Relatório do PIB do DF em 2023 será divulgado nesta sexta (14)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgará, nesta sexta-feira (14), às 10h, em seu canal no YouTube, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023 do Distrito Federal. O relatório fornecerá uma análise detalhada do desempenho econômico da região, destacando os setores que mais cresceram e oferecendo uma visão ampla sobre a dinâmica econômica local. Serviço: Relatório do Produto Interno Bruto do DF | 2023 Data: 14/11 Horário: 10h Acompanhe pelo YouTube do IPEDF Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br<mailto:comunicacao@ipe.df.gov.br> *Com informações do IPEDF
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Ibaneis Rocha sanciona projeto de lei que cria o Cartão Uniforme Escolar no DF
O governador Ibaneis Rocha sancionou, nesta quarta-feira (1º/10), o projeto de lei que institui o programa Cartão Uniforme Escolar, em cerimônia no Salão Branco do Palácio do Buriti. A medida garante acesso universal a uniformes para os estudantes da rede pública do Distrito Federal, com repasse anual de auxílio financeiro definido pela Secretaria de Educação (SEEDF) e previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA). A expectativa é atender a cerca de 400 mil alunos com quase 3 milhões de peças, um investimento de mais de R$ 200 milhões. Os cartões serão disponibilizados em janeiro. Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha destacou a importância do novo programa. “Hoje a gente iguala todos esses alunos e coloca todos eles com mais dignidade. Agora cada um vai poder chegar lá, escolher, provar o seu uniforme e levar para casa aquilo com que está contente. Então é um programa que realmente dignifica as famílias do Distrito Federal”, disse. Ibaneis Rocha sancionou, nesta quarta (1º/10), o projeto de lei que institui o programa Cartão Uniforme Escolar; medida garante acesso universal a uniformes para os estudantes da rede pública | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O chefe do Executivo ressaltou que o cartão é um aperfeiçoamento da política pública iniciada ainda em 2019, quando o governo padronizou os uniformes e passou a concedê-los gratuitamente aos estudantes. Agora, serão cadastradas malharias locais em um edital a ser lançado em 10 de outubro. “No início do governo, eu não tinha a segurança que tenho hoje de que as nossas malharias dariam conta de fazer esses uniformes. Por isso, a opção que tomei à época foi fazer uma licitação unificada, dando uniformidade à entrega dos uniformes da rede pública. Mas hoje, com a pesquisa feita pelo Sindicato das Malharias [Sindiveste-DF], com apoio do Sebrae e da Fecomércio, nós temos certeza que as malharias darão conta de entregar os quase 3 milhões de uniformes que serão distribuídos para os alunos da rede pública”, destacou o chefe do Executivo. Para auxiliar o setor, o governador anunciou uma linha de crédito específica a ser lançada pelo Banco de Brasília (BRB). “Nós sabemos que esses equipamentos de costura hoje — que são muito modernos — têm um custo elevado. Então muitas dessas malharias e muitas dessas mães que vão trabalhar em casa não têm o recurso para adquirir esses equipamentos. Então eu pedi ao nosso presidente do BRB que institua um programa com taxas de juros cômodas.” Paulo Henrique Costa, presidente do BRB: "Pela primeira vez, os cartões vão ser gerados de forma virtual, trazendo inovação para o dia a dia, permitindo que cada uma das famílias tenha um cartão no celular; e para aquelas que não tiverem essa condição, a gente vai gerar um cartão físico" A vice-governadora Celina Leão também celebrou o avanço na política pública. “Ao garantirmos o acesso a uniformes para cada um dos nossos estudantes, removemos uma barreira importante e asseguramos que todos os alunos estudem com dignidade. Estamos investindo no futuro e reafirmando que o lugar de cada criança e adolescente é na escola. Somado a isso, fomentamos a economia e a inclusão. É um programa de grande importância”, revelou. O benefício será operacionalizado por meio de cartão magnético ou eletrônico, emitido pelo Banco de Brasília (BRB) em nome do responsável legal do estudante, assim como já ocorre com o Cartão Material Escolar. O uso será pessoal e exclusivo em estabelecimentos credenciados, que deverão atender a critérios técnicos e de qualidade definidos pela Educação. A gestão do programa também prevê que a pasta publicará o quantitativo de peças e valores estimados para o exercício seguinte. “Pela primeira vez, os cartões vão ser gerados de forma virtual, trazendo inovação para o dia a dia, permitindo que cada uma das famílias tenha um cartão no celular; e para aquelas que não tiverem essa condição, a gente vai gerar um cartão físico. Isso reduz o custo do programa, aumenta a eficiência — porque cada real a mais vai chegar no objetivo final do programa — e permite que esses cartões possam ser reutilizados ano a ano”, revelou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Hoje, o banco coordena 32 programas sociais do DF beneficiando 420 mil famílias e com repasse de quase R$ 3 bilhões. Mais agilidade O programa continua garantindo a entrega de sete peças dos enxovais de verão e inverno aos estudantes. Atualmente, a compra de uniformes ocorre via pregões eletrônicos, mas a maior parte dos contratos foi firmada com empresas de fora do DF. Com o novo formato, a expectativa é valorizar a produção local, fortalecer o comércio e agilizar a entrega. Além do Cartão Uniforme Escolar, a rede pública de ensino conta com outros programas complementares que beneficiam milhares de alunos “O uniforme passou a ser 100% concedido para a rede pública por este governo, só que comprando e fazendo pregão geralmente com grandes malharias de fora do DF. O governador, então, decidiu que faríamos o cartão, assim a gente fortalece as malharias e gera emprego para as nossas costureiras, que estão aí precisando dessa força”, afirma a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. A medida permitirá que pais e alunos possam escolher e provar os uniformes antes da aquisição. “Como no Cartão Material Escolar, eles vão poder chegar na malharia e experimentar, para não ter problema de ficar pequeno ou grande”, complementa Hélvia. Para as escolas, a mudança também representa alívio na rotina. Hoje, diretores precisam receber grandes volumes de peças, separar tamanhos e organizar a distribuição às famílias. Com o Cartão Uniforme Escolar, essa etapa ficará sob responsabilidade das próprias malharias, liberando os gestores para se dedicarem às atividades pedagógicas. Hélvia Paranaguá, secretária de Educação: "Como no Cartão Material Escolar, eles vão poder chegar na malharia e experimentar, para não ter problema de ficar pequeno ou grande" Geração de emprego e renda A proposta atende a uma demanda antiga do setor produtivo, em especial do Sindicato das Indústrias de Vestuário do DF (Sindivest), e seguirá os mesmos moldes do Cartão Material Escolar, que hoje reúne cerca de 600 papelarias credenciadas. A presidente do Sindicato das Indústrias de Vestuário no Distrito Federal (Sindiveste-DF), Walquíria Aires, disse que a medida representa uma mudança estrutural para o setor produtivo do Distrito Federal, que lutava por essa oportunidade há 19 anos. “Produzir uniformes dentro do DF significa gerar emprego, manter os recursos aqui e abrir espaço para formar futuros profissionais. Esse programa é importante não só para o setor, mas para toda a comunidade. Esse incremento nunca existiu antes. Agora, as empresas podem investir em tecnologia, produtividade e mão de obra qualificada. É um novo momento para as confecções de Brasília, que passam a ter segurança para crescer”, comentou. A superintendente do Sebrae-DF, Rose Rainha, revelou que uma pesquisa feita pelo sistema junto ao sindicato e à Fecomércio serviu de subsídio ao governo para a criação do novo formato de aquisição dos uniformes. “É motivo de muita emoção saber que centenas de costureiras terão condições de fabricar os uniformes dos nossos alunos”, afirmou. Segundo ela, foi feito um caderno técnico de padronização na confecção. “Todos os cuidados foram tomados. Esse cartão vai ser mais uma vitória do governo e do empresário do DF”, complementou. Walquíria Aires, presidente do Sindiveste-DF: "Produzir uniformes dentro do DF significa gerar emprego, manter os recursos aqui e abrir espaço para formar futuros profissionais" A diretora-executiva da confecção Jeans do Bem (JDB), Fernanda Rodrigues, se mostrou bastante animada com a oportunidade. “Essa expansão que o governo está fazendo vai ajudar bastante. Somos um projeto que emprega mulheres em situação de vulnerabilidade, então vai nos ajudar a gerar mais emprego e renda”, disse. O coordenador de projetos do JDB, Guilherme Dantas, concorda que o programa vai dar mais oportunidades para as empresas do setor. “Acredito que o lançamento desse cartão vai fortalecer não só a economia, como, no futuro, vai circular mais oportunidades para os profissionais da costura e para todo o setor fabricante”, avaliou. [LEIA_TAMBEM]Para a empresária Juice Rodrigues Souza, que atua há três décadas no ramo de confecções e já produziu uniformes para as redes pública e particular, o programa representa um marco tanto para os estudantes quanto para o setor produtivo. Proprietária de uma loja na Asa Sul e de uma confecção em Taguatinga Norte, ela se disse otimista com a iniciativa do GDF. “Essa iniciativa é muito importante porque fortalece o empresário local. Os impostos ficam aqui no DF, a gente gera mão de obra e consegue atender a uma demanda enorme. Para nós, que trabalhamos há décadas com uniformes, é um programa maravilhoso do governo”, avaliou. Ela destaca ainda que a iniciativa faz com que o empresário tenha mais segurança para planejar e investir. “A gente sai da incerteza e já começa a preparar estoque, contratar costureiras e ampliar a produção... Já estamos nos organizando para essa nova demanda. Só na minha confecção, que costuma vender cerca de 10 mil peças por ano — a expectativa agora é chegar a 40 mil. Esse programa dá fôlego para o empresário investir, contratar mais gente e atender melhor às famílias”. Juice Rodrigues Souza, empresária: “Essa iniciativa é muito importante porque fortalece o empresário local. Os impostos ficam aqui no DF, a gente gera mão de obra e consegue atender a uma demanda enorme" Apoio crescente Além do Cartão Uniforme Escolar, a rede pública de ensino conta com outros programas complementares que beneficiam milhares de alunos. O Cartão Material Escolar, criado em 2019, passou de aproximadamente 65 mil estudantes atendidos em seu primeiro ano para mais de 167 mil em 2025, com investimentos que evoluíram de R$ 20 milhões para mais de R$ 51 milhões, totalizando, ao longo dos anos, mais de 860 mil alunos beneficiados e R$ 267 milhões aplicados. Já o Cartão Creche, destinado a crianças da educação infantil, ampliou significativamente seu alcance: de pouco mais de 5 mil beneficiários em 2021 para quase 10 mil em 2025, com repasses que cresceram de R$ 20 milhões para quase R$ 57 milhões neste ano, refletindo ajustes nos valores creditados e expansão das vagas, que hoje somam quase 12 mil. Ambos os programas passaram por aperfeiçoamentos contínuos, incluindo criação de áreas técnicas, aprimoramento dos fluxos processuais, revisão anual de vagas e atualização de normativos, garantindo mais transparência, eficiência e maior atendimento às demandas das famílias da rede pública.
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Avanço na infraestrutura do Jardim Botânico impulsiona comércio e desenvolve a economia local
Com obras e equipamentos públicos que melhoram a mobilidade e garantem mais qualidade de vida, o Jardim Botânico vive um momento de crescimento, com avanços na infraestrutura que têm impulsionado o comércio, atraído investimentos e fortalecido a economia local. Como resultado, desde 2024 mais de 2 mil novas empresas foram abertas na cidade. Entre as obras mais recentes do Governo do Distrito Federal (GDF) que levaram oportunidades de desenvolvimento ao Jardim Botânico, estão a duplicação da DF-001 e da DF-140, a construção do novo viaduto, a eficientização da iluminação pública em diversos bairros, a construção de mais de 7 km de calçadas e pavimentação da Rua Nacional (ligando a Vila do Boa à Avenida do Sol) e da Rua da Mata. O aumento da população urbana do Jardim Botânico aparece nos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD). Em 2024, eram mais de 75 mil pessoas, enquanto a PDAD 2021 registrou cerca de 53 mil pessoas morando na região administrativa. Com isso, cada vez mais obras para melhorar a infraestrutura chegaram para a comunidade. Entre as obras mais recentes do Governo do Distrito Federal (GDF) que levaram oportunidades de desenvolvimento ao Jardim Botânico, está a duplicação da DF-001 | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na região também foram instalados 106 abrigos de passageiros e houve a regularização de condomínios, além da implantação da adutora da CAESB, Água Legal 100%, Esgoto Legal 100% e Iluminação Pública 100% no Bairro João Cândido. A região administrativa contou, ainda, com o lançamento de quatro escolas - uma já entregue, duas em fase final de obras e uma em construção –, além da implantação da UBS no Jardins Mangueiral, o reforço de segurança com mais 60 policiais para o Jardim Botânico e a construção de novos estacionamentos públicos. Todas essas entregas feitas na gestão Ibaneis Rocha levam o governador a lembrar e reforçar que as cidades devem ser pensadas não apenas para o presente, mas com um olhar para os próximos 20 anos, 30 anos. “Um dos grandes problemas que tivemos quando assumimos o governo foi que Brasília não era pensada para o futuro, e sim para trás, criando problemas para as pessoas. Nós estamos pensando em Brasília para 20, 30, 40, 50 anos. O desenvolvimento da nossa cidade tem que ser pensado assim, com projetos necessários para manter a infraestrutura da nossa cidade em funcionamento”, declarou Ibaneis Rocha. Potencial econômico Com a cidade recebendo mais infraestrutura a cada dia é natural que os investimentos privados cresçam. E assim tem sido com o Jardim Botânico, com a abertura de mais de 2 mil empresas em 2024. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Thales Mendes, o resultado é reflexo direto dos investimentos que o GDF têm feito em infraestrutura e melhoria do ambiente de negócios. “Nosso compromisso é continuar apoiando o empreendedor local, gerando emprego e fortalecendo a economia em todas as regiões administrativas”, acentuou. Opinião semelhante tem a administradora interina da região administrativa, Sandra Bastos. “Reflete diretamente o momento de expansão que nossa cidade vive, resultado dos avanços na regulamentação da legislação de regularização fundiária, promovidos pelo Governo Ibaneis. Estamos consolidando uma cidade economicamente forte, organizada, rica em oportunidades e em pleno desenvolvimento”, afirmou. Entre os que escolheram o Jardim Botânico como um potencial econômico está a empresária Cristiane Lopes Ribeiro. Em março deste ano ela decidiu investir na segunda unidade no Shopping Botanic Mall, que atualmente recebe uma média de 1,5 mil pessoas por dia. A empreendedora conta que viu a cidade crescer muito e melhorar as condições dos clientes e também dos empresários, destacando que a população consegue resolver a vida sem precisar depender do Plano Piloto. O gerente de marketing Anderson Borges de Almeida justifica a escolha do Jardim Botânico por ser uma região que vive um crescimento acelerado e demanda por mais opções de serviços e produtos de quem deseja construir ou reformar a residência “A criação desse mall trouxe muitas oportunidades para o setor, em especial com a questão do estacionamento. Temos percebido um grande investimento no bairro. Com a estrutura do viaduto, o trânsito ficou mais rápido e menos congestionado. É um bairro altamente adensado, com alto poder aquisitivo, então os moradores precisam do comércio daqui para resolver os problemas e a gente percebe que tem ficado cada vez melhor”, observou. [LEIA_TAMBEM]A aposentada Rosa Maria de Abreu Carvalho, 63, treina na nova unidade da academia Ultra e mora na região há três anos. Ela diz ter acompanhado muitas benfeitorias nesse período: “começou com duplicação de pistas, iluminação de LED, o viaduto, os pontos de ônibus também tiveram um upgrade e o comércio está oferecendo tudo que a gente precisa. Temos grandes atacados, supermercados, academias, muita coisa perto da gente e isso facilitou bastante com esse ganho de não precisar se deslocar toda vez para o Plano Piloto. É inquestionável o tempo que a gente ganha hoje”. Outra empresa que se encaixou no Jardim Botânico para expandir o comércio foi a Castelo Forte, rede do segmento de materiais de construção. A nova unidade, inaugurada no começo de 2025, já recebe cerca de 1,5 mil pessoas por dia. O gerente de Marketing da Castelo Forte, Anderson Borges de Almeida, justifica a escolha do local por ser uma região que vive um crescimento acelerado e demanda por mais opções de serviços e produtos de quem deseja construir ou reformar a residência. “Para uma empresa, vir para essa região é estrategicamente importante. A cidade vem criando uma grande estrutura, não é só a Castelo Forte que vem para cá, vários comércios vem se fortalecendo. Tudo que o governo vem fazendo nessa região dá a possibilidade de crescer e apostar no Jardim Botânico, a infraestrutura oferece a possibilidade de crescer junto com a cidade. O próprio empresário entende que é um local que pode investir porque vai ter uma segurança, qualidade de vida e vias que facilitam no comércio. Levando em consideração todos os investimentos que foram feitos nos últimos anos, a gente percebe uma cidade que está crescendo comercialmente exatamente porque existe essa infraestrutura”, ressaltou. O mestre de obras Admilson Bernardo da Rocha, 53, mora na região há 25 anos e acompanhou as mudanças. Frequentador das novas lojas de construção inauguradas neste ano, ele afirma que a proximidade torna as compras mais viáveis e facilita o trabalho. “Foram várias mudanças importantes, tanto no Jardim Botânico quanto no entorno. O viaduto, as lojas que vieram para cá, são muito boas. Quando tem melhorias é bom para todos”.
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Cartão Material Escolar garante acesso de mais de 200 mil estudantes a itens de qualidade e aquece economia local
O sorriso da dona de casa Juliana de Oliveira, 36 anos, evidencia a felicidade que é comprar os itens que vão acompanhar o filho Abner, 10 anos, durante o ano letivo. Graças ao Cartão Material Escolar (CME), benefício ofertado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019, a mãe pode adquirir a lista escolar e, ainda, escolher conforme a qualidade e as preferências da criança. Antes do benefício, o gasto pesava no orçamento familiar e não era possível adquirir nem metade da lista. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) “Era muito complicado. Chegava em janeiro pensando se ia conseguir comprar um caderno e um lápis, pelo menos, e sempre do mais barato”, lembra a moradora de Samambaia. “Hoje conseguimos comprar a lista completa e escolher o que deixa a criança feliz, para que vá para a escola de cabeça erguida. Muitas vezes uma borracha diferente deixa a criança encantada, e ver o filho ir sorrindo para a escola é o melhor presente para uma mãe.” Executado pela Secretaria de Educação (SEEDF) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), o benefício oferta R$ 320 aos estudantes da educação infantil e ensino fundamental e R$ 240 aos que cursam o ensino médio. Em 2019, a iniciativa beneficiou mais de 64 mil alunos com orçamento de cerca de R$ 20 milhões. Desde então, os números cresceram significativamente, alcançando mais de 175 mil estudantes em 2024, com aporte na ordem de R$ 54 milhões. Neste ano, um novo recorde deve ser registrado: a previsão é que sejam atendidos 200 mil discentes, um crescimento de 15%, com um investimento de R$ 58 milhões. O primeiro lote de 2025 foi pago em 31 de janeiro para 132.048 estudantes, com o valor investido de R$ 41,1 milhões. A etapa inicial foi destinada às famílias que já eram beneficiárias e já possuem os cartões físicos. Outros dois lotes estão previstos para novos contemplados que ainda não possuem o cartão e outros casos, desde que estejam dentro dos critérios. O pagamento para o segundo lote deve ocorrer até 10 de março, e para o terceiro, até 2 de abril. Graças ao Cartão Material Escolar (CME), benefício ofertado pelo GDF desde 2019, Juliana de Oliveira pode adquirir a lista escolar e, ainda, escolher conforme a qualidade e as preferências do filho Abner | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Incentivo à educação A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destaca que o CME contribui com a inclusão social de alunos em situação de vulnerabilidade. “Sempre fui uma grande defensora do Cartão Material Escolar porque é de extrema importância que os estudantes carentes tenham igualdade de escolha dos próprios materiais como aqueles que têm condições de comprar. É um programa que promove a inclusão e, por isso, nós prezamos por ele e por sua expansão”, afirma. Beneficiária da iniciativa desde 2021, Juliana reforça o impacto do valor recebido para a jornada estudantil. “Quando a gente não tem muita renda, vai nos mais baratinhos. Mas agora posso comprar uma coisa melhor para meu filho, que dura mais. Para muita gente pode parecer besteira, mas é emocionante, e agradeço por poder contar com o governo para isso”, enfatiza Juliana, que recebe o CME desde 2021. Fã de super-heróis e videogames, Abner esperava ansiosamente pelo momento de ir à papelaria. “É muito legal ter materiais novos. Não dá vontade nem de ir para o recreio, só de ficar desenhando”, diz. “Antes minha mãe comprava o material sem nenhum desenho, e eu tinha que me contentar, né? Agora é felicidade, posso andar pela escola feliz da vida, com um caderninho novo, com a mochila do Batman. Posso até pegar aqueles lápis com aquelas borrachinhas.” Segundo Francisca, o valor disponibilizado pelo CME é suficiente para cobrir as despesas relacionadas ao material escolar e aliviar o orçamento familiar Este é o segundo ano em que a dona de casa Francisca de Sousa Araújo, 44, pode contar também com o CME para atender as necessidades da filha Clara Vitória, 13. “Faz uma diferença enorme. Dá para comprar coisas melhores e as coisas que ela mais gosta. Antes, era só o básico do básico mesmo. Caderno, caneta, lápis, pouca coisa. Agora, compramos com mais qualidade e os materiais duram o ano inteiro”, afirma a mãe, que cita como exemplo da eficiência do recurso o reúso da mochila adquirida no ano passado. Segundo Francisca, o valor disponibilizado pelo CME é suficiente para cobrir as despesas relacionadas ao material escolar e aliviar o orçamento familiar. “Às vezes ela pedia algo e eu não podia comprar. Hoje ela vem comigo, escolhe as coisinhas do jeito dela. Isso é muito especial”, afirma ela, que também é beneficiária do Cartão Prato Cheio. Economia local O impacto positivo do CME abrange, ainda, a economia local, impulsionando os ganhos de papelarias e comércios especializados. Neste ano, houve ampliação do número de papelarias credenciadas para a compra de materiais escolares. Em 2023, eram 473 empresas cadastradas no programa, passando para 503 no ano seguinte. Para 2025, pais e responsáveis terão 530 pontos habilitados à disposição. As regiões que com maior concentração de participantes são São Sebastião (20,7%) e Ceilândia (15,7%). Há mais de quatro anos cadastrado no CME, o empresário Alcenir Ribeiro incentiva a participação de outros comerciantes Assim que abriu seu empreendimento, no Recanto das Emas, a empresária Valqueria Silva solicitou participação no programa do GDF. Com uma faixa na entrada indicando que ali é um ponto cadastrado, ela chama a atenção dos beneficiários e, assim, consegue aumentar os lucros. “Do dia 31 de janeiro, quando saiu a primeira parcela, até essa quinta (6), vendi mais do que em todo o mês de janeiro. Vale muito a pena”, destaca. “O período de volta às aulas é o mais esperado pelas empresas de papelaria. Com o programa, nós também conseguimos fidelizar os clientes – muitos vieram ano passado e voltaram.” Há mais de quatro anos cadastrado no CME, o empresário Alcenir Ribeiro incentiva a participação de outros comerciantes. “O benefício maior é trazer novos clientes para o estabelecimento, dando uma aquecida no comércio. São vendas à vista, então, vendemos hoje e amanhã já está na conta, o que é bom demais”, afirma. “Recomendo a outros empresários que mantenham a documentação em dia, façam o cadastro e participem, vale a pena.” Como funciona O Cartão Material Escolar atende alunos de 4 a 17 anos matriculados na rede pública do DF, cujos responsáveis sejam beneficiários do Bolsa Família, devidamente cadastrados. Não é necessário solicitar o cartão, visto que o estudante é automaticamente encontrado com o cruzamento de dados entre o cadastro do Bolsa Família e o sistema da Secretaria de Educação. Por isso, é importante que as informações dos interessados estejam corretas, completas e sempre atualizadas. O pagamento é realizado antes do começo do ano letivo, no início de fevereiro. São três lotes de pagamento: o primeiro contempla quem já recebe o benefício e nos outros dois são incluídos os novos beneficiários que estiverem dentro das regras do programa. O responsável familiar pode consultar a lista de contemplados no GDF Social, disponível no aplicativo do BRB, ou por meio da Central de Atendimento ao Cidadão, no telefone 156. O cartão físico fica disponível em uma das agências do BRB, onde o beneficiário pode buscá-lo após consultar a data e o local pelo aplicativo do GDF Social. A compra de materiais deve ser feita em papelarias credenciadas pelo programa. Neste ano, o BRB prorrogou o prazo de validade dos cartões vencidos e a vencer. Assim, as famílias contempladas no programa poderão utilizá-los normalmente. Os materiais que poderão ser adquiridos encontram-se no site da Secretaria de Educação. Já a lista de papelarias credenciadas está disponível no site da Sedes neste link.
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GDF promove reunião de orientação para implementação do Cartão Material Escolar 2025
A preparação para a liberação dos créditos do programa Cartão Material Escolar, que busca garantir acesso a materiais de qualidade para estudantes da rede pública, segue com intensidade no início do ano de 2025. Nesta sexta-feira (24), foi realizada, no Auditório da Academia de Bombeiros Militar do DF, uma reunião de orientação das papelarias credenciadas, nas quais os beneficiários poderão realizar as compras. A governadora em exercício Celina Leão participou da cerimônia e ressaltou o papel do programa que reforça o apoio às famílias em situação de vulnerabilidade social | Foto: Jotta Casttro/SEEDF O evento contou com a entrega de máquinas de cartão do Banco de Brasília (BRB) para representantes de cerca de 200 papelarias credenciadas no programa, que ainda não possuíam o equipamento. Empresários presentes também participaram de uma sessão de perguntas e respostas com representantes do BRB. Em 2025, o programa prevê atender cerca de 200 mil estudantes, com um investimento de R$ 58 milhões do GDF. A liberação do primeiro lote de créditos está prevista para a primeira semana de fevereiro. A governadora em exercício Celina Leão participou da cerimônia e ressaltou o papel do programa no incentivo ao empreendedorismo e na dignidade das famílias beneficiadas. “Este programa traz transparência e dignidade. A compra dos materiais escolares é feita diretamente pelas famílias, o que gera autonomia e movimenta a economia local. É uma política que valoriza o esforço dos empreendedores e transforma vidas”, afirmou Celina. A ação foi realizada para tirar as dúvidas dos papeleiros cadastrados O secretário de Educação em exercício, Isaias Aparecido, destacou o papel desempenhado pelas papelarias credenciadas no sucesso do Programa Cartão Material Escolar. “Essas reuniões com os estabelecimentos são importantes para termos um retorno do que foi o programa no ano anterior, do que podemos aperfeiçoar neste, além de tirar as dúvidas de todos os presentes sobre credenciamento, documentação” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “O programa dá às crianças e suas famílias a oportunidade de realizar sonhos. Seria mais simples licitar materiais em larga escala, mas não haveria o mesmo impacto humano. O programa só é bem-sucedido porque envolve papeleiros que oferecem produtos de qualidade e transformam a experiência da compra em algo significativo para a sociedade”, ponderou. O trabalho conjunto é essencial para garantir a eficiência e a aceitação do programa Cartão Material Escolar, que é executado em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e a SEEDF. Atualmente, 489 papelarias já estão credenciadas para receberem compras com o CME. A Sedes é responsável pelo credenciamento e fiscalização das papelarias participantes. O Edital de Chamamento Público para o credenciamento de papelarias interessadas em participar do Programa CME para o ano letivo de 2025 fica aberto durante todo o ano. Foram entregues máquinas de cartão do BRB para as papelarias credenciadas “A Sedes vem ampliando, todo ano, a quantidade de estabelecimentos credenciados para uso do Cartão Material Escolar. Então, essas reuniões com os estabelecimentos são importantes para termos um retorno do que foi o programa no ano anterior, do que podemos aperfeiçoar neste, além de tirar as dúvidas de todos os presentes sobre credenciamento, documentação”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A idealizadora do evento, deputada distrital Jaqueline Silva, destacou a relevância do CME. “Este programa entrega dignidade e oportunidade às famílias e incentiva nossos alunos a frequentarem as aulas. Além disso, aquece a economia local, fortalece nossos empreendedores e gera empregos”, comemorou a deputada. Resultados Os representantes do Banco de Brasília (BRB) presentes no evento destacaram os resultados expressivos do Programa Cartão Material Escolar desde sua criação em 2022. Já são mais de 200 mil alunos atendidos, 150 mil famílias beneficiadas e mais de 200 milhões creditados às famílias. Esses números mostram a magnitude do programa, que se destaca em âmbito nacional e reflete a eficácia das políticas públicas no Distrito Federal. *Com informações da SEEDF
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Vendas crescem e inadimplência cai no DF no 2º trimestre de 2024
O Boletim de Conjuntura do Distrito Federal, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF) trouxe boas notícias para a economia local no segundo trimestre de 2024. A 29ª edição do boletim oferece uma visão ampla dos principais indicadores econômicos locais, nacionais e internacionais, auxiliando na compreensão do comportamento da economia do DF. “O cenário positivo na produção nacional tem favorecido a atividade comercial local e a demanda mundial por commodities refletiu no bom desempenho da balança comercial do Distrito Federal” Adrielli Dias, coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais De acordo com o relatório, o volume de vendas do comércio varejista ampliado registrou um crescimento importante, impulsionado pela queda nas taxas de juros e pela ampliação do acesso ao crédito. Além disso, o setor de serviços também registrou crescimento, embora de maneira mais moderada. As áreas que mais se destacaram foram as de serviços profissionais, administrativos e complementares, além dos serviços de informação e comunicação, que juntos movimentaram a economia local. No mercado de crédito, as operações com pessoas físicas apresentaram um saldo positivo e a inadimplência das famílias caiu, refletindo uma melhora na capacidade de pagamento da população. No campo do comércio internacional, a capital federal teve um aumento no déficit da balança comercial, atribuído ao crescimento das importações, especialmente devido às compras públicas do governo federal. No entanto, as exportações, que haviam desacelerado no trimestre anterior, mostraram sinais de recuperação, contribuindo para um equilíbrio no setor externo. “O cenário positivo na produção nacional tem favorecido a atividade comercial local e a demanda mundial por commodities refletiu no bom desempenho da balança comercial do Distrito Federal”, explica a coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais do IPEDF, Adrielli Dias. Ainda assim, o boletim aponta para alguns desafios, como o aumento da inflação, que acelerou no período, posicionando o DF em quarto lugar entre as maiores taxas regionais de Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Brasil. A alta foi motivada por reajustes nos preços de gasolina, tarifas de água e esgoto, planos de saúde e alimentos, impactando mais intensamente as famílias de baixa renda. “A economia do DF foi influenciada pela dinâmica internacional e nacional, com destaque para as enchentes no Rio Grande do Sul, que impactaram os preços dos alimentos e os índices de inflação”, comentou a coordenadora. No mercado de trabalho, apesar da taxa de desemprego estável em 15,7%, o setor formal criou mais de 11 mil postos de trabalho, especialmente em áreas como saúde, serviços sociais, administração e comércio. “Destacamos o aumento no rendimento médio do trabalho, em relação ao mesmo período de 2023, representando um resultado positivo para os trabalhadores, em função do maior aquecimento da economia”, explicou a diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômica, Francisca Lucena. *Com informações do IPEDF
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FearteGama comemora aniversário de 63 anos da região administrativa
Quem ama artesanato de qualidade e raro no Distrito Federal (DF) tem um encontro marcado neste feriado. Com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o recém-reformado Estádio Bezerrão, no Gama, receberá, entre 12 e 14 de outubro, a terceira edição da Feira de Artesanato e Cultura do Gama (FearteGama). O evento faz parte das comemorações dos 63 anos da cidade e vai turbinar a economia local e movimentar a região com muita arte, música e comida boa. A entrada é gratuita. [Olho texto=”“Diariamente nos comprometemos em promover e apoiar esse direito fundamental de todos, que é o acesso às artes, ao entretenimento, à cultura como um todo, sem esquecer da força econômica que toda essa organização promove para o DF”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] A organização do evento estima receber aproximadamente mil pessoas por dia. Nesta edição, a FearteGama ocorre no estacionamento do estádio. Os portões abrem às 13h e, a partir deste horário, os visitantes poderão desfrutar de muitas opções de lazer e cultura. Além de conhecer o artesanato de rara qualidade, flores e plantas ornamentais produzidos na cidade, será possível saborear a culinária da região e curtir diferentes apresentações das bandas contratadas. “A feira faz parte das comemorações de aniversário da cidade e promete animar toda a região com música, arte e comida boa. A partir das 17h de todos os dias, teremos artistas locais e shows. Esse evento tem classificação livre, então toda a família está convidada para participar da FearteGama”, convidou o apresentador oficial do evento, Cacá Silva. De acordo com a Secretaria de Turismo, o DF possui 12,6 mil artesãos. Cerca de 30 mil pessoas sobrevivem das atividades deste segmento. O artesanato é um mercado com uma injeção anual de R$ 184 milhões na economia local | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Eventos como esse são de fundamental importância na união do Executivo e o Legislativo na promoção da descentralização da cultura e pluralidade de movimentos culturais que enriquecem as nossas regiões administrativas. Enquanto Secretaria de Cultura, diariamente nos comprometemos em promover e apoiar esse direito fundamental de todos, que é o acesso às artes, ao entretenimento, à cultura como um todo, sem esquecer da força econômica que toda essa organização promove para o DF”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. “A Feira de Artesanato e Cultura deixará o aniversário do Gama ainda mais especial. Iniciativas como essa ajudam a promover o artesanato local, estimulam a movimentação de pessoas de outras regiões administrativas no evento, aquecem a economia e geram emprego e renda. Esta será mais uma oportunidade para os artesãos exporem e venderem seus produtos”, afirmou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Economia aquecida Segundo um levantamento da Secretaria de Turismo, o DF tem 12,6 mil artesãos. Cerca de 30 mil pessoas sobrevivem das atividades deste segmento. O artesanato é um mercado com uma injeção anual de R$ 184 milhões na economia local. Com a chegada da terceira edição da FearteGama, o objetivo é que esses números sejam ainda maiores ao impulsionar a atividade durante os três dias de evento.
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