Lançado edital para contratação temporária de 150 brigadistas florestais
Governo do Distrito Federal · LANÇADO EDITAL PARA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE 150 BRIGADISTAS FLORESTAIS O Instituto Brasília Ambiental lançou, nesta segunda-feira (19), o edital para processo seletivo visando à contratação temporária de 150 profissionais para atuar na prevenção e combate aos incêndios florestais, e no Manejo Integrado do Fogo. As inscrições são gratuitas e estarão abertas da zero hora do dia 26 até as 23h59 do dia 27 deste mês, por meio de um formulário online disponível no site oficial do órgão. Todos os candidatos devem ter idade mínima de 18 anos. Meta é contratar, neste ano, 150 brigadistas, ampliando o combate a incêndios florestais no DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A expectativa é a contratação de 30 chefes de esquadrão e 120 brigadistas florestais por um período de dois anos, além da formação de um cadastro reserva com 75 vagas. O processo seletivo consiste em quatro etapas que são eliminatórias e classificatórias: análise curricular, Teste de Aptidão Física (TAF), Teste de Habilidades no Uso de Ferramentas Agrícolas (Thufa) e curso de formação de brigadas em prevenção e combate a incêndios florestais. A remuneração para o cargo de chefe de esquadrão é de R$ 3.795, acrescida do adicional de periculosidade no valor de R$ 379,50. A jornada de trabalho é de 12 horas, com 36 horas de descanso, ou 40 horas semanais, a critério da administração, em turno a ser definido pelo Brasília Ambiental. O intervalo intrajornada é de uma hora. Para concorrer a essa vaga, é necessário possuir ensino médio completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) da categoria B ou superior. O trabalho Para o cargo de brigadista de prevenção e combate a incêndios florestais, a única exigência é a alfabetização. A remuneração é de R$ 3.036, além de R$ 303,60 de adicional de periculosidade. A jornada de trabalho para essa função é semelhante à do chefe de esquadrão: ambos os cargos oferecem como benefícios seguro de vida e cobertura contra acidentes. A expectativa é contratar 150 brigadistas em 2025, número que se mantém equivalente ao dos anos anteriores. Esses profissionais terão um papel fundamental no combate a incêndios florestais, e estarão envolvidos em ações de prevenção e manejo integrado do fogo nas unidades de conservação do Distrito Federal, ao longo da vigência do contrato. O diferencial deste ano deste ano é que o Brasília Ambiental ampliou a duração dos contratos de trabalho para dois anos, com foco na inclusão de pessoas que ainda não fizeram o curso de brigadista florestal, já que o processo seletivo inclui oferta gratuita de formação específica como uma das etapas. Ampliação “Estamos empenhados em ampliar nossa capacidade de resposta e também em democratizar o acesso ao processo seletivo”, enfatiza o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Oferecer o curso de formação dentro da seleção é garantir mais oportunidades a quem quer contribuir com a preservação do Cerrado.” [LEIA_TAMBEM]Em 2024, o Relatório de Área Queimada registrou 58 áreas atingidas por incêndios, incluindo parques e unidades de conservação. O relatório apontou 583 registros de incêndios florestais (RIFs) ao longo do ano. Ao todo, 2.754,49 hectares foram consumidos pelo fogo. Apesar do alto número de ocorrências em comparação com anos anteriores, a área afetada permaneceu dentro da média histórica, evidenciando a eficácia da resposta rápida dos brigadistas florestais contratados para a temporada. “A contratação de brigadistas é fundamental para fortalecermos as ações de prevenção e combate aos incêndios florestais, protegendo nosso meio ambiente e garantindo a segurança da população”, reforça a vice-governadora Celina Leão. Comissão avaliadora Neste ano, não será necessário entregar documentos físicos nesta etapa. A análise curricular será feita por membros da comissão avaliadora, que validarão as informações e examinarão os documentos pessoais, a formação acadêmica, os cursos de capacitação e as experiências profissionais, classificando os candidatos conforme a pontuação estabelecida no edital. Esta ação faz parte do engajamento do do Brasília Ambiental no âmbito do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF). Confira o edital. As inscrições estão disponíveis neste link. *Com informações do Brasília Ambiental
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DF ganha lei que amplia ações de prevenção e combate aos incêndios florestais
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (3) a a lei que trata da contratação de brigadas florestais para prevenção e combate aos incêndios florestais em unidades de conservação. A normativa representa uma ampliação das ações desempenhadas pelo Instituto Brasília Ambiental no atendimento às necessidades de interesse público para a preservação do Cerrado. Novos brigadistas poderão atuar em diversas frentes de trabalho, sob contratação direta ou indireta | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Uma das principais mudanças estabelecidas é a autorização para a contratação de brigadas especializadas que atuarão em diversas frentes, como prevenção, preparação, manejo, controle e combate aos incêndios florestais. Essa contratação poderá ocorrer de forma direta ou indireta, mediante justificativa. Contrato estendido Até então, os profissionais atuavam exclusivamente no combate aos incêndios, devido à limitação do período de contratação, que era determinado por decretos emergenciais. Com a nova estratégia, a admissão será ampliada para dois anos, podendo ser renovada por mais um no caso de provimento direto. Já na modalidade indireta, o período será de até cinco anos, garantindo maior continuidade e planejamento das ações. “São situações que necessitam da nossa resposta à altura, e essa lei, que nosso governador sancionou no dia de hoje, é essa resposta para a população do DF” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, enfatizou a urgência da nova legislação diante dos recentes desafios ambientais. “Vimos no ano passado um cenário completamente diferente, que só foi possível ser revertido devido à competência da brigada, por meio da ação rápida e coordenada diante aos incêndios dentro da Floresta Nacional e do Parque Nacional, e a chegada de uma fumaça densa, vinda das queimadas que ocorriam em São Paulo”, lembra a gestora. “São situações que necessitam da nossa resposta à altura, e essa lei, que nosso governador sancionou no dia de hoje, é essa resposta para a população do DF”. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, explica que o DF está seguindo os padrões federais. “Nosso principal norte para a inovação foi o modelo hoje utilizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade [ICMBio], no qual existem as mesmas atividades”, afirma. “Agora, com a prorrogação do prazo, vamos poder atuar de fato na prevenção”. Redução das queimadas Além do combate, os brigadistas terão um papel fundamental na prevenção dos incêndios, atuando em abertura de aceiros, manejo integrado do fogo, apoio em ações de educação ambiental e suporte operacional na gestão das unidades de conservação. Essas medidas são fundamentais para reduzir a ocorrência de queimadas e minimizar seus impactos ambientais. “A preservação do Cerrado exige ações contínuas e estratégicas, e a aprovação deste projeto representa um avanço fundamental no combate aos incêndios florestais”, avalia o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Além de preservar a biodiversidade, essa medida fortalece nossa capacidade de resposta e gestão ambiental. Acreditamos que um manejo eficiente do fogo é essencial para a sustentabilidade do Distrito Federal.” Outro benefício é a redução de gastos com equipamentos de proteção individual (EPIs), que anteriormente precisavam ser adquiridos a cada seis meses. Com contratos mais longos, será possível otimizar os recursos e garantir um melhor planejamento para a aquisição e manutenção desses equipamentos. *Com informações do Brasília Ambiental
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Brasília Ambiental destaca investimentos na brigada florestal em 2024
O ano de 2024 foi cheio de desafios e conquistas para o Instituto Brasília Ambiental. “A dedicação dos servidores foi fundamental para que o instituto cumprisse sua missão de preservar o Cerrado e proteger o meio ambiente do Distrito Federal, promovendo avanços em diversas áreas”, avalia o presidente do órgão, Roney Nemer. Inaugurado neste ano, o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre já atendeu quase 1.800 animais | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental “A dedicação dos servidores foi fundamental para que o instituto cumprisse sua missão de preservar o Cerrado e proteger o meio ambiente do Distrito Federal, promovendo avanços em diversas áreas” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Um dos marcos de 2024 foi a aprovação da Gratificação de Execução de Políticas Ambientais (Gepa), que reconheceu o empenho dos servidores do instituto. A Superintendência de Administração Geral (Suag) conseguiu, num esforço conjunto, contratar colaboradores terceirizados para apoio nos serviços administrativos e nos parques. Ainda nessa área, houve a mobilização histórica para a contratação antecipada da brigada florestal, que garantiu maior eficácia nas ações de combate a incêndios florestais. Combate a incêndios Reforço na contratação de brigadistas foi uma das ações de grande relevo empreendidas neste ano A Superintendência de Fiscalização e Monitoramento Ambiental (Sufam) realizou diversas ações, como a operação Sine Ignis, que identificou um sistema de ignição ilegal no Parque Nacional de Brasília e combateu focos iniciais de incêndio no Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga), e vestígios de preparo para incêndio no Ezechias Heringer (Guará). O 3º Seminário sobre Fiscalização também foi um marco importante. A Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Águas (Sucon) inaugurou o Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre do DF (Hfaus), que já tratou, até o momento, 1.753 animais. A equipe também promoveu oficinas para elaborar os planos de manejo dos parques Distrital do Recanto das Emas e Ecológico Riacho Fundo. Os parques Olhos d’Água e Areal ganharam sustentabilidade hídrica com poços artesianos. A área foi também responsável ainda por enviar o projeto de lei para a extensão do contrato dos brigadistas. Preservação ambiental A Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) concedeu licenças em diversas regiões do DF, como Acampamento Patrícia Aparecida (Sol Nascente), Condomínio Ouro Vermelho (São Sebastião) e Área de Desenvolvimento Econômico de Sobradinho. Foi lançada a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) para empreendimentos com consequências mínimas sobre o meio ambiente e cujas medidas preventivas e mitigadoras possam ser padronizadas. Este foi um ano de seca severa no DF. A autarquia trabalhou muito para mitigar os danos dessa situação. Ofereceu apoio com brigadistas e liderou a Comissão de Qualidade do Ar, que, entre outras medidas, possibilitou a aquisição de mais duas estações de monitoramento da qualidade do ar. A colaboração com unidades de conservação (UCs) federais, como a Floresta Nacional e o Parque Nacional, foi essencial para o combate às queimadas que devastaram grandes áreas do DF. O trabalho desempenhado neste ano mostrou que é possível conciliar desenvolvimento com preservação ambiental, sem abrir mão da sustentabilidade. Com o apoio de seus servidores e da comunidade, o instituto atua em prol de um futuro mais verde e equilibrado para as próximas gerações. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Brigada florestal que atuou em unidades de conservação recebe homenagem
O Parque Ecológico Águas Claras foi palco, na manhã desta sexta-feira (29), da cerimônia de encerramento do contrato da Brigada Florestal de 2024 com o Instituto Brasília Ambiental. Durante o evento, na base da Diretoria de Manejo Integrado do Fogo (Dpcif) do instituto, os profissionais foram homenageados com o recebimento de um certificado de honra ao mérito, em reconhecimento pelos serviços prestados em defesa do meio ambiente. Profissionais da Brigada Florestal foram parabenizados por sua atuação durante o tempo do contrato com o instituto | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “O sentimento que temos hoje é de gratidão, pois este ano foi marcado por um grande desafio em relação à proteção do Cerrado”, declarou o presidente do Brasília Ambiental, durante a homenagem aos brigadistas. “Houve mais focos de incêndios comparado aos anos anteriores, porém o tamanho da área queimada foi menor. E isso é um sinal de que é um trabalho muito bem- executado por vocês.” A superintendente de Unidades de Conservação do instituto, Marcela Versiani, reforçou: “Para nós é muito importante contar com esses profissionais, pois eles realizam tanto o trabalho de prevenção, que é primordial, na temporada de chuvas, como também toda a parte referente ao combate aos incêndios florestais dentro das nossas unidades de conservação”. Este ano, foram contratados seis supervisores, 24 chefes e 120 brigadistas combatentes. As equipes foram distribuídas estrategicamente, com o objetivo de monitorar e combater os incêndios florestais no período crítico de seca no Distrito Federal. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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CBMDF convoca 2.000 militares do expediente administrativo para reforçar Operação Verde Vivo
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) implementou uma escala de reforço para a Operação Verde Vivo. Ao todo, foram convocados mais de 2.000 bombeiros militares, de soldados a coronéis, que atuavam no expediente administrativo, para reforçar as ocorrências de incêndios florestais no DF, sem comprometer o funcionamento dos setores administrativos da corporação. O Corpo de Bombeiros convocou mais de 2.000 bombeiros militares que atuavam no expediente administrativo, para reforçar as ocorrências de incêndios florestais no DF | Foto: Matheus H. Souza/ Agência Brasília A iniciativa visa aumentar a capacidade de resposta operacional do CBMDF diante do aumento de ocorrências de incêndios florestais, típico dessa época do ano. A nova escala elaborada mantém o suporte às atividades administrativas enquanto amplia o contingente disponível para atuar no combate direto aos focos de incêndio. Os militares alocados no expediente administrativo serão distribuídos em cinco alas de serviço e escalados em regime corrido, permitindo que participem das operações de campo sem abandonar suas funções regulares, exceto nos dias de atuação. Já os bombeiros convocados deverão se apresentar às 10h nas unidades operacionais designadas, com permanência até as 18h, para atender às demandas da operação. Para facilitar a execução da medida, foi criada a função de Superior Ambiental, a ser ocupada por coronéis da corporação. A mobilização do efetivo administrativo é parte do esforço contínuo do Governo do Distrito Federal (GDF) em aprimorar suas operações de proteção ambiental e preservar as áreas verdes do DF.
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Bombeiros que combateram incêndios no Amazonas retornam a Brasília
A equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) enviada para ajudar no combate às chamas na floresta amazônica regressou ao Distrito Federal nesta quinta-feira (1º). A missão contou com a dedicação de 20 militares especializados em prevenção e combate a incêndios florestais, que passaram 56 dias trabalhando intensamente para proteger o bioma amazônico, em conjunto com a Força Nacional. O tenente Glécio Monteiro abraça Ana Carolina, que falou da admiração que sente pelo pai: “Fiquei com muita saudade, mas também com orgulho de saber que o meu pai está participando dessas coisas, apagando fogo, ajudando outros estados a se recuperar” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Enviados no dia 6 de junho, os militares foram divididos nas cinco cidades mais afetadas pelo fogo, no sul do estado, tendo como base o município de Humaitá. A equipe levou mochilas costais, sopradores, abafadores, motosserras, aparelhos de GPS, motobombas, lanternas, sacos de dormir, facões e cantis. Os equipamentos auxiliaram na contenção das chamas, na confecção de aceiros – faixas de terreno sem vegetação que funcionam como barreiras contra a propagação do fogo – e na desobstrução de estradas. “Os desafios foram inúmeros. Estivemos em outro bioma, totalmente diferente do nosso, que é o Cerrado, mas, conseguimos sair dessa situação, vencemos”, celebra o tenente Glécio Monteiro, que capitaneou a equipe. “Estar com a minha família é fechar com chave de ouro uma missão que me deram e eu conquistei. Para mim é mais que uma medalha olímpica estar de volta e ter vencido os desafios que me deram.” A operação de combate ao fogo no Amazonas começou em abril, sendo que em 5 de julho o governo do estado decretou emergência ambiental em 22 dos 62 municípios. Reencontro “A floresta amazônica tem muitos desafios, muita coisa difícil de lidar, mas conseguimos e estamos aqui bem, junto com a família e é o que importa. Vamos matar a saudade e nos preparar para outra”, disse o sargento David Lima O sargento David Lima salientou que os militares tiveram que se adaptar ao bioma amazônico, que requer estratégias diferentes de enfrentamento a incêndios. Ele acrescenta que a equipe terá o momento de descansar, mas, em breve, estará disponível para novos combates. “A dificuldade foi muito grande por causa da vegetação, que a gente ainda não conhecia. A floresta amazônica tem muitos desafios, muita coisa difícil de lidar, mas conseguimos e estamos aqui bem, junto com a família e é o que importa. Vamos matar a saudade e nos preparar para outra.” Já a enfermeira Sueli Medeiros, 49, conta que nunca tinha ficado tanto tempo distante do esposo, o tenente Glécio Monteiro. “A preocupação é muito grande – com a alimentação, com a forma que estão dormindo, com a saúde. Mas fico muito agradecida por ter um esposo tão corajoso, tão guerreiro, que veste a camisa do CBMDF”, compartilha. “A gente sabe que é uma missão que não é para qualquer um, mas para quem veste a camisa de ser o bombeiro. Para ser bombeiro, você tem que nascer com a vontade de cuidar, de ajudar o próximo e não só o ser humano, a fauna e a flora.” Vinte militares especializados em prevenção e combate a incêndios florestais passaram 56 dias trabalhando intensamente contra incêndios no bioma amazônico e retornaram a Brasília nesta quinta-feira (1º) Filha de Sueli e Glécio, a estudante Ana Carolina Medeiros, 19, não conteve a felicidade em reencontrar o pai. “Não é a primeira vez que ele vai pra uma viagem assim, mas nunca tinha sido tão demorado. Foram dois meses sem o meu pai aqui”, disse. “Fiquei com muita saudade, mas também com orgulho de saber que o meu pai está participando dessas coisas, apagando fogo, ajudando outros estados a se recuperar.” Quem também esperou o tenente Glécio Monteiro no pátio do Grupamento de Proteção Ambiental (GPram) foi o aposentado Geraldo Magela, 81. “Eu, como pai, me sinto muito orgulhoso do meu filho por participar de uma missão honrosa como essa. Fico muito feliz com isso e estou ansioso para chegar e dar um abraço nele e agradecer por tudo”, desabafou. Solidariedade Em 26 de julho, os 30 integrantes do CBMDF enviados para ajudar no combate às chamas no Pantanal voltaram para casa. Eles embarcaram em 26 de junho para a cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, considerada o berço do bioma. A operação consistiu em trabalhar em conjunto com a Força Nacional, o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, o PrevFogo — por meio do Ibama e do ICMBIO —, com atividades em 13 bases diferentes. Em maio deste ano, a corporação também mandou uma equipe de militares para missão humanitária no Rio Grande do Sul, com atuação em diversas frentes em prevenção, busca, salvamento e resgate de vítimas em decorrência das catástrofes climáticas que assolaram o estado.
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Brigadistas florestais passam por testes antes de contratação temporária
Quinta (6) e sexta-feiras (7) serão dois dias decisivos para aqueles que concorrem à vaga no processo seletivo simplificado para a contratação temporária de 2024 da brigada florestal do Instituto Brasília Ambiental. Neste período estão sendo realizados, no Parque Ecológico Ezechias Heringer, localizado no Guará, os testes de aptidão física (TAF) e o de habilidades no uso de ferramentas agrícolas (Thufa). Ambos têm caráter classificatório e eliminatório. A unidade de conservação estará fechada ao público, voltando ao horário de funcionamento normal no sábado (8). Na abertura dos testes, o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou o trabalho preventivo realizado pelos brigadistas. “Esse processo seletivo é um esforço conjunto de vários órgãos do governo visando à preservação do meio ambiente. O Brasília Ambiental se sente honrado pelo fato de os candidatos almejarem trabalhar na nossa instituição, defendendo e protegendo o Cerrado. Graças a essa atuação, entre 2022 e 2023, houve a redução de 68% na área queimada, no Distrito Federal”, comentou. No teste de habilidades no uso de ferramentas agrícolas, os candidatos precisam capinar e limpar no tempo estabelecido no edital | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental A coordenadora do Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), Carolina Schubart, comentou sobre o prognóstico de 2024 ter um período de estiagem mais prolongado. “Estamos muito felizes por essa seleção, pela primeira vez na história do DF, estar sendo feita no mês de junho, em tempo hábil. Agradecemos o esforço do Brasília Ambiental por esse recrutamento”, afirmou Carolina, representante da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema-DF), no evento. Os exames fazem parte da terceira etapa do processo seletivo. Foram selecionadas para esta fase 193 pessoas. Na parte da manhã, serão realizados o Thufa, que consiste na capina e a limpeza de uma área de 15 m² em até 20 minutos. À tarde, ocorre o TAF, que é uma caminhada de 2.500 metros carregando uma bomba costal em um período máximo de 30 minutos. De acordo com o edital do certame, o não atendimento aos critérios avaliativos resulta em eliminação. Os aprovados na seleção irão atuar na prevenção e no combate a incêndios florestais nas unidades de conservação do DF Os que alcançarem a aprovação serão classificados, por ordem de pontuação atingida, podendo assumir uma das 150 vagas ofertadas: seis para supervisores de brigada, 24 para chefes de esquadrão e 120 para brigadistas combatentes. “Os candidatos precisam dominar essas habilidades e ter resistência física para poder desenvolver o trabalho, tendo em vista que, durante o combate, carregam equipamentos como abafador, mochila costal e assoprador”, explica o diretor de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, Érisom Cassimiro. Aqueles que forem admitidos irão prevenir e combater incêndios florestais nas unidades de conservação do DF e também poderão atuar em outras áreas, em parceria com o Corpo de Bombeiros. *Com informações do Brasília Ambiental
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Ações de prevenção e combate a incêndios florestais no DF são aprimoradas em São Paulo
O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), capacitou esta semana, entre terça (19) e quinta (21), a equipe da Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Dpcif) para melhor realizar a prevenção e o combate dos incêndios florestais no Distrito Federal. A equipe foi enviada às cidades de Itapetininga e Itu, ambas em São Paulo, para ter contato com o programa avançado de prevenção executado pela empresa Susano, fabricante de celulose e produtora de papel. Os servidores também realizaram treinamento do uso e manutenção de equipamentos na empresa Guarani, fabricante do material usado pelos brigadistas florestais do Brasília Ambiental. O interesse da equipe foi conhecer o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, da Susano, por ser um sistema moderno e muito eficiente | Foto: Divulgação/ Brasília Ambiental O diretor da Dpcif, Érisom Vieira Cassimiro, ressalta que o interesse da equipe foi conhecer o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Susano (Proflor) por ser um sistema moderno e muito eficiente. Segundo ele, um dos recursos é o Circuito Interno de Televisão (CFTV), com Central de Monitoramento, localizado em Itapetininga (SP), que tem 12 câmeras de alta resolução, instaladas em torres mantidas por energia solar ao longo das áreas florestais da empresa. “As imagens captadas em tempo real, 24 horas por dia, são enviadas para a central de monitoramento, onde um operador atua na detecção dos focos de incêndios e aciona as equipes de combate, quando necessário. O sistema conta, ainda, com um algoritmo de inteligência artificial que analisa continuamente as imagens e reconhece alterações mínimas, indicando a presença de fumaça, além de gerar alertas automatizados em apoio ao operador do sistema”, detalha Érisom Cassimiro. Ainda como parte da programação, foram apresentados profissionais treinados (brigadistas) e veículos de rápida verificação e de combate ao fogo. Também foi demonstrado o caminhão com CAF (compressed air foam, espuma com ar comprimido, sistema de alta performance que usa produtos especializados com base em Líquido Gerador de Espuma (LGE), cinco vezes mais potente no combate a incêndios florestais). Tecnologia Érissom Cassimiro diz que o futuro dos governos está intrinsecamente ligado à adoção e à aplicação estratégica das tendências tecnológicas. “Elas moldam um caminho para a transformação da governança pública e têm o potencial de aprimorar a eficiência, a transparência e a qualidade dos serviços prestados, proporcionando serviços públicos mais ágeis e voltados para os cidadãos”, reforça Cassimiro. *Com informações do Brasília Ambiental
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