Ano novo, material escolar novo: GDF amplia programa que garante produtos de qualidade para estudantes da rede pública
É com o Cartão Material Escolar (CME) que a educadora social voluntária Márcia Oliveira Fernandes, 47 anos, consegue garantir que os filhos tenham cadernos, lápis e outros itens de qualidade disponíveis no início do ano letivo. “Como não tenho trabalho em janeiro, não tenho como comprar as coisas dos meninos antes de as aulas começarem. Mas, com o cartão, é diferente. Ele me ajuda a oferecer o material adequado para os meus filhos e eles podem estudar tranquilos”, afirma a moradora de Brazlândia. Lançado em 2019 por este Governo do Distrito Federal (GDF), o CME disponibiliza R$ 240 para alunos do ensino médio e R$ 320 para alunos do ensino infantil, especial e fundamental. No primeiro ano de atividade, a iniciativa beneficiou mais de 64 mil alunos com um orçamento de cerca de R$ 20 milhões. Desde então, o programa cresceu significativamente, alcançando mais de 175 mil estudantes em 2024, com aporte na ordem de R$ 54 milhões. Para 2025, a previsão é atender a um número recorde de 200 mil discentes com um investimento de R$ 58 milhões. A Secretaria de Educação tem mais de 300 papelarias credenciadas no Cartão Material Escolar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os recursos permitem que os estudantes da rede pública tenham acesso a materiais de qualidade, fortalecendo o conceito de educação como transformação social. São beneficiados alunos de 4 a 17 anos da rede pública com responsáveis cadastrados no Bolsa Família ou programa similar. O valor pode ser utilizado em mais de 300 papelarias credenciadas no DF e em produtos listados no site da Secretaria de Educação. Responsável pelos dois netos de 10 e 7 anos, a aposentada Maria José de Oliveira, 67, celebra a criação do benefício. “Sem o cartão não sei nem o que faria, porque a renda é muito pouca”, revela. “Compro cadernos, estojos, lápis, borracha, tudo o que lista permite e ainda deixo algumas coisas em casa de estoque, porque no meio do ano sempre precisa renovar. E os meninos amam porque dá para comprar coisas de personagens.” Como funciona O estudante tem direito ao benefício pelo cruzamento de dados entre o cadastro do Bolsa Família e do GDF Social | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O benefício atende alunos de 4 a 17 anos matriculados na rede pública do DF, cujos responsáveis sejam beneficiários do Bolsa Família, devidamente cadastrados. Não é necessário solicitar o cartão, visto que o estudante é automaticamente encontrado com o cruzamento de dados entre o cadastro do Bolsa Família e o sistema da Secretaria de Educação. Por isso, é importante que as informações dos interessados estejam corretas, completas e sempre atualizadas. O pagamento é realizado antes do começo do ano letivo, no início de fevereiro. São três lotes de pagamento: o primeiro contempla quem já recebe o benefício e nos outros dois são incluídos os novos beneficiários que estiverem dentro das regras do programa. O responsável familiar pode consultar a lista de contemplados no GDF Social, disponível no aplicativo do BRB. A listagem de pagamento também pode ser consultada por meio da Central de Atendimento ao Cidadão, por meio do telefone 156. O cartão físico fica disponível em uma das agências do BRB, onde o beneficiário pode buscá-lo após consultar a data e o local pelo aplicativo do GDF Social. A compra de materiais deve ser feita em papelarias credenciadas pelo programa. Em 2024, foram 339 estabelecimentos para atender as famílias e a previsão para 2025 é de que sejam mais de 500 locais cadastrados. A listagem de materiais escolares será disponibilizada nas papelarias e no site da Secretaria de Educação do DF.
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Programa Educação Precoce atende mais de 4 mil crianças do DF que enfrentam atraso de desenvolvimento
Durante cinco meses, a professora Luciane Michel de Sousa, 43 anos, viveu a agonia de ver o filho Bernardo, hoje com 3 anos, não atingir os marcos de desenvolvimento. “Mesmo tendo nascido no tempo normal, ele não se desenvolvia. Quando ele completou cinco meses, procurei uma neuropediatra que o avaliou e percebeu que ele tinha um atraso. Foi ela que me falou do Programa Educação Precoce, que seria bom porque ele desenvolveria os movimentos e a fala. Ela já me encaminhou e no mês seguinte eu consegui uma vaga no Riacho Fundo”, lembra. “Nós, pais de crianças especiais, precisamos desse amparo. É aqui que aprendemos o que fazer, como lidar”, diz Luciane Michel de Sousa, mãe de Bernardo, que tem Transtorno do Espectro Autista | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Foram dois meses em uma unidade escolar no Riacho Fundo até conseguir a transferência para o Centro de Ensino Especial 1 de Samambaia, que fica na cidade onde a mulher e o filho moram. “O Bernardo chegou aqui sem nada, sem nenhum desenvolvimento. Para tudo ele tinha que ter ajuda, e chorava muito. Era só comigo o tempo todo. Desde que ele chegou aqui, percebi esse amor e esse carinho dos profissionais. Foi onde o Bernardo se encontrou, onde ele desenvolveu a fala, o andar e a sociabilidade com outras crianças”, conta Luciane. O desenvolvimento do pequeno permitiu que Luciane pudesse voltar a trabalhar no ano passado. “Nós, pais de crianças especiais – o Bernardo é TEA [Transtorno do Espectro Autista] e tem síndrome –, precisamos desse amparo. É aqui que aprendemos o que fazer, como lidar, e temos um norte. Se eu não tivesse essa escola aqui, ele não teria o mesmo tratamento que tem”, avalia a mãe. Bernardo é uma das mais de quatro mil crianças de até 3 anos e 11 meses atendidas pelo Programa Educação Precoce (PEP), que integra o ensino especial. Trata-se de uma iniciativa da rede pública de ensino do DF pioneira que atende meninos e meninas com atraso de desenvolvimento nas áreas cognitivas, motoras, de linguagem e socioafetivas. O objetivo é fazer com os estudantes alcancem os marcos de desenvolvimento e estejam mais preparados para a introdução no ensino regular. As crianças podem permanecer na educação precoce até os 4 anos, quando são encaminhadas para a educação infantil regular; ou, a depender da situação e do diagnóstico, seguem no ensino especial “O perfil do programa são crianças que tenham qualquer tipo de alteração no desenvolvimento proveniente da gravidez [antes, durante ou após o nascimento], de intercorrência no parto, de um lar considerado de risco e de prematuridade, além das que têm diagnóstico de deficiências e transtornos”, explica a coordenadora da Educação Precoce do Centro de Ensino Especial 1 de Samambaia, Janete Anaid. A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação (SEEDF), Vera Lúcia de Barros, destaca que a educação precoce deve ser iniciada o quanto antes para promover o desenvolvimento integral e as potencialidades das crianças. “Para isso é importante a participação da família, por seu papel fundamental de multiplicador das atividades lúdicas. Quando agimos em colaboração, tudo é possível”, diz. Atendimento diferenciado Professora do Centro de Ensino Especial de Samambaia, Luciana Ferreira de Melo afirma que o trabalho das pedagogas visa promover o desenvolvimento da autonomia e da identidade das crianças Para participar, os alunos devem ter um encaminhamento médico e os pais devem procurar uma das 19 unidades da rede pública que tenham a modalidade de ensino. “A família procura a escola, se inscreve na lista de espera e aguarda surgir a vaga. Quando está disponível, entramos em contato com a família e é feita uma avaliação, que é uma entrevista, e depois a matrícula”, complementa Janete. As crianças são atendidas de duas a três vezes por semana. Até os 2 anos, o atendimento é individual. Depois, os pequenos passam para o atendimento em grupo. No caso do Centro de Ensino Especial 1 de Samambaia, há 12 turmas de educação precoce, sendo seis no período matutino e outras seis no vespertino com uma de bebê em cada turno. A estrutura conta com uma sala de atendimento para crianças acima de um ano e outra para bebês, além de uma sala de psicomotricidade e outra com piscina. As crianças são atendidas por pedagogos e educadores físicos. Há 11 anos no Centro de Ensino Especial de Samambaia, Luciana Ferreira de Melo é uma das professoras da educação precoce da unidade. Ela explica que o trabalho das pedagogas é promover o desenvolvimento da autonomia e da identidade das crianças. Há 15 anos, o educador físico Arley Rodrigues da Costa atua na educação precoce. “Trabalhamos tanto a coordenação motora, quanto a parte de equilíbrio e de força” “É um trabalho que a gente realiza de forma lúdica em vários espaços apropriados. Entramos com texturas para o elo sensorial, livros para realizar a leitura de imagens, a musicalização para a fala. A parte cognitiva e psicomotora, que é a motricidade fina, trabalhamos com os encaixes. Também há o processo de rabiscação com giz de cera para desenvolver o movimento amplo. Tudo é para preparar o pequeno para a educação infantil de acordo com os pré-requisitos”, revela. O educador físico Arley Rodrigues da Costa atua há 15 anos na modalidade. Segundo ele, cabe ao profissional da educação física desenvolver a parte motora das crianças por meio de estímulos. “Trabalhamos tanto a coordenação motora quanto a parte de equilíbrio e de força. Para isso, temos a salinha de psicomotricidade, o parquinho e a piscina”, conta. “Nosso trabalho é corrigir o atraso que a criança tem desenvolvendo o que a gente chama de neuroplasticidade [capacidade do sistema nervoso central de adaptar-se e moldar-se a novas situações]”. As crianças podem permanecer na educação precoce até os 4 anos. Na sequência, elas podem ser encaminhadas para a educação infantil regular ou, a depender da situação e do diagnóstico, seguem no ensino especial, modalidade garantida às pessoas com deficiências e TEA. Confira, abaixo, as escolas que participam do Programa de Educação Precoce. ⇒ Brazlândia (Cenebraz) ⇒ Ceilândia (CEE 01 e CEE 02) ⇒ Gama (CEE 01) ⇒ Guará (CEE 01 e CEF 02 da Estrutural) ⇒ Núcleo Bandeirante (Caic JK e CEI Riacho Fundo II) ⇒ Paranoá (CEI 01) ⇒ Planaltina (CEE 01) ⇒ Plano Piloto (CEI 01, CEE 02 e CEEDV – Deficientes Visuais) ⇒ Recanto das Emas (CEI 304 Recanto das Emas) ⇒ Samambaia (CEE 01) ⇒ Santa Maria (CEE 01) ⇒ São Sebastião (Caic Unesco) ⇒ Sobradinho (CEE 01) – Taguatinga (CEI 04 e CEI 07).
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Quarto e último lote do Cartão Material Escolar começa a ser pago nesta sexta (12)
O pagamento do quarto e último lote do Cartão Material Escolar (CME) começa a ser creditado nesta sexta-feira (12). Nesta etapa serão contemplados 5.273 estudantes, entre eles: alunos do ensino médio, Educação para Jovens e Adultos (EJA) e ensino especial. Vale ressaltar que os alunos da educação infantil e do ensino fundamental, que não haviam sido contemplados nos lotes anteriores e atendem aos critérios para receber o benefício, também estão dentro da lista. No total, o investimento do quarto lote chega ao valor de R$ 1.512.320. O CME é destinado a estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal, que tenham entre 4 e 17 anos, cujos pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do Bolsa Família ou programa similar do governo federal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O beneficiário contemplado nesse lote que ainda não possui o cartão físico poderá consultar o local de retirada no site do GDF Social. Veja o cronograma para retirada do cartão na Agência BRB ⇒ Iniciais A-J: dia 15/4 ⇒ Iniciais K-Z: dia 16/4 Os contemplados também poderão tirar dúvidas e consultar demais informações por meio do telefone 156. Em 2024, houve um crescimento de 27.519 contemplados do CME, comparado ano anterior. Ao todo, foram beneficiados 175.613 estudantes, distribuídos nos quatro lotes, totalizando R$ 54.198.800 em investimento. O programa O Programa Material Escolar foi instituído pela Lei nº 6.273/2019 e é realizado em parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal, conforme institui a Portaria Conjunta nº 2, de 19 de janeiro de 2023. O CME é destinado a estudantes regularmente matriculados na rede pública de ensino do Distrito Federal, que tenham entre 4 e 17 anos, cujos pais ou responsáveis legais sejam beneficiários do Bolsa Família ou programa similar do Governo Federal. As famílias recebem R$ 320 para cada aluno matriculado na educação infantil e fundamental e R$ 240 para cada estudante do ensino médio. A Secretaria de Educação ressalta que um mesmo portador do cartão pode receber o benefício por dois ou mais estudantes, desde que estejam dentro dos critérios. É importante também que as famílias mantenham os dados cadastrais atualizados ao longo do ano, destacando a necessidade de informações como número do NIS, CPF do responsável familiar e do estudante, nome da mãe e nome do estudante para a localização eficiente do beneficiário. Este ano, foram cadastradas 339 papelarias que estão aptas a vender os materiais da lista fornecida pelas escolas da rede pública. Confira aqui a lista de papelarias credenciadas. *Com informações da SEEDF
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Divulgado resultado das inscrições para novos estudantes na rede pública
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) divulgou nesta quinta-feira (28) os resultados das inscrições para novos estudantes que buscam uma vaga na rede pública de ensino em 2024. Os resultados contemplam alunos dos diversos segmentos educacionais, incluindo ensino regular (educação infantil, ensino fundamental e médio), ensino especial (estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista – TEA, transtornos funcionais específicos e altas habilidades/superdotação), além da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Após a divulgação dos resultados, os estudantes selecionados deverão realizar as matrículas presencialmente na escola designada, no período de 3 a 10 de janeiro de 2024. Remanejamento Escolar Aqueles que solicitaram remanejamento, visando a mudança de uma escola pública para outra, devem verificar os resultados diretamente na escola em que o pedido foi efetuado. Após confirmar o remanejamento na unidade de ensino de 2023, o estudante ou seu responsável deve comparecer presencialmente na nova escola para efetuar a matrícula, no mesmo período de 3 a 10 de janeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Vagas Remanescentes É importante destacar que a não confirmação da matrícula resultará na perda da vaga na escola indicada. Nesse caso, o estudante terá uma nova oportunidade somente quando forem disponibilizadas as vagas remanescentes, que ocorrem após o período regular de matrículas. A Secretaria de Educação reforça que os estudantes e/ou responsáveis devem estar atentos aos prazos estabelecidos, de forma a garantir o acesso à educação na rede pública do Distrito Federal. Veja aqui a relação de documentos necessários para efetivar a matrícula Apresentar a original e cópia de: • Documento de identificação (RG) – Certidão de Nascimento ou outro documento oficial com foto • CPF do estudante • Registro Geral (Carteira de Identidade ou CNH) do responsável legal pela matrícula do estudante • CPF do responsável legal pela matrícula do estudante • Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou Histórico Escolar • Comprovante de residência e/ou do local de trabalho, conforme o local indicado no ato da inscrição • 2 (duas) fotografias 3 x 4 • Comprovante de tipagem sanguínea e fator RH, nos termos da Lei Distrital nº 4.379/2009 • Carteira de Vacinação, conforme Lei nº 6.345/2019 • Número do NIS – Número de Inscrição Social Número do NIS – Número de Inscrição Social (NIS) do responsável legal pela matrícula do estudante Documentos EJA Apresentar a original e cópia: • Documento de identidade (RG) • CPF do estudante • 2 (duas) fotografias 3 x 4 • Registro Geral (Carteira de Identidade ou CNH) do responsável legal pela matrícula do estudante quando for menor de 18 anos • Declaração Provisória de Matrícula (DEPROV) ou Histórico Escolar • Comprovante de residência ou do local de trabalho *Com informações da SES-DF
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Máscaras especiais garantem comunicação em sala de aula
Professores e intérpretes de Libras receberam, na manhã desta quarta-feira (23), máscaras especiais que serão usadas em salas de aula para o ensino de estudantes com deficiência auditiva da rede pública, além de frascos de álcool gel. Os cerca de 500 educadores envolvidos nesse processo de ensino especial serão contemplados. A entrega do material – oriunda de doações de dezenas de empresas privadas da capital – foi feita pelo Comitê Todos Contra o Covid, que é coordenado pelo vice-governador Paco Britto. As máscaras têm a frente transparente, facilitando a leitura labial por quem depende disso para a comunicação | Foto: Maria Clara Horvath/Sedes-DF Atualmente, são mais de 700 estudantes com deficiência auditiva que estudam nas escolas públicas do Distrito Federal, segundo dados da Secretaria de Educação (SEE). Porém, de acordo com a representante da Gerência de Deficiência Auditiva da Diretoria de Educação Inclusiva da pasta, Talita Vaz de Lima, o ensino só se torna eficaz quando a comunicação é eficaz. [Olho texto=”“A expressão facial faz parte da estrutura gramatical da língua de sinais. Se a face não for percebida, muita coisa se perde na comunicação”, pondera o coordenador intermediário do Ensino Especial do Plano Piloto, Marcos de Brito” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Temos muitos estudantes que não fazem uso da linguagem de sinais Libras e usam a leitura labial como recurso para se comunicar. Mesmo para quem usa Libras, a expressão vem junto e faz toda a diferença”, explicou Talita. “Com as máscaras especiais, temos a certeza que os alunos vão entender, efetivamente, o que os professores estão passando.” As máscaras não são descartáveis e podem ser reutilizadas. São confeccionadas em tecido e, na parte da frente, possuem um plástico transparente que dá visibilidade à boca de quem está usando. “A expressão facial faz parte da estrutura gramatical da língua de sinais. Se a face não for percebida, muita coisa se perde na comunicação. A boca funciona dentro da estrutura da comunicação na língua de sinais”, pondera o coordenador intermediário do Ensino Especial da Regional de Ensino do Plano Piloto, Marcos de Brito. Assim, as máscaras com a frente transparente, além de facilitarem a leitura labial por quem depende disso para a comunicação, são extremamente importantes não apenas para deficientes auditivos, mas também para autistas severos, por exemplo. [Olho texto=”As máscaras serão distribuídas pela Secretaria de Educação às 14 regionais de ensino do DF e entregues a cada professor que trabalha com estudantes com deficiência auditiva” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “As primeiras doações dessas máscaras especiais foram feitas para esse público, inclusive. Agora conseguimos, graças à sensibilidade das empresas que doam materiais e recursos ao comitê, estender para professores e intérpretes de Libras”, explicou o vice-governador Paco Britto. Paco lembrou, ainda, que as doações feitas ao comitê, desde o início da pandemia da covid-19, garantiram ao DF a distribuição de mais de 3 milhões de máscaras e 1 milhão de frascos de álcool gel, além da construção, sem uso de recurso público, de dois hospitais acoplados: um em Ceilândia e outro em Samambaia, garantindo quase 200 leitos totalmente equipados para atender vítimas da doença. “As pessoas se solidarizaram e queriam contribuir, de alguma forma, para atenuar as dores da pandemia”, completou a esposa de Paco, Ana Paula Hoff, também presente na doação de máscaras aos professores nesta manhã. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As máscaras serão distribuídas, agora, pela Secretaria de Educação às 14 regionais de ensino do DF e entregues a cada professor que trabalha, diretamente, com estudantes com deficiência auditiva.
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Alunos da educação especial recebem aulões para Enem
A edição 2021 do projeto Enem Inclusivo e Especial começou com aula inaugural neste sábado (18), com polo central na Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). A iniciativa tem como objetivo preparar estudantes do Ensino Especial para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). [Olho texto=”“A edição deste ano terá possibilidade do atendimento presencial especializado, pensado de maneira que os alunos permanecem seguros e sem aglomeração em cada CRE”” assinatura=”Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Atualmente, há 413 estudantes do ensino especial no 3º ano do ensino médio na rede pública. Eles terão 10 encontros para revisão de conteúdos e dicas de preparação para as provas nos sábados que antecedem o certame. As aulas serão presenciais, com toda a estrutura necessária para garantir plena acessibilidade aos estudantes. Para facilitar o acesso desses jovens ao conteúdo com as condições adequadas e evitar aglomerações por causa da covid-19, eles participam dos aulões na própria região administrativa em que estudam, em uma sala preparada pela Coordenação Regional Ensino (CRE). Funciona da seguinte forma: professores ministram as aulas ao vivo nas instalações da Eape e o sinal gerado é transmitido para as unidades das CREs onde os estudantes estarão. Os alunos poderão fazer perguntas aos professores no chat para garantir a integração entre os envolvidos. Também há um professor auxiliar e um monitor em cada sala de aula para dar o suporte aos estudantes do ensino especial. Os aulões também têm um intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição dos conteúdos. As aulas ficam disponíveis no canal da Subsecretaria de Educação Inclusiva (Subin) no YouTube. Os professores dão aulas ao vivo na Eape e os alunos assistem de forma virtual em suas respectivas CREs | Foto Secom/SEEDF “Nosso objetivo é oferecer uma educação de qualidade e minimizar as desigualdades entre os estudantes. A edição deste ano do Enem Inclusivo e Especial terá a possibilidade do atendimento presencial especializado pensado de uma maneira em que os alunos permanecem seguros e sem aglomeração em cada CRE”, frisa Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral. O projeto começou em 2019, desenvolvido pela Subin, da Secretaria de Educação do DF. Em 2021, está na segunda edição, com apoio da Eape e das CREs. O público-alvo são os estudantes da rede pública do 3º ano do ensino médio que realizaram inscrição no Enem e apontaram a necessidade de atendimento especializado. Os jovens que cursam os 1º e 2º anos também poderão participar da inciativa a título de conhecimento. Inspiração Luis Felipe Sales já foi um desses estudantes do ensino especial na rede púbica. Ele participou da primeira edição do projeto Enem Inclusivo e Especial e com o auxílio do exame conseguiu ingressar na faculdade de jornalismo. Ele cursa o 4º semestre na Universidade Paulista. [Olho texto=”“O Enem Inclusivo foi uma ação de grande importância, porque ele estudava, mas ainda não tinha noção de como seria fazer a prova”” assinatura=”Luciene de Lima Silva, mãe de Luis Felipe, ex-aluno do ensino especial na rede pública” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O futuro jornalista estudou na rede púbica de ensino durante toda a educação básica e também teve formação no Centro Interescolar de Línguas (CIL), do Riacho Fundo II. Luis Felipe tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e teve o acompanhamento necessário para o desenvolvimento nos anos que esteve na Secretaria de Educação. “Sempre tive orientação e ajuda dos profissionais da rede pública durante toda a trajetória do Luis. O Enem Inclusivo foi uma ação de grande importância, porque ele estudava, mas ainda não tinha noção de como seria fazer a prova”, conta Luciene de Lima Silva, mãe do estudante. “Essa preparação ajudou bastante a tirar as dúvidas e revisar os conteúdos de sala de aula. É um grande projeto, com grandes profissionais que atuam de forma voluntária. Foi marco na vida do Luis”, relembra Luciene, cujo filho atualmente mantém um canal no Youtube para compartilhar a jornada universitária e momentos da vida pessoal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Luis e a mãe deixam uma mensagem inspiradora aos estudantes do ensino especial: não importa qual a necessidade que você tenha, nunca desista de realizar o seu sonho, não deixe que uma pessoa jogue aquele bande de água fria nas suas aspirações. Você é capaz! A deficiência foi só um fato que aconteceu na sua vida e isso não vai impedir você de ser grande, importante e de seguir em frente. Enem O Enem é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio de Teixeira (Inep), com o objetivo de avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ele é utilizado como mecanismo de acesso à educação superior. As provas do Enem deste ano serão realizadas em dois domingos, nos dias 21 e 28 de novembro. Haverá atendimento diferenciado aos estudantes do ensino especial que solicitaram o serviço no ato da inscrição. Cronograma dos aulões Enem Inclusivo e Especial: *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Aprendizagem além dos limites da visão
O Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) é especializado no atendimento aos estudantes com deficiência visual | Fotos: Robson Dantas/SEE Como os jovens da sua geração, o estudante João Victor Alves Dornelas de Macedo tem uma rotina comum. Gosta de escutar música e bater papo, estuda no Centro de Ensino Médio Setor Leste, sua disciplina preferida é Língua Portuguesa, faz inglês no Centro Interescolar de Línguas (CIL) e sonha em cursar Comunicação Social ou Direito. Ele é um dos 600 estudantes com deficiência visual, surdo cego ou com baixa visão matriculados nas escolas públicas do Distrito Federal. [Olho texto=”“Com o apoio da sala de recursos, a dedicação dos professores e o carinho da minha família já me adaptei às atividades virtuais”” assinatura=”João Victor Alves de Macedo, estudante” esquerda_direita_centro=”direita”] João Victor possui deficiência visual desde que nasceu e, aos três meses de idade, já era atendido pelo Programa de Educação Precoce (PEP) desenvolvido pela rede pública de ensino do DF e que atende crianças de zero a três anos e 11 meses de idade. Segundo a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral Vera Lucia Ribeiro de Barros, o objetivo é “promover o desenvolvimento máximo do potencial de cada criança. Mesmo na pandemia não houve a interrupção do atendimento de forma plena aos alunos. Utilizamos instrumentos para acompanhar o desenvolvimento de cada estudante e as famílias têm nos acompanhado nesse processo”, destaca Vera Lucia. [Olho texto=”As escolas públicas contam com 24 salas de recursos que prestam Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos estudantes com deficiência visual” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O início da pandemia também foi desafiador para João Victor, que nem por isso desanimou. “Com o apoio da sala de recursos, a dedicação dos professores e o carinho da minha família já me adaptei às atividades virtuais”, afirma. As escolas públicas contam com 24 salas de recursos que prestam Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos estudantes com deficiência visual. Essas salas são espaços inclusivos que proporcionam o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social do estudante com necessidades específicas. No episódio desta semana do Podcast EducaDF da Secretaria de Educação foi apresentado o atendimento especializado oferecido pelas escolas públicas aos estudantes com deficiência visual e a adaptação à pandemia. A logística de atendimento incluiu o uso de recursos específicos como softwares de voz e entrega em domicílio de material didático aos estudantes para que não sejam prejudicados pela pandemia. O diretor do CEEDV Airton Dutra de Farias: 25 anos dedicados aos estudantes com deficiência visual Transcendendo os desafios cotidianos Além do PEP e das salas de recurso, a rede conta com o Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), onde João Victor também estuda. A escola oferece o mesmo currículo das unidades escolares regulares com as adaptações necessárias e procedimentos metodológicos específicos. O atendimento se dá de maneira sistêmica e o CEEDV é denominado como uma escola de passagem. “Após o atendimento no PEP, a criança segue para o Programa de Atendimento Pedagógico Especializado (PAP), onde inicia o processo de alfabetização tanto no Braille, quanto no uso do Soroban, um ábaco adaptado. Os estudantes saem alfabetizados do CEEDV para o ensino regular”, diz Airton. O Braille é um sistema de escrita tátil e, tradicionalmente, é escrito em papel relevo. O Soroban, por sua vez, é um recurso utilizado para o ensino-aprendizagem da matemática aos estudantes com deficiência visual. Vencendo os estigmas Os professores que atuam no ensino para estudantes com deficiência visual possuem uma formação específica e continuamente participam de capacitações. Muitos deles venceram seus próprios dilemas, como é o caso do professor Fernando Rodrigues, que convive com a cegueira há 38 anos, e atua no CEEDV, desde 2005, ensinando Soroban. “Minha motivação é contribuir para o crescimento de cada pessoa. Embora o início da pandemia tenha sido difícil, montamos estratégias e o resultado foi que muitos estudantes estão evoluindo mais do que no presencial”, enfatiza Fernando. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ainda, de acordo com o diretor Airton, que tem se dedicado a esse público há 25 anos, “conhecimento e felicidade ou se compartilha ou se perde. Esses estudantes têm direito à educação. O atendimento especializado proporciona autonomia e cidadania plena preparando os estudantes para a escola regular e o mercado de trabalho, ou seja, para a vida”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Educação
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Cartão Material Escolar vai atender 70 mil famílias
Itens poderão ser adquiridos nas papelarias do DF credenciadas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O material escolar já está garantido aos estudantes que fazem parte de famílias de baixa renda da rede pública de ensino do Distrito Federal. A Portaria nº 47, que define os valores individuais deste ano do Cartão Material Escolar (CME), foi publicada no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (8). Os créditos serão distribuídos em três lotes. Primeiro, será a vez daqueles que já possuem o cartão físico. Depois, dos novos estudantes que se matricularem no prazo regular. A terceira etapa contempla os novos estudantes que efetivarem matrícula no período de vagas remanescentes. A liberação dos recursos começa na primeira quinzena de março. [Numeralha titulo_grande=”70 mil famílias” texto=”serão beneficiadas com o Cartão Material Escolar 2021″ esquerda_direita_centro=”centro”] Não houve alteração nos valores distribuídos neste ano. Para quem está na educação infantil e no ensino fundamental, o auxílio continua sendo de R$ 320. Para os estudantes do ensino médio, o benefício será de R$ 240. O cartão pode ser utilizado nas papelarias de todo o DF cadastradas no programa. O credenciamento está sendo processado pela Secretaria de Empreendedorismo e será finalizado no próximo dia 12. A variedade de artigos é grande, e cada etapa/modalidade tem uma quantidade diferente de produtos que podem ser adquiridos. Os itens abrangem caderno, cartolina, lápis de cor e papel A4, mochila, agenda, calculadora de bolso e pen drive. No caso da educação especial, são 172 opções, mas é preciso verificar na escola quais são os materiais indicados, conforme a necessidade de cada estudante. Confira, abaixo, a lista de material das escolas da rede pública do DF. ? Educação infantil – 42 itens ? Ensino fundamental – anos iniciais – 46 itens ? Ensino fundamental – anos finais – 28 itens ? Ensino médio – 23 itens ? Ensino especial – 172 itens Pagamento Os créditos serão administrados em três lotes, em datas a serem divulgadas. Primeiro, será a vez daqueles que já possuem o cartão físico. Depois, dos novos estudantes que se matricularem no prazo regular. A terceira etapa contempla os novos estudantes que efetivarem matrícula no período de vagas remanescentes. A liberação dos recursos começa ainda na primeira quinzena de março. * Com informações da Secretaria de Educação
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