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Distrito Federal foi destaque nas Paralimpíadas Escolares 2025

A delegação do Distrito Federal deu um show de talento e determinação nas Paralimpíadas Escolares 2025. Durante os cinco dias de competições, de 24 a 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, o DF reafirmou sua força no esporte paralímpico escolar, conquistando o 6º lugar no ranking nacional e deixando um legado de orgulho. No tênis de mesa, a delegação do Distrito Federal levou duas medalhas de prata e quatro de bronze | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Entre os destaques, o futebol de sete brilhou com uma campanha consistente até chegar à final contra os donos da casa, São Paulo. Na arquibancada, familiares, colegas e torcedores vibravam a cada lance. Em uma partida equilibrada e emocionante, decidida nos pênaltis, o Distrito Federal garantiu o ouro. [LEIA_TAMBEM]A equipe também conquistou os troféus de melhor goleiro e artilheiro, reconhecimentos que coroaram o esforço diário desses jovens atletas. Além disso, dois jogadores — Yan Lima, 17 anos, e Davi Oliveira, 17 — foram contemplados com a Bolsa Atleta, incentivo nacional que transforma vidas e abre portas para futuros campeões. “O jogo foi difícil para os dois lados, mas estou muito feliz por levar esse troféu para o meu estado”, comemorou Davi Andrade, artilheiro da competição e aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 417 de Santa Maria. O desempenho do DF também se destacou em outras modalidades. No tênis de mesa, com muita técnica, os atletas conquistaram duas medalhas de prata e quatro de bronze, celebradas como verdadeiras vitórias pessoais por eles e suas famílias. No parabadminton, a dedicação e o talento renderam duas medalhas de ouro e quatro de prata, em jogos repletos de energia e emoção. Samuel Falcão (à esquerda) e Kaique Sousa conquistaram medalhas de ouro e de prata no parabadminton A bocha, modalidade que exige precisão e estratégia, também brilhou na competição, garantindo um ouro, uma prata e um bronze. Cada ponto foi intensamente comemorado por quem conhece a dedicação desses jovens atletas. “Eu tenho muito apoio familiar e, por isso, acredito que posso conquistar muitas coisas. Fico muito feliz em estar aqui na competição”, afirmou a estudante Carolina Cammarota, 14 anos. Na natação, foram cinco medalhas de ouro, oito de prata e três de bronze, além de vários atletas que superaram seus próprios recordes pessoais. A cada virada e a cada braçada, o público acompanhou histórias de coragem que inspiram qualquer amante do esporte. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Escola Classe 01 da Estrutural receberá Programa Forças no Esporte

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) firmou um termo de cooperação técnica com o Exército Brasileiro para a implementação do Programa Forças no Esporte (Profesp) destinado aos estudantes da Escola Classe (EC) 01 da Estrutural. A unidade é a primeira da rede pública do DF a integrar a iniciativa. A parceria terá vigência de 16 meses. O Acordo de Cooperação Técnica nº 08/2025 foi assinado na última quinta-feira (23) pela secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e pelo comandante do Comando Militar do Planalto (CMP), general Ricardo Piai Carmona. O objetivo geral é ampliar tempos, espaços e oportunidades de ensino e aprendizagem para os estudantes, dentro da perspectiva da educação integral. O programa busca contribuir para a formação de cidadãos por meio de atividades esportivas, recreativas, pedagógicas e culturais. A secretária Hélvia Paranaguá e o comandante do CMP, general Ricardo Piai Carmona, assinam termo de cooperação que implementa o Programa Forças no Esporte (Profesp) na Escola Classe 01 da Estrutural | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Na ocasião, a secretária de Educação do DF destacou a importância do programa para oferecer um ambiente de aprendizado que vá além do aspecto pedagógico, fortalecendo a formação cidadã e o aprendizado disciplinar. "Cada atividade proporcionará aprendizados valiosos sobre respeito, disciplina, superação e colaboração. Este programa vai muito além do treinamento físico; ele toca o coração. Oferecemos um ambiente seguro, inspirador e educativo, onde cada criança poderá perceber o seu próprio esforço, seu valor e entender que seu futuro é possível", afirmou Hélvia. [LEIA_TAMBEM]Inicialmente, serão atendidos cem estudantes da EC 01 da Estrutural. As atividades ocorrerão duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, no turno vespertino, nas dependências do próprio Comando Militar do Planalto. A iniciativa desenvolverá ações voltadas à formação pessoal e social e ao incentivo de hábitos individuais e coletivos saudáveis. Entre os resultados esperados, o programa priorizará o atendimento a estudantes em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é que a oferta semanal de atividades pedagógicas, esportivas e de cidadania contribua para reduzir a evasão escolar na unidade. Além disso, o Profesp busca promover a aprendizagem por meio do acesso à cultura, à arte e à ciência, favorecendo a melhoria do fluxo escolar e do desempenho acadêmico. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Escola Classe Chapadinha, em Brazlândia, ganha novo módulo e amplia ensino integral

Salas de aula com ar-condicionado, praça com mesas e playground, e um impacto significativo na vida de toda uma comunidade. A Escola Classe Chapadinha, em Brazlândia, começou o ano letivo com um novo módulo recém-construído, que vai possibilitar a ampliação do ensino integral na unidade, beneficiando pais e estudantes. O módulo foi inaugurado nesta sexta-feira (14), em cerimônia que contou com a presença do governador Ibaneis Rocha. “No início do governo me foi apresentado esse projeto dos módulos escolares e eu entendi que seria o melhor caminho. É uma construção mais barata, feita de forma rápida e tem todo o conforto para os alunos. É uma escola feita com pré-moldado, mas tem ar-condicionado, quadros e agora nós estamos ampliando também para fazer as cozinhas e as áreas todas para que as crianças tenham conforto e possam estudar”, destacou o chefe do Executivo. O governador Ibaneis Rocha inaugurou um novo módulo da EC Chapadinha, em Brazlândia, nesta sexta (14); a escola do campo atende cerca de 280 alunos | Foto: Renato Alves/Agência Brasília No evento, o governador também mencionou o Cartão Material Escolar, cujo segundo lote foi pago nesta sexta-feira (14): “É um programa excepcional que atende famílias mais carentes que não tinham condição de comprar o material escolar dessas crianças, que eram submetidas a quase uma humilhação recebendo tudo padronizado, não tinham o direito de escolha. Por outro lado, nós temos 500 papelarias cadastradas e nós demos uma sobrevida muito grande para elas, que estavam quase fechando as portas. Então, nós temos aí os dois lados da moeda sendo atendidos, tanto as crianças quanto os empresários”.  A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, por sua vez, ressaltou que uma das metas educacionais do Governo do Distrito Federal (GDF) é seguir ampliando a oferta da educação integral. “Esse é o nosso plano: avançar e dar aos estudantes da rede pública cada vez mais oportunidade de estar na escola mais tempo, inclusive na área rural. Por isso, nós estamos construindo tantos módulos nessas regiões”, enfatizou. Ampliação O novo espaço conta com quatro salas de aula equipadas com ar-condicionado, quatro banheiros – sendo dois adaptados para pessoas com deficiência –, uma praça com mesas para descanso e playground novo, divididos em uma área de 874,9 m². As obras de construção duraram cerca de um ano e foram concluídas em janeiro. O investimento total foi de R$ 866,9 mil. A EC Chapadinha é considerada uma escola do campo, por ter a maior parte de seus matriculados vindos da área rural. Ela conta, atualmente, com cerca de 280 alunos, da educação infantil ao 5º ano. Antes, a unidade já oferecia ensino integral por adesão – apenas para os pais que desejavam inscrever os filhos –, quatro dias por semana e em horário reduzido. Agora, com o novo módulo, a oferta integral alcança todos os estudantes, dez horas por dia e todos os dias da semana. A ampliação da Escola Classe Chapadinha inclui quatro salas de aula equipadas com ar-condicionado, quatro banheiros, uma praça e playground novo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É uma comunidade vulnerável, os pais ficam a maior parte do tempo envolvidos na questão agrícola e as crianças, às vezes, ficavam ociosas”, relatou a diretora Jacirene de Oliveira. Ela ainda acrescentou ter sido procurada por alguns responsáveis que agradeceram pela oportunidade de, com os filhos em ensino integral, poderem buscar outros trabalhos para complementar a renda: “É muito gratificante, porque a gente vê a escola fazendo o seu papel social, que não é só a parte de conteúdo, de habilidade.” Os professores ressaltam o ganho pedagógico. Para Maria Alcina Pimentel, que leciona para o 3º ano, as salas mais amplas e climatizadas – além da oferta das refeições no ensino integral – contribuem para o aprendizado dos pequenos. “As crianças ficam felizes porque estão em ambientes mais agradáveis. Eu estou dando aula em uma sala nova, então é um ambiente totalmente novo, agradável”, definiu, sendo corroborada pelos próprios pequenos. “Gostei muito, achei muito legal”, resumiu Caio Davi, 8 anos. “Tem coisa aqui que não tem no parquinho lá de baixo”, emendou Laysa Sofia, 6, sobre a parte que mais gostou da área nova: o playground. Já os responsáveis reforçam a fala da diretora. “O pessoal que trabalha na roça agora vai ficar mais seguro, porque muita gente pega a criança e leva para a roça, coloca debaixo de uma árvore para ficar na sombra, outros dão um celular para a criança. Agora não, agora a criança está na escola, está assistida, tem atividades pela manhã e pela tarde, então a gente fica mais tranquilo, com certeza”, celebrou Sílvia Ribeiro. Responsável pela neta, Isadora Ribeiro, 6 anos, a dona de casa acompanhou toda a transformação do colégio, onde os cinco filhos estudaram. “A gente começou com uma escola pequena. Hoje pode dizer que está no céu”, arrematou. Responsável pela neta, Sílvia Ribeiro comemora a reforma do colégio: “A gente começou com uma escola pequena, e hoje pode dizer que está no céu” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Brazlândia Ainda na inauguração do novo módulo, o governador Ibaneis Rocha lembrou de outras ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para melhorar a vida dos moradores da comunidade Chapadinha. “Aqui nessa região nós fizemos o asfalto que eles pediram, porque vinham na poeira e na lama. Então, fizemos o asfaltamento, estamos entregando aqui essas partes dos módulos e estamos com a construção de uma UBS [Unidade Básica de Saúde] aqui ao lado, para que toda a comunidade da Chapadinha seja bem-atendida. A gente está trabalhando não só nas áreas urbanas, mas também buscando trabalhar nas áreas rurais”, reforçou. Mais cedo, também em Brazlândia, o chefe do Executivo participou da cerimônia de conclusão das obras de recuperação de trecho da DF-180, que liga os entroncamentos da BR-070 e da BR-080 – ação que contou com investimento de R$ 11 milhões – e anunciou a licitação para recuperar o último trecho da DF-001, na altura do Lago Oeste, além da pavimentação e construção de uma ponte na VC-541, que liga Brazlândia a Águas Lindas de Goiás.

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Estudantes do Riacho Fundo II aprendem programação de forma divertida

O projeto Explorando o Cerrado com Scratch: Inovação e Sustentabilidade no Ensino Integral tem transformado a rotina dos estudantes do Centro de Educação em Tempo Integral (CED) Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo II. A iniciativa, que combina tecnologia e educação ambiental, permite que os alunos criem jogos, animações e histórias interativas enquanto aprendem sobre o bioma do Cerrado e desenvolvem habilidades de pensamento computacional e criativo. O ‘Scratch’, ferramenta de programação visual utilizada no projeto, é acessível online e pode ser usado em computadores e tablets. Segundo a coordenadora pedagógica, Shênia Bastos, o aplicativo foi introduzido para diversificar as atividades do ensino integral e tornar o processo de aprendizagem mais atrativo. Os estudantes Heitor Fonseca e Pedro Castro, de 10 anos, criaram animações que abordam temas como biodiversidade e preservação ambiental | Fotos: Mary Leal/SEEDF “Conversando com as professoras, percebi que as atividades do integral repetiam muito o que era feito em sala. Implementamos o Scratch como uma plataforma lúdica de programação, e a aceitação foi surpreendente. Muitos alunos que tinham deixado o integral comentaram: ‘Agora que saí está ficando legal!’”, conta Shênia. Com o Cerrado como tema central, o projeto alia a programação à conscientização ambiental e ao uso sustentável dos recursos naturais. “Sustentabilidade é uma bandeira da escola desde o primeiro ano do Ensino Fundamental, e unir isso à tecnologia foi essencial. As crianças já nascem sabendo lidar com tecnologia, então por que não usar isso a favor da aprendizagem?”, explica a coordenadora, que durante a pandemia de covid-19 fez um curso de Scratch e agora compartilha os conhecimentos com os alunos. Os estudantes desenvolveram histórias interativas e animações com temáticas como biodiversidade, preservação ambiental e uso consciente dos recursos naturais. A iniciativa conecta as aulas de informática aos conteúdos curriculares de forma prática e lúdica. Os estudantes Heitor Fonseca e Pedro Castro com a professora Conceição Dias, a diretora Sheila Pereira (à direita) e a coordenadora pedagógica Shênia Bastos (à esquerda) Pedro Castro, 10 anos, aluno do 5º ano, criou uma história de suspense chamada Carro Seco na Chuva. “A gente gravou nossas vozes e personalizou os personagens no Scratch. Também usamos o código para eles andarem, falarem e fazerem outras ações. Foi muito divertido”, relata o estudante. Já o amigo Heitor Fonseca, também de 10 anos, destaca como a imaginação flui durante o processo de criação. “Peguei imagens no Google, personalizei e animei no Scratch. É legal ver como a gente consegue transformar uma ideia em algo divertido”, comenta. Resultado O projeto foi um dos 25 selecionados para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. As iniciativas, que foram selecionadas por meio de edital de chamamento, são divulgadas semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a propagação dos melhores projetos das unidades escolares que ofertam a Educação em Tempo Integral (ETI). A diretora da escola, Sheila Pereira, ressalta que o principal objetivo é motivar os alunos a estudar enquanto se divertem. “A ideia é conectar o que eles gostam – como computadores e tecnologia – a temas como os biomas. Na Feira de Ciências, por exemplo, eles exploraram essas conexões e se engajaram mais. Queremos expandir para mais turmas e integrar os projetos às aulas regulares”, afirma. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Musicalidade e matemática ajudam alunos da rede pública de ensino a dominar conceitos aritméticos

Uma iniciativa educacional demonstra que o ensino de música pode ir além do desenvolvimento artístico, tornando-se uma ferramenta eficaz para o aprendizado de operações básicas de aritmética. Por meio de aulas interdisciplinares que unem teoria musical e matemática, os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Buriti Vermelho, localizado na zona rural do Paranoá, aprimoram suas habilidades em adição, subtração, multiplicação e divisão. Professor de matemática e criador do projeto Música e Matemática, Marco Dourado, com os alunos do CEF Buriti Vermelho | Fotos: Mary Leal/SEEDF A metodologia do projeto Matemática e Música é simples e eficaz: utilizando elementos da teoria musical, como compassos, ritmos e subdivisões, os alunos são incentivados a compreender frações, padrões numéricos e relações proporcionais. Em uma aula sobre ritmo, por exemplo, os estudantes aprendem a dividir tempos musicais, associando o conceito de frações às batidas e compassos. “Os conceitos de tempo e duração em música são uma porta de entrada natural para o entendimento de frações e proporções”, explica Marco Dourado, professor de matemática e criador do projeto. “A música, na prática, tem muita matemática. Depois de ensinar a parte teórica da música – componentes, melodia, harmonia, ritmo e notação musical – trabalhamos com instrumentos percussivos adaptados, como baldes e galões. Os alunos acompanham enquanto eu toco o trombone, aliando harmonia e melodia.” Professores relatam que alunos com dificuldades em matemática mostraram avanços significativos ao aplicarem conceitos numéricos em um contexto musical Além de frações, a música também ajuda os alunos a desenvolver habilidades de adição e multiplicação ao trabalhar com os diferentes valores das notas musicais. Ao entender que uma semínima, que vale um tempo, é a soma de duas colcheias, os alunos têm a oportunidade de exercitar somas e multiplicações de maneira prática e contextualizada. “É uma maneira divertida de aprender matemática sem perceber”, comenta Marco. Os resultados do projeto indicam que a interdisciplinaridade é uma poderosa aliada do aprendizado. Professores relatam que alunos com dificuldades em matemática mostraram avanços significativos ao aplicarem conceitos numéricos em um contexto musical, percebendo a matemática de forma mais concreta. Transformação Para a aluna Amanda Ferreira, de 11 anos, o aprendizado foi transformador. “Eu não fazia ideia de que matemática tinha a ver com música. Achava difícil, mas com as notas musicais ficou mais fácil. Agora sei dividir o tempo das músicas, as frações e os números”, contou a estudante. Na avaliação da diretora da escola, Sybele Mendes, essa união da arte com outras disciplinas promove um progresso significativo na aprendizagem. A escola, que atende em média 100 alunos do 6º ao 9º ano, oferece educação integral. Assim, os alunos entram às 7h30 e saem às 17h30, de segunda a sexta-feira. Nas aulas sobre ritmo, os alunos aprendem a dividir tempos musicais, associando o conceito de frações a batidas e compassos “Além da parte acadêmica, que os alunos cursam pela manhã com todas as disciplinas regulares, no contraturno temos atividades flexíveis; é quando eles participam de projetos relacionados à base curricular, como o projeto Matemática e Música, criado neste ano”, explicou a diretora. No projeto, além de aprenderem conceitos teóricos e práticos, os alunos constroem seus próprios instrumentos de percussão, como tambores feitos de baldes e latas, e executam diversas músicas com o acompanhamento do professor responsável. A estudante Jéssica Gomes, de 13 anos, disse que aprendeu novos estilos musicais. “Eu nunca tinha estudado música antes. Para mim, esse primeiro contato com a teoria musical foi muito legal, porque estou conhecendo mais sobre música, aprendendo a tocar instrumentos percussivos e explorando novos ritmos”, explicou. O projeto Matemática e Música foi um dos 25 selecionados para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. As iniciativas escolhidas por meio de edital de chamamento serão divulgadas semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a disseminação dos melhores projetos das unidades escolares que oferecem a Educação em Tempo Integral (ETI). *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Projeto Música na Escola transforma vidas há 25 anos no CEF 11 do Gama

O que começou como uma simples fanfarra há 25 anos, hoje é reconhecido como um projeto educacional abrangente que impacta positivamente a vida de centenas de estudantes no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 do Gama. O projeto de Educação em Tempo Integral (ETI) Música na Escola oferece aulas de musicalização, coral, teatro, dança e formação instrumental, consolidando-se como patrimônio da comunidade escolar. O diferencial do projeto está na abordagem interdisciplinar, como explica o professor de música Thiago Francis Silvério. “O importante para nós não é educar um aluno para a vida profissional de músico. Mas ele consegue pegar o conhecimento musical e interagir com as outras matérias”, indica. O professor de música Thiago Francis Silvério explica que diversas disciplinas são abordadas no projeto de musicalização | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Thiago esclarece que, por meio da musicalização, são abordadas outras disciplinas como história, geografia e português. “A gente canta, fala da história do compositor ligado à história da humanidade, consegue abordar a matemática junto com a música. O aluno acaba se envolvendo de uma maneira 100% com a escola”. Para a diretora do CEF 11 do Gama, Leila Rodrigues dos Santos, por meio do projeto, o aluno se reconhece, aprende a perceber suas habilidades e reconhecer o tamanho do seu potencial. “E isso não só na atividade em si, mas na vida”, destaca Leila. Alguns alunos continuaram a estudar na Escola de Música de Brasília; outros seguiram na vida acadêmica. A iniciativa ganhou ainda mais força com parcerias importantes. “A Orquestra Filarmônica de Brasília trouxe professor de balé, teatro e instrumentos específicos para ajudar na criação da banda e da orquestra”, comenta Thiago. Atualmente, o projeto conta quatro professores e adquiriu, ao longo dos anos, cerca de 80 instrumentos. O maestro Max de Barcelos Nunes, que trabalha diretamente com os estudantes, destaca a evolução dos alunos Educação em Tempo Integral O projeto, que é parte integral do currículo escolar, demonstra como a educação musical pode ser uma ferramenta poderosa de desenvolvimento humano. O Música da Escola foi um dos 25 projetos selecionados para compor a 1ª Mostra de Educação em Tempo Integral. As iniciativas que foram selecionadas por meio de edital de chamamento serão divulgadas semanalmente no site e no Instagram da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). O objetivo é valorizar e incentivar a propagação dos melhores projetos das unidades escolares que ofertam a Educação em Tempo Integral (ETI). Resultados Os resultados do projeto são evidentes no dia a dia escolar. O maestro Max de Barcelos Nunes, que trabalha diretamente com os estudantes na banda, observa uma evolução constante. “A cada música que nós passamos, que nós trabalhamos com as crianças, aumenta a concentração, o pertencimento de grupo e o comportamento melhora.” A transformação é sentida pelos próprios estudantes. Pedro Henrique Fernandes Moreira, de 14 anos, que integra a banda há dois anos, resume: “O mais legal é o quanto eu estou aprendendo aqui, não só como músico, mas como pessoa”. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Salas especiais estimulam desenvolvimento de alunos com altas habilidades no DF

Reconhecimento e pertencimento são as principais sensações descritas pelos alunos de altas habilidades que frequentam a Sala de Recursos de Artes Visuais Ângela Virgolim, na Escola Classe (EC) 113 Norte e voltada para estudantes da rede pública e privada. Na unidade, cujo foco são as artes plásticas, os alunos têm acesso a materiais artísticos e podem soltar a criatividade no contraturno, conseguindo estímulos para o enriquecimento intelectual e humano. Sala de recursos de artes visuais oferece a alunos com altas habilidades condições perfeitas para desenvolver múltiplos talentos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Para quem não é familiar ao termo, o aluno de altas habilidades – ou com superdotação – é aquele que apresenta um potencial elevado em uma ou mais áreas da capacidade humana – intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Esses estudantes apresentam particularidades em relação ao ritmo e complexidade, sendo muito comum a aprendizagem rápida e sem necessidade de repetição. À frente da sala de recursos de artes visuais da EC 113 Norte, o professor Samuel de Oliveira José afirma que a palavra “superdotado” ainda pode gerar discriminações relacionadas aos alunos de altas habilidades. “Eu chamo de talentoso”, aponta. “E ninguém é talentoso em todas as áreas, muitas vezes pode ser bom em uma área e não em outra. Tenho alunos que se desenvolveram na área de matemática, outros em línguas e outros em artes”. Pertencimento O professor Samuel de Oliveira José estimula que os alunos exponham seus trabalhos: “Se você escreveu um livro e não publicou, você não escreveu nada – você pensou, e está dentro do seu pensamento. Então expor, para o aluno, é muito gratificante” Samuel afirma que muitas vezes o aluno vai estudar desenho, mas ao olhar uma escultura, pintura ou maquete, quer fazer outro trabalho. E assim é encaminhado, com o incentivo do uso da reciclagem nos projetos. “Muitas vezes identifico um material que casa com o que o aluno está trabalhando e trago para a sala, é um trabalho bem pessoal”, detalha. O professor frisa que os alunos gostam do espaço, e muitos o frequentam até depois da faculdade, levando os trabalhos para o local – o que serve de estímulo para os recém chegados. “Eles vêm porque querem, e têm aquela sensação de pertencimento quando se encontram com o grupo”, diz. O professor ressalta, ainda, que a importância do trabalho executado na sala reside na oferta de mais visibilidade: “Quem faz uma pintura e não a expõe, só fez para si. Para a comunidade, ele não fez. Se você escreveu um livro e não publicou, você não escreveu nada – você pensou, e está dentro do seu pensamento. Então expor, para o aluno, é muito gratificante”. Como funciona 518 Número de salas para altas habilidades disponíveis entre as regionais de ensino do DF O acesso à sala de recursos ocorre quando o professor percebe o talento do aluno que pode ser da área de humanas ou da de exatas, e o direciona por meio de uma ficha de encaminhamento que segue para a regional de ensino. Após avaliação do portfólio, o jovem fica de observação por um período de quatro a 16 semanas. Ao ser notado como potencial para seguir na sala de recursos, ele é encaminhado para a equipe de altas habilidades, onde uma psicóloga faz a triagem e acompanhamento prévio para que a matrícula seja efetivada. A sala de recursos da 113 Norte está em funcionamento desde 2005 e uma reforma foi realizada em 2023, com recursos de R$ 50 mil originários de emenda parlamentar do deputado distrital João Cardoso. Mais de mil alunos já passaram pelo espaço, que atualmente conta com seis turmas de oito alunos, totalizando 48 jovens. De acordo com a Secretaria de Educação (SEEDF), o DF conta com 518 salas para altas habilidades distribuídas entre as 14 regionais de ensino. Educação personalizada A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia de Barros, lembra que a sala de recursos é fundamental para que os alunos possam ter uma educação de qualidade, personalizada e inclusiva. Ela afirma também que a sala funciona como uma estratégia pedagógica para suprir as necessidades individuais desses estudantes, proporcionando apoio especializado e um ambiente adaptado às suas necessidades.  “Eu vejo um grande tesouro nessa sala. Ela consegue ligar todas as disciplinas, desde matemática até sustentabilidade, que é o que a gente vê nas obras e projetos das crianças” Fernanda Neves de Oliveira, diretora da EC 113 Norte “A Secretaria de Educação tem priorizado convocar psicólogos para que o fluxo do atendimento aconteça, pois na equipe é indispensável a presença do psicólogo”, ressalta Vera Lúcia. “Além disso, estamos desenvolvendo cursos de formação, encontros pedagógicos e compra de materiais para aprimorar as aulas.” A diretora da EC 113 Norte, Fernanda Neves de Oliveira, avalia que o caráter interdisciplinar que a sala de recursos oferece é importante para o desenvolvimento humano: “Eu vejo um grande tesouro nessa sala. Ela consegue ligar todas as disciplinas, desde matemática até sustentabilidade, que é o que a gente vê nas obras e projetos das crianças”. Encontro e amadurecimento Malu Wanderley Rodrigues, aluna da EC 113 Norte, diz ter se encontrado ao passar a frequentar a sala de recursos: “Eu comecei a me sentir mais relaxada” “Você tem que ter delicadeza para manusear o pincel, assim como você precisa ter delicadeza em fazer uma cirurgia; a arte ajuda muito” Malu Wanderley Rodrigues, estudante Para muitos alunos, a sala de recursos da EC 113 Norte foi um encontro. É o caso da estudante Malu Wanderley Rodrigues, 9. Tendo como estilo favorito de desenho o mangá, Malu descreve o efeito do lugar onde mais gosta de estar durante as atividades da semana: “Eu comecei a me sentir mais relaxada”. A pequena conta que pretende ser médica cirurgiã no futuro, e explica que as habilidades em desenho podem ajudar. “Você tem que ter delicadeza para manusear o pincel, assim como você precisa ter delicadeza em fazer uma cirurgia; a arte ajuda muito”. Para a mãe dela, a professora da Universidade de Brasília (UnB) Kaline Amaral Wanderley, 40, a sala de recursos representa um avanço. Malu, relata, tinha dificuldade de socialização e de comunicação, o que foi transformado pelo desenho, que ajudou a criança a colocar um pouco dos sentimentos para fora. “Com o Samuel, ela começou a tentar buscar um pouco da essência dela, porque você vai se descobrindo nos desenhos”, conta. “Ali ela foi descobrindo qual era o estilo dela, além de encontrar pessoas que também fazem o que ela faz. Antes ela se sentia um pouco diferente, depois conseguiu socializar com eles”. Kaline Wanderley, mãe de Malu, acompanha com entusiasmo o progresso da menina na escola: “Eu até fiquei com medo da aceleração por achar que ela era muito jovem, mas fluiu, e hoje ela tem vários amigos e consegue se relacionar. O ponto-chave desse processo foi a sala – sem ela, a gente não conseguiria esse processo” Malu também foi adiantada do terceiro para o quinto ano, um processo de aceleração recomendado pela equipe pedagógica ao perceber que ela se adaptaria melhor em uma série mais avançada. “A gente viu que ela estava sendo puxada para baixo na sala dela, e hoje ela está totalmente adaptada, trouxe um amadurecimento”, observa o professor Samuel. A mãe da estudante reforça a decisão acertada: “Eu até fiquei com medo da aceleração por achar que ela era muito jovem, mas fluiu, e hoje ela tem vários amigos e consegue se relacionar. O ponto-chave desse processo foi a sala – sem ela, a gente não conseguiria esse processo. A Malu vivia infeliz porque não conseguia se encontrar com as crianças da turma. Hoje ela foi, inclusive, aprovada no Colégio Militar, e isso tudo trouxe concentração e autoconfiança para ela”. Da sala para o mundo O espaço já teve alunos que se destacam profissionalmente ao redor do mundo, desde empresas de publicidade a apresentação de exposições nos Estados Unidos. Breno Machado, 35, estudou por sete anos na sala de recursos da escola e atualmente é o diretor-executivo da Mandrill, uma produtora de animação e vídeo do Brasil sete vezes premiada na Europa. “A sala de altas habilidades faz parte do progresso da educação e lida com o ser humano de forma mais individual, então ter esse espaço nos defende demais, é algo muito valioso e relevante para a construção de uma pessoa. Atribuo muito quem sou hoje a essa sala” Breno Machado, diretor-executivo de produtora de animação Apaixonado pelo storytelling desde sempre, ele afirma que a sala teve grande participação em sua formação na área visual e na observação de onde existe arte para alavancar como gestor. Ele diz também que aprende a ter tato para construir processos organizados em grandes empresas. “Ali aprendi a reconhecer o valor das artes e que cada pessoa carrega um talento muito grande”, aponta. “Eu achava que era só uma pessoa interessada, e aprendi muito sobre autoconhecimento. A sala de altas habilidades faz parte do progresso da educação e lida com o ser humano de forma mais individual, então ter esse espaço nos defende demais, é algo muito valioso e relevante para a construção de uma pessoa. Atribuo muito quem sou hoje a essa sala”. Base forte As gêmeas Luiza Helena de Araújo Caetano e Laura Helena de Araújo Caetano, 24, passaram pela sala de altas habilidades dos 6 aos 14 anos e confirmam a importância do espaço nas carreiras atuais e no desenvolvimento pessoal. Fazendo mestrado em gravura nos EUA, Laura já expôs a arte no exterior e diz que a sala e os professores foram o empurrão de que precisava na vida profissional: “É um espaço para deixar a criatividade viver solta mesmo, fluir. Foi a base da minha formação, um lugar com tanta coisa para olhar, que me fez ficar bem curiosa para o mundo em vários aspectos, até pelo contato com pessoas de outras escolas e idades diferentes. Influenciou muito em quem eu sou e no que escolhi fazer”. Já Luiza é engenheira e supervisora de projetos no departamento de rodovias do condado de Allen County, em Indiana, EUA. Considerada muito artística desde o ensino médio, iniciou a carreira na área de arquitetura e migrou para a engenharia ao conseguir uma bolsa de estudos no exterior. Para ela, a formação atual se deve muito aos recursos visuais que adquiriu quando era mais nova. “Eu me vejo tendo soluções bem artísticas para alguns problemas, e meu raciocínio é bem visual para pensar em uma alternativa e chegar a uma resposta”, conta. “Isso é graças à minha experiência na sala de recursos com o Samuel, que foi riquíssima e transformou minha vida nesse estilo de pensar. É um espaço muito propício para crescer como ser humano, aceitar coisas diferentes e entender outros lados de você – o que só a experiência da sala de aula não daria muito espaço”. O principal ponto abordado pelos ex-alunos é a sensação de pertencimento e acolhimento. “Quando você é superdotado, uma das coisas sentidas é a intensidade, agitação e animação com as coisas”, acentua Luiza. “As pessoas tinham um estranhamento com o meu jeito de ser, mas ali na sala era um espelho, um espaço em que todo mundo era meio desse jeito, então transformou a minha vida e influenciou bastante quem eu sou hoje, como eu me vejo e como vejo o mundo”.

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XIV Fórum de Orientação Educacional terá educação inclusiva como tema

Comemorado nesta quarta-feira (4), o Dia do Orientador Educacional será celebrado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) com a realização da 14ª edição do Fórum de Orientação Educacional, promovido pela Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Este ano, o encontro tem como eixo central cultivar uma educação inclusiva e integrada e é realizado em dois formatos. Na quarta (4), será online e na sexta (6), presencial, das 9h às 12h, no Auditório do Museu Nacional da República. O tema escolhido para 2024 tem como objetivo ressaltar a importância da orientação educacional na promoção de um ambiente escolar acolhedor e acessível, além de sensibilizar a comunidade e apoiar o envolvimento das famílias. Dessa forma, busca-se proporcionar aos estudantes o desenvolvimento de habilidades e a valorização do próprio potencial, por meio de uma educação justa e humanizada. “Esse profissional da carreira magistério atua como um elo entre os diferentes atores do processo educativo, promovendo diálogos que integram família, escola e comunidade” Erika Goulart, gerente de Orientação Educacional Para a gerente de Orientação Educacional da SEEDF, Erika Goulart, a atuação dessa profissão ultrapassa os muros da escola. “Esse profissional da carreira magistério atua como um elo entre os diferentes atores do processo educativo, promovendo diálogos que integram família, escola e comunidade colaborando para a superação de barreiras de aprendizado, conflitos interpessoais e desafios emocionais, sempre considerando o contexto histórico e social de cada indivíduo”. O Fórum traz a marca da valorização profissional, formação continuada e divulgação de políticas públicas.  O evento conta com a participação dos profissionais da área, atuantes nas unidades escolares da SEEDF, além de educadores convidados. O fórum deve contar com a participação de mais de 700 orientadores educacionais | Foto: Divulgação Nesta quarta (4), a partir das 19h, o Fórum terá formato online. A transmissão será feita pelo canal da gerência de Orientação Educacional. Já na sexta (6), o encontro será presencial, no Auditório do Museu Nacional da República, das 9h às 12h. É prevista a participação de mais de 700 orientadores. Portanto, é necessário que o público chegue cedo, pois haverá credenciamento, conforme a programação: Credenciamento; acolhimento com apresentação cultural; mesa de abertura; palestra; interações; lançamento da revista Rosa dos Ventos; e encerramento. Eixos A orientação educacional está dividida em eixos: ações institucionais, ações junto ao professor, ações junto às famílias, ações junto ao estudante e ações em rede. São os profissionais da área que, muitas vezes, estão à frente de tarefas consideradas estratégicas, como a atuação na garantia de direitos dos estudantes de todas as idades, desde a educação infantil até a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Marli Hott, orientadora educacional lotada na Coordenação Regional de Planaltina, destaca o papel da profissão na sociedade: “O orientador educacional tem uma atuação fundamental na vida da comunidade escolar, pois acompanha, aconselha e visa o desenvolvimento integral do estudante buscando o seu protagonismo e independência para um desenvolvimento no âmbito acadêmico, profissional e pessoal. Tenho muito orgulho de ser orientadora educacional, pois é uma atuação apaixonante”. *Com informações da Secretaria de Educação

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