Resultados da pesquisa

fitoterápicos

Thumbnail

Cultivo na Fazenda da Papuda viabiliza produção de mais de 50 mil fitoterápicos

Mais de 50 mil fitoterápicos já foram entregues à população do Distrito Federal, resultado do cultivo feito por reeducandos na Fazenda Modelo da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), localizada no complexo penitenciário da Papuda. A colaboração com a Secretaria de Saúde (SES-DF), firmada há menos de dois anos, é a única experiência, em todo o Brasil, de parceria com o sistema prisional para a produção de fitoterápicos. Desde a assinatura do acordo de cooperação técnica entre a Funap e a SES-DF, em 7 de julho de 2023, o trabalho na Fazenda Modelo proporcionou o desenvolvimento de 31,6 mil unidades do xarope de guaco, 8,2 mil da tintura de alecrim pimenta e quase 10 mil géis de erva baleeira. A parceria garantiu ainda a produção de 835 mudas distribuídas pela Farmácia Viva. Fazenda Modelo da Funap sedia atividades de ressocialização, incluindo o horto agroflorestal | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O xarope de guaco tem funções expectorantes, sendo usado para pacientes com tosse. Já a tintura do alecrim-pimenta ajuda a combater dores de garganta. Por fim, a erva-baleeira é usada na produção de gel para tratamento de inflamações, como nos casos de problemas musculares ou nos tendões. “Eu me sinto honrado de ter a oportunidade de fazer esse trabalho. Não só porque é melhor estar aqui, mas porque o que fazemos ajuda as pessoas”, conta um dos reeducandos. Atualmente, cerca de 30 sentenciados trabalham no local, sob a supervisão de servidores da Funap. Eles atuam na produção das mudas, podas, capinação e irrigação. “É uma experiência muito bem-sucedida. Precisamos conscientizar o reeducando sobre a importância de ele devolver algo bom à sociedade”, sugere a diretora-executiva da Funap, Deuselita Pereira Martins. As plantas cultivadas e colhidas são processadas na Farmácia Viva da Secretaria de Saúde, onde se tornam medicamentos para distribuição em unidades básicas de saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Reconhecimento A cooperação da SES-DF com a Funap recebeu, nesta terça-feira (18), representantes do Ministério da Saúde. Eles conheceram a estrutura e o trabalho desenvolvido pelos reeducandos. “É uma parceria muito bem organizada e estruturada”, elogia a coordenadora de Assistência Farmacêutica substituta do Ministério da Saúde, Eidy de Brito Farias. Nesse projeto, profissionais da SES-DF levam o conhecimento técnico a respeito da produção de fitoterápicos, além do processamento na Farmácia Viva e a distribuição em 25 unidades básicas de saúde (UBSs). Qualquer cidadão pode ter acesso aos medicamentos. Já a Fazenda Modelo da Funap oferece espaço cultivável adequado – também utilizado para outras ações, além de contar com a ajuda dos reeducandos. “Os fitoterápicos produzidos pela Farmácia Viva dependem da existência de hortos com grande capacidade de realização de colheitas ao longo do ano. Nos hortos, preservamos as espécies vegetais de nossa biodiversidade e retornamos na forma de medicamentos à sociedade”, explica o chefe do Núcleo de Farmácia Viva da SES-DF, Nilton Luz Netto Júnior. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Farmácia Viva de Planaltina é referência em fitoterápicos

?A Farmácia Viva do Centro de Práticas Integrativas (Cerpis) de Planaltina é referência no desenvolvimento de fitoterápicos no Distrito Federal. Vinculado à Secretaria de Saúde (SES), o equipamento desenvolve medicamentos em formato de gel, tintura e xarope, utilizando seis plantas medicinais – guaco, erva-baleeira, babosa, alecrim-pimenta, funcho e boldo. O gel é de uso tópico, enquanto o xarope é ingerido oralmente, assim como a tintura, que deve ser diluída em água. Lote de erva-baleeira produzido nos hortos da Secretaria de Saúde: planta serve de base para medicamento contra artrite e artrose | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília No fim de setembro, a equipe farmacêutica produziu mais um lote do gel de baleeira, uma planta medicinal brasileira com capacidades anti-inflamatórias e analgésicas. O medicamento é indicado para alívio de dores associadas a músculos e tendões, como artrite e artrose, e encaminhado para as gerências de saúde da Região Norte do DF, que definem para quais unidades básicas de saúde (UBSs) serão destinados. Alívio de dores O gel é produzido em etapas seguindo tecnologia estipulada por diretrizes nacionais e distribuído em frascos. Na última leva, foram fabricados 240 frascos do gel, cada um com 30 g – totalizando mais de 7 kg do medicamento. A cadeia produtiva envolve diversas pessoas – desde quem colhe as folhas nos hortos até a equipe da farmácia, que produz o medicamento. As folhas da erva-baleeira que dão origem ao gel são colhidas nos hortos da SES. [Olho texto=”“Às vezes conseguimos tratar doenças que não precisam da complexidade de um medicamento químico, mas que são resolvidas com um chá” ” assinatura=”Isabele Aguiar, chefe do Núcleo de Farmácia de Manipulação do Cerpis de Planaltina” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A erva-baleeira também pode ser ingerida na forma de chá e no extrato seco, em cápsula, com a mesma atividade farmacológica (anti-inflamatória e analgésica). Nesse caso, é uma estratégia para cólicas menstruais, fibromialgia, artrite e artrose. As três formas farmacêuticas estão disponíveis no Brasil, mas apenas o gel e as folhas secas são entregues pelo Cerpis. “Nós fabricamos para atender a demanda da comunidade assistida”, explica a chefe do Núcleo de Farmácia de Manipulação do Cerpis de Planaltina, Isabele Aguiar. “É uma planta que auxilia no alívio dos sintomas de dores crônicas.”  Acolhimento e triagem Há 40 anos em funcionamento, a Farmácia Viva de Planaltina trabalha com manipulação e também distribui plantas A Farmácia Viva da região administrativa é pioneira no DF e completa 40 anos de existência neste ano. Além dos medicamentos, também distribui plantas in natura, tanto em folhas frescas quanto em mudas. “A população sabe que esse lugar é dela e que ele existe por isso”, afirma Isabele. “É um resgate da cultura e do saber das pessoas. Com as plantas, conseguimos unir o que é tradicional, popular, com o uso científico.” ?Há 11 anos atuando na farmácia de Planaltina, Isabele atenta: “O acesso às plantas de forma segura, em que a pessoa sabe que as questões de saúde serão tratadas, é muito importante. Às vezes conseguimos tratar doenças que não precisam da complexidade de um medicamento químico, mas que são resolvidas com um chá”. ?Além dos fitoterápicos, o Cerpis de Planaltina oferece atividades integrativas para a comunidade. “Como qualquer unidade básica de saúde, é uma porta de entrada”, esclarece a gerente da unidade, Daniele Amaro. “Qualquer usuário, atendido ou não pela rede privada, é acolhido, triado e direcionado ao que precisa, dentro do que oferecemos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Saúde que vem da natureza Existem duas unidades da Farmácia Viva no DF: uma em Planaltina e outra no Riacho Fundo. Ambas seguem os protocolos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e da Resolução n° 886, de 20 de abril de 2010, que estipula que as farmácias vivas devem realizar as etapas de cultivo, coleta, processamento e armazenamento de plantas medicinais. Os fitoterápicos disponíveis na rede pública de saúde são padronizados pelo Formulário Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, da Anvisa, e foram definidos conforme o perfil epidemiológico do DF. A população pode retirar o medicamento gratuitamente mediante apresentação de prescrição, em duas vias, e documento pessoal. ?Unidades distribuidoras de fitoterápicos  ? UBS 1 da Candangolândia ? UBS 1 da Estrutural ? UBS 1 do Guará I ? UBS 3 do Guará II ? UBS 4 do Lucio Costa ? UBS 1 do Núcleo Bandeirante ? Farmácia do Instituto de Saúde Mental do Riacho Fundo ? UBS 1 do Riacho Fundo ? UBS 1 do Riacho Fundo II ? UBS 2 do Gama ? UBS 5 do Gama ? UBS 2 do Recanto das Emas ? UBS 4 do Recanto das Emas ? UBS 2 de Samambaia ? UBS 3 de Samambaia ? UBS 4 de Samambaia ? UBS 5 de Taguatinga ? UBS 6 de Taguatinga ? UBS 8 de Taguatinga ? UBS 1 de Santa Maria ? UBS 1 de São Sebastião ? UBS 1 de Sobradinho II ? Centro de Práticas Integrativas de Planaltina.

Ler mais...

Thumbnail

Rede pública recorre à fitoterapia para promover bem-estar

[Olho texto=”“O objetivo dos hortos medicinais é promover bem-estar, educação em saúde, cultura de paz, mas, acima de tudo, poder ofertar plantas medicinais como recursos terapêuticos seguros e saudáveis para melhoria da qualidade de vida da população do DF, reforçando nossa defesa pelo SUS”” assinatura=”Marcos Trajano, médico de família e comunidade e referência técnica distrital (RTD) de fitoterapia” esquerda_direita_centro=”direita”] Nem todo mundo sabe, mas a Secretaria de Saúde (SES) possui quatro hortos medicinais na rede de unidades da pasta. Foram criados com o objetivo de cultivar plantas que serão utilizadas em procedimentos de saúde, visando agregar fitoterápicos para complementar o tratamento de usuários da rede pública. Os quatro hortos medicinais funcionam na Unidade Básica de Saúde 1 do Lago Norte, na Casa de Parto (São Sebastião) e nas farmácias vivas do Riacho Fundo e do Centro de Referência em Práticas Integrativas (Cerpis), em Planaltina. “O objetivo dos hortos medicinais é promover bem-estar, educação em saúde, cultura de paz, mas, acima de tudo, poder ofertar plantas medicinais como recursos terapêuticos seguros e saudáveis para melhoria da qualidade de vida da população do Distrito Federal, reforçando nossa defesa pelo Sistema Único de Saúde”, explica o médico de família e comunidade Marcos Trajano, referência técnica distrital (RTD) de fitoterapia. O Programa Distrital de Plantas Medicinais, com cultivo biodinâmico, visa expandir os hortos medicinais para as sete regiões de saúde do DF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O cultivo biodinâmico de introduzir plantas medicinais em agroflorestas é o embrião do Programa Distrital de Plantas Medicinais, que visa expandir os hortos medicinais para todas as sete regiões de saúde, com a meta de implantar 15 novos hortos até o fim de 2022. Atualmente, 39 unidades já entraram com o processo para a implantação dos hortos medicinais. Até 2024, a intenção é ter 40 unidades em toda a rede. De acordo com Trajano, os hortos medicinais da UBS 1 do Lago Norte, do Cerpis de Planaltina e da Casa de Parto oferecem as plantas medicinais cultivadas para os pacientes, a partir de prescrições de profissionais habilitados. Um dos quatro hortos medicinais do DF, no da UBS 1 do Lago Norte são cultivadas mais de 80 espécies de plantas “Aqui podemos indicar uma planta medicinal para o tratamento de determinadas doenças. Às vezes, será mais acessível e eficaz para o paciente fazer o chá de determinada planta, especialmente quando não há disponibilidade de outra opção de remédio. Na Casa de Parto, cultivamos plantas medicinais que auxiliam no processo de recuperação no pós-parto”, exemplifica. Na UBS 1 do Lago Norte são cultivadas mais de 80 espécies de plantas medicinais diferentes. Além de incentivar serviços ambientais, essa atividade ampliará o conjunto de cultivos no Distrito Federal, promovendo cultura de paz por meio da cooperação entre servidores, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando o escopo de ofertas da SES. O cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas é fruto do desenvolvimento tecnológico entre diversos setores da SES, com participação de entidades da sociedade civil, fundações públicas federais, entidades tecnológicas do DF e universidades de outras unidades federativas. Uso de plantas medicinais Apesar de agregar as plantas cultivadas nos hortos medicinais em tratamentos de usuários do sistema de saúde, a produção ainda é insuficiente para atender toda a população do DF. Mesmo assim, em três dos quatro hortos é feita a entrega da planta fresca aos próprios usuários, mediante prescrição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já a produção de medicamentos fitoterápicos ocorre somente nas farmácias vivas do Riacho Fundo, que distribuem para 25 UBSs, e na do Cerpis de Planaltina, que distribui dentro da Região Norte de Saúde. A Farmácia Viva do Riacho Fundo tem a capacidade de produção anual de 30 mil medicamentos. Hoje, são utilizadas oito plantas medicinais para a fabricação de 13 fitoterápicos que estão cadastrados na Relação de Medicamentos (Reme). Na do Cerpis, em Planaltina, onde são promovidas atividades educativas abertas à população, além de se cultivar, colher, manipular e distribuir os fitoterápicos, é feita também a entrega de plantas frescas. *Com informações da Secretaria de Saúde 

Ler mais...

Thumbnail

Hortos medicinais reúnem mais de 80 espécies de plantas

[Olho texto=”“O objetivo dos hortos medicinais é promover bem-estar, educação em saúde, cultura de paz, mas, acima de tudo, poder ofertar plantas medicinais como recursos terapêuticos seguros e saudáveis para melhoria da qualidade de vida da população do Distrito Federal, reforçando nossa defesa pelo Sistema Único de Saúde”” assinatura=”Marcos Trajano, médico de família e comunidade e referência técnica distrital (RTD) de fitoterapia” esquerda_direita_centro=”direita”] Nem todo mundo sabe, mas a Secretaria de Saúde (SES) possui quatro hortos medicinais na rede de unidades da pasta. Foram criados com o objetivo de cultivar plantas que serão utilizadas em procedimentos de saúde, visando agregar fitoterápicos para complementar o tratamento de usuários da rede pública. Os quatro hortos medicinais funcionam na Unidade Básica de Saúde 1 do Lago Norte, na Casa de Parto (São Sebastião) e nas farmácias vivas do Riacho Fundo e do Centro de Referência em Práticas Integrativas (Cerpis), em Planaltina. “O objetivo dos hortos medicinais é promover bem-estar, educação em saúde, cultura de paz, mas, acima de tudo, poder ofertar plantas medicinais como recursos terapêuticos seguros e saudáveis para melhoria da qualidade de vida da população do Distrito Federal, reforçando nossa defesa pelo Sistema Único de Saúde”, explica médico de família e comunidade Marcos Trajano, referência técnica distrital (RTD) de fitoterapia. O Programa Distrital de Plantas Medicinais, com cultivo biodinâmico, visa expandir os hortos medicinais para as sete regiões de saúde do DF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O cultivo biodinâmico de introduzir plantas medicinais em agroflorestas é o embrião do Programa Distrital de Plantas Medicinais, que visa expandir os hortos medicinais para todas as sete regiões de saúde, com a meta de implantar 15 novos hortos até o fim de 2022. Atualmente, 39 unidades já entraram com o processo para a implantação dos hortos medicinais. Até 2024, a intenção é ter 40 unidades em toda a rede. De acordo com Trajano, os hortos medicinais da UBS 1 do Lago Norte, do Cerpis de Planaltina e da Casa de Parto oferecem as plantas medicinais cultivadas para os pacientes, a partir de prescrições de profissionais habilitados. Um dos quatro hortos medicinais do DF, no da UBS 1 do Lago Norte são cultivadas mais de 80 espécies de plantas “Aqui podemos indicar uma planta medicinal para o tratamento de determinadas doenças. Às vezes, será mais acessível e eficaz para o paciente fazer o chá de determinada planta, especialmente quando não há disponibilidade de outra opção de remédio. Na Casa de Parto, cultivamos plantas medicinais que auxiliam no processo de recuperação no pós-parto”, exemplifica. Na UBS 1 do Lago Norte são cultivadas mais de 80 espécies de plantas medicinais diferentes. Além de incentivar serviços ambientais, essa atividade ampliará o conjunto de cultivos no Distrito Federal, promovendo cultura de paz por meio da cooperação entre servidores, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando o escopo de ofertas da SES. O cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas é fruto do desenvolvimento tecnológico entre diversos setores da SES, com participação de entidades da sociedade civil, fundações públicas federais, entidades tecnológicas do DF e universidades de outras unidades federativas. Uso de plantas medicinais Apesar de agregar as plantas cultivadas nos hortos medicinais em tratamentos de usuários do sistema de saúde, a produção ainda é insuficiente para atender toda a população do DF. Mesmo assim, em três dos quatro hortos, é feita a entrega da planta fresca aos próprios usuários, mediante prescrição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já a produção de medicamentos fitoterápicos ocorre somente nas farmácias vivas do Riacho Fundo, que distribuem para 25 UBSs, e na do Cerpis de Planaltina, que distribui dentro da Região Norte de Saúde. A Farmácia Viva do Riacho Fundo tem a capacidade de produção anual de 30 mil medicamentos. Hoje, são utilizadas oito plantas medicinais para a fabricação de 13 fitoterápicos que estão cadastrados na Relação de Medicamentos (Reme). Na do Cerpis, em Planaltina, onde são promovidas atividades educativas abertas à população, além de se cultivar, colher, manipular e distribuir os fitoterápicos, é feita também a entrega de plantas frescas. *Com informações da Secretaria de Saúde 

Ler mais...

Thumbnail

Farmácia Viva adota cultivo biodinâmico de plantas medicinais

Nesta quinta-feira (12) foi implementado na Farmácia Viva do Riacho Fundo o cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas, o embrião do Programa Distrital de Plantas Medicinais. No último mês, o projeto já beneficiou o Centro de Referência de Práticas Integrativas e Complementares (Cerpis), em Planaltina. Para marcar o início de mais uma etapa do cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, fez o plantio simbólico | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF O desafio é implantar uma nova etapa de cultivo com mais de 90 espécies medicinais de interesse para o Sistema Único de Saúde (SUS), em aproximadamente 1.000 metros quadrados de área. Além de promover serviços ambientais, a atividade ampliará o conjunto de cultivos no Distrito Federal, promovendo cultura de paz por meio da cooperação entre servidores, gestores e usuários do SUS, ampliando o escopo de ofertas da Secretaria de Saúde. [Olho texto=”“Este momento é um orgulho para a Secretaria de Saúde, que hoje produz fitoterápicos e distribui na rede, contribuindo para a melhoria da saúde da população”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Na ocasião, houve o plantio simbólico de mais uma etapa do cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas, realizado pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, pela secretáriaadjunta de Assistência, Raquel Beviláqua, e pelo secretário adjunto de Gestão, Artur Siqueira. “Este momento é um orgulho para a Secretaria de Saúde, que hoje produz fitoterápicos aqui na Farmácia Viva e distribui na rede, contribuindo para a melhoria da saúde da população. Esta ação visa melhorar o cultivo e, consequentemente, a produção dos fitoterápicos”, explica Okumoto. O cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas é fruto do desenvolvimento tecnológico entre diversos setores da Secretaria de Saúde, acompanhado da participação de entidades da sociedade civil, fundações públicas federais, entidades tecnológicas do DF e universidades de outros estados. Nilton Netto, chefe do Núcleo de Farmácia Viva do Riacho Fundo, destaca que o rigor da produção agrícola do núcleo é fundamental para que se alcance a qualidade do fitoterápico. “Sempre nos preocupamos muito com a forma do cultivo que possibilite não só manter a qualidade do produto em termos de princípios ativos, mas também que evite a contaminação do solo, da água e do ambiente”, destaca. [Numeralha titulo_grande=”6.397″ texto=”medicamentos fitoterápicos foram produzidos pela Farmácia Viva do Riacho Fundo no primeiro semestre” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ele, o modelo de cultivo que está sendo implementado vai impactar nas outras espécies plantadas no Núcleo de Farmácia Viva e na possibilidade de promover educação e saúde na região, porque serão inseridas várias e diferentes espécies, não só o que já existe no local. “Esse tipo de cultivo vai fazer com que a gente consiga expandir para áreas ao redor das outras plantas. Eles estão preparando o solo, farão o plantio de mais de 90 espécies diferentes e depois utilizarão o adubo e a cobertura vegetal”, informa Netto. Produção O cultivo biodinâmico de plantas medicinais em agroflorestas vai ajudar na qualidade dos fitoterápicos produzidos na Farmácia Viva do Riacho Fundo. Atualmente os medicamentos são distribuídos em 25 unidades básicas de saúde do DF e o local tem a capacidade de produção anual de 30 mil medicamentos. Hoje, são utilizadas oito plantas medicinais para a produção de fitoterápicos e 13 medicamentos fitoterápicos estão cadastrados na Relação de Medicamentos (Reme). O cultivo biodinâmico vai ajudar na qualidade dos fitoterápicos produzidos na Farmácia Viva do Riacho Fundo  No ano passado, devido à pandemia, a Farmácia Viva do Riacho Fundo produziu no primeiro semestre 1.855 medicamentos fitoterápicos. Já no primeiro semestre deste ano foram produzidos 6.397. O valor se dá porque em 2020 houve a falta de um produto indispensável para a produção de alguns dos fitoterápicos, o álcool de cereais. “No ano passado, apesar da baixa produção de fitoterápicos por causa da falta do álcool de cereais, conseguimos distribuir o chá de guaco em todas as UBSs da rede e iniciamos a distribuição de mudas de plantas medicinais para cultivo em casa. Somente neste primeiro semestre já distribuímos 331 mudas”, relata Netto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para Fernando Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde, o sistema agroflorestal é saudável e contribui para a saúde de toda a população, tendo em vista que os fitoterápicos produzidos são muito demandados pelos usuários. “Cada área tem sua relevância para fortalecer ainda mais o SUS. É importante ter gente aqui, plantando e cultivando porque o resultado sai lá na frente, na hora de entregar os medicamentos fitoterápicos. Estamos trabalhando para consolidar e fortalecer cada vez mais a Atenção Primária à Saúde, que é a mais próxima da população”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Ler mais...

Thumbnail

Fitoterápicos da Farmácia Viva são distribuídos em 22 UBSs

Os medicamentos fitoterápicos produzidos pelas duas unidades de Farmácia Viva são distribuídos no Instituto de Saúde Mental e em 22 unidades básicas de saúde (UBSs) em 15 regiões administrativas. Eles são produzidos com o uso de plantas medicinais de ação terapêutica cultivadas nas próprias farmácias, localizadas no Riacho Fundo I e em Planaltina. A tintura de funcho, indicada como medicamento antiespasmódico, é produzida na Farmácia Viva do Riacho Fundo | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Na produção dos fitoterápicos, os princípios ativos são extraídos das raízes, sementes e folhas. As unidades da Farmácia Viva seguem os protocolos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Resolução Nº 886 de 20 de abril de 2010, que define que as farmácias vivas devem realizar as etapas de cultivo, coleta, processamento e armazenamento de plantas medicinais. As espécies utilizadas devem ser originárias de horta ou horto oficial ou comunitário, devendo ser dispensadas no âmbito do SUS, não sendo permitida sua comercialização. [Olho texto=”“Para garantir a segurança e eficácia nesse processo, procuramos selecionar e cultivar plantas medicinais que possam ser transformadas em fitoterápicos”” assinatura=”Nilton Luz Netto Junior. chefe do Núcleo de Farmácia Viva” esquerda_direita_centro=”direita”] Isso quer dizer que todo medicamento produzido nas farmácias vivas por meio da extração de plantas deverá ser entregue nas unidades de saúde da região, sem nenhum custo para a população. O uso dos medicamentos está condicionado à prescrição de um profissional de saúde. Desta forma, para retirá-los nas unidades de saúde, é necessário apresentar duas vias da receita, documento de identificação com foto e cartão do SUS. Saiba onde retirar o medicamento Produção de fitoterápicos Na Farmácia Viva do Riacho Fundo são cultivadas várias espécies de plantas que são utilizadas na produção de medicamentos. Além de produzir, a unidade dispensa os produtos para 23 farmácias públicas. São cerca de 2,5 mil unidades de medicamentos por mês, de acordo com a demanda. A unidade produz o xarope e a tintura de guaco – um expectorante que pode ser utilizado por pacientes com diabetes por não conter açúcar em sua formulação –, a tintura de boldo, que serve para a má digestão, e a tintura de funcho, indicada como medicamento antiespasmódico (atua na contração involuntária dos músculos), entre outros. Além dos medicamentos, a Farmácia Viva produz materiais didáticos sobre o uso correto de plantas medicinais e a cada semestre distribui mudas de plantas às UBSs cadastradas para a população atendida. Em 2020, foram distribuídas mudas de ora-pro-nóbis e babosa. Nesse semestre, a ação começou com a distribuição de mudas de malvariço; no próximo, será o funcho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A Farmácia Viva representa um modelo de saúde que aproxima a população dos seus valores tradicionais de uso de plantas medicinais. Para garantir a segurança e eficácia nesse processo, procuramos selecionar e cultivar plantas medicinais que possam ser transformadas em fitoterápicos, permitindo assim, incorporar aos profissionais de saúde da atenção básica a prescrição nos cuidados em saúde da população”, explica o chefe do Núcleo de Farmácia Viva, o farmacêutico Nilton Luz Netto Junior. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Thumbnail

Fitoterápicos disponíveis na UBS 1 de Santa Maria

Para buscar o medicamento fitoterápico basta o usuário comparecer à farmácia da UBS 1 de Santa Maria, que funciona das 8h às 22h | Foto; Divulgação Ofertar medicamentos fitoterápicos, produzidos a partir de ervas medicinais é uma forma de promoção à saúde. Há 31 anos, a Secretaria de Saúde produz fitoterápicos através do projeto Farmácia Viva. A produção não consegue atender todas as 172 Unidades Básicas de Saúde distribuídas em todo o Distrito Federal, mas tenta atender o máximo de unidades possíveis. Desde o último dia 16, a UBS 1 de Santa Maria se tornou referência na dispensação e distribuição de medicamentos fitoterápicos da Farmácia Viva. Santa Maria não contava com unidade referência para medicamentos fitoterápicos e a população buscava atendimento nas regiões vizinhas. [Olho texto=”Com a disponibilidade de fitoterápicos vamos melhorar o acesso da população de Santa Maria a esses medicamentos, teremos alternativas de tratamentos terapêuticos mais naturais além dos medicamentos industrializados que já são ofertados” assinatura=”Alexandre Vaz Machado, farmacêutico da UBS1 de Santa Maria” esquerda_direita_centro=”centro”] Hoje, estão disponíveis na unidade o xarope de guaco, chá medicinal de guaco e as tinturas de funcho, boldo e guaco. Os outros fitoterápicos produzidos pela Farmácia Viva serão enviados posteriormente de acordo com a demanda e a produção dos fitoterápicos. O fornecimento será mensal. De acordo com Alexandre, a UBS 1 de Santa Maria é a maior unidade da Região Sul, com o maior número de equipes Estratégia Saúde da Família (ESF), são 11 no total e que abrange o maior número de usuários. “É uma conquista muito grande conseguir esse apoio da Farmácia Viva e nos tornarmos referência na distribuição de medicamentos fitoterápicos em Santa Maria. São medicamentos que podem ser prescritos por outros profissionais de saúde além do médico, como enfermeiros, nutricionistas, dentistas e fisioterapeutas”, afirma o farmacêutico. Para buscar o medicamento fitoterápico basta o usuário comparecer à farmácia da UBS 1 de Santa Maria, que funciona das 8h às 22h, já que a unidade tem horário estendido e apresentar a prescrição juntamente com seus documentos de identificação. Os fitoterápicos são produzidos de acordo com a época do ano e a necessidade da população. Atualmente, são produzidos e ofertados à população os fitoterápicos oficinais relacionados abaixo: ? Xarope de guaco (Mikania laevigata): Expectorante ? Tintura de guaco (Mikania laevigata): Expectorante ? Chá medicinal de guaco (Mikania laevigata): Expectorante ? Tintura de boldo nacional (Plectranthus barbatus): Antidispéptico (má digestão) ? Tintura de funcho (Foeniculum vulgare): Antiflatulento, antidispéptico e antiespasmódico. ? Gel de erva baleeira (Cordia verbenacea): Anti-inflamatório em dores associadas a músculos e tendões. ? Gel de confrei (Symphytum officinale): Cicatrizante, equimoses, hematomas e contusões. ? Gel de babosa (Aloe vera): Cicatrizante ? Gel de alecrim pimenta (Lippia sidoides): Antisséptico, antimicótico, escabicida. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

A importância da Farmácia Viva na produção de fitoterápicos

| Foto: Divulgação Garantir medicamentos fitoterápicos, produzidos a partir de plantas medicinais e da maneira mais natural possível, é uma forma de promoção à saúde. Por isso, os fitoterápicos feitos há 31 anos pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal estão inseridos no contexto das políticas públicas e da atuação de vários profissionais que formam uma cadeia produtiva. “Os fitoterápicos fazem parte das políticas públicas em plantas medicinais do Brasil. Eles estão inseridos no contexto da Atenção Básica em Saúde não só pela valorização do conhecimento tradicional e da biodiversidade brasileira como também pela possibilidade de oferecer à população uma proposta de tratamento que consiga fazer com que o conhecimento tradicional e a ciência perpetuem-se”, explica Nilton Netto Junior, farmacêutico chefe do Núcleo de Farmácia Viva. Hoje, a Secretaria de Saúde do DF conta com duas unidades, conhecidas como “Farmácias Vivas”, as quais manipulam e ofertam fitoterápicos aos usuários dos serviços de saúde. As formulações seguem o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (Anvisa, 2011). Nilton destaca que alguns fitoterápicos usados na Atenção Básica são únicos, ou seja, o fitoterápico é a única proposta para o alcance à população e o tratamento e intervenção à saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós temos casos de fitoterápicos da nossa lista produzidos pela nossa Farmácia Viva que estão inseridos neste contexto, um exemplo é a tintura de funcho, o gel de erva baleeira, a tintura de boldo, ou seja, são opções únicas, seguras e eficazes para tratamento à saúde ou proposta de manutenção da qualidade de vida da população”, afirma. Atualmente, são produzidos e ofertados à população os fitoterápicos oficinais relacionados abaixo: ? Xarope de guaco (Mikania laevigata): Expectorante ? Tintura de guaco (Mikania laevigata): Expectorante ? Chá medicinal de guaco (Mikania laevigata): Expectorante ? Tintura de boldo nacional (Plectranthus barbatus): Antidispéptico (má digestão) ? Tintura de funcho (Foeniculum vulgare): Antiflatulento, antidispéptico e antiespasmódico. ? Gel de erva baleeira (Cordia verbenacea): Anti-inflamatório em dores associadas a músculos e tendões. ? Gel de confrei (Symphytum officinale): Cicatrizante, equimoses, hematomas e contusões. ? Gel de babosa (Aloe vera): Cicatrizante ? Gel de alecrim pimenta (Lippia sidoides): Antisséptico, antimicótico, escabicida. Saiba quais são as unidades dispensadoras de fitoterápicos aqui. * Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador