GDF atualiza normas de crédito para o setor rural
O Governo do Distrito Federal (GDF) deu um passo importante para impulsionar a agricultura local com a publicação da Resolução nº 05/2025 pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). O documento foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta quinta-feira (20) e traz mudanças significativas nas normas de concessão de crédito para produtores rurais, cooperativas e associações que atuam tanto no DF. O secretário de Agricultura, Rafael Bueno, ressaltou os benefícios da atualização. “Com a alteração, o acesso ao crédito se torna mais seguro, transparente e acessível, especialmente para pequenos produtores e cooperativas. Ao estabelecer critérios claros e criar alternativas para a renegociação de dívidas, estamos oferecendo uma oportunidade real de recuperação financeira”, afirmou. O documento publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) nesta quinta-feira (20) traz mudanças significativas nas normas de concessão de crédito para produtores rurais, cooperativas e associações que atuam tanto no DF | Foto: Divulgação/Seagri-DF O que muda? Entre as principais alterações, destaca-se a transparência e a maior segurança jurídica no processo de concessão de crédito. A nova resolução estabelece a documentação necessária para a obtenção do financiamento, como o Projeto Técnico assinado, orçamentos atualizados e as garantias adequadas. Além disso, o documento especifica de forma mais clara os critérios para a aceitação de garantias, permitindo o uso de aval de terceiros, garantias reais e até contratos de concessão de direito de uso de terras. Outro avanço importante é a criação de mecanismos que facilitam a renegociação e repactuação de dívidas, oferecendo suporte a produtores que enfrentam dificuldades financeiras, como perda de safra ou queda nas vendas. José Luiz Guerra, Diretor de Fundos da Seagri-DF afirmou que a atualização das normas reforça o compromisso do governo com o fortalecimento da agricultura local e a segurança dos investidores do setor. “Estamos tornando o processo de concessão de crédito mais ágil e acessível, garantindo que os recursos cheguem a quem realmente precisa e incentivando o desenvolvimento sustentável da produção rural”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF)
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Separação correta de lixo reciclável tem efeito positivo até na saúde de catadores
Separar o lixo seco — aquele que pode ser reciclado — do orgânico é uma tarefa simples do dia a dia. Tão simples que pouca gente se dá conta do quão prejudicial pode ser não fazê-la. E os prejuízos não são apenas ao meio ambiente, mas a outras pessoas que trabalham na coleta de resíduos. Atualmente, o SLU tem 42 contratos com cooperativas ou associações de catadores, sendo 22 para coleta seletiva e 20 para separação de materiais, um investimento de R$ 215 milhões | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília O lixo identificado como reciclável é coletado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e por entidades contratadas. Depois, 100% do material é encaminhado para a triagem. Atualmente, são 42 contratos com cooperativas ou associações de catadores, sendo 22 para coleta seletiva e 20 para separação de materiais. De 2019 até o começo deste ano, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do SLU, investiu R$ 215 milhões nesses contratos. Tainara Oliveira Silva, gestora administrativa da Recicla Mais Brasil, no Paranoá, diz que, das 100 toneladas de resíduos que a cooperativa recebe por mês, cerca de 20% vira rejeito, entre outras coisas, pela separação incorreta Gestora administrativa de uma dessas cooperativas, a Recicla Mais Brasil, no Paranoá, Tainara Oliveira Silva aponta que o descarte de material orgânico como seco pode prejudicar o maquinário da entidade, além de reduzir o percentual de lixo que poderia ser reciclado. “Pegar resíduo orgânico estraga a nossa esteira, nosso equipamento, porque eles não foram feitos para esse tipo de resíduos. O material mal separado também dificulta o trabalho dos coletores, muito material fica para trás porque a gente não recolhe se ele estiver misturado com outros tipos de resíduos. Acaba que o reciclável que estiver misturado com o orgânico vai para o aterro, não vai para a reciclagem”, aponta. Ainda segundo ela, das 100 toneladas de resíduos que a cooperativa recebe por mês, cerca de 20% vira rejeito, entre outras coisas, pela separação incorreta. É assim que uma garrafa pet — material que poderia facilmente ser reciclado — acaba descartada se estiver em meio a restos de comida, por exemplo. Cícera Mayara Jesus, trabalhadora de uma cooperativa, já chegou a levar três pontos na mão após um corte provocado por um vidro descartado de maneira incorreta Mas o problema mais imediato é a saúde dos catadores. Com a separação inadequada, eles são expostos a riscos diversos. A gestora lembra de casos de agulhas encontradas em meio ao lixo seco e de um episódio de um animal morto descartado como reciclável, o que acabou levando a um surto de pulgas na cooperativa. “Coloca um monte de gente em risco, porque você está expondo o catador a um resíduo que pode estar contaminado. O trabalho em si já é um risco, mas a gente tenta ao máximo diminuir”. Cícera Mayara Jesus, uma das trabalhadoras da cooperativa, já chegou a levar três pontos na mão após um corte provocado por um vidro descartado de maneira incorreta. “É importante (fazer o descarte correto), porque acaba que os vidros vêm soltos, a gente pode acabar machucando. Também facilita muito o nosso trabalho, na rapidez da separação.” O apelo pela separação correta é reforçado pela colega Rosinete Silva: “Muitas vezes, vem tudo misturado, não tem nem como a gente separar, porque como vai meter a mão ali? Mesmo com a luva — porque a gente usa luva, usa máscara, usa óculos aqui — não tem como. Então, tudo separadinho é muito bacana”. Descarte correto Não há necessidade de lavar embalagens (como de refrigerante ou leite longa vida) antes do descarte, uma vez que, no processo de reciclagem, os resíduos passam por um processo de trituração e higienização. Mas os cacos de vidro devem ser acondicionados em caixas de papelão ou em embalagens de refrigerante, devidamente identificados O lixo convencional deve ser separado entre recicláveis (plástico, isopor, papel, papelão, metal, embalagem longa vida…) e não recicláveis (restos de comida, filtro de café, lixo de banheiro, pequenas quantidades de poda…). Há dias específicos para a coleta de cada um deles. O calendário pode ser consultado no site do SLU ou pelo aplicativo SLU Coleta DF. Segundo o SLU, não há necessidade de lavar embalagens (como de refrigerante ou leite longa vida) antes do descarte, uma vez que, no processo de reciclagem, os resíduos passam por um processo de trituração e higienização. Mas é importante ter cuidado ao descartar vidro — a fim de evitar acidentes como o de Cícera. Os cacos devem ser acondicionados em caixas de papelão ou em embalagens de refrigerante, devidamente identificados. Resíduos de construção civil e pequenas reformas, com volumes até 1 m³, assim como grande volumes (sofás, roupeiros…) e podas, devem ser direcionados para os Pontos de Entrega Voluntários (PEV). No site do SLU, há a localização de todos os equipamentos para recebimento dos resíduos que não podem ser destinados para a coleta porta a porta, assim como de todos os Papa Recicláveis — equipamentos de apoio para a correta destinação de recicláveis. “Você tem uma cadeia de benefícios ao realizar a separação dos resíduos na origem. Pela perspectiva ambiental, você contribui significativamente para a mitigação da exploração dos recursos naturais. Também contribui significativamente na inclusão socioprodutiva dos catadores em todo o país, gerando renda pelo trabalho de reciclagem”, explica o chefe da unidade de Sustentabilidade e Mobilização Social do SLU, Francisco Mendes. “Outro fator a ser observado é quanto à saúde pública: a separação e o descarte corretos contribuirão para que os resíduos não venham a entupir bueiros que potencializam alagamentos. O descarte incorreto ainda pode gerar proliferação de vetores nocivos à saúde como escorpiões, mosquitos e roedores, entre outros”, arremata.
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Mais de R$ 11 milhões em crédito impulsionam projetos rurais no Distrito Federal
Água, lúpulo, malte e levedura são, tradicionalmente, os ingredientes básicos utilizados no preparo de qualquer cerveja, bebida que, para grande parcela da população brasileira e mundial, é indispensável em qualquer momento de confraternização. No Distrito Federal, esse processo ganha uma dimensão especial com a história da Cervejaria Dona Maria, fundada pelo moçambicano Aninho Mucundramo Irachande. Desde 2019, o GDF concedeu R$ 11,3 milhões em crédito para produtores rurais individuais, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Tudo começou de maneira despretensiosa em 2017, quando o empresário e também professor passou a produzir cerveja artesanal em sua propriedade no Núcleo Rural Córrego do Arrozal, às margens da BR-020, entre Sobradinho e Planaltina. Para acessar a linha de crédito do Fundo de Desenvolvimento Rural é preciso ter um projeto, que pode ser elaborado com apoio da Emater-DF, e anexar documentos pessoais e certidões negativas O objetivo inicial era reunir amigos para beber cerveja de qualidade. À época, a produção caseira se limitava a 20 litros. Hoje, com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), Aninho conta com uma produção profissional que chega a cerca de 7 mil litros por mês. A ajuda veio ainda em 2019, por meio de crédito rural do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), voltado ao desenvolvimento da área rural do Distrito Federal. A iniciativa permite aumento da produção e da produtividade, da renda, da segurança alimentar e a permanência no espaço rural da capital. Os créditos disponibilizados contemplam projetos agropecuários diversificados, com a aquisição de máquinas, equipamentos e insumos. Aninho ressalta que o suporte do GDF foi fundamental para conseguir estruturar o empreendimento rural, que teve um salto na produção em quatro anos de negócio, mostrando como o investimento rural pode transformar pequenas iniciativas em projetos sólidos e sustentáveis. A partir de um crédito de R$ 200 mil, o empresário Aninho Mucundramo Irachande conseguiu garantir a produção da cerveja e a comercialização de 12 rótulos para Brasília, Goiás e São Paulo “No segmento cervejeiro os equipamentos são muito caros e para você dar saltos de produção, de qualidade, alavancar o negócio, não pode ser com investimentos pequenos. Sem o Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural talvez isso tivesse sido feito a passos lentos, os equipamentos teriam sido comprados mais demoradamente e talvez não chegássemos à escala que estamos hoje. O acesso ao crédito do fundo nos permitiu duas coisas: uma implantação mais rápida e o ganho de escala”, relata. Foi com acesso a um crédito de R$ 200 mil que o empresário conseguiu comprar dois tanques de 500 litros para fermentar e maturar cerveja, panelas de produção e uma câmara fria, além de construir parte da estrutura da fábrica. Hoje, o moçambicano que mora no DF há 34 anos, comercializa 12 rótulos para Brasília, Goiás e São Paulo. “A ideia é fazer crescer a agropecuária de todas as áreas”, afirma o diretor de Fundos da Secretaria de Agricultura, José Luiz Guerra Desde 2019, este GDF concedeu R$ 11,3 milhões em crédito para produtores rurais individuais, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais. Em cinco anos, 106 projetos saíram do papel graças ao acesso a recursos do fundo distrital. “O Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural é voltado a produtores iniciantes e produtores que estão querendo crescer e que não conseguem crédito além das garantias que existem. A ideia é fazer crescer a agropecuária de todas as áreas. O fundo é uma grande política pública de crescimento e fortalecimento do setor agropecuário no Brasil”, explica o diretor de Fundos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do DF (Seagri), José Luiz Guerra. Como ter acesso ao crédito Para acessar a linha de crédito do Fundo de Desenvolvimento Rural é preciso ter um projeto, que pode ser elaborado com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), e documentos da terra, pessoais, certidões negativas, consulta Serasa e requerimento. Os prazos e carências podem chegar a até 15 anos, incluído o período de carência de até três anos, para habitações rurais; dez anos, incluído o período de carência de até três anos, para investimento, e de três anos, incluído o período de carência de até um ano, para custeio agropecuário. Os encargos financeiros dos financiamentos concedidos com recursos do FDR são calculados com base na taxa de juros de 3% ao ano, sendo concedido bônus de adimplência de 25% na taxa de juros para cada parcela da dívida paga até a data de seu respectivo vencimento.
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Prospera movimenta R$ 45 milhões em microcrédito para empresas em cinco anos
Programa de microcrédito do Governo do Distrito Federal (GDF), o Prospera transformou milhares de vidas nos últimos cinco anos. De 2019 até 26 de junho, 2.750 pessoas foram contempladas com cartas de crédito e puderam impulsionar seus negócios. Os valores são oferecidos a empresários do meio urbano e da área rural – esses, do total, correspondem a 513 contratos. Ao todo, houve a concessão de R$ 44.895.308 em créditos. Desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet), o programa utiliza recursos do Fundo para Geração de Emprego e Renda (Funger), criado em 2005. O público-alvo são micro e pequenos empreendedores dos setores formal e informal da economia, como feirantes, artesãos, trabalhadores autônomos, microempreendedores individuais (MEI), cooperativas de trabalho e produção. Emanuel Porfírio já foi contemplado duas vezes com cartas de crédito do programa: “Se não fosse pelo Prospera, não tinha segurado a onda” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O comerciante Emanuel Porfirio, 58 anos, já foi contemplado com o Prospera duas vezes. A primeira foi em 2022, quando o dinheiro serviu para organização financeira após o período da pandemia de covid-19. No ano passado, ele solicitou o crédito novamente, dessa vez para manutenção do espaço e reforma do telhado. “Se não fosse pelo Prospera, eu não teria segurado a onda. Teria que fechar o bar e procurar trabalho, o que seria muito complicado, já que estou com quase 60 anos – e nesta idade é quase impossível entrar no mercado. O Prospera me ajudou a manter o bar e a herança do meu pai vivos”. Emanuel está à frente do Botequim 32, um bar com mais de três décadas de história localizado na avenida principal do Paranoá. Ele e a irmã assumiram a gestão do estabelecimento em 2010, após o falecimento do pai. Há cerca de três anos, Emanuel comanda o espaço individualmente, uma vez que a irmã decidiu iniciar outro negócio. De terça a domingo em funcionamento, sendo os finais de semana o auge do movimento de clientes, o bar oferece quitutes e uma vasta adega de cachaças. “Temos cachaças tradicionais, pingas artesanais e petiscos, que é o nosso forte. E é só comida light: mocotó, dobradinha, joelho de porco, sarapatel, pé de galinha, jiló…”, brinca Manoel. “Tem gente que vem de Águas Lindas para comer aqui.” Para ele, os juros baixos e o acompanhamento profissional são as maiores vantagens do Prospera. “É um programa muito bom, só tenho elogios. Me ajudou muito; e, se posso estar aqui trabalhando, é por causa do crédito.” Diferencial Lucas Feres comanda o The Pet Shop Roots: operação acima da meta O Prospera também fez a diferença para o veterinário Lucas Feres, 43. Ele e a esposa foram contemplados em 2023 e utilizaram o valor para iniciar as atividades da loja The Pet Shop Roots, que abriram juntos no Noroeste. Com foco na saúde, bem-estar e longevidade dos animais de estimação, o negócio tem dado certo e operado acima da meta. “O Prospera entrou para a instalação do projeto. Quando acabou a obra, a gente já não tinha mais recurso nenhum. Então, o programa nos ajudou com a parte de marcenaria, ar-condicionado e com o estoque inicial”, conta ele. “E o melhor é que, além de ter o baixo custo, o Prospera oferece carência, então só vamos começar a pagar em setembro, quando já estaremos abertos há quase um ano.” A ideia do pet shop demorou cerca de quatro anos para ser concretizada. Após decidirem iniciar a empreitada, Lucas e a esposa estudaram o mercado do Distrito Federal e mapearam lacunas e possíveis oportunidades. O plano de negócios foi elaborado com apoio do Sebrae, que indicou ao casal o programa Prospera. “Fomos atrás do que tinha de mais moderno e o que estava mais em voga no mercado – ela com a vontade de empreender e eu, com a parte técnica”, lembra Lucas. Para o futuro, ele almeja aumentar a equipe, adquirir novos equipamentos, monetizar outros ambientes do petshop e oferecer consultas e recreação para os animais. Atualmente, o negócio conta com serviços de banho e tosa executados por dois funcionários. “Já conseguimos atingir o ponto de equilíbrio das contas com 50% do espaço ocupado e em menos de um ano de operação. Para os próximos meses, a expectativa é de que o nosso serviço atinja o máximo potencial”. Impacto econômico R$ 4,2 milhões créditos do Prospera liberados este ano Atualmente, os valores cedidos pelo Prospera variam de R$ 4,2 mil a R$ 83 mil, em que a quitação ocorre em até 36 parcelas progressivas e pré-fixadas, para evitar o endividamento. Neste ano, o volume de crédito liberado pelo programa chegou a R$ 4,2 milhões. Foram emitidos 203 contratos, sendo 23 rurais, com valor médio de R$ 20,9 mil. De acordo com a coordenadora de microcrédito da Subsecretaria de Microcrédito e Economia Solidária da Sedet, Bárbara Ferreira de Oliveira, um emprego é criado ou mantido a cada R$ 6 mil emprestados. Ou seja, desde 2019, com a concessão de mais de R$ 44,8 milhões, o Prospera ajudou a manter ou criar 7.482 postos empregatícios. Os principais critérios para a liberação dos recursos são a viabilidade da proposta e sustentabilidade do negócio. “Os valores são liberados conforme o porte da atividade no momento. A intenção não é gerar endividamento” Bárbara Ferreira, coordenadora de microcrédito “Os servidores realizam visitas ao local em que a pessoa exerce suas atividades para colher informações sobre a viabilidade daquilo de forma econômica. É feito todo um laudo técnico, sem nenhum custo ao cidadão, em que é avaliado a sustentabilidade do empreendimento”, explica a coordenadora. “Os valores são liberados conforme o porte da atividade no momento. A intenção não é gerar endividamento. Pelo contrário, é um impulso para que os negócios tenham condições de gerar mais renda e novos empregos.” Outro ponto positivo do programa é o acompanhamento dos empreendedores, com orientações sobre a aplicação dos recursos e gestão financeira. “Atendemos muitos negócios no ramo de alimentação, vestuário, estética, manutenção, oficina, mecânica, pet shop e artesãos, que contam com uma linha de crédito específica”, ressalta Bárbara. “O programa é voltado para pessoas que estão empreendendo por conta própria mesmo que ainda não estejam formalizados. Atuamos como parceiros para fortalecer esses pequenos negócios”. Como contratar Para participar do programa é preciso ter mais de 18 anos, possuir um empreendimento no Distrito Federal, não ter restrições no Serasa e Fazenda Pública do DF e apresentar plano de negócios e certificado de participação em cursos de gestão de negócios, no caso de empreendedores iniciantes. Interessados devem ir até uma unidade da Agência do Trabalhador mais próxima de sua casa. No caso de produtores rurais, deve-se procurar o escritório regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) mais próxima de sua propriedade para ter acesso a informações detalhadas sobre as condições do empréstimo. Verifique a lista de documentos necessários, entre outras informações mais detalhadas, no site da Sedet.
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Sistema de logística reversa do GDF vai remunerar catadores e cooperativas
Nesta quarta-feira (7), o Distrito Federal passa a ter um sistema de logística reversa de embalagens em geral. Na prática, isso significa que o governo vai adotar medidas para que materiais sejam reciclados, reaproveitados ou tenham uma destinação final adequada ao meio ambiente. O decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha no Palácio do Buriti traz uma série de medidas para gestão desse sistema, entre elas uma compensação financeira a catadores e cooperativas pelo reaproveitamento de materiais. “Temos hoje uma cidade com uma pegada ambiental muito forte, com o apoio dos catadores que fazem um trabalho belíssimo nas usinas de reciclagem. Que a gente mantenha o diálogo constante com eles para buscar a melhoria do trabalho, para termos no DF uma coleta cada vez mais seletiva, evitando entupir nossos depósitos de lixo, para termos o aterro cada vez mais limpo e as cidades também”, destacou o governador. O governador Ibaneis Rocha lembrou: “Temos hoje uma cidade com uma pegada ambiental muito forte, com o apoio dos catadores que fazem um trabalho belíssimo nas usinas de reciclagem” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O sistema de logística reversa de embalagens em geral será gerido pela Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). A partir dele, as empresas fabricantes e distribuidoras das embalagens poderão obter o Certificado de Crédito de Reciclagem, batizado como Recicla DF – um título que será usado na comercialização de embalagens entre recicladores e entidades gestoras. Junto a isso, as empresas poderão remunerar os catadores e as cooperativas que realizarem a reciclagem dos materiais. “Ao comprovar a venda das embalagens, os catadores e as cooperativas vão garantir um crédito de reciclagem que será compensado pelas empresas, compondo o ciclo de logística reversa”, explica o subsecretário de Gestão de Resíduos Sólidos e das Águas da Sema, Glauco Amorim. “O benefício para os fabricantes, distribuidores, comerciantes está na comprovação da realização da logística reversa, já que existe a meta de que 22% do total de embalagens comercializadas sejam restituídas ao sistema produtivo.” Todo o funcionamento do sistema será definido pela Sema, em parceria com uma entidade gestora, por meio de termo de compromisso. “No caso de vidro e plástico, nós teremos articulação com a entidade gestora que vai pagar um bônus para as cooperativas e catadores, e com isso a gente tira muito dos resíduos sólidos que estão nas ruas impactando o meio ambiente, gerando dignidade para os catadores, porque eles vão receber pelo material reciclado e também um bônus pelo serviço ambiental prestado”, complementa o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Com o decreto, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes deverão informar e orientar os consumidores sobre as atribuições relacionadas ao ciclo de vida dos produtos. Para isso, poderão implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usadas e disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis, além de atuar em parceria com cooperativas e outros modelos de associação de catadores de materiais. Desta forma, o DF poderá rastrear as embalagens que são comercializadas e também toda a massa que é reciclada, além de medir o índice de reciclagem de embalagens de todo o sistema.
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A reciclagem que transforma vidas
[Olho texto=”“O cooperativismo é exatamente isso, a união de esforços. O que compete a nós, enquanto governo, é dar condições para que essas pessoas se desenvolvam cada vez mais, que possam criar seus filhos em condições melhores”” assinatura=” – Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] “Já pensou o tanto de plástico que vamos retirar das ruas e do meio ambiente e ainda reaproveitar?” O questionamento da catadora de recicláveis Maria Eneide Pereira Costa, de 60 anos, ocorreu quando ela viu pela primeira vez a máquina de transformar plástico em grãos entrar em funcionamento na cooperativa de recicláveis que trabalha em Ceilândia. A entrega deste e de outros equipamentos e maquinários ocorreu nesta segunda-feira (4), com a presença do governador Ibaneis Rocha, na sede da Central Rede Vida e da cooperativa Recicle a Vida!, na QNN 28 da cidade. Maria é uma das centenas de profissionais a serem beneficiados com a extrusora – nome técnico da máquina que transforma o plástico –, além de um caminhão e 11 caçambas que vão ajudar na evolução do processo de reciclagem do Distrito Federal. O governador agradeceu as parcerias: “Ficamos felizes de ver nossos deputados distritais e federais trabalhando junto às cooperativas” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Fruto de parceria entre os governos local e federal e as cooperativas, a aquisição reforça o apoio à reciclagem no DF. “O cooperativismo é exatamente isso, a união de esforços”, afirmou o governador. “Ficamos felizes de ver nossos deputados distritais e federais trabalhando junto às cooperativas. O que compete a nós, enquanto governo, é dar condições para que essas pessoas se desenvolvam cada vez mais, que possam criar seus filhos em condições melhores. Da minha parte eu digo: contem comigo sempre”. O apoio dado pelo governo se reflete nas palavras de Maria Eneide. Natural de Catolé do Rocha (PB), ela veio para Brasília em busca de uma oportunidade, que encontrou na profissão de catadora de recicláveis, ofício ensinado ao filho Jairo Pereira dos Santos, de 26 anos. Aumento de renda Quem também parabenizou a entrega foi o presidente da Central Rede Alternativa, Cleusimar Andrade. “É a primeira cooperativa do DF que tem uma máquina como essa e que vai atender todas as cooperativas do DF”, disse. “Estamos muito felizes em receber essa máquina, que custa mais de R$ 1 milhão, e vai agregar valor ao nosso material. Além dos postos de trabalho e da melhoria na questão do meio ambiente, melhoramos a nossa renda”. Participaram da cerimônia o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Silvio Vieira; os secretários de Governo, José Humberto Pires, e de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha; os deputados distritais Rodrigo Delmasso, Fernando Fernandes e João Cardoso e a deputada federal Bia Kicis, entre outras autoridades. Além de um caminhão, fazem parte do maquinário 11 caçambas para agilizar o processo de reciclagem “Essa é mais uma conquista dos catadores que só vai incrementar ainda mais os serviços prestados dentro dos contratos com o SLU”, disse o diretor-presidente do SLU, Sílvio Vieira. “No evento de hoje assumimos o compromisso de rever alguns pontos do chamamento público de cooperativas de catadores e vamos nos empenhar para atendê-las da melhor forma possível para que possam continuar prestando um excelente serviço para a população.” Reciclagem levada a sério [Olho texto=”Recursos de R$ 17 milhões serão empregados para ampliar a atuação das cooperativas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Fortalecer as cooperativas e, consequentemente, a reciclagem de resíduos sólidos tem sido um compromisso do Governo do Distrito Federal nos últimos três anos. Diversas iniciativas vêm colaborando para isso, desde a entrega do Complexo de Reciclagem da Estrutural até a ampliação do número de cooperativas que fazem a coleta seletiva no DF. Recentemente, o SLU lançou um edital para ampliar a atuação das cooperativas. Atualmente, 11 delas realizam a coleta seletiva em 15 cidades. Com o novo edital, outras oito regiões passarão a ter o serviço porta a porta efetuado por catadores. São 21 lotes, e cada cooperativa poderá concorrer a até três. Para 23 regiões administrativas, a expectativa é contratar 21 cooperativas, com um investimento de R$ 17 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Cooperativas de reciclagem do DF foram beneficiadas com a isenção do IPTU Já o Complexo Integrado de Reciclagem ocupa uma área de 80 mil m2 na Estrutural. Possui três galpões com capacidade de gerar mais de 750 postos de trabalho para trabalhadores de materiais recicláveis. O investimento na obra foi de R$ 21 milhões. Outra medida tomada pelo governador Ibaneis Rocha em favor da categoria é a isenção do IPTU às cooperativas, que, com esse benefício, poderão poupar R$ 500 mil. A instalação de papa-lixos em todo o DF também reforça o compromisso da gestão com a pauta.
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Novas cooperativas vão reforçar coleta seletiva no DF
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) lançou edital de chamamento público para recebimento de propostas de cooperativas ou associações de catadores de materiais recicláveis interessadas em atuar na coleta seletiva do Distrito Federal. As organizações ficarão responsáveis pelo serviço de coleta, transporte e destinação de resíduos recicláveis em 23 regiões administrativas (RAs) do DF. O edital prevê contrato de até 12 meses consecutivos a partir da sua assinatura; o investimento total ultrapassa R$ 17 milhões | Foto: Divulgação/SLU O novo edital, lançado na sexta-feira (18), vai ampliar a atuação das cooperativas nesse serviço. Atualmente, são 11 cooperativas que realizam a coleta seletiva em 15 RAs. Com o novo edital, outras oito regiões passarão a ter o serviço porta a porta realizada por catadores. São 21 lotes e cada cooperativa poderá concorrer até 3 lotes. Para 23 RAs, a expectativa é contratar 21 cooperativas. O contrato será de até 12 meses consecutivos a partir da assinatura, e o investimento total ultrapassa R$ 17 milhões. As propostas podem ser enviadas até 17 de abril, e o edital completo está disponível no site do SLU. [Olho texto=”Somente em 2021, as cooperativas contratadas pelo SLU para o serviço de triagem e comercialização de recicláveis foram responsáveis pelo retorno de pelo menos 35 mil toneladas de resíduos ao ciclo produtivo, gerando uma renda de R$ 33 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O novo edital divide a operação em 22 lotes atendendo as seguintes localidades: Sobradinho, Paranoá, Itapoã, São Sebastião (Jardim Mangueiral), Lago Norte, Varjão, Lago Sul, Cruzeiro Velho, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Santa Maria, Samambaia, Brazlândia, ParkWay, Jardim Botânico, Planaltina, Sobradinho II, Fercal, SIA, SCIA e Arniqueira. Considerando o grande número de organizações de catadores no DF, foram estabelecidos critérios para classificação por meio de pontuação, com o objetivo de permitir ampla participação. O primeiro critério adotado será o menor preço pelo serviço a ser prestado mensalmente. Também serão levados em consideração tempo de existência e experiência na atividade. Além disso, uma mesma organização poderá ser vencedora de no máximo três lotes, para permitir um número maior de entidades beneficiadas. Cooperativas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A atuação de cooperativas na operação da coleta seletiva no Distrito Federal começou em 2016, quando o SLU formalizou os primeiros contratos com organizações de catadores para atender cinco regiões administrativas do DF. O resultado dessa parceria foi positivo e, aos poucos, essa atuação foi ampliada e dividida com a operação das empresas que também fazem a coleta convencional no DF. “As cooperativas costumam ter bons resultados na coleta seletiva, pois elas conseguem envolver e sensibilizar a população de forma direta. Eles conseguem criar esse vínculo com a comunidade onde atuam e os moradores se sentem mais motivados a fazer a separação dos seus resíduos quando percebem que ali estarão ajudando aquelas famílias. É uma ação importante e o Governo do Distrito Federal aposta nas cooperativas para ampliação desse serviço”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Somente em 2021, as cooperativas contratadas pelo SLU para o serviço de triagem e comercialização de recicláveis foram responsáveis pelo retorno de pelo menos 35 mil toneladas de resíduos ao ciclo produtivo, gerando uma renda de R$ 33 milhões. *Com informações do SLU
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Natal de recicláveis é atração no Museu da Limpeza Urbana
Uma decoração natalina especial, feita com materiais de reciclagem, é a atração que Museu da Limpeza Urbana oferece aos visitantes. São bonecos de neve, árvores de Natal, presépio e outros itens elaborados com todo tipo de resíduos (copos plásticos, papelão, restos de pano, garrafas pet, etc). O local é uma inspiração para quem gosta de usar a criatividade e reaproveitar materiais. Bonecos de neve e todas as outras peças natalinas foram confeccionados com material reaproveitado | Fotos: Divulgação/SLU [Olho texto=”“É um local de educação ambiental também. As peças antigas trazem uma reflexão sobre o descarte correto de resíduos e também sobre a vida útil dos produtos” ” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] Toda a decoração foi preparada por servidores do próprio Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e por meio de doações das cooperativas de catadores. Entre os destaques, há uma árvore construída com garrafas pet, doada pela cooperativa Recicle a Vida, e as guirlandas elaboradas pelas equipes das cooperativas R3 e Recicla Mais Brasil. Desde a inauguração de seu formato itinerante, em agosto, quando foi instalado no shopping Venâncio, o Museu da Limpeza Urbana já recebeu quase 4 mil visitantes. Anteriormente, o museu funcionava de forma permanente ao lado da Usina do P Sul, em Ceilândia. Mas a distância dificultava o acesso da população ao local, que apresenta um acervo de peças encontradas no lixo. Além das peças artesanais, há quadros que documentam a história do SLU no DF “Os números mostram que essa mudança foi uma decisão acertada, pois conseguimos deixar o museu mais próximo da população”, explica o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “Trouxemos parte do acervo para este novo espaço, e a ideia é que ele seja apresentado de forma itinerante em outros locais. É um local de educação ambiental também. As peças antigas trazem uma reflexão sobre o descarte correto de resíduos e também sobre a vida útil dos produtos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Memória e informação No acervo, além das peças encontradas no lixo, há espaço para apresentar novos equipamentos e tecnologias utilizados na limpeza urbana do Distrito Federal – como os papa-lixos, papa-entulhos e papa-recicláveis. Além de conhecer uniformes dos garis usados ao longo dos anos, telefones e celulares antigos, quadros e fotografias das décadas de 1980 e 1990 com vários equipamentos de limpeza da época, os visitantes terão acesso a informações e novidades sobre a gestão de resíduos sólidos. O Museu da Limpeza Urbana fica no andar térreo do Venâncio Shopping, ao lado da praça de alimentação. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, com entrada gratuita. *Com informações do SLU
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