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Gisèle Santoro, referência da dança na capital federal, morre aos 86 anos

A cultura do Distrito Federal perdeu, nessa quinta-feira (9), uma de suas maiores referências artísticas. Gisèle Loïse Portinho Serzedello Corrêa, conhecida como Gisèle Santoro — bailarina, coreógrafa e professora que marcou a história da dança em Brasília — faleceu aos 86 anos, no Hospital Santa Helena, na Asa Norte. Grande referência da dança no Distrito Federal, Gisèle Santoro faleceu nessa quinta (9), na Asa Norte | Foto: Divulgação/Secec-DF Em junho deste ano, Gisèle foi agraciada com a Medalha do Mérito Distrital da Cultura “Seu Teodoro”, a maior honraria concedida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). O reconhecimento coroou uma trajetória de mais de seis décadas dedicadas à arte e à formação de gerações de bailarinos. Formada pela Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, chegou a Brasília em 1962, a convite da russa Eugenia Feodorova, criadora da Fundação Brasileira de Ballet. Na capital, conheceu o maestro Cláudio Santoro, com quem se casou e construiu uma parceria artística e pessoal que atravessou fronteiras. "Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Em 1966, o casal foi forçado a deixar o Brasil em razão do regime militar. Exilados, viveram na França e, depois, na Alemanha, onde Gisèle permaneceu por sete anos no Teatro Municipal de Heidelberg, além de fundar uma escola de dança. De volta ao Brasil em 1978, Gisèle participou ativamente da inauguração do Teatro Nacional, colaborando na formação da orquestra, do coro e de outros departamentos da instituição. Também foi fundadora do Seminário Internacional de Dança de Brasília e criadora da Mostra de Dança de Brasília, eventos que consolidaram a capital como um dos polos mais importantes da dança no país. Gisèle contribuiu ainda para o ensino da dança clássica, formando diversas gerações de bailarinas e bailarinos no Centro de Dança do DF. “Tive a honra e o privilégio de reinaugurar o nosso Teatro Nacional ao lado de Dona Gisèle — um momento que levarei comigo para sempre. Foi mais que simbólico: foi um reencontro da arte com sua casa, com a presença de quem tanto lutou para que esse espaço existisse e florescesse. Sem dúvida, Gisèle Santoro foi uma das grandes construtoras da identidade cultural de Brasília. Sua dedicação à dança e à formação de artistas marcou gerações. Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou. Sua partida deixa um vazio imenso, mas também uma herança inestimável”, enfatizou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, ressaltou que “a importância de Gisèle Santoro reside na sua incansável dedicação à cultura. Pianista, bailarina, professora, produtora: doou sua vida à cultura do DF e do Brasil”. O velório da artista será realizado neste sábado (11), no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em horário a ser confirmado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Festival Itinerante da Juventude Negra leva oficinas e apresentações culturais a quatro regiões do DF

Com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab-DF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e do Ministério da Cultura, o Festival Itinerante da Juventude Negra já tem datas confirmadas para as oficinas e apresentações culturais que vão circular por quatro regiões administrativas do Distrito Federal em agosto. A iniciativa gratuita oferece formação artística em teatro, dança e circo, além de valorizar expressões culturais da juventude negra do DF por meio de uma seleção pública com premiação. Santa Maria, Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Taguatinga terão atividades do Festival Itinerante da Juventude Negra | Foto: José de Holanda A etapa inicial será em Santa Maria, com oficinas de 5 a 8 de agosto (terça a sexta-feira) e apresentações culturais em 8 e 9 de agosto (sexta e sábado), às 19h30. Em seguida, o festival passa por outras três regiões: Ceilândia, de 12 a 15 de agosto; Sol Nascente/Pôr do Sol, de 19 a 22 de agosto; e Taguatinga, de 26 a 29 de agosto. [LEIA_TAMBEM]As oficinas seguem a mesma grade horária em todas as localidades: → Teatro: das 9h às 11h30; → Dança: das 13h30 às 16h; → Circo: das 16h às 18h30. Serviço → Inscrições e programação completa neste link → WhatsApp: (61) 99874-5115 → Realização: Instituto Bem Viver DF. *Com informações da Secec-DF

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Projeto Circula Cultura chega a Taguatinga com três dias de música, dança e teatro

Com o sucesso da última edição do Circula Cultura, o projeto anuncia sua expansão para Taguatinga. As atividades ocorrerão no Taguaparque (Praça do Respeito), entre os dias 13 e 15 de junho, com muita música, dança e teatro. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), em parceria com o Instituto Acolher, o Circula Cultura é um projeto que percorre 18 regiões administrativas do DF. O objetivo é promover arte, cultura e entretenimento como forma de valorizar a identidade local e impulsionar a economia criativa. Taguaparque recebe o projeto Circula Cultura, a partir desta sexta-feira (13), com muitas atividades culturais | Foto: Divulgação/Secec-DF O Circula Cultura é um projeto que vai além do entretenimento, atuando como um catalisador de transformação social e econômica. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a iniciativa comprova que a arte tem o poder de transformar vidas e unir comunidades. [LEIA_TAMBEM]Ao expandir sua programação para regiões como Taguatinga, o Circula Cultura democratiza o acesso à cultura de alta qualidade e dá voz aos talentos locais. Isso não só impulsiona a economia criativa, mas também fortalece a identidade cultural de cada localidade, reafirmando que a cultura é um direito universal e um pilar essencial para o desenvolvimento social. Serviço Circula Cultura em Taguatinga Datas: 13, 14 e 15 de junho de 2025 Local: Taguaparque - Praça do Respeito Programação diária Sexta-feira (13) | Público infantil  • 14h: Abertura do evento - DJ Gerson Deveras (e intervalos das apresentações) • Exposições de artesanato e bazar • 14h30: Artista local – Mamulengo Fuzuê • 15h30: Artista local – SQQ Rockids  • 18h: Encerramento Sábado (14)  • 11h – Abertura do evento - Deejay Ketlen (e intervalos das apresentações) • Brinquedos infláveis: até as 15h • Exposições de artesanato e bazar • 15h: Artista local – Bigornas Voadoras • 16h: Artista local – Sonda Mãe • 17h30: Artista regional – MC Bockaum • 18h50: Artista regional – Matheus MPC • 20h30: Encerramento Domingo (15)  • 11h: Abertura do evento - DJ Patty Peronti (e intervalos das apresentações) • Brinquedos infláveis: até as 15h • Exposições de artesanato e bazar • 15h: Artista local – Dimi Souza • 16h: Artista local – Diego Borges • 17h30: Artista regional - Banda Fuzo • 18h50: Artista regional - Art Sublime • 20h30: Encerramento *Com informações da Secec-DF

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Atividades de dança levam alegria e bem-estar a pacientes do Hospital da Criança de Brasília

“Na ponta do pé. Agora um plié. Muito bem! Dá uma voltinha”. Meninas e meninos mantêm os olhos focados nos comandos das professoras de balé. O cenário, porém, não é um estúdio ou uma academia, mas os corredores do Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB). Por um instante, os pacientes mirins focam em algo leve e lúdico. Uma das pacientes do HCB, Alice Ferreira Cruz se diverte com a ação de balé nos corredores do hospital | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Alice Ferreira Cruz, 9 anos, esticava os braços e tentava seguir cada passo. A pequena paciente foi diagnosticada com hiperplasia adrenal congênita – uma doença que afeta as glândulas suprarrenais, responsáveis pela produção de hormônios. Sob a supervisão de princesas e vilãs bailarinas, Alice pôde experimentar a dança, dando uma pausa na internação após a cistoscopia (exame que verifica a bexiga e a uretra). “Tentamos abrandar a seriedade do ambiente hospitalar e a ansiedade que vem com os procedimentos pelos quais elas precisam passar” Jessica Caeli, voluntária “Acho essa ação maravilhosa. Elas [as crianças] ficam mais alegres. Até eu fico! Estar aqui é bastante difícil para eles e para a gente”, conta a mãe de Alice, Ariane Ferreira de Oliveira, 40. Voluntário, o projeto Na Pontinha do Pé HCB foi criado em 2016 e idealizado pela médica Luciana Monte, pneumologista pediatra no HCB e aluna de balé clássico há mais de 20 anos. A ideia é proporcionar experiências e recreações para amenizar os sintomas psicológicos e emocionais decorrentes das doenças graves e seus tratamentos. Bailarina profissional e uma das voluntárias, Jessica Caeli, 40, explica que o trabalho por meio da dança busca ressignificar a internação. “O nosso lema é ‘aliviar a dor em cada passinho’. Tentamos abrandar a seriedade do ambiente hospitalar e a ansiedade que vem com os procedimentos pelos quais elas precisam passar”, diz. “Quando um paciente tem que tirar sangue, por exemplo, mas não quer, pois sente medo, o incentivamos com passos de balé: ‘Olha como a bailarina estica o braço'”, conta. Projeto é adaptado para todos os pacientes, independentemente de gênero e condição física Para todos As atividades começam com alongamentos típicos do balé. Aos poucos, os principais passos são inseridos, como o plié, skip e a ponta do pé. A música clássica está sempre presente, mas hits do momento são incluídos na aula. Personagens de contos de fadas também participam, com bailarinas fantasiadas, desta vez de Branca de Neve e Bruxa Má. “O projeto consiste em dar aulas de balé aqui mesmo na entrada do hospital. Para incluir todo mundo, adaptamos. E assim, meninos e meninas dançam e se divertem. Depois da aula, passamos pelos corredores da internação”, detalha Caeli. Pedro Henrique Gomes, de 3 anos, tenta aprender todos os passos Encantado, Pedro Henrique Gomes, 3, admirava as personagens de contos de fadas, enquanto tentava um plié. A mãe Elen Raissa Gomes Evangelista, 29, demonstrou gratidão: “Meu filho gostou demais. Ele passou por um procedimento para retirar a pele na bexiga e apenas chorava. Só tenho que agradecer o trabalho que elas fazem.” Origem dos passinhos O projeto iniciou após Monte enfrentar o desafio de convencer uma paciente de 2 anos a aceitar os tratamentos quando estava internada com pneumonia e insuficiência respiratória – ambas decorrentes de uma leucemia grave. O canal de interação encontrado foi o balé e, aos poucos, a pequena aceitou o uso da máscara de oxigênio e demais procedimentos. Na ocasião, a paciente havia confessado que o sonho era conhecer uma bailarina de verdade. As atividades se consolidaram e, desde então, são realizadas às sextas, exceto nos feriados, pela manhã ou à tarde, tanto nas dependências do ambulatório quanto na área da internação. A iniciativa atende qualquer criança de 1 a 18 anos e seus familiares, independente da condição física. Voluntários Sem fins lucrativos, o grupo é formado por voluntários. Para fazer parte, basta cumprir os seguintes requisitos: → Morar em Brasília; → Ter mais de 18 anos de idade; → Ter experiência com balé por pelo menos 5 anos; → Gostar de lidar com crianças; → Sentir-se à vontade em ambiente hospitalar; → Ter disponibilidade às sextas-feiras (horário da manhã ou da tarde) → Solicitar uma entrevista à coordenação geral por meio do e-mail: napontinhadope.hcb@gmail.com *Com informações da SES-DF  

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Evento em homenagem às servidoras marca encerramento do Mês da Mulher

O Governo do Distrito Federal (GDF) encerrou, na manhã desta segunda-feira (31), o Mês da Mulher, com a prestação de serviços, música ao vivo e distribuição de brindes para o grupo feminino. Em parceria com diferentes secretarias do governo, a iniciativa Celebra Mulher GDF atendeu cerca de mil pessoas na área externa do Anexo do Palácio do Buriti. O evento Celebra Mulher DF promoveu o atendimento de cerca de mil pessoas com serviços de beleza, vacinação e emissão de carteira de identidade, entre outros | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com o mote “Cuidar de quem cuida” e enfoque na mulher, a iniciativa visa a trazer mais descontração, integração e zelo para os servidores e empregados da administração direta e indireta do DF, como também para a comunidade. “Todo o ano a gente organiza, na primeira semana do Mês da Mulher, uma programação muito grande, e esse ano desejamos incrementar o evento com um encerramento e fechar com chave de ouro”, conta a chefe de gabinete da Secretaria de Economia (Seec-DF), Ledamar Resende. Ação foi realizada na área externa do Anexo do Palácio do Buriti “Além de encerrar o Mês da Mulher, nossa proposta é chamar a atenção para o cuidado com as pessoas. E o evento na sede do governo cumpre o objetivo de olhar para todas as servidoras do GDF”, aponta o secretário executivo de Valorização e Qualidade de Vida da Seec, Epitácio Júnior. Cuidado e integração “A gente se sente valorizada e percebe a atenção do governo em oferecer qualidade de vida para os funcionários”, comentou Ilma Naves O programação ofereceu uma variedade de serviços, incluindo tendas de autocuidado, aulas de dança, emissão de carteiras de identidade e aplicação de vacinas. As ações foram direcionadas principalmente para as mulheres, que compõem a maioria da força de trabalho, representando 67,21% dos 174.172 servidores e empregados públicos do DF. Niedja Taboada aproveitou os serviços de auriculoterapia e se vacinou contra a gripe “O GDF está sempre com as mulheres, cada vez mais valorizando nosso papel dentro da sociedade na questão das políticas públicas”, aponta a servidora pública Viviane Carneiro Silva, 51, sobre o evento. Ela acredita que a iniciativa é capaz de fortalecer o público feminino. “É muito bom, faz muito bem a gente ter essa união e saber que cada vez mais, nós, mulheres, estamos tomando nosso espaço, que já era nosso e será cada vez mais”, ressalta. Para a comissionada Niedja Taboada, 66, o momento é de integração entre as servidoras. “Esse momentos de eventos coletivos é importante para ter trocas entre as pessoas e conhecer outras realidades”, destaca a funcionária, que aproveitou os serviços de auriculoterapia e vacinação para a gripe. A servidora Ilma Naves, 66, também saiu satisfeita: “Eu achei uma iniciativa muito legal. A gente se valorizada e percebe a atenção do governo em oferecer qualidade de vida para os funcionários”. O evento em homenagem e reconhecimento às servidoras conta com a colaboração das secretarias de Comunicação (Secom-DF), Mulher (SMDF), Saúde (SES-DF), Turismo (Setur-DF), Atendimento à Comunidade (Seac-DF), Governo (Segov), Justiça e da Cidadania (Sejus-DF) e Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Também são parceiros Caesb, BRB, Inas, Iprev, IgesDF, IPEDF, Novacap, PMDF, CBMDF, Detran-DF e Casa Militar.

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Projeto apoiado pelo GDF cria escola de formação de bailarinos e primeiro corpo de baile do DF

Arte que exige leveza, precisão e, acima de tudo, dedicação, a dança clássica está em destaque no Quadradinho. Cerca de 90 crianças de 8 a 12 anos foram selecionadas para estrear a Escola de Formação de Bailarinos de Brasília, iniciativa que visa ofertar educação artística de excelência e formar novos talentos. As aulas já começaram e ocorrem no Centro de Dança, equipamento gerido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O espaço também é palco do primeiro corpo de baile profissional brasiliense, que se prepara para ocupar o palco da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Um marco para a dança clássica da cidade, a Escola de Formação de Bailarinos de Brasília ensina cerca de 90 crianças de 8 a 12 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília As duas iniciativas são promovidas pela Cia Bailarinos de Brasília (CBB) com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), responsável pela gestão do Centro de Dança. A seletiva das crianças atendidas pela escola de formação e dos bailarinos para o grupo de alta performance ocorreu no começo deste ano. “A criação da escola e do corpo de baile são um marco para a dança clássica da nossa cidade. A oportunidade que esses jovens estão tendo abre perspectivas que antes poderiam ser inimagináveis. Muitas crianças sonham em praticar o balé clássico, mas não conseguem por falta de recursos, e com a escola estamos ampliando esse acesso”, observa a vice-governadora, Celina Leão. “Já o corpo de baile oferece um futuro promissor aos participantes a partir da profissionalização e do contato com os melhores professores na capital do país.” Novos talentos Ceci Borges elogia as aulas de dança e de música As atividades da escola iniciaram no final de fevereiro e contemplam diversos assuntos do universo da dança. Há aulas de balé clássico, dança contemporânea e danças folclóricas, preparação física, musicalidade, expressão e performance artística, história da dança e francês aplicado à dança. Desta forma, os alunos têm contato direto com o repertório clássico, aprendendo desde a teoria do balé até habilidades físicas como flexibilidade, força e equilíbrio. Os encontros ocorrem no contraturno escolar de segunda a sexta-feira. Segundo a diretora geral do projeto, Tereza Braga, crianças em situação de vulnerabilidade social têm acesso ao balé de modo completo, indo desde o básico aos principais e mais avançados passos da dança. “Entendemos que o preço das academias é bastante caro e muitas crianças não têm essa oportunidade. Esse é um projeto gratuito que pretende formar bailarinos para a cidade”, observa. Entre as alunas do horário vespertino, estão as estudantes Ceci Borges, 8 anos, e Julia Maria dos Anjos, 8. As meninas residem em Vicente Pires e no Sol Nascente, respectivamente, e aproveitam cada segundo da formação. “Já aprendemos muitas coisas. Temos aula de música, que é muito legal porque identificamos os sons. E tem a de dança urbana, em que a gente se movimenta muito”, comenta Cecí. Julia Maria dos Anjos diz que seu movimento preferido no balé é o plié As pequenas bailarinas ensaiam os passos em frente ao espelho, de olho na técnica e na precisão de cada elemento das coreografias. O movimento preferido de Julia é o plié. “Você põe os pés juntos e dobra a perna. É muito importante para o balé. Usamos na hora que vamos saltar, daí caímos no plié”, ensina ela. Referência “Estamos muito felizes com a criação do corpo de baile, que não existia na cidade, e de estrear com um espetáculo de autoria da própria companhia em um teatro novinho”, afirma o diretor artístico do grupo, Luiz Ruben Gonzalez (à direita) Para o corpo de baile profissional do DF, foram escolhidos 12 talentos – cinco homens e sete mulheres em duas audições, uma em Brasília e outra em São Paulo. O grupo se encontra desde fevereiro, de segunda a sexta-feira, e atualmente se dedica aos ensaios do primeiro espetáculo, que deve ocupar a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. O espaço foi reaberto por este GDF em dezembro do ano passado com investimento de R$ 70 milhões. “Estamos muito felizes com a criação do corpo de baile, que não existia na cidade, e de estrear com um espetáculo de autoria da própria companhia em um teatro novinho”, celebra o diretor artístico do grupo, Luis Ruben Gonzalez. Cubano, ele veio a Brasília pela primeira vez em 2004 e, desde então, se apresentou na Sala Villa-Lobos diversas vezes. Esta parte do teatro também será reformada por este GDF. O edital para licitação da obra foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em dezembro passado. Para o corpo de baile profissional do DF, foram escolhidos cinco homens e sete mulheres em duas audições, uma em Brasília e outra em São Paulo Gonzalez afirma que os bailarinos trabalham diuturnamente para levar a capital do país a novos patamares. “Temos uma rotina diária com preparação física, com alongamento, treinamento de força e de flexibilidade, e depois uma aula de balé, que prepara o grupo para trabalhar na mesma intensidade”, explica. Além das peças autorais, também haverá montagem de espetáculos de alto nível, como O Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes. “Estar aqui tem sido realmente um dos maiores sonhos da minha vida”, diz a bailarina Inara Ramos, ao lado de Daniel Dantas Moradora do Gama, a bailarina Inara Ramos, 23, está animada com a chance de representar a cidade natal. “Ano passado eu estava trabalhando na Europa, mas com o sonho de voltar para o Brasil porque queria estar perto das pessoas que eu amo. Quando surgiu a audição eu falei ‘meu Deus, não posso perder essa oportunidade’. Estar aqui tem sido realmente um dos maiores sonhos da minha vida”, revelou. “É uma honra fazer parte disso e acho que é um pontapé inicial maravilhoso para a arte da cidade. Muitos de nós estamos começando agora em uma companhia profissional e estamos crescendo muito.” O bailarino Daniel Dantas, 18, não pensou duas vezes quando foi escolhido para o corpo de baile brasiliense e mudou-se de Cubatão, município de São Paulo, para a capital federal. “Abracei essa oportunidade para ter experiências fora de casa, fora da minha zona de conforto. Queria testar algo novo e acho que artisticamente e profissionalmente iria crescer mais. Já tivemos várias montagens coreográficas e os trabalhos vêm seguindo uma linha super árdua, mas que melhora a cada ensaio”, conclui ele. Participe Além das aulas da escola de formação e dos ensaios do grupo profissional, o Centro de Dança também oferece uma grade completa de aulas. As turmas são divulgadas na rede social do equipamento e enriquecem, cada vez mais, o cenário cultural da capital da República.  

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CEF Caseb une teatro e dança como incentivo à aprendizagem

No Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, na Asa Sul, o projeto Artes para Todos (PAT) une arte e movimento por meio da educação somática, abordagem que enfatiza a consciência do corpo e do movimento. Destinada a alunos do oitavo ano do ensino integral, a iniciativa oferece atividades semanais de alongamento, meditação e percepção corporal.  A preparação culmina em uma apresentação especial na Semana de Combate à Violência contra a Mulher, no dia 28 deste mês, e outra na Semana da Dança, em maio.    Júlia Sena (E), com a colega Naylla Sacramento, durante preparação para a Semana de Combate à Violência contra a Mulher: “Quando discutimos esses temas, conseguimos enxergar coisas que talvez passassem despercebidas em nossas vidas ou até dentro de casa”   | Foto: Jotta Casttro/SEEDF A metodologia valoriza a escuta do próprio corpo, promovendo um aprendizado sensível e integrado, em que os alunos se preparam para a atuação em formato de teatro e dança. O processo envolve etapas como percepção, sensação e ação, permitindo que eles explorem suas potencialidades antes de entrarem em cena.  “Trabalhamos com a abordagem somática na educação em dança, o que auxilia os alunos no processo de aprendizagem” Cristiane Castro, idealizadora do projeto Os ensaios são conduzidos pela professora Cristiane Castro, idealizadora do projeto. Os alunos aprendem técnicas de alongamento, meditação e regulação do tônus muscular para se movimentar de forma mais natural e expressiva. Além de aprimorar a técnica de dança, a abordagem contribui para o bem-estar físico e emocional dos participantes.  “Trabalhamos com a abordagem somática na educação em dança, o que auxilia os alunos no processo de aprendizagem”, explica a professora. “Como o conhecimento e o movimento passam pela experiência corporal, eles desenvolvem maior consciência sobre os seus processos cognitivos. Isso contribui não apenas para as aulas de teatro e dança, mas também para disciplinas da base curricular comum, como Português, Matemática, História e Inglês.”    Apresentações artísticas     Com treino e dedicação, os estudantes preparam-se para as performances que vão apresentar na escola durante a Semana de Combate à Violência contra a Mulher, no dia 28, e a Semana de Dança, de 5 a 9 de maio. Eles desenvolveram uma coreografia especial para uma poesia temática sobre o tema e um ensaio sobre a música Triste, Louco ou Má, da banda Francisco El Hombre.    A estudante Júlia Damasceno Sena, 13, reforça a importância do tema no ambiente escolar: “É fundamental falar sobre as várias formas de violência contra a mulher em sala de aula, pois, às vezes, algumas meninas não percebem que certos comportamentos em relacionamentos podem ser abusivos. Quando discutimos esses temas, conseguimos enxergar coisas que talvez passassem despercebidas em nossas vidas ou até dentro de casa”.    Já Naylla Maria Sacramento, 12, explica como o projeto tem impactado no seu aprendizado: “Nas aulas, integramos técnicas como pilates solo, ioga e meditação, o que me ajuda a manter o foco e a atenção. Isso também melhora meu desempenho em algumas disciplinas”.   Arte que ensina  Durante todo o ano há atividades voltadas para diversas temáticas, entre as quais se destaca a arte. No sétimo ano, os alunos estudam danças populares de matrizes africanas e indígenas, especialmente no Mês da Consciência Negra, período em que a escola promove uma semana inteira de atividades sobre o tema. Cristiane Castro compartilha os resultados e defende que todo aprendizado passa pelo corpo.   “Quando os alunos percebem que não são apenas um corpo, mas que sua corporeidade está envolvida no processo de aprendizado, eles se desenvolvem melhor”, afirma. “Além disso, incentivamos a pesquisa na prática, permitindo que os alunos construam coreografias a partir de suas próprias vivências, e não apenas reproduzam movimentos virais das redes sociais, como os do TikTok.”    *Com informações da Secretaria de Educação

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Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, tem vagas abertas para oficinas gratuitas

A Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, abriu novas vagas para oficinas gratuitas de diversas atividades artísticas, esportivas e tecnológicas. As inscrições devem ser feitas de terça (28) a quinta-feira (30). Escola Parque Anísio Teixeira abre inscrições, nesta terça (28), para oficinas gratuitas artísticas, esportivas e tecnológicas | Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília Os interessados devem fazer a matrícula diretamente na escola, na QNM 27. As vagas são limitadas e as inscrições serão feitas por ordem de chegada. Podem participar alunos da rede pública, do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio — exceto estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), de escolas militares e de institutos federais. As aulas são ministradas no contraturno da escola regular. Há turmas no período matutino (das 7h30 às 11h30) e vespertino (das 13h30 às 17h30), em diferentes dias da semana. Entre as disciplinas ofertadas, estão artes visuais, dança, ginástica rítmica, jiu-jítsu, tênis, xadrez, vôlei, teclado, guitarra e tecnologia e cultura. A lista completa pode ser conferida no Instagram da escola. “A Escola Parque Anísio Teixeira tem desempenhado um papel fundamental na vida dos nossos estudantes, transformando realidades e ampliando possibilidades. Por meio da arte, da cultura e do esporte, estamos promovendo oportunidades que realmente fazem a diferença no desenvolvimento integral dos jovens. Localizada em Ceilândia, essa escola tem sido um ponto de apoio essencial para a comunidade escolar. Com estrutura ampla, a Escola Parque vai além do ensino tradicional, complementando a formação acadêmica com experiências práticas e enriquecedoras”, destacou a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá. Para fazer a matrícula, é necessário apresentar declaração escolar atualizada, com endereço do estudante; cópias e originais da identidade e CPF do responsável; cópias e originais da identidade ou certidão de nascimento e do CPF do aluno; e duas fotos 3×4.  

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