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Projeto Empoderadas incentiva independência de mulheres em vulnerabilidade social por meio da costura

O mundo da costura pode proporcionar novos horizontes para mulheres que buscam não apenas a independência financeira, mas também a própria redescoberta como uma profissional capacitada. Assim é a linha que tece a primeira edição do projeto Empoderadas de 2025, que ocorre no Complexo Cultural de Samambaia e capacita mulheres em vulnerabilidade social, além de incentivar o empreendedorismo feminino na área de corte, costura, alfaiataria e bordado. Com apoio e fomento de R$ 250 mil da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), a oficina gratuita oferece, ainda, um espaço para os filhos das aprendizes. No Complexo Cultural de Samambaia, mulheres participam de oficina gratuita de costura, aprendendo novas habilidades que elevam a autoestima e permitem geração de renda | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As aulas vão até 7 de fevereiro, atendendo cerca de 15 aprendizes com a missão de transformar vidas por meio de uma habilidade feita há séculos, muitas vezes passada de geração em geração, mas nem sempre acessada por falta de recursos. Para garantir a inclusão de todas as interessadas, o projeto oferece gratuitamente todos os materiais necessários, incluindo tecidos, linhas, utensílios e máquinas de costura. O produtor e idealizador do Empoderadas, Fábio Barreira, relata que o primeiro contato com as mulheres no curso é um grande bate-papo para conhecer o perfil das alunas e pensar como abordar e entender a individualidade de cada uma. “Observamos os talentos e incentivamos o empreendedorismo com o artesanato, porque são cursos em que elas trabalham, mas não precisam se ausentar dos seus lares. Sabemos da problemática de muitas mulheres que têm famílias numerosas e não podem se ausentar de casa, então por meio desses cursos elas podem ter um sustento legal e ao mesmo tempo cuidar da família”, detalha. Crescimento na rede São quatro horas diárias durante quatro semanas, período em que, nas duas primeiras as mulheres aprendem corte e costura e nas duas semanas subsequentes é ensinado o bordado, que diferencia esta de outras edições de projetos do Governo do Distrito Federal (GDF) que derivam da mesma pasta. Exemplos dessas ações são o projeto Elas, focado na produção de enxovais, e a plataforma Flores do Cerrado, que se dedica ao ensino da costura mais básica. “Com esse curso gratuito, você pode ganhar o mundo e ir além do que você imagina”, afirma a dona de casa Severina Maria Batista O produtor Fábio afirma que os resultados têm sido muito significativos na vida das mulheres ao longo da trajetória da plataforma geral do Flores do Cerrado, que já atendeu cerca de 600 famílias, com o objetivo principal de capacitar as participantes para que possam gerar renda própria e alcançar a independência financeira, um passo fundamental para sair de situações de vulnerabilidade. Durante todo o curso, as alunas são incentivadas a transformar suas criações em negócios lucrativos, aprendendo a explorar o mercado local, participar de feiras de artesanato e até mesmo a criar suas próprias marcas. Integrante da primeira edição do Empoderadas, a dona de casa Severina Maria Batista, 59, sempre procura cursos gratuitos para se inscrever. Ela ressalta a importância da iniciativa: “Quanto mais a gente aprender, melhor. Às vezes você tem tempo, mas não tem dinheiro para investir no curso. Então, com esse curso gratuito você pode ganhar o mundo e ir além do que você imagina, descobrindo coisas que você não imaginava ser capaz”. Monitora no projeto, Mirian Bezerra começou a costurar com 12 anos de idade e diz que é muito bom compartilhar conhecimento com outras pessoas Tendo participado de outros projetos, a auxiliar de costura Mirian Bezerra, 58, agora integra o Empoderadas como monitora. Destacando como esse trabalho é gratificante, ela conta a história com a costura, que iniciou aos 12 anos de idade. Após desistir da atividade para dar atenção a outras áreas da vida, ela retomou o sonho inicial com o projeto do GDF: “É muito bom fazer o que você gosta e ensinar para as pessoas o que você aprendeu. Nesse ensinamento a gente aprende muito também. Eu fiz enxovais de bebês aqui nesse mesmo lugar, foi onde tudo começou. A gente aprende muito, tem todo o material e também o acompanhamento pedagógico”. Espaço acolhedor Além da formação técnica, o projeto também se preocupa com o bem-estar das participantes que são mães ou responsáveis pelo cuidado de crianças. Durante o período das aulas, um espaço dedicado ao cuidado infantil é disponibilizado, com monitores capacitados, atividades recreativas e alimentação, garantindo que as alunas possam se concentrar na capacitação, sabendo que seus filhos estão seguros e próximos. “Saí da depressão em que estava e hoje me sinto uma profissional, já ganho até dinheiro com isso”, celebra a costureira Leudenir Ferreira Lima É o caso da diarista Sirlene Batista da Silva, de 49 anos, que consegue aprender com mais tranquilidade sabendo que a filha recebe atenção e cuidados na sala ao lado. Sirlene conta que a princípio estava abatida ao descobrir um câncer, mas que o projeto a levantou e deu ânimo para traçar novos planos. “Costurar era um desejo de muito tempo. E aprendi que não é um bicho de sete cabeças e vou até comprar uma maquininha para continuar treinando”, diz. Ela acrescenta que o curso também ajuda na parte psicológica: “Vou iniciar um tratamento de saúde e há pouco tempo comecei a digerir isso, então o curso ajuda muito a não ficar com o tempo ocioso pensando coisas bobas. Além de ser algo que posso fazer em casa”. A costureira Leudenir Ferreira Lima, 65, reforça a fala da colega, afirmando que participar do projeto a tirou da depressão. Ela fez parte do Flores do Cerrado e atualmente auxilia no Empoderadas. “Saí da depressão em que estava e hoje me sinto uma profissional, já ganho até dinheiro com isso. Faço bolsas, almofadas e tenho a minha renda. É um projeto maravilhoso não só para bordar, mas é um psicólogo também. A gente acolhe as mulheres, tem muitas pessoas que chegam com o mesmo problema que eu estava, na depressão, e saem daqui boazinhas. Do Empoderadas vão sair muitas costureiras”.

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Cursos gratuitos vão capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade no Sol Nascente

Nesta quinta-feira (19), a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), em parceria com a Federação Habitacional do Sol Nascente (Fehsolna), deu início às atividades do Projeto Mateus, uma iniciativa que promove transformação social e profissional na comunidade. Com duração de seis meses, o programa tem como foco a capacitação de 30 mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo cursos de crochê e costura, além de beneficiar 200 mães com enxovais completos para seus bebês. As peças confeccionadas pelas alunas durante o curso serão apresentadas em um desfile ao final do programa, que tem duração de seis meses | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF Além da formação profissional, o projeto proporciona acolhimento psicológico e social às participantes, reforçando o compromisso de oferecer mais dignidade e oportunidades para mulheres que enfrentam desafios diários. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância da iniciativa. “Muitas mães são chefes de família e encontram dificuldades para sustentar suas casas por falta de oportunidades. O Projeto Mateus oferece, além da qualificação profissional, atendimento social e psicológico para que essas mulheres possam sonhar com um futuro melhor para seus filhos”, afirmou. “O Projeto Mateus oferece, além da qualificação profissional, atendimento social e psicológico para que essas mulheres possam sonhar com um futuro melhor para seus filhos”, destacou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira O projeto foi idealizado a partir de vivências em hospitais, onde a presidente da Fehsolna, Edilamar de Souza, percebeu as dificuldades enfrentadas por mães de baixa renda na preparação do enxoval para seus bebês. O nome do projeto homenageia seu neto, Mateus, que faleceu em 2021, aos oito meses de vida, devido a um problema cardíaco. Essa experiência sensibilizou Edilamar para a realidade dessas mulheres e motivou a criação do programa. Edilamar celebrou o impacto positivo do programa na comunidade. “É com muita alegria que iniciamos esse grande sonho. Já beneficiamos 200 mães com kits de maternidade. Essa ação tem transformado vidas e feito a diferença em nossa região. O programa traz dignidade, trabalho e cidadania às alunas que passarão pela capacitação profissional”, comemorou. Com um olhar para o futuro, o Projeto Mateus não apenas capacita, mas também inspira mulheres a sonharem e construírem uma realidade melhor para si e suas famílias. Edna Lima, uma das participantes do projeto, compartilhou como a iniciativa mudou sua perspectiva. “Estou aqui para me capacitar cada vez mais. Fiz vários cursos e estou me atualizando nesta área. É um curso excelente, somos acolhidas, e só tenho a agradecer ao programa por tudo que fazem por nós. Além disso, entregamos os kits de bebê para mães que precisam tanto do nosso apoio. Estamos fazendo o bem para o próximo”, relatou, emocionada. A iniciativa vai além da capacitação. As peças confeccionadas pelas alunas durante o curso serão apresentadas em um desfile ao final do programa, promovendo a inclusão social e fortalecendo a geração de renda no setor da moda. As doações dos kits de maternidade são destinadas às mulheres assistidas por programas sociais, em parceria com os conselhos tutelares do Sol Nascente e de Ceilândia, bem como com assistentes sociais dos hospitais locais e do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). *Com informações da SMDF

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Fábrica de Cidadania tem 180 vagas para oficinas de corte, costura e serigrafia 

Estão abertas as inscrições para as oficinas de corte, costura e serigrafia do projeto Fábrica de Cidadania, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Com 180 vagas disponíveis, distribuídas em seis turmas,  o cadastro será realizado de forma eletrônica no portal da secretaria. Além das vagas regulares, cada oficina terá 30 vagas para cadastro reserva | Foto: Divulgação/Sedet-DF As inscrições estarão abertas desta segunda (21) até sexta-feira (25), contemplando as 9ª, 10ª e 11ª turmas das oficinas, e do dia 28 deste mês a 1º de novembro, para as turmas 12ª, 13ª e 5ª. Além das vagas regulares, serão disponibilizadas 30 de cadastro reserva para cada oficina, garantindo a reposição em caso de desistências.  O projeto Fábrica de Cidadania tem como objetivo capacitar pessoas interessadas em aprender habilidades nas áreas de corte e costura e serigrafia, visando ao fortalecimento da empregabilidade e a inclusão produtiva. A iniciativa faz parte de uma série de ações voltadas à qualificação profissional no DF, promovendo oportunidades de aprendizado e geração de renda.  *Com informações da Sedet-DF

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Domingo (2) é o último dia para se inscrever em turmas de corte, costura e serigrafia

As inscrições para a segunda turma do programa Fábrica de Cidadania, promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), seguem até este domingo (2). São ofertadas 60 vagas, sendo 30 para as oficinas de corte e costura e outras 30 para serigrafia. O cadastro deve ser feito no site da pasta. São ofertadas 60 vagas, sendo 30 para as oficinas de corte e costura e outras 30 para serigrafia | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A nova etapa de inscrições tem como objetivo qualificar profissionalmente pessoas acima de 18 anos, preferencialmente mulheres, para estimular o empreendedorismo local. Os cursos são oferecidos em dois turnos a partir de 10 de junho. Pela manhã, das 8h às 12h, serão as aulas de corte e costura. No período da tarde, das 13h às 17h, será ministrada a oficina de serigrafia. São 20 horas de carga horária a serem cumpridas de segunda a sexta-feira. O resultado final dos aprovados será divulgado entre os dias 3 e 4 de junho. Os selecionados terão entre 5 e 7 de junho, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h, para entregar os documentos no seguinte endereço: SCIA Quadra 9 Conjunto 1 Área Especial (Santa Luzia – Estrutural), onde também serão ofertadas as aulas. O programa Fábrica de Cidadania ofertou 120 vagas de qualificação divididas em duas etapas, sendo 60 na primeira e mais 60 nesta segunda. Além disso, outras 30 vagas incluem o cadastro reserva.

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Abertas as inscrições para oficinas de corte, costura e serigrafia

A população do Distrito Federal conta com mais uma oportunidade de capacitação profissional oferecida pelo GDF. Estão abertas as inscrições para o programa Fábrica de Cidadania. O projeto oferta 120 vagas para os cursos de corte, costura e serigrafia a serem realizados na Estrutural. Serão 60 vagas para a primeira turma, que tem início em 3 de junho, e as demais para a segunda, que começa a partir do dia 10. Outras 30 vagas também serão selecionadas para o cadastro reserva. As oficinas serão ofertadas em dois turnos, com 30 vagas para cada. Serão 60 vagas para a primeira turma, que tem início em 3 de junho, e as demais para a segunda, que começa no dia 10 | Foto: José Amaro/Sedet “O Projeto Fábrica de Cidadania representa um avanço significativo na promoção de habilidades e oportunidades, capacitando os cidadãos para um futuro melhor”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. O programa visa qualificar pessoas acima de 18 anos, preferencialmente mulheres, para estimular o empreendedorismo. Os candidatos que tiverem interesse em participar da primeira turma podem se inscrever até o dia 26 deste mês pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Para a segunda turma, os formulários devem ser preenchidos entre o dia  22 deste mês e 2 de junho. As oficinas serão ofertadas em dois turnos, com 30 vagas para cada. Na primeira turma, o período matutino, das 8h às 12h, será para serigrafia. Enquanto o turno vespertino, das 13h às 17h, fica com o curso de corte e costura. Na segunda turma, há uma inversão. Corte e costura, das 8h às 12h, e serigrafia, das 13h às 17h. Todas as aulas serão ministradas de segunda a sexta-feira no SCIA, Quadra 9, Conjunto 1, Área Especial (Santa Luzia – Estrutural) e terão carga horária de 20 horas divididas em cinco dias. O resultado final dos aprovados será divulgado entre os dias 27 e 28 deste mês para a primeira turma, e entre os dias 3 e 4 de junho para a segunda turma. Os selecionados deverão entregar os documentos entre os dias 29 e 31 e entre 5 e 7 de junho – a depender da turma – das 9h às 12h e das 13h30 às 17h, no mesmo local onde serão ofertados os cursos.

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Fábrica Social ganha 100 novas máquinas de costura

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Fábrica Social muda a vida de alunos durante a pandemia

Os 150 alunos de confecção e costura da Fábrica Social, ligada à Secretaria de Educação, tornaram-se empreendedores com fabricação e venda de máscaras. Os cursos oferecidos na escola profissionalizante são vetores de transformação de vida, fonte de renda e capacitação. Mesmo em meio a pandemia da Covid-19, alta demanda de equipamentos de proteção facial aquece, toda cadeia da indústria têxtil, desde as costureiras até as fábricas de tecidos. Os estudantes do curso de corte e costura, Fernanda Lopes e Ismael da Rocha, são referências, exemplos de como a profissionalização pode mudar a realidade e aumentar a renda familiar. Ambos estão confeccionando máscaras no contra-turno da Fábrica. Com obrigatoriedade do uso da proteção, a produção criou novas oportunidades no meio da crise. Histórias Fernanda Lopes é mãe de quatro filhas e chefe da família, já que o marido ficou desempregado com a pandemia. “Antes eu não tinha profissão e nem perspectiva de vida”, afirmou a estudante de corte e costura. Contudo, a realidade da Fernanda se transformou. Com um investimento de R$ 1.700,00 – parte veio do Auxílio Emergencial e o restante com o dinheiro da produção de máscaras na escola que paga R$ 0,50 por peça. “ Preferi comprar para produzir e conseguir sustentar minha família. A costura está mudando a minha vida e vai mudar ainda mais, é possível ”, afirmou Fernanda. Fernanda além de ganhar uma profissão está gerando renda para a família. Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ismael da Rocha, ex-entregador de bebida, contou que costura em média 40 máscaras depois do trabalho na Fábrica. “Eu não tenho máquina, pego emprestada com outras colegas e vou costurando. Todo o dinheiro eu ganho é para comprar mais tecido, fazer mercado e comprar minha máquina”, relata Ismael. Acrescentou ainda que não tem palavras para agradecer o quanto essa escola mudou a vida dele. O entregador de bebidas Ismael confecciona 40 máscaras diárias e já pensa em comprar uma máquina própria. Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a gerente de Instrutoria, Suzete Cunha, o maior desafio da Fábrica Social é capacitar todos os alunos. “A dificuldade no dia a dia de cada um é uma grande barreira devido às situações de vulnerabilidade socioeconômicas”, completou ela. A escola abre possibilidades para a transformação dos cidadãos em situação de vulnerabilidade e preza pela excelência do ensino. O gerente de Empreendimentos Econômicos, Eudes Santos diz que encaminha as pessoas para o mercado de trabalho, porém nem todos são absorvidos. “Nós orientamos, oferecemos palestras com parceiros de empresas e órgãos do governo. O curso de capacitação é bem completo. Capacitamos e prestamos a consultaria.” O papel principal é incentivar o empreendedorismo. Cursos A Fábrica Social é uma escola profissionalizante voltada para profissionais em confecção e costura, marcenaria, construção civil, jardinagem e placas fotovoltaicas. Os alunos devem atender requisitos estabelecidos, como pertencerem ao cadastro único. Os alunos matriculados, têm em média, uma renda familiar de R$ 178 por pessoa e o governo subsidia com uma bolsa auxílio de alimentação de transporte.

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