Divulgado resultado da eleição para diretores, vice-diretores e conselheiros escolares
A Secretaria de Educação (SEEDF) publicou nesta terça-feira (3), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final das eleições realizadas em 23 de outubro para a escolha de chapas de diretor e vice-diretor e dos conselheiros escolares das unidades da rede pública de ensino. Processo eleitoral envolveu mais de 270 escolas do DF | Foto: André Amendoeira/SEEDF Ao todo, 271 escolas participaram do processo eleitoral, que incluiu tanto as eleições regulares quanto as complementares. Para a direção, 30 escolas foram contempladas, incluindo unidades inauguradas após o último pleito ou que não tiveram chapas referendadas. O processo foi conduzido pela Comissão Eleitoral Central (CEC) da SEEDF, que garantiu a lisura e equidade das eleições. A formação de conselhos escolares e a escolha de gestores são marcos da gestão democrática, promovendo a participação de estudantes, pais e servidores na administração das escolas. Com a publicação do resultado, os eleitos assumirão seus cargos em 2 de janeiro de 2025. “O processo eleitoral foi acompanhado de perto pelas comissões eleitorais locais, pelos grupos de trabalho nas regionais de ensino e pela Comissão Eleitoral Central, além de contar com a participação do Ministério Público e dos sindicatos que representam as categorias da casa”, detalhou Tânia de Ávila, chefe da Assessoria de Governança e Gestão Estratégica da SEEDF. Os conselheiros escolares têm papel fundamental na gestão da escola, contribuindo com a fiscalização de recursos financeiros, definição de prioridades para melhorias e implementação de projetos pedagógicos. Além disso, fortalecem o diálogo entre escola e comunidade, promovendo transparência, colaboração e representatividade. Confira a publicação na íntegra. *Com informações da Secretaria de Educação
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Treinamento prepara gestores das UPAs para liderar mudanças organizacionais
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, nesta quarta-feira (6), um treinamento intensivo para gestores e líderes das unidades de pronto atendimento (UPAs). Liderado pelo superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos, Clayton Sousa, o curso abordou temas como a gestão da mudança, competências comportamentais necessárias para os gestores e estratégias práticas para enfrentar os desafios dinâmicos do ambiente de saúde. Clayton Sousa, superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos do IgesDF: “Nosso setor exige adaptação constante, e essas ferramentas ajudam os gestores a enfrentar os desafios de forma mais estruturada” | Foto: Divulgação/IgesDF “Nosso objetivo foi contextualizar a complexidade do ambiente de saúde, que é dinâmico e passa por constantes mudanças”, definiu o gestor. “Essas mudanças ocorrem tanto por necessidade quanto por desejo de melhorar. Para isso, os gestores precisam desenvolver habilidades comportamentais para sustentar o processo de mudança de forma eficaz.” Papel das lideranças Durante o treinamento, os participantes foram incentivados a refletir sobre o cenário desafiador das UPAs e as reações naturais às mudanças, abordando temas como a curva de mudança de Elizabeth Kubler-Ross – metodologia de gestão de mudança que ajuda a identificar os estágios emocionais das pessoas em momentos de transição e que descreve as fases emocionais pelas quais as pessoas passam em processos de transformação. O conteúdo incluiu estratégias práticas para comunicação clara, definição de propósitos e gestão das reações da equipe frente às mudanças. “A liderança é responsável por mitigar falhas e minimizar resistências”, apontou Clayton Sousa. “Quando os líderes conduzem a mudança de forma estruturada, os liderados avançam mais rapidamente pelas fases da curva de mudança, alcançando mais rapidamente o engajamento e o alinhamento com os objetivos propostos.” Os gestores participaram de atividades práticas, como uma autoavaliação em que identificaram sua fase atual na curva de mudança, e discussões em grupo sobre as necessidades de transformação nas UPAs. “Saíram do treinamento com uma revisão conceitual sobre o tema e com várias dicas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia”, disse o superintendente. “Nosso setor exige adaptação constante, e essas ferramentas ajudam os gestores a enfrentar os desafios de forma mais estruturada”. *Com informações do IgesDF
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Encontro discute ética e transparência para uma administração pública efetiva
A segunda-feira começou com discussão e partilha de conhecimentos no I Encontro de Ética, Transparência e Integridade na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs). O evento, que aconteceu no auditório da instituição, reuniu gestores, servidores e especialistas para refletir sobre integridade e um padrão ético como instrumentos imprescindíveis para uma administração pública efetiva e transparente. Um dos momentos mais esperados do encontro, foi a assinatura pela alta gestão da Fepecs e das Escolas mantidas pela Fundação, de um termo de adesão e compromisso ao código de conduta da Fepecs, simbolizado o comprometimento das instituições com as boas práticas que promovam integridade, ética, transparência, prevenção e o enfrentamento a todas as formas de discriminação | Fotos: Divulgação/Fepecs Durante a abertura da solenidade, a diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, participou do encontro por meio de um vídeo e enfatizou que o evento é um “marco no compromisso da Fundação com a ética, transparência e integridade, valores que devem orientar todas as nossas ações e decisões”. A diretora lembrou, ainda, do empenho em promover um ambiente em que a integridade seja uma responsabilidade coletiva e vivida no dia a dia. A diretora da Escola de Saúde Pública do DF, Fernanda Monteiro, destacou que o momento é muito especial para a Fepecs e suas escolas e lembra que a reflexão sobre esses temas está em consonância com ”o principal e fundamental objetivo dos servidores públicos”, que é trabalhar com ética, transparência e integridade. A diretora enfatizou que no último ano, a ESP/DF tem direcionado e fortalecido os seus trabalhos para esses valores, “permitindo que o cidadão possa conhecer e fiscalizar nossas condutas”, afirma. Já Demétrio Gonçalves Gomes, diretor da Escola Superior de Ciência da Saúde (Escs), destacou que “esse um é um momento de integração e de grande importância para a gestão”. Ele relembrou o selo de compromisso social Racismo, aqui Não!, recebido pela Escs em junho deste ano, e falou da importância da ação para impulsionar mudanças na escola e formação dos futuros profissionais. Também compuseram a mesa de abertura o diretor-executivo substituto da Fepecs, Amílcar Barbosa Cintra, o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Sejus-DF, Juvenal Araújo Júnior, o Controlador-Geral do Distrito Federal, Daniel Alves Lima, e o controlador setorial da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Rafael Fernandes. A gerente de atenção à saúde de população em situação vulnerável e programas especiais, a médica de família e comunidade da SES-DF, Juliana Soares, conduziu a palestra Racismo Institucional: como promover a igualdade racial e respeito à diversidade étnico-racial no ensino e pesquisa? Assinatura de adesão e compromisso Um dos momentos mais esperados do encontro, foi a assinatura pela alta gestão da Fepecs e das Escolas mantidas pela Fundação, de um termo de adesão e compromisso ao código de conduta da Fepecs, simbolizado o comprometimento das instituições com as boas práticas que promovam integridade, ética, transparência, prevenção e o enfrentamento a todas as formas de discriminação. Além do termo de adesão e compromisso ao código de conduta da Fepecs, foi disponibilizado o termo Compromisso Social Racismo, aqui não!, para que todos os servidores presentes firmassem o seu compromisso com essas ações. Programação O evento contou com a mesa redonda Ética, Transparência e Integridade na Fepecs, que teve a participação do coordenador de planejamento e gestão estratégica da Fepecs e presidente do Grupo de Trabalho para a elaboração do Programa de Integridade da Fepecs, Evandro Martins Medeiros, a gerente de desenvolvimento docente e discente do curso de enfermagem da Escs e presidente da Comissão de Ética da Fepecs, Aline de Oliveira Costa, e a ouvidora da Fepecs, Muriele Ferreira de Melo. Dando continuidade à programação do encontro, a palestra Assédio: um risco invisível foi proferida pela especialista em gestão pública e servidora pública, Michelle Gomes Heringer Caldeira. A palestrante apresentou um panorama sobre a prevenção e combate ao assédio no trabalho, destacando a cartilha de prevenção ao assédio na administração pública do DF. A servidora apresentou, ainda, conceitos como assédio moral, assédio sexual, formas de denúncia e falou aos participantes estratégias coletivas e pessoais para prevenir o assédio no ambiente laboral. Por fim, o encontro contou com a palestra Racismo Institucional: como promover a igualdade racial e respeito à diversidade étnico-racial no ensino e pesquisa?, conduzida pela gerente de atenção à saúde de população em situação vulnerável e programas especiais, a médica de família e comunidade da SES-DF, Juliana Soares. Iniciativas Com o objetivo de promover a integridade e um padrão ético como instrumentos imprescindíveis para uma administração pública efetiva, transparente e com mais qualidade para os servidores, colaboradores, estudantes e para os cidadãos que utilizam os seus serviços, a Fepecs tem aderido a diversas iniciativas. Dentre elas, a instituição da Comissão de Ética e a elaboração do Programa de Integridade da Fepecs e a publicação da Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual, do Racismo, da Intolerância à população LGBTQIAPN+ e de todas as outras formas de discriminação na Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs), que culminou com a obtenção do selo de compromisso social Racismo, aqui não! *Com informações da Fepecs
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Seminário debate melhorias na área de nutrição em produção do IgesDF
O auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco do II Seminário de Nutrição em Produção do IgesDF, reunindo 150 participantes presenciais e mais 50 online. Entre eles estavam gestores de unidades de alimentação e nutrição (UAN), nutricionistas, técnicos, chefes de cozinha, além de estudantes de nutrição e gastronomia. A mesa de abertura contou com a presença da gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Abdul Hak, da conselheira Regional de Nutrição (CRN-1), Anna Lis Costa Souza, da gerente administrativa do HBDF, Marina Souza Rocha, e da chefe do Núcleo de Nutrição, Ana Cecília Nunes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O seminário teve como tema central a “Gestão de processos de melhorias em UAN” e contou com o apoio de importantes parceiros como Nestlé Health Science, Topmed, Grupo Vertical/VIVA, Prodiet, Capital Med, Benenutri, Total Serv, WB Nutri e a Associação dos Amigos do Hospital de Base. O evento, que foi promovido na sexta-feira (18), também contou com o apoio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP) para sua transmissão online, garantindo a participação remota de diversos profissionais. A mesa de abertura contou com a presença da gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Abdul Hak, que representou a superintendência do hospital, da conselheira Regional de Nutrição (CRN-1), representando a presidente do CRN1, Anna Lis Costa Souza, da gerente administrativa do HBDF, Marina Souza Rocha, e da chefe do Núcleo de Nutrição, Ana Cecília Nunes. Em seu discurso de abertura, Fernanda Abdul Hak ressaltou a relevância do seminário para o fortalecimento da gestão de nutrição hospitalar. “É uma honra representar a superintendência do HBDF neste evento, que reforça nosso compromisso com a busca contínua de melhorias na produção de alimentos dentro da unidade. Que todos aproveitem ao máximo este encontro, que é uma oportunidade valiosa de troca de conhecimento e inovação”. O II Seminário de Nutrição em Produção do IgesDF reuniu 150 participantes presenciais e mais 50 online. Entre eles estavam gestores de unidades de alimentação e nutrição (UAN), nutricionistas, técnicos, chefes de cozinha, além de estudantes de nutrição e gastronomia Marina Rocha destacou a importância de uma gestão estratégica na produção de alimentos hospitalares e na busca por inovações. “Estamos trabalhando para melhorar e buscar novas oportunidades, porque os problemas já conhecemos. Este evento foi pensado e estruturado para trazer soluções, com base em visitas técnicas e troca de experiências com outras instituições. É fundamental que continuemos nos aprofundando em áreas como nutrição e produção, essenciais para o funcionamento de qualquer serviço hospitalar”, afirmou. Ao longo do dia, o seminário apresentou uma série de palestras e mesas redondas que abordaram os desafios e oportunidades na gestão de UANs. Marina, em sua palestra pela manhã, destacou a necessidade de uma gestão eficaz e o impacto que isso tem nos serviços prestados. “Precisamos aplicar habilidades de gestão para superar nossos desafios e transformar oportunidades em processos de melhoria. Implementar esses processos é essencial para garantir que nossa entrega seja assertiva e atenda às necessidades dos clientes. No contexto hospitalar, a refeição é um momento crucial para o paciente, e a qualidade desse serviço pode impactar diretamente na sua recuperação”. Ainda pela manhã, a chefe de nutrição do Hospital Santa Lúcia Sul, Amanda Mendes Brugger Borges, discutiu o impacto financeiro da terapia nutricional na jornada do paciente. Após duas palestras e uma mesa redonda, os participantes tiveram a oportunidade de interagir e compartilhar experiências. Durante o evento, diversos brindes foram sorteados pelos parceiros, promovendo ainda mais a integração entre os presentes. No período da tarde, os debates seguiram com temas de grande relevância, como a “Gestão de Custos e Eficiência em UAN”, com a nutricionista e consultora Larissa Mazocco, e os desafios da nutrição infantil em ambientes hospitalares, discutidos pela nutricionista gerente de Nutrição do Hospital Da Criança de Brasília José Alencar, Patrícia Arrais Mascarenhas Oliveira. A equipe da Rede Sarah, formada pelos nutricionistas Giullyane Bittencourt, Érika Silva, Maria Angelica Oliveira e o gastronômico Hilton Francisco, finalizou as apresentações com um relato de caso sobre sustentabilidade na cadeia de produção, trazendo perspectivas futuras para o setor. O seminário foi encerrado com uma segunda mesa-redonda, que contou com ampla participação do público, tanto presencial quanto online, reforçando a importância do evento para o fortalecimento da área de nutrição e produção hospitalar. O IgesDF, ao promover eventos como este, reforça seu compromisso com a qualificação contínua de seus profissionais. A busca por conhecimento e inovação reflete diretamente na melhoria dos serviços oferecidos aos pacientes, garantindo uma equipe altamente qualificada e comprometida. *Com informações do IgesDF
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Programa de Lideranças do IgesDF promove palestra com foco em gerenciamento do tempo
O auditório do Hospital de Base recebeu, nesta quarta-feira (16), mais uma etapa do Programa de Lideranças do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A palestra, conduzida por Isabella Müller, analista técnica do Sebrae-DF, abordou um tema crucial para os gestores: o gerenciamento do tempo. Isabella Müller destacou que, embora a multitarefa seja uma prática comum, ela pode gerar ansiedade e uma sensação constante de estar correndo atrás do prejuízo | Foto: Divulgação/IgesDF A atividade começou com uma dinâmica interativa. Os participantes foram convidados a encher balões e anotar uma tarefa cotidiana em cada um deles. Em seguida, uma voluntária tentou equilibrar todos os balões sem os segurar com as mãos, revelando a dificuldade de gerenciar diversas responsabilidades simultaneamente. Essa atividade ilustrou a mensagem central da palestra: a importância de não assumir todas as tarefas sozinho. Isabella Müller destacou que embora a multitarefa seja uma prática comum, ela pode gerar ansiedade e uma sensação constante de estar “correndo atrás do prejuízo. Quando não gerenciamos nosso tempo, podemos nos sentir como se ele estivesse escorrendo pelas mãos, prejudicando não apenas nossa produtividade no trabalho, mas também nossa vida pessoal”, afirmou. Durante a palestra, a especialista fez reflexões sobre a necessidade de priorizar o autocuidado. “É fundamental cuidar de si para depois cuidar dos outros”, enfatizou. Para isso, ela sugeriu o uso de ferramentas como a Matriz de Eisenhower e a Técnica do Pomodoro, que ajudam na organização das tarefas diárias. Müller também abordou a distinção entre o tempo real e o tempo que sentimos, conceitos gregos conhecidos como Khronos e Kairós. “Gerenciar nosso tempo é, na verdade, gerenciar nossa vida. Se não sabemos onde queremos chegar, fica difícil usar nosso tempo de forma eficaz”, alertou. Isabella elogiou a iniciativa do IgesDF em promover a troca de experiências, destacando o aspecto enriquecedor do encontro. “Quando conhecemos a realidade dos outros, percebemos que não estamos sozinhos na luta contra a sobrecarga de tarefas”, concluiu Isabella. *Com informações do IgesDF
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Gestores se reúnem na XVIII Conferência do Conselho de Educação do DF
Desde a década de 1960, a Conferência dos Educadores do Distrito Federal aborda temáticas relevantes e presentes na rede pública e particular de ensino. Na 18ª edição, realizada nesta terça-feira (8), na sede da Secretaria de Educação (SEEDF), o tema foi “Gestão Escolar – da Regulação às Práticas”. O evento reuniu conselheiros, professores e gestores de escolas públicas e privadas do DF. O presidente do Conselho de Educação, Álvaro Moreira, ressaltou: “É importante criar um momento de reflexão para a comunidade escolar, mais especificamente para os gestores educacionais e professores” | Foto: Andressa Rios/SEEDF “O tema central desta conferência nos convida a uma profunda reflexão sobre o papel de cada um de nós nesse processo”, afirmou a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Barbosa. “Uma gestão educacional precisa sim ter uma gestão técnica e ao mesmo tempo humanizada, porque nós lidamos com seres humanos que carecem muito do nosso olhar cuidadoso e da nossa atuação – ainda mais lidando com um público muito vulnerável pós-pandemia.” Luta contra o preconceito Além de debater sobre como colocar em prática a regulação, o evento promoveu uma mesa-redonda sobre o enfrentamento ao preconceito, ao racismo, à violência e à discriminação nas escolas. A discussão contou com a apresentação de Wilson Barboza, integrante do Conselho Distrital de Promoção de Igualdade Racial; do professor Erasto Fortes, coordenador-geral de Políticas Educacionais em Direitos Humanos do Ministério da Educação, e da vice-presidente do Conselho de Educação do DF, Solange Foizer. Solange salientou a importância da representatividade de negros nas equipes de gestores, professores e estudantes das escolas, além de apresentar propostas para uma educação antirracista, como currículo inclusivo, formação continuada dos profissionais de educação e a criação de espaços seguros. Wilson Barboza abordou a cultura de paz nas escolas e ressaltou o diálogo e mediação em vez do uso da força. Já Erasto Fortes falou sobre a educação em Direitos Humanos nas escolas e na orientação para a construção de projetos pedagógicos. Relevância O encontro ainda contou com a palestra “Inteligência Artificial na Educação: Benefícios e Desafios”, proferida pelo professor Marcos Ramon Ferreira, do Instituto Federal de Brasília (IFB). Também foram apresentadas as notas técnicas do Conselho de Educação publicadas no segundo semestre deste ano. “É importante criar um momento de reflexão para a comunidade escolar, mais especificamente para os gestores educacionais e professores”, pontuou o presidente do Conselho de Educação, Álvaro Moreira. “Mais do que um documento formal para o credenciamento da escola, o projeto pedagógico deve nortear as ações concretas da escola no seu dia a dia.” *Com informações da SEEDF
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Inscrições abertas para oficina de combate ao bullying e cyberbullying
As inscrições para a 1ª Oficina Conexão Segura, focada no combate ao bullying e ao cyberbullying, estão abertas até às 19h desta terça-feira (20). Com vagas limitadas, o evento, voltado para gestores, docentes, monitores e funcionários das redes pública e privada, será realizado no dia 21 de agosto no Teatro da Escola Parque 308 Sul, com opções de participação nos turnos matutino (das 9h às 11h) ou vespertino (das 14h às 16h). “A oficina é um passo fundamental para promover um ambiente escolar mais seguro e acolhedor. Nosso objetivo é equipar toda a comunidade escolar com as ferramentas e conhecimentos necessários para enfrentar e prevenir o bullying e o cyberbullying” Ana Beatriz Goldstein, chefe da Assessoria Especial de Cultura da Paz A oficina faz parte de uma série de encontros que serão realizados em diversas Coordenações Regionais de Ensino do Distrito Federal até outubro, com o objetivo de capacitar os servidores na identificação, prevenção e combate ao bullying e cyberbullying. O evento também abordará estratégias de prevenção, formas eficazes de lidar com situações de bullying e ferramentas para promover um ambiente seguro, tanto online quanto offline. A chefe da Assessoria Especial de Cultura da Paz da Secretaria de Educação do Distrito Federal, Ana Beatriz Goldstein, destaca a importância da iniciativa. “A oficina é um passo fundamental para promover um ambiente escolar mais seguro e acolhedor. Nosso objetivo é equipar toda a comunidade escolar com as ferramentas e conhecimentos necessários para enfrentar e prevenir o bullying e o cyberbullying”. As próximas edições da Conexão Segura seguirão o cronograma abaixo – Plano Piloto: dia 21/8, na EP 308 Sul – Paranoá/São Sebastião: dia 4/9, na Escola Técnica Leste – Taguatinga/Gama/Ceilândia: dia 11/9, no Auditório do Senai – Brazlândia: dia 18/9, no CEM 01 Brazlândia – Núcleo Bandeirante/Guará: dia 25/09, no Auditório CRE NB – Sobradinho/Planaltina: dia 2/10, no Teatro de Sobradinho – Recanto/Samambaia/Santa Maria: dia 9/10, no Auditório CRE Recanto A Conexão Segura é uma iniciativa conjunta do Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc/PMDF), da Escola Superior de Polícia Civil (ESPC/PCDF) e da Assessoria Especial de Cultura da Paz da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), com o intuito de fortalecer a segurança e o bem-estar nas escolas. O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, destacou que combater o bullying e o cyberbullying é essencial para garantir a integridade e o bem-estar dos jovens. “Tanto que criamos um eixo específico no programa DF Mais Seguro, o Escola Mais Segura. Para desenvolvê-lo, fizemos reflexões para compreender as origens e desdobramentos do bullying, bem como o papel da segurança pública nesse contexto. Em parceria com as forças de segurança, buscamos promover a cultura de paz, cidadania e solidariedade no ambiente escolar”, afirmou. *Com informações da SEEDF
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HRSM debate sobre a importância da notificação compulsória dos casos de câncer
Os gestores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) se reuniram com a Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da Secretaria de Saúde do DF nesta sexta-feira (9) para debater a importância da notificação compulsória dos casos de câncer para criação de políticas públicas voltadas para o tratamento da doença. De acordo com o chefe da Asccan, o papel do médico é fazer o preenchimento do prontuário médico com o maior número de informações acerca do paciente e de seu tratamento, pois o documento é utilizado para diversos fins | Foto: Divulgação/IgesDF “É extremamente importante falar da necessidade de coletar o maior número de dados e informações dos pacientes para que haja o preenchimento correto da ficha de notificação compulsória, além do prontuário médico, para sabermos as estatísticas anuais sobre o câncer”, informa o oncologista e chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan), Gustavo Ribas. A coleta sistemática dos dados é crucial para a criação de uma base de dados consolidada no Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil. Segundo Ribas, os dados enviados por cada unidade da Federação ao Inca possibilitam a qualidade nas informações. O Distrito Federal foi pioneiro na criação da Portaria nº 180/2019, que torna obrigatória a notificação compulsória do câncer. “Temos um caminho a seguir. É muito importante que a gente tenha essa visão do preenchimento correto e completo das fichas. Não é um trabalho tão prazeroso, pois envolve muita concentração, análise de dados, robustez e foco. Mas isso vai impactar muito na assistência do paciente com câncer e na avaliação multidisciplinar e multisetorial, o que é muito importante”, explica o médico. Para enfrentar a doença na capital federal, a Secretaria de Saúde (SES) investe em políticas públicas de prevenção primária e secundária – com promoção de saúde e exames de rastreamento – e terciária – com enfoque na detecção precoce -, além da oferta de tratamento oncológico em unidades de alta complexidade: Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital Universitário de Brasília (HUB), além do Hospital da Criança de Brasília (HCB). De acordo com o chefe da Asccan, o papel do médico é fazer o preenchimento do prontuário médico com o maior número de informações acerca do paciente e de seu tratamento, pois o documento é utilizado para diversos fins. Além disso, ele chamou a atenção para o não esquecimento das informações básicas como sexo, idade, raça/etnia, localização geográfica e profissão, pois cada tipo de câncer tem sua faixa etária. “Alguns tipos de câncer aparecem em determinadas faixas etárias, outros só prevalecem mais em um sexo do que em outro, como o câncer de mama, em mulher, de próstata e bexiga, em homens. Além disso, há outros tipos da doença que têm ligação à região do país, por conta dos hábitos alimentares e de vida e outros estão associados ao trabalho dos pacientes, como o câncer de pulmão que está ligado a que trabalha em fábricas de cimento, de telhas, por exemplo”, explica Ribas. A superintendente do Hospital Regional de Santa Maria, Eliane Abreu, disse entender que só é possível fazer inteligência em saúde e defender políticas públicas a partir de análise dos dados. “Temos muitos aspectos ainda para melhorar, mas eu tenho certeza que o time do HRSM vai trabalhar em prol dessa pauta, dessa missão, dessa vocação. O nosso desafio é gigantesco para que a gente consiga entregar dados, para que eles sejam transformados em dados de inteligência, para uma busca em uma condição de um perfil epidemiológico que com certeza vai embasar em condições melhores de saúde no Distrito Federal, no Brasil”, afirma. *Com informações do IgesDF
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