Pessoas com comorbidades e crianças têm direito a vacinas contra pneumonia
Caracterizada como uma infecção dos alvéolos causada por bactérias, vírus, fungos ou mesmo substâncias tóxicas, a pneumonia é uma das principais causas de internação no DF. Somente de janeiro a agosto deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou 4.478 internações para tratamentos de pneumonia ou de gripe. É por conta de números assim que a cada 12 de novembro, Dia Mundial da Pneumonia, ganha destaque o alerta para a importância de três vacinas que podem evitar este quadro de saúde. Grupos prioritários, como crianças de seis meses a cinco anos, precisam se imunizar | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF "São vacinas extremamente importantes para a prevenção de pneumonias graves e invasivas”, afirma a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. “Crianças dentro da faixa etária prevista, os grupos prioritários e as pessoas com comorbidades devem manter cartão de vacina atualizado." A primeira é a vacinação contra gripe, que todos os anos é destacada em campanha para chegar a grupos considerados mais vulneráveis, como crianças de seis meses a cinco anos de idade, portadores de doenças crônicas, gestantes, puérperas e pessoas acima dos 60 anos de idade, entre outros. Doenças respiratórias Até esta terça (11), o DF já registrou 859 mil doses contra a gripe aplicadas, conforme dados do Ministério da Saúde. Disponibilizada anualmente, a vacina protege dos principais vírus causadores de doenças respiratórias, prevenindo complicações contra a pneumonia. Outra vacina importante é a pneumocócica 10-valente conjugada (VPC-10). Prevista no calendário de rotina de vacinação, deve ser aplicada em todas as crianças aos dois meses, quatro meses e um ano de idade, com a vantagem de também prevenir casos de otite. Crianças de até quatro anos, 11 meses e 29 dias também podem ser imunizadas nas salas de vacinação. [LEIA_TAMBEM]A cobertura vacinal, porém, está abaixo do esperado: até o dia 5 deste mês, foram aplicadas 35.896 doses, o suficiente para proteger 88,6% das crianças com menos de um ano com o esquema básico de vacinação. A meta estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização, porém, é de 95%. Já a dose de reforço chegou a 85,2% das crianças na faixa etária indicada, também abaixo da meta de 95%. Por fim, há a vacina pneumocócica 23-valente. É indicada para grupos específicos: idosos a partir de 60 anos acamados ou que vivem em instituições fechadas precisam tomar uma dose a cada cinco anos. Crianças a partir de dois anos, com situações médicas específicas, como infecção por HIV, tratamento de câncer, transplantados de órgãos sólidos ou de células-tronco, cardiopatias crônicas e diabetes, podem ser vacinadas nas unidades básicas de saúde (UBSs) que prestam atendimento do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie). Nesse caso, serão avaliados os relatórios médicos dos pacientes. Veja o local de vacinação mais perto de você. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Crianças refletem hábitos alimentares das próprias famílias, alerta especialista do HCB
De acordo com a nutricionista clínica Ana Rosa Arruda, que atua nas áreas de diabetes, oncologia e imunidade do Hospital da Criança de Brasília, “comer bem começa muito cedo, no início da vida. A família precisa ser o exemplo, o espelho de uma alimentação saudável, pois a criança aprende pelo ‘neurônio-reflexo'”. Se o prato dos pais reflete uma alimentação saudável, o prato da criança também será saudável. Se der preferência a alimentos que, ao invés de desembalar se descascar, a criança terá acesso a alimentos e escolhas saudáveis, a montar um prato saudável escolhendo melhor até entre as opções dos industrializadas | Foto: Divulgação/HCB A educação alimentar precisa começar nas compras. Se a escolha for por alimentos ultraprocessados, embutidos (mortadela, presunto, salsicha, steak de frango) com sódio, calorias e açucarados, a criança vai comer. Então, se der preferência a alimentos que, ao invés de desembalar se descascar, a criança terá acesso a alimentos e escolhas saudáveis, a montar um prato saudável escolhendo melhor até entre as opções dos industrializadas. No Hospital da Criança de Brasília, endocrinologistas que tratam as comorbidades (como colesterol alto, triglicerídeos acima das referências) ao admitirem pacientes acima do peso, encaminham para a nutrição e a psicologia, que atuam em conjunto no acompanhamento dessas crianças e adolescentes que retornam de 6 em 6 meses. No ambulatório voltado ao perfil de obesidade, no primeiro trimestre de 2024, foram identificados 10% de pacientes com sobrepeso; 12% já apresentavam obesidade e 24% tinham sinais claros de desnutrição. Mas, 54% estavam dentro do peso ideal (eutrofia). E esse é o objetivo dos profissionais que atuam na nutrição, em todas as áreas assistenciais, promover saúde e qualidade de vida. O sobrepeso (SPO) é um alerta para a obesidade. Por isso, foi criado um programa de diretrizes do SPO que fornece todo o suporte técnico para os tratamentos clínicos. Até julho será concluído um outro projeto voltado aos familiares e pacientes. A base é a educação sobre nutrição, noções sobre uma alimentação saudável e o estímulo à atividade física. Com esse novo projeto, os profissionais pretendem fazer um treinamento efetivo para reforçar a atenção daqueles que já estão em tratamento, porém, com baixa adesão às metas estabelecidas para obter o sucesso no tratamento. O serviço de nutrição do hospital oferece nos cardápios, como opção, pratos decorados com figuras lúdicas, preparados com alimentos saudáveis. Em momentos de comemoração, bolos são confeccionados com melancia e kiwi, preparados com alimentos saudáveis. Tudo para envolver a criança na hora da alimentação. Ana Rosa Arruda lembrou também da importância do controle emocional nas escolhas na hora da alimentação’, pois já se verifica uma estreita relação entre a obesidade e a emoção. “Temos de falar para os pais trabalharem o emocional dessas crianças. A psicologia tem a sua função, por isso trabalhamos juntas. Temos de dar a atenção, também, a uma rotina da criança, aliás, todos nós precisamos de uma rotina.” A nutrição pode ser um ensinamento de como viver bem e saudável, e é mais que um plano alimentar que estipula as quantidades. “Hoje, sabemos que não se vive em dieta 100% do tempo. Conseguimos fazer trocas inteligentes, saber o que se precisa comer e aplicar esse ensinamento”, conclui a nutricionista clínica. *Com informações do HCB
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Amor que salva vidas: um frasco de leite materno alimenta até dez bebês
Essencial para a alimentação infantil, o leite materno é considerado padrão ouro devido ao alto nível nutricional. A doação do insumo é considerada um ato de solidariedade e ajuda a salvar milhares de bebês anualmente. De janeiro a novembro deste ano, a Rede de Banco de Leite Humano do Distrito Federal recebeu 20.672,9 litros do alimento, doados por 6.959 mulheres e destinados a 14.256 bebês – alimentados com a doação uma única vez ou por meses. A doação de leite humano é considerada um ato de solidariedade e ajuda a salvar milhares de bebês anualmente. Um único frasco de 350 ml é capaz de salvar até dez crianças nascidas prematuras, com comorbidades ou que, por algum motivo, estão internadas na rede pública de saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Por mês, foram coletados 1.879,35 litros de leite humano – quantidade superior à meta de 1.500 litros por mês, que visa manter os estoques em nível de segurança. Além disso, em comparação ao ano passado, os números deste ano são positivos: de janeiro a novembro de 2022, o banco recebeu 16.795,6 litros de leite humano, que alimentaram 13.279 bebês e foram oferecidos por 6.461 mulheres. Nos primeiros 11 meses de 2021, houve a doação de 17.651,8 litros de leite, com participação de 6.085 mulheres e atendimento a 12.725 bebês. A chefe da Rede de Banco de Leite do DF, Natália Conceição, celebra a adesão das mães à doação, uma vez que um único frasco de 350 ml é capaz de salvar até dez crianças nascidas prematuras, com comorbidades ou que, por algum motivo, estão internadas na rede pública de saúde. “A quantidade de leite materno consumida pelos bebês depende da complexidade do caso. Alguns vão receber 2 ml por horário de dieta, enquanto outros vão receber um pouco mais. Então, cada gota importa. Qualquer quantidade que a mãe puder doar, será aceita pelo nosso banco”, esclarece. A especialista ressalta a importância de incentivar a doação em dezembro, janeiro e fevereiro, quando os números caem devido à indisponibilidade das doadoras. “O período de férias faz com que a mãe fique atribulada com tantas demandas e acabe não fazendo a doação de leite materno”, conta Conceição. Em janeiro, foram coletados 1.559,9 litros de leite; em fevereiro, 1.574,1 litros. O índice voltou a aumentar em março, com registro de 1.793,1 litros. Natália Conceição, chefe da Rede de Banco de Leite do DF, celebra a adesão das mães à doação, uma vez que um único frasco de 350 ml é capaz de salvar até dez crianças nascidas prematuras, com comorbidades ou que, por algum motivo, estão internadas na rede pública de saúde A meta do DF é chegar a 2 mil litros de leite humano doados por mês. O resultado foi alcançado em maio (2.153,7 litros), junho (2.218,9 litros), agosto (2.098,8 litros) e em outubro deste ano (2.020,3 litros). “A doação de leite materno é muito importante para quem vai receber esse leite. Hoje sabemos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que o leite humano é padrão ouro, então não é somente nutricional, mas imunológico também. É um leite que vai trazer vida para quem vai receber”, afirma. Amor que alimenta As doações salvaram a vida da pequena Cecília, nascida em novembro e atualmente internada no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). “Minha bebê nasceu prematura extrema, quando estava com seis meses e meio na barriga”, conta a vendedora Danise Santiago, 25 anos. “Eu não tinha leite à época e fiquei com muito medo de não poder alimentar minha filha. Quantas vezes chorei porque não conseguia amamentar”, relata. Ana Paula Ribeiro, técnica em enfermagem e mãe de Ana Vitória, que nasceu com 24 semanas, conta que “o banco de leite me ajudou muito, me explicaram que não são todas as mães que vão ter leite assim que o bebê nasce, e hoje eu já consigo doar o meu leite para outras mães que precisam” Foi quando Danise conheceu o banco de leite do HRT, que supriu a alimentação da pequena Cecília e passou a acompanhar a vendedora no processo de amamentação. “O banco de leite me acolheu, me abraçou, me explicou e ensinou como fazer a ordenha e, então, entendi que minha filha não ficaria sem leite e que teria o banco para me auxiliar”, conta. O cuidado tem feito a diferença no crescimento da menina. “Ela nasceu com 735 gramas e hoje está com 960 gramas; e superesperta, já até abre o olhinho quando falo com ela”, celebra. Outra mãe beneficiada com o serviço é a técnica em enfermagem Ana Paula Ribeiro, 37. Ela é mãe da pequena Ana Vitória, que veio ao mundo no último dia 10 com apenas 24 semanas de gestação. “Nos três primeiros dias, eu não conseguia ordenhar o leite e precisei de ajuda do banco. Ela começou tomando 1 ml e hoje toma 4 ml, mas já chegou a tomar 5 ml”, conta a mãe. “O banco de leite me ajudou muito, me explicaram que não são todas as mães que vão ter leite assim que o bebê nasce, e hoje eu já consigo doar o meu leite para outras mães que precisam”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Doe! Para participar da rede de solidariedade, é simples. Basta estar em boas condições de saúde, amamentando ou ordenhando leite para o próprio filho e ter interesse em doar o alimento. O cadastro pode ser feito pelo telefone 160 (opção 4), no site do Amamenta Brasília ou em algum dos 14 bancos de leite do DF. Cadastrada, a mãe recebe um kit com máscara, touca e potes esterilizados para fazer a coleta. O material é entregue pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), que retorna posteriormente para recolherem as doações. Na data da primeira coleta, a mãe deve identificar a data no pote e, ao fim de cada ordenha, armazená-lo no congelador. Não é preciso encher o pote de uma vez: basta colocar o líquido no frasco que está no congelador com a ajuda de um copo de vidro esterilizado nas próximas ocasiões. A doação deve ser entregue ao banco de leite em até 15 dias. Mais informações podem ser obtidas neste link.
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UBSs estão prontas para iniciar a vacinação infantil contra a covid
Na manhã deste sábado (15), a Secretaria de Saúde distribuiu 10 mil doses da vacina pediátrica contra a covid-19 para as 11 Unidades Básicas de Saúde que farão a vacinação neste domingo (16). Os imunizantes chegaram ao DF na tarde da última sexta-feira (14). Ao todo, o DF recebeu 16,3 mil doses da vacina Pfizer-BioNTech já aprovadas pelo pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Na Rede Central de Frio, antes da distribuição para as Regiões de Saúde, os imunobiológicos passaram pelo processo de adequação à temperatura de aplicação: 2ºC a 8ºC. Desse total, 5% é reserva técnica. Além dos imunizantes, seringas e outros insumos utilizados no processo de vacinação também foram distribuídos pela manhã. “Nós oferecemos treinamento específico, com foco nas boas práticas de vacinação”, explicou Karine Castro, chefe substituta da Rede de Frio Central.Na Unidade Básica de Saúde 2 de Brazlândia, 900 vacinas chegaram na manhã de sábado. Dezoito servidores devem participar da atividade. Todos participaram de treinamentos sobre os detalhes da vacinação infantil. “Com criança tudo é mais delicado”, destacou Jane da Cruz, supervisora da unidade. Nos locais de vacinação haverá um responsável técnico e três aplicadores, sendo um para crianças de 5 a 11 anos com comorbidades, um segundo para crianças de 5 a 11 anos com deficiências permanentes e o terceiro para as crianças de 11 anos sem comorbidades. Haverá, ainda, profissionais para o atendimento inicial, controle de fluxo e triagem, com verificação dos documentos. A vacinação ocorrerá das 8h às 17h. A criança deverá estar acompanhada do pai, mãe ou responsável, com documento de identidade e/ou caderneta de vacinação. Para as crianças com comorbidades ou deficiência permanente, é preciso apresentar laudo médico que comprove a sua condição clínica, de acordo com a lista de comorbidades indicadas como prioridade. Confira os locais de vacinação: *Com informações da Secretaria de Saúde
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Percentual da população idosa vacinada com a 1ª dose se aproxima dos 100%
A vacinação contra a covid-19 avança no Distrito Federal, que já tem 100% da população com 70 anos ou mais com o ciclo de imunização completa: primeira e segunda dose recebidas. A campanha também avança em outras faixas etárias e já alcançou 95,03% das pessoas entre 55 e 59 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Considerando as doses aplicadas até o último sábado (21), o grupo de idosos com 65 e 69 anos já tem 98,67% das pessoas vacinadas com a primeira dose e o de 60 a 64 anos tem 98,58%. Com a imunização completa, os grupos de 70 anos ou mais atingiram o percentual máximo (100%). O de pessoas com idade entre 65 e 69 anos, o percentual da segunda aplicação chega a 99,28% e o de 60 a 64 anos a cobertura atingiu 90,88%. O percentual maior de vacinados com a segunda dose quando comparada à primeira no grupo de pessoas de 65 a 69 anos pode estar relacionado ao fato de pessoas moradoras do DF terem recebido a primeira dose em outro estado e completado o ciclo vacinal no DF. A campanha também avança em outras faixas etárias e chega a 95,03% dos adultos de 55 a 59 anos que receberam a primeira dose. Esse grupo, porém, tem 41,93% de cobertura de segunda dose. Cabe lembrar que, antes da vacinação ser aberta para quem tem 59 anos (no dia 7 de junho), foram vacinados aqueles que se enquadraram no grupo de comorbidades (que começou em maio) e, quem recebeu CoronaVac fora do grupo de comorbidades, tomou a segunda aplicação entre 14 e 28 dias após a primeira. E para quem recebeu a vacina AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech em junho, o prazo para recebimento da segunda dose começa em setembro. Isso reflete no percentual menor da dose de reforço comparando com a primeira. Veja a evolução da campanha: Arte: SS-DF *Com informações da Secretaria de Saúde
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Mais de 3 mil adolescentes já estão com data para vacinar
O agendamento da vacinação para adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades, síndromes e deficiências segue aberto no site vacina.saude.df.gov.br. Até o momento, 3.013 pessoas já marcaram atendimento para vacinar até o dia 9 de agosto. Ao todo, a Secretaria de Saúde destinou 10 mil vagas para atender esse público, sendo que 5 mil foram acrescentadas nesta quinta-feira (5). Ana Luísa, que estava acompanhada pela mãe e pela irmã mais velha, ficou feliz com a vacinação e espera voltar a ver os amigos e familiares em breve | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF A vacinação para o público com síndromes e deficiências começou nesta quinta, em 26 pontos. Na UBS 1 do Guará, foi destinada uma sala, cujo movimento estava tranquilo, apenas para esse público, com atendimento rápido e organizado. Laís Almeida, de 17 anos, tem mielomeningocele e foi à unidade acompanhada da mãe, Carolina Almeida, para receber a primeira dose da vacina. A adolescente aguardava o momento com bastante expectativa, pois sente falta dos amigos. [Olho texto=”O agendamento para a vacinação deve ser feito pelo site vacina.saude.df.gov.br” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Estou ansiosa para voltar para a escola”, conta após receber a vacina. Segundo a mãe, o momento é muito importante para a filha e era esperado com ansiedade por ela também. Outra adolescente vacinada na UBS 1 é Ana Luísa Fernandes, de 16 anos. Ela tem paralisia cerebral e foi acompanhada pela mãe e pela irmã mais velha, que fez um vídeo do momento. Feliz pela vacina, ela espera poder voltar em breve a rever família e amigos que, há muito tempo, não encontra por conta do isolamento social. Marco Vinícius Rodrigues Ribeiro, 16 anos, tem síndrome de Down e chegou à UBS com a mãe, Selma Ribeiro, e com o pai, Edson Ribeiro. Tranquilo, ele recebeu sua dose e saiu contente da sala destinada à vacinação dos adolescentes. Para Selma e Edson, o momento é de alegria e a expectativa era grande para o filho ser vacinado. Como agendar? Para fazer o agendamento, primeiramente é necessário se cadastrar no site vacina.saude.df.gov.br. Uma vez cadastrado, é hora de agendar, preenchendo o CPF e demais dados pessoais solicitados. Caso haja alguma dificuldade na hora de registrar os dados via internet, ou fazer o agendamento, o cidadão poderá procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima e, com sua equipe de Saúde da Família, através do agente comunitário de saúde, fazer o cadastro. São consideradas as seguintes síndromes e deficiências: No caso dos adolescentes com deficiências e síndromes, ao entrar no site vacina.saude.df.gov.br, estarão disponíveis para preenchimento as seguintes condições: Já para aqueles que têm comorbidades, serão consideradas as seguintes: Os CIDs podem ser consultados aqui. Laudo médico Para facilitar a apresentação do relatório médico nos pontos de vacinação, a Secretaria de Saúde disponibilizou um modelo da declaração médica a ser apresentada no ato da vacinação, que pode ser acessada e baixada aqui. Para vacinação dos adolescentes com transtorno do espectro do autismo, com deficiência ou comorbidades, será necessário apresentar relatório médico (modelo disponibilizado acima) ou outro documento que comprove, como carteirinha, registro, etc. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No ato do agendamento, o sistema da Secretaria de Saúde irá reconhecer, por meio do CPF do usuário, se ele é portador de alguma síndrome ou comorbidade, no caso de haver registro de atendimentos no SUS. Ao finalizar o agendamento, no cabeçalho será informado se há necessidade de apresentar laudo médico. É importante esclarecer que os dados informados devem ser comprovados, pois o cidadão declara estar prestando informações verdadeiras. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde aplica 128 mil vacinas de primeira dose em uma semana e bate recorde
O Distrito Federal deu um grande salto na vacinação contra a covid-19. Em uma semana, foram vacinadas 128.588 pessoas com a primeira dose da vacina (D1). Com isso, mais de 890 mil pessoas já foram vacinadas com a D1 no Distrito Federal. Esse número corresponde a 38% da população acima dos 18 anos, para quem a vacinação é recomendada, e de 29% de toda a população do DF. Na última sexta-feira (18), foram aplicadas 25.728 doses batendo mais uma vez o recorde diário desde o início da vacinação. Pela segunda vez na semana, a Secretaria de Saúde ultrapassou a marca de 25 mil doses aplicadas, registrando 25.728 vacinas administradas em um dia | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde Parte desta ampliação corresponde ao público acima dos 50 anos sem comorbidades, que passou a ser contemplado pela campanha de vacinação contra a covid-19 no início da semana, mediante agendamento no site. Na sequência, o público foi ampliado para 49 anos de idade. Para o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, a tendência já esperada de uma maior demanda com a ampliação da vacinação para esta faixa etária foi correspondida e bem administrada pela estrutura de vacinação da Secretaria de Saúde. “Tivemos uma alta procura dentro desta faixa etária e é isso que nós queremos. É vacinar para que possamos, cada vez mais, proteger a nossa população. Nós esperamos que esta procura aumente cada vez mais, principalmente agora, à medida que a gente avança para o meio da pirâmide, onde tem uma concentração maior da população brasiliense”, afirma Valero. Pela segunda vez na semana, a Secretaria de Saúde ultrapassou a marca de 25 mil doses aplicadas, registrando 25.728 vacinas administradas em um dia, na sexta. Uma dessas doses foi destinada ao engenheiro agrônomo Luis Claudio de Holanda, que aos 51 anos e após um longo período de expectativa e isolamento, está vacinado contra a covid-19. Luis descreveu o momento como: de grande alegria. “Foi um longo tempo de espera. Um longo período de reclusão, de isolamento social, de medo, de receio em pegar a Covid. Estou muito alegre, muito feliz. Mais feliz ainda por ter tomado a vacina na cidade que sempre me recebeu bem, então foi um momento de muita esperança”, afirma. Luis mora no estado do Mato Grosso, mas veio receber a vacina contra a covid-19 no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Elenita Teixeira, de 54 anos, também foi uma das vacinadas da semana. Na última terça, a agente administrativa buscou a UBS 1 do Riacho Fundo e recebeu a primeira dose do imunizante. Para ela, a vacinação “é a esperança de dias melhores. De que tudo volte ao normal. O que eu sinto neste momento é uma alegria muito grande em poder ver esta união da nação em torno deste bem comum”. Ampliações Também nesta última sexta, a Secretaria de Saúde ampliou a vacinação para pessoas acima dos 49 sem comorbidades. O agendamento de vacinas para este público segue disponível no site https://vacina.saude.df.gov.br/. Vagas para pessoas com comorbidades também foram abertas. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Em três dias, 21,2 mil vacinados com a D1 e mais de cem mil agendamentos
O Distrito Federal avançou na vacinação por faixas etárias e já imuniza pessoas a partir dos 50 anos sem comorbidades. Entre sexta-feira (11) e este domingo (13), foram vacinadas 21.247 pessoas com a primeira dose e 268 com a segunda. Nesses mesmos dias, pelo site vacina.saude.df.gov.br 103.368 pessoas agendaram a primeira dose, que começou a ser aplicada no sábado e continua até o dia 18. O agendamento continua aberto para quem tem entre 50 e 59 anos, rodoviários e pessoas com comorbidades a partir dos 18 anos. A maior parte dos agendados (22.168) marcou a aplicação do imunizante para segunda-feira (14). Para terça-feira (15), até o momento, a pasta aguarda o comparecimento aos postos de 22.084 indivíduos e, na quarta, outros 20.475. Os números são parciais, uma vez que o agendamento segue aberto. Balanço Até as 17h deste domingo, a Secretaria de Saúde já havia aplicado a primeira dose em 757.213 pessoas, o que corresponde a 32.78% da população elegível a receber a vacina, que são adultos a partir dos 18 anos. Com o reforço, foram 327.210 vacinados – 14,17% de cobertura vacinal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a campanha, até o momento, 180.808 pessoas do grupo com comorbidades já foram vacinadas com a D1, sendo que 1.880 já receberam o reforço. O grupo de trabalhadores da saúde tem 155.033 vacinados com a primeira dose e 107.985 com a segunda. O terceiro grupo mais vacinado é de pessoas entre 60 e 64 anos que soma, até o momento, 104.372 D1 aplicadas e 6.727 D2. *Com informações da Secretaria de Saúde
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