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combate à covid-19

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DF tem queda de 32% nos casos de covid-19 em uma semana

Novo boletim epidemiológico de covid-19, divulgado nesta terça-feira (2), aponta que houve redução de 32% nos casos da doença em relação à semana anterior. O levantamento da Secretaria de Saúde (SES-DF), contudo, mostra que, entre 24 e 30 de março, foram registradas 455 novas ocorrências no Distrito Federal. A SES-DF disponibiliza a vacina de covid-19, de segunda-feira a sexta-feira, em diversos pontos de vacinação para grupos prioritários | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Na última semana, foram notificados cinco óbitos por covid-19. Desses, três foram de pacientes residentes no DF, um de Goiás e outro de Minas Gerais. Os cinco pacientes apresentavam comorbidades. Uma dessas mortes ocorreu em dezembro do ano passado e as outras quatro foram em 2024. Duas vítimas tinham mais de 80 anos. Desde o início da pandemia até 30 de março deste ano, a capital federal já registrou quase um milhão de casos de covid-19 (942.496). Desse total, 929.763 (98,6%) estão recuperados e 11.995 (1,3%) evoluíram para óbito. A maior parte dos casos (837.970 ou 88,9%) foram em residentes do DF; os outros 60.354 (6,4%) são de outros estados. Os municípios do Entorno respondem pela maior proporção das ocorrências, com 44.638 (4,7%). Prevenção A SES-DF disponibiliza a vacina de covid-19, de segunda-feira a sexta-feira, em diversos pontos de vacinação para grupos prioritários. Quem nunca tomou poderá iniciar o esquema vacinal primário (D1 + D2) ou completá-lo com a monovalente ou bivalente. Em busca de aumentar a proteção, o Ministério da Saúde decidiu incluir as doses de covid-19 no calendário nacional de vacinação infantil. A faixa etária é de 6 meses a 4 anos de idade. *Com informações da SES-DF

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Quadras de Samambaia terão vacinação na porta de casa neste sábado (4)

A população de Samambaia terá vacinação na porta de casa neste sábado (4). Equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) vão percorrer as quadras QR 313, 626, 631 e 633 com imunizantes contra covid-19, gripe e outras doenças, a serem aplicadas em bebês a partir dos 6 meses de idade, crianças, adolescentes, adultos e idosos. No sábado também haverá atendimento em Ceilândia, Estrutural, Guará, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Gama, Santa Maria, Paranoá, Planaltina, Sobradinho e Plano Piloto. A lista completa dos locais, com endereço e horários, está disponível no site da SES-DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além dos imunizantes contra gripe e covid-19, os locais também irão atualizar a caderneta de vacinação, com doses previstas conforme cada faixa etária. Recomenda-se levar documento de identificação e, se possível, os registros das vacinas já recebidas. Será possível ainda tomar mais de um imunizante no mesmo dia. Não haverá imunização no domingo (5). Na segunda-feira (6), a rede de unidades básicas de saúde (UBSs) reabre com mais de 100 salas de vacinação disponíveis. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Brasilienses aproveitam o sábado para atualizar o cartão de vacina

Mais da metade da população do Distrito Federal está com alguma vacina contra o novo coronavírus pendente. O último Informativo de Imunização da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) indica que somente 51,3% da população retornou às unidades de saúde para receber pelo menos um reforço. Neste sábado (9), os imunizantes estão disponíveis em 10 locais até as 17h. Outros nove atenderam até as 12h. Derdilandio Cruz e a família sabem da importância da vacinação e escolheram a UBS 2 da Asa Norte para se imunizarem contra doenças: “Acordamos cedo e já viemos ao posto” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O aposentado Francinaldo Oliveira, 70 anos, estava com uma dose de reforço pendente, e ainda não tinha tomado a vacina contra a gripe. Preocupado em se proteger, ele aproveitou a manhã ensolarada para ir até uma unidade básica de saúde (UBS). “Vinha num ritmo muito legal, sempre tomando as doses disponíveis, mas acabei esquecendo a última. Com a notícia da nova subvariante, fiquei mais alerta e decidi vir completar o ciclo”, conta ele. [Olho texto=”“Se vacinar e vacinar seus filhos significa amor. Às vezes, as doenças não matam, mas podem deixar problemas para o resto da vida. Quando o pai leva o filho, a própria criança começa a ser uma defensora da vacinação e a multiplicar o conhecimento”” assinatura=”Fabiana Fonseca, coordenadora da Atenção Primária da SES-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O engenheiro civil Derdilandio Cruz, 32, levou os dois filhos, junto com a esposa Maciele, para completar o cartão vacinal. A família escolheu a UBS 2 da Asa Norte, na EQN 114/115. Myrela, 9, tomou a segunda dose do imunizante contra HPV e José Bernardo, 4, a dose de reforço contra a covid-19. “Acordamos cedo e já viemos ao posto. Estamos atentos ao calendário vacinal dos dois e como a rotina acaba sendo muito cheia durante a semana, escolhemos o sábado”, afirma Derdilandio. Myrella conta que, apesar de não gostar de agulha, sabe a importância dos imunizantes. “Faz bem para a nossa saúde, para nos proteger do novo coronavírus e de outras doenças”, diz. A coordenadora da Atenção Primária da SES-DF, Fabiana Fonseca, ressalta que a população deve ser conscientizada sobre os benefícios da vacinação. “Se vacinar e vacinar seus filhos significa amor. Às vezes, as doenças não matam, mas podem deixar problemas para o resto da vida. Quando o pai leva o filho, a própria criança começa a ser uma defensora da vacinação e a multiplicar o conhecimento”, pontua. “Com a notícia da nova subvariante, fiquei mais alerta e decidi vir completar o ciclo”, diz o aposentado Francinaldo Oliveira Fonseca destaca as iniciativas do GDF em promover a vacinação da população. “Temos muitas iniciativas extra muro, em que oferecemos a vacina para além da unidade de saúde, como em shoppings, em feiras e até em escolas”, conta. Em julho, a SES começou a imunizar estudantes da rede pública diretamente nas escolas, incluindo também professores, pais e responsáveis. Mais de 40 escolas já foram atendidas até o momento. Ainda conforme o último boletim informativo, a média da cobertura vacinal contra a covid-19 é de 81,9% para uma dose e de 78,7% para as duas doses. Todas as faixas etárias acima dos 12 anos de idade estão com pelo menos 81,2% de cobertura para as duas doses. Por outro lado, apenas 51,3% da população tomou alguma dose de reforço. Crianças de 5 a 11 anos podem receber uma dose de reforço, mas somente 11,8% já foram levadas a um local de vacinação Entre as crianças, 43,9% dos meninos e meninas de 5 a 11 anos não tomaram a segunda dose. O índice sobe para 82,7% para os de 3 e 4 anos e 90,4% para os bebês de um ano a seis meses. O único caso confirmado da subvariante Éris no DF foi de uma menina na faixa etária de até 2 anos. Vale lembrar que as crianças de 5 a 11 anos podem receber uma dose de reforço, mas somente 11,8% já foram levadas a um local de vacinação. Quem pode vacinar Todas as pessoas acima de 12 anos que completaram o ciclo vacinal com AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer-BioNTech devem receber uma dose de reforço após quatro meses da segunda dose. Nesses casos, a segunda dose de reforço, também chamada de quarta dose, é aplicada em pessoas com mais de 40 anos ou profissionais de saúde. É necessário ter tomado a dose de reforço há pelo menos quatro meses. Para pessoas de 18 a 39 anos que iniciaram o esquema vacinal com a Jansen, a orientação é de aplicação de um primeiro reforço após dois meses da primeira dose e um segundo reforço após mais quatro meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A vacinação infantil contra a covid-19 é dividida por faixa etária. Crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses recebem a Pfizer Baby: são três doses, com intervalo de quatro semanas entre as duas primeiras e de oito semanas entre a segunda e a terceira. Aqueles de 3 e 4 anos que tomaram duas doses de CoronaVac devem receber uma dose de reforço quatro meses após a segunda dose. Já as crianças de 5 anos a 11 anos recebem a vacina Pfizer Pediátrica: são duas doses, com intervalo de 21 dias, e o reforço (terceira dose) aplicado quatro meses após a segunda dose. Locais de vacinação De segunda a sexta-feira, os imunizantes são oferecidos diariamente em cerca de 100 locais, que são divulgados no site da SES-DF. A página informa os locais que estão de portas abertas neste sábado (9).

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Caso de nova subvariante Éris da covid-19 é confirmado no DF

Em novo sequenciamento genômico realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen) foi detectado pela primeira vez no DF a presença da nova subvariante da Ômicron, denominada de EG.5.1, apelidada internacionalmente de Éris. O sequenciamento foi realizado na última quinta-feira (24), em parceria com o Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica (CeVivas) do Instituto Butantan. [Olho texto=”“Não há motivos para a população se exasperar, porque a Secretaria de Saúde está atenta a essas questões das variantes da Ômicron. Essa ação demonstra a eficácia da rede de saúde do DF ao detectar, quase em tempo real, essa nova variante”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A paciente é uma bebê da faixa etária de até dois anos, atendida no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) no dia 11 deste mês com sintomas respiratórios. A criança foi internada, tratada e recebeu alta no dia 14. Ao todo, a Secretaria de Saúde do DF (SES) analisou 30 amostras de exames de diferentes regiões administrativas, mas somente o caso da bebê atendida no Hmib foi positivo para a nova subvariante. Derivada da Ômicron, a subvariante EG.5.1 já circula pelo menos desde fevereiro, tendo sido confirmada em mais de 50 países. No Brasil, o primeiro caso reportado foi no estado de São Paulo, tendo sido confirmado no dia 17 deste mês. O apelido Éris, ainda que disseminado internacionalmente, não é um nome oficial dado pela Organização Mundial de Saúde. Não há indicativo de que a subvariante seja mais letal ou mais contagiosa que a Ômicron, variante identificada no Distrito Federal pela primeira vez em dezembro de 2021. Os índices mais baixos de vacinação contra a covid-19 são relacionados às doses de reforço e à população infantil | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Para o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, os brasilienses não precisam se preocupar com a nova cepa. “Não há motivos para a população se exasperar, porque a Secretaria de Saúde está atenta a essas questões das variantes da Ômicron. Essa ação demonstra a eficácia da rede de saúde do DF ao detectar, quase em tempo real, essa nova variante através das unidades sentinelas e do Lacen, que detectou a presença dessa nova variável nesta criança”, ressaltou. [Olho texto=”“É importante que a população esteja com o esquema vacinal completo, principalmente os grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades, pois a imunização diminui a probabilidade de casos graves e mortes”” assinatura=”Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Embora seja altamente contagiosa, a mutação não demonstrou sinais de grande risco para a maior parte da população. Até o momento, os relatos são de sintomas muito parecidos com os que são causados pela Ômicron original: febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta e nariz escorrendo. De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o crescimento dos casos nos próximos meses é esperado porque as mutações da subvariante Éris permitem a reinfecção pela doença. “É importante que a população esteja com o esquema vacinal completo, principalmente os grupos de risco, como idosos e portadores de comorbidades, pois a imunização diminui a probabilidade de casos graves e mortes”, disse. Doença sob controle Desde o início da pandemia, o DF já registrou mais de 911 mil casos confirmados de covid-19, com 98,6% tendo evoluído para recuperação e 1,3% (11.886) resultado em óbitos, dos quais 1.033 foram de residentes de estados. Em 2023, foram 33 óbitos. Entre os dias 12 e 19 deste mês, foram registrados 312 novos casos da doença, contra 239 em relação à semana anterior. Isso fez com que a taxa de transmissão, o chamado índice R(t), chegasse a 1,21. A variação positiva, contudo, não indica uma preocupação epidemiológica, por conta do baixo número total e pela baixa gravidade dos casos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vacinação A SES mantém a vacinação como a principal medida para combater a pandemia de covid-19. Desde o início da campanha no DF, em 19 de janeiro de 2021, já foram aplicadas mais de 7,8 milhões de doses, sendo 534 mil da bivalente, atualmente disponível para toda a população acima dos 18 anos. Mais de 81% da população já recebeu pelo menos uma dose da vacina, e 78,5% completaram o esquema vacinal de duas doses. Porém, os índices são mais baixos em termos de doses de reforço e entre a população infantil. Cerca de metade da população (48,9%) não recebeu nem uma dose de reforço. Entre as crianças de 5 a 11 anos, 44,6% não tomaram a segunda dose. Na faixa etária de 3 e 4 anos, o índice sobe para 83,6%. Já entre os bebês de seis meses a dois anos, na faixa etária da criança diagnosticada com a nova subvariante, 91,1% não completaram o esquema vacinal duas doses. *Com informações da Secretaria de Saúde

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#TBT: Conheça a história e a importância da vacinação no DF e no Brasil

A vacina é algo corriqueiro na vida – e no braço – de brasilienses de todas as idades, mas nem sempre essa foi a realidade. Uma capital nova, planejada, Brasília viveu diversos momentos da história da implementação das campanhas de vacinação desde sua fundação. Das pistolinhas braço a braço, sem esterilização, às fake news e negacionismo da pandemia de uma doença totalmente nova, a capital da República testemunhou o nascimento do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e do primeiro calendário de vacinação brasileiro, nos anos 1970, e viu o maior movimento de vacinação em massa da história com a luta contra a covid-19. Atualmente, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, tem promovido diversas ações contínuas para ampliar a cobertura vacinal da população. Exemplo disso são as iniciativas de vacinação em pontos estratégicos, como a Campanha Nacional de Multivacinação, que terá o Dia D no sábado (26) em cerca de 90 pontos em todo o DF. No Zoológico, a entrada será gratuita para quem levar o cartão de vacinação para se imunizar no local. Além disso, a pasta dispõe de pontos de vacinação de segunda a sexta e nos finais de semana, para que pessoas sem disponibilidade em dias úteis também tenham a oportunidade de se imunizar aos sábados e domingos. [Olho texto=”A vacina representa um avanço na ciência capaz de salvar 3 milhões de vidas por ano, em mortes evitadas por imunizantes contra poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, sarampo e gripe, segundo estimativa da OMS” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Para destacar o Dia D da campanha, o #TBTDoDF relembra alguns momentos históricos da vacinação em Brasília e te conta um pouco da trajetória dessas pequenas doses que salvam vidas e que, ao longo da história, têm sido protagonistas na redução expressiva — ou até mesmo erradicação — de doenças no Brasil, como a poliomielite, febre amarela, varíola e covid-19. A história da vacina, no Brasil, começou há mais de 200 anos, com a obrigatoriedade de se vacinar estabelecida, em 1804, pelo governo da época. Nesta série de reportagens especiais #TBT, aprenda sobre o surgimento da vacina e o seu histórico no Distrito Federal (DF). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 3 milhões de vidas são poupadas por ano graças à vacinação. Mas, afinal, como era o mundo antes desses imunizantes? No século 19, a expectativa de vida no mundo não passava dos 32 anos. De acordo com dados divulgados pela OMS neste ano, a população mundial vive atualmente, em média, 73,3 anos, ou seja, a expectativa de vida aumentou em 129% em comparação com o século 19. Além das políticas públicas desenvolvidas, ao longo dos anos, para democratizar o acesso à saúde, a tecnologia teve e continua tendo um papel fundamental para estimular a qualidade de vida dos brasileiros. A vacina, por exemplo, representa um avanço na ciência capaz de salvar 3 milhões de vidas por ano, em mortes evitadas por imunizantes contra poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, sarampo e gripe, segundo estimativa da OMS. Criação da vacina Campanha de vacinação contra poliomielite em Brasília, quatro anos depois da inauguração da capital federal | Fotos: Arquivo Público A primeira vacina da história foi desenvolvida, em 1796, pelo inglês e médico rural Edward Jenner. À época, o imunizante protegia contra a varíola, uma das doenças mais letais da história. Ela matou mais de 300 milhões de pessoas no século 20 e foi erradicada em 1980. A OMS estima que mais de cinco milhões de vidas são salvas anualmente com a extinção da doença devido à vacinação. Foi em 1804 que começou a história da vacinação no Brasil, antes da chegada da corte portuguesa. Naquela época, a imunização ocorria pelo chamado “braço a braço”. Os escravos eram enviados para países europeus para tomarem as primeiras doses de imunizantes e, a partir dos anticorpos produzidos pelo organismo desses vacinados, eram feitas novas vacinas para imunizar o restante da população. Vacinação nas escolas do DF, em maio de 1971 Em 1806, a vacinação passou a ser obrigatória em algumas regiões do Brasil, mas, mesmo assim, não era levada muito a sério pela população. Somente em 1832 que se tornou obrigatória para todos os habitantes do império. Este período foi marcado pela Revolta da Vacina — quando aconteceu uma rebelião popular contra a obrigatoriedade da vacina decretada pelo Estado. Após cinco dias de rebelião, a Revolta da Vacina deixou um saldo de 945 prisões, 110 feridos e 30 mortos, segundo o Centro Cultural do Ministério da Saúde. Somente após esses episódios que o cenário mudou, a partir do século 20, no Brasil. A história da vacina foi construída no país por pioneiros como Adolpho Lutz, Vital Brazil e Oswaldo Cruz — protagonista importante na luta contra a febre amarela urbana, que teve seu último caso registrado no país em 1942. Tecnologia Vacinação contra varíola em Ceilândia, em 1973 | Foto: Arquivo Público Criada para agilizar o processo de vacinação em grandes grupos de pessoas, a pistola de vacinação foi inventada por médicos militares norte-americanos em meados de 1950. A pistola era um equipamento portátil que funcionava sob pressão de ar. Ao acionar um pedal, a alta pressão fazia com que a vacina ocorresse de forma percutânea (que atravessa a pele). [Olho texto=”O primeiro caso confirmado de covid-19 no Distrito Federal foi no dia 7 de março de 2020. O Governo do Distrito Federal (GDF), diante do avanço do coronavírus, foi um dos primeiros a decretar toque de recolher, no dia 18 de março de 2020″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Este equipamento, apesar de temido por muitos, representou um avanço tecnológico e foi o responsável por, finalmente, erradicar a varíola nas Américas, em setembro de 1980. “Uma das grandes transformações que vivemos é de que, antigamente, a gente não tinha material descartável para aplicar a vacina. Quem viveu naquela época relatava que não sabia nem se a aplicação era realizada por um profissional de saúde e muito menos se havia a esterilização do equipamento. Foi quando surgiram, em larga escala, as doenças como as hepatites e o HIV [Vírus da imunodeficiência humana]”, afirmou a chefe do Núcleo da Rede de Frio da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira. Adesão à vacina Lançamento de campanha de vacinação em Samambaia, em outubro de 1993 | Foto: Mary Leal “Tivemos dois movimentos muito importantes aqui. Um foi o da vacinação contra a febre amarela, que fez a revolução da vacina em 1937. A outra foi a vacinação contra a poliomielite para conter a paralisia infantil. Essa doença deixou muitas crianças mortas ou sequeladas que vivem, até hoje, com paralisia. A vacina contra a poliomielite foi realmente uma das grandes vacinas lançadas, cuja adesão foi em massa porque os pais não queriam que os filhos tivessem aquela sequela”, explicou Tereza. Em 1973, foi criado o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Três anos depois, o governo lançou o primeiro calendário de vacinação brasileiro, em 1978, que incluía a BCG, a poliomielite oral, a tríplice bacteriana e a vacina do sarampo. Em 1991 foi registrado o último caso de poliomielite no Brasil, na Paraíba, o que garantiu o certificado de eliminação da doença nas Américas, em 1994, após o último caso registrado no Peru. Coronavírus O governador Ibaneis Rocha, no Dia D de vacinação contra a covid-19, em novembro de 2021 | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Depois de anos superadas as pandemias que avassalaram o mundo, como a da varíola e febre amarela, a tensão, o medo e a insegurança voltaram a apavorar a população com o aparecimento de um novo vírus responsável por milhões de mortes ao redor do mundo: a covid-19. O primeiro caso confirmado da doença no Distrito Federal foi no dia 7 de março de 2020. O Governo do Distrito Federal (GDF), diante do avanço do coronavírus, foi um dos primeiros a decretar toque de recolher, no dia 18 de março de 2020. Até o dia 5 de agosto deste ano, foram notificados no DF 911.135 casos confirmados de covid-19. Do total de casos notificados, 898.964 (98,7%) estão recuperados e 11.871 (1,3 %) evoluíram para óbito. Os casos fatais da doença começaram a frear somente após a criação da vacina, em 2021. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2023, iniciou-se a vacinação bivalente contra o vírus. De acordo com a chefe do Núcleo da Rede de Frio da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira, o acesso à informação de forma facilitada no mundo atual influencia na adesão à vacina. “Antigamente, as pessoas tinham uma mortalidade muito alta. As pessoas viam a vacina como a solução para a morte. Isso é diferente do que tivemos com a covid. Naquela época, ninguém ficava perguntando qual era o laboratório, quem fez, de onde veio. Hoje em dia, as pessoas estão mais bem-informadas e elas acabam tendo mais curiosidade para tirar todas essas dúvidas, seja para o bem ou para o mal, como é o caso das fake news, que colocavam a saúde de outros em risco”, comparou. Segundo Tereza, o movimento de vacinação contra a covid-19 teve muito mais impacto no início e, aos poucos, a adesão foi sendo enfraquecida pela população. “No início, as pessoas estavam com aquela percepção de risco, que era praticamente uma sentença de morte quem pegasse o vírus. Enquanto havia esse sentimento, a adesão era alta. Tanto é que a cobertura da primeira e segunda dose foi boa. Quando fomos adquirindo novas doses e a doença foi sendo controlada, justamente por causa da vacina, as pessoas perderam essa percepção de risco e a vacinação com as outras doses caiu bastante.”

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Mortalidade de covid-19 no DF caiu mais de quatro vezes após vacinação

A aplicação da segunda dose das vacinas contra a covid-19 e, posteriormente, o início das doses de reforço foram fundamentais para reduzir a taxa de letalidade da doença em mais de quatro vezes no Distrito Federal ao longo de cinco ondas de contaminação, cada uma com a predominância de uma variante do vírus SARS-CoV-2. É o que aponta o último Boletim Epidemiológico Especial, lançado nesta semana pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES). Vacinação noturna em postos de saúde foi uma das estratégias do Governo do Distrito Federal (GDF) para ampliar a cobertura vacinal da população | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Mais uma vez, fica evidenciado que a imunização é a medida mais eficaz para o combate à covid-19. Por isso, vamos persistir no objetivo de ampliar a cobertura vacinal para todas as idades, com ações extramuros, aos fins de semana, em escolas e outros espaços de grande circulação de pessoas”, afirma a gestora da pasta, Lucilene Florêncio. [Olho texto=”“Mais uma vez, fica evidenciado que a imunização é a medida mais eficaz para o combate à covid-19”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o levantamento, a taxa de letalidade da covid-19 caiu de 4,24%, em março de 2021, para 1,7% em junho do mesmo ano. Neste período, a vacinação entrava na fase da segunda dose. O mesmo fenômeno se repetiu após a aplicação da primeira dose de reforço, em setembro de 2021, quando a taxa de mortalidade estava em 1,74% e teve queda para 0,41% em dezembro daquele ano. Nessa sensível equação, as ações de vacinação, com mais de 80 locais de atendimento em dias úteis, foram preponderantes para a redução das mortes por covid-19 no DF. “Isso é uma tendência que se consegue ver em qualquer estado: o aumento da vacinação traz a diminuição da letalidade. À medida que o tempo passa, a entrada das doses de reforço vem justamente para reduzir a taxa de letalidade. Quando ela começa a se estabilizar, uma nova dose de reforço é aplicada e reduz mais uma vez”, explica o enfermeiro da equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs), João Pedro Angelici Virginio. [Olho texto=”Entre os idosos de 80 anos ou mais, a taxa de mortalidade caiu de 2.382,25 óbitos para cada 100 mil habitantes na primeira onda, quando não havia vacinação, para 177,07 na quinta onda, em junho de 2022, época em que já havia ocorrido o início da aplicação do segundo reforço” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com os dados apresentados, a mais letal das cinco ondas de contaminação por covid-19 no DF foi a segunda, entre janeiro e junho de 2021, quando houve pico de 49.452 casos e 2.095 óbitos em março. A quarta e a quinta ondas, ambas no primeiro semestre de 2022, tiveram mais de duas vezes o número de casos, mas sem uma elevação proporcional na taxa de letalidade. Apesar de a análise ter demonstrado que cada onda foi marcada por uma variante diferente, cada uma delas com características distintas, os dados por faixa etária confirmam a hipótese de que a queda da letalidade está ligada à campanha de vacinação. “Vemos que a faixa etária que está sendo imunizada tem redução da mortalidade e da gravidade, e isso vai avançando pelas faixas etárias, conforme avança a vacinação”, acrescenta. Entre os idosos de 80 anos ou mais, por exemplo, a taxa de mortalidade caiu de 2.382,25 óbitos para cada 100 mil habitantes na primeira onda, quando não havia vacinação, para 177,07 na quinta onda, em junho de 2022, época em que já havia ocorrido o início da aplicação do segundo reforço. Enquanto isso, a taxa de mortalidade das crianças com menos de dois anos ficou estável em 1,14 da primeira à quinta onda. Para o público infantil, a imunização começou em novembro de 2022. O Boletim Epidemiológico Especial traz ainda a informação de que as faixas etárias com maior incidência de casos e de óbitos por covid-19, em todas as cinco ondas, foram as pessoas entre 30 e 59 anos ou acima dos 80 anos. Para a população geral, de todas as faixas etárias, a incidência de mortalidade caiu de 202,83 óbitos para cada 100 mil homens da segunda onda para 4,16 óbitos a cada 100 mil homens na quinta onda. Já entre as mulheres, este índice caiu de 141,95 na segunda onda para 4,67 na quinta. [Olho texto=”A cobertura vacinal supera os 81% para a primeira dose, com pico de 99,2% para o público com mais de 80 anos. Porém, no caso da dose de reforço, disponível para todos com cinco anos de idade ou mais, 48,1% da população ainda não foi vacinada. Já o reforço bivalente chegou a 49,7% da faixa etária acima dos 80 anos, ficando abaixo de 16% para as pessoas com menos de 49 anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Aprimoramento O diretor de Vigilância Epidemiológica da SES, Fabiano dos Anjos, acrescenta que o documento tem como foco trazer novos conhecimentos sobre os impactos da covid-19 em várias esferas da saúde pública, desde o aumento dos atendimentos a vítimas de violência doméstica até a importância de testagem para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). “Nós tivemos pessoas que chegaram às portas dos hospitais com covid-19 e tinham HIV/Aids, sem saber”, revela o epidemiologista. A experiência de enfrentamento à covid-19 também resultou em uma série de aprimoramentos tanto para a gestão e o planejamento de mobilização de leitos e gestão de recursos, quanto para a própria vigilância das doenças. Durante a pandemia, o Cievs passou a atuar com uso mais intenso de ferramentas digitais, como programas para consolidação e análise de dados. “As ferramentas tecnológicas vieram para ficar. Não se faz mais vigilância epidemiológica sem analistas de sistemas”, revela Fabiano. Esses ensinamentos são válidos, inclusive, para o eventual enfrentamento a novas ondas de covid-19 ou de outras doenças que possam impactar nos serviços de saúde pública. “A experiência da covid-19 ampliou bastante a capacidade da equipe. Tivemos uma resposta bem mais rápida e oportuna, por exemplo, por conta da Monkeypox [uma doença viral em que a transmissão pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado], com a elaboração de materiais de apoio e de planos de contingência”, completa a gerente do Cievs, Priscilleyne dos Reis. Dados atuais [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Até o dia 24, a SES confirmou 807.486 casos de covid-19 entre moradores do DF, com 10.830 óbitos, uma taxa de 1,34% de óbitos. Entre 17 de e 24 de junho, foram 138 casos e a taxa de transmissão está em 0,81, que indica a desaceleração no número de casos. A campanha de vacinação ultrapassa 7,7 milhões de doses aplicadas no DF, sendo 455 mil da nova versão bivalente, atualmente disponível para pessoas com pelo menos 18 anos de idade. A cobertura vacinal supera os 81% para a primeira dose, com pico de 99,2% para o público com mais de 80 anos. Porém, no caso da dose de reforço, disponível para todos com cinco anos de idade ou mais, 48,1% da população ainda não foi vacinada. Já o reforço bivalente chegou a 49,7% da faixa etária acima dos 80 anos, ficando abaixo de 16% para as pessoas com menos de 49 anos. Toda semana, a SES disponibiliza boletins epidemiológicos relacionados à covid-19, nos quais são avaliados número de casos, óbitos, taxa de incidência, de transmissão e de letalidade. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Shopping Popular de Ceilândia terá vacinação neste sábado (1º)

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) terá 15 locais de vacinação neste sábado (1º) contra gripe, covid-19 e outras doenças. O destaque fica para o Shopping Popular de Ceilândia, onde haverá atendimento das 9h às 17h. A vacinação também estará presente em pontos de Taguatinga, Riacho Fundo, Gama, Itapoã, Fercal, Asa Norte, Asa Sul, Candangolândia, Guará e Estrutural. A lista completa com os endereços e horários está disponível neste link. Antirrábica No sábado (1º), o DF terá ainda locais de vacinação antirrábica, para cães e gatos. Os endereços de onde ocorrerão os atendimentos podem ser acessados aqui. *Com informações da SES

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Confira os locais para receber a vacina bivalente neste sábado (6)

Maiores de 18 anos terão 28 locais de atendimento à disposição neste sábado (6) para receber a vacina bivalente contra a covid-19. As equipes da Secretaria de Saúde (SES) também irão aplicar imunizantes contra a gripe para os públicos prioritários, além de outras doenças, como febre amarela, HPV e hepatite. Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e o cartão de vacina. Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e o cartão de vacina | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Haverá atendimento na Asa Sul, Asa Norte, Sobradinho, Planaltina, São Sebastião, Santa Maria, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Brazlândia, Taguatinga, Vicente Pires, Estrutural e comunidades rurais. A lista completa com os locais de vacinação está disponível no site da SES. [Olho texto=”A vacina bivalente contra a covid-19 é aplicada a partir de quatro meses da última dose de reforço ou da segunda dose” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Bivalente Desde o início da campanha de vacinação com o imunizante bivalente, em 27 de fevereiro, mais de 258 mil pessoas já foram atendidas nas unidades de saúde. Inicialmente, a ação foi concentrada em idosos. Em 25 de abril, o público-alvo foi ampliado para todas as pessoas com mais de 18 anos. A vacina bivalente contra a covid-19 é aplicada a partir de quatro meses da última dose de reforço ou da segunda dose. Quem não tiver recebido a primeira ou a segunda dose terá que iniciar o esquema vacinal com o imunizante monovalente, também disponível em unidades da SES. Neste último, já são mais de 7,2 milhões de doses aplicadas, entre o esquema vacinal básico e os reforços. Influenza Iniciada em 31 de março, a campanha de vacinação contra a gripe (vírus influenza) já chegou a 258.818 moradores do Distrito Federal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, a campanha contempla crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos e mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade. *Com informações da Secretaria de Saúde

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