No Dia Internacional da Mulher Rural, GDF reforça políticas públicas para trabalhadoras do campo
O Dia Internacional da Mulher Rural, celebrado nesta quarta-feira (15), foi criado para reconhecer e valorizar o papel fundamental dessas mulheres na produção de alimentos, na preservação cultural e na sustentabilidade de suas comunidades. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), tem intensificado ações voltadas à promoção dos direitos das mulheres do campo e do Cerrado. No Brasil, estima-se que aproximadamente 14 milhões de mulheres rurais enfrentam desafios diários e buscam atenção especial em questões cruciais como segurança, saúde, acesso à água e à terra, dentre outras. No DF, segundo dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), mais de 9 mil mulheres estão cadastradas, consolidando a presença feminina nas atividades rurais. Esse número representa 41,6% do total de 18 mil propriedades rurais atendidas pela empresa. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), tem intensificado ações voltadas à promoção dos direitos das mulheres do campo e do Cerrado | Fotos: Divulgação/SMDF A governadora em exercício, Celina Leão, destaca a atuação do GDF para levar segurança, qualidade de vida e assistência para as mulheres rurais. “Nosso foco é dar continuidade aos projetos e reconhecer o trabalho importante das mulheres rurais no desenvolvimento da nossa cidade. Nossas políticas públicas fortalecem a união e promovem discussões que resultam em conquistas significativas”. Ações que beneficiam as mulheres do campo O Fórum Distrital Permanente das Mulheres do Campo e do Cerrado, vinculado à Secretaria da Mulher, desempenha um papel importante na formulação e discussão de ações destinadas ao combate à violência contra a mulher. Além de promover a autonomia feminina, as reuniões contribuem também para a elaboração de políticas públicas que visam melhorar as condições de vida das mulheres rurais. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira é fundamental realizar políticas públicas focadas em atender as necessidades específicas dessas mulheres. “Temos o Programa Mais Direito Para as Mulheres do Campo e do Cerrado, que realiza serviços itinerantes nas comunidades rurais. Elas recebem acolhimento e atendimento, rodas de conversas e informações sobre a rede de proteção, direitos da mulher, tipos de violência e canais de denúncia”. Além de promover a autonomia feminina, os encontros contribuem para a elaboração de políticas públicas que visam melhorar as condições de vida das mulheres do campo O Projeto Agropecuária Sustentável: Mulheres transformando o Campo promove visitas técnicas, onde leva mulheres para um dia de imersão nas práticas sustentáveis da Fazenda Água Limpa (FAL), da Universidade de Brasília (UnB). A iniciativa é gratuita e voltada para produtoras rurais, estudantes e demais interessadas da comunidade do Distrito Federal e entorno, com o objetivo de fortalecer o conhecimento e a aplicação de inovações no campo. [LEIA_TAMBEM] Renata D´Aguiar, subsecretária de Promoção das Mulheres (SUBPM), destaca a importância da valorização do trabalho dessas mulheres. “A mulher rural é uma força produtiva essencial para nós. As ações visam promover o desenvolvimento das atividades do Cerrado, fortalecendo a autonomia financeira feminina. Elas são a força motriz do campo, guardiãs da cultura e provedoras de nossa mesa. Que o Dia Internacional das Mulheres Rurais nos inspire a continuar essa jornada com ainda mais dedicação e efetividade”. O acesso a serviços de saúde é um dos maiores desafios para as mulheres rurais, que muitas vezes enfrentam longas distâncias e falta de infraestrutura. Por isso, a ação itinerante Programa Sempre por Elas já alcançou, neste ano, mais de 570 mulheres em situação de vulnerabilidade social, econômica ou de violência em áreas urbanas e rurais do DF. Em parceria com o Sesc, Secretaria de Saúde, Defensoria Pública, Sedes (Cras Móvel), Mary Kay, Caesb e PCDF são oferecidos serviços de saúde, beleza, orientações jurídicas e encaminhamentos a serviços sociais. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Oficinas gratuitas capacitam mulheres em área técnicas de produção cultural no DF
A sala do Espaço Jovem de Expressão, em Ceilândia, se transformou em um ambiente de troca, conhecimento e empoderamento feminino nesta segunda-feira (30), com o início das oficinas práticas e teóricas oferecidas pelo projeto Luz, Som e Ação. A iniciativa promove capacitação gratuita nas áreas de roadie (técnica de palco) e técnica de iluminação, voltada exclusivamente para mulheres. Projeto Luz, Som e Ação oferece oficinas práticas e teóricas, exclusivamente para mulheres, nas áreas de roadie (técnica de palco) e técnica de iluminação | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Realizada pela Guia Acessibilidade Inclusiva com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), a ação conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), do Instituto Federal de Brasília (IFB) e do Jovem de Expressão. “Estamos há 15 anos no mercado de produção e esses aportes financeiros são fundamentais. Com o incentivo, conseguimos remunerar toda a equipe e atender o maior número de pessoas possível”, avalia a idealizadora do projeto, Ellen Oliveira. Segundo a produtora cultural, o projeto surgiu da necessidade de ampliar a presença feminina em funções técnicas no setor cultural, tradicionalmente ocupadas por homens. “Temos um festival de samba, já na sexta edição, que é todo pautado na equidade de gênero e sempre enfrentamos dificuldade para contratar mulheres em áreas como direção de palco, roadie, iluminação e áudio. Então pensamos: por que não criar um curso voltado especificamente para garantir esse protagonismo feminino?”, explica Ellen Durante as aulas, as participantes aprendem conceitos básicos de eletricidade, a história da luz no teatro e técnicas práticas com refletores, dimmers e mesas de luz. Segundo a facilitadora Zizi Antunes, o objetivo é formar profissionais capazes de atuar com segurança e excelência em eventos culturais: “A expectativa é que elas saiam daqui com uma experiência rica e transformadora. Nas aulas práticas, as alunas vão manusear equipamentos profissionais e, no último dia, ainda vão criar um instrumento de iluminação para levar como recordação”. Com carga horária de 15 horas, os cursos são realizados em cinco encontros consecutivos, de segunda a sexta-feira, e oferecem certificação ao final. A procura superou as expectativas: foram 116 inscrições – 51 para a oficina de roadie e 65 para a de iluminação –, apesar de inicialmente serem previstas apenas 40 vagas. As capacitações são ministradas no IFB Recanto das Emas (curso de roadie, das 9h às 12h) e no Espaço Jovem de Expressão, em Ceilândia (curso de iluminação, das 10h às 13h). Todas as aulas contam com intérpretes de Libras e audiodescrição, garantindo acessibilidade plena. A facilitadora Zizi Antunes explica que os cursos visam formar profissionais capazes de atuar com excelência em eventos culturais: “A expectativa é que elas saiam daqui com uma experiência rica e transformadora" Transformar realidades e ampliar oportunidades A gerente de imobiliária Sâmela Borges, 33, recém-formada em um curso de fotografia, aproveitou a oportunidade para ampliar seus conhecimentos técnicos. “Esse curso vai me dar mais autonomia nos ensaios fotográficos e contribuir para o que estou planejando na minha carreira”, relata. Além de expandir os conhecimentos, a proposta também é importante na inclusão do público feminino no mercado de trabalho: “É muito bom ter um curso de qualidade, com um conteúdo rico, gratuito e de fácil acesso, que possibilita às mulheres preencherem esses espaços masculinos”, acrescenta Sâmela. Recém-formada em um curso de fotografia, Sâmela Borges aproveitou para ampliar seus conhecimentos: “Esse curso vai me dar mais autonomia nos ensaios fotográficos" Já para a técnica de audiovisual, Nathalia Oliveira, 28, as aulas ajudarão a dar um olhar mais artístico para área em que já atua: “Não existe imagem sem luz. Então, quando temos uma iluminação bem feita, bem configurada, conseguimos transmitir sensações e mostrar todos os detalhes que queremos. Acredito que esse curso vai ser muito importante para eu desenvolver minha criatividade e acrescentar mais técnicas ao meu repertório”. Além de promover formação técnica de qualidade, o Luz, Som e Ação – Formação Técnica para Mulheres está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com foco nos ODS 4 (Educação de Qualidade) e 5 (Igualdade de Gênero). Mais do que ensinar, a iniciativa busca gerar pertencimento, autonomia e visibilidade para mulheres que desejam ocupar novos espaços na cadeia produtiva da cultura.
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Artesãs do Banco de Talentos exibem suas criações em shopping de Brasília
Combinando criatividade, resiliência e empreendedorismo, o projeto Banco de Talentos vem se destacando como um catalisador de mudanças para mulheres em situação de vulnerabilidade no Distrito Federal. Em comemoração ao mês das mães, o projeto estará em exposição no Boulevard Shopping até o dia 28 deste mês, de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingo, das 13h às 19h. Os visitantes encontrarão uma ampla variedade de produtos — de amigurumis (técnica japonesa de criar pequenos brinquedos e objetos tridimensionais usando crochê ou tricô) a panos de prato, bordados, bonecas e itens de decoração —, todos a preços acessíveis. A mostra é uma oportunidade de presentear quem amamos enquanto apoiamos mulheres que transformaram desafios em arte. Além de incentivar o artesanato, o projeto Banco de Talentos ajuda mulheres a se profissionalizar e a deixar a vulnerabilidade social | Fotos: Divulgação/Sejus Coordenado pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), da Sejus, o Banco de Talentos é uma iniciativa que estimula a comercialização de produtos e serviços de mulheres atendidas pelo programa Direito Delas. Aberto a mulheres de todas as idades, o projeto acolhe desde jovens aprendizes até senhoras experientes em situação de vulnerabilidade. Além disso, oferece, de forma gratuita, espaços para exposição de trabalhos manuais, permitindo que as artesãs mostrem seus talentos e comercializem suas peças. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, enfatiza a relevância do projeto: “O empreendedorismo pode oferecer uma saída para mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica, ajudando-as a conquistar independência financeira e superar ciclos de abuso. Essa iniciativa também fortalece a autoestima e a confiança, encorajando-as a buscar apoio e reconstruir suas vidas”. Superação e transformação Marcelina Carvalho encontrou a esperança ao se dedicar à atividade do amigurumi Marcelina Carvalho, uma das expositoras, descobriu no projeto uma nova perspectiva de vida. Após dez anos desempregada, ela aprendeu a técnica japonesa do amigurumi, que hoje é a sua única fonte de renda. “Essa é minha primeira edição no Banco de Talentos. Espero ganhar visibilidade, participar de feiras e conhecer novos lugares. Esse projeto me deu esperança”, diz. Graça Rosa, por sua vez, destaca que a maior mudança proporcionada pelo projeto vai além do financeiro. “Ajudou na minha saúde psicológica. Depois da pandemia, o mercado ficou difícil, e aqui encontrei apoio. Esse espaço é essencial para a nossa sobrevivência emocional”, afirma. Banco de Talentos O projeto disponibiliza espaços gratuitos, por meio de parcerias com entidades ou iniciativas públicas e privadas, para a comercialização de serviços e produtos confeccionados por mulheres que participam dos núcleos do Direito Delas. Atualmente, o programa opera em 11 núcleos espalhados pelo Distrito Federal, oferecendo assistência social, psicológica e jurídica em Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Gama e Samambaia. Com mais de mil mulheres envolvidas, o Banco de Talentos continua crescendo. Somente este ano, já foram realizadas 17 exposições, totalizando 310 mulheres beneficiadas. Muitas delas fazem parte do programa Direito Delas, que oferece suporte social, psicológico e jurídico a vítimas de violência doméstica, ampliando possibilidades de autonomia e superação. *Com informações da Sejus
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De aluna a governadora por um dia: estudante da rede pública vive bastidores do poder no DF
Começar o dia na academia poderia ser um simples cumprimento de rotina. Mas, para Júlia Lopes, de 17 anos, foi o combustível para viver seu dia como governadora ao lado de Celina Leão, que está no exercício da função. Foi o primeiro compromisso desta terça-feira (15), numa jornada intensa, que começou antes do nascer do sol e seguiu com reuniões, entrevistas e visitas institucionais, tudo como parte do projeto Meninas em Ação. Selecionada entre 30 alunas da rede pública do Distrito Federal, Júlia foi a protagonista do dia. Estudante do Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), ela vivenciou de perto a rotina de quem ocupa um dos cargos de maior responsabilidade do governo local. “Foi uma experiência incrível. Eu estava pensando: ‘Meu Deus, como é que eu vou treinar com a Celina Leão?’ Nunca tinha ido à academia, então até nisso o projeto me proporcionou uma oportunidade nova”, contou, ainda empolgada. Selecionada entre 30 alunas da rede pública do Distrito Federal, Júlia foi a protagonista do dia ao lado da governadora em exercício Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Idealizado pela Secretaria de Relações Internacionais, em parceria com as secretarias de Educação e da Mulher, o Meninas em Ação tem como principal objetivo promover o empoderamento feminino e incentivar o protagonismo das estudantes da rede pública. O projeto-piloto, lançado em março durante o Mês da Mulher, selecionou alunas de até 18 anos com domínio de inglês ou espanhol e que cursam o 3º ano do ensino médio. A agenda de Júlia incluiu ainda participação em um programa de rádio ao lado da governadora em exercício. “Foi minha primeira experiência com rádio e podcast. A agenda está cheia e eu estou muito animada. É importante participar dessas experiências públicas, ver como o DF está andando. Muitas vezes a gente só vê a notícia e, pessoalmente, é outra coisa. Ver na carne como funciona tudo isso é muito significativo”, destacou. Ao lado de Celina, ela também conheceu os bastidores da tomada de decisões, conversou com autoridades e se encantou com a dimensão da responsabilidade pública. “A Júlia me acompanhou desde as 6h da manhã. Fiquei encantada com a disposição, o olhar crítico, o talento. Ela desenha super bem, tem domínio de línguas, é uma jovem com múltiplas habilidades. Isso enche a gente de esperança”, disse a governadora . [LEIA_TAMBEM]Celina Leão ainda destacou a importância de o projeto alcançar jovens com altas habilidades. “Ela tem uma percepção bem apurada da vida. Isso mostra o potencial da nossa rede pública de ensino para formar cidadãos preparados para o mercado de trabalho, para a produção de conteúdo, para a tecnologia.” Com duração de sete meses, o Meninas em Ação terá atividades até outubro, com a proposta de colocar alunas em cargos de liderança por um dia, acompanhando mulheres que atuam no poder público, em embaixadas, organismos internacionais e empresas. A inspiração veio do movimento internacional Girls Takeover, criado no Dia Internacional da Menina, em 11 de outubro, para reforçar a igualdade de gênero por meio da representação feminina na tomada de decisões. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, já se prepara para receber a próxima estudante. “Serei a próxima a participar desse projeto, que é um sucesso. Dar protagonismo para essas meninas é permitir que elas visualizem possibilidades. Elas vão se inspirar e escolher o que querem ser no futuro”, afirmou. “A selecionada será secretária de Educação por um dia, acompanhando de perto todas as decisões que tomamos.”
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Diretores de escolas de Samambaia recebem orientações sobre enfrentamento à violência doméstica
Para orientar e sensibilizar crianças e adolescentes sobre a importância do respeito aos direitos das mulheres e o combate à violência de gênero, a Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, nesta quarta-feira (9), a palestra “O papel dos gestores de educação no enfrentamento da violência doméstica”. Participaram 100 diretores de escolas de Samambaia, região que recebe o projeto no mesmo espaço onde ocorre outra importante iniciativa: o programa Mães Mais Que Especiais. Durante o evento, a vice-governadora Celina Leão lembrou: “Nós sabemos que as crianças são multiplicadoras natas” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Ações como essa reforçam a importância do ambiente escolar como espaço para conscientização, empoderamento feminino e, também, acolhimento às vítimas – um importante trabalho que inclui ainda os cuidados com as mães atípicas” Celina Leão, vice-governadora O objetivo do encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), foi capacitar e sensibilizar líderes escolares sobre a atuação das escolas na prevenção e combate à violência contra mulheres no ambiente escolar e na comunidade. Os diretores receberam informações importantes sobre ações da SMDF voltadas para acolhimento e proteção das mulheres, como o programa Maria da Penha vai à Escola e o Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV). Alice Macera, diretora do CED 619 de Samambaia: “Nosso trabalho também é observar para poder ajudar, quando for o caso” Acolhimento “Nós sabemos que as crianças são multiplicadoras natas”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “Elas cobram em casa o que aprendem na escola. Ações como essa reforçam a importância do ambiente escolar como espaço para conscientização, empoderamento feminino e, também, acolhimento às vítimas – um importante trabalho que inclui ainda os cuidados com as mães atípicas, por meio do Mães Mais Que Especiais.” “O caminho para o fim da violência é a educação. Aqui somos multiplicadores da paz, e os caminhos que queremos multiplicar são o da prevenção e da proteção das mulheres” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Diretora do Centro Educacional 619 de Samambaia, Alice Macera avalia que as informações recebidas durante a palestra são importantes para intensificar as ações no ambiente escolar. “Nosso trabalho também é observar para poder ajudar, quando for o caso”, pontuou. “Esses cursos são muito importantes, pois as informações se tornam mais robustas para que a gente possa passar para as mães e as famílias”. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, reforçou: “O caminho para o fim da violência é a educação. Aqui somos multiplicadores da paz, e os caminhos que queremos multiplicar são o da prevenção e o da proteção das mulheres. Ambiente escolar Já a diretora da Escola Classe 121 de Samambaia, Elaine Moraes, lembrou que, mesmo entre as crianças menores, muitas convivem com diferentes formas de violência, ainda que não seja a física. “Eles são muito atentos e reportam o que acontece nas escolas, então nós recebemos essas informações e passamos para eles com uma linguagem adequada, de modo que eles passem a perceber episódios de violência como não naturais”. Esses projetos evidenciam a importância do ambiente escolar como espaço de conscientização, empoderamento feminino e acolhimento de vítimas. “A gente tem esse olhar especial”, disse a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Vamos atender e trabalhar para ajudar essas mulheres que tanto precisam”. Durante o evento, as gestoras e gestores escolares também puderam conhecer a estrutura e o funcionamento dos comitês de proteção à mulher, criados para acolher, orientar e encaminhar mulheres vítimas de violência. Os comitês já estão em funcionamento em diversas regiões do DF, como Itapoã, Ceilândia, Estrutural, Sobradinho e Lago Norte, e contam com profissionais capacitados para atendimento e escuta qualificada.
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Projeto Mulheres da Areia Brasília promove esporte e empoderamento feminino
O Mulheres da Areia Brasília chega para movimentar Águas Claras, Guará e Plano Piloto entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. A iniciativa, fruto de uma parceria entre a Secretaria da Mulher (SMDF) e a Associação Brasiliense de Apoio ao Esporte (Abae), promove inclusão, diversidade e bem-estar físico e mental, unindo esporte, cultura e conscientização no enfrentamento à violência contra a mulher. Com três etapas programadas, o evento inclui competições esportivas exclusivamente femininas nas modalidades de vôlei de praia, futevôlei e beach tennis. Ao todo, 144 mulheres vão participar diretamente das atividades que integram esporte, cultura e saúde integral. O projeto reforça a igualdade de gênero e incentiva a participação ativa das mulheres em diversas esferas sociais. Com três etapas programadas, o evento inclui competições esportivas exclusivamente femininas nas modalidades de vôlei de praia, futevôlei e beach tennis | Foto: Divulgação/SMDF A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a relevância das ações para o fortalecimento feminino no Distrito Federal. “A inclusão feminina no esporte é uma forma poderosa de promover saúde, autoconfiança e conscientização. Por meio desse programa, queremos não apenas levar informações, mas também criar um ambiente seguro e inspirador, onde as mulheres possam se expressar e desenvolver suas habilidades, seja no esporte, na cultura ou no empreendedorismo”, ressaltou. Calendário de atividades Etapa Plano Piloto: A última etapa ocorrerá, 8 e 9 de fevereiro de 2025, no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, com competições de vôlei de praia e beach tennis | Foto: Divulgação/SMDF Etapa Águas Claras: O lançamento do evento acontece no dia 28 de dezembro de 2024, na Arena Oásis, com a participação de 12 duplas competindo no vôlei de praia. As duplas serão compostas de uma atleta iniciante e uma atleta intermediária. Etapa Guará: De 1º a 2 de fevereiro de 2025, o campeonato de futevôlei será realizado na Praça da Bandeira. Etapa Plano Piloto: A última etapa ocorrerá, 8 e 9 de fevereiro de 2025, no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, com competições de vôlei de praia e beach tennis. Todas as etapas são abertas ao público. Além das competições, o projeto oferece palestras sobre saúde emocional, direitos das mulheres e empreendedorismo, além de serviços de bem-estar, como maquiagem e massagem. A proposta de criar um evento voltado exclusivamente para o público feminino reafirma o compromisso com a igualdade de gênero e a promoção de uma sociedade livre de discriminações. O Mulheres da Areia teve também apoio da deputada distrital Dayse Amarilio, por meio de uma emenda parlamentar no valor de R$ 500 mil. A parlamentar destaca que o projeto é a oportunidade de criar um ambiente seguro e inspirador onde mulheres possam se expressar, desenvolver habilidades e ampliar possibilidades no esporte, na cultura ou no empreendedorismo. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Semana do Empreendedorismo Feminino impulsiona geração de renda em Brasília
Promover o empoderamento e a geração de renda para mulheres empreendedoras. Esse é o objetivo da Semana do Empreendedorismo Feminino – EmpoderaDF, uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). O evento contará com palestras, feiras de negócios e ações de capacitação, criando oportunidades para que as participantes desenvolvam seus negócios e alcancem maior autonomia financeira. Na segunda etapa do EmpoderaDF, empreendedoras selecionadas terão acesso a stands gratuitos para expor e comercializar seus produtos no Pontão do Lago Sul | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A primeira fase do EmpoderaDF começa nesta sexta-feira (13), na sede da pasta (Quadra 511 da Asa Norte), onde serão realizadas palestras voltadas para micro e pequenos empreendedores, oferecendo ferramentas práticas para capacitar e fortalecer os participantes no universo do empreendedorismo. A segunda etapa ocorre de 19 a 22 de dezembro, no Pontão do Lago Sul, com uma edição especial de Natal em parceria com a tradicional Feira da Lua. Nesse período, empreendedoras selecionadas terão acesso a stands gratuitos para expor e comercializar seus produtos, gerando visibilidade e renda para os negócios participantes. Além de fomentar a inovação e fortalecer startups e pequenos negócios, a iniciativa promove o networking e soluções práticas para o contexto econômico do Distrito Federal. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o evento representa um marco no empoderamento feminino. “O empreendedorismo é uma ferramenta poderosa de transformação social, que permite às mulheres conquistar autonomia financeira, romper ciclos de dependência e construir um futuro com mais dignidade e liberdade”, afirmou a gestora. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF)
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III Congresso Realize Mulher promove conhecimento sobre empreendedorismo feminino
Foi realizada nesta quarta-feira (9), no Museu Nacional da República, a abertura do III Congresso Realize Mulher, uma iniciativa da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF). Com o tema “Plantando e Concretizando Sonhos”, o congresso tem como principal objetivo promover o desenvolvimento de competências socioemocionais e profissionais voltadas para o empreendedorismo, incentivando a autonomia econômica das participantes. O evento segue até esta quinta-feira (10), com uma vasta programação. “O GDF está, de fato, transformando em realidade várias metas, e este congresso é a prova de que estamos chegando até as mulheres, com atendimento em suas regiões administrativas e alcançando aquelas que já perderam a esperança”, disse a vice-governadora Celina Leão | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF A vice-governadora Celina Leão emocionou o público ao abordar o poder de superação das mulheres. “Toda vez que ouço o depoimento forte de uma mulher, me emociono profundamente. Seja enfrentando a violência ou superando a falta de oportunidades, as mulheres buscam reescrever suas histórias. O poder da fala é transformador. Se você conhece uma mulher que precisa de capacitação ou de ajuda para sair de um ciclo de violência, conte a ela que há saída. O GDF está, de fato, transformando em realidade várias metas, e este congresso é a prova de que estamos chegando até as mulheres, com atendimento em suas regiões administrativas e alcançando aquelas que já perderam a esperança”, declarou Celina. Uma das histórias inspiradoras presentes no evento foi a de Adda Torres, vítima de violência doméstica e fundadora do projeto Mulheres de Atitude, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade Com a expectativa de público de aproximadamente 800 mulheres, o congresso oferece palestras, workshops e dinâmicas que abordam o empoderamento feminino e a criação de redes de apoio entre as participantes. Além disso, o evento conta com uma feira de artesãs que expõem seus produtos e empreendedoras da área de beleza que oferecem atendimentos gratuitos, incentivando outras mulheres a investirem em seus negócios. O evento conta com uma feira de artesãs que expõem seus produtos e empreendedoras da área de beleza que oferecem atendimentos gratuitos Na cerimônia de abertura, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância do fortalecimento das mulheres e a necessidade de criar oportunidades para seu desenvolvimento. “Estamos aqui para fortalecer umas às outras, criar redes de apoio e proporcionar novas oportunidades. O empoderamento feminino é fundamental para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária”, ressaltou Giselle. No primeiro dia, o público assistiu a palestras sobre marketing digital e participou de um painel que discutiu a relevância da segurança pública para o sucesso do empreendedorismo feminino. Para Lilian Cristina da Silva, moradora do acampamento Nova Jerusalém, o congresso é uma oportunidade valiosa. “Quero cada vez melhorar mais e mais a minha vida por meio dos cursos que a Secretaria da Mulher tem proporcionado. Tenho vontade de fazer curso de maquiagem”, afirmou Lilian. Com a expectativa de público de aproximadamente 800 mulheres, o congresso oferece palestras, workshops e dinâmicas que abordam o empoderamento feminino e a criação de redes de apoio entre as participantes Conquistas Uma das histórias inspiradoras presentes no evento foi a de Adda Torres, vítima de violência doméstica e fundadora do projeto Mulheres de Atitude, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade. “As ações de empreendedorismo são essenciais para que as mulheres possam idealizar sonhos e planejar como concretizá-los. Neste congresso, estou me capacitando para, por meio do meu trabalho social, levar essa formação para outras mulheres vítimas de violência”, contou Adda. A subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata d’Águiar, reforçou a importância do trabalho conjunto para alcançar mais mulheres. “Esse congresso só acontece porque é construído por muitas mãos. Cada parceria e cada esforço são essenciais para transformar vidas e promover o empoderamento”, destacou. O segundo dia do evento contará com uma programação especial em alusão ao Outubro Rosa, em parceria com o Instituto Sara Mulher, para conscientizar sobre a saúde feminina e a prevenção do câncer de mama. Com o apoio de entidades como o Sebrae, as secretarias de Saúde e do Trabalho, e o Grupo Mulheres do Brasil, o III Congresso Realize Mulher reafirma o compromisso da SMDF em promover a autonomia e o empoderamento das mulheres no Distrito Federal. *Com informações da SMDF
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