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Saúde regulamenta uso de emendas parlamentares federais

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) agora conta com procedimentos operacionais para captação, recebimento, execução, monitoramento e prestação de contas de emendas parlamentares federais destinadas à pasta. A portaria, publicada na quarta-feira (19) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), busca garantir mais transparência, rastreabilidade e eficiência na aplicação dos recursos da União. O documento é fruto de um trabalho conjunto de diferentes setores da SES-DF, como as Assessorias de Gestão Participativa e Relações Institucionais (Arins) e Jurídico-Legislativa (AJL), o Fundo de Saúde do DF (FSDF), entre outros. A portaria detalha os tipos de emendas parlamentares e estabelece o fluxo para cadastramento e aprovação das propostas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF “Tudo o que contribui para a transparência e rastreabilidade é positivo, tanto para o órgão quanto para a sociedade, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma eficiente e com responsabilidade”, destaca a assessora especial da Arins, Viviane Nunes. Regras e procedimentos A portaria detalha os tipos de emendas — individuais, de bancada, de comissão e de relator —, estabelecendo o fluxo para cadastramento e aprovação das propostas no sistema do Ministério da Saúde. Além disso, o texto define as obrigações das áreas técnicas responsáveis pela execução dos recursos. O Fundo de Saúde do DF (FSDF), responsável por administrar e gerenciar os recursos financeiros destinados às ações do Sistema Único de Saúde (SUS), terá, entre outras atribuições, o acompanhamento da entrada dos valores em contas bancárias específicas, permitindo o adequado monitoramento da execução orçamentária e financeira dos recursos. A norma determina ainda que a SES-DF mantenha atualizadas, semestralmente, as informações sobre a aplicação dos recursos no Portal InfoSaúde, garantindo transparência e acesso público aos dados. Incentivo As emendas parlamentares federais destinadas à saúde desempenham um papel essencial na estruturação do sistema público do DF. Esses recursos podem ser utilizados, por exemplo, na aquisição de equipamentos, na realização de obras em hospitais, na capacitação de profissionais e no financiamento de pesquisas. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Obras do Drenar DF chegam à fase final com 97 poços de visita fechados e 11 em concretagem

Dos 108 poços de visita (PVs) do Drenar DF, o maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), todos já tiveram a escavação e a montagem concluídas. Agora, os operários se dedicam à concretagem de 11 dessas estruturas verticais. Os outros 97 PVs já foram fechados. Profundidade média das entradas de acesso ao sistema vai de 11,32 metros a 21,3 metros | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Todos esses poços de ataque serão equipados com escadas e rampas para que haja a manutenção do sistema” Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Terracap Os túneis verticais possibilitaram a escavação das galerias, por onde passará a água captada pelo sistema de drenagem. A metodologia dispensa a abertura de grandes valas no meio da cidade. Por serem locais de partida para a escavação das galerias, as entradas,  também chamadas de poços de ataque, vão funcionar como pontos de manutenção, inspeção e limpeza da rede quando as obras forem finalizadas. Hamilton Lourenço Filho, diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), detalha: “Os túneis horizontais vão de um PV a outro, que são verticais. Foi graças a essas estruturas que os operários desciam e subiam para o trabalho, com equipamentos e materiais. Todos esses poços de ataque serão equipados com escadas e rampas para que haja a manutenção do sistema”. As entradas de acesso ao sistema têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros – o equivalente a um prédio de seis andares. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte. Fim de alagamentos e enchentes Com investimento na ordem de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes e é executado pela Terracap. O projeto duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap atuará na execução da segunda fase do projeto, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

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Projeto Expresso Ambiental da Caesb recebe reconhecimento educacional

O Expresso Ambiental, projeto educativo em forma de ônibus e utilizado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), criado para promover ações em defesa do meio ambiente e dos recursos naturais, vai receber o 2º Prêmio Paulo Freire de Educação da Câmara Legislativa (CLDF). Além da Caesb, escolas, projetos e educadores também vão receber a premiação em sessão solene nesta quinta-feira (26), às 19h, no plenário da Câmara Legislativa. “Com o Expresso, podemos levar ao público consumidor da água da Caesb mensagens que mostram a importância de cuidar bem dos nossos recursos naturais. Cuidados que começam em casa, no dia a dia, e que continuam na convivência em sociedade e no respeito à natureza”                        Luís Antônio Reis, presidente da Caesb O Expresso Ambiental transporta uma maquete de seis metros que mostra como funciona o sistema de captação, tratamento e abastecimento de água. A maquete convida o visitante a viajar pelo ciclo do saneamento. A viagem começa por rios e lagos, onde é feita a captação da água bruta, prossegue pelas estações de tratamento, continua pelas redes de abastecimento aos imóveis residenciais e comerciais, chegando à devolução da água tratada ao meio ambiente, no caso o Lago Paranoá. A Caesb leva o Expresso Ambiental às escolas públicas e particulares, participando também de eventos ao ar livre voltados à defesa do meio ambiente. Entre 2023 e setembro de 2024, 114 mil alunos de 115 escolas foram atendidos pelo Expresso Ambiental. A iniciativa fez a Caesb merecer o Prêmio Paulo Freire da Câmara Legislativa. O Expresso Ambiental transporta uma maquete de seis metros que mostra como funciona o sistema de captação, tratamento e abastecimento de água. A maquete convida o visitante a viajar pelo ciclo do saneamento | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb “É uma honra para a Caesb ser reconhecida pelo trabalho desenvolvido pelo Expresso Ambiental”, ressaltou Luís Antônio Reis, presidente da companhia. “Com o Expresso, podemos levar ao público consumidor da água da Caesb mensagens que mostram a importância de cuidar bem dos nossos recursos naturais. Cuidados que começam em casa, no dia a dia, e que continuam na convivência em sociedade e no respeito à natureza”. Valorizando a Educação O Prêmio Paulo Freire é organizado pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da Câmara. A premiação é uma forma de reconhecer e valorizar o trabalho de profissionais e instituições que buscam oferecer educação de qualidade, inclusiva e transformadora, de acordo com os conceitos do educador Paulo Freire, patrono da educação no Brasil. A premiação busca, ainda, incentivar a disseminação de boas práticas que possam servir de exemplo e inspiração para outras escolas, alunos, professores e instituições de ensino. As experiências premiadas tornam-se referência para a comunidade educacional e reforçam a importância de investir em métodos pedagógicos que promovam a inclusão, a participação e o protagonismo dos estudantes, segundo os organizadores do prêmio. Serviço Para agendar a visita e obter mais informações sobre o ônibus, acesse https://www.caesb.df.gov.br/expresso-ambiental/ *Com informações da Caesb

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Hemocentro reforça apelo à população para doar sangue

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está operando com 41% do estoque considerado ideal para atender toda a rede pública do Distrito Federal, além dos hospitais conveniados. Desta forma, a instituição reforça o apelo para que a população contribua com esse gesto de solidariedade e doe sangue. A FHB está operando com 41% do estoque considerado ideal para atender toda a rede pública do Distrito Federal, além dos hospitais conveniados. Para manter um estoque seguro, o Hemocentro estipulou a meta de 180 doações diariamente | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O agendamento é simples. Basta acessar o site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal – Fundação Hemocentro de Brasília, ou ligar no telefone 160, opção 2. Neste momento, a fundação tem dado prioridade aos doadores dos tipos sanguíneos O negativo e A negativo, até o dia 20 deste mês. Porém, todos são bem-vindos. “Aumentamos, mas ainda é um nível crítico. Fazemos um apelo, de forma reiterada, para que a população venha doar e contribuir com o Hemocentro e, primordialmente, com os pacientes da rede pública que precisam de nós” Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores da FHB Estão críticos os estoques de sangue O positivo, O negativo, B positivo, A positivo, A negativo. Já os tipos B negativo e AB negativo estão baixos. Apenas o tipo AB positivo está regular. “O sangue é insubstituível, e precisamos, de fato, da população nessa onda de solidariedade, que é o que esse gesto de fato representa. Estamos com 41% do nível adequado de estoque estratégico e, até o final da semana passada, estávamos com 36%. Aumentamos, mas ainda é um nível crítico. Fazemos um apelo, de forma reiterada, para que a população venha doar e contribuir com o Hemocentro e, primordialmente, com os pacientes da rede pública que precisam de nós”, pede a gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemocentro, Kelly Barbi. Para manter um estoque seguro, o Hemocentro estipulou a meta de 180 doações diariamente. Nos dois primeiros meses do ano, a média ficou estacionada em 161. Depois, em março e abril, a fundação atingiu a média de 180 coletas por dia. Estão críticos os estoques de sangue O positivo, O negativo, B positivo, A positivo, A negativo. Já os tipos B negativo e AB negativo estão baixos. Apenas o tipo AB positivo está regular Em meio à queda das doações e devido à epidemia de dengue e ao aumento no número de transfusões realizadas nos hospitais do Distrito Federal, os estoques foram comprometidos, o que reforça a necessidade de a população comparecer ao Hemocentro. “Nossa meta é de pelo menos 180 doações diárias. Temos conseguido uma média maior, em torno de 200, mas é justamente pelo apelo de algum tempo. Mas precisamos reforçar que a demanda por transfusões tem aumentado também. Cirurgias de toda ordem e estamos vivendo ainda o reflexo grande da dengue. A doença ensejou muitas transfusões de plaquetas e nos afetou duplamente”, detalha Kelly Barbi. Doe sangue Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, entretanto, deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Em caso de dengue, é necessário aguardar 30 dias após o fim dos sintomas para se candidatar à doação de sangue. Para quem teve dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. Se você teve contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias, é preciso esperar 30 dias desde a última relação para doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que esteja sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame.

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Seja consciente ao usar a água no período de estiagem

O período de estiagem está no ar e deve se prolongar até outubro. O volume de água dos reservatórios que abastecem a capital federal está dentro do nível de normalidade para o período, mas a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) sugere cuidados simples e que podem ser seguidos por todos para a preservação da água. Caesb aumentou a capacidade de produção nos sistemas de captação de água, mas segurança hídrica também depende do uso consciente por parte dos consumidores | Foto: Marco Peixoto/Caesb [Numeralha titulo_grande=”R$ 1,193 bilhão ” texto=”Total investido pela Caesb desde 2019 para garantir fornecimento e qualidade de água no DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A segurança hídrica que temos é fruto de uma série de investimentos feitos pela Caesb nos últimos anos, mas é essencial que a população seja a principal aliada na preservação deste recurso”, defende o diretor de operação e manutenção da companhia, Carlos Eduardo Pereira. A Caesb trabalha de forma ininterrupta para garantir a segurança hídrica no DF, tanto em termos de quantidade quanto de qualidade. A companhia se preparou para o enfrentamento do período de estiagem com o aumento da sua capacidade de produção de água nos sistemas Bananal (700 l/s), Lago Paranoá (700 l/s), Gama (320 l/s) e Corumbá (1.400 l/s), totalizando um incremento de 3.120 l/s.  Investimentos Desde 2019, a Caesb já investiu R$ 1,193 bilhão (até junho deste ano) com o objetivo de garantir o fornecimento e a qualidade da água captada de cinco subsistemas produtores e que abastecem mais de 99% da população do DF, somando aproximadamente 3 milhões de habitantes.  Nos últimos 12 meses, a companhia produziu 265.354 milhões de metros cúbicos de água, monitorada e testada regularmente em seus laboratórios próprios, após passar pelas 13 estações de tratamento de água (ETAs), incluindo a ETA Corumbá, e distribuída por uma extensa malha de tubulações de mais de 9.778 quilômetros por toda a extensão do DF.  O resultado de todos esses investimentos permitiu à Caesb atingir as metas de universalização constantes do Marco Legal do Saneamento, que prevê atender 99% da população com água potável e coletar e tratar 90% dos esgotos produzidos pelos imóveis até 2033. A companhia está se preparando para ampliar os serviços prestados, com a previsão de investir mais R$ 2,8 bilhões no período de 2023 a 2027. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dicas de consumo consciente ? Aproveite a limpeza semestral da caixa-d´água ou reservatório do imóvel e verifique o funcionamento da boia, da tampa e da própria estrutura, evitando desperdício de água. Veja como fazer a higienização da caixa d´água ?  Corrija vazamentos imediatamente. Caso observe vazamentos no cavalete (estrutura onde o hidrômetro é instalado) ou antes desse equipamento, acione a Caesb pelos canais oficiais (app, site ou central de atendimento 115). Existem vários testes que podem ser feitos  ? Alguns sistemas de reutilização de água podem ser usados para descargas de vasos sanitários, lavagem de veículos ou de calçadas. Preserve a água reservada em caso de interrupção programada. Lembre-se de tampar os reservatórios para evitar contaminação ? Ao se ausentar, sempre deixe fechados todos os registros e as torneiras do imóvel. Caso falte água na sua região, a medida previne o desperdício e possíveis danos à sua residência ou comércio ? Feche a torneira, mesmo que tenha sido aberta por outra pessoa. Ensine as crianças a utilizarem apenas o necessário para higiene das mãos e escovar os dentes ? Troque as torneiras antigas por modelos de pressão ou com sensores, que chegam a reduzir o consumo de água em 40%. Outra solução é instalar arejadores de vazão dos bicos das torneiras. Os arejadores misturam ar na água, gerando a sensação de mais volume. A economia pode cegar a 75% ? Substitua os vasos sanitários por equipamentos com duplo acionamento (3 litros para dejetos líquidos e 6 para sólidos). Nos mictórios, válvulas automáticas e sensores geram uma economia de até 50% de água. *Com informações da Caesb

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Reforma na Barragem de Santa Maria conta com R$ 8,9 milhões  

A Barragem de Santa Maria, responsável pelo abastecimento de água de 11% do Distrito Federal em 2022, está sendo reformada. Os investimentos são de aproximadamente R$ 8,9 milhões.   Serviços vão melhorar a estabilidade da barragem e a segurança operacional das estruturas | Foto: Divulgação/Caesb As obras, de responsabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), vão corrigir as degradações causadas ao longo do tempo, melhorando a estabilidade da barragem e a segurança operacional das estruturas, além de aumentar a vida útil do sistema.   O sistema Santa Maria/Torto/Bananal possui as captações situadas dentro do Parque Nacional de Brasília e faz parte das bacias do Paraná e Paranaíba, sendo responsável pelo abastecimento das regiões do Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Noroeste, SIA/SCIA, Guará I e II e Lago Sul, com transferência e complemento para Jardim Botânico e São Sebastião.  Segurança A captação da Barragem Santa Maria é constituída por um reservatório, uma barragem de terra, uma tomada d’água e um vertedouro com canal de descarga e bacia de dissipação.   [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre os serviços a serem executados, estão a recuperação das estradas de acesso da barragem com a recomposição asfáltica da pista sobre a crista da barragem, a instalação de grades, válvulas e injeção de poliuretano na galeria do conduto adutor, limpeza, sondagem geofísica e recuperação estrutural do vertedouro, recuperação do enrocamento da bacia de dissipação, recomposição do enrocamento de proteção do talude (terreno inclinado que serve como base de sustentação ao solo), instalação de escadas no talude e replantio de grama no talude.  “Essa reforma do sistema de captação Santa Maria é muito importante para garantir a segurança da barragem e, consequentemente, da população do DF”, resume o gerente de Implantação de Obras Centro-Norte da Caesb, Guilherme Gobbi.  *Com informações da Caesb

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Obras grandiosas estão sendo feitas por debaixo da terra em Vicente Pires

A olho nu, obras que estão transformando Vicente Pires parecem acontecer apenas na superfície. No entanto, importantes trabalhos, como a construção de galerias e túneis para o escoamento das águas da chuva, são feitos pelos operários debaixo da terra, fora da visão da maioria das pessoas. De baixo para cima, a vida dos moradores e da cidade está sendo transformada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Feito de chapas de aço que são revestidas com argamassa, o túnel liner terá aproximadamente 1,5 quilômetro de extensão e vai captar as águas das chuvas dos condomínios e comércios das ruas 7, 8, 10 e da avenida principal da Vila São José| Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na Rua 8, a pavimentação evolui na nova pista graças ao avanço subterrâneo de um túnel liner, estrutura que irá compor o sistema de drenagem de águas pluviais da região e está sendo construído a cerca de 15 metros de profundidade. Feito de chapas de aço que são revestidas com argamassa, ele terá aproximadamente 1,5 quilômetro de extensão e vai captar as águas das chuvas dos condomínios e comércios das ruas 7, 8, 10 e da avenida principal da Vila São José. [Olho texto=”“É uma obra que, durante a execução, não se tem noção do que está sendo feito, e depois de pronta, não se vê o que foi executado. Mas é fundamental porque a captação das redes traz qualidade para as cidades, para poder dar segurança para as pessoas trafegarem nas vias”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras e Infraestrutura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Engenheiro da Secretaria de Obras e Infraestrutura, Guilherme Gonzaga explica o motivo pelo qual o túnel liner foi escolhido para a construção da galeria no local. “Ele é um método não destrutivo, ou seja, não precisa fazer a escavação de valas. A partir de cinco metros de profundidade, a norma técnica rege que o método utilizado deve ser este. Quanto mais profunda a rede, maior é a vala, e maiores são as dificuldades para se executar o serviço”. O secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho, evidencia a complexidade e a importância dos serviços subterrâneos, como os que estão sendo executados em Vicente Pires. “É uma obra que, durante a execução, não se tem noção do que está sendo feito, e depois de pronta, não se vê o que foi executado. Mas é fundamental porque essa captação das redes traz qualidade para as cidades, para poder dar segurança para as pessoas trafegarem nas vias”. O túnel liner da Rua 8 é o mais extenso que está sendo executado em Vicente Pires, mas não é o único. Outras oito estruturas do mesmo tipo estão ou já foram feitas em diversos pontos da cidade, como as Ruas 3, 4, 8 e 10B, além das travessias com a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e a Estrada Parque Ceilândia (EPCL, ou Via Estrutural), totalizando mais de 3,2 quilômetros de novas galerias de águas pluviais subterrâneas. Além das particularidades técnicas, a escavação do túnel na Rua 8 exigiu um trabalho de muita adaptação por parte dos operários, como conta o administrador regional de Vicente Pires, Daniel Castro. “Quando os trabalhos foram iniciados, descobriram-se rochas. Quebraram em um primeiro momento com dinamite, em um segundo com energia, e agora quebra com martelete. É mais lento, vai caminhando pouco, e pedimos à população um pouco mais de paciência. O trabalho demanda mais esforço, mas estamos na reta final”, explica. Apesar da construção do túnel ainda estar em andamento, os benefícios já são sentidos e notados por quem mora na região. O instrutor de tiro Jonatan Schaefer mora na Rua 8 há mais de uma década e reconhece que o esforço debaixo da terra já teve impacto na superfície. “Aqui sempre teve muita água e nas últimas chuvas já deu para ver uma diferença significativa na quantidade de água que passa em cima da rua, principalmente de onde está pronto para baixo”, avalia. Morador de Vicente Pires, Jonatan Schaefer reconhece que as obras no túnel já tiveram impacto positivo na quantidade de água que passa em cima da rua, na superfície| Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Infraestrutura necessária Só em Vicente Pires, o GDF já investiu aproximadamente R$ 560 milhões nos dois últimos anos em obras de infraestrutura e drenagem urbana, resultando em uma rede de 128 quilômetros de águas pluviais para evitar inundações e 22 lagoas de contenção, que servem para diminuir a velocidade das águas pluviais. Em breve, o Plano Piloto será palco de obras parecidas com as que ocorrem atualmente em Vicente Pires, como explica o secretário de Obras e Infraestrutura. “Tem um projeto muito grande em desenvolvimento, que é o Drenar DF Plano Piloto, faixas I e II Norte. A Terracap [Companhia Imobiliária de Brasília] está executando a licitação e praticamente toda a obra será em túnel liner. Por que a gente vai usar esse sistema? Porque podemos executar os trabalhos sem paralisar a cidade ou o trânsito”, explica Carvalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura, as obras do Drenar DF no Plano Piloto terão como objetivo resolver os problemas de drenagem que existem no começo da Asa Norte. A captação das águas pluviais ocorrerá no Estádio Nacional de Brasília, passando pela parte de cima do Eixão, atravessando a via, as quadras 200 e 400 e seguindo até uma bacia de contenção, para poder fazer o lançamento da água no Lago Paranoá.

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Cidades se preparam para o período chuvoso

A semana começou com o Instituto de Meteorologia (Inmet) alertando sobre a possibilidade de chuvas isoladas em alguns pontos do DF, encerrando um período de 75 dias de estiagem, enfim, encerrada na tarde desta segunda-feira (30). Mas há alguns meses, as equipes do GDF Presente vêm atuando em diversas regiões administrativas com serviços de prevenção e preparação para o período chuvoso. Até o momento, cerca de 1,5 mil pneus foram recolhidos em Samambaia. Todos eles são destinados para o descarte correto junto ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU) As equipes do Polo Oeste do programa estão passando pelas ruas de Samambaia desde a semana passada recolhendo pneus. Os objetos, se descartados irregularmente, tornam-se obstáculos para o fluxo das águas pluviais em direção às galerias subterrâneas e também podem se tornar focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Até o momento, cerca de 1,5 mil pneus foram recolhidos em Samambaia. Todos eles são destinados para o descarte correto junto ao Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O coordenador do Polo Oeste do GDF Presente, Devanir Martins, explica a extensão do trabalho preventivo na cidade. “Além das ruas e das áreas de transbordo irregular, também recolhemos os pneus diretamente nas borracharias”, conta. Confira no vídeo outras ações do GDF Presente. Além de Samambaia, outras cidades do DF também contaram com o apoio do GDF Presente para se prepararem para o período de chuvas. No Plano Piloto, equipes do Polo Central Adjacente III realizaram serviços de manutenção e limpeza de bocas de lobo no viaduto entre a W3 Norte e Sul e nas quadras SGAS 901 e 912, locais com tradição no acúmulo de águas pluviais. Em outros pontos, os operários, além da limpeza das bocas de lobo, substituem as grelhas, estruturas que funcionam como um filtro para o melhor escoamento das águas pluviais. Este ano, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) já repôs mais de 300 unidades, o que representou um custo superior a R$ 150 mil. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Lago Norte, o Polo Central Adjacente I realizou a substituição de meios-fios, recapeamentos e fez a instalação de blocos de concreto para reforçar a contenção das águas pluviais na QI 1. Já em Ceilândia, as equipes do Polo Oeste II atuaram na reforma de seis bacias para escoamento da água no núcleo rural P Sul. O secretário executivo das Cidades, Valmir Lemos, reforça que o trabalho em conjunto é um trunfo na preparação para o período chuvoso. “Todas essas coisas feitas neste período de seca com os nossos órgãos parceiros, como Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Novacap, nos ajudam a diminuir problemas e minimizar os efeitos das chuvas”, afirma. * Colaboraram Hédio Ferreira Jr, Marlene Gomes e Rafael Secunho  

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