Ação educativa no Cruzeiro orienta sobre descarte correto de resíduos volumosos
A Administração Regional do Cruzeiro promoveu o Dia D, ação de conscientização sobre o descarte irregular de resíduos volumosos inservíveis. Quarta (16) e quinta-feira (17), servidores da administração foram às ruas do Cruzeiro Velho e do Cruzeiro Novo para orientar a população sobre o destino adequado desses materiais. A iniciativa reforça a divulgação do Projeto Cata Treco, que coleta, gratuitamente, resíduos volumosos gerados nas residências da cidade, como móveis usados, eletroeletrônicos quebrados e outros objetos inservíveis de grande porte. O Projeto Cata Treco ajuda na preservação ambiental, na saúde pública e no bem-estar da população | Foto: Divulgação/Administração Regional do Cruzeiro [LEIA_TAMBEM]O projeto atua de segunda a sexta, com equipes especializadas que percorrem todos os bairros do Cruzeiro. Para utilizar o serviço, é necessário fazer um agendamento prévio por meio da ouvidoria, pelo número (61) 9237-7544. O Cata Treco não coleta entulho de construção civil, que deve ter destinação própria. Para Emanuele Almeida, moradora do Cruzeiro Velho, a iniciativa veio em boa hora: “Eu já tinha vontade de descartar alguns móveis antigos, mas não sabia como. A equipe me orientou direitinho e agendei a coleta.” O administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, destacou o papel da educação ambiental e do engajamento da comunidade para o sucesso da iniciativa: “Mais do que recolher os materiais, o nosso objetivo com o Dia D foi conscientizar a população. O descarte correto evita a degradação de áreas públicas, reduz focos de doenças e contribui para uma cidade mais limpa e organizada. É mais fácil pedir que a Administração recolha, do que ter a cidade desorganizada e com possíveis focos de dengue.” *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Cruzeiro tem R$ 6 milhões para recapeamento na Avenida das Mangueiras
O sonhado recapeamento da Avenida das Mangueiras, entre o Cruzeiro Novo e o Cruzeiro Velho, já começou. As obras, iniciadas nesta sexta-feira (23), compreendem o tratamento e a recuperação de 6 km da via. Após a assinatura da ordem de serviço pelo governador Ibaneis Rocha, a intervenção foi autorizada. Participam desse trabalho a Secretaria de Governo (Segov-DF), a Novacap, o Detran-DF e a Administração Regional do Cruzeiro. Assim que forem concluídas as obras, a Avenida das Mangueiras representará um benefício para toda a comunidade | Foto: Divulgação/Administração do Cruzeiro “A pista estava muito detonada”, avalia o secretário de Governo, José Humberto Pires. “O governador Ibaneis determinou o recapeamento da avenida e imediatamente andamos com o processo. É uma obra que vai ficar em torno de R$ 6 milhões. A avenida é muito importante e vai ficar linda. Tenho certeza de que os moradores ficarão muito satisfeitos.” Melhora do tráfego “Era uma reivindicação antiga, e agora os cruzeirenses podem ver o sonho se tornando realidade” Gustavo Aires, administrador do Cruzeiro Esse investimento veio direto do governo, possibilitando o atendimento das demandas solicitadas pelos moradores da região. “Essa é mais uma ação do GDF mostrando o compromisso com a população das nossas cidades”, reforça o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Essa ação no Cruzeiro tem o objetivo, mais do que adequar as condições das vias, de melhorar a trafegabilidade e, principalmente, a qualidade de vida dos moradores e trabalhadores da região”. A Avenida das Mangueiras interliga todo o Cruzeiro, dando acesso à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e a outras pistas de grande trânsito de veículos, ônibus e caminhões do DF. Também pela Avenida das Mangueiras, é possível chegar às casas localizadas no Cruzeiro Velho e aos prédios do Cruzeiro Novo. O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, também comemora o serviço: “Fico muito feliz de estar aqui acompanhando essa obra, porque, como filho do Cruzeiro, sei da importância desse lugar, que havia décadas não recebia um cuidado maior como neste momento, para melhorar toda a malha viária. Era uma reivindicação antiga, e agora os cruzeirenses podem ver o sonho se tornando realidade”. *Com informações da Administração do Cruzeiro
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Veja a rota do fumacê nesta segunda (29)
Arte: Agência Brasília
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Em combate à dengue, bombeiros fazem inspeções em Brazlândia
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) está realizando inspeções domiciliares em Brazlândia neste sábado (16) e domingo (17). As equipes concentram os trabalhos no Setor Tradicional da região administrativa, entre as quadras 1 e 29. O local apresentou muitos depósitos de aproveitamento de água das chuvas que, se mal armazenada, pode conter larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Confira aqui o Boletim Epidemiológico nº 44. As inspeções domiciliares em Brazlândia ocorrem neste sábado e domingo no Setor Tradicional, entre as quadras 1 e 29 | Foto: Divulgação [Olho texto=”“Devido a esse aumento dos casos de dengue, a nossa comandante vem trabalhando junto à proteção civil no combate e prevenção, colocando equipes trabalhando aos sábados e domingos”” assinatura=”Capitão Nivaldo Ribeiro, do Corpo de Bombeiros Militar” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o capitão Nivaldo Ribeiro, os militares estão inspecionando as residências com o objetivo de erradicar focos de dengue e conscientizar a população sobre o alastro da doença. “Devido a esse aumento dos casos de dengue, a nossa comandante vem trabalhando junto à proteção civil no combate e prevenção, colocando equipes trabalhando aos sábados e domingos”, explica. Segundo o bombeiro, os trabalhos também foram feitos na semana passada, no Cruzeiro Velho. “A gente faz tratamento também e, quando possível, a gente acaba eliminando alguns depósitos que possam vir a se tornar criadores do mosquito”, destaca.
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Referência no esporte, Ginásio do Cruzeiro completou 20 anos
Mesmo quem não mora no Cruzeiro já deve ter visitado ou, ao menos, visto alguma notícia de evento no Ginásio Poliesportivo do Cruzeiro. O espaço é referência entre as RAs do DF, promovendo e incentivando, desde 2003, o esporte na capital do país. Por lá, já passaram dos mais diversos tipos de esportes: vôlei, futsal, jiu-jitsu e, mais recentemente, até cheerleading. O equipamento público era uma das mais antigas reivindicações dos cruzeirenses, fazendo do enorme esqueleto de concreto um “elefante branco” na divisa entre os cruzeiros Novo e Velho, conforme descreve o historiador Rafael Fernandes no livro Cruzeiro: retratos de sua história. A obra foi entregue a tempo do aniversário de 44 anos da região administrativa. “[O ginásio] é o coração do esporte do Cruzeiro”, afirma Gildo Seixas, 59 anos, líder comunitário e atual presidente do Sambola Esporte e Cultura. Seixas, que veio do Rio de Janeiro em 1964, viu e viveu de perto o esporte no Cruzeiro. “Chovia de novembro a março, e quando não era chuva, era sol forte. Não tínhamos um lugar coberto para jogar”, comenta. Segundo o líder comunitário, o Ginásio trouxe não só comodidade, mas também campeonatos grandes e até internacionais para o Cruzeiro, como os Jogos Escolares, a Superliga Masculina de Vôlei, a Taça Brasil de Cheerleading e muitos outros. Gildo chama a atenção da comunidade para que os moradores zelem pelo espaço e afirma ficar contente que haja um lugar bom e de qualidade para as pessoas praticarem esporte e lazer. O Ginásio Poliesportivo do Cruzeiro ocupa área de mais de 3 mil m² e tem capacidade para abrigar ao menos mil pessoas sentadas | Fotos: Divulgação/Câmara em Movimento O administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, relembra a época em que jogava no ginásio: “Participava de muitos torneios por lá”. Com a esposa grávida de 6 meses, Aires afirma que pretende incentivar o filho a praticar esportes. Francisco Pires Teixeira, 71 anos, é ex-administrador regional do Cruzeiro. O Ginásio foi entregue durante um dos mandatos dele na cidade e ele diz se sentir “com dever cumprido” por ver “aquele espaço bem cuidado e atendendo ao povo”. “Acho que fiz minha parte como administrador”, destaca Pires. Equipamento público Ginásio do Cruzeiro: 20 anos de história [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ocupando área de mais de 3 mil m², o ginásio tem capacidade para abrigar ao menos mil pessoas sentadas. A construção é de concreto armado, com vedação de alvenaria e cobertura de aço pré-pintada apoiada em estrutura espacial. Por dentro, o lugar se transforma em um verdadeiro monumento, com branco, azul claro e escuro por todos os lados que se olha, quase como se estivesse olhando o céu. O que também traz essa sensação de ver o céu são os pardais domésticos – espécie de pássaro – voando dentro do ginásio ou “conversando” entre si nas arquibancadas e no teto. Ao fundo, um placar eletrônico com um palco abaixo, onde muitos eventos já foram promovidos. Quatro mezaninos, um em cada ponta do ginásio. E ao centro, a quadra. Além das quadras, o estacionamento do ginásio também é um espaço muito importante. Lá, ocorrem frequentemente eventos sociais, culturais e outras festividades locais, como a tradicional Festa da Divisa, que este ano levou três dias de apresentações e comidas típicas a duas mil pessoas. “Temos um público bastante fiel às festividades da cidade”, elogia Aires. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Agentes ensinam moradores a fazer vistoria semanal contra a dengue
Em meio ao período de chuvas, agentes da Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforçam ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Os profissionais visitaram quintais de residências no Cruzeiro Velho para identificar possíveis focos e ensinar aos moradores o passo a passo de uma vistoria que leva apenas 10 minutos semanais para avaliação da casa e do quintal. Para isso, o morador tem a ajuda de um checklist entregue pelo agente na visita. O panfleto mostra os cuidados necessários contra o mosquito e o acúmulo de água parada. Conforme a inspeção é feita, basta preencher o encarte, “dando check” nos itens cumpridos. Seguindo o manual, galhos e folhas devem ser retirados de calhas; pratinhos de plantas devem receber areia; pneus devem ser guardados em locais cobertos; e caixas d’água devem ficar tampadas, entre outras ações. Na visita casa a casa, os agentes eliminam possíveis focos ou tratam prováveis depósitos de ovos do mosquito com o uso de larvicida | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF “Precisamos muito conscientizar o morador ou proprietário de que ele é responsável pelo seu imóvel. Nós passamos a cada 60 dias ou 90 dias, se ele não fizer essa inspeção e verificar se há depósito de água acumulada, nosso serviço é perdido, porque até a próxima visita vários mosquitos já terão nascido”, alerta o coordenador do Controle Químico e Biológico do Distrito Federal da Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações de Campo (Gevac), Reginaldo Feliciano da Silva Braga. Na visita casa a casa, os agentes eliminam possíveis focos ou tratam prováveis depósitos de ovos do mosquito com o uso de larvicida. Um único ovo do Aedes aegypti consegue sobreviver até 400 dias sem contato com a água, só aguardando o primeiro momento de chuva para eclodir. [Olho texto=” “Plantas como bromélias, baldes, lixo acumulado, ocos de árvores, bebedouros de animais, degelo das geladeiras, todos os locais que acumulam água precisam ser inspecionados por nós e pelo morador”,” assinatura=”Reginaldo Feliciano Braga, coordenador do Controle Químico e Biológico do Distrito Federal da Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações de Campo” esquerda_direita_centro=”direita”] A rotina de inspeções ocorre também em comércios e órgãos públicos e é semelhante à realizada nas residências. “Fazemos a inspeção interna e externa olhando todo tipo de possível criadouro que possa acumular água. Plantas como bromélias, baldes, lixo acumulado, ocos de árvores, bebedouros de animais, degelo das geladeiras, todos os locais que acumulam água precisam ser inspecionados por nós e pelo morador [ou responsável pela área]”, reforça Braga. Parceria com a população Entre as ações permanentes adotadas pela saúde pública do DF para combater o mosquito estão o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico, as inspeções dos agentes de vigilância a residências e o investimento em novas tecnologias, como as armadilhas ovitrampas. Todo esse trabalho, no entanto, só é efetivo com a colaboração e participação da população. A colaboração da população é crucial para o sucesso da operação contra a dengue; agentes podem ser identificados pelo uniforme e pelo crachá funcional “O combate à dengue é diário. É essencial receber o agente de vigilância ambiental para fazer a inspeção e orientar o que deve mudar, como proceder. Isso é muito importante. É um trabalho conjunto”, explica a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul, Sandra Silva. Como identificar os agentes? O papel dos agentes é fundamental no combate ao mosquito e às doenças transmitidas por ele, por isso, é preciso permitir as visitas de rotina. Todos eles usam uniforme composto por camiseta branca e colete caqui identificados com o brasão do Distrito Federal, além da logomarca do GDF e o nome da Diretoria Ambiental em Saúde (Dival). Os profissionais ainda utilizam crachá de identificação com logomarcas da Secretaria de Saúde do DF contendo nome, foto, matrícula e dados funcionais. Para checar as informações e se sentir mais seguro, é possível ligar no telefone 3449-4428 e confirmar a identidade do servidor. [Olho texto=”“Aqui em casa, estamos sempre atentos, vendo se tem alguma vasilha com água parada, ainda mais nas áreas externas”” assinatura=”Fernanda Costa Melo da Silva, moradora do Cruzeiro Velho” esquerda_direita_centro=”direita”] Com os esforços contra a dengue, as equipes já inspecionaram, neste ano, 2.056.344 imóveis no Distrito Federal. Fernanda Costa Melo da Silva, de 41 anos, moradora do Cruzeiro Velho recebeu a visita de uma das equipes. Agora, após a vistoria, ela continua o trabalho de prevenção na residência. “A dengue mata. É muito importante receber os agentes. Aqui em casa estamos sempre atentos, vendo se tem alguma vasilha com água parada, ainda mais nas áreas externas. Já tive dengue e foi a pior coisa da minha vida. Foi a única doença que me deixou de cama. Fiquei muito dolorida, com febre alta”, relata. “Faço de tudo para não sentir isso de novo. Muitos riscos podem ser sanados pela conscientização da população. Depende de nós também”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A agente de vigilância ambiental de saúde ?Mirian de Souza ressalta que a cumplicidade com a comunidade é um diferencial e que muitos já estão habituados ao serviço. “As pessoas já conhecem o nosso trabalho e ficam mais à vontade para atender. Isso facilita porque separam um tempo para nos dar mais atenção, mesmo na correria do dia a dia. E a gente tenta se encaixar na rotina deles”, avalia. Dengue no DF Os principais sintomas da dengue são febre acima de 38°C, dor no corpo e articulações e atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. Em 2023, até o começo de dezembro, haviam sido notificados 43.265 casos suspeitos de dengue, dos quais 31.997 eram prováveis. Houve uma redução de 55,5% no número de casos prováveis de dengue em residentes no DF se comparado ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 67.950 casos prováveis da doença. ?Checklist de 10 minutos para vistoria de imóvel contra o mosquito da dengue ? Retire galhos e folhas das calhas; ? Guarde garrafas com a boca viradas para baixo; ? Faça a manutenção de piscinas; ? Guarde pneus em locais cobertos; ? Mantenha lajes sempre limpas; ? Tampe tonéis e caixas d’água; ? Preencha pratinhos de plantas com areia e lave-os uma vez por semana; ? Mantenha os ralos sempre limpos e com telas de proteção; ? Estique bem as lonas de proteção para evitar acúmulo de água; ? Feche bem os sacos de lixo e coloque-os longe do alcance de animais; ? Limpe bandejas de geladeiras e ares-condicionados; ? Cheque se há acúmulo de água em outros objetos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Comunidade pioneira, Cruzeiro completa 64 anos com mais qualidade de vida
Uma das regiões administrativas pioneiras do Distrito Federal, instituída antes mesmo da capital federal, o Cruzeiro completa 64 anos nesta quinta-feira (30). Com cerca de 30 mil habitantes distribuídos pelos cruzeiros Novo e Velho e 52 quiosques gastronômicos espalhados, o local é considerado por muitos como a melhor região para morar. De presente de aniversário, a cidade ganhou benfeitorias do Governo do Distrito Federal (GDF), resultando em mais de R$ 783 mil investidos somente em 2023. [Olho texto=”“Cruzeiro é o berço da cidade de Brasília que recebeu todo o funcionalismo público do DF. É uma cidade bairrista onde a cultura e o esporte pulsam muito forte. Todos no Cruzeiro se conhecem e se ajudam. Além disso, é uma localidade onde há baixos índices de criminalidade. Tudo isso corrobora para se tornar uma cidade muito boa para morar”” assinatura=”Gustavo Aires, administrador regional do Cruzeiro” esquerda_direita_centro=”direita”] Concebido como parte do Plano Piloto, o Cruzeiro foi fundado em novembro de 1959. A equipe de Lúcio Costa foi responsável pelo projeto urbanístico do local e do nome inicial, Setor de Residências Econômicas Sul (SRES), atual Cruzeiro Velho. No final dos anos 1960, o setor vizinho, Cruzeiro Novo, deu nova conformação ao desenho urbano, habitado por funcionários do GDF e da iniciativa privada. “Cruzeiro é o berço da cidade de Brasília que recebeu todo o funcionalismo público do DF. É uma cidade bairrista onde a cultura e o esporte pulsam muito forte. Todos no Cruzeiro se conhecem e se ajudam. Além disso, é uma localidade onde há baixos índices de criminalidade. Tudo isso corrobora para se tornar uma cidade muito boa para morar”, destaca o administrador regional, Gustavo Aires. O Cruzeiro ganhou investimentos do GDF de mais de R$ 3,5 milhões em 2023 | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Uma das maiores conquistas dos cruzeirenses é a reforma do Cruzeiro Center. Comerciantes de cerca de 180 lojas e clientes podem transitar com mais segurança e conforto por um centro comercial que recebeu, no ano passado, investimentos de R$ 2,8 milhões para a troca de piso, instalação de mobiliário urbano e novo paisagismo. As intervenções, aguardadas pela comunidade há aproximadamente 30 anos, foram concluídas no segundo semestre deste ano. Além disso, os moradores ganharam um letreiro que remete à RA, na Avenida das Mangueiras, via que dá acesso ao Cruzeiro. Com aporte de aproximadamente R$ 19 mil, os cruzeirenses contam, desde novembro, com uma placa de identificação na entrada da região administrativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Não para por aí. Pela primeira vez, o Cruzeiro recebeu os alunos do RenovaDF para dar cara nova aos equipamentos públicos da cidade. Por meio do programa, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), os alunos irão reformar até o final do ciclo 49 espaços, sendo 25 parquinhos infantis, sete quadras esportivas e três quadras de areia. Para reforçar os serviços de zeladoria que ocorrem diariamente, a administração regional aumentou a quantidade de reeducandos. “Nós tínhamos 13 reeducandos e agora temos 30, um investimento de mais de R$ 295 mil anual. Eles nos ajudam na pintura de meios-fios, limpeza de bocas de lobo, operações tapa-buraco e melhorias de parquinhos. Aumentamos esse número para termos mais frentes de trabalho na cidade”, explica o administrador. Melhor lugar para chamar de lar É comum ouvir dizer por aí que o Cruzeiro é uma das melhores regiões para morar no Distrito Federal, opinião reforçada ao conversar com os moradores da RA. “Eu não consigo me imaginar em um lugar melhor para chamar de lar”, compartilhou o servidor público Crhystiano Heliodoro, 45 anos. Ele mora no Cruzeiro há aproximadamente dois anos e revela que o acolhimento dos cruzeirenses foi o que mais o surpreendeu. “Escolhi morar pela localização, custo-benefício e logística. É um bairro onde eu encontrei caminhos que unem corações, porque cada esquina tem um novo amigo, um sorriso, um bom dia e, à noite, as coisas ficam ainda mais interessantes com as luzes da cidade mostrando uma comunidade cheia de vida”, relata. Juraci Soares: “Aqui é a melhor região do DF, porque a gente consegue com facilidade ir para qualquer lugar. É uma região arborizada, tranquila, com muitas pracinhas e eventos culturais” O comerciante Juraci Soares, 61, mora no Cruzeiro desde 1977. Foi lá onde ele se estabeleceu para construir família e criar o próprio negócio para vender churrasquinho em um dos quiosques gastronômicos que existem na cidade. “Aqui é a melhor região do DF porque a gente consegue com facilidade ir para qualquer lugar. O Cruzeiro é tudo de bom”, revelou. “É uma região arborizada, tranquila, com muitas pracinhas e eventos culturais. É como se fosse uma cidade do interior, onde todos se conhecem.” “Eu amo o Cruzeiro. É um lugar excelente, de uma tranquilidade sem igual. Eu posso sair a qualquer horário à noite sem preocupação”, reforça o comerciante Sérgio Roberto Inocêncio, 65. Ele tem um mercado no Cruzeiro Center e é morador da RA há mais de 40 anos. Segundo Inocêncio, a reforma do centro comercial foi um presente aguardado por muito tempo. “A revitalização ficou muito boa. A faixa de pedestre elevada ficou excelente. É possível ver que o governo tem atuado aqui”, frisa. Sérgio Roberto Inocêncio: “Eu amo o Cruzeiro. É um lugar excelente, de uma tranquilidade sem igual. Eu posso sair a qualquer horário à noite sem preocupação” De pai para filho Além de administrador regional, Gustavo Aires é um cruzeirense nato. Morou na região por 35 anos e herdou as funções públicas do pai, Odilon Aires — segundo administrador da história do Cruzeiro, entre 1991 e 1993. “Isso me honra muito. Sou nascido e criado no Cruzeiro, onde tenho amigos e passei toda a minha infância e juventude. Sou muito orgulhoso e muito grato por ser administrador dessa cidade onde cresci e fiz grandes laços. Eu trabalho diariamente para poder ser cada vez mais útil para essa cidade que tão bem me acolheu”, revela Aires.
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Oficina orienta alunos de escolas públicas sobre alimentação saudável
“Quem gosta de uva?”. Essa é a primeira pergunta do chef de cozinha Lucas Capuzio para o grupo de crianças do Centro de Ensino Fundamental 1 do Cruzeiro, em uma aula diferente do usual. Na oficina, a primeira de uma série que ocorrerá durante todo o mês de setembro, por meio do Programa Saúde na Escola, o foco é conscientizar as crianças e ensiná-las a melhorar os hábitos alimentares. O chef de cozinha Lucas Capuzio ensina os estudantes a prepararem uma salada de frutas. Para ele, a oficina ajuda as crianças a entenderem que todos podem fazer refeições nutritivas | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Na primeira semana, as crianças aprenderam, de forma lúdica, a preparar uma salada de frutas, sob a orientação do chef e com o auxílio dos professores. A abordagem abrangente do tema alimentação saudável combina o ensino teórico do plano curricular com a prática. “O objetivo é a mudança de hábitos. Com a industrialização e os alimentos muito açucarados, há crianças que preferem desembrulhar do que descascar. O intuito é que elas tenham contato com vários sabores, porque, infelizmente, tem criança que nem conhece alguns tipos de frutos”, explica a enfermeira e coordenadora da ação, Simone Lacerda. Ao explorar o aspecto lúdico, a atividade propõe um aprendizado divertido, aproximando as crianças dos alimentos saudáveis. A ação de conscientização ocorre por meio de parceria da equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 do Cruzeiro com o Instituto Compartilhar. Alunos do Centro de Ensino Fundamental 1 do Cruzeiro participaram da oficina sobre bons hábitos alimentares Chef de cozinha com uma década de experiência e membro do instituto parceiro, Lucas Capuzes ressalta a importância de ensinar as crianças a prepararem alimentos de forma saudável. “Essa abordagem contribui para que compreendam que todos podem fazer refeições nutritivas.” Para a vice-diretora da escola, Fátima Mendonça, a integração é um dos benefícios da iniciativa para os estudantes. “É de suma importância essa participação, porque a Saúde e a Educação estão ligadas. Sempre que precisamos de algum apoio, a UBS está disponível”, ressalta. A ação no Cruzeiro Velho é apenas uma das diversas iniciativas realizadas na região. Recentemente, por exemplo, a UBS do local distribuiu kits bucais para cerca de 400 crianças. Além disso, há campanhas de vacinação nas escolas. Programa Saúde na Escola [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Programa Saúde na Escola (PSE) tem abrangência nacional e está em todo o DF. Instituído pelo Decreto 6.286/2007, é uma colaboração interdisciplinar, com o objetivo de promover a saúde e a educação integral dos estudantes, ao mesmo tempo em que aborda as vulnerabilidades e melhora o acesso aos serviços de saúde. As atividades incluem a avaliação das condições de saúde dos estudantes, a promoção de ações preventivas, a educação permanente e a capacitação de profissionais da saúde e da educação, o monitoramento e a avaliação do programa. Em 2022, o Programa Saúde na Escola atendeu 198.602 estudantes de 365 escolas no DF e realizou 1.353 ações, com a participação de 120 UBSs. Para o período 2023/2024, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) planeja alcançar 294.642 estudantes. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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