Solenidade marca adesão de escolas ao modelo de gestão compartilhada no Distrito Federal
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), realizou a solenidade oficial de apresentação de oito novas escolas que aprovaram o modelo de gestão compartilhada de ensino. Elas aprovaram o modelo ainda em 2024 e neste ano finalizaram o processo de implementação do modelo. A cerimônia, realizada no auditório da Academia de Bombeiro Militar, contou com a participação da comunidade escolar, gestores, educadores e autoridades civis e militares. Foram realizadas apresentações culturais e esportivas durante o evento. As oito unidades educacionais são o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 4, no Guará; os CEFs 12, 16 e 17, em Taguatinga; o CEF 103, de Santa Maria; o CEF 427, em Samambaia; o Centro Educacional Myriam Ervilha, em Água Quente; e o Centro de Ensino Médio do Riacho Fundo I. A aprovação do modelo foi realizada com a participação da comunidade escolar. Com elas, o total de escolas que adotam o modelo chega a 25. Neste ano, outras 17 já aprovaram o modelo, que totalizará pelo menos 42 no próximo ano. Desde 2019, quando foi instituído, o programa tem se consolidado como política pública voltada ao fortalecimento da disciplina, do pertencimento social e da convivência pacífica dentro dos espaços escolares. Para o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, a gestão compartilhada vai além da organização administrativa e chega como estratégia de prevenção social, sustentada por resultados, acompanhamento profissional e participação direta das famílias. Desde 2019, quando foi instituído, o programa tem se consolidado como política pública voltada ao fortalecimento da disciplina, do pertencimento social e da convivência pacífica dentro dos espaços escolares | Foto: Divulgação/SSP-DF “A gestão compartilhada não é apenas um modelo organizacional — ela é uma estratégia de prevenção, construída com diálogo, participação e compromisso. Quando uma comunidade escolar decide pela adesão, ela reafirma que acredita no ambiente seguro, estruturado e disciplinado como base para o desenvolvimento dos estudantes. Compartilho com o governador Ibaneis, entusiasta e defensor deste programa, a convicção de que cada escola que adere ao modelo é um passo concreto para um Distrito Federal mais protegido”, declara. “Este evento de hoje mostra o quanto o modelo tem crescido com responsabilidade e resultados visíveis: estudantes mais engajados, ambientes mais organizados e escolas cada vez mais fortalecidas em sua função pedagógica”, completa. Para o chefe da Assessoria Especial para as Políticas para as Escolas Cívico-Militares da Secretaria de Educação, Wagner de Faria Santana, o evento de hoje representa mais um salto na gestão compartilhada do DF. “Reunimos, pela primeira vez, escolas que aderiram ao programa em momentos diferentes e que agora se consolidam com a chegada dos militares. Antes, as posses eram feitas individualmente, e hoje celebramos juntas — com apresentações, projetos, artes marciais, banda musical e a presença de autoridades, o que reforça que estamos no caminho certo. O comportamento das crianças mostrou disciplina, respeito e os valores que defendemos no modelo. Muitas unidades têm solicitado adesão voluntariamente, o que demonstra confiança no programa. Nosso foco é expandir, mas também fortalecer as escolas que já integram a gestão compartilhada, garantindo funcionamento pleno e resultados cada vez mais transformadores para a educação do Distrito Federal”. O subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, reforça que todas as novas adesões só ocorrem mediante decisão da própria comunidade escolar. Segundo ele, o DF tem avançado com responsabilidade e com base na transparência do processo. “O modelo é apresentado em audiência pública, e quem decide pela implementação são aqueles que vivem na escola diariamente. Os resultados positivos e os indicadores já registrados, como no último IDEB, são reflexo dessa confiança social”, disse. Atualmente, cerca de 28 mil alunos estudam nas escolas de gestão compartilhada. Na maior parte delas, a aprovação foi acima de 80% pela escolha do modelo, que é feita pela comunidade escolar, composta por alunos, pais, professores e servidores. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
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Projeto 'Eu Já Tive a Sua Idade' conecta gerações e inspira estudantes
Mais de 400 estudantes das escolas públicas do Distrito Federal participaram das três primeiras edições do projeto Eu Já Tive a Sua Idade, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Encontro recente, no Cemso Asa Sul: atividades aproximam diferentes gerações e promovem troca de conhecimentos | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF. A ação itinerante foi realizada nos dias 22, 28 e 29 deste mês, contemplando respectivamente o Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Gama, o Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso) da Asa Sul e o Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina. “Nós estamos saindo da escola para o mundo, mas é com a vida que vamos realmente aprender a conviver em sociedade. Quanto mais conhecimento a gente adquirir por meio desses bate-papos, maior será o nosso preparo para lidar com os desafios e chegar longe”, disse Júlia Lopes, 18 anos, uma das participantes do encontro no Cemso. Meninas e meninos [LEIA_TAMBEM]O projeto é voltado especialmente a alunas da rede pública, mas em algumas edições os meninos também participaram, movidos pela curiosidade e pelo interesse em ouvir as histórias compartilhadas. A proposta é simples e eficaz: levar para a sala de aula pessoas idosas que marcaram o cenário cultural e social do DF para transmitir trajetórias, conselhos e aprendizados a quem está prestes a entrar na vida adulta. Entre as convidadas, já estiveram a professora Silvia Seabra, a jornalista Jane Godoy e a comunicadora Mônica Nóbrega. Para Mônica, o maior valor da iniciativa está em provocar reflexões: “Participar do projeto aproxima gerações e faz com que os adolescentes reflitam sobre temas que serão relevantes para o futuro deles”, afirma. Leonora Cunha fez palestra no CEM 01 de Planaltina: “Essas experiências nos permitem aprender com os jovens, que têm liberdades e oportunidades que eu não tive” Além das personalidades de destaque, cada edição contou com a participação de uma pessoa idosa da própria comunidade escolar — geralmente integrante do programa Viver 60+, coordenado pela Sejus. Em Planaltina, a convidada foi Leonora Cunha, que emocionou os estudantes ao compartilhar sua trajetória de vida. Aprendizado “Essas experiências nos permitem aprender com os jovens, que têm liberdades e oportunidades que eu não tive”, declarou Leonora durante bate-papo com a turma do CEM 01. “Meu conselho é que nunca desistam dos sonhos — vocês têm muito a ensinar e a aprender.” “Levar ações como esta para o ambiente escolar fortalece a conexão entre gerações e ajuda a preparar os jovens para os desafios que virão” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça a relevância do projeto para a formação cidadã: “Levar ações como esta para o ambiente escolar fortalece a conexão entre gerações e ajuda a preparar os jovens para os desafios que virão”. Inspirado pelo programa Meninas em Ação, do GDF, o Eu Já Tive a Sua Idade se consolida como um espaço de escuta e troca: para as alunas, novas referências e orientação; para as pessoas idosas, a oportunidade de transmitir saberes e, ao mesmo tempo, renovar esperanças ao encontrar as próximas gerações.
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Vacinação: DF tem aumento de 58% nas doses aplicadas
Nos seis primeiros meses deste ano, o Distrito Federal registrou 1.648.564 doses de vacinas aplicadas — um aumento de 58,27% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram aplicadas 1.041.611 doses. O crescimento representa mais de 600 mil doses. Campanhas de imunização percorrem todo o DF durante o ano: meta é manter a cobertura em alta | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Um dos destaques no período foi a vacinação em escolas. A Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu 208 ações em unidades de ensino, com 14.597 doses aplicadas. “A escola é um importante meio de educação e saúde”, pontua Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da SES-DF. “A vacinação no ambiente escolar reforça a importância da imunização junto às famílias”. Outras estratégias também contribuíram para o aumento da cobertura. O Carro da Vacina percorreu ruas de várias regiões do DF, promovendo a busca ativa por pessoas não vacinadas. Além disso, foram montados postos temporários em locais de grande circulação, como supermercados, feiras, shoppings, praças e até no Zoológico. Adolescentes de até 19 anos que ainda não iniciaram o esquema de imunização contra o HPV ainda podem se vacinar Até julho, foram promovidas 136 ações de imunização. “Essas iniciativas ajudam especialmente quem tem dificuldade de ir até uma unidade de saúde durante a semana”, explica Zildene Bittencourt, chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região Oeste da SES-DF. Atualmente, mais de cem unidades básicas de saúde (UBSs) mantêm salas de vacinação em funcionamento no DF. Em 2025, além das vacinas do calendário regular, estão sendo promovidas campanhas contra a dengue — para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos — e contra a gripe (influenza), para toda a população a partir de seis meses de idade. Também seguem disponíveis as doses contra o HPV para adolescentes de até 19 anos que ainda não iniciaram o esquema vacinal. Desafios a enfrentar Entre os resultados positivos, destaca-se o aumento das coberturas vacinais em crianças de até dois anos nas imunizações contra poliomielite, rotavírus, hepatite B, meningocócica C, varicela e tríplice viral. A maior elevação foi registrada na vacina pneumocócica 10-valente (Pneumo-10V), que passou de 82,2% para 92,19% de cobertura. [LEIA_TAMBEM]Apesar dos avanços, algumas metas seguem distantes do ideal. É o caso da vacinação contra a dengue, que ainda apresenta baixa cobertura: apenas 56,6% das crianças e adolescentes de 10 a 14 anos receberam a primeira dose, e somente 30,5% completaram o esquema com as duas doses. A meta é vacinar 90% dessa população. Para enfrentar os desafios ainda existentes, a SES-DF iniciou, em julho do ano passado, uma nova frente de busca ativa por meio de mensagens via WhatsApp, alertando pessoas com doses em atraso. A medida busca ampliar o alcance das ações e facilitar o acesso à informação. Especialistas alertam: sem o engajamento da população, os riscos de reintrodução de doenças graves e letais continuam presentes. “A vacinação é um direito garantido, mas também uma responsabilidade coletiva”, reforça o coordenador da Atenção Primária da SES-DF, Fernando Erick. “O cidadão precisa se reconhecer como protagonista na proteção da sua saúde e na prevenção de surtos que colocam todos em risco”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Palestra ‘Desafio não é brincadeira’ alerta sobre riscos digitais e integra programação do Agosto Lilás
A Secretaria da Mulher (SMDF) reforçou o ciclo de palestras “Desafio não é brincadeira”, que integra o calendário da pasta, com mais de 100 ações do Agosto Lilás. Voltados para pais, responsáveis, educadores e líderes comunitários, os encontros abordam temas como ciberbullying, estupro virtual, automutilação e aliciamento por meio de jogos e desafios online. Promovida pela Subsecretaria de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina, a palestra abrange um público diversificado | Foto: Henrique Araújo/SMDF “Quando falamos em violência contra a mulher, precisamos lembrar que a prevenção começa na infância e na adolescência” Celina Leão, vice-governadora A iniciativa tem o objetivo de proteger crianças e adolescentes dos riscos crescentes no ambiente digital e intensificar as ações de prevenção e esclarecimento sobre crimes virtuais e desafios perigosos que circulam nas redes sociais. O projeto é conduzido pela subsecretária de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina, Sandra Faraj, que apresenta palestras interativas e distribui cartilhas digitais com dicas de segurança. Os eventos contam ainda com apoio de psicóloga, delegado de crimes cibernéticos, conselheiros tutelares e representantes do governo. “Quando falamos em violência contra a mulher, precisamos lembrar que a prevenção começa na infância e na adolescência”, enfatiza a vice-governadora Celina Leão. “Proteger nossas crianças no mundo virtual é proteger as mulheres do presente e do futuro. O Agosto Lilás é também um momento de reflexão sobre como todos podemos agir para impedir que a violência se instale.” Rede de cuidado “O ambiente digital é parte da vida das famílias, mas ele também traz riscos sérios, que precisam ser conhecidos e enfrentados” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Com entrada gratuita, as palestras são proferidas em escolas, igrejas e grupos comunitários, abordando temas como golpes digitais, assédio, fraudes e armadilhas emocionais, além de fomentar redes de apoio, lideranças femininas e mulheres multiplicadoras digitais. “O ambiente digital é parte da vida das famílias, mas ele também traz riscos sérios, que precisam ser conhecidos e enfrentados”, alerta a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Com ‘Desafio não é brincadeira’, estamos capacitando pais e responsáveis para protegerem suas crianças e jovens, fortalecendo a rede de cuidado e proteção em todo o DF.” [LEIA_TAMBEM]O projeto já percorreu diversas regiões administrativas e alcançou mais de 1,5 mil famílias em apenas três meses. “A cada palestra, escutamos histórias reais de pais e mães que não sabiam como proteger seus filhos na internet; é urgente levar essa orientação a todos os cantos do Distrito Federal”, reforça a subsecretária de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina. Programação Quarta-feira (13), às 19h – Paranoá (Centro de Atletismo) Quinta (14), às 18h30 – Águas Claras (COC) Sexta (15), às 9h e às 11h – Ceilândia (Centro Educacional 14) Sábado (16), às 9h – Paranoá (CEF 01) Domingo (18), às 10h e às 14h – Paranoá (Ensino Médio do Paranoá) Dia 19, às 9h e às 10h45 – Taguatinga (CED 06) Dia 19 , às 19h – Taguatinga (CED 06) Dia 20, às 9h – Taguatinga (CEM 05) Dia 21, às 9h e 15h – Taguatinga (CEM 05) Dia 22, às 9h e 15h – Taguatinga (CEM 05) Dia 23, às 9h30 – Asa Norte (CED 105 Norte) Dia 28, às 19h – Asa Sul (Colégio Santo Antônio) Dia 29, às 20h – Lago Oeste (Igreja Cristo para as Nações) Dia 30, às 9h – Asa Sul (Escola Classe 111). *Com informações da Secretaria da Mulher
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Campanha Volta às Aulas começa na segunda-feira (4) para conscientizar sobre segurança viária
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) lança, na segunda-feira (4), a campanha Volta às Aulas. A primeira ação educativa da campanha começa às 7h40, no Elefante Branco. Faz parte da campanha a distribuição de kits com material educativo para estudantes | Foto: Divulgação/Detran-DF “Nunca é demais relembrar as atitudes corretas para trafegar com segurança, principalmente no retorno das aulas, quando o movimento nas ruas aumenta bastante”, explica a diretora de Educação de Trânsito do Detran-DF, Ana Moreira. “Nossa preocupação inclui todos os alunos, tanto os que se deslocam sozinhos até a escola como aqueles que são transportados pelos pais ou pelo transporte escolar. Por isso, as orientações abrangem cuidados com o ciclista, pedestre, passageiro e também aos motoristas.” Durante toda a semana, os servidores da autarquia estarão em diversas escolas prontos para orientar pais e alunos sobre os cuidados para que o trajeto de casa para o colégio, e vice-versa, seja feito com segurança. [LEIA_TAMBEM]Nas abordagens, os alunos recebem cartilhas com atividades pedagógicas e lúdicas, ganham a mãozinha do Segurito - mascote do Detran-DF - para relembrar a importância do sinal de vida e aprendem a fazer a travessia correta com os bonecos de trânsito. Os pais recebem material educativo com orientações sobre os cuidados com os pedestres e ciclistas no trânsito, a importância do uso do cinto de segurança e cadeirinha, os riscos de parar em fila dupla, a forma correta de fazer embarque e desembarque de passageiros e os cuidados ao contratar o transporte escolar. Cronograma ♦ Segunda-feira (4) – 7h Centro de Ensino Médio Elefante Branco – SGAS 908 – Asa Sul ♦ Terça-feira (5) – 11h às 13h Colégio Ideal Manacá – Rua Manacá 2, Bloco 2 – Águas Claras ♦ Quarta-feira (6) – 11h às 13h Colégio Único – SGAS II 606 – Asa Sul ♦ Quinta-feira (7) – 11h às 13h Colégio Digital Jardins – Jardins Mangueiral – Lote 4 ♦ Sexta-feira (8) – 11h às 13h Jardim de Infância 305 Sul – SQS 305 Sul – Área Especial. *Com informações do Detran-DF
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Projeto Samuzinho leva orientações sobre primeiros-socorros às escolas do Distrito Federal
O que fazer com uma vítima de parada cardiorrespiratória? Como agir em casos de engasgo? Essas situações podem ocorrer a qualquer momento e de forma inesperada. Na última terça-feira (1º), mais de 80 crianças da Escola Classe 01 do Paranoá aprenderam a lidar com ocorrências desse tipo por meio do projeto Samuzinho, uma iniciativa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu) que promove a capacitação em primeiros-socorros em escolas públicas e privadas do Distrito Federal. Equipes do Samu desenvolvem trabalho de conscientização e ensino de práticas de primeiros-socorros nas escolas do DF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O projeto Samuzinho percorre as instituições de ensino do DF oferecendo treinamento básico em como atuar em situações de parada cardiorrespiratória, engasgo, identificação de sinais de um acidente vascular cerebral (AVC) e como acionar o Samu-DF em casos de urgências. A diretora da EC 1 do Paranoá, Patrícia Fonseca, elogiou a iniciativa: “Me surpreendi muito. Achei legal e muito importante ensinar isso para as crianças”. Os ensinamentos unem teoria à prática e possibilitam que as crianças treinem manobras de desengasgo e de reanimação cardiopulmonar em bonecos. Desde a implantação, o projeto já instruiu mais de 25 mil pessoas em instituições públicas e privadas, principalmente em escolas. Segundo a coordenadora do Samuzinho, Melline Resende, o programa tem a finalidade de ensinar e estimular a disseminação do conhecimento, levando-o para o interior dos lares: “Sempre quando terminamos as estações, perguntamos se eles conseguem ensinar aos pais ou avós, para que eles mostrem também o que aprenderam nas aulas”. Conscientização Estudantes aprendem a identificar situações de perigo e agir em tempo hábil; escolas interessadas devem agendar o trabalho A proposta surgiu da necessidade de conscientizar as crianças sobre a importância do serviço do Samu-DF. “Tínhamos uma grande porcentagem de trotes, de ligações indevidas, e percebemos que a maioria ocorria no horário de intervalo e das saídas das escolas; então, percebemos a necessidade de conscientizar essas crianças”, relembra Melline. Desde então, o projeto se tornou uma das principais estratégias de atuação em casos de urgência e emergência com as instituições de ensino. Apesar de o principal público ser de crianças e adolescentes, empresas também podem solicitar o treinamento. “Hoje, trabalhamos com qualquer população que não seja da área da saúde, mostrando estratégias de como atuar até o serviço de urgência e emergência chegar, para que a gente consiga salvar mais vidas e diminuir as sequelas desses pacientes”, pontua a coordenadora do projeto. As aulas são ministradas sempre às terças-feiras. No caso de treinamento nas escolas, é necessário que as crianças tenham a idade mínima de sete anos, e o público deve ter acima de 30 pessoas. Programe-se A agenda para 2025 já foi encerrada, mas as inscrições para as atividades do próximo ano estarão abertas a partir de novembro. Para as instituições que possuem acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI), basta elaborar um ofício, preencher o formulário modelo 81525374 e encaminhar para SES/CRDF/Samu – Diretoria do Samu 192. Já as instituições que não possuam acesso ao sistema podem enviar ofício aos cuidados do diretor do Samu-DF, Victor Leonardo Arimatea Queiroz, preenchendo e anexando o formulário disponível neste link e encaminhando para o e-mail df.samu192@gmail.com, ou pessoalmente, no endereço: SIA Trecho 3 lotes 2090/2100 – Brasília/DF – CEP: 71.200-033. Mais informações podem ser conferidas no site do Projeto Samuzinho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Acompanhe a assinatura de decretos sobre berçários em creches
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Diretores de escolas de Samambaia recebem orientações sobre enfrentamento à violência doméstica
Para orientar e sensibilizar crianças e adolescentes sobre a importância do respeito aos direitos das mulheres e o combate à violência de gênero, a Secretaria da Mulher (SMDF) promoveu, nesta quarta-feira (9), a palestra “O papel dos gestores de educação no enfrentamento da violência doméstica”. Participaram 100 diretores de escolas de Samambaia, região que recebe o projeto no mesmo espaço onde ocorre outra importante iniciativa: o programa Mães Mais Que Especiais. Durante o evento, a vice-governadora Celina Leão lembrou: “Nós sabemos que as crianças são multiplicadoras natas” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Ações como essa reforçam a importância do ambiente escolar como espaço para conscientização, empoderamento feminino e, também, acolhimento às vítimas – um importante trabalho que inclui ainda os cuidados com as mães atípicas” Celina Leão, vice-governadora O objetivo do encontro, realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF), foi capacitar e sensibilizar líderes escolares sobre a atuação das escolas na prevenção e combate à violência contra mulheres no ambiente escolar e na comunidade. Os diretores receberam informações importantes sobre ações da SMDF voltadas para acolhimento e proteção das mulheres, como o programa Maria da Penha vai à Escola e o Programa de Prevenção à Violência Doméstica (PPV). Alice Macera, diretora do CED 619 de Samambaia: “Nosso trabalho também é observar para poder ajudar, quando for o caso” Acolhimento “Nós sabemos que as crianças são multiplicadoras natas”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “Elas cobram em casa o que aprendem na escola. Ações como essa reforçam a importância do ambiente escolar como espaço para conscientização, empoderamento feminino e, também, acolhimento às vítimas – um importante trabalho que inclui ainda os cuidados com as mães atípicas, por meio do Mães Mais Que Especiais.” “O caminho para o fim da violência é a educação. Aqui somos multiplicadores da paz, e os caminhos que queremos multiplicar são o da prevenção e da proteção das mulheres” Giselle Ferreira, secretária da Mulher Diretora do Centro Educacional 619 de Samambaia, Alice Macera avalia que as informações recebidas durante a palestra são importantes para intensificar as ações no ambiente escolar. “Nosso trabalho também é observar para poder ajudar, quando for o caso”, pontuou. “Esses cursos são muito importantes, pois as informações se tornam mais robustas para que a gente possa passar para as mães e as famílias”. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, reforçou: “O caminho para o fim da violência é a educação. Aqui somos multiplicadores da paz, e os caminhos que queremos multiplicar são o da prevenção e o da proteção das mulheres. Ambiente escolar Já a diretora da Escola Classe 121 de Samambaia, Elaine Moraes, lembrou que, mesmo entre as crianças menores, muitas convivem com diferentes formas de violência, ainda que não seja a física. “Eles são muito atentos e reportam o que acontece nas escolas, então nós recebemos essas informações e passamos para eles com uma linguagem adequada, de modo que eles passem a perceber episódios de violência como não naturais”. Esses projetos evidenciam a importância do ambiente escolar como espaço de conscientização, empoderamento feminino e acolhimento de vítimas. “A gente tem esse olhar especial”, disse a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Vamos atender e trabalhar para ajudar essas mulheres que tanto precisam”. Durante o evento, as gestoras e gestores escolares também puderam conhecer a estrutura e o funcionamento dos comitês de proteção à mulher, criados para acolher, orientar e encaminhar mulheres vítimas de violência. Os comitês já estão em funcionamento em diversas regiões do DF, como Itapoã, Ceilândia, Estrutural, Sobradinho e Lago Norte, e contam com profissionais capacitados para atendimento e escuta qualificada.
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