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Ações prioritárias de governo são apresentadas à sociedade civil e ao setor produtivo

O Governo do Distrito Federal (GDF) detalhou a representantes da sociedade civil e do setor produtivo as principais ações em andamento na capital. A construção de unidades hospitalares e a ampliação de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), as novas escolas e as obras de infraestrutura foram alguns dos destaques da apresentação. O governador Ibaneis Rocha fez a abertura do evento no Codese-DF, onde detalhou a representantes da sociedade civil e do setor produtivo as principais ações em andamento na capital | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília A prestação de contas ocorreu durante evento promovido pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estratégico do DF (Codese-DF), no auditório do Centro Empresarial CNC, onde o governador Ibaneis Rocha foi o responsável pela abertura. “Essa parceria tem dado certo para a cidade. A junção da sociedade civil com o governo é muito importante para o desenvolvimento da capital da República. O nosso desejo até o último dia de governo é entregar uma cidade efetivamente transformada e com um olhar para o futuro” Governador Ibaneis Rocha Segundo o chefe do Executivo, esse trabalho conjunto entre os setores público e privado é crucial para a construção de uma capital mais forte. “Essa parceria tem dado certo para a cidade. A junção da sociedade civil com o governo é muito importante para o desenvolvimento da capital da República. O nosso desejo até o último dia de governo é entregar uma cidade efetivamente transformada e com um olhar para o futuro”, disse o governador Ibaneis Rocha. Criado em 2017, o Codese elabora propostas e dialoga com o governo nas ações de planejamento econômico sustentável de Brasília e Entorno. O conselho reúne empresários, acadêmicos, técnicos e outros membros da sociedade civil. “As duas áreas que chamam muita atenção são a saúde e a educação. Elas estão passando por uma grande revolução no sentido da melhoria da infraestrutura, da melhoria da força de trabalho, da melhoria dos sistemas, do atendimento ao cidadão. As demais áreas também são extremamente relevantes, como a segurança pública, o social e a infraestrutura, já conhecida dos cidadãos”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo A apresentação do GDF ficou a cargo do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Ele trouxe dados da saúde, educação, desenvolvimento social, habitação, segurança, infraestrutura e desenvolvimento econômico. O presidente do Codese-DF, Leonardo Ávila, elogiou o empenho da gestão do governador Ibaneis Rocha em cumprir as metas de desenvolvimento e manter o diálogo ativo com a sociedade civil e o setor produtivo Na Saúde, além da construção de hospitais, UPAs e UBSs, a expectativa é atingir 80% de cobertura na Estratégia Saúde da Família, hoje na casa de 76,79%. O secretário falou sobre a construção dos hospitais do Recanto das Emas e do Clínico-Ortopédico, no Guará, da licitação do Hospital de São Sebastião e do projeto para uma unidade no Gama. Trouxe também a reforma de unidades como a de Brazlândia, Planaltina e do Materno Infantil de Brasília (Hmib), além da construção de unidades básicas de saúde em Santa Maria, Brazlândia e na Penitenciária Feminina.  Ele ainda falou do processo licitatório para sete novas UPAs nas seguintes cidades: Guará, Água Quente, Arapoanga, Águas Claras, Taguatinga, SCIA/Estrutural e Sol Nascente/Pôr do Sol. A educação ganhou o reforço de 3,4 mil novos profissionais, sendo a maior nomeação da história. Em 2024, quatro escolas foram entregues e mais nove estão previstas até dezembro, enquanto outras 17 obras estão em andamento. “As duas áreas que chamam muita atenção são a saúde e a educação. Elas estão passando por uma grande revolução no sentido da melhoria da infraestrutura, da melhoria da força de trabalho, da melhoria dos sistemas, do atendimento ao cidadão. As demais áreas também são extremamente relevantes, como a segurança pública, o social e a infraestrutura, já conhecida dos cidadãos”, argumenta o secretário de Governo. Já o presidente do Codese-DF, Leonardo Ávila, elogiou o empenho da gestão do governador Ibaneis Rocha em cumprir as metas de desenvolvimento e manter o diálogo ativo com a sociedade civil e o setor produtivo. “Na eleição de 2022, todos os candidatos ao governo assumiram o compromisso de, caso eleitos, colocar as propostas do Codese em seus planos de governo. Das 210 ações propostas, cerca de 190 foram acatadas pelo governo. Temos 90% de adesão por parte do GDF e o que temos feito é o acompanhamento dessa execução”, observa Leonardo Ávila.

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Vacinação em domicílio auxilia a atualizar o esquema de imunização

O Vacina em Casa é um programa da Secretaria de Saúde (SES-DF) criado com o objetivo de ir às residências para vacinar pessoas de todas as idades que não estão em dia com o calendário de vacinação. Ao mesmo tempo, os agentes participantes do projeto aproveitam a visita para atualizar os dados das pessoas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de 5 mil doses foram aplicadas, no ano passado, em pessoas que estavam com o calendário vacinal incompleto | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em 2023, mais de 70 mil domicílios foram visitados pelos agentes de saúde e cerca de 5 mil doses foram aplicadas em quem estava com o calendário vacinal incompleto. Atendimentos do programa Entre agosto e dezembro de 2022, foram 150.947 casas visitadas e 45.623 doses de vacina aplicadas, tendo como foco a população em geral. Os números são considerados excepcionais por conta da pandemia de covid-19, que contou com a maior mobilização sanitária para imunização da população da história. Entre fevereiro e abril de 2023, já com o fim da emergência de saúde, registraram-se 54.946 visitas domiciliares e 2.503 doses de vacina, com o público-alvo de crianças menores de 7 anos e idosos a partir dos 60. Já entre outubro e novembro de 2023, ano foram 15.413 casas visitadas e 2.498 doses de vacinas aplicadas em crianças e adolescentes menores de 15 anos e idosos a partir dos 60. Resistência à proteção De acordo com a gerente da Estratégia Saúde da Família da SES-DF, Mirlene Guedes, ainda existe uma hesitação grande por parte da população para se imunizar. Ela reforça a importância da vacinação como parte de um senso de responsabilidade, importante para proteger as crianças contra enfermidades infantis e a família contra doenças em geral. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nos últimos anos, a gente perdeu muito em cobertura vacinal, o programa nacional de imunização perdeu forças e isso possibilitou a volta de doenças que estavam erradicadas”, observa. “Levar a vacina à casa das pessoas foi uma das estratégias que o GDF adotou para aumentar a cobertura vacinal e manter a população protegida.” Mais de 22 regiões foram visitadas pelo programa em 2023, na chamada imunização extramuros, feita fora da unidade de saúde. Além do Vacina em Casa, outros programas, como os carros da vacina e a imunização nas escolas, também estão sendo utilizados para alcançar as comunidades. De porta em porta  A confeiteira Juscilene Rodrigues mora na região do Arapoanga e recebeu a equipe da saúde em casa. Ela, o marido e o filho foram vacinados contra a covid-19. O filho de Juscilene de 3 anos é autista. Para ela, não precisar fazer o deslocamento até um lugar com aglomeração e fora da rotina é uma vantagem oferecida pelo programa, ajudando a evitar crises do pequeno. “É muito bom, porque ajuda muita gente, principalmente quem tem criança especial, e também os idosos”, elogia. “Para alguns, é simples ir ali no posto e tomar a vacina. Para outros é um transtorno, é mais dificultoso”. A equipe do programa também vacinou, no mesmo dia, um casal de vizinhos de Juscilene que tem problemas de locomoção.

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Secretária de Saúde reforça gestão unida no atendimento à população

“Quero uma rede cada vez mais integrada e unida”. Essas foram as palavras da secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, ao reunir, nesta terça-feira (3), os superintendentes das sete regionais, os diretores dos hospitais e gestores das unidades de pronto-atendimento (UPAs), entre outras autoridades. O encontro ocorreu no auditório da sede da Secretaria de Saúde com o objetivo de fortalecer o atendimento à população. Reunião com superintendentes das sete regionais, diretores dos hospitais e gestores das UPAs, entre outras autoridades, ocorreu nesta terça (3) na sede da Secretaria de Saúde | Foto: Tony Winston/Agência Saúde DF “Um dos objetivos da secretaria para o ano de 2023 é aumentar o acesso das pessoas às portas emergenciais e à Atenção Primária à Saúde”, afirma a secretária. Nesse sentido, a pasta pretende ampliar a Estratégia Saúde da Família no Distrito Federal. No ano passado, houve aumento das pessoas cadastradas em comparação ao registrado em 2021, saindo de 56,19% desse público para 64,4% em novembro último. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na ocasião, a secretária aproveitou para fazer um balanço do que foi feito nos últimos seis meses, como os contratos regulares de manutenção e de limpeza. “Próximo passo é focar na assistência”, destacou Lucilene. “Entregamos uma condição para que agora possamos focar em outras prioridades”, acrescentou o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Rodrigues. Para o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, a reunião foi produtiva e pode alinhar estratégias para a gestão da saúde. “Foi uma composição para falar de todos os níveis da saúde e o que precisa avançar”, reforçou. O objetivo da pasta é fazer reuniões semanais com gestores e pontas para destravar gargalos na administração. *Com informações da Secretaria de Saúde

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“FIZEMOS TUDO PARA SALVAR VIDAS”

Assim a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, resume as medidas adotadas pelo Governo Ibaneis Rocha para enfrentar a pandemia do coronavírus, o maior problema sanitário enfrentado nos quatro anos da atual gestão. Mas ao mesmo tempo que enfrentou a crise com firmeza, a Secretaria de Saúde não parou de trabalhar para melhorar o atendimento na rede pública. Com a pandemia sob controle, o desafio agora é continuar melhorando os serviços e a própria estrutura da rede. O plano é construir hospitais, contratar mais profissionais e não deixar faltar medicamentos. É com essa determinação que Lucilene Florêncio quer começar 2023. Confira. Secretária de Saúde Lucilene Florêncio destaca que desafio agora é continuar melhorando serviços e estrutura da rede | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília AGÊNCIA BRASÍLIA – O que o GDF fez para enfrentar a pandemia e o que vem fazendo para melhorar o atendimento na rede pública de saúde? LUCILENE FLORÊNCIO – Lamentavelmente, perdemos muitas vidas e todos, de alguma forma, sofreram com isso. O governo investiu mais de R$ 3 bilhões em construção de unidades, contratação de profissionais, compra de equipamentos, hospitais de campanha… O compromisso era salvar vidas e fizemos tudo para isso. Mas também sofremos muito com a paralisação das cirurgias eletivas e a fila cresceu bastante. [Olho texto=”“Hoje, temos 174 UBSs, 13 Upas, 17 hospitais e 34 mil servidores de várias carreiras. Realizamos em média 1,1 milhão de consultas por mês. Ou seja, são milhares de pessoas circulando e utilizando o sistema público de saúde todos os dias”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] AB – O que vem sendo feito para amenizar os problemas causados com a interrupção dessas cirurgias? LF – Depois da vacinação e com a diminuição dos casos graves, pudemos reativar as unidades hospitalares para realizar as cirurgias programadas. Neste último semestre, depois de um alinhamento com o controle social, Ministério Público e sociedade civil, conseguimos aprovar a complementariedade do serviço de cirurgias de hérnias, histerectomia (retirada do útero) e colecistectomia (retirada de vesícula). Fechamos o contrato com sete hospitais particulares para realizar 3.233 cirurgias. Já realizamos mais de 1,6 mil. AB – O que mais foi feito para melhorar a oferta do serviço nas unidades de saúde? LF – Conseguimos ainda avançar com a assinatura de um novo contrato regular com o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF, para ofertar as cirurgias cardíacas para crianças e adultos, além do atendimento emergencial para infartados. Inauguramos dez novas UBSs [unidades básicas de saúde] e reformamos outras dezenas. Adquirimos mais de 7,5 mil novos computadores para renovar o parque tecnológico da atenção primária; e conseguimos finalmente concluir os contratos regulares de manutenção predial e de limpeza. Com a entrega de equipamentos para os hospitais da Região Leste (HRLE), da Asa Norte (Hran), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Planaltina (HRPL) e do Gama (HRG) foram realizadas forças-tarefas e atingida a média de mil cirurgias por mês na rede| Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde AB – Que outras ações merecem ser destacadas nesses quatros anos? LF – A renovação da frota do Samu foi outra grande conquista. São mais 21 carros novos, todos totalmente assegurados, e que estão rodando desde a última semana de novembro. Também avançamos muito em aquisições e iniciativas importantes. É o caso dos arcos cirúrgicos e perfuradores. Entregamos os equipamentos para os hospitais da Região Leste (HRLE), da Asa Norte (Hran), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC) e Planaltina (HRPL) e do Gama (HRG). Com eles, pudemos realizar forças-tarefas e chegamos a ter uma média de mil cirurgias realizadas por mês na rede. Também melhorou muito nosso processo de trabalho. Conseguimos com ajuda da procuradoria dar celeridade aos nossos processos administrativos que se acumulavam na Assessoria Jurídico-Legislativa. Fizemos também um belo trabalho na área de execução de emendas. Nos dois últimos anos, conseguimos a execução de 100% das emendas federais e ampliamos muito a execução das distritais. Passamos de 65% de execução em 2019 para 92% de execução em 2021. AB – O Distrito Federal atingiu a marca de 1,9 milhão de pessoas cadastradas na Atenção Primária à Saúde. O que isso significa, na prática? LF – É uma marca a ser comemorada. Em 2018, tínhamos pouco mais de 220 mil pessoas cadastradas. Vamos encerrar o ano de 2022 com dois milhões de pessoas. Com isso podemos melhorar nossa política de atenção à saúde. Essa ampliação do cadastramento tem também impacto financeiro. O Ministério da Saúde faz repasses de recursos de acordo com o número de cadastros. De 2018 a 2021, esse valor subiu de R$ 134 milhões para R$ 210 milhões. [Olho texto=”“Foram mais de 11 mil convocações em quatro anos. Em paralelo, trabalhamos pela valorização dos servidores”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] AB – O quadro de técnicos da saúde foi reforçado? LF – Foram mais de 11 mil convocações em quatro anos. Em paralelo, trabalhamos pela valorização dos servidores. O governador autorizou o incentivo de 25% para médicos temporários; dobrou o auxílio-alimentação; ofertou a terceira parcela; além da recomposição salarial. De janeiro a outubro de 2022, foram pagos mais de R$ 460 milhões de gratificação de titulação. No mesmo período, foram mais R$ 36 milhões da gratificação para quem atua nas ações básicas de saúde. Somadas a outras gratificações, foram mais de R$ 700 milhões. Em 2022, foram feitas mais de 1,7 milhão de inspeções em imóveis para identificar e eliminar pontos de reprodução do mosquito transmissor da dengue| Foto: Sandro Araújo/Secretaria de Saúde AB – E o combate à dengue? LF –Para combater essa doença precisamos muito da participação popular. É necessário a mobilização de todos para evitar água parada. Durante o período grave da pandemia, tivemos de suspender as visitações às residências sob a orientação do Ministério da Saúde. Em 2022, nossos servidores fizeram mais de 1,7 milhão de inspeções em imóveis para identificar e eliminar pontos de reprodução. Os veículos do “fumacê” estão reforçando a ação. Já cobriram uma área de mais de 2,5 milhões de imóveis, foram 1,5 mil quilômetros rodados. A Secretaria de Saúde investiu R$ 3 milhões na aquisição de 4,5 toneladas do inseticida para esse trabalho. AB – Qual o maior desafio hoje da saúde pública? LF –Aumentar a cobertura vacinal de todos os imunizantes, não só para a covid. Desde a primeira aplicação de vacina contra covid-19 no DF, em 19 de janeiro de 2021, já foram mais de 7,1 milhões de doses ministradas. Fizemos parceria com a Opas [Organização Pan-Americana da Saúde] para o projeto Vacina em Casa e já visitamos mais de 130 mil residências no DF, com aplicação de mais de 42 mil doses. Nos últimos seis meses, intensificamos ainda mais a ação com o carro da vacina, a imunização extramuro e as UBSs noturnas. AB – Como funciona essa ação extramuro? LF – Levamos a multivacinação para o Zoológico, para as escolas, parques, feiras, administrações regionais, condomínios, residências e, também, em prédios de órgãos públicos. Mas é importante sabermos que o DF segue o Plano Nacional de Imunização e somos totalmente dependentes do Ministério da Saúde quanto ao abastecimento de doses. Isso vale para todos os imunizantes, de covid a outras vacinas de rotina. AB – Qual é o panorama que se tem hoje da estrutura e da capacidade de atendimento da rede pública de saúde? LF – Hoje, temos 174 unidades básicas de saúde (UBS), 13 Unidades de Pronto-Atendimento (Upas), 17 hospitais e 34 mil servidores de várias carreiras. Realizamos em média 1,1 milhão de consultas por mês. Ou seja, são milhares de pessoas circulando e utilizando o sistema público de saúde todos os dias. O GDF levou a campanha de multivacinação para o Zoológico (foto), para as escolas, parques, feiras, administrações regionais, condomínios, residências e, também, a prédios de órgãos públicos | Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde AB – O que está sendo feito para melhorar a infraestrutura dos hospitais da rede pública? LF – A atenção hospitalar possui equipamentos da década de 70. Temos uma estrutura muito antiga que sofre com a questão de espaço e também com a falta de manutenção. Neste semestre, depois de 10 anos sem qualquer contrato, conseguimos assinar os contratos regulares de manutenção predial. Já iniciamos algumas manutenções que eram necessárias, especialmente para atender às atuais normas regulamentadas. Pequenas obras em cozinhas, banheiros, pisos e teto. É o caso, por exemplo, da UTI do Hospital Regional de Taguatinga. AB – Quais são os planos para 2023? LF – Estamos trabalhando em projetos importantes que vão ajudar muito a melhorar infraestrutura da rede de saúde a partir de 2023. Faremos parceria com a Novacap para grandes reformas e construção de novos equipamentos de saúde. Mesmo com a pandemia, em quatro anos o Governo Ibaneis inaugurou sete Upas. Agora, trabalhamos para construir mais duas: uma na Estrutural e outra no Guará. Vamos também trabalhar para a construção de novos hospitais: o Hospital Clínico Ortopédico, no Guará; e os hospitais regionais do Recanto das Emas e de São Sebastião. Também estamos trabalhando para formalizar contrato com o Iges-DF para oferta de serviços de pediatria nas Upas de São Sebastião e do Recanto das Emas, regiões que carecem muito desse atendimento especializado. *Apoio: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde

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DF é referência nacional na Estratégia Saúde da Família

Pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) destacou o modelo do Distrito Federal como o de maior sucesso do país na conversão de equipes da Atenção Primária à Saúde para a Estratégia Saúde da Família. Isso significa que o DF tem apresentado os melhores resultados ao sair do modelo tradicional, com as especialidades médicas nas unidades básicas de saúde (UBSs), para a equipe da Saúde da Família, composta por médico de família, enfermeiro, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. [Olho texto=”“O Distrito Federal converteu todas as suas equipes em saúde da família. Por isso, é tratado como o caso de maior sucesso, porque a gente não fez só parcialmente”” assinatura=”Adriano de Oliveira, coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O estudo, publicado em 28 de novembro deste ano, defende a expansão da Estratégia Saúde da Família e apresenta projeções nacionais de profissionais e de infraestrutura física para ampliar o modelo a todo o país. “Na prática, a conversão de equipes demanda planejamento, tempo, investimento e treinamento de pessoal. Utilizamos como limite superior o caso de maior sucesso de conversão: o de Brasília”, conforme consta na pesquisa. Para o diretor da Estratégia de Saúde da Família da Secretaria de Saúde do DF, José Eudes Barroso Vieira, o modelo traz melhoria do acesso e do primeiro contato da população aos serviços de saúde. “Permite o acompanhamento de todo o cuidado, agregando mecanismos de identificação das famílias com maior nível de vulnerabilidade social”, justifica. A Estratégia Saúde da Família traz melhoria do acesso e do primeiro contato da população aos serviços de saúde, agregando mecanismos de identificação das famílias com maior nível de vulnerabilidade social | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília “O Distrito Federal converteu todas as suas equipes em saúde da família. Por isso, é tratado como o caso de maior sucesso, porque a gente não fez só parcialmente”, afirma o coordenador substituto de Atenção Primária à Saúde do DF, Adriano de Oliveira. “A gente fez isso radicalmente com todas as equipes que tínhamos naquele momento, transformando-as em estrategista da família. Tudo isso é elogiado e enaltecido nesse estudo”, completa. Estado ou município O Distrito Federal tem características singulares em comparação às outras unidades da Federação, já que apresenta aspectos de estado e de município. “O nosso dado percentual de estratégia e de atenção à saúde é único em relação aos demais”, explica o coordenador substituto, Adriano Oliveira. O profissional questiona o indicador da cobertura populacional apresentada na pesquisa que compara o DF ao restante do país. Trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família é realizado de porta em porta. Foco é ampliar a cobertura em todo o DF | Foto: Secretaria de Saúde “Em um estado como o Amapá, por exemplo, que tem 16 municípios, soma-se o percentual de cada um e divide pelo total para se ter a média”, afirma. “Isso faz com que um município pequeno com cobertura completa levante os dados daquele estado e não os classifique como reais em termos de comparação”, detalha Adriano. Atualmente, o DF tem cerca de 2 milhões de pessoas cadastradas por equipes da Estratégia Saúde da Família. Em cinco anos, o número de pessoas cadastradas ficou quase nove vezes maior: eram 223.908 no início de 2018. A marca recorde foi possível graças ao investimento na contratação de servidores públicos: no mesmo período, saltou de 300 para 615 a quantidade de equipes voltadas para o acompanhamento da população, sendo 598 credenciadas no Ministério da Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comparação com capitais Devido às particularidades do Distrito Federal, o especialista ressalta que a comparação ideal do DF deve ser feita com as capitais dos estados. Desta forma, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, o DF está à frente de dez capitais nos índices de cobertura de saúde da família. São elas: Belém, Goiânia, Macapá, Maceió, Natal, Porto Velho, Recife, Salvador, São Luís e São Paulo. A rede de serviços de Atenção Primária à Saúde no DF é composta por 174 unidades básicas de saúde, sendo que 13 fazem horário estendido até as 22h e cerca de 30 delas têm funcionamento especial aos sábados. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Estratégia Saúde da Família supera 1,9 milhão de pessoas cadastradas no DF

O Distrito Federal alcançou a marca de 1.980.729 pessoas cadastradas por equipes da Estratégia Saúde da Família. O número, além de ser importante para gerar conhecimento sobre a realidade das pessoas atendidas pela rede de saúde pública, amplia o acesso aos serviços oferecidos. “Nós podemos fazer a entrega das políticas públicas de acordo com as necessidades da população”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante reunião do Conselho de Saúde do Distrito Federal realizada nesta terça-feira (8). Trabalho das equipes da Estratégia Saúde da Família é realizado de porta em porta. Foco é ampliar a cobertura em todo o DF | Foto: Secretaria de Saúde Em cinco anos, o número de pessoas cadastradas ficou quase nove vezes maior: eram 223.908 no início de 2018. A marca recorde foi possível graças ao investimento na contratação de servidores públicos: no mesmo período, saltou de 300 para 598 a quantidade de equipes voltadas para o acompanhamento da população. Hoje, são aproximadamente sete mil profissionais envolvidos. A secretária de Saúde lembrou que o trabalho de cadastramento da Estratégia Saúde da Família tem impacto direto no orçamento da pasta. De acordo com as regras do Ministério da Saúde, o Governo Federal repassa recursos aos municípios e ao Distrito Federal de acordo com o número de pessoas cadastradas. “Essa ampliação do número de cadastros é importante para mostrar o tamanho do trabalho desempenhado pelas nossas equipes”, frisou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Lucilene Florêncio destacou a ampliação da Estratégia Saúde da Família mesmo durante os anos da pandemia de covid-19. Houve aumento no número de cadastros em todas as regiões do Distrito Federal, cada uma com suas peculiaridades demográficas e epidemiológicas. “O cadastro não é apenas para a gente conhecer, é uma fonte de informações”, explicou a gestora. O maior número de pessoas cadastradas está na região de saúde sudoeste, que engloba Águas Claras, Vicente Pires, Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas. São 461.195 pessoas cadastradas. Em 2022, o maior crescimento foi na área do Plano Piloto, Cruzeiro, Varjão, Asa Sul e Asa Norte, com aumento de 16%. Assessor da Coordenação de Atenção Primária à Saúde (Coaps), o enfermeiro Adriano de Oliveira ressaltou a importância dos profissionais que integram as equipes da Estratégia Saúde da Família. “O agente comunitário de saúde é o grande ator estratégico para a ampliação desse trabalho, mas toda a equipe é desafiada”, disse o enfermeiro. Atendimento Formadas por médico, enfermeiro de família, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, as equipes de Estratégia Saúde da Família são a ponta do atendimento à população. Os profissionais oferecem a primeira assistência ao cidadão, no nível da atenção primária. Conforme a necessidade, são agendados atendimentos em unidades básicas de saúde ou em outras unidades, como ambulatórios especializados e hospitais. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF recebe reconhecimento nacional pela redução da mortalidade infantil

[Olho texto=”“Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno” esquerda_direita_centro=”direita”] O esforço integrado dos servidores da Secretaria de Saúde para a redução da mortalidade infantil rendeu homenagem do Ministério da Saúde. O certificado de reconhecimento foi entregue à Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da rede pública de saúde do Distrito Federal desde 2008. “Conseguir fazer um trabalho e isso ter retorno para a população é o que almeja todo servidor público”, diz a médica e completa que o reconhecimento valoriza o trabalho de todos. “Essa homenagem foi feita aos funcionários da Secretaria de Saúde, da Atenção Primária, da Atenção Secundária, da Atenção Terciária e da Administração Central”, detalha. O resultado registrado no DF reflete o investimento que vem sendo feito, com novas equipes, unidades e qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, novas unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”” assinatura=”Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de Assistência” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A iniciativa do Ministério da Saúde vem após o último Boletim Epidemiológico apontar que o Distrito Federal tem o menor índice de mortalidade infantil do Brasil. Enquanto a média de todas as unidades da Federação é de 13,3 mortes por mil crianças nascidas com vida, o DF registrou 8,5. Os dados são de 2019 e, pela primeira vez, o índice ficou abaixo de 10, seguindo trajetória de queda desde 1990, quando foram 28,9 mortes para cada mil crianças nascidas vivas naquele ano. Miriam Santos explica que a redução da mortalidade infantil é associada a várias ações de saúde, como planejamento familiar, pré-natal, parto-nascimento, acompanhamento da criança, vacinação e amamentação. “Também tem as ações de saneamento básico, segurança, educação, transporte. Tudo isso contribuiu com a redução da mortalidade infantil”, enumera. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário-adjunto de Assistência, Fernando Erick Damasceno, ressalta a relevância do trabalho da Atenção Primária de Saúde, sobretudo para proporcionar atendimento pré-natal de qualidade. “O DF está no caminho certo. Esse aporte que a gente vem fazendo na Atenção Primária, com novas equipes, unidades, qualificação dos processos no modelo de Estratégia Saúde da Família, encontra nesse índice de mortalidade infantil a sua razão de ser, a sua justificativa, o seu verdadeiro valor”. Saiba mais sobre a queda da mortalidade infantil no DF aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Saúde da Família cobre 65% dos lares no Distrito Federal

Tamires Carvalho e a pequena Marcella: consultas em casa, no aconchego familiar | Fotos: Acácio Pinheiro A primeira consulta da pequena Marcella foi no conforto de casa, no Setor O, em Ceilândia. Se pudesse falar, a bebê talvez tivesse agradecido. Em uma tarde com temperatura bastante elevada, a recém-nascida de apenas 12 dias recebeu a visita da equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) no colo da mãe, a dona de casa Tamires Silveira Carvalho, de 31 anos, sob o olhar orgulhoso do pai, Leandro, de 29. E tudo com a anuência de Bingo, o cachorrinho da família. No apartamento, localizado na Área Especial da QNO 12, Marcella foi examinada com carinho pela doutora Areda de Paula Almeida Leitão. A médica da família auscultou os pulmões, conferiu os reflexos, avaliou o umbigo e conferiu os exames pelos quais a criança passou ao nascer, em uma maternidade particular no Hospital São Francisco, em Ceilândia. Ao mesmo tempo, os demais integrantes da equipe orientavam os pais sobre os cuidados básicos com a recém-nascida, esclarecendo as dúvidas e reiterando a importância da limpeza e higiene. Eles também entregaram à mãe o Cartão de Vacinas e o Cartão de Consultas da menina. O próximo atendimento, já na Unidade Básica de Saúde (UBS) 07, na QNO 10, já está marcado para 1º de abril, às 11h. Acolhimento, a marca maior “Tenho muita confiança nos profissionais; eles são muito atenciosos, e tudo é feito com muito carinho”, avalia Tamires. Leandro endossa: “É uma grande comodidade poder ser atendido em casa, com tranquilidade. Isso mostra o acolhimento que é feito com a população que reside nessa área do posto”. A ESF é isso: acolhimento, confiança, cuidado, carinho e respeito. É assim que profissionais de saúde do Distrito Federal estão entrando nas casas para prestar a assistência primária às famílias e ajudando a descomprimir os hospitais. Dados da Secretaria de Saúde (SES) indicam que a Atenção Primária resolve 85% das demandas de saúde que entram diariamente nas UBSs. [Olho texto=”“A Atenção Primária resolve grande parte dos problemas dos pacientes; e, quando não podemos resolver a demanda, fazemos o encaminhamento para a área especializada” ” assinatura=”Mara Olímpia Machado, enfermeira da Equipe Verde da ESF” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada grupo de 3.450 pessoas é atendido sempre pela mesma equipe, formada por um médico de família, um enfermeiro de família, até dois técnicos de enfermagem e um agente comunitário de saúde. São esses profissionais que visitam os pacientes em suas residências, verificam o estado de saúde deles e, quando preciso, fazem os encaminhamentos às UBSs. Eles ajudam, assim, a manter a qualidade de saúde da população, ao mesmo tempo que propiciam a liberação de mais vagas nos hospitais. A ESF é diferencial na comunidade do Setor O, avalia a enfermeira Mara Olímpia Machado, que integra a Equipe Verde na instituição. Formada por uma médica de família, uma enfermeira, três técnicos de enfermagem e dois agentes comunitários de saúde, a equipe é responsável pelo primeiro atendimento do recém-nascido e pela primeira consulta de pré-natal. “Ao conhecermos melhor a comunidade, conseguimos criar um vínculo com as pessoas e atendê-las melhor”, explica Mara. “A Atenção Primária resolve grande parte dos problemas dos pacientes; e, quando não podemos resolver a demanda, fazemos o encaminhamento para a área especializada.” As consultas  Inês Santos: “Foi muito bom a equipe ter vindo até aqui” Na mesma tarde em que fez a primeira consulta da recém-nascida Marcela, na QNO 12, a Equipe Verde esteve na casa Inês Maria Santos, na QNO 05. A vendedora autônoma, de 28 anos, correu para se consultar na UBS 07, ao ver o resultado positivo no teste de gravidez a que se submeteu em uma farmácia. A primeira consulta foi marcada e realizada na própria residência da paciente. “Facilitou para mim”, contou Inês, mãe de Jheniffer Lorrany, de 8 anos. “Hoje o sol está muito quente e leva uns 20 minutos para andar até o posto. Tem dia que é a chuva. Foi muito bom a equipe ter vindo aqui.” Na casa de Inês, a equipe fez o teste rápido de HIV e sífilis e já forneceu os resultados na hora. Depois foi a vez do Mãezinha, que é um conjunto de exames. A equipe também mediu a pressão arterial, calculou a idade gestacional e entregou o Cartão Pré-Natal, com a próxima consulta de Inês já agendada para 1º de abril, às 14h.  Cobertura  A Estratégia Saúde da Família cobre 65% da população do DF. Segundo o Plano Distrital de Saúde de 2021, o atendimento deve chegar a 75% de cobertura ainda este ano. [Olho texto=” “Vamos fortalecer ainda mais a Atenção Primária, chegando aos mais vulneráveis” ” assinatura=”Fernando Erick, coordenador de Atenção Primária da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Nossa meta é alcançar 100% de cobertura”, destaca o coordenador de Atenção Primária da SES, Fernando Erick. “Queremos expandir em quantidade de força de trabalho e na qualificação dos processos, para chegar mais perto da população e levar os serviços para dentro das casas.” O DF tem 170 UBSs, cada uma com pelo menos uma equipe de ESF.  Elas são as portas de entrada para o sistema de saúde. Para que a Atenção Primária chegue de forma eficiente a todo o DF, a ESF percorre um caminho de desafios, que inclui a contratação de profissionais, capacitação de servidores e entrega de UBSs, principalmente em regiões mais vulneráveis, como as unidades de Samambaia e Recanto das Emas, recém-inauguradas. [Numeralha titulo_grande=”170 ” texto=”Número de unidades básicas de saúde (UBSs) do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Obstáculo é palavra que não existe para Fernando Erick. Ele se entusiasma com uma das próximas conquistas – a lotação de uma médica de família e comunidade no Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina. “Vamos fortalecer ainda mais a Atenção Primária, chegando aos mais vulneráveis, como em Rio Preto, que é um território rural distante de todos os equipamentos de saúde de Planaltina”, enfatiza o gestor.  

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