Pais devem ficar atentos para credenciamento de escolas privadas na Secretaria de Educação
Já imaginou seu filho concluir os estudos em uma instituição privada e descobrir, só no final, que o certificado de conclusão não tem validade? Para evitar esse tipo de prejuízo, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) reforça a importância de pais e responsáveis confirmarem se a escola particular em que matricularam os filhos está devidamente credenciada. O credenciamento é o ato que assegura a pais, responsáveis e à sociedade que os estudantes serão matriculados em instituições regidas pela legislação e capazes de oferecer ensino de qualidade. Atualmente, o Distrito Federal conta com mais de 650 escolas credenciadas, o que permite um acompanhamento mais próximo de cada instituição. Atualmente, o DF tem mais de 650 escolas credenciadas; lista pode ser conferida no site da Secretaria de Educação | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF No DF, o funcionamento de escolas privadas sem credenciamento é considerado uma irregularidade grave, passível de sanções legais, administrativas e pedagógicas, conforme estabelece a Resolução nº 2 de 2023, do Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF). “Essa exigência é uma forma de garantir que as escolas estejam em conformidade com os requisitos mínimos de infraestrutura, quadro de profissionais e projeto pedagógico. É um processo que dá transparência e segurança às famílias”, explica a diretora de Regulação e de Supervisão de Ensino da Rede Privada do CEDF, Fernanda Marsaro. Consequências A SEEDF alerta que diplomas, certificados e declarações emitidos por instituições sem credenciamento não terão validade oficial, o que prejudica alunos que necessitem comprovar a escolaridade para transferências, concursos públicos ou ingresso em universidades. Entre as medidas previstas para corrigir a situação estão a fiscalização, a aplicação de advertências e, em último caso, o fechamento da instituição. "Além de prejudicar os alunos, a irregularidade compromete a reputação da instituição" Fernanda Masaro, diretora de Regulação e de Supervisão de Ensino da Rede Privada do CEDF Segundo Fernanda Marsaro, a falta de credenciamento também afeta a própria escola. “Além de prejudicar os alunos, a irregularidade compromete a reputação da instituição, dificulta a captação de novos estudantes e impede que ela estabeleça parcerias ou convênios com órgãos públicos e empresas”, reforça. Em 2025, a Direse já encaminhou à Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) 30 ofícios informando sobre o funcionamento irregular de instituições no DF, o que demonstra a atuação contínua de monitoramento e fiscalização da rede privada. A SEEDF reforça que manter o credenciamento em dia não é apenas uma obrigação burocrática, mas um compromisso com o direito à educação de qualidade. “Pais e responsáveis são nossos aliados nessa fiscalização. Ao verificar e denunciar situações irregulares, ajudam a manter a rede privada segura e em conformidade com a lei”, finaliza Fernanda Marsaro. [LEIA_TAMBEM]Veja como pais e responsáveis podem verificar se a instituição educacional é credenciada Acesse o site da SEEDF e procure a seção Rede Privada > Escolas Credenciadas, em que está disponível a lista atualizada das instituições com credenciamento válido; Peça o ato legal de funcionamento caso a escola não apareça na lista. É obrigação da instituição apresentar portaria ou ordem de serviço que comprove a autorização de funcionamento; Denuncie irregularidades se houver suspeita de escola sem credenciamento. A denúncia pode ser feita pela ouvidoria, pelo telefone 162, ou pelo site Participa DF, de forma simples e sigilosa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Distrito Federal lidera ranking de qualidade de vida no Brasil em 2025
O Distrito Federal alcançou pela primeira vez o topo do ranking nacional de sustentabilidade elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O resultado reflete os investimentos e políticas públicas implementados por este Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos anos para ampliar a eficiência na gestão de recursos e a qualidade de vida da população. “Trabalhamos diariamente para que as nossas ações não sejam apenas para o presente, mas sim para as próximas gerações, e que elas possam desfrutar e se orgulhar de nascer e viver no Distrito Federal” Governador Ibaneis Rocha Investimentos em educação e saúde estão entre os diferenciais que fazem o DF ganhar destaque em todo o país | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desde o início da série histórica, em 2015, o Distrito Federal variou entre a quarta e a sexta posição até 2019. A partir daí, passou a subir gradualmente no ranking, ocupando o terceiro e depois o segundo lugar, até alcançar a liderança em 2025. Na sequência, aparecem Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Para o governador Ibaneis Rocha, a primeira colocação no ranking reforça que o DF é o melhor lugar para se viver. “Quando assumimos o governo, iniciamos um trabalho de resgate da nossa capital, de devolvê-la ao lugar que a população merece, transformando em uma terra de oportunidades, com saúde e educação de qualidade e um lugar mais seguro para se viver”, lembra. “Também trabalhamos diariamente para que as nossas ações não sejam apenas para o presente, mas sim para as próximas gerações, e que elas possam desfrutar e se orgulhar de nascer e viver no Distrito Federal”, conclui o chefe do Executivo. O ranking [LEIA_TAMBEM]O CLP define sustentabilidade social como a eficiência da atuação de um governo em reduzir situações de vulnerabilidade com o passar dos anos. Segundo os critérios do Centro, “o pilar vai além da renda, avaliando a garantia de direitos fundamentais e sociais”. Esse pilar reúne indicadores de saúde, pobreza, moradia, saneamento e trabalho decente, “refletindo a capacidade dos governos em prevenir e corrigir vulnerabilidades”, acrescenta o texto do CLP. Ainda segundo o instituto, ao potencializar a autonomia dos cidadãos e reforçar o capital humano, a sustentabilidade social amplia as chances de inserção no mercado de trabalho, fortalece a igualdade de oportunidades e contribui para um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável. O CLP é uma organização suprapartidária criada há 12 anos com foco na formação de líderes e na promoção do debate sobre políticas públicas. A instituição atua em temas ligados ao fortalecimento do Estado Democrático de Direito, ao uso mais eficiente dos recursos públicos e à gestão transparente. Caminho até o primeiro lugar Obras no Sol Nascente/Pôr do Sol demandaram cerca de R$ 690 milhões | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília O desempenho do DF neste ranking de qualidade de vida reflete um conjunto de políticas públicas implementadas nos últimos anos. Obras estruturantes, programas sociais, investimentos em educação, saúde e mobilidade urbana permitiram que a capital reduzisse desigualdades e melhorasse o acesso a diferentes serviços. Na infraestrutura, por exemplo, as obras no Sol Nascente/Pôr do Sol, com investimento de cerca de R$ 690 milhões, transformaram a região com a chegada de pavimentação, drenagem, saneamento e equipamentos públicos. Cartão Gás: benefícios destinados à população em situação de vulnerabilidade são prioritários neste GDF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na saúde, foram entregues sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs), além da construção de três hospitais — Cidade do Sol, acoplado de Ceilândia (HRC) e acoplado de Samambaia (HRsam) — na época da pandemia. Mais de 8 mil profissionais de saúde foram contratados desde 2019, fortalecendo a rede pública. A área social também avançou com a ampliação dos restaurantes comunitários — tendo sido quatro construídos por este GDF —, que hoje oferecem três refeições diárias a preços simbólicos, e com programas como o Prato Cheio, o Cartão Gás e o Cartão Material Escolar, que beneficiam diretamente famílias de baixa renda. Na qualificação profissional, iniciativas como o RenovaDF e o QualificaDF já formaram mais de 100 mil pessoas, dando oportunidade a quem precisa. Aprovação do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília permite conciliar desenvolvimento urbano com preservação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Na educação, o GDF construiu 19 novas creches, três escolas técnicas e a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF), além de ampliar o Cartão Creche. Essas medidas reduziram filas de matrícula no ensino infantil e levaram ensino técnico e superior a regiões carentes de oportunidades. Na moradia, mais de 11 mil unidades habitacionais foram entregues em diferentes regiões administrativas, beneficiando cerca de 36 mil pessoas. Programas como o Morar DF, que concede subsídio para aquisição da casa própria, têm reforçado a política habitacional. Ao mesmo tempo, o governo avançou na regularização fundiária e aprovou o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub), conciliando desenvolvimento urbano e proteção do patrimônio. Melhor qualidade de vida do país Além da liderança no ranking do CLP, Brasília tem se consolidado como referência nacional em outros indicadores. A capital foi apontada como a de maior qualidade de vida do país, segundo o Índice de Progresso Social Brasil 2024, e tem 99% dos domicílios abastecidos com água potável. O DF também ganhou destaque como a segunda capital mais segura do Brasil, a quarta cidade mais empreendedora em 2023, e foi a única cidade brasileira a figurar na lista de 52 destinos turísticos do mundo, do The New York Times, no ano passado. Na educação, o DF tem o menor índice de analfabetismo do país; e, na saúde, liderou a taxa nacional de transplantes de fígado por milhão de habitantes. Também é pioneiro em políticas sociais, como o auxílio financeiro a órfãos do feminicídio, e registrou a maior expectativa de vida do Brasil, com média de 79,7 anos, segundo o IBGE.
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Acompanhe a assinatura de decretos sobre berçários em creches
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Primeira creche pública do Gama oferece educação de qualidade e suporte integral
Educação de qualidade, ambiente acolhedor e tranquilidade para os pais que precisam deixar os filhos em tempo integral enquanto trabalham. Esses foram os benefícios que a primeira creche pública do Gama, na EQ 01/02 do Setor Norte, levou para Laire Camargo, 32, servidora pública e mãe de uma menina de 3 anos. “Estava com uma expectativa bem alta e fiquei muito feliz de conseguir uma vaga para ela”, comemorou a moradora do Gama. “A infraestrutura está ótima, linda e toda adaptada para os pequenos”. “Eu assumi um compromisso de que entregaria o governo sem nenhuma criança fora da escola”, afirmou o governador Ibaneis Rocha, ao entregar a primeira creche pública do Gama nesta terça (25) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Com a entrega do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Jardim das Acácias, nesta terça-feira (25), o Governo do Distrito Federal (GDF) se aproxima cada vez mais da meta de zerar a fila de espera por creches públicas. Durante a inauguração, o governador Ibaneis Rocha lembrou que há outras instituições de ensino em construção. “Eu me recordo muito bem de quando nós assumimos o governo e havia uma cobrança muito forte com relação a isso”, relatou o governador. “Eu assumi um compromisso de que entregaria o governo sem nenhuma criança fora da escola, porque essa é a oportunidade que se dá aos pais de poderem sair para ganhar o seu dinheiro, para poderem investir nas suas famílias. Isso é o que tem de mais importante nesse projeto, e essa é a determinação para até o ano que vem.” Prédio novo e mobiliado O Cepi Jardim das Acácias tem capacidade para atender 188 alunos em período integral | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Com investimento de mais de R$ 5,7 milhões, a nova unidade educacional tem capacidade para atender 188 alunos em período integral e conta com dez salas de aula. A distribuição das turmas inclui dois berçários para crianças de 4 a 11 meses, quatro salas destinadas à faixa etária de 12 meses a 1 ano, duas salas para maternal 1 (até 2 anos) e duas salas para maternal 2 (3 anos). “Esse é o primeiro Cepi construído pelo GDF no Gama”, lembrou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “É uma entrega muito simbólica e significativa. As famílias estão muito felizes porque são 188 crianças atendidas para que os pais possam trabalhar de forma tranquila, sabendo que durante dez horas os filhos estarão sendo bem cuidados.” A unidade escolar também inclui um bloco administrativo, cozinha, refeitório, salas de amamentação e de lactação, banheiros infantis, espaço para banho, solários, parquinho e alas destinadas aos funcionários. A edificação, com 1.311,97 metros quadrados de área total, segue o padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O Cepi funciona em tempo integral, das 7h30 às 17h30, oferecendo todas as refeições e cuidados essenciais para as crianças. “Temos uma equipe totalmente preparada para oferecer um ensino de qualidade, além de todo o suporte necessário às famílias”, ressaltou a diretora da creche, Michelle Neiva. Ensino e desenvolvimento infantil “Nossa equipe está capacitada para oferecer um acolhimento sensível, ajudando as crianças a se sentirem seguras e confortáveis no novo espaço”, declarou Lucas Nunes, coordenador-geral da Obra de Assistência à Infância e à Sociedade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A abordagem pedagógica da creche visa a estimular o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças por meio de atividades lúdicas. “Nosso trabalho vai além do cuidado; buscamos proporcionar um ensino de qualidade, focado no crescimento integral das crianças em aspectos cognitivos, físicos e emocionais”, explicou Lucas Vieira Nunes, coordenador-geral da empresa Obra de Assistência à Infância e à Sociedade (Oasis), responsável pela gestão da unidade. Outro aspecto fundamental do trabalho pedagógico é a adaptação das crianças ao ambiente escolar, prosseguiu Nunes: “Sabemos que a entrada na escola é um momento de transição muitas vezes difícil. Por isso, nossa equipe está capacitada para oferecer um acolhimento sensível, ajudando as crianças a se sentirem seguras e confortáveis no novo espaço”. Fila de espera zerada O Cepi funciona em tempo integral, oferecendo refeições e todos os cuidados essenciais para as crianças | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Desde a inauguração dos Cepis e outras estruturas públicas de atendimento à primeira infância, como as primeiras creches rurais do DF criadas pelo GDF em 2023, a lista de espera pelas vagas na rede pública de educação infantil diminuiu de 24 mil para 2,5 mil crianças – que são encaminhadas à medida que as obras de ampliação da rede são concluídas. Em 2019 foram inaugurados dois Cepis em Samambaia (Azulão e Bambu). Em 2020, mais dois na região (Bem-te-vi e Periquito), além de uma unidade no Lago Norte (Cajuzinho) e outra em Ceilândia (Papagaio). Em 2021 foi a vez da comunidade do Pôr-do-Sol receber o Cepi Jandaia. Em 2023, foram cinco estruturas construídas para cuidar dos pequenos: os Cepis Sarah Kubistchek (Sol Nascente), Orquídea do Cerrado (Ceilândia), Tucano (Planaltina) e também as primeiras creches públicas rurais da história do DF – a Creche Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina, e a Creche Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá. Já em 2024, veio a inauguração do Cepi Rosa do Campo, em Santa Maria. Mais saúde para o Gama Aproveitando a agenda na cidade, o governador Ibaneis Rocha visitou as obras de readequação e instalação da Policlínica do Gama, considerada a maior do DF. O local recebeu investimento de R$ 1.978.458,52, por meio do qual foram feitos serviços de manutenção no piso térreo da unidade hospitalar, com a instalação de paredes divisórias para adequar os consultórios em quatro blocos. Localizada no prédio do antigo Fórum do Gama, a unidade já prestou mais de 8,6 mil atendimentos somente em janeiro. Além disso, os banheiros adulto e infantil, de família e o fraldário também foram readequados para as necessidades da população. Ao todo, a unidade dispõe de 3 mil metros e atende não só a população do DF, mas a do Entorno também. O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante, complementou que, com as obras de readequação, foi possível implementar atendimentos em outras especialidades médicas. “O foco será na atenção secundária”, afirmou. “São 24 consultórios, mais de 13 especialidades envolvendo, eu gostaria de destacar três grandes projetos que estão sendo desenvolvidos. O primeiro é a implementação de subespecialidades na pediatria, o segundo é o ambulatório de feridas para cuidar do pé diabético e o terceiro é o ambulatório de dor crônica”.
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Escola Classe 512 de Samambaia ganha novo módulo escolar e amplia capacidade
A Escola Classe (EC) 512 de Samambaia teve a sua capacidade de atendimento ampliada nesta quinta-feira (20) com a inauguração de um módulo escolar para atender 210 alunos por turno, totalizando até 420 estudantes a mais na unidade de ensino. A entrega da estrutura contou com a presença do governador Ibaneis Rocha e gestores da educação, e foi comemorada pela comunidade local. Inaugurado nesta quinta (20), módulo escolar erguido na EC 512 de Samambaia vai ampliar a capacidade de atendimento da unidade com 420 novas vagas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Ao inaugurar a estrutura, o governador reforçou o empenho do GDF em zerar a fila por vagas no ensino infantil na capital. “Nessa região de Samambaia Sul não tem mais nenhuma criança fora de creche. Esse projeto construtivo dos módulos é de altíssima velocidade; em quatro meses é possível colocar um módulo desse em atuação. Isso tem nos ajudado na perseguição para acabar, em todo o Distrito Federal, com falta de vagas de creche. Aqui a gente traz alunos de 4 anos que estavam nas creches, e assim conseguimos abrir vagas para novas crianças”, detalhou Ibaneis Rocha. De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, há previsão de mais entregas para a população: “Neste ano, vamos inaugurar 18 Cepis [centros de educação da primeira infância] e já temos mais 11 para licitar. Tudo isso vai colaborar para zerar as filas de espera por vagas nas creches do DF. Esse é um avanço muito grande”. O novo módulo escolar tem seis novas salas de aula de 45 m², cada uma com capacidade para 35 alunos. A área total construída é de 1,2 mil m², e o valor investido na obra é de R$ 1.356.970,86. A estrutura também possui quatro banheiros e área de convivência com jardim e parquinho. Os trabalhos foram executados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O diretor de Projetos da companhia, Carlos Alberto Spies, afirmou que o módulo inovador permitiu ampliar a quantidade de vagas utilizando as estruturas originais da escola. “Aproveitamos os espaços que já tínhamos. Essas salas trazem todo conforto, acessibilidade e ar-condicionado. As janelas são maiores e aumentam a iluminação, além de a parte externa de convivência dos alunos ter um parquinho com brinquedos seguros, em um espaço especial. É uma escola dentro da outra escola, feita em alvenaria e com toda estrutura necessária para as aulas”, observou o diretor. O governador Ibaneis Rocha ainda falou sobre a ampliação do atendimento, seja pela abertura de novas unidades, seja com o Cartão Creche. “Quero só lembrar a vocês que quando nós assumimos o governo, em 2019, eram 26 mil crianças fora das escolas. Hoje nós já chegamos a um número de apenas 3 mil crianças; até o final do ano, com a construção de mais 11 creches que estão sendo licitadas agora, e com a ampliação do Cartão Creche que foi criado por nós, não vamos ter nenhuma criança fora das creches do Distrito Federal”, disse.
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Com reformas e novas escolas, GDF trabalha para ampliar vagas e a qualidade da educação pública
O Governo do Distrito Federal (GDF) intensificou as obras de construção e reforma de escolas e creches durante as férias escolares. Enquanto algumas equipes preparam as escolas e creches da capital do país para o início do ano letivo de 2025, marcado para 10 de fevereiro, outras atuam em diferentes etapas de novas unidades que vão ampliar o número de vagas e a qualidade do ensino oferecido aos mais de 450 mil estudantes da rede pública do DF. Obras no Cepi de Santa Maria demandam investimento de R$ 5,6 milhões | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nas escolas e creches que receberão os alunos em pouco menos de um mês, são feitos reparos pontuais, adequações estruturais, pequenas ampliações e modernização das instalações, a fim de garantir um ambiente seguro, confortável e funcional para estudantes, professores e toda a comunidade escolar. Trabalhos Enquanto isso, 28 instalações educacionais se encontram em obras mais complexas. Deste total, 16 correspondem a novas unidades construídas do zero. As demais passam por reformas estruturais completas e por serviços de ampliação da capacidade das salas de aula – tudo para aumentar a oferta de vagas na rede pública. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, calcula que o ano letivo terá bem menos crianças à espera de vaga: “Graças ao compromisso do governador Ibaneis Rocha, estamos reduzindo significativamente a fila de espera por vagas, especialmente em creches” “Graças ao compromisso do governador Ibaneis Rocha, estamos reduzindo significativamente a fila de espera por vagas, especialmente em creches”, ressalta a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Quando assumi a Secretaria de Educação do Distrito Federal, havia 24 mil crianças na fila. Hoje, estimamos iniciar o ano letivo com aproximadamente apenas 2,5 mil aguardando.” Desde o início do ano, a secretária tem visitado as obras diariamente para acompanhar o progresso das obras e garantir que as entregas ocorram no cronograma previsto pela pasta para 2025. “Estamos aproveitando o período de férias dos professores para realizar as intervenções necessárias, contratar empresas para materiais escolares e uniformes e garantir que tudo esteja pronto para o retorno às aulas em 10 de fevereiro”, anuncia. Todas as idades Serão ainda construídos mais 15 Cepis, distribuídos em 12 cidades do DF Na última semana, a visita da vez foi na obra de construção do Centro de Ensino Primeira Infância (Cepi) da EQ 215/315 de Santa Maria. “Essa obra tem um investimento aproximado de R$ 5,6 milhões e vai atender a 188 crianças, com idades entre 4 meses e 3 anos, contemplando a fase de creche”, adianta a arquiteta Aline da Silva Lima. “A unidade será composta por dez ambientes, como berçários, solários e fraldários, além de salas de atividades”. Além dessa creche, o governo trabalha na construção de 15 outros Cepis, localizados em 12 regiões do DF: Estrutural, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Itapoã, Mangueiral, Guará, Santa Maria e Plano Piloto. 3.872,50 m² Área do novo Centro de Ensino Médio de Ceilândia, quando concluída a obra Outra obra aguardada pela população e prevista no cronograma de entregas da Secretaria de Educação (SEEDF) para o ano letivo de 2025 é o Centro de Ensino Médio 10 (CEM 10) de Ceilândia, fechado em 2016 após apresentar riscos estruturais. O equipamento público passou por uma reconstrução completa e aguarda a entrega do novo mobiliário da unidade educacional antes da inauguração. Com investimento de R$ 6,1 milhões, o novo CEM 10 de Ceilândia terá 3.872,50 m² de área para atender os cerca de 750 estudantes. No local, foram executados serviços de modernização e adequação das instalações elétricas e redes lógica, hidrossanitária, de gás e incêndio, além de troca de telhados e forros, reparos nos pisos e demais revestimentos, pintura geral, instalação de portas de acesso à área externa, construção de escada e instalação de rampa de acesso à quadra poliesportiva, entre outros trabalhos. Censo Divulgado na quarta-feira (8), o Censo Escolar 2024 do Distrito Federal trouxe um panorama completo sobre a educação pública da capital. Os dados apontam que, em 2024, 73.450 estudantes foram atendidos na educação infantil, 260.077 no ensino fundamental e 77.206 no ensino médio, além de 24.275 na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 14.555 na educação profissional. Ao todo, 834 unidades escolares participaram do levantamento. O estudo vai além de matrículas e distribuição de alunos. Informações sobre infraestrutura, corpo docente, composição de turmas e outras variáveis essenciais foram mapeadas. Esses dados são fundamentais para a formulação de estruturas como o Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), e também podem subsidiar políticas de transporte e alimentação escolar, planos de obras e alocação de servidores.
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Publicado o calendário escolar da rede pública do Distrito Federal para 2025
A Secretaria de Educação (SEEDF) já finalizou o calendário escolar para o ano de 2025. As informações estão disponíveis no site oficial da pasta, facilitando o planejamento de estudantes, famílias e servidores da educação para o novo ano letivo. Cronograma segue a exigência de manter 200 dias letivos obrigatórios | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF As aulas da rede pública de ensino do DF terão início em 10 de fevereiro de 2025, com o encerramento do ano letivo programado para 18 de dezembro. O cronograma respeita a exigência de 200 dias letivos obrigatórios, assegurando uma base sólida para o desenvolvimento educacional ao longo do ano. “Com a publicação do calendário escolar de 2025, a Secretaria de Educação reforça o compromisso com o planejamento e a organização, proporcionando à comunidade educacional uma estrutura clara para mais um ano de aprendizado e desenvolvimento de qualidade”, afirmou a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. Parceiras Instituições educacionais parceiras (IEPs), como as creches conveniadas, também seguirão o mesmo calendário, iniciando as atividades em 10 de fevereiro. Um ponto essencial do planejamento escolar é a semana pedagógica, programada para o período entre 5 e 7 de fevereiro, quando educadores estarão reunidos para alinhar estratégias e definir as metas pedagógicas do ano. O calendário de 2025 mantém os dias letivos móveis, que podem ser organizados pelas escolas conforme suas necessidades. Estas datas estão previstas para 2 de maio, 20 de junho, 7 e 8 de julho e 27 de outubro, exceto para as IEPs e centros de educação da primeira infância (CEPIs), que não utilizam essa flexibilidade. Entre os feriados e recessos destacados estão Carnaval, de 3 a 5 de março; Semana Santa, de 17 a 21 de abril, e Corpus Christi, em 19 de junho. CIL, EJA e Educação Profissional Nas unidades do Centro Interescolar de Línguas (CIL), as aulas começam em 10 de fevereiro e vão até 8 de julho, no primeiro semestre. O segundo semestre inicia-se em 28 de julho e termina em 18 de dezembro. O cronograma é o mesmo para os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional e Tecnológica. Confira o calendário letivo 2025. *Com informações da Secretaria de Educação
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Papa-DF beneficia mais de 56 mil pessoas por meio da distribuição de alimentos
Assegurar o alimento de cada dia para famílias carentes é o que o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) proporciona para Maria Guerra, coordenadora da Associação Mães Guerreiras, uma das entidades beneficiadas pela iniciativa da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF). O Papa-DF foi criado para apoiar a agricultura familiar, garantindo a compra direta dos alimentos produzidos pelos pequenos produtores locais e destinando-os aos equipamentos de segurança alimentar e nutricional do DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com o início de duas novas contratações na última semana, o programa do governo vai atender 56,9 mil pessoas atendidas por instituições socioassistenciais cadastradas no Sesc Mesa Brasil e no Banco de Alimentos da Ceasa-DF, como asilos, creches e outras organizações de apoio social. Isso, por meio da destinação de recursos de R$ 900 mil para frutas, legumes e verduras (FLV) e R$ 200 mil para leite integral. “Essa ajuda faz muita diferença na vida das pessoas da nossa comunidade. Cerca de 900 mães esperam toda a semana pelos alimentos para levar para as suas famílias”, diz Maria Guerra, que presta apoio desde 2020 a mães da Estrutural e Santa Luzia por meio de capacitações e captação de recursos. A separação das doações pela instituição é realizada de forma igualitária: “A gente entrega um pouquinho de cada produto para garantir o máximo de variedade possível, visando uma alimentação rica em nutrientes”, conta a coordenadora do projeto. Maria Guerra, coordenadora da Associação Mães Guerreiras, presta apoio desde 2020 a mães da Estrutural e Santa Luzia por meio de capacitações e captação de recursos. A separação das doações pela instituição é realizada de forma igualitária | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília As entidades credenciadas recebem cerca de 7 toneladas, semanalmente, de frutas, verduras e legumes frescos, vindos direto do campo, dos agricultores familiares do Distrito Federal e Entorno, ajudando no enfrentamento à insegurança alimentar entre as pessoas mais vulneráveis. Quatro organizações de agricultores familiares fornecem os recursos ao Papa-DF — três cooperativas e uma associação —, permitindo que mais produtores vendam diretamente para o governo e ampliem o fornecimento de alimentos frescos e nutritivos à população local, reforçando a sustentabilidade e o fortalecimento do setor. Ao todo, 114 produtores rurais participam das entregas de alimentos para o programa. Tatiana Agostinho, subsecretária de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri, afirma que a proposta busca reduzir as vulnerabilidades alimentares presentes tanto nas áreas urbanas quanto rurais, promovendo emprego, renda e acesso a uma alimentação saudável | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília “O programa beneficia tanto as populações vulneráveis nas cidades quanto os produtores rurais que geram riquezas no campo”, destaca Tatiana Agostinho, subsecretária de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização da Seagri. Segundo Agostinho, a proposta busca reduzir as vulnerabilidades alimentares presentes tanto nas áreas urbanas quanto rurais, promovendo emprego, renda e acesso a uma alimentação saudável. Variedade A aquisição de frutas, verduras e legumes que está sendo executada no contrato atual do Papa-DF inclui uma variedade de 9 a 12 itens, atendendo a critérios nutricionais específicos, como: 10% devem ser folhosas, com pelo menos dois tipos diferentes, e 30% frutas, incluindo dois tipos de frutas. Além disso, é possível obter por meio do Papa-DF alimentos de origem animal, como o leite, que está beneficiando 31 instituições assistenciais, com um público de mais de 20.400 pessoas. De acordo com o presidente da entidade, Lucas Veras, os benefícios recebidos do governo também possibilitam que a entidade distribua cestas verdes para os beneficiados levarem para casa | Foto: Matheus H Souza/Agência Brasília O fornecimento do leite permite que a Organização Não Governamental (ONG) Alimentando Vidas ofereça alimentos para o consumo da comunidade que atende, em Ceilândia. “A gente consegue fazer um mingau ou uma vitamina para agregar a alimentação deles”, conta o presidente da entidade, Lucas Veras. Os benefícios recebidos do governo também possibilitam que a entidade distribua cestas verdes para os beneficiados levarem para casa. “A gente monta um kit com as verduras e legumes que recebemos e distribuímos para a comunidade”, acrescenta Veras. Para a voluntária Itaciene Gouveia, 35 anos, do Instituto Pipoquinha, é uma alegria se deparar com o impacto da ação na vida da comunidade: “Pessoas que antes não tinham segurança se iam conseguir comer, agora têm uma alimentação garantida toda a semana. É emocionante fazer parte disso”, conta. Segundo Gouveia, a instituição a qual atua atende mais de 100 pessoas como crianças, idosos e pessoas vulneráveis que moram no Gama. “Ou seja, a iniciativa faz a diferença na vida de muitas pessoas”, conclui. Agricultura familiar O Papa-DF foi criado para apoiar a agricultura familiar, garantindo a compra direta dos alimentos produzidos pelos pequenos produtores locais e destinando-os aos equipamentos de segurança alimentar e nutricional do DF. Assim, além de fortalecer a economia regional e apoiar os agricultores locais, o programa amplia a distribuição de alimentos saudáveis a quem mais precisa. Em 2024, o Papa-DF lançou três editais, totalizando R$ 10.576.953,00, com foco na valorização da agricultura familiar e no apoio a entidades sociais do Distrito Federal. Destes, R$ 9,47 milhões foram destinados à alimentação escolar, por meio da Secretaria de Educação, para a compra de queijo muçarela e manteiga para a rede pública. Para participar do programa, o produtor rural deve se enquadrar na categoria de agricultor familiar e estar filiado a alguma organização, como associação ou cooperativa que tenha Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).
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