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Dia Nacional do Cerrado ganha programação na UnDF

O coletivo do curso de gestão ambiental da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) promove, nesta quinta-feira (11), uma programação com palestras, oficinas e relatos de vida em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado. As atividades serão realizadas no auditório do Campus Norte, a partir das 8h15.  O Cerrado ocupa 22% do território nacional, estando presente no DF e em 11 estados | Foto: Arquivo/Agência Brasília Com o tema “Cerrado: o coração do Brasil e o bioma mais diverso do planeta. Vamos debater o seu futuro?”, especialistas, docentes, estudantes e toda a comunidade acadêmica vão se reunir para refletir sobre a importância do Cerrado e propor caminhos de preservação e desenvolvimento sustentável.  “O Dia do Cerrado na UnDF é um momento para unir ciência, cultura e comunidade com ações concretas e em defesa desse bioma tão espetacular e importante para o futuro de nosso povo e da nossa biodiversidade”, resume o pró-reitor de Desenvolvimento Regional e Sustentável da UnDF, Guilherme Baroni.  O Cerrado é casa 837 Número de espécies de aves do Cerrado catalogadas; dessas, 29 são endêmicas Com árvores tortuosas, vegetação rasteira, solos ácidos e clima tropical sazonal, o Cerrado, também chamado de savana brasileira, ocupa cerca de 22% do território nacional, estando presente em 11 estados e no Distrito Federal. O bioma é abrigo de uma imensa diversidade de espécies de plantas e animais nativos. Ao se pensar em sua fauna, o lobo-guará costuma ser a primeira referência, mas o Cerrado apresenta números muito mais expressivos: são cerca de 837 espécies de aves (29 endêmicas), 185 espécies de répteis (24 endêmicas), 194 espécies de mamíferos (19 endêmicas) e 150 espécies de anfíbios (45 endêmicas). A flora também se destaca pela riqueza, tornando o Cerrado a savana mais biodiversa do mundo. Estima-se a existência de 12 mil espécies de plantas catalogadas, das quais mais de 4 mil são endêmicas. Esse elevado percentual de espécies exclusivas faz com que o bioma seja classificado como um hotspot de biodiversidade. Mesmo com tamanha relevância ecológica e socioambiental, o bioma enfrenta grave ameaça de destruição pela ação humana. Cerrado em risco Entre as principais causas da degradação acelerada do Cerrado está a expansão do agronegócio. As atividades agropecuárias, cada vez mais favorecidas pelo avanço da tecnologia, promovem a remoção da vegetação nativa para a criação de gado e o plantio de monoculturas, como soja e milho. Esse processo, conduzido de forma desordenada e para enriquecimento das elites agropecuárias, ultrapassa todos os limites naturais, comprometendo o bioma como todo.  [LEIA_TAMBEM]Por apresentar um clima sazonal, com chuvas concentradas no verão e estiagem no inverno, o solo ácido do Cerrado se torna um verdadeiro barril de pólvora durante os períodos de seca, quando as queimadas ficam recorrentes. O fogo, quando ocorre no início das águas, exerce um papel benéfico e faz parte do ciclo de renovação da vegetação local. Quando natural, é de pequena escala e causa pouco prejuízo ao bioma. Já os incêndios são causados por intervenções humanas, desde o descarte incorreto de uma simples bituca de cigarro, da queima de resíduos sólidos ou pela prática criminosa de “limpeza” do solo para o plantio de culturas agrícolas por agentes do setor agropecuário. Em junho deste ano, a UnDF lançou o edital Hackathon EcoTech, que premiou os três melhores projetos acadêmicos com o tema “Incêndios florestais: prevenção e controle”. A equipe EcoFênix venceu a seleção com a solução tecnológica “Boitatá”, que consiste em um sistema de monitoramento e controle de incêndios no DF, utilizando imagens de satélite e análise por inteligência artificial para identificar focos de queimadas e medir seu grau de intensidade. Veja a programação de quinta-feira.  *Com informações da UnDF

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Distrito Federal se prepara para a temporada colorida dos ipês

Brasília se prepara para a época mais bonita do ano. Nos próximos dias começa a floração dos ipês, que se tornou um dos grandes símbolos da nossa cidade. As árvores roxas devem ser as primeiras a colorir a capital, no início de junho. A cada ano, o número da espécie aumenta e, atualmente, está em torno de 270 mil em todo o Distrito Federal. Entre junho e agosto, florescem os ipês-roxos. De julho a setembro, é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. A mistura de cores tão característica do Quadradinho deixa a cidade ainda mais bonita e charmosa nesse período de seca que se inicia. Os ipês-roxos são os primeiros a aparecer na cidade, entre junho e agosto | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O plantio e o cuidado ficam a cargo da Novacap. Somente neste ano, das 100 mil árvores que serão plantadas, 40 mil são ipês. A meta é chegar a 1 milhão de árvores da espécie em todo o DF, o que requer uma série de cuidados, como o plantio durante a época de chuva – entre outubro e março -, que permite que as árvores atravessem a estiagem sem irrigação, e o acompanhamento mensal de equipes da Novacap para impedir a propagação de pragas. “Brasília virou uma floresta urbana”, afirma o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Oliveira. “A gente trabalha com todo tipo de espécie. Assim, temos árvores floridas e com frutos o ano todo, que também contribuem com a fauna presente.” Os ipês podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos O manejo correto, que inclui espaçamento e combinação com outros tipos de plantas e árvores, é essencial para garantir a sobrevivência e perpetuação dos ipês. “Se plantarmos apenas uma espécie, pode haver desequilíbrio e prejudicar o crescimento e sobrevivência das plantas”, explica o diretor. O ipê é nativo do Cerrado, mas está presente em todas as regiões do país. As árvores podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos. Elas se dão bem em qualquer clima e altitude, fatores que influenciam em períodos diferentes de floração de acordo com a região. Aqui, as primeiras árvores foram plantadas na W3, poucos anos depois da inauguração de Brasília, e hoje estão presentes em todas as regiões administrativas. Porém, o diretor alerta que apesar de todo o carinho da população pelos ipês, qualquer plantio em área pública só pode ser feito pela Novacap. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 162.

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Santuário do cerrado, Jardim Botânico reúne 45% da flora do DF

Museu do bioma cerrado, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) comemora 38 anos de existência nesta quarta-feira (8). O espaço reúne 45% da flora do Distrito Federal, com 1.750 espécies vegetais e mais de 500 de animais vertebrados, além de centenas de invertebrados, como insetos e aracnídeos. Da área total, um espaço de 4,5 mil hectares só pode ser acessado por pesquisadores autorizados | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O local é uma área protegida e vinculada à Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), com a finalidade de constituir e manter coleções de plantas, desenvolver pesquisas científicas e promover projetos educativos e de lazer orientados para a preservação da natureza.  A diretora-executiva do JBB, Aline de Pieri, afirma que o espaço é considerado um dos mais importantes jardins botânicos do país e que segue as recomendações impostas aos equipamentos para a promoção de pesquisa científica e de educação ambiental.  “Temos cumprido a missão de proteger o cerrado com excelência”, ressalta. “Há disponível uma área de 5 mil hectares, sendo que 4,5 mil [hectares] são de área preservada, onde só entram pesquisadores autorizados. É um verdadeiro santuário”. Novos ambientes [Olho texto=”“Temos registro de espécies endêmicas do Jardim Botânico, o que mostra que mantemos a capacidade do bioma de regeneração”” assinatura=”Estevão Souza, diretor de Gestão Integrada da Biodiversidade e Conscientização Pública do JBB” esquerda_direita_centro=”direita”] Relatório elaborado em 2022 indica que o JBB tem alcançado êxito em relação à proteção do bioma nativo. “É um cerrado superconservado, superpreservado”, assegura o diretor de Gestão Integrada da Biodiversidade e Conscientização Pública do JBB, Estevão Souza. “Temos, inclusive, registro de espécies endêmicas do Jardim Botânico, o que mostra que mantemos a capacidade do bioma de regeneração”. Além disso, desde 2019, foram investidos mais de R$ 2,3 milhões em reformas, como a executada no Herbário Ezechias Paulo Heringer (Heph), e na construção de novos ambientes – restaurante, loja de souvenir, praça de alimentação, quiosque da natureza e orquidário.  Além das alas arborizadas, ambientes internos apresentam atrativos que ajudam a contar a história do cerrado A obra mais recente, iniciada em outubro do ano passado, é a reforma do herbário. Com aporte de R$ 735 mil e área de 393 m², a nova edificação terá as condições apropriadas para a manutenção da coleção de exsicatas (plantas desidratadas). “O herbário comportará todo o acervo do JBB; será um espaço aberto, como uma biblioteca de plantas, que pesquisadores do mundo inteiro poderão visitar e ver as espécies catalogadas”, explica Aline de Pieri.  Educação ambiental  Em 2022, 17.885 pessoas participaram de visitas pedagógicas ao JBB para experienciar as fisionomias, aromas e texturas do cerrado. No total, foram 355 atendimentos a escolas públicas e privadas, faculdades, universidades e entidades filantrópicas.  Estevão Souza lembra que aprender a identificar as espécies de plantas e animais é um dos principais pilares da educação ambiental. Com essa finalidade, surgiu em 2020 o projeto de ciência cidadã Observatório JBB, que incentiva visitantes a registrarem imagens da natureza pelo aplicativo Inaturalist.  Ambiente costuma ser utilizado como cenário de ensaios fotográficos “Utilizamos esses dados nas nossas pesquisas e análises”, ilustra Estevão. “Hoje temos mais de 5 mil observações feitas por cerca de 160 pessoas que são visitantes, não necessariamente cientistas. É uma forma de educação ambiental para as pessoas conhecerem as espécies e saber o que tem no cerrado”. Foram observadas mais de mil diferentes espécies, entre as quais a maioria é de insetos e plantas.  O espaço do JBB é composta pelo Centro de Visitantes, Centro de Excelência do Cerrado, Espaço Oribá, área de piquenique e parque Infantil, orquidário, cactário, biblioteca, recinto de permacultura, anfiteatro, trilhas Interpretativas, Alameda das Nações e dos Estados e jardins temáticos.  O espaço também pode ser utilizado como cenário fotográfico, de terça a quinta-feira. Foi o que fez o barbeiro Elivan Rodrigues, 42, morador do Recanto das Emas. Pela primeira vez visitando o JBB, ele escolheu o local para ensaio das fotos de debutante da filha, Anna Luiza, 15. Animado, Elivan não poupou elogios ao ambiente: “Achei muito elegante, bonito. Como é um momento especial para nós, precisávamos registrar em um lugar especial também”.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Programação Para celebrar o aniversário, o JBB preparou uma programação especial, com exposições de arte, mostra de bonsai, recital de violino, feira de orquídeas e muito mais. Confira abaixo. Quarta (8) ? 9h30 – cerimônia oficial de aniversário, no Salão de Exposição do JBB Quarta e quinta (8 e 9) ? 9h às 17h – mostra Entrelinhas, bordado livre, no Salão de Exposições do Centro de Visitantes Dias 11 e 12 ? 9h às 17h – mostra da Confraria Bonsai de Brasília, no Salão de Exposições do Centro de Visitantes. Além da exposição das obras, haverá estandes de vendas de bonsai e curso introdutório de bonsai gratuito com vagas limitadas e ocupadas por ordem de chegada. As aulas serão no dia 12, em dois turnos: das 10h às 12h e das 14h às 16h. Ao fim do curso, os alunos receberão um bonsai para ser cultivado, contando com suporte da Confraria Bonsai de Brasília para eventuais dúvidas. Dia 19 ? 10h30 – concerto da Camerata do Cerrado, no  Salão de Exposições do Centro de Visitantes. Direção artística da violinista e professora Luciana Caixeta, com participação do violinista Ricardo Palmezano e do oboísta José Medeiros, músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. No repertório, obras de J.S. Bach e, como destaques, Viajando pelo Brasil,  de Ernst Mahle, e Mourão de Guerra Peixe. ? 9h às 13h – Bate-papo sobre a importância de cuidar do sono, com representantes da Associação Brasileira do Sono, no Centro de Visitantes do JBB Dia 21 deste mês a 2 de abril ? 9h às 17h – exposição O Grito Silencioso da Mata, no Salão de Exposição do Centro de Visitantes. Idealizado pelo artista plástico e escritor Luiz Otávio em 1995, o projeto socioambiental traz esculturas em madeiras extraídas da mata atlântica. Dia 31 deste mês a 2 de abril ? 9h às 17h – Feira de orquídeas, no  Centro de Visitantes do JBB Funcionamento ? Visitação: terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 9h às 17h, com entrada permitida até as 16h30. Ingressos: R$ 5 por pessoa; pagamento exclusivamente em dinheiro. Entrada gratuita para pedestres e ciclistas entre as 7h30 e as 8h50. Estão isentas de pagamento crianças com até 12 anos incompletos, pessoas com deficiência e maiores de 60 anos. ? Endereço: Setor de Mansões Dom Bosco, Área Especial, Lago Sul.

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Mais de três décadas dedicadas a zelar pelo meio ambiente

[Numeralha titulo_grande=”1.371″ texto=”animais foram resgatados entre janeiro e maio deste ano” esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal dispõe de um batalhão específico para fiscalização e proteção da fauna e flora e também para o combate de crimes de pesca ilegal, desmatamento e queimadas – o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), da Polícia Militar do DF (PMDF). No próximo dia 10, o BPMA completa 33 anos de criação. Nesse período, tem inovado no formato de atuação e proteção do bioma local. Policiamento no Lago Paranoá é uma das ações empreendidas pelo BPMA | Fotos: Divulgação/PMDF “Somente neste ano, entre janeiro e maio, foram resgatados 1.371 animais pelos policiais, a maioria de manejo de fauna, ou seja, animais resgatados e devolvidos à vida silvestre”, relata o comandante do BPMA, tenente-coronel Fábio Pereira. “Nesse total, também estão incluídos o tráfico e a criação irregular de animais silvestres. Atendemos, ainda, ocorrências de parcelamento irregular do solo, crimes contra a fauna e flora e maus-tratos de animais.” Os animais resgatados são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), caso estejam em condições saudáveis. Se precisarem de algum tipo de atendimento veterinário, são levados para o Zoológico de Brasília. Os resgates foram realizados por meio de solicitações e têm ocorrido com frequência, por conta do aumento da área urbana. Já as apreensões resultam de ações de combate a crimes, normalmente tráfico interestadual e criação irregular de animais silvestres. “É importante que, caso o cidadão se depare com um animal silvestre em casa ou em qualquer outra área urbana, entre em contato conosco por meio de nossos canais de atendimento, para que possamos resguardar a vida humana e do animal”, orienta o comandante do BPMA. As denúncias sobre crimes ambientais, maus-tratos a animais ou resgates devem ser feitas por meio do telefone 190, da Polícia Militar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Operações O BPMA empreende operações sistemáticas para proteção da fauna e flora no DF, além de atuar nas áreas de proteção permanente (APPs) e unidades de conservação, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio). [Olho texto=”Rondas no Lago Paranoá são intensificadas durante os fins de semana, quando o movimento é maior” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Fazemos barreiras em rodovias, com apoio de outras unidades policiais, como o Batalhão de Policiamento de Trânsito [BPTran], para coibir o tráfico de animais”, explica o tenente-coronel Fábio. “Também atuamos em feiras livres, por meio da Operação Asa Livre, para coibir o comércio ilegal de animais silvestres, em sua maioria aves. Alertamos a população para não fomentar esse tipo de prática, ou seja, não comprar esses animais nesse formato irregular”. Batalhão também atua na fiscalização contra desmatamentos Outra ação realizada pelo BPMA é a Operação Draga, para coibir a retirada ilegal de areia lavada do fundo de rios. Esse material é comumente utilizado na construção civil. Segurança A segurança no Lago Paranoá – abrangendo tanto as residências localizadas na orla quanto o espelho d’água, imediações e os próprios banhistas –  é feita pelo BPMA. Aos finais de semana, as rondas ostensivas são intensificadas, pois o número de banhistas é maior. O objetivo, informa o comandante, é evitar acidentes e garantir a segurança dos banhistas. “Nas abordagens realizadas dentro do Lago, quando há confirmação de ingestão de bebida alcoólica pelo piloto, acionamos a Marinha, pois essa é uma infração prevista na lei de segurança do tráfego aquaviário”, pontua. “Eles são os responsáveis pelas autuações e cobrança por documentos de embarcações e autorização para pilotar.” Os policiais também atuam para evitar atropelamentos e coibir a pesca irregular. O policiamento lacustre é feito em pontos como Parque Asa Delta, Península dos Ministros, Pontão do Lago Sul, Prainha, Deck Sul, Deck Norte e Ermida Dom Bosco. Educação ambiental Também se destaca, entre as ações ambientais empreendidas, o Programa Educacional Lobo Guará, que tem o objetivo de utilizar a educação para prevenção de crimes. O programa possui três frentes: Saber Cerrado – em que são feitas orientações aos visitantes do Parque Nacional de Brasília e também palestras a grupos pré-agendados e de escolas –, o Teatro Lobo Guará – que faz apresentações em escolas públicas e particulares ­– e o curso de Guardiões Ambientais. Assista ao vídeo: “A maior parte de nossas atividades está suspensa devido à pandemia, mas temos feito ações pontuais e ações educativas, adotando todas as medidas de segurança sanitária”, informa o coordenador do programa, subtenente Leandro Lima. “Nesta semana, estivemos junto à Embrapa em uma blitz educativa em comemoração ao aniversário de 40 anos da instituição.” Pessoas ou entidades interessadas em solicitar palestras virtuais podem fazê-lo enviando o pedido pelo e-mail loboguara.pmdf@gmail.com. Na mensagem devem ser informados dia, horário e público da palestra e telefone para contato. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Em defesa do meio ambiente, GDF planta mudas típicas

Nas 84 unidades de conservação administradas pelo Brasília Ambiental, a vegetação nativa ganha tratamento especial, garantindo assim sua conservação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Mesmo com uma área pequena para um país de dimensão continental como o Brasil, o Distrito Federal abriga uma vegetação muito diversificada em seus 5,8 mil quilômetros quadrados de extensão territorial. Aproximadamente 4,2 mil espécies de plantas terrestres, algas e fungos compõem a flora nativa local, riqueza protegida pelo GDF por políticas públicas ambientais. A preservação da vegetação local passa por três órgãos do governo: o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que realizam um trabalho que envolve conhecimento e conscientização sobre as espécies nativas, além do plantio e replantio de mudas que compõem a flora do DF. Educação ambiental como ferramenta Nas 84 unidades de conservação administradas pelo Instituto Brasília Ambiental, a vegetação nativa ganha tratamento especial, garantindo assim sua conservação. Das matas de galeria às árvores retorcidas, passando pelas espécies arbustivas e de menor porte, os parques são um espelho da riqueza da flora do cerrado tipicamente candanga. “Através das unidades de conservação, aproveitamos o máximo de cerrado possível e, assim, conseguimos proteger essas espécies”, explica Ana Paula de Morais Lira Gouvêa, engenheira florestal do Brasília Ambiental e mestre em Botânica pela Universidade de Brasília (UnB). [Olho texto=”“Através das unidades de conservação, aproveitamos o máximo de cerrado possível e, assim, conseguimos proteger essas espécies”, explica Ana Paula de Morais Lira Gouvêa, engenheira florestal do Brasília Ambiental” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, o instituto exalta a vegetação nativa por meio de ações de conscientização, trazendo informação aliada à preservação ambiental. Uma delas foi a campanha Flores do Cerrado, que retratou 120 espécies protegidas em unidades de conservação e parques do DF, divididas pelas cores das pétalas. Em seu perfil no Instagram, todas as quartas o Brasília Ambiental também leva um pouco da vegetação nativa para as pessoas de maneira digital. A última postagem falou da Cambessedesia espora, um pequeno arbusto com flores amarelas típico do cerrado e que pode ser encontrado em locais como os parques Copaíbas (Lago Sul) e Boca da Mata (Taguatinga), além dos Monumentos Naturais Dom Bosco e do Descoberto. No Parque Olhos d’Água, uma das unidades de conservação do instituto, os visitantes que caminham pelas trilhas encontram placas de identificação ao lado de diversas árvores e arbustos, contendo informações como nome científico e período de floração e frutificação | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No Parque Olhos d’Água, uma das unidades de conservação do instituto, os visitantes que caminham pelas trilhas encontram placas de identificação ao lado de diversas árvores e arbustos, contendo informações como nome científico e período de floração e frutificação. “É um trabalho de conscientização dos frequentadores muito importante, sendo feita essa conexão com a vegetação”, ressalta Ana Paula. Em se plantando, tudo dá Outra maneira que o governo atua para preservar as espécies nativas é com o plantio e replantio em diversas áreas do Distrito Federal. Em seus dois viveiros, a Novacap produz, anualmente, cerca de 2,3 milhões de mudas de flores e 200 mil mudas de árvores nativas do cerrado para atender às demandas das secretarias e administrações regionais. O plano de arborização da companhia é, entre o ano passado e este, plantar 100.000 mudas. “Os viveiros são os principais gestores de toda arborização do DF, pois de lá saem todas as mudas de árvores plantadas aqui desde a inauguração de Brasília”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Por sua vez, a Sema executa três projetos para revitalizar áreas degradadas no DF, tendo como foco a recuperação de danos em áreas de preservação permanente (APPs) na orla do Lago Paranoá e a restauração de áreas de nascentes nas bacias dos rios Descoberto e Paranoá. Ao todo, nos 195 hectares cobertos pelas três iniciativas, a pasta pretende plantar cerca de 104 mil mudas de árvores e 300 mil semestres de espécies nativas do cerrado. A subsecretária de Assuntos Estratégicos da Sema, Márcia Coura, explica o impacto ambiental que o plantio significa para o DF: “Preservamos a biodiversidade, tanto da flora quanto da fauna, protegemos as margens do Lago e realizamos a manutenção e recuperação dos aquíferos, protegendo as nascentes”.

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Jardim Botânico faz vídeos para celebrar Dia Mundial do Meio Ambiente

Além de percorrer os principais espaços do local, contando a história de cada um, os educadores farão trilhas guiadas mostrando a rica flora do Cerrado. Foto: Divulgação Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta sexta-feira (5) em todo o mundo, o Jardim Botânico de Brasília lança uma série especial nas redes sociais. Idealizado e desenvolvido pela equipe de Educação Ambiental, o projeto pretende mostrar, por meio de vídeos, a importância do trabalho de pesquisa e preservação desenvolvido na unidade de conservação e aproximar o público durante o período de isolamento devido à pandemia de Covid-19. Além de percorrer os principais espaços do Jardim Botânico, contando a história de cada um, os educadores farão trilhas guiadas mostrando detalhes da rica flora do Cerrado, vão ensinar a plantar mudas e a separar melhor o lixo de casa. Tudo isso com o objetivo de sensibilizar as pessoas sobre a necessidade de cuidar da natureza e gerar um maior engajamento da comunidade com temas relacionados ao meio ambiente.   Confira o primeiro vídeo da série:   A proposta, segundo um dos educadores do JBB, Pedro Henrique Cunha, é promover um atendimento virtual já que as visitas estão suspensas desde o dia 23 de março. Por ano, a unidade recebe mais de 20 mil estudantes da rede pública e privada e outros 240 mil visitantes, principalmente nos finais de semana e nos eventos promovidos pela unidade. “Nossa ideia é proporcionar acesso ao Jardim Botânico, ainda que virtual, neste momento de isolamento. É uma forma de mostrar nossos espaços ao público que muitas vezes só nos visitam no fim de semana e ficam restritos à área de visitação, perto dos restaurantes”, complementou. Atendimento virtual O gerente de Educação Ambiental do Jardim Botânico, Lucas Miranda, adiantou que os vídeos terão linguagem acessível para que todas as pessoas possam aprender um pouco sobre o JBB e se aprofundar em outros temas importantes e que são abordados durante as visitas pedagógicas. “Não sabemos quem vai assistir aos conteúdos nas redes sociais, por isso o material foi pensado de forma mais generalista. Crianças e adultos poderão consumir as informações. A ideia é que esse trabalho gere uma sensibilização e que as pessoas tenham vontade de ir atrás dos temas dos vídeos e, posteriormente, visitar o Jardim”, reforçou. Outra proposta dos novos conteúdos é que eles sirvam como material de apoio a professores que estão se reinventando durante a pandemia. “Os vídeos podem ajudar a estimular a criatividade dos professores na criação e abordagem de temas relacionados à preservação ambiental, por exemplo. Esperamos que esse material seja um convite à inspiração”, complementou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Diversos estudos apontam que o contato com a natureza é restaurador e promove mudanças profundas na saúde. O neurologista e escritor inglês Oliver Sacks, por exemplo, defendia que os efeitos restauradores e curativos do contato com jardins são mais poderosos do que qualquer medicamento. O desafio desse projeto, segundo o educador do JBB Murilo Pereira, é justamente esse: tentar promover essa imersão, ainda que virtual, pelas belas paisagens do Cerrado. “Temos muitos desafios para enfrentar após a pandemia. Um deles é o nosso atendimento. O Cerrado é muito subjetivo e requer envolvimento e entrega daqueles que participam das visitas guiadas. É preciso estar conectado para poder interpretar os vestígios, identificar as pegadas dos animais, enxergar as belezas das florações. E os cinco sentidos ajudam muito nessa experiência. Mas o mundo mudou e não é possível manter velhos hábitos. Por isso estamos utilizando novas ferramentas para que a gente possa manter os atendimentos em novo formato”, explicou. Murillo acredita que os benefícios do contato com a natureza podem, sim, acontecer por meio das redes sociais. “O distanciamento social é uma barreira, pois as pessoas não podem nos visitar, mas ainda assim acredito que seja possível perceber esses benefícios através de dicas, curiosidades e informações científicas sobre as plantas e seus diversos usos. Isso vai acabar despertando nas pessoas a vontade e interesse em saber mais sobre esse universo”, argumentou o educador. Os vídeos serão publicados em todas as redes sociais do Jardim Botânico de Brasília até o fim do mês, sempre com as #atendimentovirtualjbb e #educaçãoambientaljbb. *Com informações do Jardim Botânico de Brasília

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Brasília Ambiental começa combate aos incêndios florestais

A seca inevitavelmente se aproxima e o Instituto Brasília Ambiental já toma providências para que ela cause o menor dano possível para a fauna e a flora do Distrito Federal. A primeira ação preparar edital para a contratação temporária de brigadistas florestais, supervisor de brigada e chefe de esquadrão. Eles vão atuar nas unidades de conservação e parques, administrados pelo órgão.  A segunda é criar a Diretoria de Prevenção de Combate aos Incêndios Florestais, dentro da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Instituto. Essa área será conduzido pelo biólogo Pedro Paulo de Melo Cardoso, que anteriormente atuava no Jardim Botânico de Brasília (JBB). Foto: Agência Brasília/Arquivo Ao todo serão contratados 148 brigadistas florestais combatentes. Eles vão atuar de junho a novembro deste ano, período de emergência ambiental no DF. A previsão é que a publicação do edital ocorra até o início de junho. O superintendente de administração geral do órgão, Ricardo Roriz, explica que a seleção será feita por meio de avaliação curricular. Este ano, excepcionalmente, não terão testes de aptidão física e de utilização de ferramentas agrícolas (thufa), porque causariam aglomeração. “Abrimos mão em virtude da necessidade do distanciamento social, causada pela pandemia que estamos vivendo. Os candidatos a brigadistas assinarão uma declaração de que têm aptidão, que conseguem manusear ferramentas agrícolas, e a partir do currículo faremos a seleção”, esclarece Roriz. Segundo o superintendente, estão correndo também no Instituto, tanto por compensação ambiental como por orçamento próprio do órgão, processos paralelos para aquisição de ferramentas e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para uso por esses contratados.  Foto: Agência Brasília/Arquivo Com relação aos veículos para deslocamentos, eles utilizarão os do próprio órgão. Entre salários, ferramentas e EPIs serão alocadas recursos em torno de R$ 3 milhões. Roriz ressalta que as duas medidas tomadas são ações para evitar e combater os grandes incêndios possíveis de ocorrer nesta época, e que trazem prejuízo ao meio ambiente local.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Depois que o edital for publicado, a expectativa é que em 15 dias os brigadistas já estejam selecionados, empossados, e sendo encaminhados às dez bases, estrategicamente localizadas, para que eles possam se deslocar a tempo em atendimento aos locais de queimadas. * Com informações do Brasília Ambiental

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Site Eu Amo o Cerrado vai mostrar as riquezas da região

O Brasília Ambiental ofereceu um café da manhã para servidores e colaboradores para comemorar o lançamento do site Eu Amo o Cerrado (http://www.euamocerrado.com.br/#/). Claro que o cardápio foi preparado com iguarias do nosso bioma, como suco de mangaba e biscoito de baru.  Partindo da premissa que “só cuida quem ama e só ama quem conhece”, a página dá a oportunidade ao usuário de conhecer as espécies de aves, mamíferos, árvores, frutos e peixes presentes no Cerrado. E ainda informa sobre as unidades de conservação e as trilhas realizadas no Distrito Federal.  “É fundamental que a população conheça e cuide do nosso bioma para a sua preservação. O site vai abrir o Cerrado para o mundo, além de ajudar na transparência da informação e mostrar o que estamos fazendo”, comentou o chefe da Educação Ambiental do Instituto, Marcus Paredes.  O projeto Eu Amo o Cerrado tem a finalidade de informar e conscientizar a população sobre a importância do nosso bioma, que abriga milhares de espécies vegetais e animais no Distrito Federal, várias em risco de extinção. E foi pensado e produzido pela Educação Ambiental do órgão, com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP/DF). No evento desta segunda-feira, participaram – e o apoiaram – integrantes da Associação dos Servidores do Brasília Ambiental (Asibram) e da Associação dos Auditores Fiscais de Controle Ambiental do Distrito Federal (Aficam). * Com informações do Brasília Ambiental

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