuperamos, reduzimos a perda de água por evaporação ou infiltração a praticamente zero, além de facilitar a distribuição porque a padronizamos entre os produtores. Nos canais recuperados, são feitas caixas de concreto que padronizam a saída de água. Além de atender todo mundo, há uma padronização. Cada canal tem uma realidade de quantidade de água, assim o uso da água depende do tamanho da propriedade, da disponibilidade de água do manancial, então os projetos formatados pela Emater-DF são todos individualizados”, explicou. *Com informações da Emater-DF
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Ampliação da rede de canais de irrigação do DF já recebeu R$ 16 milhões
Antes da construção do canal de irrigação do Núcleo Rural Córrego das Corujas, no Sol Nascente, não havia cultivo que sobrevivesse à seca. “Só plantávamos em época de chuva, senão a produção morria”, lembra a produtora rural Adriana Souza Nolasco, 48. Dois anos após a entrega da tubulação, a realidade mudou consideravelmente: “Não dava para plantar muita variedade, só o que não precisava de irrigação constante e diária; com o canal, isso mudou. Hoje em dia, planto banana, graviola, tamarindo, mexerica, limão, abacate, acerola”. Adriana Nolasco comemora a chegada do sistema de irrigação ao Núcleo Rural Córrego das Corujas: “O canal mudou muito não só a minha vida, mas também a dos meus vizinhos” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Adriana é agricultora familiar e mantém contrato com o governo federal por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Antes do canal, eu só tinha plantações de banana para consumo próprio”, conta. “Hoje tenho 600 covas, cada uma com três pés, com perspectiva de aumentar a plantação, e entrego de 200 kg a 400 kg para o programa mensalmente. Tenho a certeza de que, se eu precisar pegar um empréstimo em um banco para investir na minha propriedade, vou poder pagar, porque tenho produção para esse fim. É a realização de um sonho: posso plantar e colher da minha terra”. Com extensão de 5,25 km, o canal de irrigação do Núcleo Rural Córrego das Corujas atende cerca de 50 produtores rurais, incluindo Adriana, e foi construído a partir de emenda parlamentar do deputado Chico Vigilante no valor de R$ 260 mil. Adriana comemora: “O canal mudou muito não só a minha vida, mas também a dos meus vizinhos. Foi a conquista de um sonho antigo. Agora temos a garantia de plantar e saber que a plantação não vai morrer, porque podemos irrigar”. Ritmo acelerado Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) já investiu R$ 15.892.611,32 na construção de 29 canais de irrigação. O valor é referente à compra dos tubos feitos com polietileno de alta densidade (PAD) e policloreto de vinila (PVC). O benefício chegou a 758 produtores rurais que, com a tubulação, têm mais segurança para trabalhar e empreender. Ao todo, os canais construídos somam 84,34 km de extensão. Houve também a manutenção e reforma de 45 km de canais. [Olho texto=”Assentamento Márcia Cordeiro Leite recebeu, em outubro, um canal de cerca de 11,5 km que atende mais de 30 famílias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, estão em construção os canais da Lagoinha, no Capão Seco, que tem 800 metros de extensão e beneficia 15 produtores; um trecho de Tabatinga, em Planaltina, que soma 100 metros e atende a 36 produtores, e o canal principal do Rodeador, em Brazlândia, com extensão de 8,6 km e potencial para beneficiar mais 93 produtores. Em 16 de outubro, foi entregue o canal de cerca de 11,5 km que atende 31 famílias do Assentamento Márcia Cordeiro Leite, em Planaltina. A obra custou R$ 350 mil, recursos originários de emendas parlamentares. Seagri fornece o maquinário, Emater faz acompanhamento técnico e moradores constroem as caixas de distribuição da água: produção garantida para todos Construídos anteriormente com manilhas de concreto ou no próprio leito da terra a céu aberto, os canais sofriam com perda de cerca de 50% do volume de água. Havia infiltração do recurso hídrico no solo e interferência da natureza, como a queda de galhos e folhas. O cenário para os produtores era de insegurança: não sabiam se a água chegaria à propriedade nem se o que chegasse seria suficiente para manter a irrigação das plantações. ?A construção dos canais conta com a união de esforços entre o governo e a população. A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri) fornece o maquinário usado na obra. Já a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) é responsável pelo projeto e acompanhamento técnico. Aos moradores da comunidade, cabe construir as caixas de distribuição de água em suas propriedades. Prioridade O secretário-executivo da Seagri, Rafael Bueno, ressalta que a demanda dos canais é considerada prioridade desde 2019. Ele adianta que há tratativas com órgãos e entidades federais para ampliar ainda mais o número de canais revitalizados ou reconstruídos. “Esse empenho é muito importante, uma vez que a água, que estava se perdendo por infiltração e evaporação, hoje está sobrando nos riachos e para o produtor”, aponta. “Muitas propriedades que estavam secas, assim como no Assentamento Márcia Cordeiro e no Núcleo Rural Capão Seco, passaram a contar com essa água.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ?O assessor técnico da Emater Edvan Ribeiro afirma que, além do efeito econômico, o esforço apresentou impactos sociais e ambientais. “Com o canal, a água que antes era desperdiçada passa a ser utilizada nas plantações e o que sobra volta para os mananciais”, detalha. “Do ponto de vista ambiental, garantimos as condições de trabalho adequadas para a população rural. Tem produtor que passou dez anos sem receber água, principalmente aqueles que estão no final do canal. Alguns tinham perdido a esperança, e hoje contam com água diretamente na propriedade.” ?Segundo Ribeiro, que é responsável pelo mapeamento dos canais, oito estruturas têm a previsão de ser tubuladas no próximo ano. No total, o DF conta com 65 canais de irrigação, somando mais de 235 km. “Começamos pelos principais canais, que atendem a um número maior de produtores, mas a meta é chegar a todos”, assegura. ?Impacto geracional Geraldo Lopes, do Núcleo Rural Ponta Alta Norte, é um dos produtores beneficiados com a reforma do sistema de irrigação: “O canal era a céu aberto; então, na época da seca, a água evaporava muito” Construído em 2022, o canal de irrigação do Núcleo Rural Ponte Alta Norte, no Gama, significa recomeço para os 24 produtores atendidos. A tubulação foi instalada com aporte de R$ 150 mil. O aposentado Geraldo Conceição Lopes, 61, conta que, sem a garantia da água, grande parte dos moradores abandonaram as plantações. “O canal era a céu aberto; então, na época da seca, a água evaporava muito”, recorda. “A gente ficava receoso de começar uma produção, a água acabar e a gente perder tudo”. [Olho texto=”“Agora, a gente tem confiança de poder investir em mudas ou em um projeto mais pesado que exija fazer a irrigação de forma mais criteriosa” ” assinatura=”Marileuza Andrade, produtora rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] ?Tão logo foi sanado o desperdício do recurso hídrico, a água passou a chegar diariamente à propriedade dele e à da vizinha, a aposentada Marileuza Andrade, 62. O canal permitiu que a produtora rural plantasse café, das espécies catuaí-amarelo e vermelho. O cultivo começou no ano passado, quando foram colhidas oito sacas. Para o próximo ano, a meta é dobrar o resultado. “Agora, a gente tem confiança de poder investir em mudas ou em um projeto mais pesado que exija fazer a irrigação de forma mais criteriosa”, comenta a produtora. “Antes era uma instabilidade muito grande, e depender do poço artesiano era muito dispendioso, pois precisávamos de mais energia elétrica. Estamos pensando em novos projetos com a Emater, que sempre está presente com assistência técnica. O projeto do café tem sido bem interessante e traz novos desafios, desde como colocar o produto no mercado até a melhor forma de descascar as sementes.” Já Geraldo aposta no cultivo de limão e almeja que a produção seja autossustentável, para não precisar trabalhar de outras formas e poder bancar um intercâmbio de estudos para a filha. “Este será o primeiro ano em que vamos produzir de verdade”, diz. “Nesse ano que passou, consegui colher oito sacos de limão de 15 kg cada, e foram vendidos rapidamente. Minha intenção é progredir, cultivar a terra, aumentar os frutos e ganhar mais dinheiro.” Arte: Agência Brasília
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Canal do Rodeador, em Brazlândia, recebe aporte de R$ 3 milhões
Os proprietários e produtores rurais de Brazlândia estão animados com as obras do canal de irrigação do Rodeador, o principal da Bacia do Rio Descoberto, na região do Núcleo Rural Alexandre Gusmão. Nesta semana, o projeto recebeu um aporte de R$ 3 milhões que vai subsidiar o trecho final da construção. O valor é referente a uma das parcelas do convênio firmado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) no valor de R$ 5,99 milhões. Novo sistema de tubulação subterrânea vai garantir água para 93 propriedades rurais, beneficiando diretamente 750 moradores da zona rural | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A obra do Canal do Rodeador garante abastecimento de água para a agricultura e já melhorou a qualidade de vida das comunidades locais. Na região, está sendo construído um novo sistema de tubulação subterrânea, em grande parte, ao lado do canal já existente, que é a céu aberto. A estrutura garantirá água para 93 propriedades rurais e cerca de 180 famílias, beneficiando diretamente 750 moradores da zona rural e, indiretamente, milhares de famílias que consomem os produtos dessa grande região agrícola do DF. Para o diretor de Engenharia da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Emanuel Lacerda, que é o executor do contrato, o canal vai levar diversos benefícios aos produtores. “A implantação da tubulação, além de acabar com as perdas de produção que hoje ocorrem pelo fato de o canal ser em terreno natural, vai encerrar os serviços de manutenção que exigem a interrupção do fornecimento de água aos produtores. Também vai evitar a contaminação da água por animais mortos e defensivos agrícolas”, explica Lacerda. Benefício para o DF “Sempre procuramos mostrar a necessidade para os produtores de correr atrás de um canal de irrigação melhor, e agora conseguimos”, diz o presidente da Associação do Canal do Rodeador, Ricardo Kyioshi Sassa A Emater-DF, que, além de elaborar os projetos e acompanhar as obras, tem atuado também na assistência técnica junto aos produtores, afirma que a obra vai garantir uma maior regularidade e aumento da oferta de água aos agricultores. “Eles poderão ter maior tranquilidade para investir na produção de hortaliças, frutos e pescados”, destaca o assessor técnico Edvan Ribeiro. [Olho texto=”“A tubulação do canal vai permitir que menores volumes de água sejam captados no Ribeirão Rodeador; dessa forma, sobrará mais água para o abastecimento público das cidades, uma vez que a água que deixa de ser captada para o canal vai parar na Barragem do Descoberto”” assinatura=”Edvan Ribeiro, assessor técnico da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ele acredita que os benefícios com o canal serão para todo o Distrito Federal e não somente para os agricultores locais. “Vai trazer ganhos ambientais, econômicos e sociais, pois além de favorecer o aumento da produção, a tubulação do canal vai permitir que menores volumes de água sejam captados no Ribeirão Rodeador; dessa forma sobrará mais água para o abastecimento público das cidades, uma vez que a água que deixa de ser captada para o canal vai parar na Barragem do Descoberto”, ressalta Ribeiro. O Ribeirão Rodeador é o principal afluente do Lago Descoberto, responsável pelo abastecimento de aproximadamente 65% da população do DF. O canal hoje existente na região foi construído entre 1966 e 1973. Produtores animados O produtor rural e presidente da Associação do Canal do Rodeador, Ricardo Kiyoshi Sassa, mora em uma das propriedades beneficiadas pelas obras no canal. Na região desde a década de 1970, lembra que muitos moradores desistiram dos terrenos e da agricultura pelas dificuldades na aquisição de água. “O canal existente hoje foi feito há muitos anos para trazer água para quem não tinha, e mesmo assim muitos desistiram das propriedades por falta de água, mas sempre procuramos mostrar a necessidade para os produtores de correr atrás de um canal de irrigação melhor e agora conseguimos”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, a associação, em parceria com os moradores, controla a vazão do sistema de irrigação a céu aberto para permitir que todos os produtores recebam água. “Fazemos um rodízio, e cada propriedade fica dois dias sem receber água para que outros ramais sejam atendidos. Como todos têm reservatórios, eles guardam para esses dias sem abastecimento”, explica Sassa. Nos canais construídos, estão sendo feitas caixas de concreto na frente de cada propriedade que padronizam a saída de água. O uso do líquido depende do tamanho da propriedade, da disponibilidade de água do manancial, em projetos individualizados. “Água é o insumo principal do produtor, e quando o sistema estiver pronto acredito que teremos menos perda de água, tanto por infiltração quanto por, evaporação, menos folhas e resíduos e até contaminação, pois às vezes aparecem animais mortos dentro dos reservatórios abertos. Agora, esse vai servir para captar a água da chuva, e o novo vai ter a manutenção mais fácil; diminuirá o nosso serviço hoje pela metade, facilitará e diminuirá as perdas da produção agrícola. Será muito bom”, comemora Sassa, que produz goiaba na propriedade de 15 hectares.
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Canal do Rodeador vai economizar 170 litros de água por segundo
Mais um trecho do canal de irrigação Rodeador, o principal da Bacia do Rio Descoberto, será reformado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A assinatura para o início da obra ocorreu nesta sexta-feira (16) com a presença do governador Ibaneis Rocha em Brazlândia. Nesta fase do Canal do Rodeador, serão recuperados 11,54 km de tubulações, incluindo o canal principal e os ramais 2 e 3, atendendo 96 propriedades rurais e cerca de 180 famílias, o que beneficia diretamente 750 moradores da zona rural e indiretamente milhares de famílias que consomem os produtos desta grande região agrícola do DF. [Olho texto=”“Queremos complementar a tubulação em todo o DF para que os agricultores tenham segurança hídrica para tocar as suas produções”” assinatura=”Ibaneis Rocha, governador” esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento na obra é de R$ 5,99 milhões, em parceria com a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), e anteriormente o GDF já havia recuperado 5,76 km de tubulações deste mesmo canal, o que atendeu, à época, 195 famílias. No evento, o governador Ibaneis Rocha lembrou a crise hídrica que o DF atravessou para reforçar a importância da obra. “Antes de entrar na política eu via as imagens do problema da água, do racionamento que o DF passou e a dificuldade que as famílias rurais tiveram de sustentar a produção. Essa foi uma grande preocupação quando assumi o governo, buscando os recursos e fazendo as obras. Queremos complementar a tubulação em todo o DF para que os agricultores tenham segurança hídrica para tocar as suas produções”, destacou. Nesta fase do Canal do Rodeador, serão recuperados 11,54 km de tubulações, incluindo o canal principal e os ramais 2 e 3, atendendo 96 propriedades rurais e cerca de 180 famílias | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Esse investimento é essencial para garantir o abastecimento de água aos produtores e também combater o desperdício de água, que não é pouco, conforme explicou o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Cleison Duval. “Hoje, aqui no Rodeador, nós estamos perdendo 170 litros de água por segundo por infiltração e evaporação. Este é o tamanho da importância desse canal: que ele dê continuidade à água para os produtores continuarem com a sua produção, mas que sobre esses 170 litros por segundo para abastecer essa cidade, a nossa cidade”, detalhou Duval. [Olho texto=”“A tubulação do Canal do Rodeador vem com esse objetivo: reduzir as perdas por infiltração, reduzir as perdas por evaporação e termos mais disponibilidade de água na Bacia do Descoberto para consumo humano e também para o produtor”” assinatura=”Rafael Bueno, secretário-executivo de Agricultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para ilustrar o tamanho do desperdício, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro consome em média 117,5 litros de água por dia. Uma família de quatro pessoas chega a consumir 470 litros de água por dia. Ou seja, a cada três segundos, o desperdício gerado no Canal do Rodeador seria capaz de abastecer o consumo diário de uma família. Eficiência no uso Segundo a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e a Emater, responsáveis por esse trabalho, a melhoria dos canais é importante, porque aumenta a eficiência na condução das águas para os produtores rurais, zerando as perdas e facilitando a distribuição da água entre os beneficiados. Entre 2019 e 2022, o governo recuperou 107,3 km de canais de irrigação em todo o DF, beneficiando mais de 700 propriedades rurais, o que atinge cerca de 2,8 mil moradores da zona rural. Até 2026, o GDF pretende recuperar mais 130 km de tubulações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para evitar esse desperdício, Seagri e Emater trabalham juntas. Elas prestam suporte aos produtores, desde a elaboração dos projetos, aquisição de tubulações, disponibilização de maquinário, assistência para obtenção de outorgas e autorizações ambientais e acompanhamento técnico dos serviços. “Brazlândia, por si só, tem um papel fundamental para o DF. Mais de 60% daquilo que tem de água disponível para consumo humano vem da Bacia do Descoberto. Temos uma produção muito pujante, principalmente de frutas e verduras, e essa água precisa ser conciliada de uma maneira que a gente tenha as menores perdas, seja por infiltração, seja por evaporação. A tubulação do Canal do Rodeador vem com esse objetivo: reduzir as perdas por infiltração, reduzir as perdas por evaporação e termos mais disponibilidade de água na Bacia do Descoberto para consumo humano e também para o produtor”, acrescenta o secretário-executivo de Agricultura, Rafael Bueno. Presidente da Associação do Rodeador, Ricardo Sassa sofreu com a crise hídrica na região e agora comemora o início das obras. “O sonho dos produtores é essa tubulação do Canal. Vai ajudar muito na questão das perdas e até de manutenção. Aqui na região produzimos hortaliças, frutas e a água é o principal insumo da agricultura. Sem água não tem vida nas propriedades rurais. O Canal do Rodeador foi feito para manter o produtor na sua propriedade fazendo o que ele gosta de fazer, que é produzir”, afirma. *Colaborou Thaís Miranda
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Feira Central de Brazlândia é entregue, e Canal do Rodeador será recuperado
O Governo do Distrito Federal (GDF) entregou, nesta quinta-feira (30), a reforma da Feira Central de Brazlândia, ocasião em que também autorizou a reforma de 6,4 km do Canal do Rodeador e anunciou a reforma do Hospital Regional de Brazlândia. São melhorias que vêm somar aos mais de R$ 82 milhões investidos na cidade desde 2019. A reforma da Feira Central de Brazlândia teve aporte de R$ 912 mil e foi executada pela Novacap: todos os pisos foram trocados por peças de granitina, e as estruturas internas e externas, pintadas de forma padronizada | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília A reforma da feira contou com aporte de R$ 912 mil e foi executada pela Novacap. Todos os pisos foram trocados por peças de granitina, e as estruturas internas e externas, pintadas de forma padronizada. Houve também a reforma completa dos dois banheiros, com a troca do revestimento, reparo hidráulico, pintura e iluminação, a manutenção dos alambrados e a limpeza de calhas e telhas. Atualmente, mais de 100 pessoas trabalham em 176 bancas, que, abertas de terça-feira a domingo, das 8h às 18h, vendem de tudo, de roupas a queijos, frutas e verduras. [Olho texto=”“Achei uma das melhores reformas que já foram feitas aqui na feira. Essa vai ficar na história. Já tivemos algumas, mas essa é especial. O piso estava feio e agora ficou maravilhoso, pintaram a feira com um mesmo padrão. Achei muito bom”” assinatura=”Jaime Ribeiro da Silva, dono de quiosque na feira” esquerda_direita_centro=”direita”] “É um prazer entregar essa feira”, disse o governador. “Tenho uma admiração muito grande por Brazlândia. A área rural daqui é privilegiada. O DF passou por um período com muitos problemas de falta de água e isso gerou uma grande preocupação, principalmente nessa região que é produtora de hortifrutigranjeiros.” Além da unidade de Brazlândia, outras construídas pelo Distrito Federal estão recebendo melhorias e investimentos. A recuperação dos equipamentos mobiliza, ao todo, cerca de R$ 30 milhões. De forma geral, são feitos renovação do piso e da pintura, reparo nos banheiros, com a troca de louças, metais e revestimento, reparo na parte elétrica e nas áreas externas. Dono de um quiosque na feira, Jaime Ribeiro da Silva se diz impressionado com a obra: “Achei uma das melhores reformas que já foram feitas aqui na feira. Essa vai ficar na história. Já tivemos algumas, mas essa é especial. O piso estava feio e agora ficou maravilhoso, pintaram a feira com um mesmo padrão. Achei muito bom”. [Olho texto=”“Entregamos 33 escolas reformadas, Escola Técnica, toda a parte de iluminação, uma UPA e vem aí a cereja do bolo, que é cuidar do nosso Hospital de Brazlândia. A licitação está na rua e vai começar a obra em breve”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mais obras Durante a entrega da reforma da Feira Central de Brazlândia, o governador anunciou mais obras. Uma delas é para a área da agricultura: com 32 km de extensão, o Canal do Rodeador terá mais 6,4 km recuperados, com investimento de R$ 7 milhões. Outros 10 km ainda vão ser licitados para também passar por reforma. “A cidade não está mais abandonada, ela vem sendo cuidada”, afirmou o governador. “Entregamos 33 escolas reformadas, Escola Técnica, toda a parte de iluminação, uma UPA e vem aí a cereja do bolo, que é cuidar do nosso Hospital de Brazlândia. A licitação está na rua e vai começar a obra em breve.” Antes de entregar a Feira Central, o chefe do Executivo visitou a obra de ampliação do Galpão de Múltiplas Funções da Vila São José. Por lá, conversou com feirantes e acompanhou o andamento da cobertura do galpão. Ibaneis Rocha também visitou o Centro de Ensino 02, que atende 1.250 alunos. O local passou por melhorias, reforça a diretora Miriam Kátia Correa: “Estou emocionada. Para nós, é um marco essa visita do governador. A escola recebeu pintura, reforma elétrica e muitos outros serviços”. Entregas na cidade: ? UPA ? Escola Técnica ? Reforma dos canais do Rodeador, Balneário Veredinha e Capão Comprido ? Construção da Praça da Bíblia ? Melhorias na DF-435 ? Pavimentação de 8,2 km na DF-001 (entre a DF-430 e a DF-220) ? Mais de 1,6 mil lâmpadas de LED instaladas ? Quase 1,4 mil escrituras para os moradores da Vila São José ? Reforma da Agência do Trabalhador ? Reforma do Na Hora ? 11 mil metros de calçadas ? Reforma da Feira Central de Brazlândia ? Reforma da Rodoviária (em andamento)
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GDF investe R$ 11,1 milhões em reforma de canais rurais
Com as reformas e colocação de tubos de polietileno e PVC, o fornecimento de água para as propriedades rurais vai aumentar em 50% | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) lançou duas licitações envolvendo os projetos de recuperação dos canais de irrigação do Distrito Federal. A primeira licitação tem como objeto a contratação de uma empresa terceirizada para a realização da obra de recuperação do Canal do Rodeador, em Brazlândia. A segunda é dirigida à aquisição de materiais necessários para as obras nos diversos canais, como tubos corrugados de PEAD ou PVC. A Seagri-DF iniciou os projetos de revitalização em 2013 e, até hoje, já foram recuperados 91 quilômetros, somando todas as obras em canais. “Em canais menores, conseguimos realizar as obras com os recursos da Secretaria e dos produtores locais, mas esse não foi o caso agora”. É o que afirma Edivan Ribeiro, assessor técnico da Seagri lotado na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Por ser uma obra considerada de alta complexidade, se fez necessária a abertura de licitação para que empresas terceirizadas pudessem se candidatar ao trabalho. [Olho texto=”“Agora, com todo esse trabalho do Sistema Agricultura, o que tiver no começo do canal vai estar lá no final da mesma forma, e isso também ajuda a organizar a distribuição da água para todos os produtores que a utilizam, proporcionando mais tranquilidade”” assinatura=”Odilon Vieira, subsecretário de Desenvolvimento Rural da Seagri-DF ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Canal do Rodeador possui 32 quilômetros de extensão e a obra prevê a recuperação de 6,4 km do canal principal e 5,4 km de ramais, totalizando 11,8 quilômetros de revitalizações. As obras têm orçamento previsto em aproximadamente R$ 6,7 milhões e beneficiarão 95 propriedades rurais. “Nós vamos possibilitar a essas propriedades, só com a colocação dos tubos de polietileno ou de PVC, um aumento de 50% no fornecimento de água”, afirmou Odilon Vieira, subsecretário de Desenvolvimento Rural da Seagri-DF. A segunda licitação prevê um valor estimado em pouco mais R$ 4,4 milhões para a aquisição dos materiais para as obras nos canais. “São tubos de uma vida útil muito longa, além de leves e muito fáceis de trabalhar. Isso facilita na hora de realizar as instalações”, frisou Edivan Ribeiro. A previsão é de que sejam adquiridos 40 quilômetros de tubulações, que atenderão nove canais em diferentes regiões do DF, beneficiando 200 propriedades rurais. Odilon Vieira destaca também a segurança hídrica proporcionada ao produtor. “Antigamente, chegava essa época seca em Brasília e o produtor não tinha certeza se o canal que estava utilizando ia ter a mesma vazão até o final das chuvas. Com o canal aberto, há a possibilidade de perda de água por evaporação e por infiltração. Então, no começo do canal há um volume de água e, no final, já não é mais a mesma quantidade”, afirma o subsecretário. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Agora, com todo esse trabalho do Sistema Agricultura, o que tiver no começo do canal vai estar lá no final da mesma forma, e isso também ajuda a organizar a distribuição da água para todos os produtores que a utilizam, proporcionando mais tranquilidade”, completa Odilon Vieira. As ações de reforma dos canais, cujo edital na modalidade de pregão eletrônico foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de quarta-feira (27), são uma parceria entre a Seagri-DF, a Emater-DF, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa). “A revitalização do canal é só o final de um processo feito pelo Sistema Agricultura, que começa com a preservação de nascentes, revegetação de áreas e conservação de estradas, que quando mal feitas, podem carregar argila e outros materiais até os mananciais”, finaliza o subsecretário da Seagri-DF.
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Brazlândia ganha 8 quilômetros de novas calçadas
Cerca de R$ 685 mil são empregados na reconstrução de calçadas | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Brazlândia, aos poucos, se transforma em uma cidade mais acessível para pedestres. Isso porque o Governo do Distrito Federal, com ajuda de emenda parlamentar, investe cerca de R$ 685 mil na reconstrução de calçadas. Dos 8 quilômetros de caminhos pavimentados previstos, 2,5 já foram executados e vão ajudar na locomoção mais segura de cerca de 53,8 mil moradores daquela região. [Numeralha titulo_grande=”R$ 685 mil” texto=”Recursos investidos pelo GDF na reconstrução das calçadas” esquerda_direita_centro=”centro”] “Temos mais de 86 anos de fundação, e o número de calçadas é mínimo se comparado à necessidade da população”, avalia o diretor de Obras da Administração Regional, João Paulo Gomes. “Muitos dos caminhos foram cortados pelas pessoas andando por cima da terra”, acrescenta João Paulo. “Recebemos inúmeros pedidos comunitários pela ouvidoria, principalmente nas proximidades dos equipamentos públicos”, arremata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Levando em consideração os pedidos comunitários, e priorizando áreas próximas a unidades de ensino e de saúde, a administração regional já conseguiu completar os serviços em pontos críticos como os acessos ao Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), ao Restaurante Comunitário e ao Centro Olímpico. “Tudo foi feito dentro dos padrões, com acessibilidade para idosos e cadeirantes”, explica o engenheiro. As novas calçadas já construídas estão disponíveis no Setor Tradicional Veredas e na Vila São José. “Fizemos também todo o contorno do lago, no Balneário Veredinhas. Digo refizemos porque lá não dava nem dizer revitalização, já que a pavimentação estava toda quebrada. E, em alguns pontos, nem existia mais”, lembra o diretor de Obras daquela regional. Ainda segundo João Paulo, o ritmo está acelerado e não houve qualquer prejuízo em função da paralisação parcial do comércio provocada pela epidemia de coronavírus. “Não afetou em nada. Estão todos trabalhando muito. No ano passado fizemos 1,7 mil metros e, neste ano, já completamos mais 800 metros”, informa. Calçadas concluídas Contorno do Balneário Veredinha (centro) Acesso do HRBZ ao Setor Veredas Acesso do Tradicional ao Setor Veredas Centro de Ensino Médio 02 (centro da cidade) Centro de Ensino Fundamental 2 (área especial do Setor Veredas) Vila São José (Quadra 35, Vila Olímpica, Restaurante Comunitário e Contorno do Cras/UPA) Reformas programadas Contorno do HRBz e acesso ao Setor Tradicional Contorno da Escola Classe 5 e Creche Flamboyant Contorno CEI 1 Brazlândia e Colégio Impacto/ COC Setor Veredas – Quadra 5 Acesso ao CEF 1 Setor Veredas Acessos ao Setor de Chácaras Capãozinho e Maranata Contorno do Setor de Igrejas Contorno da Escola Classe 2 (Incra 8) Contorno do Centro de Ensino (Incra 8) Contorno da UBS 9 (Incra 8) Contorno do Batalhão PM (Incra 8) Avenida Contorno (Incra 8) Acessoda BR 080 à BR 180 Manutenção em viras rurais Também no setor rural da cidade, as obras avançam. As vias rurais Radiobrás, Rodeador e Capãozinho, em Brazlândia, começaram, nesta segunda-feira (30), a receber trabalhos de manutenção e reparos. Executados por equipes da administração da cidade, os serviços incluem terraplanagem, nivelamento, construção de bolsões, canaletas e desvios de água pluvial. Devido às últimas chuvas, essas vias estavam constantemente repletas de alagamentos, o que fazia os veículos atolarem e impedia o tráfego. Isso atingiu diretamente o escoamento da produção rural, prejudicando várias famílias.
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