Economia com nova usina fotovoltaica ampliará investimentos do Hospital da Criança em equipamentos e insumos
Nesta quarta-feira (12), o Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou a usina fotovoltaica do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). O empreendimento instalado para abastecer a maior parte da demanda energética da unidade, produz energia limpa, ao mesmo tempo que contribui para a diversificação da matriz energética. Com investimento do GDF na ordem de R$ 13,6 milhões, a instalação proporcionará uma economia anual de R$ 3,7 milhões aos cofres públicos. Segundo a primeira-dama e madrinha do Hospital da Criança de Brasília, Mayara Noronha Rocha, a inauguração da usina fotovoltaica representa um grande avanço para a saúde e reforça o compromisso do governo com a solidariedade e a sustentabilidade. “A iniciativa alia a preocupação ambiental à responsabilidade econômica, permitindo que a economia gerada seja revertida em investimentos no próprio hospital, como aquisição de novos equipamentos, medicamentos e melhorias nos espaços voltados às crianças”, afirma. Mayara ressaltou que essa é uma entrega que vai muito além do presente, pois significa pensar no futuro e garantir benefícios duradouros para os pacientes da unidade. “No dia 5 de novembro, o Ministério da Saúde reconheceu o HCB como uma das três unidades do país habilitadas a realizar terapia gênica, consolidando a instituição como referência nacional em tecnologia, inovação e medicina de ponta.” Segundo a primeira-dama e madrinha do Hospital da Criança de Brasília, Mayara Noronha Rocha, a inauguração da usina fotovoltaica representa um grande avanço para a saúde e reforça o compromisso do governo com a solidariedade e a sustentabilidade | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Sem o aporte da energia solar, os gastos com energia elétrica no HCB variam de R$ 380 mil a R$ 450 mil reais mensais para manter a estrutura de cuidado hospitalar ambulatorial e de internação especializado para as crianças e adolescentes com doenças raras, crônicas e complexas; a partir da implementação da usina, a expectativa é que haja economia de até 80% na fatura de energia elétrica. O secretário de Saúde (SES-DF), Juracy Lacerda, destacou que a instalação de mais de 5 mil placas solares representa um investimento com retorno previsto em menos de cinco anos, já que o custo será compensado pela redução nas despesas com energia elétrica. Ele afirmou que a economia gerada, superior a 80%, será revertida diretamente em melhorias para o hospital, com aplicação dos recursos em infraestrutura, equipamentos e insumos, o que refletirá de forma direta na qualidade do atendimento à população. Ao assumir a pasta, segundo Juracy, uma das orientações do governador Ibaneis Rocha foi cuidar prioritariamente da oncologia. “O HCB tem se destacado nessa área, com um trabalho de excelência no cuidado oncológico infantil. A partir dessa diretriz, lançamos o projeto Câncer Não Espera. O GDF Também Não, que reduziu o tempo médio entre o encaminhamento e a primeira consulta oncológica de mais de 80 dias para cerca de 14”, ressaltou. O secretário acrescentou ainda que o GDF tem um planejamento mais amplo para a instalação de usinas fotovoltaicas em outros equipamentos públicos, inclusive em outras unidades de saúde, alinhando a política de gestão à sustentabilidade e à eficiência energética. Usina fotovoltaica A usina fotovoltaica do HCB é conectada à rede de distribuição da concessionária local e possui 5.300 unidades de placas instaladas em uma localização estratégica para a captação solar: os estacionamentos e os telhados do hospital. As placas estão dispostas sobre estruturas metálicas, os carpots, e cobrem 584 vagas de estacionamento e parte do telhado do HCB, totalizando 7.616 m² de cobertura. A localização das placas solares possibilitou maior conforto térmico ao abrigar os veículos de funcionários, que ficarão debaixo das estruturas. Segundo a diretora executiva do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), Valdenize Tiziane, essa usina foi pensada dentro da agenda de sustentabilidade e também da redução de custos para a operação do hospital. Ela ressaltou que a unidade se antecipou e elaborou um projeto bem estruturado para que a instalação pudesse ser feita sem interferir no funcionamento do hospital, que é um organismo vivo e não pode ter impactos na assistência. Além disso, Valdenize destacou que o projeto foi pensado para aproveitar melhor o espaço físico do estacionamento, beneficiando pacientes, famílias e colaboradores. Com investimento do GDF na ordem de R$ 13,6 milhões, a instalação proporcionará uma economia anual de R$ 3,7 milhões aos cofres públicos Essa economia secundária considera a cobertura das áreas da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Bloco 2, uma vez que o sombreamento nesses espaços possibilita a captação de ar “mais frio” para refrigeramento dos espaços internos do HCB. “Temos 1.800 funcionários e cerca de 60 mil atendimentos mensais no ambulatório. O espaço do estacionamento é essencial para acolher toda essa população. As estruturas instaladas ali geram energia e, ao mesmo tempo, proporcionam sombreamento, protegendo do sol. Foi um ótimo aproveitamento do espaço”, afirmou a diretora. O HCB é referência no atendimento a crianças e adolescentes com doenças raras e crônicas. A presidente do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), Ilda Peliz, destacou que a usina representa um ganho ambiental e assistencial. “É um benefício tanto para o meio ambiente quanto para o hospital e, principalmente, para os pacientes, que continuarão recebendo atendimento especializado com ainda mais segurança. É muito importante termos uma energia sobre a qual temos controle, que não vai faltar, porque o sol não falta”, acrescentou. A presidente também fez questão de agradecer o apoio do Governo do Distrito Federal. “O hospital foi construído pela sociedade, mas o GDF abraçou esse projeto. O governo tem um olhar cuidadoso e atende todas as demandas que levamos, o que nos permitiu crescer. Nesse governo, conseguimos iniciar o transplante de medula óssea e temos hoje vários projetos de grande porte que fazem diferença no tratamento das crianças. Posso dizer que o GDF está nos ajudando a salvar mais vidas.” HCB Neste mês de novembro, o Hospital da Criança de Brasília celebra 14 anos de funcionamento, dedicados ao diagnóstico e tratamento de crianças com doenças raras, graves e complexas, o que o tornou referência nacional em diversas especialidades. Atualmente, realiza mais de 200 novos atendimentos de câncer infantil por ano e cerca de 60 mil atendimentos ambulatoriais por mês. A unidade conta com 212 leitos, sendo 58 de UTI de alta complexidade. Nesta semana, o HCB foi habilitado como uma das três unidades do país a oferecer terapia gênica para crianças, um avanço significativo, garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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GDF vai construir usina fotovoltaica para atender 400 escolas públicas no DF com energia limpa
A construção e instalação de uma usina fotovoltaica com capacidade de 10 megawatts-pico (MWp) no Jardins Mangueiral vai permitir ao Governo do Distrito Federal (GDF) economizar cerca de R$ 10 milhões por ano em custos com energia elétrica dentro da rede pública de educação. O projeto é fruto de um convênio firmado, nesta segunda-feira (30), entre a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Secretaria de Educação (SEEDF). O governador Ibaneis Rocha comemorou a construção da usina fotovoltaica que irá abastecer parte das escolas da rede pública de ensino do DF: "Estamos na vanguarda da eletrificação na nossa capital" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Com investimento estimado em R$ 40 milhões, a nova planta solar terá capacidade de gerar aproximadamente 20 gigawatts-hora (GWh) por ano, o que equivale ao consumo de cerca de 400 escolas da rede pública. A previsão é que as obras comecem ainda este ano. Com investimento estimado em R$ 40 milhões, a nova planta solar terá capacidade de gerar aproximadamente 20 gigawatts-hora (GWh) por ano O governador Ibaneis Rocha celebrou a iniciativa e reforçou o compromisso da atual gestão com a modernização. “A pauta da energia limpa no Distrito Federal é prioritária para nós. Estamos na vanguarda da eletrificação na nossa capital. Tivemos a isenção do IPVA para veículos elétricos e híbridos, teremos ônibus eletrificados no Plano Piloto e, daqui a uns anos, teremos todos os prédios públicos já abastecidos pela energia solar. Tenho certeza de que mais esse projeto assinado hoje trará muito benefício à população”, acrescentou o chefe do Executivo. A estimativa é que 60% do consumo total da rede pública de ensino seja suprido pela nova usina, o que impactará diretamente na liberação de verba para outras áreas da educação. A medida faz parte de um dos compromissos do GDF com a sustentabilidade ambiental e com o uso racional de recursos. Edison Garcia afirma que a assinatura "marca um novo patamar na geração de energia renovável dentro da administração pública" “Nós temos 709 unidades de ensino e aproximadamente 400 serão contempladas com a energia limpa. Vamos trabalhar para chegar a 100%. Essas placas, além de trazerem uma melhor infraestrutura para dentro das escolas, proporcionam uma qualidade da educação em várias áreas, porque agregam valor e modernizam a nossa rede. Com o dinheiro que antes iria para pagar as contas, agora poderemos tocar outros projetos educacionais e investir mais no aprendizado das nossas crianças”, defendeu a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. [LEIA_TAMBEM]O presidente da CEB Ipes, Edison Garcia, afirmou que a assinatura reforça a já existente política de sustentabilidade e transição energética promovida pela companhia. “Ela marca um novo patamar na geração de energia renovável dentro da administração pública. Isso é fruto da lei que foi editada pelo governador Ibaneis Rocha em 2021, a Lei 6.891, que determina que todos os órgãos da administração pública deverão adotar uma política de sustentabilidade com o uso energia gerada por fontes renováveis”, pontuou.
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Brasília sedia congresso que reunirá especialistas em saneamento e energia limpa
O governador Ibaneis Rocha foi convidado a participar e dar uma palestra na abertura do 33º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (CBESA) e da Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (Fitabes), entre os dias 25 e 28 de maio, em Brasília. O pedido foi feito durante visita dos diretores da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), nesta quarta-feira (21), ao gabinete do chefe do Executivo, no Palácio do Buriti. Os eventos vão ocorrer no Ulysses Centro de Convenções (antigo Centro de Convenções Ulysses Guimarães) e discutir questões sobre o saneamento ambiental e a transição energética no Brasil, com o tema “Saneamento para quem ainda não tem”. O congresso terá patrocínio do GDF, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF), de aproximadamente R$ 3 milhões. Ibaneis Rocha: "Somos exemplo de saneamento para todo o país" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Ao falar do congresso, o governador Ibaneis Rocha lembrou dos números do DF na questão do saneamento básico e lembrou que o país tem um longo caminho a percorrer para alcançar a universalização do saneamento básico. “Ainda temos diversas capitais que não possuem saneamento básico, e isso coloca as pessoas em uma situação de maior dificuldade. Serão três dias de discussões sobre todas as questões de saneamento, e o motivo de ser em Brasília é exatamente porque aqui somos exemplo de saneamento para todo o país. Temos, no DF, aproximadamente 99% das residências com água potável, temos uma coleta de aproximadamente 96% dos nossos esgotos que são tratados antes de retornarem para a natureza”, disse Ibaneis Rocha. A expectativa é reunir 15 mil visitantes, incluindo mais de 5 mil congressistas e 120 expositores. Representando o DF, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) terá uma participação importante no evento, levando as tecnologias e os números da capital. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, reforça que saneamento vai além de água e esgoto, abrangendo também drenagem e resíduos sólidos “Para a Caesb é muito importante, porque o GDF tem investido muito, de forma gigantesca, no saneamento. E quando eu falo em saneamento, eu não estou falando só da Caesb; eu estou falando de saneamento, água e esgoto. Drenagem é saneamento, resíduos sólidos também é saneamento. Então, todas essas empresas do GDF envolvidas no saneamento estarão no congresso, e, como nós somos um exemplo de saneamento para o país, é muito importante essa participação”, acrescentou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. O DF é referência nacional em saneamento básico, com uma das melhores redes de abastecimento, tratamento e distribuição de água do Brasil, segundo avaliações de institutos especializados. Desde o início da gestão do governador Ibaneis Rocha, em 2019, já foram feitos investimentos de R$ 1,5 bilhão em obras de ampliação dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. A meta da Caesb é ampliar a capacidade de atendimento diante do crescimento populacional e da expansão urbana, com previsão de investir mais de R$ 3 bilhões até 2029. Exemplo para o país O evento é também uma espécie de prévia para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), em novembro deste ano. Para o presidente da Abes, Marcel Costa Sanches, será uma oportunidade de tratar de mudanças climáticas e toda a temática envolvendo a sustentabilidade também dentro do ambiente político. Para o presidente da Abes, Marcel Costa Sanches, o evento serve como uma prévia para as discussões que permearão a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA) Marcel Sanches também elogiou a infraestrutura sanitária do DF e reforçou que a capital é um exemplo para o país. “Esse é o maior congresso de saneamento do Brasil, é onde o saneamento se encontra. A Caesb é uma excelência no setor de saneamento, assim como o DF é nas pautas de resíduos sólidos e drenagem, e aqui vai ser o palco para compartilhar essas experiências que o GDF tem com o Brasil, servindo de modelo para os assuntos em que a gente ainda tem tantos desafios a enfrentar”, destacou. “Temos uma diretriz legal de levar água e esgoto tratado para toda a nossa população até 2033, e Brasília já conseguiu isso. Nós queremos mostrar esse case de Brasília para inspirar as demais cidades do Brasil”. Capital da energia limpa O apoio do GDF ao congresso está alinhado a uma série de iniciativas que vêm sendo implementadas para impulsionar a sustentabilidade e o uso de fontes renováveis de energia. Um dos marcos dessa agenda foi a sanção da lei distrital nº 6.891/2021 — conhecida como Lei de Renováveis —, que busca transformar a capital em referência nacional na adoção de energias limpas. [LEIA_TAMBEM]Entre as ações em curso, destaca-se o projeto CITinova, desenvolvido em parceria com a ONU, que incentiva o uso de energia solar e práticas sustentáveis nas bacias do Rio Descoberto e do Paranoá. Na iluminação pública, o GDF vem substituindo as antigas luminárias de vapor de sódio por lâmpadas de LED. Apenas nos primeiros três meses deste ano, cerca de 50 mil luminárias foram trocadas, contribuindo para a redução do consumo de energia e das emissões de CO2. No campo da mobilidade, o Distrito Federal caminha para ter uma frota de 90 ônibus elétricos, mais silenciosos e menos poluentes. O incentivo ao uso de veículos elétricos e híbridos também inclui isenção de IPVA e a instalação de 130 eletropostos em locais estratégicos da capital. A Caesb também está sendo modernizada, e agora poderá produzir energia limpa a partir do biogás gerado em suas estações de tratamento. Para isso, contará com um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KfW. Outra frente importante é a parceria entre o GDF e a Neoenergia para implantação de um posto de abastecimento de hidrogênio verde, consolidando Brasília como polo emergente em soluções energéticas sustentáveis.
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PMDF investe em energia solar para o centro médico da corporação
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) deu um passo significativo rumo à sustentabilidade e eficiência energética com a contratação da empresa Isofen Energy Engenharia de Sustentabilidade Ltda. para a implementação de um sistema de energia solar fotovoltaica. O projeto, orçado em R$ 4,28 milhões, prevê a instalação de painéis solares no estacionamento do Centro Médico da PMDF, gerando energia limpa e reduzindo os custos com eletricidade. A energia solar fotovoltaica é uma alternativa renovável e não poluente, permitindo que a eletricidade seja gerada a partir da luz do sol, mesmo em dias nublados ou chuvosos. O novo sistema proporcionará uma série de benefícios, como a redução das perdas na transmissão e distribuição de energia, o fornecimento de eletricidade nos momentos de maior demanda e um impacto ambiental reduzido. O novo sistema proporcionará uma série de benefícios, como a redução das perdas na transmissão e distribuição de energia | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com a instalação das placas solares, espera-se uma produção anual de aproximadamente 1.378.568 kWh, o que resultará em uma economia estimada de R$ 798.678,35 por ano. Em 10 anos, a economia total pode ultrapassar R$ 10 milhões. O sistema fotovoltaico será suficiente para suprir toda a demanda energética do Centro Médico da PMDF. A energia excedente gerada será utilizada no abatimento do consumo de energia das outras unidades da corporação, situadas no Setor Policial Sul. Esse modelo de compensação de energia é regulamentado pelas Resoluções Normativas nº 482/2012 e 687/2015 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e permite que a eletricidade gerada além do consumo imediato seja utilizada posteriormente. Outro benefício importante é a instalação das placas solares sobre estruturas do tipo Carport, que servirão como coberturas para as viaturas estacionadas. Isso proporcionará maior conforto térmico para veículos e usuários do local, sem a necessidade de soluções alternativas como lonas ou sombrites. A instalação do sistema de energia solar representa um investimento estratégico para a PMDF, reduzindo a dependência da rede elétrica convencional e promovendo economia a longo prazo. Atualmente, o Centro Médico consome, em média, 38.700 kWh/mês, e com a nova usina fotovoltaica, a expectativa é que a fatura de energia elétrica seja reduzida ao valor mínimo cobrado pela Neoenergia. Além disso, a modularidade do sistema permite ampliações futuras, e a baixa necessidade de manutenção torna a tecnologia ainda mais vantajosa. Com um tempo estimado de retorno do investimento em poucos anos, os benefícios econômicos e ambientais justificam plenamente a adoção da energia solar. A contratação desse serviço de engenharia reflete o compromisso da PMDF com a inovação, a sustentabilidade e a responsabilidade fiscal. A iniciativa não apenas promove a modernização da instituição, mas também busca reduzir custos e minimizar impactos ambientais. A previsão é que o sistema esteja em operação até setembro de 2025, consolidando a PMDF como uma referência no uso de tecnologias sustentáveis na administração pública. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
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Incentivo do GDF ao setor automotivo e ao uso de energia limpa é destacado em evento
O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, destacou o incentivo do Governo do Distrito Federal ao uso de energia limpa e o apoio ao setor automotivo durante evento de reinauguração da concessionária Nara Mitsubishi, no SIA, na noite desta quinta-feira (6). Representando o governador Ibaneis Rocha, José Humberto Pires de Araújo falou da importância da arrecadação de impostos, a geração de empregos e a tendência mundial de apostar cada vez mais em veículos que utilizam energia limpa. José Humberto Pires de Araújo ressalta a importância do setor automotivo para a economia do DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Nós estamos vivendo uma grande revolução aqui dentro do DF. A nossa frota de veículos particulares é uma das mais modernas e novas do Brasil. E não podia ser diferente, um segmento que movimenta um valor muito grande de recursos para a nossa economia. Traz a novidade e traz para nós uma arrecadação sensacional de imposto. O que você tem que fazer é incentivar essas empresas a continuar investindo. Essa política do governo Ibaneis Rocha de incentivar a energia limpa, incentivar o uso adequado dos veículos, sobretudo aqueles que trazem uma evolução tecnológica grande e atendem os requisitos atuais do meio ambiente, é fundamental”, afirmou o secretário de Governo. O GDF tem implementado diversas ações em benefício do setor automotivo. Este ano, o governo voltou a conceder a isenção do pagamento do IPVA para veículos elétricos e/ou híbridos, comprados em lojas e concessionárias locais, mas na modalidade venda direta – na qual a nota fiscal é emitida pela montadora ou importadora sediada em outra unidade da Federação. A medida beneficia também os consumidores que, por determinação da lei nº 7.591, de 4 de dezembro de 2024, não podiam mais usar o benefício. Em dezembro passado, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.591/2024, que permite a pessoas com síndrome de Down ou autismo, residentes em Brasília, solicitarem a isenção do IPVA. A nova legislação também possibilita que esse grupo, juntamente com outras pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, solicite isenção do ICMS na compra de veículos novos de até R$ 140 mil. Durante a pandemia de covid-19, o governo apoiou o setor mantendo as concessionárias abertas e, por meio do programa Pró-Economia I, promoveu o adiamento do pagamento do IPVA até 2022. Outra medida importante foi a ampliação dos valores de veículos isentos para pessoas com deficiência. Antes, ela era válida apenas para automóveis de até R$ 70 mil. Com a Lei nº 7.041/2021, a isenção passou a ser aplicável a veículos de até R$ 140 mil. Em 2019, a Lei nº 6.445 reduziu em 0,5% o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
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GDF apresenta projetos e ações de transição energética à Aneel
Tema cada vez mais difundido em todo o mundo, a transição energética tem recebido total atenção do Governo do Distrito Federal (GDF) nos últimos anos. Nesta quinta-feira (30), o governador Ibaneis Rocha e o presidente da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), Edison Garcia, apresentaram ao diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araujo Feitosa Neto, as ações adotadas e os projetos para o Distrito Federal. A transição energética representa a mudança na maneira como geramos e consumimos energia, com o objetivo de usar fontes mais limpas e sustentáveis, a exemplo da energia solar, eólica e hidrelétrica. O DF tem buscado um protagonismo nesta pauta com diferentes ações. Em 2021, por exemplo, foi sancionada a lei distrital nº 6.891, a Lei de Renováveis, que dispõe sobre a adoção de fontes renováveis de energia. Dentro da CEB Ipes, o trabalho de substituição das luminárias de vapor de sódio por luminárias de LED tem como objetivo reduzir o consumo de energia e as emissões de CO². Nesta quinta-feira (30), o governador Ibaneis Rocha e o presidente da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes), Edison Garcia, apresentaram ao diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araujo Feitosa Neto, as ações adotadas e os projetos para o Distrito Federal | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Temos trabalhado esse assunto dentro do governo, seja para implementar energia limpa nos prédios públicos, seja com a troca da iluminação de todo o DF por luminárias de LED. Também apostamos na energia fotovoltaica e, juntamente com ações na mobilidade, onde buscamos ampliar o uso de ônibus elétricos e isentamos veículos elétricos e híbridos do pagamento do IPVA, esperamos ser o exemplo para todo o país”, destacou o governador Ibaneis Rocha. O presidente da CEB Ipes, Edison Garcia, detalhou o trabalho do governo e reforçou a parceria com a Aneel. “Apresentamos toda a política do GBF, da CEB sobre transição energética, a política de investimento na geração de energia limpa através de usinas fotovoltaicas no GDF, o programa de iluminação pública com redução do gás de energia, com lâmpada sustentável, redução de carbono. É um projeto para o futuro da capital. Estaremos juntos buscando aprimoramento regulatório e fazendo esse programa de transição energética, que é muito importante para o Brasil”, destacou Edison Garcia. Mesmo entendimento tem o diretor-geral da Aneel, Sandoval de Araujo Feitosa Neto, sobre o trabalho conjunto entre os governos local e federal na transição energética. “Nós acompanhamos o discurso do governador Ibaneis Rocha [no evento do Lide, em Zurique]. Naquela ocasião, o governador lançou as diretrizes para que Brasília passe a ser referência nacional na área de eficiência energética, geração limpa e renovável. Coloco a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) à disposição do governador e do GDF para que possamos avançar com iniciativas nesse sentido”, comentou Sandoval de Araújo Feitosa Neto.
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Em Zurique, governador do DF reforça compromisso com a transição energética e uso de energia limpa em prédios públicos
O governador Ibaneis Rocha afirmou, durante o evento Brazil Economic Forum – Zurich 2025, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) em Zurique, na Suíça, que pretende instalar sistemas de energia solar em 80% dos prédios públicos e que dez escolas públicas terão sua energia fornecida por painéis solares. Em seu discurso, ele reforçou o compromisso com a transição energética e a busca por fontes renováveis de energia. Durante o encontro, o governador reforçou a importância das políticas ambientais: “Estamos vendo efeitos climáticos graves em várias partes do mundo. O Brasil tem sofrido as consequências dessas mudanças e precisa agir, inclusive no campo da descarbonização” | Foto: Divulgação/Lide O chefe do Executivo local falou sobre a importância do encontro em um momento global de discussões sobre mudanças climáticas e sustentabilidade e analisou o cenário internacional, destacando o papel crucial da transição energética, especialmente diante das recentes mudanças políticas e climáticas no mundo. “Estamos vendo efeitos climáticos graves em várias partes do mundo, como as chuvas excessivas no Rio Grande do Sul e as secas no Mato Grosso e na região da Amazônia”, apontou. “O Brasil tem sofrido as consequências dessas mudanças e precisa agir, inclusive no campo da descarbonização.” Iniciativas no DF No Distrito Federal, diversas ações estão sendo implementadas no caminho da sustentabilidade. Em 2021, foi sancionada a lei distrital nº 6.891, a Lei de Renováveis, para posicionar o DF como líder na adoção de fontes renováveis de energia. “Acho que o Brasil já é uma das maiores potências verdes. Nós temos 85% da energia produzida do Brasil a partir de energia limpa” Governador Ibaneis Rocha Outras medidas incluem o projeto CITinova, uma parceria com a ONU que visa a promover a energia solar e boas práticas ambientais nas bacias do Rio Descoberto e do Paranoá. A substituição das luminárias de vapor de sódio por luminárias de LED reduzirá o consumo de energia e as emissões de CO², com a missão de trocar todo o parque de iluminação do DF nos próximos anos. No campo da mobilidade, destaca-se a implementação de uma frota de 90 ônibus elétricos até junho de 2025 – uma opção mais silenciosa, climatizada, mais confortável, segura e, claro, eficaz para reduzir a emissão de poluentes. Além disso, o GDF incentiva o uso de veículos elétricos e híbridos, com isenção de IPVA, e já conta com 130 pontos de recarga (eletropostos) em locais estratégicos. Energia limpa Outro ponto relevante é a modernização da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), que agora inclui a geração de energia elétrica como parte de suas atividades. Com um financiamento de R$ 312 milhões do banco alemão KFW, a empresa investirá não só em saneamento, mas também na produção de energia limpa a partir do biogás. O GDF e a Neoenergia também acordaram a instalação de um posto de abastecimento de hidrogênio verde em Brasília, adotando mais uma opção de solução sustentável. O governador concluiu sua participação no evento em Zurique destacando que a COP30, que será realizada no Brasil neste ano, será um marco importante para o país e para a conscientização global sobre o papel do Brasil na redução das emissões de carbono. “Acho que o Brasil já é uma das maiores potências verdes”, concluiu Ibaneis Rocha. “Nós temos 85% da energia produzida do Brasil a partir de energia limpa. Nós temos o segundo maior potencial hidrelétrico do mundo, só perdendo para a China. Essa posição nossa é de destaque e precisa ser mais valorizada pelo restante do mundo. A COP 30 será um momento muito importante para mostrar todo esse nosso potencial. Tenho certeza de que nós vamos nos consolidar cada vez mais o Brasil e cada um dos seus estados com uma maior contribuição para a diminuição da emissão de carbono no mundo.” *Colaboraram Thaís Umbelino e Mayara da Paz
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Investimento de R$ 130 milhões vai levar energia solar para prédios públicos do DF
Projeto que prevê a geração de energia limpa capaz de abastecer todos os prédios públicos do DF, o Brasília – Capital da Iluminação Solar já está com os estudos de viabilização em andamento. Esse é um dos principais projetos tocados pela Companhia Energética de Brasília (CEB), que conta com um investimento total de R$ 130 milhões para construir usinas fotovoltaicas para geração de 100 MW de energia. Quando concluída, a iniciativa será a maior em resgate de carbono do Centro-Oeste, colaborando com as metas sustentáveis contra as mudanças climáticas propostas pelo GDF para os próximos anos. O projeto também inclui a modernização total da rede distrital de iluminação pública, com a instalação de 230 mil luminárias LED e a implantação do sistema de telegestão. Inaugurada em junho, em Águas Claras, a primeira usina pública de energia solar fotovoltaica do Distrito Federal deu início à captação de energia para abastecer 80 prédios do Executivo local, uma economia prevista de R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O investimento na construção de uma usina fotovoltaica para atender a demanda de energia de prédios e estruturas públicas é um passo importante do Distrito Federal na conciliação entre a agenda sustentável e a gestão mais eficiente dos recursos governamentais”, afirmou o presidente da CEB, Edison Garcia. O Brasília – Capital da Iluminação Solar está alinhado com a diretriz dos principais bancos de desenvolvimento, a exemplo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do NDB (New Development Bank), o banco do Brics, no sentido de investir em iniciativas pautadas na sustentabilidade ambiental. No momento, este é o único projeto de sustentabilidade em andamento no NDB. Do total do investimento de R$ 130 milhões, 80% são pagos pelo NDB e o restante pela CEB. O objetivo é reduzir, com a energia fotovoltaica, os valores gastos no consumo de energia elétrica, que poderão ser disponibilizados para outras áreas relevantes da gestão pública, como infraestrutura, saúde ou segurança. CEF 11 do Gama recebeu a instalação de 80 placas fotovoltaicas no telhado da quadra poliesportiva, que estão em funcionamento desde janeiro de 2022 | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Além da evidente vantagem econômica, o projeto inovador oferece uma robusta contribuição no processo de retirada de gás carbônico da atmosfera. Atualmente, a proposta de construção da usina fotovoltaica da CEB é o maior projeto de resgate de carbono do Centro-Oeste e vai colaborar para que o GDF cumpra com as metas progressivas de, até 2028, 75% dos prédios públicos do DF utilizem energia sustentável. Atualmente, as equipes da companhia trabalham na viabilização dos recursos para dar início à construção da usina. Em parceria com a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), as placas fotovoltaicas serão instaladas em dois terrenos públicos, um em Brazlândia e outro próximo ao Museu do Catetinho. DF em uma posição estratégica O recurso solar para o Centro-Oeste é equivalente ao encontrado nas regiões Nordeste e Sudeste, e uma das melhores irradiações do Centro-Oeste e do Brasil se encontra no Distrito Federal. Em um prédio padrão das asas Norte e Sul, com seis andares, oito apartamentos por andar, 1.250 m² de telhado e consumo médio por apartamento de 215 kWh/mês, é necessário utilizar apenas 40% da área do telhado para gerar a eletricidade demandada dos apartamentos. O DF possui um território de 5.780 km². É possível gerar toda a eletricidade demandada colocando módulos fotovoltaicos em somente 0,41% dessa área, o que equivale a 24 km².
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