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HRSM apresenta indicadores de performance e foca o debate em eficiência, eficácia e efetividade

A superintendência do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou nesta quinta-feira (15) mais uma edição da reunião mensal de indicadores de performance com todas as chefias de equipes de gestão do hospital para avaliar e discutir o desempenho de cada setor do HRSM. O encontro ocorreu no auditório da unidade hospitalar. A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, afirmou que confia “muito no trabalho que cada um executa aqui, porque todos têm uma entrega comprometida e empenhada para que esse equipamento de saúde funcione” | Foto: Divulgação/IgesDF Diferente dos meses anteriores, o encontro teve como pauta principal a discussão dos conceitos de eficiência, eficácia e efetividade e como essas ações podem contribuir para a melhoria contínua dos atendimentos prestados ao público e, consequentemente, o aumento da avaliação positiva do HRSM em vários locais, inclusive, na internet. Para tornar o clima ainda mais interativo, foi feita uma dinâmica com todos os participantes, um jogo de perguntas que ganhava quem respondia corretamente mais rápido. O quiz abordava questões sobre eficiência, eficácia e efetividade em situações rotineiras no ambiente hospitalar. “Vamos focar nossas ações para aumentar a efetividade dos atendimentos, da melhoria contínua, temos que nos unir para isso. Eu confio muito no trabalho que cada um executa aqui, porque todos têm uma entrega comprometida e empenhada para que esse equipamento de saúde funcione”, afirma a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. O gerente-geral de Assistência do HRSM, Rodrigo Rosi, falou da importância de entender a situação da porta e respeitar o limite de tempo estipulado para atendimento em cada tipo de classificação, respeitando os tempos e prioridades Depois foram apresentados os indicadores do mês e as metas do contrato de gestão. Somente neste ano, o HRSM realizou um total de 72.958 atendimentos de urgência e emergência. O hospital também tem conseguido bater as metas nas consultas especializadas. O tempo médio de atendimento nas portas da emergência do Pronto-Socorro adulto e infantil e do Centro Obstétrico também foi pauta de discussão. O gerente-geral de Assistência do HRSM, Rodrigo Rosi, falou da importância de entender a situação da porta e respeitar o limite de tempo estipulado para atendimento em cada tipo de classificação, respeitando os tempos e prioridades. Presente na reunião, o superintendente de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Deilton Lopes, anunciou que o Hospital Regional de Santa Maria será pioneiro na instalação do novo sistema de internet, que deve começar nos próximos 30 dias. Ele também destacou que as metas serão disponibilizadas nos painéis de monitoramento. “Por isso é tão importante a qualidade de dados inseridos nos painéis”. O diretor de Atenção à Saúde (Diase) do IgesDF, Rodolfo Lira, esteve presente na reunião e parabenizou a equipe pelo compilado de dados. “É um trabalho fantástico feito aqui por vocês, para conseguir levantar esses números e, assim, avaliar o cumprimento de metas e a qualidade do serviço prestado à população. Estão todos de parabéns, reunião bacana, com ambiente descontraído e que tem tudo para fazer ainda mais sucesso”, avalia. *Com informações do IgesDF

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Programa de Governança Pública melhora eficácia da gestão educacional

Com o objetivo de dar mais um passo significativo para a melhoria da gestão educacional, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou nesta quinta-feira (1º), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a Resolução nº 02, de 25 de julho de 2024, que institui o Programa de Governança Pública da Secretaria. “A instituição do Programa de Governança Pública é um avanço para a nossa secretaria. Estamos comprometidos em promover uma gestão mais transparente e participativa, que realmente reflita os anseios da comunidade escolar e da sociedade como um todo” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O Programa de Governança Pública tem como premissa o alinhamento ao Plano Estratégico do Distrito Federal (PEDF) e ao Plano Estratégico Institucional (PEI) e visa promover a eficiência e a eficácia na gestão pública com a implementação de práticas de governança que assegurem a boa gestão dos recursos públicos, promovam a transparência e garantam a participação social nos processos decisórios. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a importância do novo programa, que será oficialmente lançado durante o Seminário de Governança Pública da SEEDF, no dia 13 de agosto, no Espaço Cultural Neusa França, que fica localizado no Shopping ID. “A instituição do Programa de Governança Pública é um avanço para a nossa secretaria. Estamos comprometidos em promover uma gestão mais transparente e participativa, que realmente reflita os anseios da comunidade escolar e da sociedade como um todo”, afirmou. Entre as diretrizes que guiarão o programa, estão a promoção da transparência, a integridade das ações governamentais, a eficiência e a efetividade na execução das políticas públicas educacionais. A transparência será promovida por meio da implementação de sistemas de informação que permitam o melhor acesso público aos dados e ações da pasta. A participação social será facilitada pela criação de canais de comunicação que permitam a interação da comunidade escolar e da sociedade civil com a secretaria. Já a eficiência administrativa será buscada pela otimização dos processos internos para garantir a melhor utilização dos recursos públicos, enquanto a responsabilidade fiscal é assegurada pela adoção de práticas que promovam o uso responsável dos recursos financeiros, com foco na sustentabilidade e no impacto positivo na educação. A implementação do programa busca trazer benefícios concretos para a comunidade escolar do Distrito Federal. Com maior transparência e participação social, espera-se que as decisões educacionais sejam mais alinhadas às necessidades reais das escolas e dos estudantes. Para mais informações, acesse a aba de governança do site oficial da Secretaria de Educação do DF. *Com informações da SEEDF

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Veja a rota do fumacê nesta segunda-feira (13)

Arte: Agência Brasília

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Entulhos reciclados são usados para reformar estradas e conter erosões

Normalmente vistos como sujeira ou material sem utilidade, os resíduos da construção civil (RCC) têm um importante papel no Distrito Federal. Em um trabalho diário feito pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), esse tipo de material é tratado e reaproveitado na reforma de estradas rurais, na contenção de erosões e no aterramento de construções. De 2019 até agosto deste ano, conforme dados da Secretaria de Governo (Segov), o governo já utilizou cerca de 5,5 milhões de toneladas de resíduos para manutenções diversas. Diversos tipos de sobras da construção civil são processadas diariamente na Unidade de Recebimento de Entulhos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Trata-se de restos de concreto, tijolos, telhas e outros objetos oriundos da construção civil. Tudo isso é levado diariamente para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), onde funcionava o antigo Lixão da Estrutural. Lá, o material bruto é processado pelo SLU em uma unidade de britagem e se transforma no agregado britado – indicado para nivelar estradas, entre outras utilizações. Na imensa área da URE, máquinas não param de trabalhar para dar conta das cerca de 4,5 toneladas que chegam dia após dia de vários pontos do DF. “Aqui a gente processa esse material para que ele retorne à sociedade em forma de benefício, e não simplesmente vá parar em um aterro”, explica o gerente de Recebimento de Entulhos do SLU, Gustavo Oliveira. “As obras do DF não param. Recebemos muito material da Novacap, DER, obras privadas e também recolhidos pelo nosso órgão nessas áreas de descarte irregular.” [Olho texto=”“O cascalho, que também é utilizado, está cada vez mais raro e não se encontra no DF; o RCC substitui esse material” ” assinatura=”Flávio Araújo, coordenador-geral do GDF Presente” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o chefe de Operações da unidade, Allan Adjuto, o RCC recebe a numeração de acordo com sua granulometria – algo como a dimensão do agregado. Esse índice varia de 1 a 4. com diferentes indicações. O  produto usado nas vias de terra, por exemplo , é o classificado com o número 2. Insumo essencial Ao fim de um dia de trabalho, em torno de mil toneladas de resíduos estão prontas para ser reaproveitadas. O destino? Órgãos da administração pública, administrações regionais e outros, conforme a demanda. O programa GDF Presente conduz esse material, por meio dos polos, para as vias não pavimentadas da capital. Todas as áreas rurais do DF já receberam o serviço desde 2019. Depois de compactado, material tem uma gama de utilizações – como a pavimentação de vias “É preciso lembrar que o cascalho, que também é utilizado, está cada vez mais raro na natureza e não se encontra no DF; o RCC substitui esse material”, aponta o coordenador-geral do GDF Presente, Flávio Araújo, servidor da Secretaria de Cidades. “A trafegabilidade das estradas rurais melhora 100% com esse serviço que fazemos, e temos também as erosões”, conta o gestor. “No Sol Nascente, já foram umas cinco atendidas com o material”. Isso, reforça ele, significa poupar a natureza desses resíduos e oferecer melhorias à população, por meio do reúso.

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DF antecipa aplicação de vacinas da Pfizer e da AstraZeneca

A segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer-BioNTech já pode ser administrada, a partir desta sexta-feira, em quem já tomou a primeira dose há oito semanas | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Quem tomou a primeira dose da vacina contra a covid-19 das marcas AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech já pode, a partir desta sexta-feira (22), tomar a segunda dose tão logo complete oito semanas, independente da data de retorno marcada no cartão de vacinação. Basta completar o tempo de espera de 56 dias, conforme orientação do Ministério da Saúde. A nova regra já está em vigor. Por exemplo: quem está marcado para receber a segunda dose da Pfizer-BioNTech e AstraZeneca no dia 19 de novembro, ou depois, já pode ir nesta sexta-feira (22). Quem está previsto para 20 de novembro, ou depois, já poderá ir neste sábado (23), e assim sucessivamente. Já a CoronaVac continua com o intervalo de até 28 dias. [Olho texto=”“É importantíssimo que o público consolide o seu processo de vacinação”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os adiantamentos vão permitir ampliar o índice da população com o ciclo de imunização completo: hoje, 58,73% da população acima de 12 anos já tomou duas doses ou dose única. A primeira dose foi recebida por 86,59%. Já foram aplicadas mais de 3,8 milhões de vacinas desde o início da campanha no DF. O atual desafio da Secretaria de Saúde é incentivar as pessoas a retornarem para a segunda dose. “É importantíssimo que o público consolide o seu processo de vacinação”, ressaltou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero. A lista dos locais para a segunda dose é diariamente atualizada no site da Secretaria de Saúde e no Instagram. [Olho texto=”“O que nós não podemos jamais é colocar em risco as pessoas que nos procuram e as pessoas que já estão internadas”” assinatura=”General Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Na terça (19) e quarta-feira (20), o DF recebeu 344.640 doses da vacina CoronaVac, a serem usadas para primeira e segunda doses, além de dose de reforço, e de mais 51.708 unidades da Pfizer destinadas à segunda dose e primeira dose de adolescentes. “Nós temos muitas doses à disposição em todos os locais de vacinação do Distrito Federal”, afirmou Divino Valero. A CoronaVac também passou agora a ser utilizada para a dose de reforço, disponível para idosos acima de 60 anos que tenham recebido há mais de seis meses a segunda dose, de qualquer um dos imunizantes; trabalhadores de saúde que tomaram a segunda ou a dose única até 15 de abril, ou pessoas imunossuprimidas que tenham tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias. Este último grupo precisa levar um relatório médico ou receituário para comprovar a situação de saúde, dentro da lista especificada no site da Secretaria de Saúde. O DF recebeu mais 51.708 unidades de vacinas da Pfizer destinadas à segunda dose e primeira dose de adolescentes. Outras 344.640 doses da CoronaVac foram recebidas para serem usadas como primeira, segunda e dose de reforço Eficácia das vacinas O secretário-adjunto de Assistência à Saúde substituto, Fernando Erick Damasceno, ressaltou a eficácia na vacinação no DF. Desde o início do funcionamento do Hospital de Campanha de Ceilândia, 79,7% dos pacientes internados e 73,9% dos óbitos foram de pacientes que não haviam tomado nenhuma dose da vacina. “A seletividade de vacina é um erro”, informou o médico. Para ele, a população deve se vacinar o mais rapidamente possível com os imunizantes disponíveis. Hospitais de Campanha O secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, informou que a renovação do contrato para funcionamento dos hospitais de campanha com a empresa Mediall Brasil prevê a desmobilização da unidade do Autódromo e a manutenção de 100 leitos na unidade do Gama e 100 na unidade da Ceilândia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o gestor, a área assistencial indicava a necessidade de se manter leitos, porém já é possível reduzir a oferta. Os pacientes internados na unidade do Autódromo serão transferidos logo que seja possível, sem causar danos aos pacientes. “O que nós não podemos jamais é colocar em risco as pessoas que nos procuram e as pessoas que já estão internadas”, afirmou o general Pafiadache. O secretário comentou ainda que a redução do número de leitos para tratamento de pacientes com covid-19 está diretamente relacionada ao avanço da campanha de vacinação. “É muito melhor a gente oferecer vacina que oferecer leitos”, afirmou.   *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Vale a pena esperar a chegada de alguma determinada vacina?

Campanha da Secretaria de Saúde alerta:  independentemente da marca do imunizante, é fundamental se vacinar | Arte: Divulgação/SES [Olho texto=”“Nenhuma vacina é melhor que a outra. Todas garantem proteção contra a covid-19” ” assinatura=”Raquel Beviláqua, secretária adjunta de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer BioNTech? Qual delas é melhor? Devo esperar o local de vacinação ter determinada vacina? Muito se questiona sobre a qualidade e eficácia das três vacinas que previnem a covid-19 e são aplicadas atualmente no Brasil. A Secretaria de Saúde (SES) esclarece que todas possuem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e passaram por testes de qualidade e eficácia quanto ao nível de proteção oferecido contra o novo coronavírus. A secretária adjunta de Assistência à Saúde, Raquel Beviláqua, explica: “Nenhuma vacina é melhor que a outra. O cidadão tem que deixar esse pensamento de lado e se vacinar com a vacina que tem disponível no ponto de vacinação. Todas garantem proteção contra a covid-19; e, conforme temos observado, mês a mês, desde que a campanha de vacinação começou, tivemos uma redução significativa de internações e intubação de pacientes idosos nas UTIs. Essa queda está associada ao processo de vacinação que já contemplou todas as faixas etárias com 60 anos ou mais.” A secretária enfatiza a campanha lançada esta semana pela SES, Não importa a marca, o importante é vacinar: “Como não temos vacina para todos, é importante que o cidadão que já adquiriu o direito de ser vacinado procure o quanto antes a unidade de vacinação, nos casos de quem tem mais de 60 anos. As pessoas com comorbidades precisam se cadastrar no site e agendar a vacinação conforme a abertura de novas vagas. Só assim vamos vencer o coronavírus”. Segurança e eficácia A vacina AstraZeneca/Fiocruz tem eficácia de 79% na prevenção da covid-19, em casos sintomáticos, e 100% de eficácia na prevenção de doenças graves e hospitalização. Segundo comunicado da farmacêutica AstraZeneca, a eficácia da vacina foi comprovada em todas as etnias e idades – em participantes com 65 anos ou mais, foi de 80%. Os dados reforçam os estudos clínicos anteriores, realizados em outros países e já publicados em estudos revisados por pares. A CoronaVac, segundo estudo desenvolvido pelo Instituto Butantan (que fabrica a vacina no Brasil), mostrou eficácia global de até 62,3% quando a segunda dose é aplicada em um intervalo de até 28 dias. Os primeiros estudos revelavam eficácia de 50,38% quando a D2 era aplicada 14 dias após a D1. Além disso, a vacina chinesa tem eficácia que pode variar entre 83,7 e 100% para casos moderados, que exigem assistência médica, mas não chegam a necessitar de internação com cuidados intensivos. A vacina da farmacêutica norte-americana Pfizer produzida em parceria com o laboratório alemão BioNTech oferece mais de 95% de proteção contra a covid-19, seja pela infecção pela doença ou internação. Os resultados foram obtidos em um estudo publicado pela revista The Lancet elaborado com base em dados da campanha de vacinação em Israel – país que usou apenas o imunizante Pfizer/BioNTech. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Disponibilidade na rede pública A distribuição das vacinas ocorre de acordo com os lotes recebidos pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). À medida que o DF recebe os imunizantes, eles são disponibilizados, conforme recomendação técnica, para cada ponto de vacinação. A Secretaria de Saúde informou que as vacinas da Pfizer começaram a ser utilizadas nesta segunda-feira (10), em pontos estratégicos localizados em todas as regiões de saúde. O envio aos postos ocorre de maneira programada para evitar possíveis desabastecimentos. Desde janeiro, as equipes de vacinação têm sido treinadas para preparar e aplicar o imunizante que, diferentemente da AstraZeneca e CoronaVac, não chega na forma líquida. Os frascos contêm um pó liofilizado congelado que precisa ser diluído em uma solução líquida e agitado de forma bem específica e cuidadosa, conforme orienta o fabricante. Após a diluição, os imunobiológicos devem ser utilizados por um período de no máximo seis horas e conservados em temperatura de 2°C a 8°C. Por fim, a pasta esclarece que as equipes estão preparadas para aplicação do imunizante e reforça que a população procure as unidades independentemente da marca da vacina, não esperando o local ser abastecido por uma determinada marca. Todas cumprem seu papel em oferecer proteção contra a covid-19. *Com informações da Secretaria de Saúde

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‘A única arma contra a Covid-19 é a vacina’, garante médico

O infectologista Julival Ribeiro adverte: “Temos de rejeitar as fake news sobre esse tema” | Fotos: Davidyson Damasceno/Agência Saúde A vacina contra a Covid-19 é uma realidade em diversas partes do planeta. No Brasil, a expectativa é que a imunização comece ainda neste mês, com a oferta de duas vacinas: a CoronaVac, uma parceria do Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e a AstraZeneca/Oxford, feita com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Mas o que dizem especialistas sobre o assunto, uma vez que o debate é atravessado por informações desencontradas? A disseminação das chamadas fake news (notícias falsas) preocupa o infectologista Julival Ribeiro. Ele coordena o Núcleo de Controle de Infecção do Hospital de Base, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). O médico brasiliense defende que a sociedade precisa acreditar mais na ciência e nas pesquisas desenvolvidas para se chegar aos resultados apresentados. “Se a OMS [Organização Mundial da Saúde] diz que para uma vacina ser aprovada é necessário apresentar uma eficácia mínima de 50%, isso significa que a vacina com esse percentual é eficaz”, afirma. “Temos de rejeitar as fake news sobre esse tema”. [Olho texto=”“Se a OMS diz que para uma vacina ser aprovada é necessário apresentar uma eficácia mínima de 50%, isso significa que a vacina com esse percentual é eficaz”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] Doutor em doenças tropicais pela Universidade de Brasília (UnB), Ribeiro também é membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e tem discutido com seus pares a situação atual da pandemia. “Hoje, apesar de alguns dizerem sem conhecimento que existe tratamento precoce, não existe”, adverte. “Nenhum antiviral no mundo é capaz de conter esse vírus. A única arma para tentar conter o problema é a vacina, conjuntamente com as medidas preventivas”. O Ministério da Saúde está se preparando para conduzir a maior campanha de vacinação já vista no Brasil. O Governo do Distrito Federal (GDF), que aderiu ao Programa Nacional de Imunização (PNI), receberá as vacinas distribuídas pelo ministério e seguirá o cronograma nacional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desenvolvimento das vacinas Em relação aos processos de confecção dos imunizantes, Julival Ribeiro explica que diversas plataformas tecnológicas foram usadas nas pesquisas, como a de RNA, a de vetores viral, a de vírus inativado e a de subunidades proteicas. No caso da AstraZeneca/Oxford, a plataforma utilizada foi a de vetor viral não replicante. Para isso, foi usado um adenovírus, editado geneticamente e no qual foi incluída a proteína Spike do coronavírus. Dessa forma, um antígeno (proteína) vai estimular o sistema imunológico do indivíduo a produzir anticorpos contra o vírus que causa a Covid-19. O infectologista do Hospital de Base alerta para uma das grandes notícias falsas do momento, de que a vacina cuja plataforma usa o RNA (da Pfizer/BioNtech, da Moderna) poderia mudar o material genético do ser humano, provocando mutações. “Não existe isso, é uma grande mentira”, assegura. “Temos de confiar na ciência e nas pessoas que falam a verdade”. [Olho texto=”“Temos de confiar na ciência e nas pessoas que falam a verdade”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] No caso da CoronaVac, a plataforma usada é bastante tradicional, por ser a mesma empregada na vacina contra a gripe. Trata-se do vírus inativado, incapaz de se reproduzir, ou seja, de causar a doença. Com isso, o vírus não infecta a pessoa vacinada, mas estimula a produção de anticorpos contra a Covid-19. Ribeiro chama atenção para o resultado final das vacinas. Segundo ele, independentemente da plataforma, o princípio é o mesmo. “Todas as vacinas vão apresentar um antígeno (proteína) que estimulará o sistema imunológico da pessoa a produzir anticorpos para que, quando ocorrer uma infecção real, o organismo dessa pessoa esteja pronto a responder”, detalha. Eficácia Outro debate preocupante e nada produtivo, segundo Ribeiro, é sobre a eficácia das vacinas. De acordo com dados apresentados pelos laboratórios, a CoronaVac tem eficiência de 50,3%, e a AstraZeneca/Oxford, de 70%. “Isso significa que o risco de adoecer é 50,3% ou 70% menor entre vacinados se comparado com o risco de adoecer entre os não vacinados”, esclarece o médico. “Ao tomar a vacina anual da gripe, por exemplo, nós nem procuramos saber qual a eficácia da mesma”. Futuro promissor O infectologista acredita que dias melhores virão com o início da vacinação. Faz, no entanto, um alerta importante sobre o comportamento social. Segundo ele, medidas como distanciamento, uso de máscara e higienização das mãos devem perdurar por um tempo. [Olho texto=”“As vacinas são um dos maiores bens da humanidade para a prevenção de doenças”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] “É apenas o início”, afirma. “Temos uma população mundial de mais de 8 bilhões de indivíduos que precisam da vacina. As vacinas são um dos maiores bens da humanidade para a prevenção de doenças. Temos de olhar para o todo e não para o individual.”   * Com informações do Iges-DF

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