Projeto ensina na prática sobre uso consciente do dinheiro para estudantes da rede pública do DF
Uma fila de crianças ansiosas para usar os créditos obtidos pelas boas notas tiradas durante o bimestre encheu o pátio do Centro de Ensino Fundamental 03 de Planaltina (CEF 03) nesta terça-feira (15). Era o Dia da Vendinha, parte do projeto Caminho da Riqueza, que desenvolve uma dinâmica própria de pontuação e administração de recursos. A proposta, incentivada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), se destaca como um importante passo para formar adultos financeiramente conscientes ao ensinar crianças e adolescentes a lidar com o próprio dinheiro em tempos de altos índices de endividamento, por meio da educação financeira nas escolas públicas. No projeto Caminho da Riqueza, a maioria das disciplinas no CEF 03 de Planaltina vale um XEF, uma moeda própria. As notas dos boletins são colocadas em uma planilha e somadas, gerando créditos de acordo com o desempenho para a troca por produtos como chicletes e balinhas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O objetivo não é apenas ensinar os estudantes a fazer contas, mas a desenvolver uma mentalidade financeira saudável desde cedo. Para tornar o aprendizado ainda mais atrativo, a iniciativa conta com um sistema de moeda própria, chamada XEF. O valor é calculado de acordo com o desempenho do aluno em notas de cada disciplina do boletim bimestral e pode ser utilizado para comprar produtos dentro do CEF 03. O idealizador e professor responsável pelo projeto, Raphael Fernandes, destaca que as aulas de educação financeira vão além de guardar dinheiro ou pensar em investimentos. “O objetivo principal é mostrar como eles podem gerir a vida financeira, guardar dinheiro para conseguir coisas no futuro, entender sobre inflação, investimento e tudo mais. Introduzimos eles nesse universo para que, quando eles forem adultos e conseguirem de fato gerir o próprio dinheiro, eles lembrem desses conceitos e comecem a aplicar”, ressalta. “Às vezes eu coloco algo que eles não conseguem comprar de primeira. A ideia é fazer com que eles olhem aquilo com um objetivo de longo prazo", afirma o professor Raphael Fernandes, idealizador do projeto Caminho da Riqueza O projeto funciona desde 2023 e as aulas teóricas de economia financeira ocorrem no contraturno, dentro da disciplina Acompanhamento em Matemática. A maioria das disciplinas vale um XEF, que é um crédito para cada ponto. As notas dos boletins são colocadas em uma planilha e somadas, gerando créditos de acordo com o desempenho. Porém, há também um sistema de bloqueio, onde o estudante perde 25% do saldo em cada disciplina que ficar de recuperação. Ou seja, se ele ficar em quatro disciplinas ou mais, ele não tem direito a ganhar saldo. De acordo com o idealizador, é um mecanismo utilizado para fazer um controle de oferta de produtos e também para incentivá-los a ficar o mínimo possível de recuperação. A cada bimestre há uma contabilidade e distribuição de créditos para que eles possam usar em um dia específico. As crianças conseguem acessar desde produtos de bombonière, como pirulitos, chicletes e balinhas, mas também há artigos de papelaria, brinquedos e outros produtos colocados na vitrine com um valor maior agregado. “Às vezes eu coloco algo que eles não conseguem comprar de primeira. A ideia é fazer com que eles olhem aquilo com um objetivo de longo prazo, que seria até o fim do ano, para conseguirem comprar aquele item com um valor maior”, explica Raphael. O projeto é pensado com sustentabilidade financeira por meio de uma economia circular, onde o professor incentiva que os alunos tragam materiais recicláveis e os recursos são revertidos para o caixa do projeto, tornando a iniciativa autossustentável. Retorno lucrativo "Aprendi que não se deve gastar com coisas que não valem a pena", disse a estudante Maria Clara Scziegvski [LEIA_TAMBEM]A diretora da escola, Rita Cirlene Martins de Godoi, ressalta que o retorno dos alunos é sempre animado, cada um com seu caderninho preenchido com os valores obtidos. “Isso faz a diferença, eles podem economizar durante o ano e chegar no final do ano comprar uma coisa melhor. Eles gostam muito, se esforçam para ganhar esse dinheiro porque tem que ter nota e isso faz com que melhore bastante o desenvolvimento do aluno. E já começa a trabalhar a questão da autonomia, poupar, administrar o financeiro mesmo. É muito importante começar justamente nessa idade, primordial pelas descobertas. Eles já são pré-adolescentes, é a hora deles começarem a se organizar financeiramente”, observa. “Acho bem legal porque eu estudo bastante e controlo os gastos para conseguir comprar o que eu quero. Aprendi que não se deve gastar com coisas que não valem a pena”, declarou a estudante Maria Clara Scziegvski, de 12 anos. A estudante Nicole Alves de Oliveira, 12, reforça a fala da colega de classe: “antes, quando eu ganhava dinheiro, eu sempre gastava. Só que agora, toda vez que eu ganho, eu junto para poder comprar alguma coisa melhor. Se você quer alguma coisa que os seus pais não estão em condições de te dar, com o tempo você vai juntando e pode conseguir conquistar”. A pequena Eloisa Costa, também com 12 anos, já entende a importância de ter uma reserva de emergência. “Se você estiver precisando de uma coisa ali na hora, vai se arrepender de ter gastado aquele dinheiro e ficado sem nada”. Ela frisa, ainda, o incentivo que a dinâmica traz para o boletim escolar: “Motiva os alunos a querer estudar mais e ganhar a recompensa”.
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Últimos dias para usar os créditos do Cartão Material Escolar de 2025
Pais e responsáveis por alunos da rede pública do Distrito Federal têm até este domingo (15) para utilizar o saldo disponível no Cartão Material Escolar (CME) de 2025. Segundo levantamento da Secretaria de Educação (SEEDF), ainda há R$ 3.329.702,77 em crédito ativo nos cartões. Se os recursos não forem utilizados até a data-limite, retornarão aos cofres públicos. Beneficiários do Cartão Material Escolar de 2025 têm até este domingo (15) para utilizar o saldo disponível | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O programa é executado pela SEEDF em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e tem o objetivo de garantir a compra de itens escolares por estudantes em situação de vulnerabilidade. Criada em 2019, a iniciativa já beneficiou mais de 64 mil alunos. Desde então, os números cresceram significativamente, alcançando, em 2025, um investimento de mais de R$ 50 milhões nos três lotes. O valor do auxílio varia de acordo com a etapa de ensino: R$ 320 para alunos da educação infantil e ensino fundamental, e R$ 240 para os do ensino médio. A compra deve ser feita exclusivamente em papelarias credenciadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF). [LEIA_TAMBEM]A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, reforçou a importância de as famílias verificarem o saldo restante e evitar desperdício. “Pedimos aos pais e responsáveis que fiquem atentos se ainda têm dinheiro no Cartão Material Escolar. Mesmo que tenha sobrado um valor pequeno, como R$ 20, ainda dá para comprar diversos produtos. Verifique o saldo, procure uma papelaria credenciada e não deixe esse valor parado”, orienta. A consulta ao valor disponível pode ser feita pelo aplicativo do Banco de Brasília (BRB) ou pela plataforma GDF Social. Caso o saldo tenha sido zerado, não é necessário fazer nenhum procedimento adicional. Autonomia Criado na gestão do governador Ibaneis Rocha, em 2019, o Cartão Material Escolar foi implementado como alternativa à entrega das cestas de material. A proposta trouxe mais autonomia às famílias, que passaram a ter liberdade para escolher os itens conforme a necessidade dos estudantes. A lista de materiais permitidos varia de acordo com a etapa e modalidade de ensino e também pode ser acessada no site da Secretaria de Educação.
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Feira do Livro de Brasília 2025 recebe estudantes da rede pública na Semana do Meio Ambiente
Nesta quinta-feira (5), teve início a Feira do Livro de Brasília (FeliB), que neste ano transforma o Complexo Cultural da República, mais especificamente o espaço montado entre a Biblioteca Nacional de Brasília e o Sesi Lab, em palco de leitura, arte e reflexão ecológica. A edição especial, que aborda temas como a sustentabilidade e integra a programação da Semana Mundial do Meio Ambiente, vai até o dia 14 deste mês. Com transporte e lanche garantidos pela Secretaria de Educação (SEEDF), mais de cinco mil alunos da rede pública do DF são esperados ao longo do evento. Como forma de estimular o hábito de ler, alunos participam de sessões de leitura coletiva no evento | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Com um olhar voltado para o Cerrado, bioma que ocupa grande parte do território do DF, a edição deste ano busca promover a educação ambiental por meio da literatura e das artes, utilizadas como instrumentos de sensibilização e mobilização social. A programação é variada e inclui oficinas, lançamentos de livros, encontros com autores, feira de artesanato e atividades culturais voltadas à formação leitora e à consciência crítica sobre as questões ambientais. [LEIA_TAMBEM]Para garantir a presença dos estudantes da rede pública, a SEEDF organizou uma grande estrutura de apoio, com a disponibilização de ônibus escolares e kit lanche para os turnos matutino, vespertino e noturno. Ao todo, foram reservados 172 ônibus, com capacidade para transportar até 5.760 estudantes ao longo dos dias úteis do evento. A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF), como a vice-governadora do DF, Celina Leão, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Fico muito feliz com o tema desta edição da feira, que trata de meio ambiente e sustentabilidade. A conscientização sobre a preservação ambiental, inevitavelmente, passa pela educação. Quando somos crianças e o professor quer que a gente aprenda de verdade, ele usa exemplos que ficam para a vida inteira. Espero que as crianças que estiveram aqui hoje nunca se esqueçam disso. Esta feira é motivo de orgulho para o GDF, pela participação ativa das Secretarias de Educação e de Meio Ambiente, por unir cultura, conhecimento e cidadania”, afirmou Celina Leão. A secretária de Educação destacou, em seu discurso, o papel da literatura como ferramenta de transformação social e recitou versos do poeta Castro Alves. "Bendito o que semeia livros, livros a mão-cheia, e manda o povo pensar! O livro, caindo n'alma, é germe – que faz a palma, é chuva – que faz o mar”, recitou Hélvia. Durante a cerimônia, o secretário do Meio Ambiente, Gutenberg Gomes, ressaltou a importância do evento para o fortalecimento da pauta ambiental. Ele destacou o contexto internacional e a necessidade de ações locais. “Esta é uma edição especial da Feira do Livro porque traz à tona o debate sobre meio ambiente e sustentabilidade. Estamos nos aproximando da COP30, discutindo a crise climática, a necessidade de compensações ambientais e reconhecendo nosso passivo ecológico. A realização deste evento mostra o compromisso do Governo do Distrito Federal com essas pautas essenciais para o futuro do planeta”, afirmou o secretário. Visitantes especiais Os estudantes Nawhan Oliveira e Kyara Lucio, do CEM 01 do Guará, afirmaram ter preferência pelos livros físicos Entre os visitantes da feira, estiveram estudantes de diversas regiões administrativas e faixas etárias. A aluna Kyara Lucio, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Guará, disse estar empolgada com a diversidade de títulos disponíveis: “A experiência visual que o livro proporciona é muito importante para mim. Às vezes, olho uma capa e já me interesso pela história. Eu sempre mergulho na leitura, seja terminando em três dias ou em dois meses”. O colega Nawhan Oliveira, também de 15 anos e estudante do CEM 01 do Guará, compartilhou seu entusiasmo com a leitura: “É algo que me traz paz, é o meu momento de lazer. Como comecei a ler recentemente, ainda estou descobrindo muitos gêneros. Mas gosto, especialmente, dos livros que trazem reflexões sobre a vida e autores que trabalham com filosofia”. A participação na FeLiB representa não apenas um incentivo ao hábito da leitura, mas também uma oportunidade para fortalecer os valores de cidadania, sustentabilidade e pertencimento ao bioma do Cerrado, que é patrimônio ecológico e cultural do povo brasiliense. *Com informações das Secretarias de Educação e do Meio Ambiente
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Projeto leva cultura por meio do rock and roll para estudantes da rede pública do DF
Uma vez eleita berço do rock nacional, a capital federal segue sendo referência de um dos gêneros que é considerado mais que música - mas uma expressão de contestação social, exercendo papéis importantes desde suas raízes. Foi no intuito de manter essa cultura pulsando na veia brasiliense que surgiu o projeto 1KG de Rock, que visa levar a história do rock brasiliense para estudantes de escolas públicas do DF por meio de apresentações e oficinas educativas. A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) e emenda parlamentar do deputado distrital Ricardo Vale. Estudantes do CED 03 de Sobradinho, onde o projeto 1KG de Rock teve início, assistiram a show com músicas marcantes do rock brasiliense | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ainda em clima de comemoração do aniversário de Brasília, a primeira parada foi nesta segunda-feira (28), no Centro Educacional (CED) 03 de Sobradinho. As ações vão além da simples exposição do conteúdo. Cada escola receberá duas palestras temáticas com abordagem interdisciplinar: “Ciências, Física e Rock and Roll” e “O Rock como Cultura Transgressora”, que buscam promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade. Conectando diferentes gerações por meio da música e das tecnologias digitais, a proposta é contribuir para o resgate, a preservação e a disseminação da rica história do rock de Brasília. Durante esta semana, o projeto explora as origens do chamado rock candango por meio de oficinas e pesquisas com materiais jornalísticos e físicos como fotos, recortes de jornais, panfletos e depoimentos de personagens que marcaram a cena musical da capital. Neste primeiro momento, o foco será nas décadas de 1960 e 1970. Projeto promove palestras temáticas nas escolas para promover reflexões sobre o papel da música na construção do pensamento crítico, da identidade cultural e da criatividade O professor e idealizador do projeto, Geldo Araújo, explicou que o projeto surgiu em 2013 a partir de uma interação com os alunos, que tinham interesse na cultura e história do rock, não tão difundida na nova geração. A proposta também se baseou em solidariedade, por isso o nome 1KG de Rock faz referência à arrecadação de alimentos para redistribuição a quem mais necessita. “É um momento de interação também. Como professor de matemática, tinha uma dificuldade de fazer essa relação com o aluno, e a cultura do rock ajudou a fazer esse diálogo mais aproximado com a juventude e ampliar o conhecimento e o aprendizado, já que estamos localizados numa cidade que tem muito a ver com a história do rock and roll”, afirmou. Escola de rock "A cultura do rock ajudou a fazer esse diálogo mais aproximado com a juventude e ampliar o conhecimento e o aprendizado", diz o professor Geldo Araújo, idealizador do projeto Após serem apresentados ao projeto, os estudantes tiveram a oportunidade de assistir o show de rock de Dom Macarius e banda, convidados pela escola para apresentar o gênero musical aos ouvidos curiosos. Abrindo com Legião Urbana, a apresentação foi recebida com aplausos e gritos da plateia uniformizada. [LEIA_TAMBEM] O diretor do CED 3 de Sobradinho, Robson Salazar, reforçou a importância da valorização da cultura em uma idade crucial para o desenvolvimento da cidadania. “O Distrito Federal é esse quadrilátero que reúne todas as expressões culturais e a escola tem esse papel de formar uma plateia com acesso à cultura e à informação. O jovem precisa disso, nesse período pós-pandêmico nós estamos redescobrindo muitas coisas, diminuindo o acesso às redes sociais e isso tem feito os estudantes participarem de forma mais ativa das manifestações culturais. E ainda bem que ainda existe a escola pública para poder fazer essa ponte”, observou. A proposta se desdobra em três frentes principais: o website com informações sobre a história do rock de Brasília, funcionando como um museu virtual; a construção de um aplicativo em formato de game para apresentar o conteúdo de maneira lúdica a crianças e jovens, e uma exposição itinerante com banners e textos informativos que circulará por três escolas públicas de Sobradinho: o CEF 3, o CEF Queima Lençol e o Centro Educacional Stella dos Cherubins Guimarães Trois.
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Estudantes do DF fazem história na Olimpíada Brasileira de Matemática
A rede pública do Distrito Federal comemorou, na última sexta-feira (20), um feito histórico: 167 estudantes foram premiados na 19ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), com destaque para as quatro medalhas de ouro conquistadas pelos alunos Pedro Emanuel de Oliveira (CEF 01 do Guará), Pedro Vitor Fernandes (CEF 201 de Santa Maria), Miguel Francisco Caputo (CEF Polivalente) e Emanuel de Melo (CEF 05 de Sobradinho). O resultado demonstra a excelência do ensino de matemática na educação pública e o talento dos jovens estudantes. Cerca de 9.500 alunos da rede pública do DF disputaram a 2ª fase da competição de matemática | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF A estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Riacho Fundo, Amanda Grossi, 13 anos, é uma das medalhistas de bronze na Obmep 2024 e compartilhou sua alegria com a conquista: “Eu já havia participado da competição em 2022 e 2023 e conquistei menções honrosas nos dois anos. Este é o primeiro ano em que consigo uma medalha, e fico muito feliz por isso”, conta Amanda. “Essa não é a primeira vez que ganho uma medalha em uma competição acadêmica. Também já ganhei bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia, em 2022, quando estava no 6º ano”, afirmou. “A competição abre novos horizontes e ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades, fazerem novas amizades e descobrirem uma paixão pela matemática” Ana Karina Braga, diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da SEEDF A estudante destacou que sua preparação foi, principalmente, graças à sua professora de matemática, Natália Valente, que muito dedicada, dava aulas semanais sobre temas da Obmep. “Sempre achei que ela esperava que eu medalhasse este ano, o que aumenta minha felicidade por ter conseguido”, diz. A única medalhista do CEF 02 do Riacho Fundo vai participar, em 2025, do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC Júnior) da Obmep. “Espero que o PIC me ajude a ampliar meus conhecimentos e a conquistar mais medalhas e bolsas de estudo na edição de 2025”, disse Amanda, otimista com futuras conquistas. Para a diretora de Serviços, Programas e Projetos Transversais da Secretaria de Educação (SEEDF), Ana Karina Braga, a Obmep é mais do que uma competição, mas uma oportunidade para os estudantes desenvolverem suas habilidades. “A competição abre novos horizontes e ajuda os alunos a desenvolverem suas habilidades, fazerem novas amizades e descobrirem uma paixão pela matemática. Parabenizamos todos os participantes, em especial os medalhistas, os professores e as escolas que se dedicaram a essa conquista”, ressalta Braga. Além das premiações, os medalhistas da Obmep têm acesso a programas de iniciação científica, como o Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), que oferece aos estudantes a chance de aprofundar seus conhecimentos em matemática e realizar pesquisas. Números da premiação – DF → Medalhas de ouro: 4 estudantes → Medalhas de prata: 15 estudantes → Medalhas de bronze: 71 estudantes → Menções honrosas: 77 estudantes → Professores premiados: 18 profissionais → Escolas premiadas: 11 instituições Confira aqui o resultado da Obmep 2024. *Com informações da SEEDF
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DF encerra participação nos Jogos da Juventude 2024 com duas pratas no handebol
No último dia dos Jogos da Juventude 2024, o Distrito Federal marcou presença em duas finais do handebol. Os times feminino e masculino da capital federal entraram em quadra nesta quinta-feira (28) com uma campanha invicta, mas acabaram perdendo o último jogo e ficaram com a medalha de prata. O segundo lugar, no entanto, não tira o brilho do desempenho que conseguiu colocar ambos os times na segunda divisão da competição no ano que vem. Time feminino do DF perdeu a disputa pelo ouro por apenas um gol de diferença | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “A gente fica chateado com a derrota, mas nosso primeiro objetivo era subir de divisão e nós o conquistamos. Temos um grupo de professores em Brasília que está tentando mudar o patamar do handebol de Brasília e essa conquista faz parte desse caminho. Nossa equipe sub-17 é boa e competitiva, e o próximo passo é fazer uma boa campanha ano que vem na segunda divisão”, avalia o técnico do time masculino, Felipe Cardoso, que é professor no Centro de Iniciação Desportiva (CID) de Brazlândia. A equipe masculina, formada em sua maioria por estudantes de escolas públicas do DF, perdeu a final para o Ceará por 20 a 15. O time ficou todo o primeiro tempo atrás no placar. No segundo período do jogo, chegou a empatar, mas a vitória não veio. “Levo uma experiência muito legal do meu primeiro e último Jogos da Juventude. Não saímos com a vitória, mas foi muito legal participar”, disse o estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) 123 de Samambaia, Pedro Henrique Souza, de 17 anos. O time masculino, formado em sua maioria por estudantes de escolas públicas do DF, ficou com a prata após perder para o Ceará Do lado da equipe feminina, em um jogo emocionante, as meninas do DF, que chegaram a virar o placar no segundo tempo, perderam de 26×25 para a equipe do Maranhão. A estudante do Centro Educacional (CED) 06 de Ceilândia e goleira da equipe, Lorena Dias, de 17 anos, participa pela segunda vez dos Jogos da Juventude e se despede da competição este ano. “Ano passado a gente ficou em 6º lugar e esse ano a gente veio mais focada, com a mente no lugar certo, e conseguimos chegar até a final. O fato de a gente ter chegado até aqui, ter subido de divisão, me deixou muito feliz porque é o meu último ano”, avalia. Lorena conheceu o handebol na escola, por uma amiga que a convidou para jogar. “Comecei com 12 anos, hoje treino no Clube da Ceilândia. Ainda não sei se quero seguir no esporte, mas penso em fazer uma faculdade de educação física ou gestão pública”, planeja. Vôlei O último dia de competições em João Pessoa também reservou emoções para os times de vôlei do DF. A equipe feminina ficou com o quarto lugar da segunda divisão após perder a disputa do bronze para o time do Mato Grosso do Sul por 2 sets a 0. Já os meninos da capital federal ficaram na oitava colocação. *Com informações da SEEDF
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Cerca de 700 crianças participam de ação social no Funn Festival
“Acordei às 5h e não dormi direito querendo logo chegar hoje de manhã. Tomei café correndo para não atrasar nossa saída”. Essa empolgação toda veio da pequena Isabelly Nunes, de 11 anos, aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Miguel Arcanjo, em São Sebastião. Assim como ela, cerca de 700 crianças em situação de vulnerabilidade vivenciaram um dia inesquecível, nesta sexta-feira (28), no complexo infantil do Funn Festival. A iniciativa é mais uma estratégia da Chefia-Executiva de Políticas Sociais para democratizar o acesso ao lazer e à cultura às famílias vulneráveis do Distrito Federal (DF). “Essa democratização ao lazer é o que mais inspira as nossas ações”, destacou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os pequenos deixaram de lado o lápis, a borracha e os cadernos para se divertirem na oficina de música, roda-gigante, pedalinho, montanha-russa e carrossel. Ao todo, foram seis instituições que puderam conhecer de perto a ala infantil de um dos maiores festivais de inverno do país, montado no Estacionamento 9 do Parque da Cidade. “É uma alegria muito grande poder proporcionar isso às crianças de creches, centros educacionais e escolas públicas de várias regiões do Distrito Federal. Essa democratização ao lazer é o que mais inspira as nossas ações. Hoje é um dia memorável que certamente vai conduzir essas crianças até a fase adulta com boas lembranças”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. Esta é a primeira vez que o parque abre as portas para mais uma iniciativa coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais. “Nós temos uma área incrível no complexo que permite proporcionar bons momentos a essas crianças que talvez não teriam condições de conhecerem o nosso parque. Em toda edição, destinamos a última sexta-feira do cronograma para esse tipo de iniciativa para que elas vivam esse espaço. Ver a felicidade no rosto de cada uma é o mais importante para nós”, completou o sócio da Funn, Henrique Lima, mais conhecido como Migras. Diversão garantida Isabelly Nunes não escondia a empolgação com o passeio: “Acordei às 5h e não dormi direito querendo logo chegar hoje de manhã” O grupo de amigos do projeto Educamar — associação sem fins lucrativos que assiste crianças e adolescentes de Santa Luzia, na Estrutural — estava empolgado para ir nas atrações mais radicais. “A gente está procurando todos os brinquedos grandes e rápidos. O próximo que iremos é a roda-gigante”, revelou o pequeno Nathan Vinicius, 10. “Eu estou muito animado porque tem muita coisa radical aqui. A gente foi na montanha-russa, e foi muito massa”, disse, empolgado, Arthur Dias, 9. “Eu estou muito animado porque tem muita coisa radical aqui”, disse Arthur Dias, de 9 anos Já a aluna do CEF 3 da Estrutural Bianca Reis Alves, a empolgação estava grande para conhecer o parque que antes era visto apenas por foto. “Quando a escola comunicou que iríamos, eles falaram o nome e eu fui pesquisar na internet como era. Eu estava muito animada para vir. Quando cheguei, achei muito legal e a decoração bonita. Está tudo sendo muito divertido”, comentou. “O parque é perfeito, simplesmente maravilhoso. Quando falaram que iríamos vir para cá, todos ficamos muito animados. Quero ir na montanha-russa e no pedalinho”, compartilhou Isabelly Nunes, 11, aluna do CEF Miguel Arcanjo. Solidariedade Salva Um dos maiores festivais de inverno do país chegou à capital federal em 10 de maio. Este é o último final de semana do Funn. A parceria do Governo do Distrito Federal com os organizadores do evento permitiu que a campanha Solidariedade Salva pudesse ser instituída durante todos os dias da programação. “Desde o início do evento, nós estamos com a arrecadação de alimentos. Então, ao mesmo tempo que as pessoas vêm se divertir, elas também fazem doação de seus alimentos, ou seja, salvam vidas”, completou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha.
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Investimento de R$ 1,5 milhão leva novo bloco modular ao centro educacional do PAD-DF
A construção do novo módulo escolar do Centro Educacional (CED) do PAD-DF já está finalizada, e logo os alunos poderão aproveitar a nova ala, que contou com um investimento de R$ 1,5 milhão do Governo do Distrito Federal (GDF). O CED dispõe de seis salas de aula com capacidade para 35 alunos cada | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília No total, a área tem 1.000 m² , dos quais 300 m² são utilizados para as salas de aula, banheiros e áreas cobertas e 700 m² de área de convivência descoberta. São seis salas de aula para aproximadamente 35 alunos, ou seja, 210 alunos serão atendidos em horário integral pela escola. Além do PAD-DF, o GDF tem investido na construção de salas modulares para atender a crescente demanda na educação pública do Distrito Federal. Em 2023 foram entregues 12 módulos na Escola Classe 16 e no Centro de Educação Infantil 1, ambos em Planaltina, com capacidade para 770 estudantes e investimento de R$ 4,8 milhões. Já neste ano, o governo local entregou dois novos módulos, totalizando dez salas de aula projetadas para acolher até 400 estudantes. “Esses módulos vieram fazer a diferença e auxiliam na qualidade do atendimento dos nossos alunos”, comemora a coordenadora regional de ensino do Paranoá, Tatiane Resende De acordo com a coordenadora regional de ensino do Paranoá, Tatiane Resende, os módulos servem tanto para desafogar as salas lotadas quanto para atender a educação integral. “Dá para fazer atividades extracurriculares, oficinas, montar a biblioteca ou salas de informática, o que a escola precisar”, indica. “Esses módulos vieram fazer a diferença e auxiliam na qualidade do atendimento dos nossos alunos”. Entre os estudantes do CED PAD-DF está Amanda de Souza, 17, aluna do terceiro ano do ensino médio do CED PAD-DF, elogia as obras: “Apesar de a estrutura da escola já ser muito boa, quanto mais, melhor para os alunos. Temos 16 turmas, estudantes de toda a área rural, então a expectativa é de que esse novo espaço possa suprir ainda mais. Estou gostando muito. A gente já tinha acesso ao tanque de peixes e à hortinha, e eu também jogo xadrez, então espero aprender mais sobre isso. Não só eu, como outros alunos”. Estrutura de qualidade As construções possuem telhas termoacústicas com isolamento, e a estrutura da cobertura é feita em steel frame, uma chapa de alumínio extremamente leve para instalação, o que otimiza a velocidade da obra. Junto às seis salas de aulas construídas há um conjunto de banheiros: um masculino, um feminino e dois para pessoas com deficiência (PcDs). O piso do novo espaço é todo em concreto polido, o que facilita a manutenção, e todas as salas contam com três aparelhos de ar-condicionado. O novo mobiliário será fornecido pela Secretaria de Educação do DF (SEE). “É muito importante que o estudante se sinta acolhido no ambiente, pois isso melhora o incentivo e a motivação para estar no espaço de aprendizado” Gildney Ferreira de Sousa, diretor do CED PAD-DF O diretor do CED PAD-DF, Gildney Ferreira de Sousa, afirma que a expansão poderá proporcionar a educação integral dos estudantes dos anos finais e também ampliar a oferta do ensino na região, por se tratar de uma escola de campo que atende mais de 20 comunidades da região nas modalidades de ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). “É muito importante que o estudante se sinta acolhido no ambiente, pois isso melhora o incentivo e a motivação para estar no espaço de aprendizado”, diz o gestor. “É uma renovação para a escola, que já possui 35 anos, muito aguardada pela comunidade escolar como um todo – estudantes, pais e professores. Eu tive a oportunidade de acompanhar todo o processo da construção e fiquei impressionado com a qualidade da obra.”
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