DF terá portal oficial com informações completas sobre trilhas ecológicas
O Portal do Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) passará a contar com um espaço exclusivo para as trilhas conhecidas como Caminhos do Planalto Central (CPC). A ferramenta centralizará informações detalhadas sobre os percursos ecológicos da região, incluindo mapas interativos, extensão, nível de dificuldade e principais pontos de interesse. O lançamento ocorrerá no primeiro 1º Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas, que será realizado na quinta-feira (26), na sede da secretaria. "Essa será mais uma ação que valorizará as nossas belezas naturais e estimulará o ecoturismo, gerando emprego, renda e promovendo a conservação ambiental", destacará a vice-governadora Celina Leão sobre o lançamento da nova página dedicada às trilhas ecológicas do Distrito Federal. Portal da Sema-DF terá dados para auxiliar turistas na escolha de trilhas ecológicas e permitirá que grupos de trilheiros, ONGs e órgãos públicos sugiram novos percursos | Foto: Divulgação/Sema-DF A iniciativa atenderá à Lei Distrital nº 6.892/2021, que determinará o registro oficial das trilhas no sistema ambiental do DF. Segundo o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, a medida transformará a legislação em serviço prático. "Transformaremos a lei em resultado concreto. Qualquer pessoa poderá acessar informações atualizadas e seguras sobre as trilhas ecológicas do Distrito Federal", afirmará. [LEIA_TAMBEM]Além de auxiliar turistas na escolha de roteiros para ecoturismo e cicloturismo, o portal oferecerá recursos para pesquisadores e gestores ambientais. Os dados estarão disponíveis em formatos abertos, facilitando estudos e o desenvolvimento de aplicativos de turismo sustentável. Um painel interativo apresentará estatísticas como número de trilhas sinalizadas, quantidade de voluntários cadastrados e áreas de conservação envolvidas. O subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial, Renato Santana, ressalta os ganhos técnicos da ferramenta. "O módulo das trilhas no Sisdia será uma ferramenta robusta, que garantirá qualidade técnica nos dados e ampliará o acesso da sociedade à informação ambiental. Além disso, promoverá a participação social, com o cadastro colaborativo de trilhas", explicará. O sistema permitirá que grupos de trilheiros, ONGs e órgãos públicos sugiram novos percursos através de formulário online. As sugestões deverão incluir informações técnicas como localização, tipo de uso (pedestre, ciclismo ou multiúso), grau de dificuldade e estado de conservação. Apenas após análise detalhada de segurança, sinalização e medidas de proteção ambiental, as trilhas serão liberadas ao público. A plataforma integrará dados das trilhas com outras informações ambientais, como áreas de conservação e zonas de risco, contribuindo para o planejamento de ações de preservação da biodiversidade e educação ambiental. A iniciativa também visará gerar renda em comunidades rurais e fortalecerá o compromisso do Governo do Distrito Federal com o turismo sustentável e a proteção da natureza. *Com informações da Sema-DF
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Lei de Uso e Ocupação do Solo é atualizada para dinamizar o DF
A nova atualização da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) foi sancionada pelo governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira (18). A Lei Complementar n°1.047 altera a Luos (n°948/2019) para dinamizar os espaços públicos no Distrito Federal, com foco no Lago Sul e em Santa Maria, ampliando o uso de alguns lotes ociosos ou vazios para promover o desenvolvimento econômico local. Em Santa Maria, lotes institucionais ao longo da Avenida Alagados poderão ser utilizados também para comércios e prestação de serviços e quadras residenciais poderão contar com atividades econômicas no térreo e residências nos andares superiores em alguns lotes | Foto: Divulgação/Seduh-DF De autoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF), a iniciativa teve como base os Planos de Intervenção Urbana (PIUs) que previam diversas melhorias estruturais nas duas regiões administrativas. Para isso, propõe desde regras mais claras para fachadas ativas (de comércios em frente à rua) a alterações em certos lotes institucionais para possibilitarem também comércio e prestação de serviços. Para cumprir a função social da propriedade, que é extrair do lote o melhor que ele pode gerar para a cidade, foram propostas essas pequenas alterações na lei. Contudo, caso o proprietário particular faça uso dessa nova atividade, será necessário pagar uma Outorga Onerosa de Alteração de Uso (Onalt). Por estar alterando a Luos, a medida trata apenas de lotes registrados. Lago Sul Para o Lago Sul, uma novidade é a criação de uma unidade especial com a função de equipamento cultural no endereço cartorial QL 9 (usual QL 24), Lote B, que é um terreno de 65.006 m² da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), próximo à Ponte JK, para aproveitar o potencial cultural, de lazer e de turismo do local. Próximo à Ponte JK, será criada uma unidade especial com a função de equipamento cultural | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Outro exemplo é a desconstituição de lotes que estão em áreas de conservação ambiental — ou seja, apesar de serem previstos, não estão ocupados, mas foram criados antes de os locais se tornarem protegidos, e, com a alteração, afasta-se qualquer insegurança jurídica. Além disso, um ponto importante no Lago Sul é que, com as alterações na Luos, os prédios comerciais poderão aumentar sua altura, passando dos atuais 8,5 metros para 9,5 metros, a mesma altura das residências na região. Santa Maria No caso de Santa Maria, um exemplo de alteração seriam os lotes institucionais ao longo da Avenida Alagados, para serem utilizados também para comércios e prestação de serviços. Outra questão foi o ajuste de metodologia nas quadras residenciais AC 219, AC 319 e AC 419, possibilitando atividades econômicas no térreo e residências nos andares superiores em alguns lotes. Condomínio de lotes [LEIA_TAMBEM]Outra alteração na Luos é a incorporação da categoria de condomínio de lotes, prevista na Lei do Parcelamento do Solo (n°1.027/2023), como uma nova unidade de uso e ocupação do solo. A inclusão tem por objetivo atualizar a legislação do uso do solo com essa nova denominação, já existente legalmente, e que precisa de regramento dentro dos limites estabelecidos tecnicamente pela Seduh. É importante ressaltar que a Luos não cria condomínios de lotes. Essa categoria não se aplica em áreas com lotes já registrados, incidindo apenas na criação de novos lotes, em novos parcelamentos do solo, os quais estão predominantemente em áreas mais afastadas do centro. Inclusive, tanto Lago Sul como Santa Maria não têm lotes com essa denominação nos mapas. Nesse caso, se trata de uma atualização da Luos para todo o Distrito Federal. Passo a passo Os Planos de Intervenção Urbana do Lago Sul e de Santa Maria, bem como os ajustes em trechos da Luos, foram apresentados à população em audiências públicas e aprovados pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) em dezembro do ano passado, com o texto da revisão da Luos sendo enviado à CLDF em março. Elaborados pela Seduh ao longo de dois anos, os PIUs preveem requalificações urbanas e dinamizações dos espaços públicos. Para isso, foi preciso uma análise detalhada de cada local, em todos os seus aspectos. Além do Lago Sul e de Santa Maria, também há PIUs para as regiões de Taguatinga, Planaltina, Guará e SIA, que ainda estão em fase de elaboração. *Com informações da Seduh-DF
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Primeiro Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas discute sustentabilidade, turismo e inovação
No dia 26 deste mês, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) promove o 1º Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas – Caminhos do Planalto Central, evento que marca um importante passo na consolidação das trilhas ecológicas como instrumentos de conservação ambiental, educação, turismo sustentável e valorização do território. Gratuito e aberto ao público, o 1º Fórum do Sistema Distrital de Trilhas Ecológicas ocorre no dia 26 deste mês | Foto: Divulgação/Sema-DF “As trilhas ecológicas representam uma forma inteligente e sensível de aproximar a população da natureza, ao mesmo tempo que promovem o turismo sustentável, a geração de renda e a educação ambiental. O Governo do Distrito Federal tem compromisso com a preservação e com o uso consciente do nosso território, e eventos como esse fórum fortalecem o compromisso com ações concretas e integradas”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. A programação, que ocorre das 8h30 às 18h30, na sede da Sema-DF, é voltada a servidores públicos, ambientalistas, ciclistas, acadêmicos, guias de ecoturismo, gestores de unidades de conservação e toda a sociedade interessada em discutir o desenvolvimento sustentável do DF por meio da malha de trilhas ecológicas. O evento é gratuito e aberto ao público. Para participar, basta comparecer à sede da Secretaria de Meio Ambiente no dia das atividades. [LEIA_TAMBEM]“O fórum simboliza o esforço conjunto por um DF mais sustentável, onde as trilhas não são apenas caminhos, mas ferramentas de conexão entre pessoas, natureza, história e políticas públicas”, destaca o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Na ocasião, será apresentado o novo Procedimento de Adesão e Registro de Trilhas Ecológicas, documento técnico que orienta a inclusão de trilhas no sistema distrital, promovendo mais segurança, gestão e reconhecimento institucional. O fórum será dividido em seis mesas temáticas, abordando desde a estruturação e mapeamento das trilhas existentes até ações educativas, inovação tecnológica, turismo de natureza e experiências de sucesso no DF. Instituições como UnB, IFB, Ceub, Instituto Brasília Ambiental, Emater-DF e Secretaria de Turismo (Setur-DF) estarão representadas, junto a projetos como Caminhos da Pedra, Trilha Três Riachos, Caminhos da Flona e Rodas da Paz, entre outros. Além dos debates, o evento contará com atividades paralelas como exposições da APA do Planalto Central, mostras de empreendedorismo em ecoturismo e painéis interativos do Movimento CPC, promovendo troca de experiências e articulação entre os diversos atores envolvidos. *Com informações da Sema-DF
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Lançado livro sobre a conservação do Cerrado no Caminho de Cora Coralina
No último dia 3, a auditora fiscal de atividades urbanas Celia Maria Machado Ambrozio lançou em Pirenópolis (GO) o livro Conservação do Cerrado: Entre Cultura e História no Caminho de Cora Coralina. A obra é um estudo aprofundado sobre a conservação ambiental e a interação com aspectos culturais e históricos na rota turística e ecológica liga a cidade de Cocalzinho de Goiás à histórica Cidade de Goiás, local onde viveu a renomada poetisa Cora Coralina. Livro promove conscientização ambiental sobre a importância do Cerrado | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A trilha passa por importantes regiões de preservação ambiental, incluindo a Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra dos Pireneus, o Parque Estadual dos Pireneus e o Parque Estadual de Jaraguá. O livro é resultado da dissertação de mestrado de Celia, realizado entre 2021 e 2022 na Universidade de Brasília (UnB), no curso de meio ambiente e desenvolvimento rural. “Publicações como essa são fundamentais para ampliar o entendimento da sociedade sobre a importância da preservação do Cerrado” Celina Leão, vice-governadora do DF Durante sua investigação, Celia selecionou dez propriedades rurais para um estudo mais detalhado, entre elas algumas reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs), bem como fazendas tradicionais que preservam a conscientização ambiental, a cultura e a gastronomia goiana. A auditora percorreu trilhas, fez entrevistas com proprietários e analisou mapas de uso do solo, utilizando dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do MAP-Biomas. O livro traz uma reflexão sobre o papel dos atores envolvidos na conservação do Cerrado, como o governo, as redes de organização social, diversos segmentos das sociedades, proprietários rurais, empreendedores de turismo e voluntários, além de enfatizar a importância da interação entre meio ambiente, cultura e história. Segundo Celia, a publicação busca disseminar conhecimento e incentivar a participação de diferentes setores na proteção do bioma. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, ressaltou a relevância do trabalho da servidora para a conscientização ambiental e cultural da região: “A integração entre meio ambiente, cultura e história é fundamental para o desenvolvimento sustentável do nosso país”. O estudo de Celia Maria Machado Ambrozio, auditora do Brasília Ambiental, identificou desafios e oportunidades para a conservação do Cerrado “Publicações como essa são fundamentais para ampliar o entendimento da sociedade sobre a importância da preservação do Cerrado. O trabalho da Celia alia conhecimento técnico e sensibilidade cultural, e isso contribui de forma concreta para fortalecer a educação ambiental e a valorização das nossas riquezas naturais”, afirmou o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer. Segundo Celia Ambrozio, a escolha do Caminho de Cora Coralina para a pesquisa se deu pela sua relevância ambiental e cultural. “A região é reconhecida pela criação da primeira RPPN do Brasil, denominada Vagafogo. Rica em biodiversidade, cultura e história, a região apresenta grande potencial para a formação de corredores ecológicos e para a conscientização sobre a conservação do Cerrado”, comenta. O estudo identificou desafios e oportunidades para a conservação do bioma, destacando a importância da educação ambiental, da adesão ao CAR e da formação de corredores ecológicos. Outro ponto relevante foi a necessidade de maior participação do Estado e dos proprietários rurais na governança ambiental, além do fortalecimento de redes de conservação e gestão territorial. “A pesquisa demonstra a melhoria contínua nesse processo de governança ambiental para promover a participação mais efetiva da sociedade, integração, apoio mútuo nessa representação do setor rural e a sensibilização sobre a importância da conservação e da recuperação do bioma”, complementa Celia. *Com informações do Brasília Ambiental
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Zoo abre inscrições para a 1ª edição da Colônia de Feras 2025
O Zoológico de Brasília anuncia a abertura das inscrições para a primeira edição de sua Colônia de Feras 2025. Os interessados podem se inscrever a partir desta sexta-feira (20), às 10h, por meio de um formulário disponibilizado no site oficial do zoológico. O projeto de educação ambiental é voltado para crianças de 6 a 10 anos e tem como objetivo ensinar, de forma lúdica e interativa, a importância da conservação ambiental e o papel do zoológico na proteção das espécies ameaçadas de extinção. “Queremos que as crianças vivenciem uma experiência inesquecível, aprendendo sobre a importância da natureza e se conectando com a fauna local e exótica. Nosso objetivo é formar cidadãos mais conscientes e engajados na preservação e conservação ambiental”, destaca Wallison Couto, diretor-presidente do Zoológico de Brasília. O projeto de educação ambiental é voltado para crianças de 6 a 10 anos | Foto: Caio Cavalcante/Zoo Serão disponibilizadas 180 vagas divididas em quatro turmas de 45 crianças cada. A inscrição será no valor de R$ 150. Para ampliar a inclusão, 20% das vagas serão destinadas a estudantes da rede pública, que terão isenção total da taxa. Confira o cronograma das turmas: Turma 1: 14 e 15 de janeiro Turma 2: 16 e 17 de janeiro Turma 3: 21 e 22 de janeiro Turma 4: 23 e 24 de janeiro O Zoológico destaca que o preenchimento do formulário não garante a vaga. A equipe do Zoo vai entrar em contato com os contemplados por e-mail do dia 23/12 a 31/12. Durante dois dias, as crianças terão a oportunidade de vivenciar uma experiência única no zoológico no período vespertino. Entre as atrações estão visitas guiadas aos bastidores do zoológico, onde os pequenos poderão conhecer o trabalho dos tratadores, biólogos, zootecnistas e veterinários, e atividades educativas sobre a fauna local e espécies exóticas. Os participantes também irão explorar conceitos sobre a conservação ambiental e a importância dos zoológicos na manutenção da biodiversidade. Além disso, serão promovidas dinâmicas que incentivam o respeito à natureza e a conscientização sobre os desafios enfrentados pelas espécies ameaçadas. *Com informações do Zoológico de Brasília
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DF celebrou o Dia de Plantar com ações de reflorestamento em parques ecológicos
Na manhã deste domingo (1º), o Distrito Federal realizou o Dia de Plantar, data instituída pelo Decreto nº 44.606, de junho de 2023. O evento, que ocorre sempre no primeiro domingo de dezembro, é um marco para o plantio de mudas nativas do Cerrado e promove a conscientização sobre a conservação ambiental e a regeneração do bioma. O Dia de Plantar ocorre sempre no primeiro domingo de dezembro, conscientizando sobre a conservação ambiental e a regeneração do bioma | Foto: Divulgação/Sema-DF Neste ano, o evento principal foi realizado no Parque Ecológico do Riacho Fundo, reunindo autoridades, servidores, voluntários e organizações ambientais. Os participantes se engajaram no plantio de dezenas de mudas nativas do Cerrado. Simultaneamente, atividades de plantio ocorreram em outros parques urbanos e ecológicos do Distrito Federal, incluindo o Parque Ecológico Ezechias Heringer, em Taguatinga; o Parque Urbano Bosque dos Eucaliptos, no Guará II; e o Parque Ecológico Asa Sul, entre outros. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, afirmou que cada muda plantada representa um compromisso com as futuras gerações e com a sobrevivência do Cerrado. “Plantar mudas nativas é preservar um bioma completamente ameaçado. Este é um ato de responsabilidade coletiva pela preservação ambiental, numa ação transversal que une esforços do governo e da sociedade civil organizada para regenerar nossas áreas verdes,” afirmou. O Dia de Plantar reforça o empenho do Governo do Distrito Federal na preservação ambiental e destaca o Cerrado como patrimônio a ser protegido e celebrado. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente Distrito Federal (Sema-DF)
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Fórum debate questões ambientais do Cerrado
Proteger o Cerrado é um dos compromissos do Governo do Distrito Federal. Isso foi reforçado no I Fórum Integrado sobre o Meio Ambiente e Proteção Animal, que teve como tema central a devastação acelerada e as medias de proteção ao bioma Cerrado. “É uma oportunidade que o GDF tem para mostrar as ações que estamos fazendo, a Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Ambiental (Sema-DF) tem desenvolvido várias atividades através da construção de políticas públicas junto com outros órgãos que compõem o sistema ambiental e principalmente dialogar com os alunos na perspectiva da conscientização da importância de preservação do cerrado e do meio ambiente é excelente”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. O I Fórum Integrado sobre o Meio Ambiente e Proteção Animal discute temas como desmatamento, proteção de mananciais e segurança hídrica | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) foi uma das participantes do evento. “A Caesb é uma empresa operacional, com preocupação com o meio ambiente”, ressaltou Reis. “Nosso papel é prover a água, coletar e tratar o esgoto. Por isso, nós estamos preocupados com o meio ambiente, pois somos uma engrenagem importante neste processo”, afirmou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. Essa engrenagem apontada por Reis se expande por todo o Distrito Federal por meio de unidades da companhia tanto na zona urbana quanto na zona rural. No campo, por exemplo, um simples posto da Caesb às proximidades de um córrego já inibe ações predatórias daquela área, contribuindo para evitar evasões e preservar o bioma. Durante o evento, foram abordados temas como desmatamento, proteção de mananciais, desenvolvimento de energia solar, licenciamento ambiental, coleta seletiva e segurança hídrica. Promovido pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema), o fórum foi realizado no auditório do Centro de Ensino Unificado de Brasília (Uniceub), que recebeu estudantes, professores, pesquisadores e ambientalistas. *Com informações da Caesb e da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal
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Participantes do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024 conhecem estrutura da Caesb
Um grupo de 30 jovens cientistas participantes do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo está na capital federal para a etapa final de uma competição diferente. Nesta disputa, estão em discussão temas como sustentabilidade, meio ambiente e água. Os jovens talentos se dedicam a desenvolver projetos no prêmio organizado pelo Instituto Internacional de Água de Estocolmo [Stockholm International Water Institute], que conta com a participação de 40 países, incluindo o Brasil. Nesta edição, os participantes são encorajados a abordar questões como conservação ambiental e adaptação às mudanças climáticas além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Estudantes conheceram a ETA Brasília, que ganhou, há quatro anos, dois novos reservatórios com capacidade para armazenar até 30 milhões de litros de água | Fotos: Cristiano Carvalho/Caesb Para conhecer de perto um dos eixos do Prêmio, os estudantes visitaram neste domingo (2) a mais importante Estação de Tratamento de Água da região central de Brasília, a ETA Brasília, responsável por abastecer o Plano Piloto, Lago Sul, Sudoeste, Octogonal, Setor Militar Urbano, Cruzeiro, Guará, SIA, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, SMPW 01 a 05 e parte de Águas Claras. No Brasil, a organização do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo é realizada pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), através do seu Programa de Jovens Profissionais do Saneamento (JPS) e a Câmara Brasileira de Comércio na Suécia (Brazilcham Sweden). Ao longo dos projetos desenvolvidos, os jovens podem debater suas ideias e projetos com educadores, professores, profissionais do setor de saneamento, de meio ambiente, de sustentabilidade e de recursos hídricos. Fuad Moura, assessor de Projetos Especiais e Novos Negócios da Caesb, acompanhou a visita: “Trata-se de mais um compromisso da Caesb com a ciência e a inovação com as ações de educação ambiental para as novas gerações, em especial para atingirmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que nos guiam diariamente”, afirmou. Empolgado em apresentar a Estação de Tratamento de Água de Brasília a três de seus estudantes, o professor do Colégio Bom Jesus de Itajaí (SC), Rafael Giovanella, celebra a oportunidade de mudança no cenário de pesquisa e inovação: “O Prêmio Jovem da Água de Estocolmo representa uma mudança grande na nossa perspectiva de pesquisa, porque viemos vem de um estado onde a pesquisa talvez não seja tão divulgada e não tão bem elaborada.” Etapa brasileira do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024 terá cerimônia de premiação nesta segunda (3), a partir das 13h, no CCBB E completa: “Estamos tentando levar a ciência e o que se segue na faculdade e no laboratório ou até mesmo na vida deles para que eles entendam que a ciência é muito mais do apenas ficar trancado em um laboratório. É bem mais do que isso. É o Brasil inteiro, é o mundo inteiro envolvido numa perspectiva da água que é super importante”, Giovanella lembra ao citar os dois ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) temas do Prêmio deste ano ODS 4 (Educação de Qualidade) e 6 (Água Potável e Saneamento). Os estudantes também ouviram um trecho da exposição do jovem vencedor da etapa nacional da edição Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2021 que também foi o primeiro brasileiro a ganhar a etapa internacional daquele ano. Gabriel Fernandes explicou o motivo de ter seu projeto aprovado: “Desenvolvi um filtro para retirar microplásticos que, mesmo após diversas etapas da filtração na ETA, continuavam atuando como agentes poluidores. A partir dos inúmeros testes que apliquei na ETA Guandu e na minha cidade em Itajaí, verifiquei que a melhor solução é a instalação após a filtração, pois a água já passou por todos os processos convencionais de tratamento e agora ganha um novo processo, o de filtração de microplásticos.” A Estação de Tratamento de Água ETA Brasília entrou em operação na inauguração da capital em 1960. Há quatro anos, a Estação ganhou dois novos reservatórios com capacidade para armazenar até 30 milhões de litros de água, desativando o anterior conhecido como R1, no Plano Piloto. Os novos reservatórios são metálicos de aço carbono e ampliaram a capacidade anterior de armazenamento 20 mil m³ para 30 mil m³. O R1, pela antiguidade, operava apenas com 70% de sua capacidade nominal. O investimento para modernização da Estação foi de R$ 35 milhões. Premiação Nesta segunda-feira (3), será realizada a cerimônia de premiação da etapa brasileira do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo 2024, das 13h às 19h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília. Serão realizados debates com a apresentação dos projetos inovadores desenvolvidos por estudantes e casos para troca de experiências e conhecimentos reunindo renomados professores, lideranças e especialistas ligados a temáticas de ESG. A Caesb irá levar o Expresso Ambiental, um ônibus equipado com uma maquete de seis metros onde é possível apreciar o Ciclo do Saneamento, desde a captação de água no manancial até a devolução do efluente tratado no corpo hídrico. A premiação e a visitação são gratuitas. *Com informações da Caesb
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