Atleta do DF, Mizael Castro é convocado para representar o Brasil na Nations Cup de Goalball
O Distrito Federal segue se destacando no cenário esportivo paralímpico. O atleta Mizael Castro Sousa, de 24 anos, foi convocado para a Seleção Brasileira Masculina de Goalball e representará o país na Nations Cup, em Berlim, na Alemanha, a partir de 4 de abril. Mizael, que atua como ala pelo time Capital/Cetefe-DF, iniciou a trajetória na modalidade em 2016, no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião. Com dedicação e talento, ele se consolidou como uma das grandes promessas do goalball nacional e, agora, tem mais uma oportunidade de defender o Brasil em uma competição internacional. Mizael Castro Souza joga como ala no time Capital/Cetefe-DF e estará na Seleção Brasileira que representará o país na Nations Cup, na Alemanha, a partir de 4 de abril | Foto: Arquivo Pessoal A convocação veio poucos meses após o atleta disputar a fase de treinamentos e seletivas para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, reforçando a evolução e o protagonismo na equipe brasileira. Para ele, cada nova experiência fortalece o desenvolvimento dele como atleta e amplia as chances de Mizael representar o país no maior evento esportivo paralímpico do mundo. “Representar o Brasil é um sonho que venho construindo desde que comecei no goalball. Vou dar o meu melhor para contribuir com a equipe e trazer bons resultados para o país”, destacou Mizael. O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, ressaltou o papel das políticas públicas no desenvolvimento de atletas de alto rendimento. “Mizael é um exemplo de dedicação e superação e a convocação para a Seleção Brasileira de Goalball mostra a força do esporte paralímpico do DF. Nos nossos Centros Olímpicos e Paralímpicos, trabalhamos para oferecer estrutura e oportunidades para que talentos como ele possam brilhar. Estamos na torcida e certos de que ele representará muito bem o Brasil e nossa capital na competição”, afirmou o secretário. O goalball é um esporte exclusivamente paralímpico, voltado para pessoas com deficiência visual. A modalidade tem crescido no Brasil e conta com uma das seleções mais vitoriosas do mundo. A convocação de Mizael reforça a importância dos investimentos no esporte paralímpico e do papel dos Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF na formação de novos talentos. *Com informações da SEL-DF
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DF garante medalhas no primeiro dia das Paralimpíadas Escolares
O Distrito Federal começou a sua participação nas Paralimpíadas Escolares com um desempenho brilhante. No primeiro dia de competições, Juliana Gomes Ferreira, 16, aluna do Centro Educacional (CED) São Bartolomeu, de São Sebastião, garantiu a primeira medalha para a delegação do DF. Ela conquistou a prata na prova de atletismo dos 1.500 metros, principal corrida de meio-fundo em pistas de atletismo. Juliana Gomes Ferreira, do CED São Bartolomeu, foi o primeiro destaque para a delegação brasiliense | Fotos: Fernanda Feitoza/SEEDF “Estou muito feliz por ter conseguido uma medalha para o DF; agora vou torcer pelos meus colegas”, celebrou Juliana, que competiu ao lado de outros sete atletas da modalidade, incluindo os gêmeos Joseph e Cristopher Jesus Alves, ambos de 17 anos. Na natação, a equipe do DF brilhou ao conquistar medalhas de ouro e prata. Já as equipes de basquete, futebol, goalball, bocha, badminton e tênis de mesa estrearam nas competições, prometendo mais conquistas para os próximos dias. Tênis de mesa Vinícius Honda, do CEM Paulo Freire, ao lado do técnico Adalberto Prieto: “Torçam por mim, conto com a torcida de todos vocês” Já medalhista em competições anteriores, o atleta Vinícius Honda, 16, do Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, estreou com vitória no tênis de mesa. Esta é a primeira vez que o jovem viaja apenas com a delegação. “Torçam por mim, conto com a torcida de todos vocês”, disse o jovem. No goalball, esporte exclusivo para pessoas com deficiência visual, o DF deu um show ao vencer a Paraíba por 8 x 0. A partida foi encerrada ainda no primeiro tempo devido à diferença de gols, assegurando uma vitória emocionante para a equipe. O goalball é uma modalidade paralímpica exclusiva para deficientes visuais (pessoas cegas e com baixa visão), em que todos os participantes devem utilizar uma venda (máscara) para que nenhum jogador fique em desvantagem, já que podem jogar juntos os que nada veem e os que possuem baixa visão. As Paralimpíadas Escolares reúnem, anualmente, centenas de jovens atletas de todo o Brasil. As competições se encerram nesta sexta (29), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Os atletas do DF prometem continuar levando emoção e medalhas para casa. *Com informações da Secretaria de Educação
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Paratleta de goalball do DF disputa vaga para representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos
Há oito anos, o brasiliense nascido e criado em São Sebastião Mizael Castro conheceu o esporte que transformou completamente a vida dele: o goalball, modalidade paralímpica destinada a pessoas com deficiência visual. Na época, com apenas 16 anos, ele sequer imaginava que se tornaria um dos paratletas mais promissores do país. Hoje, aos 24 anos, ele está na disputa para ser um dos seis competidores a compor a Seleção Brasileira de Goalball que estará nos Jogos Paralímpicos 2024 em agosto em Paris, na França. Mizael Castro participa da seletiva para a definição dos seis atletas que vão representar o Brasil, na modalidade de goalball, nos Jogos Paralímpicos de Paris neste ano | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “No começo do ano passado foram convocados 11 atletas e hoje estamos em oito, mas a seletiva ainda continua. O professor disse que ainda não tem os seis atletas definidos [que vão para Paris]. Isso me dá cada vez mais esperança para que possa estar nesse sexteto”, conta. Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer, elogia o jovem. “O desempenho de Mizael Castro, aluno do Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião, destaca a excelência dos treinamentos realizados nos nossos Centros Olímpicos e o potencial dos atletas do Distrito Federal. Sua inclusão entre os oito selecionados para compor a Seleção Brasileira de goalball é um grande orgulho para nós. Estamos confiantes de que sua dedicação e habilidade o levarão a conquistar uma vaga para representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris em agosto”, afirmou. “Hoje, contamos com 20 atletas deficientes visuais atendendo diariamente na base e no alto rendimento. Foram praticamente sete anos de trabalho e bons resultados para chegar onde chegamos” Gabriel Goulart, professor do COP de São Sebastião e técnico da Seleção Brasileira de base da modalidade de goalball Mizael entrou no goalball em 2016 graças ao esforço do professor do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião e também técnico da Seleção Brasileira de base da modalidade, Gabriel Goulart, que de tempos em tempos busca novos talentos para o esporte no Distrito Federal. “Na verdade, eu praticava atletismo paralímpico e natação até que o professor Gabriel me convidou para vir conhecer o goalball. No primeiro momento, achei bem estranho. Depois vim, pratiquei um dia e estou aqui até hoje”, lembra o jovem. Único esporte paralímpico não adaptado, o goalball tem origem austríaca e utiliza as percepções táteis e auditivas para que os paratletas consigam arremessar e defender uma bola com guizo em direção ao gol. O jogo é disputado por três jogadores titulares e três reservas de cada time que jogam com vendas nos olhos. Todos são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. Em uma quadra com as mesmas dimensões das de vôlei, com 9 m de largura por 18 m de comprimento, há um gol posicionado de cada lado com 9 m de largura por 1,30 m de altura. O objetivo é arremessar de forma rasteira a bola em direção ao gol. As partidas são divididas em dois tempos de 12 minutos, com três minutos de intervalo. Mizael Castro conta com o apoio do programa Bolsa Atleta, da Secretaria de Esporte e Lazer, que ajuda financeiramente esportistas olímpicos e paralímpicos de alto desempenho O Distrito Federal é considerado um celeiro de paratletas de goalball. A modalidade é ofertada nos COPs – programa da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) que promove atividades desportivas e de lazer para o desenvolvimento físico, pessoal e social de crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, incluindo pessoas com deficiência – desde 2014. A referência é a unidade de São Sebastião que revelou nomes como André Dantas, Kátia Aparecida e Jéssica Vitorino. “Hoje, contamos com 20 atletas deficientes visuais atendendo diariamente na base e no alto rendimento. Foram praticamente sete anos de trabalho e bons resultados para chegar onde chegamos”, comenta o professor Gabriel Goulart. Para ele, o sucesso do esporte no DF tem dois motivos: amor e perseverança. “Acabei desenvolvendo um amor por essa modalidade e todos os anos vou nas escolas da cidade para ir atrás desses atletas. Mas o que nos motiva é ver o resultado”, completa. Sonho da amarelinha O sonho de representar o Brasil na seleção veio assim que Mizael Castro começou a praticar o esporte no COP de São Sebastião, onde treina até hoje pelo time Capital. O desejo surgiu por dividir a quadra com vários outros atletas brasilienses que vestiram a amarelinha. “Sempre vi que os atletas de Brasília eram convocados, até joguei com alguns deles. Isso me inspirou muito”, diz. Ao longo da carreira, teve algumas convocações para a seleção. A mais importante foi em 2022 quando atuou internacionalmente pela base em uma competição em Barcelona. Este ano estreou no time principal em um amistoso contra os Estados Unidos, em São Paulo. A expectativa agora é ser selecionado para ir a Paris em agosto. Para isso, tem se dedicado exclusivamente ao esporte: “Hoje tudo na minha vida é voltado para o goalball”. O que só é possível graças à Bolsa Atleta, programa da Secretaria de Esporte e Lazer que ajuda financeiramente esportistas olímpicos e paralímpicos de alto desempenho que são indicados por suas respectivas federações e que apresentam bons resultados em competições. “A Bolsa Atleta é uma coisa muito importante nesse processo, porque ajuda na suplementação, em bons equipamentos, entre outras coisas. Hoje a minha profissão é ser um atleta de alto rendimento na modalidade”, afirma. Jogos Paralímpicos O Brasil está classificado para os Jogos Paralímpicos de Paris tanto na modalidade masculina quanto feminina de goalball. A equipe masculina garantiu a classificação no ano passado ao ser campeã mundial. É considerada uma das favoritas por ser a primeira do ranking mundial e atual campeã paralímpica. Já a seleção feminina garantiu a vaga pela classificação no ranking mundial.
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Atletas do DF conquistam 50 medalhas nas Paralimpíadas Escolares
Os atletas paralímpicos do Distrito Federal conquistaram 50 medalhas na etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, em oito modalidades distintas, elevando o nome do DF e o tornando destaque nacional. Com o feito, a delegação terminou a competição em 8º lugar, na edição que bateu recorde de atletas participantes. Os destaques foram os desempenhos no badminton, esporte em que o DF conquistou o primeiro lugar, e no goalball, no qual ficou em segundo. Atletas do DF se destacaram nas Paralimpíadas Escolares e voltaram com 50 medalhas na bagagem | Foto: Tainá Morais/SEEDF Com cerca de 1,8 mil atletas de 26 estados brasileiros, do Distrito Federal e do Paraguai, as competições foram realizadas entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Os estudantes das escolas públicas e privadas competiram em diversas modalidades como atletismo, natação, bocha, tênis de mesa, goalball, futebol, badminton e tênis em cadeira de rodas. [Olho texto=”“Estamos orgulhosos dos nossos atletas e do trabalho dedicado a cada treino. Essas 50 medalhas representam mais do que conquistas esportivas: são símbolos de superação e inspiração para toda a comunidade escolar”” assinatura=”Wanderson Araújo, chefe de delegação do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os atletas do DF demonstraram habilidades e resiliência durante os três dias de provas acirradas. O estudante da rede pública de ensino Josepher Jesus Atanazio, atleta do atletismo, era apenas alegria e gratidão no último dia de evento. “Cada treino, cada desafio, valeu a pena. Essas medalhas não são só para nós. São para mostrar que podemos superar qualquer obstáculo.” O impacto positivo dessas conquistas vai além das quadras, piscinas e pistas. Para os alunos, as Paralimpíadas Escolares não são apenas uma competição, mas uma oportunidade de provar que as barreiras podem ser superadas com determinação e apoio adequado. No badminton, atletas do DF brilharam e ficaram com o primeiro lugar geral | Foto: Marcello Zambrana/CPB Wanderson Araújo, chefe de delegação do Distrito Federal, expressou satisfação com o desempenho da equipe. “Estamos orgulhosos dos nossos atletas e do trabalho dedicado a cada treino. Essas 50 medalhas representam mais do que conquistas esportivas: são símbolos de superação e inspiração para toda a comunidade escolar”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Enquanto os atletas ainda celebram essas conquistas, as expectativas já estão voltadas para as Paralimpíadas Escolares de 2024, que prometem ser um palco ainda mais grandioso para os talentos emergentes. O Distrito Federal, após esse desempenho, almeja manter e superar essas marcas, consolidando sua posição como referência nacional na promoção do esporte inclusivo. Veja a pontuação de cada unidade da Federação nas Paralimpíadas Escolares 2023: 1º – São Paulo – 594 2º – Santa Catarina – 341 3º – Minas Gerais – 338 4º – Rio de Janeiro – 265 5º – Mato Grosso Do Sul – 243 6º – Goiás – 242 7º – Paraíba– 217 8º – Distrito Federal – 210 9º – Pará – 207 10º – Ceará – 206 11º – Rio Grande do Sul – 178 12º – Paraná– 144 13º – Espírito Santo – 128 14º – Sergipe – 119 15º – Pernambuco – 115 16º – Mato Grosso – 103 17º – Tocantins – 97 18º – Amazonas – 83 19º – Rio Grande do Norte – 74 20º – Maranhão – 64 21º – Amapá – 53 22º – Bahia – 43 23º – Alagoas – 31 24º – Acre – 14 25º – Roraima – 10 26º – Piauí – 4 *Com informações da SEEDF
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Estudantes do DF se destacam no goalball nas Paralimpíadas Escolares
O goalball, modalidade desenvolvida exclusivamente para pessoas com deficiência visual disputada em jogos paralímpicos, tem se projetado como uma fonte de transformação e inclusão para atletas com deficiência visual. O Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião é uma referência nessa modalidade. Seis atletas representam o DF nas Paralimpíadas Escolares Nacionais | Foto: Tainá Morais/SEE Dos 19 atletas de goalball no COP de São Sebastião, seis representaram o DF nas Paralimpíadas Escolares Nacionais, encerrada na sexta (1°), enquanto outros cinco integram a seleção brasileira adulta e de base do esporte, ao lado de dois membros da comissão técnica. Os atletas que estiveram nas Paralimpíadas conquistaram oito medalhas de prata. A colaboração entre o Centro de Referência Paralímpico de Brasília (CRP) e o clube Capital/Cetef tem impulsionado o treinamento e desenvolvimento dos competidores. [Olho texto=”“O goalball oferece interação social, autonomia e melhoria significativa na qualidade de vida para esses atletas” ” assinatura=”Carol Lima, técnica esportiva” esquerda_direita_centro=”direita”] Dentro das linhas demarcadas de uma quadra com piso tátil, Kemilly Vitória dos Santos, 15, enfatiza a importância do centro olímpico em sua preparação: “O treinamento especializado aqui me permite uma melhor preparação, sendo incrível representar o DF nas Paralimpíadas Escolares Nacionais. O centro é essencial para nossa jornada esportiva, impactando positivamente minha saúde, socialização, amizades e desempenho competitivo. A bolsa que recebo também contribui em casa, além de proporcionar diversão”. Interação social Desenvolvido exclusivamente para atletas com deficiência visual, o esporte exige destreza, estratégia e um domínio singular da orientação espacial. Similar ao vôlei em tamanho de quadra, mas com nuances próprias – como o silêncio obrigatório durante o jogo -, a modalidade esportiva desafia os praticantes a cada treino e competição. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O goalball oferece interação social, autonomia e melhoria significativa na qualidade de vida para esses atletas”, reforça a técnica esportiva Carol Lima. Parte do programa do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Centro de Referência Paralímpico de Brasília disponibiliza suporte do treinamento especializado até o acompanhamento médico e psicológico. O goalball se destaca como uma alternativa inclusiva e proporciona uma plataforma para que talentos da rede pública de ensino do DF se destaquem em importantes competições por todo o Brasil. O objetivo de balançar a rede do adversário com arremessos rasteiros acaba se tornando um campo de oportunidades para quem enxerga além das limitações físicas. Saiba mais aqui sobre o esporte. *Com informações da Secretaria de Educação do DF
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Estudantes do DF disputam etapa nacional das Paralimpíadas Escolares em SP
Nesta segunda-feira (27), 101 atletas da rede pública e privada de ensino do Distrito Federal iniciam a jornada rumo à etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo. As competições, que vão desta quarta (29) até 1º de dezembro, contarão com a participação de estudantes paralímpicos em nove modalidades esportivas, como atletismo, natação, bocha e tênis de mesa. Os jovens garantiram as vagas durante a fase regional realizada nos meses de agosto e setembro na capital federal. A cerimônia de abertura será nesta terça (28), às 17h30. [Olho texto=”A competição é uma chance de superação e inclusão, proporcionando aos estudantes uma experiência que vai além das medalhas, revelando habilidades, força e dedicação que ultrapassam barreiras físicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe de delegação do DF, Wanderson Araujo, ressalta a importância desta oportunidade, lembrando que as Paralimpíadas Escolares transcendem a competição esportiva. Para ele, é uma chance de superação e inclusão, proporcionando aos estudantes uma experiência que vai além das medalhas, revelando habilidades, força e dedicação que ultrapassam barreiras físicas. O profissional enfatiza o papel fundamental do esporte na formação dos jovens, promovendo valores como trabalho em equipe, resiliência e respeito mútuo: “Estamos orgulhosos de enviar representantes do Distrito Federal para essa grande oportunidade do esporte inclusivo”. Durante o evento nacional, os atletas do DF competirão em diversas modalidades, exibindo as habilidades e dedicação que os destacaram na seletiva regional. Os estudantes competirão em atletismo, goalball, futebol PC, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e bocha. Aluno da Escola Classe 303 de São Sebastião, Adryan Eduardo dos Santos vai participar das Paralimpíadas: “Isso fortalece minha trajetória como atleta de natação” | Fotos: Mary Leal/SEE Adryan Eduardo dos Santos, atleta de natação da Escola Classe 303 de São Sebastião, enaltecendo a importância da competição para a trajetória dele como atleta. “Competir nas Paralimpíadas Escolares é uma oportunidade muito legal, porque vou representar minha escola e o DF, e também conhecer atletas de outros lugares. Isso fortalece minha trajetória como atleta de natação”, declarou. Regional [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fase regional em Brasília foi marcada por momentos emocionantes, culminando na classificação dos estudantes para a etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. Na etapa regional da competição, em Brasília, em agosto e setembro, o Distrito Federal conquistou 82 medalhas nas três modalidades disputadas no torneio (natação, bocha e atletismo). Mais do que uma competição esportiva, as Paralimpíadas Escolares são um impulso para o desenvolvimento pessoal e a quebra de estigmas associados à deficiência. Representando suas escolas e o Distrito Federal, esses atletas desafiam percepções e inspiram uma mudança positiva na sociedade em relação à inclusão e à igualdade. *Com informações da Secretaria de Educação
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Atletas do COP São Sebastião representam o Brasil em mundial de goalball
De São Sebastião para o mundo. Assim é possível definir a trajetória de três atletas e do técnico de goalball do Centro Olímpico e Paralímpico (COP) São Sebastião. Os esportistas André Dantas, Kátia Aparecida e Jéssica Vitorino e o professor Gabriel Goulart estão na cidade de Matosinhos, em Portugal, com as seleções feminina e masculina, representando o Brasil no Campeonato Mundial, que começa nesta quarta-feira (7) e segue até o dia 16 de dezembro. O objetivo é conquistar a vaga das equipes nos Jogos Paralímpicos de Paris em 2024. Seleções feminina e masculina do Brasil que vão disputar o campeonato de goalball em Portugal | Foto: Arquivo pessoal O goalball é uma modalidade paralímpica para pessoas com deficiência visual. A quadra tem as mesmas dimensões das de vôlei, com 9 m de largura por 18 m de comprimento. As partidas são divididas em dois tempos de 12 minutos. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas que são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. As atletas do DF, Kátia Aparecida e Jéssica Vitorino, com o técnico Gabriel Goulart De cada lado há um gol posicionado, de 9 m de largura por 1,30 m de altura. Com a proposta de balançar a rede adversária, o praticante faz um arremesso rasteiro com a bola. Há um guizo em seu interior para facilitar sua localização. “O Distrito Federal vem sendo uma potência na modalidade, graças a muito trabalho. Temos vários atletas na seleção brasileira que se destacam no Brasil e internacionalmente”, afirma o técnico e professor de goalball, Gabriel Goulart. Para ele, o centro olímpico e paralímpico, que abriga a modalidade desde 2015, tem um papel essencial nessa construção. “Hoje o COP dá esse espaço para gente, onde conseguimos fazer o trabalho de alto rendimento, o que é muito importante para o cenário do goalball no DF”, acrescenta. “Em 2021, as meninas foram campeãs brasileiras e os meninos ficaram com a medalha de prata. Este ano ficamos com prata no masculino e no feminino”, completa. O atleta André Dantas e o técnico Gabriel Goulart, do COP de São Sebastião Essa é a primeira vez que Goulart acompanha a seleção feminina como técnico. No ano passado, ele havia integrado a equipe como auxiliar técnico. Envolvido com goalball desde 2013, o técnico está à frente da modalidade no COP há sete anos. Desde então, atletas do projeto da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), que treinam em alto rendimento cinco vezes por semana, aparecem na seleção brasileira e também defendem o DF nas competições nacionais. “É um trabalho de algum tempo que estamos colhendo bons frutos. Hoje o COP São Sebastião é referência nacional no goalball tanto nos atletas quanto na parte técnica”, classifica o presidente do Instituto Axiomas (organização da sociedade civil responsável pela organização do centro), Godofredo Gonçalves. Incentivo Quadra de goalball no COP São Sebastião | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Jéssica Vitorino, 29 anos, é uma das atletas do centro olímpico que integra a seleção e disputa o Campeonato Mundial. Em sua segunda participação na competição, ela se mostra animada. “Tenho grande convicção que vamos conseguir o melhor lugar no pódio, pois tivemos uma preparação forte este ano”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela treina goalball desde 2015 em São Sebastião, o que a fez jogar em vários campeonatos da modalidade. A participação de Jéssica no esporte é financiada pelo projeto Bolsa Atleta, da SEL, que só em 2022 beneficiou 108 paratletas. A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, comemora a presença dos atletas do projeto em mais uma competição internacional. “Nosso trabalho nos COPs tem como base a democratização da prática esportiva e do lazer para todas as pessoas da região em que eles estão localizados, visando amplo acesso da população. É um orgulho acompanhar nossos atletas e paratletas em campeonatos nacionais e internacionais”, comenta. Desde janeiro de 2022, os COPs do DF contam com 62 mil vagas gratuitas distribuídas em 29 modalidades esportivas para crianças, jovens, adultos e idosos e 12 modalidades para pessoas com deficiência.
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Em São Sebastião, goalball atrai paratletas do país
Max Diego Nascimento do Rosário, 29 anos, saiu de Belém (PA) especialmente para treinar a modalidade na unidade esportiva | Foto: Divulgação/Secretaria de Esporte e Lazer O trabalho desenvolvido no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de São Sebastião com o goalball despertou o interesse de atletas deficientes visuais de todo o Distrito Federal e até de outras regiões do país. Atrás de praticar a modalidade em alto rendimento, vieram esportistas de Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Pará, além de moradores do próprio DF, como de Sobradinho, Areal, Samambaia e Ceilândia. É o caso do jovem Max Diego Nascimento do Rosário, 29 anos, que saiu de Belém (PA) especialmente para treinar a modalidade na unidade esportiva. Após conhecer o professor Gabriel Goulart, do COP de São Sebastião, em Campo Grande (MS) durante um campeonato, ele decidiu que faria parte da equipe de Brasília. A oportunidade surgiu em março de 2019, quando ele se mudou sozinho para São Sebastião, com o objetivo de conhecer a cidade e as pessoas que dividiria a quadra pelos próximos meses. A transferência deu tão certo que, em julho, Max retornou à capital paraense para buscar a esposa Ana Clara, 29 anos, e a filha Clarice, de 11 meses. Diferentemente do casal, que perdeu a visão ao longo dos anos, a bebê não apresenta nenhuma deficiência nos olhos. Após seguidas cirurgias devido a um deslocamento da retina, Max perdeu a visão em função de um glaucoma irreversível, ainda no início da adolescência, aos 12 anos. Superação A situação deixou Max em depressão. Conseguiu superar a doença, após conhecer uma instituição que atendia deficientes visuais. “Fiquei totalmente cego de um dia para outro. Pensei que não tinha mais lugar para mim. Quando conheci a instituição, com tanta gente alegre, vivendo e praticando esportes descobri que a vida continua e me adaptei à nova realidade”, diz. Fez judô e futsal, mas se encontrou mesmo no goalball. Começou a atuar profissionalmente, viajou, competiu, ganhou títulos e conheceu sua esposa, também praticante da modalidade. Alcançou o ápice ao ser convocado para a seleção brasileira, perdendo a vaga após lesionar o ombro. Conheceu o Gabriel, no meio dessa trajetória, e, desde então, começou a acompanhar o seu trabalho. “Ele é um professor que se dedica mesmo, corre atrás de conhecimento”, destaca. A adaptação não foi fácil, especificamente por conta do clima. O ambiente chuvoso e úmido de Belém contrasta com a secura do Planalto Central. Outra diferença que sentiu foi na quantidade de treinos. Enquanto lá, ocupava a quadra uma por semana, aqui a rotina pesada, de segunda a sexta, rende elogios. “Nosso próximo passo é encontrarmos uma creche para a Clarice, assim minha esposa pode voltar a treinar também”, completa. Gabriel Goulart é o professor responsável pelo goalball no COP de São Sebastião. A turma tem 14 alunos. Formado em educação física, ele se especializou em modalidades paralímpicas. Saiba mais O goalball é uma modalidade desenvolvida exclusivamente para pessoas com deficiência visual. A quadra tem as mesmas dimensões das de vôlei – 9 metros de largura por 18 metros de comprimento. As partidas são divididas em dois tempos de 12 minutos. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas que são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. De cada lado há um gol posicionado, de 9 metros de largura por 1,30 metros de altura. Com a proposta de balançar a rede adversária, o praticante faz um arremesso rasteiro com a bola. Há um guizo em seu interior para facilitar sua localização.
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