Acervo digital de Lucio Costa começa a ser compartilhado com o Arquivo Público do DF
O acervo digital de Lucio Costa, responsável por planejar Plano Piloto de Brasília, começou a ser compartilhado com o Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF). O material, que contém rascunhos inéditos do projeto original da cidade, antes sob a guarda da Casa da Arquitectura de Portugal, está sendo transferido como parte de um acordo de cooperação firmado entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a instituição portuguesa. A iniciativa busca preservar a memória e o legado do arquiteto para que as futuras gerações possam desfrutar. “Conforme os documentos forem chegando, o Arquivo vai organizando e disponibilizando aos poucos, garantindo que tudo esteja bem estruturado para consulta”, diz o arquivista Arthur Silva | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano, qualquer acervo, em qualquer formato, seja audiovisual, textual ou cartográfico, é fundamental para complementar a história de Brasília. “Tudo é relevante, desde fotos e documentos de pioneiros até registros de um grande gênio como Lucio Costa. Cada peça ajuda a compor uma visão mais completa da cidade e, mais do que isso, garante a preservação dessa história para as futuras gerações”, afirma. A parceria visa criar um acervo digital que reunirá plantas, esboços, correspondências, fotografias, publicações e outros materiais de relevância histórica e cultural, para facilitar pesquisas acadêmicas, exposições e intercâmbio de conhecimentos O superintendente ainda destaca que a importância desse material está, primeiro, no fato de que o urbanista foi um dos idealizadores da capital. Mas há também um valor diplomático nessa parceria, já que envolve o governo português. Agora, tanto Brasil quanto Portugal possuem um acervo mais completo sobre ele, permitindo que tanto a população portuguesa quanto a brasileira tenham acesso a esse legado. Os documentos originais estão na Casa da Arquitectura, em Matosinhos, Portugal, que foram doados pela filha de Lucio Costa, Maria Elisa. A parceria visa criar um acervo digital que reunirá plantas, esboços, correspondências, fotografias, publicações e outros materiais de relevância histórica e cultural, para facilitar pesquisas acadêmicas, exposições e intercâmbio de conhecimentos. O historiador e especialista na história de Brasília Elias Manoel da Silva destaca a importância do acervo: “É um material essencial para entendermos como Brasília nasceu, desde os primeiros traços até a cidade real” Historiador do ArPDF há 20 anos e especialista na história de Brasília, Elias Manoel da Silva, se mostrou empolgado com a primeira remessa de documentos. “Cada página revela detalhes inéditos do processo criativo. Quando olhei pela primeira vez, me chamou a atenção como o Eixo Monumental era menor do que acabou sendo. Dá para ver claramente que ele foi ampliado depois. Também notei que a Praça dos Três Poderes já estava planejada como um platô, ou seja, Lucio Costa não queria que o terreno natural definisse a cidade, ele já previa a necessidade de nivelamento e terraplanagem”, conta. Elias destaca que essa documentação no Arquivo Público de Brasília reforça a autenticidade da cidade e do criador. “É um material essencial para entendermos como Brasília nasceu, desde os primeiros traços até a cidade real”, garante. O historiador também chama a atenção para um detalhe curioso: Lucio Costa descreveu Brasília como dois eixos que se cruzam “como um sinal da cruz”. A ideia de que a cidade teria o formato de um avião não partiu dele. Se dependesse do urbanista, as regiões seriam chamadas de “Braço Norte” e “Braço Sul”, e não “Asa Norte” e “Asa Sul”. Para Costa, a metáfora do sinal da cruz simbolizava a posse do território de forma intencional. “Cada peça ajuda a compor uma visão mais completa da cidade e, mais do que isso, garante a preservação dessa história para as futuras gerações”, destaca o superintendente do Arquivo Público do DF, Adalberto Scigliano Até o momento, o Acervo recebeu cerca de 30 documentos, incluindo imagens, rascunhos e croquis. Dentre eles, a foto onde aparecem Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Lucio Costa e Ícaro de Castro Mello é a mais interessante para o arquivista Arthur Silva. “Essa foto ilustra bem o espírito visionário da época, com JK reunindo os melhores profissionais para tornar Brasília uma realidade”, destaca. Quanto ao acesso da população, o Arquivo Público precisa classificar, descrever, criar tabelas e os instrumentos de pesquisa. “Conforme os documentos forem chegando, o Arquivo vai organizando e disponibilizando aos poucos, garantindo que tudo esteja bem estruturado para consulta”, explica Arthur. Assim que a equipe responsável concluir a descrição técnica da documentação, o acervo estará acessível ao público. Parceria A assinatura do acordo ocorreu em fevereiro de 2025 no gabinete do governador Ibaneis Rocha, que conduziu a reunião com o diretor-executivo da Casa da Arquitectura (CA), Nuno Sampaio, a ministra da Cultura de Portugal, Dalila Rodrigues, o superintendente do Arquivo Público (ArPDF), Adalberto Scigliano, o secretário-executivo da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-do DF), Paulo Cesar Pagi Chaves, e a neta de Lucio Costa, Julieta Sobral. História Criado em 1985, por meio do Decreto nº 8.530, o Arquivo Público do Distrito Federal é vinculado à Casa Civil do Distrito Federal e tem a responsabilidade de planejar e coordenar o recolhimento de documentos produzidos e acumulados pelo Poder Executivo da capital brasileira, assim como documentos privados de interesse público.
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Site da Novacap inclui lista de documentos para solicitação de vistoria para Habite-se
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) atualizou seu site para incluir uma página que apresenta a lista de documentos e orientações exigidas aos cidadãos e empresas que necessitem de solicitar vistoria para fins de Habite-se. A mudança foi feita visando facilitar o acesso aos requisitos necessários para a realização da solicitação e evitar a necessidade de múltiplos deslocamentos à sede da companhia. A Novacap é responsável pela realização da vistoria de lançamento de águas pluviais no sistema público, uma das certificações necessárias para a obtenção do Habite-se para uma edificação no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Novacap Até a inclusão da nova página, era comum que interessados em requisitar a vistoria precisassem se deslocar à Novacap simplesmente para obter a lista de documentações que deveriam apresentar para realizar a requisição, o que gerava maior dificuldade e inacessibilidade para o processo. Com a nova funcionalidade, o requisitante só precisará se deslocar à Novacap para a entrega da documentação já completa e para a retirada da certificação — uma vez realizada a vistoria e constatado resultado positivo. Com a nova funcionalidade, o requisitante só precisará se deslocar à Novacap para a entrega da documentação já completa e para a retirada da certificação A empresa é responsável pela realização da vistoria de lançamento de águas pluviais no sistema público, uma das certificações necessárias para a obtenção do Habite-se para uma edificação no Distrito Federal. Para saber quais as certificações necessárias para o processo completo do Habite-se, o responsável pela edificação deve contactar a Central de Aprovação de Projetos (CAP) da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). Como acessar A página incluída na nova atualização pode ser encontrada neste endereço eletrônico ou clicando na aba “Serviços” e selecionando a opção “Habite-se (Águas Pluviais)” no portal da Novacap. Ao acessar a página, é possível encontrar três opções clicáveis que, ao ser selecionadas, mostrarão a lista de documentações e requisitos necessários para a realização de três tipos de solicitações: vistorias para lotes abaixo de 600 m² e unifamiliares; para lotes iguais ou superiores a 600 m², unifamiliares, multifamiliares, comerciais e industriais; e quando da obrigatoriedade da execução do reservatório de amortecimento. A requisitação da vistoria tem custo de R$ 45,02 — independentemente das dimensões ou características da edificação —, que devem ser pagos exclusivamente em uma agência BRB. Apesar do avanço trazido com a nova funcionalidade, ainda não é possível realizar a requisição da vistoria de forma remota. Contudo, a Novacap trabalha no desenvolvimento de um aplicativo que irá permitir essa função. Quando entrar em operação, a ferramenta possibilitará que o solicitante abra uma solicitação de vistoria completamente online, introduzindo seus dados e fazendo o envio de toda a documentação. Além disso, será possível checar o andamento do processo e realizar a retirada da certificação diretamente pela ferramenta, o que excluirá a necessidade de qualquer deslocamento à Novacap e trará mais conforto e conveniência ao cidadão. *Com informações da Novacap
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GDF leva serviços e atendimento às famílias atingidas por incêndio no Recanto das Emas
O Governo do Distrito Federal (GDF) segue prestando assistência às 22 famílias vítimas do incêndio que ocorreu na quadra 406 do Recanto das Emas em 21 de fevereiro. Nesta quinta-feira (3), a carreta do Na Hora, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), e da Defensoria Pública do DF estiveram no local para levar diversos serviços à população. Carreta do Na Hora facilitou, nesta quinta (3), o acesso a serviços públicos a famílias atingidas por incêndio no Recanto das Emas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Durante a ação, os moradores puderam emitir segunda via de documentos, atualizar cadastros sociais, regularizar pendências financeiras e obter informações sobre programas do governo. Além disso, a Defensoria Pública do DF ampliou o acesso a serviços jurídicos para as famílias que foram vítimas do incêndio. “A presença da Carreta do Na Hora aqui no Recanto das Emas reforça o compromisso do GDF em levar serviços essenciais diretamente a quem mais precisa, especialmente em momentos difíceis como este. Nosso objetivo é garantir que essas famílias tenham acesso rápido a documentos, benefícios e direitos, para que possam recomeçar com mais dignidade e segurança”, defende a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. Suporte imediato “Liguei para pessoas do governo na madrugada e tivemos um ótimo atendimento”, relembra Maria de Fátima Borges, sobre a noite do incêndio Moradora do Recanto das Emas, Maria de Fátima Borges, de 54 anos, relembra os momentos de tensão durante o incêndio e destaca o apoio imediato prestado pelo governo. “Foi um incêndio de grandes proporções e ninguém sabe o que causou. As famílias perderam tudo, inclusive documentos. Liguei para pessoas do governo na madrugada e tivemos um ótimo atendimento. Agora, com as carretas aqui, conseguimos recuperar documentos e acessar benefícios. Isso não atende só as vítimas, mas toda a comunidade”, afirma. “Eu tenho dificuldades para andar, então é muito bom ter esse atendimento perto de casa”, elogia Eliane Lira Uma das moradoras beneficiadas com os atendimentos itinerantes é a catadora Eliane Lira, de 65 anos. Além de ter presenciado o incêndio, ela buscou apoio na ação para tirar a segunda via do registro de nascimento e solicitar auxílio no Centro de Referência de Assistência Social (Cras). “Aquela noite foi muito desesperadora. Todo mundo ficou em pânico ao ver crianças chorando. Vim aqui porque a gente que não tem dinheiro precisa desses benefícios. Eu tenho dificuldades para andar, então é muito bom ter esse atendimento perto de casa. Amei essa iniciativa”, conta. Atendimento jurídico e social Além dos serviços oferecidos pela carreta do Na Hora, a Defensoria Pública do DF montou uma estrutura no local para auxiliar a população com exames de DNA e regularização documental para aqueles que desejam ser realocados em moradias definitivas. “Muitas pessoas não tinham condições de ir ao fórum resolver suas pendências e ficavam desassistidas. Com esse serviço itinerante, conseguimos levar dignidade e garantir os direitos da população mais vulnerável. Hoje, temos três carretas que percorrem diferentes regiões para atender quem mais precisa”, pontua o defensor público-geral do DF, Celestino Chupel.
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Achados e perdidos no Carnaval: saiba como recuperar documentos e objetos depois da folia
Entre os confetes e serpentinas, algo pode se perder no Carnaval, seja um documento, seja outros objetos valiosos – que podem até ser furtados durante a folia. Quando isso acontece, é essencial seguir alguns caminhos que os órgãos públicos já têm disponíveis para a recuperação e a segurança dos dados perdidos. Perdeu algum documento em meio à diversão do Carnaval? Primeiro passo é o registro de um Boletim de Ocorrência, o que pode ser feito online ou em delegacia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O primeiro passo é registrar um Boletim de Ocorrência (BO), fundamental para formalizar a perda ou roubo. No processo, será necessário solicitar a segunda via dos documentos que foram perdidos e alertar sobre possíveis fraudes. Para isso, a vítima pode ir à delegacia física mais próxima ou realizar o comunicado pelo portal online da Polícia Civil. O próximo passo, no caso de perda de documentos, é solicitar a segunda via dos papéis. Para isso, é necessário entrar em contato com a instituição responsável pela emissão do documento, como o Departamento de Trânsito (Detran-DF) para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), a Polícia Civil para a Carteira de Identidade ou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para o Título de Eleitor. É importante lembrar que, no caso de extravio, o BO pode ser necessário para dar início ao processo de solicitação de uma segunda via. É possível agendar, no site da Polícia Civil, para fazer uma nova via da carteira de identidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O diretor do Instituto de Identificação da PCDF, Ruben Sérgio Veloso, destaca que, ao registrar o BO, é importante incluir detalhes como quais objetos ou documentos foram perdidos, como RG, CPF, CNH ou cartão de crédito – e, se possível, detalhar a data e o local do ocorrido. “Quem achar um documento também pode entregá-lo numa delegacia móvel que está na Cidade Policial, na Torre de TV. Com a identificação em mão, os policiais conseguem contatar o dono e devolver”, orienta. Achados e perdidos A segurança da folia foi reforçada este ano. Além da tradicional Cidade da Segurança Pública, montada na Torre de TV, mais de 5,7 mil profissionais foram mobilizados para garantir que o clima seja só de diversão. O resultado pode ser comprovado com números: balanço parcial da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) aponta redução de 51% na média diária de registros policiais, no comparativo com o ano passado. “Nossa orientação é acessar o aplicativo Metrô DF e já informar a perda. Por lá, o usuário descreve o que foi perdido, as equipes do Metrô-DF buscam pelo objeto no sistema e o status da busca será atualizado no app, onde a pessoa recebe a notificação” Renato Avelar, superintendente de Operação do Metrô-DF Além disso, durante o feriado de Carnaval, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) estará funcionando normalmente, com atendimento 24 horas. As 31 delegacias do DF operam em regime de plantão, assim como as delegacias especializadas como a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam I e II) e a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). Para casos de flagrante delito, as Centrais de Flagrante estarão disponíveis nas unidades da 1ª DP, 5ª DP, 6ª DP, entre outras. Há, ainda, o Posto Central de Objetos Achados e Perdidos (Pcoap) da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), que guarda cerca de 8 mil objetos e documentos por ano. Para facilitar a localização de itens perdidos, a companhia implementou uma nova ferramenta no aplicativo Metrô-DF, disponível para download gratuito nos sistemas da Apple ou Android. O app agora oferece uma seção específica para que o usuário registre a perda de um objeto ou documento, onde deve informar a data aproximada, a estação onde acredita que ocorreu a perda e uma descrição detalhada do item. Mesmo que a informação não esteja completamente precisa, os colaboradores do Metrô farão a busca no sistema para verificar se há algum item registrado com características semelhantes. “Nossa orientação é acessar o aplicativo Metrô-DF e já informar a perda. Por lá, o usuário descreve o que foi perdido, as equipes do Metrô-DF buscam pelo objeto no sistema e o status da busca será atualizado no app, onde a pessoa recebe a notificação”, explica o superintendente de Operação do Metrô-DF, Renato Avelar. Se o objeto ou documento for localizado, o usuário poderá retirá-lo no Posto de Achados e Perdidos, apresentando alguma documentação de identificação civil com foto para comprovar a propriedade do item.
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GDF de Ponto a Ponto: Nova versão do SEI vai trazer mais modernidade e celeridade à gestão de processos
Mais eficiência, transparência e acessibilidade para a gestão e tramitação de documentos e processos dentro de toda a administração pública. A versão 4.0 do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) terá mecanismos para agilizar e facilitar o trabalho dos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), além de ampliar o acesso da população à informação pública. “Os usuários cegos ou com baixa visão, que usam leitores de tela para trabalhar com os processos, agora terão mais facilidade no SEI” Lucirene Carneiro, chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Seec-DF As funcionalidades do novo modelo foram destacadas pela chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Secretaria de Economia (Seec-DF), Lucirene Carneiro, durante participação no podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto, nesta quinta-feira (17). A versão 4.0 terá controle de prazo e marcadores de prioridade dos processos, a fim de favorecer a organização dentro das 116 unidades do governo integradas ao sistema. A interface é mais intuitiva e funcional, projetada para otimizar o uso, ser adaptável a dispositivos móveis e acessível a todos os cidadãos. “Os usuários cegos ou com baixa visão, que usam leitores de tela para trabalhar com os processos, agora terão mais facilidade no SEI”, salientou Carneiro. No quesito transparência, o novo modelo permitirá ao usuário externo acessar documentos e processos de caráter público, disponibilizados pelas unidades do GDF. A medida impactará, por exemplo, aqueles que desejam acompanhar a execução de contratos e prestações de contas. Além disso, a plataforma vai permitir aos usuários externos o envio de documentos. Como o sistema anterior não permitia a ação, o cidadão tinha que entregar os documentos presencialmente aos órgãos. “São mecanismos que nos parecem simples, mas que fazem muita diferença no dia a dia de uma área que trabalha enviando e recebendo de 100 a 200 processos por dia”, revelou a entrevistada. As funcionalidades do novo modelo foram destacadas pela chefe da Unidade Central de Gestão do Processo Eletrônico e Inovação da Secretaria de Economia (Seec-DF), Lucirene Carneiro, durante participação no podcast GDF de Ponto a Ponto, nesta quinta-feira (17) | Fotos: Agência Brasília Modernidade O SEI é um sistema de produção e gestão de documentos e processos eletrônicos desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e cedido gratuitamente à administração pública por acordo de cooperação técnica. Segundo Carneiro, desde que foi instaurado nos órgãos do DF, em 2013, o modelo trouxe agilidade e transparência ao trabalho dos servidores. “Os órgãos do GDF se comunicam muito entre si por meio do processo eletrônico. Com o SEI, em minutos, um documento ou uma circular chegam aos órgãos para os quais foram enviados. E a transparência também é um ganho, já que conseguimos liberar processos muito rapidamente”, explicou. “Antes, para que uma circular chegasse a todos os órgãos do GDF, por exemplo, o documento tinha que ser produzido e assinado, para que fossem feitas cópias, que eram colocadas em malotes e entregues a cada um dos órgãos. Com o SEI, essa mesma circular chega instantaneamente aos órgãos, apenas com o clique no ‘enviar’”. Capacitação Os detalhes do SEI 4.0 foram reunidos pela Escola de Governo do Distrito Federal (Egov), em parceria com a Secretaria de Economia, em um curso à distância. As inscrições para a primeira turma já foram finalizadas e as aulas ocorrerão entre os dias 21 deste mês e 21 de novembro. Até o fim deste ano, serão oferecidas mais cinco turmas, com previsão de turmas semanais ao longo de 2025. Lucirene Carneiro alertou que os processos existentes no SEI não serão perdidos e aqueles gerados no período de suspensão serão integrados ao sistema posteriormente. “A demanda que chegou em papel vai subir ao SEI para ter continuidade ou conclusão. Nenhum processo pode ficar para trás para que a administração tenha a completude de todo o seu acervo” O conhecimento sobre a nova plataforma também será compartilhado em uma live no canal do Youtube da Secretaria de Economia no próximo dia 22, às 15h. Além disso, o manual de uso da versão 4.0 foi disponibilizado no portal SEI GDF. Os servidores que atuam nas unidades setoriais do SEI, disponíveis em cada um dos órgãos governamentais, já foram capacitados para utilizar e auxiliar o uso da nova plataforma. “Também treinamos mais de 15 multiplicadores, que poderão explicar as novidades para as pessoas e tirar as dúvidas que surgirem”, pontuou Carneiro. Cronograma da atualização O Governo do Distrito Federal está em processo de migração para a nova plataforma que, conforme o cronograma de atualização, estará disponível no dia 1º de novembro. Durante a atualização do SEI para a nova versão, o sistema ficará indisponível para acesso interno e externo no seguinte período: – 25/10/2024 – Sexta-feira, a partir das 22h – 26/10/2024 – Sábado – 27/10/2024 – Domingo – 28/10/2024 – Segunda-feira (ponto facultativo) – 29/10/2024 – Terça-feira (dia útil) – 30/10/2024 – Quarta-feira (dia útil) – 31/10/2024 – Quinta-feira (dia útil) Neste período de atualização, para situações de urgência que não possam aguardar o restabelecimento do sistema, a produção de documentos poderá ser realizada em suporte físico, devendo ser seguidos os procedimentos previstos no Decreto nº 42.070, de 05 de maio de 2021. Ainda durante o podcast, Carneiro alertou que os processos existentes no SEI não serão perdidos e aqueles gerados no período de suspensão serão integrados ao sistema posteriormente. “A demanda que chegou em papel vai subir ao SEI para ter continuidade ou conclusão. Nenhum processo pode ficar para trás para que a administração tenha a completude de todo o seu acervo”, defendeu.
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DER-DF promove ação de fiscalização de pesos em caminhões na Epia
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), por meio da Superintendência de Trânsito, efetuou na manhã desta quarta-feira (17) uma ação de fiscalização de pesos em caminhões. Durante o trabalho, as notas fiscais dos veículos de grande porte foram inspecionadas pelos agentes de trânsito do departamento. Trabalho resultou em abordagens e na lavratura de sete autos de infração | Foto: Divulgação/DER-DF A operação Carga Pesada, na altura do km 8 da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia/DF-003), teve como objetivo garantir a segurança viária, preservar a infraestrutura e promover a sustentabilidade no transporte de cargas. Foram abordados dez veículos e lavrados sete autos de infração – um por pneus em mau estado, quatro por excesso de peso, um por capacidade máxima de tração superior ao permitido e um outro equipado com cronotacógrafo (aparelho que contém as informações do veículo, como se fosse a “caixa preta” do caminhão) vencido. “Mais do que uma medida punitiva, a fiscalização de pesos em caminhões deve ser vista como uma ferramenta educativa”, aponta o gerente de Operações Especializadas do DER-DF, Glaydson Reis Nascimento. “É fundamental que os motoristas e as empresas de transporte compreendam a importância de respeitar os limites de peso e adotem práticas de carregamento seguras e responsáveis.” *Com informações do DER-DF
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Candidatos de programa habitacional devem entregar documentação
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) convoca, nesta segunda-feira (4), 3.698 candidatos enquadrados na situação “inscrito-cadastro inicial”, que precisam encaminhar a documentação necessária para habilitação no programa Morar Bem. A Codhab enfatiza que quem não responder à convocação será transferido para a condição de “convocado não habilitado”, que impede de participar dos empreendimentos habitacionais. A companhia também lembra a importância de que, uma vez habilitados, os candidatos mantenham seus cadastros atualizados de forma regular. A lista de documentação necessária está disponível na página da Codhab. O envio deve ser feito pelo aplicativo de celular Codhab Cidadão. Após a entrega, é preciso aguardar análise. *Com informações da Codhab
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Candidatos ao Morar Bem são convocados para apresentar documentação
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) está convocando, nesta sexta-feira (2), 4.209 candidatos para enviarem os documentos necessários para se tornarem habilitados no programa Morar Bem. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O envio da documentação pelos inscritos é imprescindível para que a Codhab possa realizar a verificação e validação dos cadastros, conforme os requisitos da Lei Distrital 3.877/2006. A relação dos documentos necessários está disponível neste link. O procedimento deverá ser realizado pelo aplicativo de celular, Codhab Cidadão. Após encaminhar a documentação, é necessário aguardar a análise, para a qual não há prazo estabelecido. Aqueles que não atenderem à convocação passarão para a condição de “convocado não habilitado”, não podendo, assim, participar dos projetos habitacionais. Também é importante que os candidatos mantenham as informações pessoais atualizadas. Clique aqui para acessar a lista dos convocados. *Com informações da Codhab
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