Resultados da pesquisa

criança

Campanha Vem Brincar Comigo faz doação de brinquedos no Hospital da Criança

Ler mais...

Thumbnail

Zoo recebe corrida beneficente no domingo (1º/10)

Que tal correr e ainda contribuir com uma causa social? Neste domingo (1º/10), os corredores vão poder suar a camisa com um objetivo ainda maior. A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) promove a Corrida Doar 10k, que incentiva as pessoas a movimentar o corpo e a apoiar projetos. Participantes correrão em duas modalidades: distância de 5 km e de 10 km | Arte: Divulgação/FJZB A iniciativa dissemina a cultura de doação entre os brasilienses. E, por ocasião do Dia da Criança, comemorado em 12 de outubro, as ações são para estimular os participantes a doarem brinquedos para crianças em situação de vulnerabilidade. O material recebido será direcionado a instituições parceiras do Zoológico de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A largada será às 7h, e os participantes poderão correr as distâncias de 5 km (uma volta) e 10 km (duas voltas). A cerimônia de premiação será realizada às 8h30, após a corrida. Todos os atletas que cruzarem a linha de chegada de forma legal e que estiverem regularmente inscritos receberão medalhas de participação (finisher). Não haverá premiação em dinheiro. *Com informações do Zoológico de Brasília

Ler mais...

Thumbnail

Confira a programação cultural no DF neste fim de semana

Exposição de pinturas, mostra de filmes para crianças até 5 anos, espetáculos de música e dança exaltando a cultura negra, apresentação de orquestras para crianças e estreias cinematográficas. Eis algumas das atrações culturais que os brasilienses e os turistas podem conferir neste fim de semana pela cidade. No Cine Brasília, desde quinta-feira (13), é possível conferir o drama histórico japonês A Mulher de um Espião (2022), às 18h30, e o documentário brasileiro Fé e Fúria, de Marcos Pimentel, e às 20h40. Este último aborda a intolerância em relação às religiões de matrizes africanas. Em estreia no Cine Brasília, o documentário Fé e Fúria aborda a intolerância em relação às religiões de matrizes africanas | Foto: Divulgação No Complexo Cultural de Samambaia, de sexta (14) a domingo (16), sempre das 14h às 21h30, tem um festival de encontros artísticos num projeto idealizado para valorizar, empoderar e dar voz à contagiante cultura negra por meio de várias atrações artísticas de Brasília. Assim promete ser o Festival Magia Negra, iniciativa que conta com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), criado pela atriz, dançarina e gestora cultural Suene Karin. Numa mescla do que é ancestral e contemporâneo, a mostra conta com performances de artistas que abraçam gêneros que vão do rap, hip-hop e poesia urbana até manifestações culturais como o cacuriá e o tambor de crioula, oriundos do Maranhão; o jongo praticado no Rio de Janeiro e em São Paulo, e os brincantes do mamulengo. Expressões que terão como protagonistas nomes locais como Gleide Firmino, Filhos de Dona Maria, Fugazzi MC, Zenga Baque Angola, Markão Aborígene e Xique Chico. A I Mostra BebeLume ocupa o Panteão da Pátria e é voltada a crianças de até 5 anos Abençoado pela beleza translúcida dos painéis da artista plástica Marianne Peretti (falecida em abril), o Panteão da Pátria recebe neste fim de semana uma atração para lá de fofa. Trata-se da I Mostra BebeLume, uma experiência audiovisual sensível à primeira infância, incentivada pelo FAC, que promete encantar pais e filhos. Realizado até o dia 23 de outubro, sempre de quinta a domingo, a partir das 10h, com entrada franca e capacidade para 80 pessoas por sessão, apresentações de shows, projeções em vídeo, enfim, um festival de cores, sons, gestos, expressões e movimentos vão instigar e atrair o olhar deste público sensível que acabou de vir ao mundo. “Buscamos, através de uma poesia visual, nutrir a inteligência emotiva, corporal e semântica das e dos bebês de maneira a colaborar com o desenvolvimento cognitivo de suas sensibilidades e competências”, destaca Clarice Cardell, diretora artística da mostra. Em ‘A Nova História de João e Maria’, a Cia de Cantores Líricos de Brasília reinventa o clássico conto infantil com suporte do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) Também realizado com o apoio do FAC, o musical A Nova História de João e Maria, montagem da Cia de Cantores Líricos de Brasília, apresenta uma versão lírica e lúdica sobre a clássica história dos Irmãos Grimm publicada no início do século 19. As apresentações, com entrada gratuita, ocorrem sábado e domingo, sempre às 18h. “A ideia com essa montagem é conquistar as crianças e os jovens a irem ao teatro a assistir a esse tipo de montagem, que mistura ópera, teatro e recursos audiovisuais, como desenhos animados e trechos de filmes”, explica Renata Dourado, integrante da companhia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No dia 15 de outubro o Espaço Oscar Niemeyer (EON) recebe a exposição Espelho de um Percurso – Pinturas de José Maciel, que reúne 64 obras do advogado porto-alegrense, pioneiro radicado em Brasília em 1960, onde tem escritório de advocacia. A mostra no espaço cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), na Praça dos Três Poderes, tem entrada gratuita. São quadros, desenhos e pinturas em cerâmica num estilo que, segundo a curadora Danielle Athayde, “aproxima-se mais do expressionismo e do cubismo”. Daniele divide o trabalho curatorial com Cláudio Pereira. Graduada em comunicação e marketing, com mestrado em gestão cultural e idealizadora do projeto Brasília, Museu Aberto, ela destaca no processo criativo de Maciel “a espontaneidade, a informalidade e a variedade da paleta de cores.”

Ler mais...

Thumbnail

Prática brasiliense do Método Canguru inspira pediatras americanas

Brasília, 23 de setembro de 2022 – Na tarde desta sexta-feira (23), médicas da Associação Americana de Pediatria (AAP) estiveram na unidade neonatal do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para conhecer de perto o trabalho do Centro de Referência no Método Canguru. A técnica é utilizada pela Secretaria de Saúde desde os anos 1990 e já atendeu milhares de famílias. Equipe do HRT foi responsável por apresentar ao grupo de médicas americanas o Método Canguru brasileiro | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde DF No hospital, o que chamou a atenção das pesquisadoras foi o uso do modelo em três etapas: unidade de terapia intensiva neonatal (UTI neo), unidade de cuidados intermediários canguru (Ucinca) e ambulatório, onde é feito um acompanhamento do desenvolvimento da criança prematura. “É um modelo excelente para outros países se inspirarem”, elogiou a pediatra Janna Patterson, da AAP. A técnica utilizada pela médica é mais voltada ao contato pele com pele, diferente do modelo brasileiro, que é mais abrangente e focado no envolvimento da família nos cuidados, de forma integrada. “Daqui, levaram na bagagem a nossa experiência no segmento ambulatorial e da mãe nutriz, que foram bastante elogiadas”, comentou a coordenadora do Centro de Referência do Método Canguru no Distrito Federal, Thaiça Souza. O Método Canguru é utilizado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal desde os anos 1990 e já atendeu milhares de famílias Além disso, o grupo de americanas fez uma apresentação das práticas que utilizam para implementar o Método Canguru imediato, que promove o contato pele com pele entre mãe e bebê horas após o nascimento. “A troca de experiências é importante para incentivar o uso do modelo de forma precoce, imediata e prolongada”, comentou a coordenadora nacional do Método Canguru, Zeni Carvalho Lamy. “O Método Canguru faz parte do nosso dia a dia, por isso é importante que a gente busque a melhoria para diminuição da mortalidade infantil, principalmente aqui no Distrito Federal”, ressaltou a pediatra e coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos. Desde 2014, o HRT é reconhecido pela pasta federal como referência estadual para a atenção humanizada ao recém-nascido, por meio do uso desse modelo.

Ler mais...

Thumbnail

Crianças e adolescentes recebem informações sobre trabalho infantil

Em alusão ao Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho, os Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecons) vêm realizando durante o mês de junho atividades de sensibilização e prevenção com crianças e adolescentes atendidos nas unidades. O objetivo é esclarecer, incentivar a reflexão, mostrar a eles o que é trabalho infantil, quais os limites e as consequências dessa prática para o futuro. Objetivo das ações é esclarecer crianças e jovens sobre que é trabalho infantil e as consequências dessa prática no futuro | Foto: Ascom Sedes-DF “É importante que eles saibam qual o limite, a diferença, por exemplo, entre ajudar e assumir uma pequena responsabilidade no cuidado com a casa, que é saudável, e deixar de ir à escola para cuidar de um irmão menor ou trabalhar no bar à noite com os pais, pedir dinheiro no sinal. O trabalho infantil já se caracteriza quando os pais colocam para a criança uma responsabilidade que atrapalha o cotidiano dela”, explica a chefe do Cecon Ceilândia Norte, Maria Ledinalva de Sousa Silva. O Cecon Ceilândia Norte, gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), atende, atualmente, 114 pessoas – entre crianças, adolescentes e os grupos de adultos e idosos – e foi uma dessas unidades que reforçaram a conscientização contra o trabalho infantil. A unidade promoveu neste mês encontros semanais com os grupos de crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos de idade para falar sobre as características do trabalho infantil, assistir vídeos educativos, além de fazer desenhos, cartazes, caça-palavras e trabalhos manuais sobre essa temática. [Olho texto=”“É importante que eles entendam os tipos de trabalho infantil para que eles mesmos possam reconhecer essa prática e se tornem agentes multiplicadores na família, na escola”” assinatura=”Maria Ledinalva de Sousa, chefe do Cecon Ceilândia Norte” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No total, 35 crianças e adolescentes participam desse percurso, como são chamadas essas atividades específicas no âmbito do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Uma das atividades, segundo Maria Ledinalva, foi a confecção de um cata-vento, símbolo da mobilização mundial pela erradicação do trabalho infantil. “Durante a atividade, abordamos esse tema de forma lúdica e alegre. O cata-vento significa movimento e articulação de ações permanentes contra essa prática. Tivemos um retorno bastante positivo. Percebemos que eles sabem que o mais importante é a educação, sabem que a criança não tem essa responsabilidade”, destaca. Uma das educadoras sociais responsáveis pelo percurso, Paola Talita de Oliveira Barbosa, reitera que o foco dessas atividades é ensinar crianças e adolescentes a identificar o trabalho infantil. “É importante que eles entendam os tipos de trabalho infantil para que eles mesmos possam reconhecer essa prática e se tornem agentes multiplicadores na família, na escola. É uma forma de prevenir o trabalho infantil e denunciar eventuais casos”, reforça a servidora. [Olho texto=”“O combate ao trabalho infantil é difícil porque está enraizado na nossa sociedade, especialmente entre a população mais vulnerável. Muitas famílias consideram natural a criança e o adolescente fazerem pequenos serviços para contribuir no sustento da casa”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com ela, quando recebe a informação de que há indícios de trabalho infantil, a unidade faz um acompanhamento junto à família para avaliar o que eles precisam, os benefícios, e articula com a rede de proteção, se necessário. “O trabalho infantil é uma das caraterísticas do território. Em Ceilândia, há muitas famílias em vulnerabilidade social e é comum, por exemplo, os pais colocarem criança para vender produtos na rua. Por isso, esse é um tema que trabalhamos todo ano aqui no Cecon, inclusive com os adultos, já que há essa cultura de que é normal a criança trabalhar, principalmente entre os mais velhos”, pontua a educadora social “O combate ao trabalho infantil é difícil porque está enraizado na nossa sociedade, especialmente entre a população mais vulnerável. Muitas famílias consideram natural a criança e o adolescente fazerem pequenos serviços para contribuir no sustento da casa, ajudar os pais a cuidarem dos irmãos menores, pedir dinheiro na rua. É complicado sensibilizar essas pessoas de que há um limite, de que os filhos não podem deixar de estudar para trabalhar”, enfatiza a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. O Cecon da Estrutural aposta em bate-papos e dinâmicas coletivas sobre a prevenção do trabalho infantil Consequências Na Estrutural, o Cecon da região aposta em bate-papos e dinâmicas coletivas sobre a prevenção do trabalho infantil. “A ideia é mostrar a eles como o trabalho infantil pode prejudicar a vida adulta, a inserção deles futuramente no mercado de trabalho”, explica Kenneth Mizusaki, um dos responsáveis pelo percurso no Cecon Estrutural. “Queremos sensibilizar sobre a importância de ter relações de trabalho mais justas e menos exploratórias. E isso a criança e o adolescente têm tendo a infância respeitada, com tempo de brincar, de estudar, desenvolver habilidades como pessoa. É dar àquele jovem a oportunidade de se qualificar”, pontua o educador social. A unidade tem, atualmente, tem 162 pessoas inscritas. Desses, 125 são adolescentes com idades entre 15 e 17 anos. “Na região, temos relatos e denúncias de crianças e adolescentes que fazem coleta e seleção de lixo, de trabalho doméstico para cuidado de crianças menores e de aliciamento para o tráfico. As situações de vulnerabilidade do território e a falta de atividades e de espaços de lazer deixam os jovens expostos ao trabalho infantil”, relata Mizusaki. [Numeralha titulo_grande=”125″ texto=”adolescentes com idades entre 15 e 17 anos são atendidos atualmente no Cecon Estrutural” esquerda_direita_centro=”direita”] Além do Cecon Estrutural, a organização da sociedade civil (OSC) Coletivo da Cidade, parceira da Sedes, trabalha a conscientização de crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos sobre os prejuízos da evasão escolar, com atividades lúdicas e manuais que reforçam a importância do combater o trabalho infantil. Nesta quinta-feira (30), a instituição vai promover o evento Parada Coletiva: Trabalho infantil não é brincadeira. A intenção é expor os trabalhos realizados neste mês pelas crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos atendidos pela entidade e, ao mesmo tempo, envolver a comunidade. “É uma maneira de trazer esse tema para o território. É a conscientização e sensibilização da comunidade a partir dessa produção do saber. Vamos entregar folders informativos para a comunidade, que serão produzidos pelos grupos, além de cata-ventos, que simbolizam a data, e foram feitos pelas crianças”, ressalta a coordenadora do Coletivo da Cidade, Denyse Furuhashi. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista, além dos 16 Cecons, atualmente, o serviço é ofertado no DF por meio de 16 termos de colaboração firmados entre a Sedes e as OSCs. “Tendo em vista o caráter preventivo e proativo inerente ao SCFV, datas alusivas, como o dia 12 de junho, são frequentemente utilizadas pelas equipes dos Cecons e OSCs parceiras como estratégias para o alcance dos objetivos planejados, por possibilitarem uma discussão mais ampla e atuação conjunta com as redes de proteção locais dentro de uma perspectiva de defesa e afirmação de diretos, contribuindo, desta forma, para o enfrentamento das situações de vulnerabilidade social”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

Ler mais...

Thumbnail

Criança que colou cílios não precisa passar por cirurgia

Foi muito bem-sucedido o tratamento ocular de uma criança de dois anos que colou o olho direito acidentalmente com cola de secagem rápida. O procedimento foi feito no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). No Hospital de Base, avaliação detectou que o problema poderia ser resolvido com tratamento conservador | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília “A paciente não possui lesão ocular e não corre risco de perder a visão em razão do incidente”, informa o superintendente do hospital, Nicolay Kircov. “O tratamento foi feito da melhor forma possível, o que é possível ser demonstrado com o excelente resultado.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a avaliação da paciente, na semana passada, a equipe de oftalmologia do HBDF decidiu pelo tratamento conservador com uso de pomada e compressa com água morna. Nesta segunda (20), a criança retornou ao hospital e foi novamente avaliada, tendo sido internada para o corte de alguns cílios que ainda permaneciam colados. “Por tratar-se de criança, a primeira opção de tratamento em geral é clínica, por isso tentou-se inicialmente a remoção com compressas mornas”, explica a chefe da oftalmologia do hospital, Viviane Pereira. “De forma complementar, foi necessária abordagem, sob sedação, para descolar e cortar alguns cílios. O procedimento ocorreu sem intercorrências.”   *Com informações do Iges-DF

Ler mais...

Thumbnail

Centros de convivência combatem a exploração sexual de crianças

O 18 de maio é conhecido como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data reforça a campanha de sensibilização à prevenção desse crime. Neste mês, as unidades socioassistenciais trabalham acerca dessa temática com o público atendido. Entre elas, os Centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon), que reforçam o debate sobre o tema no contexto da proteção social. São diversas atividades com foco na prevenção e no cuidado. [Olho texto=”“Precisamos alertar nossas crianças e adolescentes, pois elas precisam identificar um abuso, saber como denunciar e se proteger. Trata-se de um trabalho contínuo”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “A prevenção desse tipo de crime é complicada, porque é uma prática que, muitas vezes, ocorre dentro de casa. Precisamos alertar nossas crianças e adolescentes, pois elas precisam identificar um abuso e saber como denunciar, para que possam se proteger. Trata-se de um trabalho contínuo”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. No Cecon Divineia, no Núcleo Bandeirante, os educadores utilizaram trabalhos manuais para falar sobre o tema. Cerca de 50 crianças e adolescentes entre seis e 15 anos de idade atendidos na unidade fizeram pinturas em telas, cartazes, teatro de fantoches, assistiram vídeos educativos, além das rodas de conversa, estratégia adotada na maioria das unidades para esclarecer os jovens sobre o que é um abuso sexual e como denunciar. O Cecon Sobradinho orientou jovens sobre a legislação que protege crianças e adolescentes | Fotos: Divulgação/Sedes-DF “Pensamos em atividades lúdicas porque esse é um tema muito delicado. O foco do bate-papo é mostrar que o Cecon é um espaço de acolhimento para eles, onde têm abertura para conversar. Muitas vezes, a família que deveria proteger representa um risco. Então, a ideia foi fortalecer o vínculo para mostrar que eles não estão sozinhos”, destaca a chefe do Cecon Divineia, Adiléia da Silva Carvalho. Em 1º de junho, a unidade vai concluir o percurso, como são chamados esses projetos específicos, com a apresentação dos trabalhos feitos ao longo do mês e uma palestra com uma especialista do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Núcleo Bandeirante. Além das crianças e adolescentes, pais e responsáveis também foram convidados. “Um dos objetivos desse percurso foi apresentar um espaço de orientação, esclarecimento de dúvidas e acolhimento para situações de violações de direitos relacionadas ao abuso sexual”, reitera Adiléia Carvalho. [Olho texto=”“O foco do bate-papo é mostrar que o Cecon é um espaço de acolhimento para eles, onde têm abertura para conversar. Muitas vezes, a família que deveria proteger representa um risco”” assinatura=”Adiléia da Silva Carvalho, chefe do Cecon Divineia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Cecon Sobradinho Já o Cecon Sobradinho aproveitou a data para esclarecer aos jovens sobre a legislação que protege crianças e adolescentes, e reforçar os cuidados com a exposição nas redes sociais e a pornografia infantil. “Quando falamos sobre direitos, explicamos os conceitos e a diferença entre abuso e exploração sexual, mostrando que isso é uma forma de violência”, explica a educadora social Tereza Lana, que está como chefe substituta do Cecon Sobradinho. “Muitos nem sabem identificar se estão sendo vítimas de um abuso e não conseguem falar sobre sexualidade em casa”, emenda. A conscientização dos adultos e idosos, potencializando o caráter preventivo e proativo do serviço, é o foco do Cecon Riacho Fundo “Aqui na unidade, temos um grupo que atua na inclusão sociodigital dos adolescentes atendidos, o Coletivo Juvenil PowerPontes. Nele, nós também alertamos sobre pornografia infantil na internet e os riscos de se expor, enviar fotos íntimas em relacionamentos”, complementa. O Cecon Sobradinho atende, atualmente, 56 adolescentes na faixa etária de 15 a 17 anos de idade. A unidade trabalha com quatro coletivos de adolescentes. Durante toda esta semana, os educadores sociais da unidade trabalharam o tema com vídeos educativos e rodas de conversa. [Olho texto=”“Não é assunto que eles se sentem confortáveis de falar, alguns vieram encaminhados pelos Creas, ou seja, já vivenciaram uma situação de violação de direitos”” assinatura=”Tereza Lana, educadora social do Cecon Sobradinho” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nos bate-papos, o educador social apresentou aos jovens o que é o 18 de maio, o símbolo da flor amarela, a origem da data e a base legal na perspectiva da proteção social. Após a apresentação dos conceitos, foi realizada uma roda de conversa, um momento de escuta coletiva onde eles puderam se expressar, fazer perguntas”, conta a chefe do Cecon Sobradinho. “Não é assunto que eles se sentem confortáveis de falar, alguns vieram encaminhados pelos Creas, ou seja, já vivenciaram uma situação de violação de direitos. O nosso retorno foi positivo, eles conversaram, contaram histórias, casos da família, foi um momento interessante”, relata Tereza Lana. “Nós reforçamos a nossa disponibilidade para uma conversa individual e reservada, caso algum jovem sinta a necessidade desse momento de escuta ou queira relatar alguma vivência pessoal de violência, em conformidade com a Lei da Escuta Protegida”. Cecon Riacho Fundo As unidades adotam estratégias para trabalhar a temática do combate à exploração sexual de crianças e adolescentes de acordo com o público atendido. No Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Riacho Fundo, a maior parte dos usuários são adultos e idosos, 95 no total. Além das atividades específicas para, aproximadamente, 18 crianças e adolescentes atendidos na unidade, na faixa etária entre 6 e 14 anos, o foco é a conscientização dos adultos e idosos, potencializando o caráter preventivo e proativo do serviço. [Olho texto=”“A ideia foi trabalhar com os adultos e idosos para que eles protejam seus familiares, saibam reconhecer mudanças no comportamento da criança, fiquem atentos a possíveis sinais de abuso na vizinhança também”” assinatura=”Juventino Mondadori, chefe do Cecon Riacho Fundo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A ideia foi trabalhar com os adultos e idosos para que eles protejam seus familiares, saibam reconhecer mudanças no comportamento da criança, fiquem atentos a possíveis sinais de abuso na vizinhança também”, reforça o chefe do Cecon Riacho Fundo, Juventino Luciano Mondadori de Oliveira. “Trabalhamos a proteção ampliada, que abrange não só a família, mas o fortalecimento do vínculo com toda a comunidade. Queremos mostrar que o Cecon é um espaço de convivência, mas não é o único. O principal é a comunidade onde eles estão inseridos”, ressalta. Segundo o chefe do Cecon Riacho Fundo, as atividades foram realizadas por meio de vídeos educativos e conversas. “Esse é um tema pesado, por isso, trabalhamos de forma fragmentada, para deixar a discussão mais leve. Apresentamos dados estatísticos para mostrar quem são os principais agressores. Oitenta por cento dos casos têm envolvimento de pessoas ligadas à família”, explica. “Explicamos sobre as mudanças no comportamento, vestimentas, autoflagelação, perda de apetite, isolamento social sem motivo aparente, mudanças que, geralmente, ocorrem após o crime. E reforçamos também a importância de sempre acreditar na criança e denunciar, por meio do Disque 100, Ligue 180, ou na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente”, enfatiza Mondadori. Na próxima sexta (27), a unidade vai realizar oficinas sobre o tema para encerramento do percurso elaborado para o mês de maio, no Centro Olímpico do Riacho Fundo, a partir das 14h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal tem 16 Cecons gerenciados diretamente pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), além do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que é executado nas instituições parceiras e em quatro Centros de Referência de Assistência Social (Cras). “Temáticas como essa, que intensificam a necessidade de combate a possíveis situações de violação de direitos, devem permear o planejamento de todos os percursos desenvolvidos ao longo do ano nos centros de convivência”, frisa o diretor de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Clayton Andreoni Batista. “As datas alusivas, como o dia 18 de maio, devem ser utilizadas como estratégias para maximizar o alcance dos objetivos almejados e ampliar as possibilidades de enfrentamento das situações de vulnerabilidade vivenciadas por essas pessoas”, completa. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF

Ler mais...

Thumbnail

Uma nova ala da ressonância magnética no Hospital da Criança

Com recursos do Fundo Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), o Hospital da Criança terá uma nova ala de ressonância magnética. Serão investidos R$ 9,5 milhões na aquisição do equipamento e na obra de adequação do espaço físico para instalação do novo aparelho. A entrega simbólica desses recursos ocorreu na manhã desta quarta-feira (13), em solenidade no Palácio do Buriti. Após a instalação do equipamento, serão atendidas 20 crianças por dia, com a meta de realizar 3,6 mil exames por ano |Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O projeto é uma parceria do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF) – vinculado ao GDF por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) – com a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). A nova estrutura dará reforço no diagnóstico e acompanhamento de tumores cerebrais e outras patologias de média e alta complexidade. Atualmente, há cerca de 300 crianças aguardando o exame. Após a instalação do equipamento, serão atendidas 20 crianças por dia, com a meta de realizar 3,6 mil exames por ano. “Se o hospital já tem uma alta resolubilidade, com índice de satisfação de pais e crianças de 97%, imagine com mais esse investimento”, observou o secretário de Saúde do DF, Manoel Pafiadache. [Olho texto=”“O Fundo da Criança e do Adolescente existe para garantir que boas ideias possam sair do papel e, assim, transformar a vida de meninas e meninos do DF”” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”] Inaugurado em novembro de 2011, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) realizou 5.060.679 atendimentos até o final de setembro deste ano – 61 mil, só de sessões de quimioterapia. Por se tratar de uma compra internacional e da necessidade de uma obra para adequação do equipamento de alta complexidade, a previsão é que o atendimento já comece a ser prestado em outubro de 2022. De acordo com a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o empenho do governo em trabalhar pela descentralização de recursos do fundo foi fundamental para que eles pudessem ser destinados à compra do aparelho de ressonância magnética – um processo que começou em 2016 e só foi possível desburocratizá-lo nesta gestão. “O Fundo da Criança e do Adolescente existe para garantir que boas ideias possam sair do papel e, assim, transformar a vida de meninas e meninos do DF”, ressalta a gestora. Menores como prioridade Instituído pela Lei Complementar nº 151, de 30 de dezembro de 1998, o FDCA é constituído de repasses orçamentários, doações voluntárias ou parte do Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas e jurídicas. Ao longo desses anos, o dispositivo contribuiu para a implementação das políticas de atendimento, defesa e promoção dos direitos da criança e do adolescente, por meio do financiamento de projetos executados por órgãos governamentais e entidades da sociedade civil. Cabe ao Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF o controle, gerenciamento e fiscalização dos recursos. A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, ressaltou a importância das destinações de recursos feitas por meio do contribuinte nas declarações do IR. “O que temos aqui é o esforço integrado do governo em abrir caminhos para investimentos nas nossas crianças e adolescentes com o da sociedade civil que os destina ao fundo que as ampara”, disse. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador