Boletim temático anual mostra que taxa de desemprego aberto da população negra caiu no DF
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou novos dados sobre a participação da população negra no mercado de trabalho do DF em 2024. Os resultados do boletim temático anual mostram que a taxa de desemprego aberto da população negra caiu, passando de 15,1% para 14,3%. A população negra apresenta uma taxa de participação no mercado de trabalho de 66,6% e alcança 61,9% da população ocupada no DF. Estudos do IPEDF levantam a importância do reforço às políticas públicas para a população negra no DF | Imagem: Divulgação/IPEDF Os setores de atividade de maior inserção da população negra são os de construção (74,3%), indústria (69,1%) e comércio (68,2%). As menores participações são observadas no setor de serviços (59,3%) e no setor público (49,2%). A forma mais comum de inserção dos trabalhadores negros no mercado de trabalho é com carteira assinada no setor privado, que reúne 45,1% das pessoas contratadas, seguido pelos autônomos. Ocupações e rendimentos [LEIA_TAMBEM]Entre os ocupados, foram identificados trabalhadores em postos de trabalho no setor privado sem carteira assinada (7,5%). Já o emprego doméstico (6,3%) é formado por 95% de trabalhadoras negras mulheres. O tempo de procura por uma colocação é de dez meses, menor do que entre os trabalhadores não negros. Em relação aos rendimentos, os trabalhadores negros recebem, em média, R$ 3.816, enquanto um não negro ganha R$ 6.568. Os rendimentos dos trabalhadores negros assalariados no setor privado com carteira assinada foram de R$ 2.652; sem carteira assinada, de R$ 2.491. Já no setor público, esse rendimento foi de R$ 9.404; entre os autônomos, de R$ 2.932; e, para os empregados domésticos, de R$ 1.560. Para a diretora do IPEDF, Francisca Lucena, os resultados apontam a importância de políticas públicas específicas para esse grupo de trabalhadores. “A população negra movimenta a economia e sustenta grande parte da força de trabalho do DF, mas ainda enfrenta desafios em relação aos postos de trabalho ocupados e à remuneração”, conclui. Confira o boletim na íntegra. *Com informações do IPEDF
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Meninas assumem em Brasília o papel de embaixadoras nórdicas por um dia
Pelo terceiro ano consecutivo, as embaixadas de Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia no Brasil realizaram o projeto Girls Take Over, em comemoração ao Dia Internacional da Menina. Com apoio da Secretaria de relações Internacionais do Distrito Federal (Serinter-DF), nesta edição, as estudantes Amanda Caroline Andrade Barbosa, Bárbara Keller Menezes Silva, Giovanna Rosa Borba de Brito e Catarina Lorenzo – uma ativista climática de 17 anos, da Bahia – assumiram o papel de embaixadoras por um dia, representando as missões diplomáticas em Brasília. “O ‘Dia Internacional da Menina’ proporciona a essas jovens um passo importante para garantir a visibilidade, o empoderamento, e dissemina o conhecimento sobre lugares que muitas delas não pensariam em ocupar, além de estimular a busca por formas de vencer os muitos desafios da vida para atingir um objetivo, um sonho, ou seja, abre portas” Paco Britto, secretário de Relações Internacionais O projeto, inspirado pela organização Plan International, oferece a meninas a oportunidade de experimentar posições de liderança, promovendo debates sobre a equidade de gênero e os desafios enfrentados por garotas em todo o mundo. As participantes são alunas do Centro Educacional do Lago (CEL) e vivenciaram um dia como diplomatas, discutindo temas como diversidade, liberdade e representatividade. “Esta iniciativa permite que as meninas experimentem o que é ser líder e entendam que suas vozes e direitos têm relevância no cenário global,” afirmou o embaixador da Noruega, Odd Magne Ruud, que destacou o compromisso das embaixadas nórdicas com a promoção da equidade de gênero. Ao longo do dia, as jovens participaram de uma agenda completa de reuniões. Elas se encontraram com diplomatas e chefes de equipe das embaixadas nórdicas, realizaram uma reunião com a Associação de Mulheres Diplomatas do Brasil e almoçaram com representantes do governo do Distrito Federal, incluindo a Secretaria de Educação e a Secretaria de Relações Internacionais. O dia foi concluído com uma reunião com a representante interina da ONU Mulheres, Ana Carolina Querino, quando discutiram questões de igualdade de gênero e liderança feminina. Durante o evento, as jovens ocuparam temporariamente posições de destaque nas embaixadas, discutindo questões importantes relacionadas à diversidade e aos direitos das mulheres | Foto: Divulgação/Embaixada da Noruega “O ‘Dia Internacional da Menina’ proporciona a essas jovens um passo importante para garantir a visibilidade, o empoderamento, e dissemina o conhecimento sobre lugares que muitas delas não pensariam em ocupar, além de estimular a busca por formas de vencer os muitos desafios da vida para atingir um objetivo, um sonho, ou seja, abre portas”, destacou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. Durante o evento, as jovens ocuparam temporariamente posições de destaque nas embaixadas, discutindo questões importantes relacionadas à diversidade e aos direitos das mulheres. A embaixadora da Suécia no Brasil, Karin Wallensteen, ressaltou a importância de inspirar jovens mulheres: “Representatividade é fundamental para encorajar meninas e jovens mulheres a acreditarem que podem alcançar tudo o que desejam.” A embaixadora da Dinamarca, Eva Pedersen, comentou a parceria com o CEL, destacando o aprendizado mútuo proporcionado pela ação: “Essa é uma troca valiosa, em que aprendemos muito com as meninas, que são sempre dedicadas, criativas e perspicazes”. Já a embaixadora da Finlândia, Johanna Karanko, ressaltou que o Girls Take Over é uma tradição em seu país, onde a iniciativa é adotada por empresas e até pelo primeiro-ministro, destacando a importância de promover essa ação também no Brasil. Girls Take Over Uma ação global que permite que meninas ocupem temporariamente papeis de liderança, trazendo à tona a necessidade de mudanças sociais e políticas que garantam os direitos das meninas e jovens mulheres. A ação ocorre em diversas partes do mundo e busca conscientizar a sociedade sobre a importância da equidade de gênero. *Com informações da Serinter-DF
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Governador detalha a estudantes desafios e prazeres da política
Acostumado a dar entrevistas e a responder semanalmente, o governador Ibaneis Rocha participou de uma sabatina um pouco diferente, nesta segunda-feira (24), ao ser questionado por alunas do Colégio Único, da Asa Sul. Estudantes do 3º ano do ensino médio, Analice de Geraldo Santos Silva, 16 anos, e Lívia Vargas Vilas Boas de Freitas, 17, fizeram perguntas sobre o caminho até a entrada na política e pediram para que ele deixasse uma mensagem aos jovens do Distrito Federal. “Eu transformei minha vida através da educação. Temos a internet, temos meios para buscar informações, prestem atenção nos estudos, no trabalho e também na família. Tenham bons relacionamentos e tratem as pessoas com cordialidade. Esse é o conselho que dou para todo mundo”, destacou o governador Ibaneis Rocha, no encontro com as estudantes Lívia (à esquerda) e Analice | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “O legal da política é porque você tem instrumentos para transformar a vida das pessoas”, definiu o chefe do Executivo sobre o prazer em liderar o governo. Analice e Lívia também quiseram saber sobre os maiores desafios enfrentados por Ibaneis à frente do GDF. Em resposta ao questionamento, o governador disse que foi a pandemia de covid-19. “Ninguém tinha receita e tive que tomar medidas drásticas, como fechamento das escolas e do comércio. Fizemos um grande investimento na Saúde e isso prejudicou o atendimento de outras doenças e áreas da Saúde. Também enfrentamos desafios na economia, com pessoas ficando desempregadas. Foi um grande desafio a pandemia”, destacou. Por outro lado, o governador lembrou que o GDF criou e reforçou programas e ações na pandemia, como os cartões Prato Cheio e Gás. Ibaneis também deixou um recado para as novas gerações: “Acompanho bastante essa geração nova e acredito na educação como único modo da transformação da vida das pessoas. Eu transformei minha vida através da educação. Temos a internet, temos meios para buscar informações, prestem atenção nos estudos, no trabalho e também na família. Tenham bons relacionamentos e tratem as pessoas com cordialidade. Esse é o conselho que dou para todo mundo”, finalizou. Para as alunas, ter esse contato com o governador foi uma grande experiência. Analice quer cursar psicologia, e Lívia está em dúvida entre direito ou medicina. “Foi uma experiência muito legal, até me fez ter mais interesse pela política. Foi muito bom e me atribuiu muito”, narrou Analice. “Me interesso por direito, e conversar com um político que nasceu aqui, morou fora, voltou e se formou numa faculdade daqui e construiu essa história é admirável”, acrescentou Lívia.
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IgesDF assume temporariamente a gestão do Hospital Cidade do Sol
A gestão do Hospital Cidade do Sol foi repassada temporariamente para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) nesta quarta-feira (7). A Lei nº 7.417, publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), de iniciativa do Executivo, visa enfrentar os desafios impostos pela situação de emergência declarada pelo Decreto nº 45.448, de 24 de janeiro de 2024, após uma alta significativa dos casos de dengue na capital. Inaugurado em janeiro de 2021 para atender exclusivamente pacientes com covid-19, o Hospital Cidade do Sol ocupa uma área de 22,9 mil m² e foi construído em um local anteriormente desativado | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Jr., afirma que a medida ajudará na pronta resposta do sistema de saúde. “O modelo de gestão do Iges foi instituído exatamente para dar celeridade nas contratações de profissionais da saúde e na aquisição de insumos medicamentosos. Nossa equipe está preparada e empenhada para oferecer, neste momento crítico, o melhor serviço em assistência à saúde para a população do DF.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Hospital Cidade do Sol foi inaugurado em janeiro de 2021 para atender exclusivamente pacientes com covid-19. Localizado ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, próximo ao Sol Nascente/Pôr do Sol, a unidade ocupa uma área de 22,9 mil m² e foi construído em um local anteriormente desativado. Sua operação coincidiu com o período mais crítico da pandemia. Após o encerramento das atividades devido ao término do contrato com a empresa responsável pela gestão, o hospital foi reaberto sob a administração da Secretaria de Saúde (SES). Agora, de acordo com a proposta do governo, aprovada pela CLDF na última terça-feira (6), o Cidade do Sol passará por uma transição temporária para a gestão do IgesDF. Veja nota oficial do IgesDF “O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) vem a público, informar que, com satisfação, recebeu a notícia da aprovação da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), para a missão de assumir a gestão do Hospital Cidade do Sol (HS). A referida decisão se deu com base na atual Situação de Emergência decretada pelo Ato 45.448, de 24 de janeiro de 2024, em razão do risco de epidemia por doenças transmitidas pelo Aedes, principalmente em decorrência do aumento de casos de dengue. Sempre pautado no aprimoramento dos serviços essenciais prestados à toda a população, o Instituto mantém firme o compromisso assumido desde a sua criação, de melhoria na saúde de todos. Confiante na eficiência de sua gestão, o Instituto se mantém à disposição do Distrito Federal.” *Com informações do IgesDF
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HCB celebra Dia do Pediatra com música e visita de herói
O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) celebrou o Dia do Pediatra nesta quinta-feira (27) com homenagem aos médicos que atuam na instituição. Os gestores do HCB, acompanhados de violinistas e de um Super-Homem, distribuíram lembranças aos profissionais. [Olho texto=”“O corpo diretivo do hospital, reunido, mostra o reconhecimento da instituição pelo compromisso de vocês no dia a dia. O Super-Homem simboliza a força para lidar com desafios. A música mostra que nosso trabalho tem força, mas também tem leveza e maravilhas. Também temos um pirulito, para que nossa trajetória seja doce”” assinatura=”Elisa de Carvalho, diretora clínica do HCB” esquerda_direita_centro=”direita”] A gastroenterologista Elisa de Carvalho, diretora clínica do HCB, explicou que a homenagem era composta por quatro símbolos. “O corpo diretivo do hospital, reunido, mostra o reconhecimento da instituição pelo compromisso de vocês no dia a dia. O Super-Homem simboliza a força para lidar com desafios. A música mostra que nosso trabalho tem força, mas também tem leveza e maravilhas. Também temos um pirulito, para que nossa trajetória seja doce”, disse a médica, enquanto entregava as lembranças. Os violinistas Jordana Rodrigues e Guilherme Dantas, da Escola Dueto, prepararam um repertório que mesclava música clássica a canções de filmes infantis. “Sempre escolhemos as músicas de acordo com o público, com o ambiente onde vamos nos apresentar”, explicou Dantas. Os violinistas Jordana Rodrigues e Guilherme Dantas, da Escola Dueto, prepararam um repertório que mesclava música clássica a canções de filmes infantis | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB No Dia do Pediatra, a seleção musical dos artistas foi certeira. “Nós lidamos com realidades difíceis; a música dá uma energizada na gente, traz coisas boas, alegria; isso faz a gente voltar ao atendimento com mais vontade de continuar o nosso trabalho”, disse a nefrologista Raquel Caixeta. O intensivista Fred Ribeiro concorda que a pausa feita no Dia do Pediatra, ainda que com poucos minutos de duração, contribuiu para o desempenho da equipe: “Acho que isso dá força no nosso dia a dia para seguir a profissão. Isso aqui dá uma força a mais para a gente continuar e melhorar; se não tiver melhora, também não tem sentido.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A data comemorativa também é momento de refletir sobre a própria atuação como pediatra. Com 23 anos de dedicação às crianças, a pneumologista Luciana Monte afirma que essa tem sido uma jornada de muita realização profissional. “É muito bom olhar pra trás e ver uma trajetória de aprendizado, de muito trabalho e dedicação, para podermos passar para frente, para as novas gerações. Isso é muito bom e o hospital nós dá essa possibilidade de fazer isso, de exercer a profissão da melhor forma.” Além da homenagem feita pela gestão, os pediatras do Hospital da Criança de Brasília contaram com cardápio especial preparado para o almoço e o jantar; quem trabalha no plantão noturno pôde iniciar o dia com um café da manhã comemorativo. *Com informações do HCB
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‘Mulheres em Espaço de Poder’ vai debater questões do universo feminino
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), em parceria com a Secretaria da Mulher, promoverá a palestra Mulheres em Espaço de Poder. O evento, organizado para comemorar o Mês da Mulher, abordará a realidade feminina no contexto de cargos de liderança e suas problemáticas quanto aos desafios para o empoderamento. Arte: Defensoria Pública do DF A iniciativa tem como intuito mobilizar a sociedade em geral para a reflexão acerca das questões que afetam o universo feminino. O encontro será realizado na quinta-feira (9), às 9h30, no Auditório Lindberg Aziz Cury, localizado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). [Olho texto=”“Essa palestra contribui significativamente para mostrar que a mulher pode estar aonde ela quiser. Com o decorrer do tempo, estamos avançando, ocupando mais espaços no mercado de trabalho e podendo falar na sociedade. Mas a luta por igualdade e pela garantia dos nossos direitos é diária. E a nossa principal luta é para que toda a sociedade proteja as mulheres”” assinatura=”Giselle Ferreira, secretária da Mulher” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subdefensora Pública-Geral, Dominique de Paula, reforça que a representatividade das mulheres em cargos de relevância construirá uma sociedade mais democrática e justa. “As mulheres têm direito de ocupar espaços decisórios públicos e privados como forma de luta contra a discriminação de gênero. Em uma sociedade marcada pelo machismo estrutural, edificaram-se as estruturas procedimentais e de tomada de decisão de modo a não considerar a mulher como um ator político institucional relevante no projeto democrático constitucional”, defendeu. “Essa palestra contribui significativamente para mostrar que a mulher pode estar aonde ela quiser. Com o decorrer do tempo, estamos avançando, ocupando mais espaços no mercado de trabalho e podendo falar na sociedade. Mas a luta por igualdade e pela garantia dos nossos direitos é diária. E a nossa principal luta é para que toda a sociedade proteja as mulheres”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A palestra Mulheres em Espaço de Poder contará com a participação da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Laurita Vaz, da deputada distrital e procuradora Especial da Mulher da CLDF, Dra. Jane, e da comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), coronel Mônica de Mesquita. A apresentação do evento será feita pela subdefensora Pública-Geral, Dominique de Paula, e pela secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Para participar é necessário fazer a inscrição pelo site http://escola.defensoria.df.gov.br. *Com informações da DPDF
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Governo investe no estímulo a soluções inovadoras
Cursos oferecidos pela Escola de Governo (Egov) têm ajudado ao Governo do Distrito Federal (GDF) a modernizar processos e otimizar serviços entregues aos cidadãos. Um deles é o curso de Design Thinking, que consiste numa abordagem criativa e centrada no usuário para resolver problemas e desenvolver soluções inovadoras. Mais de 100 servidores já participaram das aulas. Design Thinking, ou “pensamento do design”, é uma forma de abordagem originada na área de design e adaptada a empresas, corporações e organizações públicas, com o objetivo de criar as condições necessárias para que o time tenha insights e que consiga colocá-los em prática | Fotos: Simone Avancini/Egov A enfermeira Mélquia Lima é uma delas. Na terça-feira (28), a aluna do curso da Egov utilizou a metodologia do Design Thinking para iniciar resolução de desafios relacionados ao itinerário dos pacientes na Rede de Saúde, dentro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. “Os profissionais passaram pelas fases de Imersão e de Definição para identificação das dores dos usuários dos serviços de saúde e do problema raiz da questão. Nos próximos passos serão realizadas análises do problema com maior profundidade, prototipação das ideias e testagem”, conta a profissional de saúde. [Olho texto=”“A oferta de cursos como esse resulta em aprendizado e implementação das técnicas de inovação para resolver problemas públicos, fazendo com que a Escola de Governo cumpra com seu papel institucional”” assinatura=”Rogério Leitão, professor da Egov” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O professor Rogério Leitão, que ministra este tipo curso Egov desde 2022 e é da carreira de Políticas Públicas e Gestão Governamental, explica que o Design Thinking pode proporcionar outros ganhos para os serviços públicos. “A oferta de cursos como esse resulta em aprendizado e implementação das técnicas de inovação para resolver problemas públicos, fazendo com que a Escola de Governo cumpra com seu papel institucional”. Design Thinking O termo significa “pensamento do design” ou “pensar como designer”. O Design Thinking é uma forma de abordagem originada na área de design e adaptada a empresas, corporações e organizações públicas, que cria as condições necessárias para que o time tenha insights e que consiga colocá-los em prática. Rogério Leitão destaca a importância do método para gestão pública. “Colocamos o usuário no centro do processo de solução de problemas, em vez de simplesmente impor soluções de cima para baixo”, afirma. “É uma forma de gestores aprofundarem e debaterem sob perspectivas diversas os problemas enfrentados pela administração”, complementa. De acordo com a diretora Juliana Tolentino, “a Escola de Governo do DF está comprometida em disseminar a cultura da inovação no GDF por meio da capacitação. As metodologias que estamos ensinando são fundamentais para alavancar as entregas” Segundo ele, a maior característica desta metodologia é trazer servidores de diversas áreas para debater o tema. Assim, ampliam-se as visões e sugestões de propostas de solução. O treinamento começou a ser ministrado em 2019. Segundo a diretora da Egov, Juliana Tolentino, com as turmas abertas pela escola, a prática de inovação ganha espaço no GDF. “Seja para as áreas meio ou finalísticas, desburocratizando os processos, otimizando os recursos e garantindo a qualidade do serviço a ser prestado para a sociedade”, avalia. “A Escola de Governo do DF está comprometida em disseminar a cultura da inovação no GDF por meio da capacitação. As metodologias que estamos ensinando são fundamentais para alavancar as entregas”, destaca Tolentino. Outros cursos Também relacionados à área de inovação, a Escola de Egov já ofertou treinamentos de Criatividade e Inovação no Serviço Público; Formação de Gestores de Estratégia, Designer e Inovação; e Metodologias Ativas em Videoconferências. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, foram oferecidas oficinas, palestras e também cursos de Coaching com autoliderança e Coaching de Gestão de Pessoas. Até um seminário sobre Inovação, com 19 palestrantes, foi realizado, em novembro de 2022. E tem novidade por aí. Em 2023, segundo a diretora Juliana Tolentino, todos os instrutores da Escola de Governo passarão por cursos de inovação. “Nosso objetivo é atualizar e modernizar as metodologias e a forma de abordagem dos temas, nos cursos e demais atividades desenvolvidas pela instituição. A oferta de cursos nestas áreas valoriza o servidor público que participa com ideias inovadoras e que podem ser executadas, mesmo com as limitações de recursos nos órgãos públicos. *Com informações da Seplad
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Oportunidades e desafios para a produção de uva no DF
O Distrito Federal tem grande potencial para produção de uva. É um dos maiores consumidores per capita de frutas e tem condições climáticas favoráveis para o cultivo. Entre 2018 e 2021, o número de produtores no DF aumentou 122% (passou de 18 para 40), e a área plantada teve uma expansão de 62% (de 45,77 hectares para 74,56 hectares), com produção em regiões diversas, como Lago Oeste, Sobradinho, Planaltina, PAD-DF e Riacho Fundo. [Olho texto=”“Temos duas estações bem definidas, a chuvosa e a seca, o que permite uma dupla poda, com aumento da produção no período seco e uvas mais doces. No período seco, as frutas absorvem menos água e ficam com maior teor de açúcar, o que é bom tanto para o paladar quanto para a produção de vinho”” assinatura=”Felipe Camargo, coordenador de Fruticultura da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o coordenador do programa de fruticultura da empresa, Felipe Camargo, apesar de não conseguir competir em área com outros estados, há a oportunidade de produzir uvas de ótima qualidade. Ele detalhou oportunidades e desafios para o cultivo da fruta no DF durante a Feira Nacional da Uva e do Vinho, realizada em agosto, em Planaltina. “Temos duas estações bem definidas, a chuvosa e a seca, o que permite uma dupla poda, com aumento da produção no período seco e uvas mais doces. No período seco, as frutas absorvem menos água e ficam com maior teor de açúcar, o que é bom tanto para o paladar quanto para a produção de vinho”, afirma. Em relação ao solo, Felipe explica que é fisicamente bom de ser trabalhado, por se tratar de estrutura plana e profunda. Entretanto, é quimicamente pobre, necessitando de correção para o cultivo de uva. “Feito isso, o solo da região tem todas as condições para uma excelente produção de uva”, disse. Interessados em cultivar uvas finas para vinhos podem investir no enoturismo para aumentar a renda da propriedade | Foto: Carolina Mazzaro/Ascom Emater-DF De acordo com o IBGE (2020), a produtividade média de uva no DF é de 22 toneladas por hectare, enquanto a média nacional é de 19 toneladas por hectare. Mas, segundo Felipe, em relação à uva para vinhos, não importa a quantidade, mas a qualidade. “Para vinho, 6 a 8 toneladas por hectare é excelente. No DF, as uvas têm entre 20 e 23 graus Brix [escala usada por enólogos para medir a proporção de açúcar na uva antes e durante a colheita]. Para a produção de vinho de qualidade, é preciso que as uvas tenham de 18 a 25 graus Brix”, explica. Oportunidades Apesar de a produção de uva no DF estar crescendo, ainda há muito espaço para novos produtores, já que esse quantitativo atende cerca de 10% da demanda local. Segundo o último levantamento feito junto à Ceasa, em 2019, das 400 toneladas das duas principais variedades de uva comercializadas na Ceasa, somente 43 toneladas foram produzidas no DF – 10,7% do total. [Olho texto=”A curta distância entre as propriedades rurais e o centro da capital federal também é uma vantagem aos produtores, que podem oferecer frutas frescas aos mercados e consumidores” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A variedade Niágara Rosada foi a de maior saída em 2019, com 270 mil quilos comercializados, dos quais 232 mil quilos foram “importados” de outros estados, contra 38 mil quilos produzidos localmente. Já a uva BRS Vitória teve 125 mil quilos vindos de outros estados e 5 mil produzidos no DF. A maior parte da produção local é das chamadas uvas de mesa. Para Felipe, a curta distância entre as propriedades rurais e o centro da capital federal também é uma vantagem aos produtores, que podem oferecer frutas frescas aos mercados e consumidores, com um tempo de prateleira maior. Além disso, aos que pretendem cultivar uvas finas para vinhos, é possível investir no enoturismo, como atividade de turismo rural para aumentar a renda da propriedade. E está próxima de ser inaugurada a Vinícola Brasília, construída por um grupo de produtores de uva do PAD-DF. Desafios A compra de mudas deve ser feita em viveiros certificados. Alguns contam com alta demanda e fila de espera de dois anos para fornecimento. [Olho texto=”É preciso avaliar a disponibilidade hídrica da propriedade, já que um vinhedo com 2 mil mudas pode consumir 22,5 litros de água por dia, por planta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A outorga de água junto à Adasa também deve ser solicitada para o plantio. É preciso avaliar a disponibilidade hídrica da propriedade, já que um vinhedo com 2 mil mudas pode consumir 22,5 litros de água por dia, por planta. Outro ponto importante são os custos de produção. No cultivo de uva para vinho, em espaldeira, o custo de implantação por hectare passa de R$ 125 mil, e a manutenção anual, de R$ 40 mil. Já para uva de mesa, em latada (tipo de estrutura para condução do parreiral), os custos por hectare podem passar de R$ 185 mil para implantação e R$ 75 mil para manutenção. Produtores do DF interessados no cultivo de uva devem procurar o escritório da Emater mais próximo da sua propriedade para orientações (confira aqui os locais e contatos das unidades da Emater). *Com informações da Emater
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