Resultados da pesquisa

feijão

Thumbnail

Distrito Federal se destaca na produção de grãos e cereais e registra a maior safra da história

A produção de grãos e cereais no Distrito Federal bateu um recorde histórico, atingindo a marca de 1.042.328,09 de toneladas em 2024, um salto de 9,32% em relação às 953.498 toneladas da safra do ano anterior. O crescimento é fruto do aumento da área plantada e do número de produtores que investem no plantio das grandes culturas agrícolas. São cerca de 192 mil hectares destinados às grandes culturas no Quadradinho, local de trabalho e fonte de renda para mais de 2,4 mil produtores rurais – grande parte composta pela agricultura familiar. Nos 128 mil hectares de soja e milho plantados no DF, trabalham 1,7 mil agricultores de milho e mais de 900 de soja. O DF tem cerca de 192 mil hectares destinados a grandes culturas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Dos alimentos produzidos na capital federal, a soja lidera com mais de 380 mil toneladas colhidas, seguida pelo milho comum, com cerca de 272 mil toneladas; milho para silagem, com mais de 112 mil toneladas; e sorgo, com uma produção em torno de 87 mil toneladas. Apoio no crescimento Entre as políticas públicas e incentivos oferecidos para o produtor de grandes culturas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) estão o crédito rural e o acompanhamento feito pelo corpo técnico, além de capacitações oferecidas durante todo ano em diversas áreas. Adriana Nascimento ressalta a importância da Emater-DF na formação de um produtor rural apto para a competição no mercado A engenheira agrônoma responsável pela cadeia de grandes culturas na Emater-DF, Adriana Nascimento, afirma que o papel da empresa pública é oferecer assistência técnica e levar tecnologias para a população, contribuição importante na área de grãos em vista da importância de formar um produtor rural tecnificado, capacitado e com inovações para competir no mercado. “O Distrito Federal possui pequenas áreas se comparado a outros estados, o que traz a necessidade de investir em produtividade. Temos realmente uma média superior aos demais estados produtores de grãos que faz com que o DF se destaque”. A engenheira afirma, ainda, que atualmente o valor bruto de produção agropecuária gira em torno de R$ 6 bilhões e mais de 25% de tudo que é produzido no Distrito Federal é na área de grandes culturas. “Isso é extremamente importante para o Governo do Distrito Federal e para a renda dos produtores, possibilitando culturas competitivas em uma área de produção onde há uma diversificação muito grande, com ótimas condições climáticas”, acrescenta. Legado César Augusto Gelain produz soja, feijão, milho e sorgo Com uma propriedade de 800 hectares no Núcleo Rural Taquara, o produtor rural César Augusto Gelain dá continuidade ao trabalho do pai, que cuida da área há mais de 30 anos. Plantando soja, feijão, milho e sorgo, o agricultor relata que os números de produção fecharam dentro da média em 2024 e cresceram ainda mais em 2025 ー uma média de 80 sacas de soja por hectare. Para ele, o resultado é impacto direto das parcerias com a Emater-DF e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que agregam na profissionalização dos produtores e na busca constante por novas tecnologias em trabalhos que envolvem agricultura de precisão, sementes de qualidade, maquinário avançado, tecnologia de aplicação para plantar e colher no momento exato, boa gestão e consultorias com os agrônomos que acompanham os trabalhadores no dia a dia. “Tudo isso evita perdas e influencia no aprimoramento não só do produtor, mas de uma cadeia inteira. Isso tudo ajuda, também, a produzir mais e enfrentar problemas climáticos, o que faz o DF se sobressair. E a gente cresceu nisso aqui, é o que nos dá o sustento e ficará para as próximas gerações, com nossos filhos”, ressalta César.

Ler mais...

Thumbnail

Entenda o que é o vazio sanitário do feijão e sua importância para a produção do grão no DF

Você já ouviu falar no vazio sanitário do feijão? Em um primeiro momento, essa expressão bastante desconhecida pode até soar estranha, mas é ela que dá o nome a uma das etapas mais importantes do cultivo desse grão. Isso porque é neste momento da cultura do alimento que os produtores rurais conseguem controlar as pragas e doenças que podem comprometer a próxima safra. Compete à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) a responsabilidade pela fiscalização do cumprimento da prática agrícola, sob pena de multa e penalidades civil e penal em caso de flagrante descumprimento por parte do produtor rural responsável | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na prática, o vazio sanitário do feijão, como o nome já diz, consiste em deixar as lavouras vazias, ou seja, sem qualquer resquício de sementes, mudas e plantas que possam contribuir para o surgimento de pragas e doenças, como o chamado mosaico dourado do feijão, transmitido pela mosca-branca. “À medida que temos um controle sanitário da mosca-branca e a redução da incidência do mosaico dourado, nós reduzimos o número de aplicação de inseticidas para o controle do vetor. E, no caso da mosca-branca, é garantido também um produto de melhor qualidade”                                 Rafael Bueno, secretário da Agricultura “O vazio sanitário é a ausência de plantas de feijão vegetando de 20 de setembro a 20 de outubro. É um período crucial para reduzir o impacto das pragas que atacam as plantações. Há um acordo entre governo, pesquisadores e agricultores para que essa prática agrícola ocorra nesse período e, portanto, os produtores rurais devem estar preparados”, afirma o extensionista rural Carlos Antônio Banci, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Além de efetiva no controle de pragas, essa prática agrícola contribui para a preservação do solo e para a consequente redução do uso de agrotóxicos, uma vez que, diante da ausência de vetores de doenças e outras pragas, a produção dependerá menos da utilização dos químicos. Sendo assim, o feijão que chegará à mesa do brasiliense é mais saudável, sustentável e seguro não só para o consumo como também para o próprio meio ambiente. Além de efetiva no controle de pragas, a prática agrícola contribui para a preservação do solo e para a consequente redução do uso de agrotóxicos, uma vez que, diante da ausência de vetores de doenças e outras pragas, a produção dependerá menos da utilização dos químicos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, destaca que outra vantagem da adoção desta etapa é a redução dos custos de produção. “Medidas como o vazio sanitário são de extrema importância para garantir a rentabilidade para o produtor e a sustentabilidade ambiental”, enfatiza. “Isso porque, à medida que temos um controle sanitário da mosca-branca e a redução da incidência do mosaico dourado, nós reduzimos o número de aplicação de inseticidas para o controle do vetor. E, no caso da mosca-branca, é garantido também um produto de melhor qualidade”, prossegue o titular da pasta. Referência nacional O Distrito Federal é referência nacional na produção de feijão. No ano passado, o cultivo do grão ultrapassou a marca de 36 mil toneladas. “Temos uma média de produtividade quatro vezes maior do que a média nacional. Além de garantir o abastecimento interno, também atuamos em parte da demanda das regiões Norte e Nordeste do Brasil.” No Distrito Federal, o vazio sanitário do feijão já está em vigor há uma semana, tendo sido iniciado na última sexta-feira (20) e compete à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) a responsabilidade pela fiscalização do cumprimento da prática agrícola, sob pena de multa e penalidades civil e penal em caso de flagrante descumprimento por parte do produtor rural responsável.

Ler mais...

Thumbnail

Restaurantes comunitários servem quase 42 mil refeições em ação do aniversário de Brasília

Sob a gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF), os 16 restaurantes comunitários serviram, nesta terça-feira (22), um total de 41.830 refeições durante o almoço especial em celebração ao aniversário de Brasília. Com o tema “Cultura Alimentar em Brasília”, o objetivo do evento foi promover uma ação educativa com foco na valorização dos costumes locais. Com o tema “Cultura Alimentar em Brasília”, o almoço especial em celebração ao aniversário de Brasília serviu o total de 41.830 refeições nesta terça-feira nas 16 unidades nas regiões administrativas do DF | Foto: Renato Raphael/Sedes DF O cardápio servido das 11h às 14h, ao preço de R$ 1, incluiu frango ao molho pizzaiolo, jardineira de legumes, salada de alface e tomate, arroz, feijão e, o mais esperado, bolo de coco gelado como sobremesa. “São espaços (os restaurantes) também de convívio comunitário, então por que não promover ações educativas e de valorização da culinária local? Essa foi a proposta do evento para celebrar os 64 anos da nossa capital” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social O evento também faz parte do cronograma de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) da Sedes, que ocorre todos meses nos restaurantes comunitários com o objetivo de orientar os consumidores a adotarem hábitos saudáveis em casa. Desta vez, a ação foi inspirada no aniversário de 64 anos de Brasília. Cada região administrativa organizou ações culturais para o público. No restaurante do Itapoã, onde foram servidas 2.491 refeições, houve contação de histórias para crianças e exposição de artesanato do grupo “Geração de Renda”, coordenado pela Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Itapoã. A artesã Leni Brito, 54 anos, é uma das participantes do evento. Uma dos participantes da ação no restaurante do Itapoã, a artesã Leni Brito diz que o evento foi uma “oportunidade para a comunidade conhecer nosso trabalho e fortalecer ainda mais o convívio” “Mostrar nossa arte nesse almoço especial do restaurante comunitário é uma oportunidade para a comunidade conhecer nosso trabalho e fortalecer ainda mais o convívio”, disse. Na unidade de Arniqueira, onde houve a saída de 2.885 refeições, teve músicas típicas de Brasília, exposição de quadros de artistas plásticos, apresentação teatral e de jazz. O restaurante comunitário da Região Administrativa do Pôr do Sol serviu 2.931 refeições. Na unidade, teve apresentação musical de forró, exposição de fotos históricas da cidade e orientação sobre vacinação e aferição de pressão arterial com apoio da UBS. “Os restaurantes comunitários vão além de garantir uma alimentação adequada”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “São espaços também de convívio comunitário, então por que não promover ações educativas e de valorização da culinária local? Essa foi a proposta do evento para celebrar os 64 anos da nossa capital”, completa a gestora, que esteve na ação do restaurante comunitário do Itapoã. Restaurantes comunitários Os equipamentos servem refeições de segunda a sábado, com almoço no valor de R$ 1 para o público em geral, e gratuidade para a população em situação de rua referenciada pela equipe de Abordagem Social da Sedes. Algumas unidades servem café da manhã e jantar ao custo de R$ 0,50, cada refeição. Confira aqui os endereços dos restaurantes comunitários do DF. *Com informações da Sedes-DF

Ler mais...

Thumbnail

Sabor de Escola classifica mais dois pratos em etapa de Brazlândia

A etapa regional do concurso Sabor de Escola chegou ao fim nesta quinta-feira (26) com a seleção de mais duas merendeiras que vão disputar a semifinal, que será realizada na segunda semana de novembro. Desta vez, a disputa foi na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Brazlândia, na Escola Classe (EC) 09 da cidade, e teve 15 merendeiras inscritas. A merendeira Leudilene Lima Rocha contou com a torcida dos filhos Arthur e Miguel | Foto: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Ao todo, 28 merendeiras de todo o DF (duas por CRE) foram escolhidas para disputar a semifinal do concurso. Nas semifinais, os profissionais disputarão as oito vagas da grande final do concurso, que vai selecionar a melhor receita da alimentação escolar do DF e será promovida em 25 de novembro. Nos dois meses da primeira fase da competição, que vem ocorrendo desde setembro, sabores e receitas conquistaram os corações e paladares dos jurados. Nesta quinta (26), foi a vez de as merendeiras Angélica Alves Rabelo, 32 anos, e Maria Madalena Lima da Silva, 59 anos, garantirem as duas últimas vagas na semifinal. Entre a criatividade e originalidade das receitas, a alimentação saudável ganhou destaque na disputa mais uma vez. Angélica optou por fazer uma sobremesa e adicionou o morango, fruta típica de Brazlândia, em forma de geleia, em uma deliciosa mousse de maracujá. O doce fez sucesso na escola. “As crianças amaram”, conta. Já Maria Madalena, 59 anos, está confiante porque acredita que o prato, à base de feijão, farinha e carne suína, é fácil de ser reproduzido em outras escolas. Pratos como o da merendeira Maria Madalena, à base de feijão, farinha e carne suína, são fáceis de serem reproduzidos em outras escolas Emoção durante a manhã Muita emoção na manhã de disputa em Brazlândia. A cozinheira Leudilene Lima Rocha, de 40 anos, do Centro Educacional (CED) 04, preparou uma “galinhada nutritiva”, nome escolhido por ela para enriquecer ainda mais o valor nutricional da proposta. A receita tradicional preferida dos estudantes ganhou um toque especial com brócolis, couve, cenoura, milho verde, salada de beterraba, tomate e cebolinha para acompanhar. Todos gostaram da novidade, mas quem elogiou mesmo foi o filho caçula Arthur Guimarães Rocha, 5 anos, que aproveitou a ocasião para prestar uma homenagem para a mãe. “Eu amo minha mãe, ela faz as melhores comidas, gosto da carne de hambúrguer, do purê e de tudo que ela faz em casa”, discursou Arthur, que é estudante do Centro de Educação Infantil (CEI) de Brazlândia. O filho mais velho, Miguel Guimarães, de 9 anos, também marcou presença na disputa. “Minha mãe faz a melhor comida de todas”, elogiou. Emocionada com o gesto dos filhos, ela compartilhou a alegria de poder servir os estudantes. “Fico feliz porque antes de agradar os alunos, preciso agradar meus filhos em casa. Uma boa alimentação, comida saudável e nutritiva, tudo isso começa em casa e sempre compartilho na escola”, finalizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapa regional A etapa regional do concurso começou em setembro na CRE do Plano Piloto. O sucesso por trás da competição foi devido ao apoio dos representantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, além da equipe de nutricionistas da SEE-DF, ajudantes de cozinha, fotógrafos, técnicos e servidores da Secretaria de Educação. Os jurados também tiveram um papel fundamental nessa fase. “É muito gratificante poder chegar nessa fase do concurso depois de dois meses, sete semanas e, agora, levando 28 competidoras para a semifinal do concurso. A gente não acreditava que seria um sucesso mesmo com um número recorde de inscritos na segunda edição. A meta agora é nos surpreender ainda mais com as semifinalistas”, conta Fernanda Matheus, coordenadora da Regional de Ensino do Guará e também organizadora do concurso. *Com informações da SEEDF

Ler mais...

Thumbnail

Programas do GDF fomentam agricultura e promovem segurança alimentar

Cerca de 80 carinhas empolgadas esperam ansiosamente o almoço chegar, em um pratinho repleto de arroz, feijão, carne e salada, com legumes e hortaliças fresquinhas vindas do Banco de Alimentos do Distrito Federal. Produtos do Banco de Alimentos complementam a alimentação de cerca de 80 crianças do Instituto Doando a Vida, que atende a comunidade em situação de vulnerabilidade da Chácara Santa Luzia, na Estrutural | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília As crianças, entre 2 e 5 anos, são do Instituto Doando Vida, um projeto que atende a comunidade em situação de vulnerabilidade da Chácara Santa Luzia, na Estrutural. De segunda a sexta, entre 7h e 17h, são feitas cinco refeições por dia alimentando 100 pessoas – 80 crianças e 20 funcionários. [Olho texto=”“Sem comida, tudo fica difícil. Então, esses produtos que vêm do banco de alimentos é essencial. Sem ele, a gente não tem como colocar comida na mesa dessas crianças”” assinatura=”Luciana Andrade, vice-presidente do Instituto Doando Vida” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É uma média de 500 refeições por dia, sem contar os sábados, quando há atividades para crianças um pouco maiores, como balé, judô. A instituição é uma entre muitas que recebem mantimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF), que fornecem para as entidades assistenciais sem fins lucrativos. “Muitas delas chegam aqui com baixo peso e um estado nutricional bem deficiente. O aprendizado é dificultado, o equilíbrio, a socialização… Sem comida, tudo fica difícil. Então, esses produtos que vêm do banco de alimentos é essencial. Sem ele, a gente não tem como colocar comida na mesa dessas crianças”, explica Luciana Andrade, vice-presidente do Instituto. O Banco de Alimentos é um dos principais locais de distribuição de vegetais do Distrito Federal. O total aproveitado em 2023, entre 1º janeiro e a primeira quinzena de agosto, foi de quase 84 toneladas hortifrutis, beneficiando 108 instituições e alcançando um público de aproximadamente 30 mil atendidos. Nas segundas e quintas-feiras, os produtores já sabem que é hora de doação. O repasse desses alimentos é basicamente para as famílias em situação de vulnerabilidade no DF. A instituição é uma entre muitas que recebem mantimentos das Centrais de Abastecimento (Ceasa-DF), que fornecem para as entidades assistenciais sem fins lucrativos “Vivemos um momento ainda pós pandemia, com necessidade de uma alimentação mais nutritiva para contemplar todas as famílias. Diante disso, o banco tem um papel fundamental”, reforçou Miro Gomes, diretor de segurança alimentar e nutricional do banco de alimentos da Ceasa. Sem desperdício Miro Gomes, diretor do Banco de Alimentos da Ceasa, lembra do Programa Desperdício Zero (PDZ), onde os produtos que não estão em condição de serem comercializados são doados pelos produtores e comerciantes da Ceasa ou de outros locais para serem aproveitados. As doações passam por uma pré-seleção, com uma nutricionista que avalia se estão em condições de consumo. Em seguida, as instituições são convocadas para retirar o alimento no banco. Na parte da tarde, as instituições cadastradas vão ao Banco de Alimentos para buscar os mantimentos e distribuírem às famílias, entregarem refeições ou cestas de vegetais. São compras de produtos sazonais com muitas folhagens, frutas e legumes da época. Cerca de 84 toneladas de hortifrútis já foram aproveitadas este ano, beneficiando 108 instituições e alcançando um público de aproximadamente 30 mil atendidos E, para continuar o combate à insegurança alimentar, nas próprias instituições também há a preocupação com o desperdício. De acordo com Luciana Andrade, do Instituto Doando Vidas, o que não é utilizado é entregue a famílias em situação de vulnerabilidade da região. “Se a gente sabe que um alimento não vai ter durabilidade pra gente segurar aqui, a gente doa para as famílias. Porque nas famílias há outras crianças que não são dessa idade entre 2 e 5 anos, mas são crianças. E tem os pais, os idosos. Então, a gente faz essa cadeia e assim vai conseguindo aos pouquinhos melhorar a vida de cada um”, conta Luciana. Produção Um outro lado importante do fornecimento de mantimentos é realizado por meio de programas do Governo do Distrito Federal GDF), como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que abrange cerca de 240 entidades sociais que atendem a mais de 40 mil pessoas diretamente; o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (PAPA-DF), que tem em torno de 648 agricultores familiares cadastrados para compras governamentais; e, ainda, o Programa Doação Simultânea. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O PAA, por exemplo, faz o repasse do dinheiro, que vem de recurso federal, para execução dos programas usados pela Secretaria de Agricultura e pela Empresa de Assistência Técnica Rural (Emater). Elas selecionam os produtores rurais e agricultores familiares para as compras governamentais, que geram cerca de dez toneladas de alimentos na Ceasa-DF por semana. Maria do Carmo Souza Pereira, de 67 anos, é uma dessas selecionadas. A agricultora familiar é de Sobradinho, do assentamento Chapadinha, e chega a fornecer entre 500 e 800 quilos semanais para o Banco de Alimentos, entre morango, rabanete, cenoura, beterraba, couve, coentro e repolho. Dona Maria acorda cedo todas as manhãs, às 6h para cuidar de sua roça. Fim de semana de feira, mais cedo ainda, às duas da manhã. Mesmo com a muleta, trabalha. “O que eu vendo aqui vai para a mesa de quem precisa e para a minha também. E nada se perde. Quando não vai pro PAA, vai pro PNAE ou pro PAPA-DF”, afirma a agricultora.

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador