Escola Superior de Ciências da Saúde celebra formaturas de medicina e enfermagem
A Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), integrada à Universidade do Distrito Federal (UnDF), realizou, nos dias 9 e 10 de dezembro, as cerimônias de colação de grau das turmas de medicina e enfermagem. Os eventos, realizados no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), reuniram familiares, amigos, docentes e profissionais da saúde para celebrar a trajetória acadêmica dos novos formandos. Formandos das turmas de medicina e enfermagem da Escs colaram grau nos dias 9 e 10 de dezembro | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF A solenidade dedicada à 20ª turma de Medicina formou 76 novos médicos, que receberam a outorga de grau e assumiram publicamente o compromisso ético da profissão. O momento, marcado por emoção e simbolismo, reforçou a relevância da formação oferecida pela Escs e a confiança no futuro profissional dos egressos. Ao cumprimentar os novos colegas médicos, o secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, desejou sucesso aos profissionais e destacou que o momento representa o início de um novo ciclo. “O que eu queria deixar de recado para vocês, não como secretário de saúde e presidente da Fepecs, mas como um colega de profissão, é que, a partir do momento que vocês escolheram o exercício da medicina, vocês escolheram trabalhar de maneira honesta, com empatia, ética e colocando o paciente acima de tudo. Sintam-se acolhidos pelo Governo do Distrito Federal e pelas nossas unidades”, destacou. "A partir do momento que vocês escolheram o exercício da medicina, vocês escolheram trabalhar de maneira honesta, com empatia, ética e colocando o paciente acima de tudo" Juracy Cavalcante, secretário de Saúde do DF Em seu discurso, o formando Gabriel Corrêa lembrou a trajetória da turma e destacou os obstáculos enfrentados, já que o ingresso coincidiu com o início da pandemia de Covid-19. Ele ressaltou a diversidade da turma e os momentos de alegria, superação e desafios ao longo do curso. “Somos diversos. Em origens, em trajetórias, em sonhos, em formas de existir, em opiniões. Para alguns, essa heterogeneidade da nossa turma parece um obstáculo. E, de fato, todos nós sabemos que não foi simples. Mas eu vejo aqui uma turma inteira destinada a deixar marcas, ocupar o seu espaço no mundo e torná-lo um lugar melhor. Cada um no seu jeito, no seu ritmo e na sua forma tão especial”, disse. A diretora da Escs, Viviane Peterle, destacou a excelência da escola, reconhecida nacionalmente por seus resultados acadêmicos, científicos e assistenciais. Ela ressaltou o trabalho de diretores, coordenadores, docentes, servidores e colaboradores, que, com dedicação e compromisso, constroem diariamente a qualidade que caracteriza a instituição. “Essa trajetória é fruto do investimento do Governo do Distrito Federal, que retorna à sociedade tanto em indicadores educacionais de qualidade quanto em atendimentos prestados à comunidade, desde a graduação, em um modelo sólido de integração ensino-serviço que faz da Escs uma referência em educação e saúde no país”, afirmou. As solenidades foram realizadas no auditório da Fepecs, com a presença de familiares, amigos, docentes e profissionais da saúde Reconhecimento aos novos enfermeiros No dia seguinte, a Escs realizou a cerimônia da 14ª turma de Enfermagem, composta por 49 formandos. O evento destacou a importância da enfermagem para o fortalecimento do cuidado em saúde e homenageou o percurso de cada estudante. A coordenadora do curso, Tereza Cristine Morais, que dá nome à turma, homenageou o compromisso dos novos enfermeiros com a profissão e lembrou o papel da educação na transformação social. “Que cada um seja o tipo de profissional que vocês gostariam que cuidasse de vocês e das pessoas que vocês amam. Que sejam o tipo de pessoa que honra a vida, que não reproduz violências, que transforma espaços”, destacou. [LEIA_TAMBEM]A oradora da turma de enfermagem, Eduarda Mendes Andrade, relembrou momentos marcantes da formação e falou dos desafios enfrentados ao longo do curso. “Se me perguntarem o que define nossa turma, eu não vou dizer que é a perfeição, a união constante. Mas é a resistência. A capacidade de se reinventar, de se levantar a cada queda e de provar dia após dia que vale a pena continuar. Por isso, hoje, ao nos despedir desse ciclo, eu não digo adeus. Eu digo até logo porque a enfermagem ainda vai nos unir por aí, cada um no seu caminho, mas todos levando um pedaço dessa história que a gente viveu juntos”, apontou. A pró-reitora de Graduação da UnDF, Alessandra Edver, destacou a formação diferenciada dos enfermeiros, relembrou conquistas e incentivou os profissionais a enfrentarem os novos desafios. “Vocês ainda vão caminhar por corredores silenciosos, vão conhecer muitas histórias marcadas pela fragilidade e vão estar de frente com anseios que não lhes pertencem, mas que escolheram enfrentar. Vocês serão, para muitas famílias, o primeiro rosto e o primeiro olhar de acolhimento”, destacou. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)
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Programa Profissão Saúde capacita mais de 350 profissionais de enfermagem em um ano
“Foi uma sensação maravilhosa poder, depois de quatro anos formada, finalmente vivenciar na prática aquilo que eu sempre sonhei. Estar em um hospital, assumir um plantão e acolher pacientes me fez sentir que pertenço àquele lugar”, relata Sara Leal, 29 anos. Formada em enfermagem há mais de quatro anos e sem conseguir colocação na área, a jovem hoje vislumbra novos horizontes na profissão graças ao Programa Profissão Saúde. Ela foi uma das 60 alunas que participaram, nesta quarta-feira (22), da cerimônia de encerramento de mais um ciclo de formação do programa — o quarto dos cinco previstos. Em um ano de existência, o Profissão Saúde já capacitou mais de 350 profissionais de enfermagem. Sara Leal estava há mais de quatro anos em busca de uma colocação profissional na área de enfermagem: "Estar em um hospital, assumir um plantão e acolher pacientes me fez sentir que pertenço àquele lugar" | Fotos: João Marcos, Ascom/Sejus-DF A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF). O projeto oferece cursos de capacitação a enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem recém-formados que enfrentam dificuldades para ingressar no mercado de trabalho, especialmente por estarem em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Entre os cursos oferecidos estão procedimentos básicos de enfermagem e protocolos de aplicabilidade na prática clínica e atualização em procedimentos técnicos para profissionais de enfermagem. Além da formação teórica, os participantes vivenciam a rotina hospitalar, atuando em plantões supervisionados em enfermarias, unidades de internação e centros cirúrgicos. O processo seletivo reserva metade das vagas para grupos específicos, como pessoas em situação de vulnerabilidade social, mulheres vítimas de violência doméstica, pessoas com deficiência e integrantes da comunidade LGBTQIAPN+. O programa prepara os alunos para processos seletivos e entrevistas de emprego Além do conteúdo técnico, o programa prepara os alunos para processos seletivos e entrevistas de emprego. Graças às parcerias com redes hospitalares do Distrito Federal, muitos participantes já saem dos cursos com oportunidades reais de inserção profissional. O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, reforça que a exigência de experiência é uma barreira comum aos recém-formados, e que o Profissão Saúde foi criado justamente para romper esse ciclo. [LEIA_TAMBEM]“Ao proporcionar experiência prática durante a formação, o programa permite que os profissionais ingressem no mercado com mais segurança e preparo. Isso é essencial para que não apenas encontrem um emprego, mas construam uma trajetória digna e promissora na área da saúde”, ressalta. Para o diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, a educação profissional é uma ferramenta de transformação social. “Ao oferecer cursos gratuitos e acessíveis, especialmente na área da saúde, estamos contribuindo para a inclusão produtiva e a geração de renda — elementos fundamentais para a dignidade e a cidadania de milhares de pessoas”, afirma. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Programa Profissão Saúde capacita mais de 70 profissionais de enfermagem para o mercado de trabalho do DF
Mais de 70 profissionais de enfermagem concluíram, nesta segunda-feira (28), o curso oferecido pelo Programa Profissão Saúde – Seu Primeiro Emprego na Enfermagem, uma iniciativa gratuita da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), em parceria com o Senac-DF. Voltado a enfermeiros, técnicos e auxiliares recém-formados que ainda não atuam na área, o programa tem se consolidado como um importante ponto de partida para quem busca ingressar no mercado de trabalho da saúde. Até agora, já foram capacitados mais de 300 profissionais no DF. A solenidade contou com a presença do subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Sejus, Juvenal Araújo Júnior, que representou a secretária Marcela Passamani. Ele destacou a relevância de iniciativas como essa para promover cidadania e inclusão produtiva, especialmente para profissionais que ainda enfrentam dificuldades para entrar no mercado. Luna Araújo de Brito, de 26 anos, é um exemplo do impacto que o curso tem gerado. Recém-formada em enfermagem, ela descreve a experiência como um divisor de águas. “É uma oportunidade única. A gente se forma e escuta muito: ‘Por que ainda não está trabalhando?’. Mas falta experiência, e muitos hospitais não aceitam recém-formados. Aqui foi diferente: fui acolhida, respeitada e pude colocar em prática tudo o que aprendi”, relata. Luna realizou a parte prática no Hospital Santa Lúcia da Asa Norte e já está participando de um processo seletivo. Voltado a enfermeiros, técnicos e auxiliares recém-formados que ainda não atuam na área, o programa tem se consolidado como um importante ponto de partida para quem busca ingressar no mercado de trabalho da saúde | Foto: Divulgação/Sejus-DF Para Fabiana Santos de Souza, de 37 anos, a formação representou um recomeço. Após mais de uma década trabalhando na área de radiologia, ela concluiu a graduação em enfermagem, mas enfrentava dificuldades para conseguir uma vaga. “Fiquei anos tentando, sem sucesso. Quando vi essa oportunidade no Instagram, me inscrevi. A capacitação me deu conhecimento técnico, segurança e, acima de tudo, visibilidade. Terminei meu treinamento numa sexta-feira e, já na segunda, pediram minha documentação para uma possível contratação. Mudou minha vida”, conta, emocionada. Capacitação como ferramenta de inclusão [LEIA_TAMBEM]Com investimento de R$ 2 milhões, o programa oferece duas formações principais: Procedimentos Básicos de Enfermagem e Protocolos de Aplicabilidade na Prática Clínica, além da Atualização em Procedimentos Técnicos aos Profissionais de Enfermagem. Além do conteúdo teórico, os participantes vivenciam a prática supervisionada em hospitais parceiros, como Santa Marta, São Mateus, Santa Lúcia e, mais recentemente, o Grupo Américas. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, ressalta o impacto social do programa. “Capacitar também é promover dignidade. Nosso objetivo é permitir que mais pessoas sonhem, se qualifiquem e atuem nas áreas em que se formaram. Isso é cidadania colocada em prática”, afirma. Já o diretor regional do Senac-DF, Vitor Corrêa, explica que o programa nasceu para atender a uma demanda real. “A Sejus teve sensibilidade ao enxergar essa realidade. Muitos profissionais se formam e ficam esquecidos, sem oportunidades. Com este programa, estamos transformando vidas e abrindo caminhos reais para o ingresso no mercado de trabalho.” Embora o curso não garanta contratação imediata, oferece uma formação sólida que valoriza o currículo dos participantes e amplia significativamente suas chances em processos seletivos. Este encerramento marca o fim do terceiro ciclo do Programa Profissão Saúde, que já está com o quarto ciclo em andamento e inscrições abertas para o quinto. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Prevenção de infecção primária da corrente sanguínea é tema de workshop
Na segunda quinzena de junho, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) promoveu um workshop com o tema “Prevenção de Infecção Primária da Corrente Sanguínea”. Foram três sessões diárias de atividades, reunindo cerca de 200 enfermeiros e técnicos em enfermagem em um reforço das normativas e dos protocolos assistenciais já utilizados no hospital. Treinamento teve como foco a melhoria das condições de saúde das crianças e adolescentes atendidos pelo hospital | Fotos: Divulgação/HCB Entre as técnicas utilizadas no workshop, destacou-se a Simulação Realística em Saúde (SRS), uma gamificação para cativar e engajar os profissionais. Foram utilizadas metodologias atrativas para atualizar práticas e conceitos consolidados na assistência realizada no hospital. O cuidado prestado pelo HCB é centrado no paciente, ou seja, todas as ações de diagnóstico, tratamento e continuidade do cuidado são voltadas para a melhoria das condições de saúde e conforto das crianças e adolescentes atendidos. Todas as instruções de trabalho e protocolos assistenciais do HCB são referendados pelas legislações vigentes e pelas melhores práticas nacionais e internacionais. Para que os índices de segurança e conformidade na assistência sejam sempre aprimorados, o hospital promove periodicamente workshops e demais atividades de atualização junto às equipes assistenciais. Simulação realística Uma das técnicas utilizadas durante a capacitação utilizou luz negra e tinta fluorescente para ilustrar exemplos de higienização correta A SRS é uma estratégia de ensino onde há a criação de cenários baseados nas práticas usuais do cuidado assistencial, como punção de cateter implantado, troca de curativos e manobras de ressuscitação, entre outras, visando a treinar, atualizar as equipes profissionais e desenvolver a educação permanente segura e interativa. Durante as atividades, as facilitadoras destacaram que a técnica de coleta de material biológico a ser realizada impacta a qualidade, a celeridade e a precisão da análise. Isso significa que uma coleta de material feita de modo correto, em tempo adequado, favorece o tratamento dos pacientes com doenças crônicas e raras. Também foram utilizadas técnicas como a da luz negra e tinta fluorescente, reforçando a boa prática e a técnica correta de higienização das mãos. Houve ainda jogos dos erros para identificação de não conformidades em equipamentos na sala de simulação realística, além de uma projeção aumentada de como fazer a higienização de um cateter implantado. “O compartilhamento de experiências entre profissionais da enfermagem de todos os setores do hospital, em um workshop como esse, traz inovações”, avaliou a supervisora de Enfermagem do hospital, Fátima Moura. “Essa troca é superimportante para a segurança na assistência.” *Com informações do HCB
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Curada de leucemia pela rede pública do DF, enfermeira retribui com dedicação a quem mais precisa
Aos 24 anos, a enfermeira Thalyta de Paula, hoje com 30, descobriu que as frequentes infecções de garganta escondiam algo muito mais grave: leucemia. O diagnóstico veio após uma ida ao pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), onde exames revelaram uma anemia severa. O quadro era tão crítico que exigiu uma transfusão de sangue imediata. Depois de ser curada de leucemia na rede pública, a enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF e trabalha na UPA do Recanto das Emas | Foto: Arquivo pessoal À época, recém-formada em enfermagem, ela recebeu do hematologista no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a notícia de que estava com leucemia linfoide aguda. Antes de completar uma semana do primeiro atendimento, Thalyta foi encaminhada para o Hospital de Base (HBDF). Lá, começou o tratamento quimioterápico que durou quatro anos. No caso de Thalyta, não houve necessidade de transplante de medula óssea. Hoje, curada da doença, ela continua sendo acompanhada pela equipe da unidade. O diagnóstico precoce, a rapidez no início do tratamento e o cuidado especializado foram fundamentais para a recuperação da enfermeira Thalyta. A história dela reforça a importância da campanha Junho Laranja, que busca conscientizar a população sobre a doença. A leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos e a medula óssea, responsável pela produção do sangue. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que mais de 11 mil novos casos da doença sejam diagnosticados no Brasil somente este ano. Campanha Junho Laranja visa conscientizar a população sobre a leucemia e incentivar a doação de medula óssea e de sangue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A campanha também destaca a importância da doação de medula óssea e sangue, gestos que podem salvar vidas. A iniciativa tem como objetivo ampliar o debate e disseminar informações sobre a doença e as possibilidades de tratamento. “Eu nunca imaginei que a leucemia era uma doença tão comum e frequente. Os sintomas apareceram em mim muito diferentes. Não sabia que uma dor de garganta recorrente e, depois, dores no corpo poderiam ser um alerta para leucemia”, conta. Durante os seis meses em que esteve internada no Hospital de Base, Thalyta se impressionou com o acolhimento e a dedicação dos profissionais que a acompanharam ao longo do tratamento. “Nesse período, morando no hospital, fui muito bem-assistida em todo o processo da doença. Nunca me faltou nada. Hoje estou curada da leucemia e fazendo acompanhamento com a equipe no HBDF". A enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF. Ela trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico precoce é essencial para garantir melhores resultados no tratamento. Isso porque, a leucemia, por ser uma doença de progressão rápida, pode causar complicações graves, como infecções, falência de órgãos e sangramentos em áreas sensíveis, como o cérebro e os pulmões. Hospital de Base hospital atende, em média, 100 novos casos de leucemia aguda por ano e oferece acompanhamento especializado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na rede pública de saúde do Distrito Federal, há serviços especializados para o diagnóstico e o tratamento de leucemia. O Hospital de Base é referência de doenças oncohematológicas – tipos de câncer que comprometem a formação e o funcionamento das células sanguíneas. Além de atender pacientes de todo o Distrito Federal, a unidade também recebe os das cidades que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o serviço especializado oferece todos os exames necessários para diagnóstico, acompanhamento e transfusão de sangue. Os pacientes são acompanhados desde o início da doença e recebem todo o suporte necessário para o encaminhamento ao transplante de medula óssea, quando indicado. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Base, Luiz Henrique Athaides Ramos, a leucemia é um tipo de câncer que não faz distinção de idade, afeta crianças e adultos em todo o mundo. O médico destaca que anualmente, o hospital atende em média 100 novos casos de leucemia aguda, sendo que ao longo dos últimos anos foram quase mil registros. “Todos os dias enfrentamos o desafio de tratar pacientes com diagnósticos de leucemia, uma batalha contra o tempo em busca do tratamento adequado. A jornada do paciente envolve quimioterapia e, muitas vezes, o transplante de medula óssea que se apresenta como a melhor esperança de cura. Mas nem sempre há doadores disponíveis”, alerta o especialista. Fatores de risco No Brasil, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Entre 2023 e 2025, estima-se que ocorram mais de 11,5 mil novos casos da doença por ano, o que representa 5,33 casos a cada 100 mil habitantes. Os fatores de risco para a leucemia são semelhantes aos de outros tipos de câncer e doenças graves, estando relacionados tanto a hábitos de vida quanto a fatores genéticos e mutações aleatórias. Entre os principais sintomas estão os causados pela anemia, como fadiga intensa, além de sinais associados à baixa imunidade e à queda na contagem de plaquetas, como infecções recorrentes, sangramentos e dores no corpo. *Com informações do IgesDF
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Abertos novos processos seletivos na área de saúde com salários de até R$ 12,7 mil
A semana começou com boas notícias para quem busca oportunidades na área da saúde. O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) abriu nesta segunda-feira (9) novos processos seletivos com salários que chegam a R$ 12.744,02. As vagas são para formação de cadastro reserva e contemplam diferentes perfis profissionais. O IgesDF é responsável pela administração do Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Cidade do Sol e 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Os selecionados atuarão em uma dessas unidades, conforme necessidade da rede. IgesDF abriu processos seletivos para profissionais em diversas áreas da saúde | Foto: Divulgação/IgesDF Entre as oportunidades disponíveis estão cargos para técnico de enfermagem do trabalho, técnico de enfermagem em hemodinâmica, cirurgião-dentista intensivista e periodontista, enfermeiros especializados e médico ortopedista. Há também vaga para analista na área de ensino. Todos os cargos oferecem benefícios como auxílio-transporte, alimentação (de acordo com a jornada e o local de trabalho), clube de descontos, abono semestral e folga no dia do aniversário. As inscrições já estão abertas e os candidatos devem ler atentamente os editais disponíveis no site do IgesDF. Os documentos detalham os requisitos obrigatórios e desejáveis, a jornada de trabalho, o tipo de vínculo e os critérios de pontuação. A experiência mínima exigida é, em geral, de seis meses na área de atuação, com comprovação formal. Confira alguns destaques: Técnico de Enfermagem do Trabalho → Carga horária: 40h semanais → Salário: R$ 3.131,49 → Exige formação técnica, especialização em enfermagem do trabalho, registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e experiência mínima de seis meses na área. Cirurgião-dentista – Periodontia → Carga horária: 24h semanais → Salário: R$ 6.162,00 → Necessária graduação em odontologia, especialização em periodontia, registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO) e experiência na área. Cirurgião-dentista – Intensivista → Carga horária: 24h semanais → Salário: R$ 6.162,00 → Exige residência multiprofissional ou pós em odontologia hospitalar/intensiva, registro no CRO e experiência específica. Técnico de Enfermagem – Hemodinâmica → Carga horária: 36h semanais → Salário: R$ 2.818,34 → Necessária formação técnica, registro no Coren e experiência de seis meses na área. Enfermeiro – Hemodinâmica → Carga horária: 36h semanais → Salário: R$ 4.669,05 → Requer graduação em enfermagem, registro profissional e experiência em hemodinâmica. Enfermeiro – Estomoterapeuta → Carga horária: 36h semanais → Salário: R$ 4.669,05 → Exige especialização na área e comprovação de atuação. Analista II – Ensino → Carga horária: 40h semanais → Salário: R$ 4.883,20 → Exige diploma do curso superior completo de pedagogia, letras ou administração, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Médico ortopedista → Carga horária: 24h semanais → Salário: R$ 12.744,02 → Necessário ensino superior completo em medicina com especialização em ortopedia e traumatologia emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), e experiência na área. O processo seletivo visa ampliar o banco de profissionais qualificados que podem ser convocados conforme a demanda assistencial. Para participar, os interessados devem acompanhar o portal oficial do IgesDF e seguir as orientações específicas de cada edital. Mais informações e editais completos estão disponíveis neste link. *Com informações do IgesDF
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Estação de metrô da 108 Sul tem exposição em homenagem a profissionais da enfermagem
Governo do Distrito Federal · ESTAÇÃO DE METRÔ DA 108 SUL TEM EXPOSIÇÃO EM HOMENAGEM A PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM Quem passar pela Estação 108 poderá conferir, no corredor de acesso e na plataforma da estação, a beleza e o significado de dois painéis, além de uma exposição temporária de uma boneca de gesso em tamanho gigante, todos feitos em homenagem à enfermeira Anna Nery e a todos os profissionais da área representados por ela. A vice-governadora Celina Leão conferiu a exposição e elogiou a iniciativa: “Anna Nery mudou uma geração e passou a ser um espelho da luta diária de tantas mulheres que hoje são enfermeiras e técnicas de enfermagem” | Foto: Divulgação/Metrô-DF A proposta de celebrar a rotina da categoria – por meio de um tributo à enfermeira nascida em Cachoeira, no Recôncavo Baiano – é fruto de uma parceria da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que escolheu esta estação especifica para expor as obras de arte, justamente, porque será inaugurado, em 11 de julho, naquela quadra, a sede do conselho, batizada com o nome dessa profissional. “O Metrô-DF tem uma responsabilidade, designada pelo governador Ibaneis Rocha, que é atender as pessoas, da melhor maneira possível, no seu trânsito cotidiano, de ir e voltar para sua casa e para o trabalho. E, assim, eu vejo uma correlação com a enfermagem, que tem como essência o cuidado com as pessoas”, considera o presidente da companhia, Handerson Cabral. “Assim, estamos, conjuntamente, buscando transformar essa estação em uma memória viva daqueles que batalham pela enfermagem e que trabalham pela saúde das pessoas”, acrescenta. [LEIA_TAMBEM] Os painéis A grandeza da enfermagem se mostra todos os dias e Enfermeira Anna Nery - A patrona da enfermagem no Brasil são assinados por Mikael Guedes de Oliveira, o Omik, grafiteiro e artista plástico nascido em Brasília e que ficou conhecido em todo o mundo por transformar espaços urbanos em um verdadeiro museu a céu aberto. “Anna Nery mudou uma geração e passou a ser um espelho da luta diária de tantas mulheres que hoje são enfermeiras e técnicas de enfermagem”, lembrou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, durante a cerimônia de entrega das obras. Ela lembrou que a enfermeira se tornou figura notável, especialmente, por seu trabalho humanitário durante a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870, quando foi ao campo de batalha para cuidar dos soldados feridos. Sua atuação não apenas salvou vidas, mas ajudou a consolidar os alicerces da profissão no Brasil. Além da vice-governadora e do presidente do Metrô-DF, participaram da inauguração da escultura em gesso e dos painéis a deputada distrital Dayse Amarilio, a deputada federal Ana Paula Junqueira e de representantes do Coren, do Cofen e do Sindate. *Com informações do Metrô-DF
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Saúde promove workshop para capacitar sobre práticas de demarcação de estomia
Mais de 100 enfermeiros da Secretaria de Saúde (SES-DF) participaram, nesta terça-feira (20), do Workshop de Demarcação de Estomia, no auditório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Organizado pela Diretoria de Enfermagem (Dienf) da SES-DF, o evento teve como objetivo capacitar os profissionais da assistência e implementar de forma efetiva a demarcação de estomias nas unidades da rede pública. Ação reuniu profissionais de enfermagem para discutir procedimentos importantes em cirurgias eletivas, de urgência e de emergência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A demarcação consiste em definir previamente o local mais adequado no abdômen do paciente para a confecção do estoma, procedimento que reduz complicações pós-operatórias e melhora a adaptação ao equipamento coletor. A iniciativa busca expandir a prática, especialmente para casos de cirurgias eletivas, de urgência e emergência. “O paciente pode precisar de uma estomia de forma inesperada”, explicou o gerente de Serviços de Enfermagem da Atenção Primária e Secundária (Genfaps), Ávallus Araújo. “Se ela for malposicionada, compromete o uso da bolsa coletora e o sucesso do tratamento. Nosso objetivo é treinar os enfermeiros da atenção hospitalar para garantir uma assistência de enfermagem segura e humanizada.” A estomaterapeuta Sandra de Nazaré, da SES-DF, apresentou o passo a passo da demarcação e a importância do procedimento. “Essa prática considerada padrão ouro por diretrizes nacionais e internacionais ainda é limitada nas emergências, então queremos enfrentar esse desafio”, lembrou. “Um paciente demarcado tem mais conforto, qualidade de vida e menos complicações”. A enfermeira Ana Lígia Sousa, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), vai começar a aplicar a técnica. “Atendemos bebês que, por vezes, vão direto para a cirurgia, e saber demarcar será essencial para garantir mais segurança nesses casos”, avaliou. Estomia Estomia descreve o orifício aberto cirurgicamente para permitir a saída de fezes ou de urina, coletados por bolsas. As estomias são nomeadas conforme o local do estoma: colostomia (cólon), ileostomia (intestino delgado) ou urostomia (sistema urinário). [LEIA_TAMBEM]“As causas para confecção do estoma são variadas, e não há sintomas específicos”, afirmou Sabrine Mendonça, referência técnica distrital (RTD) de enfermagem em estomaterapia da SES-DF. “Indiferentemente das causas, a demarcação é uma técnica que garantirá maior sucesso operatório minimizando as suas complicações.” Atualmente, a SES-DF dispõe de 12 ambulatórios que atendem pacientes com estomas de eliminação. Além do ambulatório na Asa Norte, há unidades em Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Paranoá, Gama, Santa Maria, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante e Asa Sul. O acesso pode ser por demanda espontânea ou por encaminhamento de outros serviços de saúde. O usuário com estomia de eliminação deve comparecer preferencialmente ao ambulatório de referência de acordo com seu endereço residencial. O diretor de Enfermagem da secretaria, Bruno de Assis, ressaltou que o encontro marca um momento de valorização da categoria: “Estamos ampliando espaços de liderança e de conhecimento. Essa troca de conhecimentos técnicos fortalece a enfermagem e impacta diretamente na qualidade de vida dos nossos usuários”. Veja a rede de laboratórios de estomia da SES-DF. *Com informações a Secretaria de Saúde
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