Crimes contra o patrimônio caem 70% no Recanto das Emas
O Recanto das Emas registrou queda nos crimes contra o patrimônio em 2025. Segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), entre janeiro e agosto, os roubos em coletivos caíram 70% na cidade. Outras modalidades também tiveram recuo expressivo: 29,1% nos roubos a transeuntes; 22,5% em veículos; 20,8% em comércios; e 27% em residências, resultando em uma redução média de 27,7%. O resultado está diretamente ligado à atuação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que intensificou as operações de combate ao porte e posse ilegal de armas. O 27º Batalhão já retirou 76 armas de fogo de circulação em 2025, ocupando a terceira posição entre todas as unidades da corporação nesse tipo de apreensão. As armas de fogo representam o principal instrumento de intimidação em crimes, pois multiplicam a capacidade do criminoso de coagir suas vítimas, além de poderem ser utilizadas em vários crimes. Cada arma apreendida significa a prevenção de novos crimes e a preservação de vidas. A PMDF destaca ainda que o trabalho de inteligência aliado à presença ostensiva tem sido fundamental para reduzir a violência e aumentar a sensação de segurança dos moradores do Recanto das Emas. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
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PMDF apreende mais de meia tonelada de maconha e armamento pesado no Sol Nascente
Policiais militares do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) apreenderam, na noite desta segunda-feira (16), uma grande quantidade de entorpecentes e armamento de uso restrito em uma residência no Setor Habitacional Sol Nascente. Um homem foi preso e uma mulher, conduzida como testemunha. A ocorrência teve início por volta das 19h, após denúncia indicando que um homem de 39 anos estaria utilizando um Fiat Siena para comercializar drogas no Trecho 02 do Setor Habitacional Sol Nascente. A informação detalhava ainda que ele havia recebido uma grande carga de entorpecentes recentemente. Mais de 500 kg de maconha prensada foram apreendidos pela Polícia Militar no Sol Nascente | Foto: Divulgação/PMDF De posse das características do veículo e do suspeito, os policiais realizaram levantamentos e compartilharam as informações com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal (DRE/PF). Por volta das 21h, a equipe da Rotam avistou o automóvel denunciado trafegando nas proximidades do local indicado. Ao perceber a presença da viatura, o condutor tentou fugir, mas foi interceptado. No carro estavam o suspeito, sua esposa e duas crianças. Durante a abordagem, o casal informou residir nas proximidades, na Chácara 48-A. Ao chegarem ao imóvel, os policiais sentiram forte odor que parecia ser de maconha vindo da área externa e visualizaram um tablete da substância sobre uma máquina de lavar. Questionada, a mulher confirmou que havia drogas armazenadas na casa. [LEIA_TAMBEM]Diante da confirmação, os policiais entraram na residência e encontraram um verdadeiro depósito de drogas e armas. Foram apreendidos: · 559 quilos de maconha prensada, distribuídos em aproximadamente 850 tabletes; · 48,6 quilos de skunk, divididos em 47 pacotes; · Um fuzil calibre 7,62 mm com 12 munições; · Uma espingarda calibre 12 com 16 munições; · Uma faca do tipo peixeira, balança de precisão e aparelho celular. Todo o material apreendido foi avaliado em mais de R$ 2 milhões, considerando o valor estimado das drogas no mercado ilegal. O homem assumiu a propriedade da droga e das armas. O flagrante foi registrado na Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal. A mulher foi conduzida como testemunha e afirmou ter conhecimento do armazenamento das drogas, que, segundo ela, pertenciam ao marido. As crianças foram entregues a familiares. *Com informações da PMDF
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Operação Bravo Pioneiro reforça segurança no Plano Piloto nesta sexta-feira
Na manhã desta sexta-feira (13), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) deflagrou a operação Bravo Pioneiro na região do Plano Piloto. A ação tem como principal objetivo coibir a criminalidade, ampliar a presença policial e fortalecer a sensação de segurança da população. Operação cobre pontos estratégicos da capital, com abordagens e patrulhamento | Foto: Divulgação/PMDF Mais de 80 policiais militares estão mobilizados na operação, com o emprego de unidades de área, tropas da Cavalaria e efetivo de unidades especializadas. A atuação coordenada e ostensiva busca cobrir pontos estratégicos da capital, promovendo abordagens, bloqueios e patrulhamento intensivo. Logo nos primeiros minutos de operação, uma mulher foi presa. Contra ela havia um mandado de prisão em aberto por tentativa de homicídio. Após a efetivação da prisão durante uma abordagem no Setor Comercial Sul (SCS), a pessoa detida foi conduzida à 1ª DP. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal
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Metodologia de prevenção criminal do DF é apresentada em Sergipe
Uma das estratégias de combate ao crime no Distrito Federal foi destaque no I Curso de Policiamento Comunitário Aplicado Nível Multiplicador, promovido pela Polícia Militar de Sergipe (PMSE). A apresentação da metodologia Prevenção do Crime pelo Planejamento Ambiental (CPTED) reuniu 130 participantes, entre alunos do curso, sargentos em formação e oficiais superiores da corporação. Entre os métodos CPTED estão a vigilância natural, o cuidado com as áreas urbanas e rurais e o fomento da apropriação dos espaços públicos por comportamentos pró-sociais. Tudo isso tem, comprovadamente, contribuído mundo afora para a redução de eventos criminais e da sensação de insegurança, ou medo do crime, em zonas urbanas e rurais. “O reconhecimento do trabalho desenvolvido no Distrito Federal, especialmente no que diz respeito à prevenção criminal por meio do planejamento urbano, demonstra a eficácia das estratégias adotadas” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, ressaltou a parceria e reconhecimento de outras unidades da Federação. “A cooperação entre as unidades da Federação é fundamental para o fortalecimento das políticas de segurança pública em todo o país. O reconhecimento do trabalho desenvolvido no Distrito Federal, especialmente no que diz respeito à prevenção criminal por meio do planejamento urbano, demonstra a eficácia das estratégias adotadas. A parceria com outros estados, como Sergipe, reforça o compromisso do DF com a inovação, a integração e a disseminação de boas práticas baseadas em evidências.” A capacitação foi conduzida pelo coordenador de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), tenente-coronel da Polícia Militar do DF (PMDF), Isângelo Senna. Ele apresentou a experiência brasiliense na aplicação da metodologia, pioneira no país, destacando o papel do urbanismo, da ciência comportamental e da articulação interinstitucional na construção de cidades mais seguras. Isângelo Senna ressaltou a importância do trabalho conjunto entre forças de segurança, organizações e agências civis para a redução de crimes | Fotos: Divulgação/SSP-DF “A CPTED contribui com a materialização do conceito de segurança integral ao possibilitar que a comunidade, as forças de segurança e as demais instituições, organizações e agências civis trabalhem juntas para a redução dos crimes e da sensação de insegurança no DF. Poder compartilhar esse conhecimento com outros estados é também uma forma de trocar experiências e trazer, também, o que tem sido feito em outros estados”, afirma Senna. Para o tenente-coronel Jailson Santos de Araújo, coordenador estadual de Polícia Comunitária da PMSE, o seminário levou novas possibilidades sobre como os espaços urbanos podem ser utilizados para melhorar a segurança pública. “A iniciativa faz parte da formação de multiplicadores em policiamento comunitário em Sergipe e representa um passo importante para a disseminação de práticas baseadas em evidências. A presença de especialistas da SSP-DF reforça o compromisso da PMSE com metodologias eficazes de prevenção e integração com a população”. Já a Major Jussara Rosário, oficial adjunta da Coordenadoria Estadual do Policiamento Comunitário, falou sobre a importância da integração entre as unidades da Federação: “A vinda de especialistas como o tenente-coronel Isângelo nos possibilita integrar metodologias eficazes testadas em outras regiões do país, o que eleva significativamente a qualidade do trabalho da nossa corporação.” *Com informações da SSP-DF
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DF reduz em 93% o número de roubos em coletivos desde o pico da série histórica em 2016
Os roubos em coletivos no Distrito Federal seguem em queda. Em 2024, a capital federal registrou o menor número de ocorrências do crime dos últimos dez anos, um total de 229, segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Essa foi a maior redução desde o pico da série histórica em 2016 – quando foram registrados 3.130 casos –, uma queda de 93%. A diminuição também é relevante se comparada com o ano anterior, caindo quase pela metade: 49,3%. Sete regiões administrativas do DF não tiveram registros de roubos em coletivo em 2024: Gama, Brazlândia, Guará, Cruzeiro, Varjão, Vicente Pires e Fercal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os dados mostram ainda que dez regiões administrativas apresentaram declínio das ocorrências, com destaque para quatro cidades: Samambaia, Estrutural, Ceilândia e Santa Maria. No caso da primeira, a redução foi de 71%. Em 2023, foram registradas 137 ocorrências na cidade, enquanto em 2024, o valor caiu para 40. Na Estrutural, o número reduziu de 62 para 23, queda de 63%. Ceilândia e Santa Maria tiveram diminuições de 45% e 41%, respectivamente. Além disso, sete das 35 regiões administrativas do DF sequer tiveram registros do crime dentro de transporte público em 2024: Gama, Brazlândia, Guará, Cruzeiro, Varjão, Vicente Pires e Fercal. Arte: Agência Brasília A queda dos índices ocorre em meio a uma série de medidas de segurança promovidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A começar pelo monitoramento das cidades por meio de câmeras de vigilância. O DF já conta com aproximadamente 1,3 mil equipamentos distribuídos em pontos estratégicos. O uso da tecnologia aliado às ferramentas de inteligência tem auxiliado a identificar padrões de atuação criminosa e direcionar as investigações. “O nosso transporte público está se tornando a cada dia mais seguro para o cidadão cumprir o direito de ir e vir” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade “A redução expressiva reflete o impacto de um planejamento estratégico fundamentado em tecnologia e inteligência. Monitoramos as regiões de maior incidência criminal e direcionamos nossos recursos de forma precisa, garantindo uma atuação mais eficiente das forças de segurança. Esses resultados mostram que estamos no caminho certo para oferecer mais segurança e tranquilidade aos cidadãos que utilizam o transporte público no Distrito Federal”, declara o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Vigilância Em 2024, a Polícia Civil do DF deflagrou operações específicas para desarticular grupos criminosos de roubos a coletivos. A operação Linha Segura cumpriu mandados de prisão preventiva contra indivíduos envolvidos em ocorrências na Ponte JK. Já a ação Ponto Certo prendeu uma dupla que agia em pontos de ônibus próximos à 2ª Avenida Norte de Samambaia. Além disso, com auxílio das imagens dos circuitos internos dos coletivos, a PCDF tem feito prisões de suspeitos, como quando deteve um homem responsável por assaltos em ônibus de Planaltina após a divulgação da imagem do suspeito. Segundo a Semob-DF, em 2023, cerca de R$ 280 milhões circulavam dentro dos ônibus. Em 2024, com a digitalização do pagamento das passagens, o dinheiro representou apenas 1,2% dos acessos pagos “A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio de operações específicas e investigações das diversas delegacias, conseguiu desarticular grupos criminosos e identificar pontos críticos de atuação. Nosso foco permanece em aprimorar as investigações e garantir respostas rápidas para assegurar a segurança da população”, afirma o delegado Lúcio Valente, porta-voz da PCDF. Outra medida importante para a redução do crime é a menor circulação de dinheiro dentro dos ônibus. Em julho de 2024, o transporte público do Distrito Federal iniciou a digitalização do pagamento, com os coletivos deixando de aceitar dinheiro em espécie para adotar outros formatos: bilhete avulso, cartão de crédito ou débito, vale-transporte, passe livre estudantil e cartão BRB Mobilidade. “Desde o ano passado, quando começamos a transformar o pagamento, um dos objetivos era diminuir a atratividade dos furtos e crimes dentro dos coletivos eliminando a circulação do dinheiro em espécie, já que temos um número excessivos de viagens, um total de 22,5 mil em dias úteis”, comenta o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Segundo o titular da pasta, em 2023, cerca de R$ 280 milhões circulavam dentro dos ônibus. Em 2024, o dinheiro representou apenas 1,2% dos acessos pagos. “O primeiro impacto que percebemos da não aceitação do dinheiro foi a queda dos roubos”, afirma. Zeno cita também o sistema de câmeras internas dos coletivos como outro ponto importante na redução dos índices. “Nenhum crime dentro dos ônibus fica impune. Todos nós conseguimos identificar, processar e ir atrás do suspeito – não só de furto, mas de assédio e outros crimes que ocorram contra os usuários dentro do sistema. O nosso transporte público está se tornando a cada dia mais seguro para o cidadão cumprir o direito de ir e vir”, complementa.
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Publicado extrato sobre acordo integrado de combate ao crime organizado
Na edição desta sexta (19) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF) publicou o extrato que formaliza, em âmbito distrital, a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) sobre o Plano de Trabalho da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal (Ficco/DF), assinado em 21 de dezembro de 2023. Acordo de Cooperação Técnica prevê união de forças de segurança para combater o crime organizado | Foto: Divulgação/Seape-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A portaria MJSP nº 427, de 21 de julho de 2023, determinou que os estados e o DF implementem as Ficcos que definem a uniformização das ações dos órgãos de segurança pública (nacionais e estaduais) contra os crimes que fomentam e financiam as organizações criminosas em todo o país – como tráfico de drogas e armas, furtos, roubos, homicídios e outros. A vigência do acordo ficou definida em dois anos, contados a partir da assinatura, podendo ser prorrogado mediante a celebração de termo aditivo. Veja a publicação na íntegra. *Com informações da Seape-DF
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DF registra mais de mil casos de stalking em 2023. Saiba como se proteger
O crime de perseguição, conhecido popularmente por stalking, entrou no Código Penal por meio da Lei nº 14.132/21. A punição para o crime varia de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa, para quem “perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade”. É comum que este crime ocorra em contexto de violência doméstica ou familiar contra mulheres, mas não apenas isso. Pode acontecer também em situações em que autor e vítima não têm qualquer relação íntima ou sequer se conhecem pessoalmente. De acordo com Walber Lima, delegado chefe adjunto da 38ª DP, se a conduta causou incômodo, essa insistência invasiva configura o crime, independente do período em que foi praticada. “A título de exemplo: uma vítima terminou um relacionamento e o ex-companheiro, inconformado, ligou 137 vezes no mesmo dia. Essa conduta pode ser considerada um crime de perseguição, mesmo tendo sido por esse dia”, explica o policial. O delegado reforçou que a pena é aumentada se o crime for cometido contra criança, adolescente ou idoso; contra mulher por razões da condição de sexo feminino; ou, ainda, com o emprego de arma. Além disso, a Lei Maria da Penha também prevê medidas protetivas de urgência nesses casos. O que fazer Segundo o delegado Walber Lima, a principal orientação é guardar os arquivos que demonstrem a perseguição, para que o crime possa ser materializado e encaminhado à justiça. “Como é praticado por qualquer meio, mas é, em suma, por meios digitais, orientamos que guardem os prints das mensagens e o extrato de ligações, para que se resguardem com as provas”, frisa o delegado. Arte: Agência Brasília Aumento de ocorrências O DF é a segunda Unidade da Federação com maior número de registros de stalking, segundo informações do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados na última quinta-feira (20), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados foram compilados no ano de 2022, que totalizou 1.992 registros dessa natureza delituosa. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) também apontam um aumento no primeiro semestre de 2023 em relação ao de 2022. Durante os primeiros seis meses deste ano, foram 1.069 ocorrências para o crime de perseguição no DF, enquanto no mesmo período do ano passado foram registrados 1.031 casos. De acordo com Walber, o aumento das denúncias pode estar ligado a um maior conhecimento das pessoas. “A inovação legislativa fez com que as pessoas pudessem procurar efetuar mais denúncias”, observa o delegado. A punição para o crime varia de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa | Foto: Foto Marcelo Casall Jr / Agência Brasil Denuncie A SSP-DF destaca que as campanhas de incentivo à denúncia, a ampliação dos canais para registro de ocorrência e, ainda, as unidades especializadas das forças de segurança para o atendimento a casos relacionados à violência contra a mulher, podem impactar no número de registro de ocorrências. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) fornece meios próprios para a denúncia de violência contra mulheres, com canais de denúncia acessíveis e atendimento especializado. As vítimas podem fazer uma denúncia online, utilizar o telefone 197, opção 0 (zero), ou se dirigirem a uma Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 1 e 2), bem como todas as delegacias circunscricionais, que contam com seções de atendimento à mulher. Além disso, estão disponíveis o e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e o WhatsApp (61) 9.8626-1197. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) também conta com atendimento pelo telefone 190.
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Equipe de policiais militares se destaca no combate aos crimes em rodovias
No combate efetivo aos crimes nas rodovias distritais, o Grupo Tático Operacional Rodoviário (TOR) é destaque em suas ações. Entre as equipes, o batalhão é recordista na apreensão de armas, drogas e na recuperação de veículos roubados. Integrante da estrutura da Polícia Militar do DF, o TOR faz parte do Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv) – que hoje completa 35 anos. Com ações rotineiras de fiscalização, policiais monitoram toda a malha viária do DF | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Distrito Federal possui uma malha rodoviária de quase 2 mil quilômetros, dividida em 78 rodovias distritais. Nessas estradas, a população do DF é protegida por agentes de segurança altamente treinados e capacitados que atuam para evitar crimes e a entrada de produtos ilegais nas vias da capital federal. [Olho texto=”Pontos de bloqueio são planejados diariamente, a partir de dados fornecidos pelos serviços de inteligência” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Somos o batalhão que mais apreendeu armas dentro da PMDF”, afirma o comandante do TOR, tenente-coronel Jamilson Batista. “Em 2022, das 150 armas recuperadas pela Polícia Militar, 108 foram apreendidas pelo TOR. Como unidade, ficamos atrás somente do Rotam [Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas]. Este ano, já foram mais de 50 armas apreendidas.” Divididos em equipes, os policiais monitoram e fazem bloqueios em todas as rodovias distritais, explica o gestor: “Atuamos com mais frequência naquelas vias que são a porta de entrada para os crimes de descaminho [extravio], contrabando e outros. Temos nossos dados estatísticos e informações de inteligência, e com isso planejamos diariamente os nossos pontos de bloqueio”. Agentes de outros estados Para fazer parte do grupo de policiamento, é necessário participar do curso tático operacional rodoviário, que qualifica o policial militar para atuar nas rodovias. Entre as disciplinas, estão Radiopatrulhamento, Identificação veicular, Acompanhamento de veículos, Abordagem de veículos de grande porte e Troca de tiros em alta velocidade. “No curso, temos provas práticas de simulação real, que se chama prova de doutrina, e todos os policiais que ingressam no treinamento passam por ela”, conta o aspirante Marcelo Carvelo. “Além dele, a própria corporação oferece treinamentos e especializações periódicas para a tropa.” Um dos mais antigos da tropa, o segundo sargento Ari Arcanjo ressalta: “Com base na nossa doutrina, já formamos grupos táticos no Amapá, Pará e Tocantins” É comum equipes de outras unidades da Federação e até mesmo de outras forças de segurança participarem dos cursos de treinamento do Grupo Tático Operacional. “Formamos policiais de outros estados; há militares que fazem o curso e vão para outros grupos táticos, e agentes de corporações, como policiais rodoviários federais e policiais federais, bem como civis, que buscam o curso para aprender nossas técnicas na identificação de placas”, relata Carvelo. Exemplo goiano [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O segundo sargento Ari Arcanjo, um dos mais antigos na tropa, lembra que a criação do TOR foi inspirada nas forças de Goiás. “Nossa doutrina veio do Comando de Operações de Divisas [COD], que fazia um trabalho muito bom”, aponta. “A partir daí, criamos o TOR; e, com base na nossa doutrina, já formamos grupos táticos no Amapá, Pará e Tocantins”. O comandante Bezerra enfatiza que a PMDF sempre foi importadora de técnicas. “Não temos melindre nenhum de ir a outros estados e conhecer as doutrinas que eles utilizam”, explica. A corporação investe no intercâmbio. “Recentemente, a equipe passou por uma especialização para aprender como identificar insumos agrícolas com a polícia do Goiás”, lembra o comandante. “Esse é um crime que tem crescido em nossas rodovias. Há pouco tempo, apreendemos 95 quilos de insumos agrícolas contrabandeados. Alguns são proibidos aqui no Brasil, e países como Paraguai e Uruguai são rotas de entrada desses produtos, que acabam por perpassar pelas nossas rodovias”.
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