Com estoque crítico, Hemocentro de Brasília oferece senhas preferenciais para doadores A negativo
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal. “A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi. A senha preferencial é uma estratégia utilizada quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos | Foto: Divulgação/Hemocentro A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly. O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Como funciona a senha preferencial A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. *Com informações do Hemocentro
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Com aula inaugural, cursos técnicos de Saúde abrem segundo semestre
O calendário acadêmico do segundo semestre da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP) começou, nesta terça (30), com uma aula inaugural dos cursos de técnico em análises clínicas (TAC) e técnico em saúde bucal (TSB), no auditório da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). As aulas práticas começam nos próximos dias. Equipes se reuniram para a abertura oficial de mais um período letivo | Foto: Divulgação/Fepecs Durante a solenidade, a coordenadora de ensino técnico da ESP, Josimeire Batista, deu as boas-vindas aos alunos e falou sobre as recentes mudanças na estrutura da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), que agora é mantenedora da ESP. “Nós tivemos alterações consideráveis aqui, a fim de aprimorar a qualidade do ensino para vocês”, declarou. Em 26 de junho, a ESP incorporou a Escola de Aperfeiçoamento do SUS (Eapsus) e a Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb). Dessa forma, prosseguem as capacitações e os cursos técnicos, fortalecendo o cenário da educação em saúde no DF. Outro ponto que ganha fortalecimento é a interação entre as instituições de ensino, serviços de saúde e comunidade. Ao finalizar a aula inaugural, a diretora da ESP, Fernanda Monteiro, falou sobre a formação de novos profissionais de saúde e pediu aos alunos que, uma vez concluído o curso, se engajem na missão: “Prestem concurso para compor o quadro de pessoal da Secretaria de Saúde, de forma a auxiliar ainda mais a população do DF”. Cursos Atualmente, a turma de TAC é composta por 18 alunos, que iniciaram o curso em fevereiro deste ano, com previsão de conclusão em abril de 2025. Totalizando uma carga horária de 1.400 horas, o curso oferece disciplinas práticas e teóricas, objetivando fornecer uma formação completa aos novos profissionais. O profissional dessa área participa de ações relativas às análises desde a orientação prévia do cliente/paciente, coleta e processamento de amostras biológicas, até a execução de exames laboratoriais, por meio da operação de equipamentos da área. Já o curso de TSB conta com 32 alunos que iniciaram as atividades em setembro do ano passado. A previsão de término é em maio de 2025, finalizando a carga horária de 1.600 horas. O técnico em saúde bucal é o profissional que atua em colaboração com o cirurgião-dentista, participando de ações de promoção, recuperação e manutenção da saúde bucal e trabalhando em equipes específicas e multiprofissionais, visando à melhoria da qualidade de vida da população. Programação No futuro, a ESP prevê a abertura de cursos técnicos no período noturno. O objetivo é contemplar o maior número de pessoas que trabalham durante o dia e que, assim, vão ter a oportunidade de qualificação profissional. Existe, ainda, a previsão de realizar novos eventos envolvendo docentes e discentes, a exemplo do I Simpósio de Análises Clínicas, promovido em maio deste ano no auditório da Fepecs. O simpósio apresentou as possibilidades de trabalho que a formação proporciona, contando com palestras de especialistas na área, além de servidores da Secretaria de Saúde do DF (SES). *Com informações da Fepecs
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Dia Mundial do Doador de Sangue será comemorado com coleta externa no Parque da Cidade
A coleta externa de sangue em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, na próxima sexta-feira (14), será realizada no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, em frente à administração, das 9h às 16h. As vagas para doação de sangue já estão disponíveis no site Agenda DF. A coleta externa faz parte da campanha Mulheres no Poder Doando Sangue e Salvando Vidas 2024, da Vice-Governadoria do Distrito Federal. A iniciativa será realizada no Estacionamento 13 do Parque da Cidade na sexta-feira (14) | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Doe sangue Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Para quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. É necessário agendar a doação no site Agenda DF ou ligando para o telefone 160 (opção 2), porém é possível realizar encaixes, dependendo da disponibilidade de vagas no dia. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
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Mês da mulher é celebrado no Gama com serviços gratuitos para a população
As mulheres são maioria no Gama. Elas representam 52,3% dos moradores da região administrativa, segundo dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD). Pensando em atender essa parte da população, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu, nesta quarta-feira (20), o evento Mulheres Dinâmicas na cidade. O projeto reuniu uma série de serviços gratuitos no estacionamento da administração regional. “Estamos fazendo essa ação no mês da mulher e chamamos o evento de Mulheres Dinâmicas tendo em vista essa característica que as mulheres têm. Dinâmicas também são as ações que trouxemos para a comunidade prestando serviço gratuito”, explicou a administradora regional do Gama, Joseane Feitosa. O ônibus do Hemocentro foi um dos espaços mais visitados no Mulheres Dinâmicas | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília O ônibus do Hemocentro foi um dos espaços mais visitados. Foram liberadas 100 vagas para a doação de sangue que puderam ser feitas tanto por agendamento, quanto por ordem de chegada. Após a coleta, os cidadãos tinham direito a um lanche. A monitora escolar Leticia Azevedo, 25 anos, conta que já queria doar sangue e quando viu que a carreta estaria no evento logo agendou a doação. “Fiquei sabendo pelas redes sociais, marquei e vim. Desde que minha avó precisou de sangue eu faço a doação quando posso, até porque meu sangue é o A+. Gostei muito porque foi rapidinho”, comentou. Para ela, também foi uma oportunidade de conferir outros serviços montados no espaço. Kamila Maciel fez os cursos de RH e de maquiagem pelo QualificaDF e, agora, se inscreveu no de design gráfico A dona de casa Kamila Maciel, 31, foi até o evento para se inscrever em um curso de capacitação do programa QualificaDF, ofertado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Desempregada, ela busca recolocação no mercado de trabalho. “Gosto muito de fazer esses cursos, porque trazem novos aprendizados. Eu já fiz outros dois cursos do programa, um de RH e outro de maquiagem profissional. Agora me inscrevi no curso de design gráfico”, revelou. A moradora do Setor Leste do Gama elogiou a iniciativa: “É muito bom ter ações como essa perto de casa, porque fica mais fácil e mais acessível para todos”. Mais ações Jhennifer Canuto elogiou as atividades na van da Secretaria da Mulher: ” é muito importante para as mulheres saberem que existe acolhimento” A van da Secretaria da Mulher (SMDF) também esteve presente. Lá, servidores da pasta orientavam mulheres sobre os tipos de violência e as ações do GDF em prol da população, como a oferta de casas de acolhimento. “Estamos aqui para apresentar esse apoio que a Secretaria da Mulher, em parceria com o GDF, oferece às mulheres. Nosso objetivo aqui é informar para que elas saibam da existência dos programas para que tenham força e independência para saírem de relacionamentos abusivos”, afirmou a assessora especial da Subsecretaria de Ações Temáticas e Participação Política, Ana Francisca da Silva. A aposentada Domingas da Rocha, 69, fazia a tradicional caminhada dela quando se deparou com o evento. O primeiro espaço que ela visitou foi a estrutura da Secretaria da Mulher. “Achei excelente e muito importante. Os servidores explicam tudo direitinho”, comentou. A artesã Lucia Amorim aproveitou para expor o trabalho dela no evento Na pausa do trabalho, a consultora Jhennifer Canuto, 27, também foi até a van das mulheres. “A tenda da mulher foi a minha parte preferida do evento. Acho que é muito importante para as mulheres saberem que existe acolhimento. Eu não conhecia essas ações e, agora, com certeza vou passar a indicar”, defendeu. Já a historiadora Claudia Silva, 54, compareceu ao evento para levar os quatro cachorrinhos para atualizarem a vacina antirrábica que estava sendo ofertada pelo Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Gama a cães e gatos. “Estou achando a iniciativa muito boa. Eu precisava vacinar esses cachorros, então foi muito bom poder fazer isso perto de casa”, definiu. O projeto Mulheres Dinâmicas contou ainda com acolhimento jurídico, psicológico e odontológico promovido por uma faculdade local, exposição Zoo em Ação da Fundação Jardim Zoológico de Brasília e feira de artesanato Mulheres Empreendedoras. A artesã Lucia Amorim, 59, estava entre as expositoras da feira de artesanato e comemorou: “Acho que eventos como esse são importantes para mostrarmos nosso trabalho e vendermos. Vejo que o artesanato está se destacando”. Ao lado de várias outras mulheres, ela expôs para comercialização de panos de prato e toalhas de mesa confeccionadas por ela. Para a administradora Joseane Feitosa, eventos como esse aproximam a população do governo. “Esse tipo de evento chama e mostra para a comunidade que eles têm o serviço de Ouvidoria para dar sugestões de melhorias para a cidade. Sabemos que o Gama é muito extenso, então eles podem nos ajudar a continuar trabalhando pela região”, acrescentou.
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Hemocentro tem estoque crítico para sangue O- e plaquetas
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Festas de fim de ano ameaçam estoque do Hemocentro
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Hemocentro alerta para estoque baixo no fim de ano; veja como doar sangue
Com a proximidade das festividades de fim de ano, a ansiedade por pegar a estrada e aproveitar momentos especiais em família toma conta dos brasilienses. No entanto, enquanto muitos se preparam para celebrar, a Fundação Hemocentro de Brasília enfrenta um cenário preocupante: a queda nas doações e, consequentemente, dos estoques de bolsas de sangue. [Olho texto=”Especialistas afirmam que uma única bolsa de sangue coletada tem potencial para ajudar a salvar a vida de até quatro pacientes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Kelly Barbi, gerente de captação de doadores do Hemocentro, destaca que a redução nos índices de coleta ocorre devido à atenção das pessoas voltada para as festividades e ao fato de muitos brasilienses optarem por viajar nesta data. Em contrapartida, há um aumento na demanda por transfusões emergenciais no período. A Fundação Hemocentro de Brasília enfrenta um cenário preocupante: a queda nas doações e, consequentemente, dos estoques de bolsas de sangue | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “No final de ano, assim como em outros feriados, é comum termos uma queda no fluxo de doações. Por outro lado, há um aumento das transfusões neste período, especialmente as que ocorrem em caráter emergencial. É uma conta que não fecha”, enfatiza. Segundo a servidora, nesta época, é comum que a unidade fique desabastecida dos tipos sanguíneos O+, O-, B- e A+. “A gente pede que o pessoal inclua a doação de sangue no seu calendário de fim de ano. Para começar o ano de 2024 bem, nada melhor do que doar sangue e ajudar a salvar vidas. Precisamos da solidariedade das pessoas”, acrescenta. Nesta quinta-feira (21), os estoques de AB- também estavam em níveis críticos. “Por conta das festas, pode acontecer um problema ou outro, então é sempre bom estar reforçando o estoque”, comenta o servidor João Bosco A importância em doar sangue com periodicidade não é mero alarde. Especialistas afirmam que uma única bolsa de sangue coletada tem potencial para ajudar a salvar a vida de até quatro pacientes. Isso porque os componentes do sangue são fracionados para atender necessidades específicas de diferentes casos clínicos. Pacientes com anemia, por exemplo, necessitam de transfusão de hemácias, enquanto vítimas de queimaduras podem precisar de plasma. Já em situações de cirurgias e transplantes, a demanda recai sobre hemácias e plaquetas. A servidora Anamartha Dantas doa sangue com frequência: “É um gesto que não custa nada” Ciente da importância do gesto, o servidor público João Bosco Lacerda, 32 anos, diz doar sangue com frequência na unidade. “A gente sabe que muitas pessoas acabam tendo compromissos nessa época do ano e não doam. A demanda aumenta bastante. Por conta das festas, pode acontecer um problema ou outro, então é sempre bom estar reforçando o estoque”, relata. A também servidora pública Anamartha Dantas Neves, 56, transformou a doação em rotina. “O órgão onde eu trabalho, periodicamente, nos convida para doar e eu acho muito importante”, ressalta. “É um gesto que não custa nada, não faz mal a ninguém e contribui bastante”, completa. Seja um doador Faça como João Bosco e Anamartha, e seja um doador de sangue. Para isso, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados dos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos devem ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes. Antes de seguir com a doação, o candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor. Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem-alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.
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Campanha Gari Sangue Bom movimenta doações no Gama
Nesta quarta-feira (8), o evento Gari Sangue Bom reuniu doadores de sangue na administração do Gama, entre as 9h e as 16h. No local também foram oferecidas as vacinas contra a gripe, influenza e covid-19, disponíveis para aplicação após o procedimento. A iniciativa destaca a importância da doação de sangue como um ato salvador de vidas. A ação é fruto de parceria entre o Hemocentro, as secretarias de Atendimento à Comunidade (Seac) e de Saúde do DF (SES) o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Administração Regional do Gama. Vaneide Garcez de Souza, servidora do SLU, participou da ação: “Eu estou doando sangue hoje porque sei que vai salvar muitas vidas” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além dos servidores de três empresas do DF envolvidas na coleta de resíduos sólidos (Sustentare Saneamento, Valor Ambiental e Suma Brasil), o público em geral também é convidado a participar. Após a doação de sangue, um lanchinho aguarda os doadores. [Olho texto=”“Temos que doar em momentos felizes, de alegria e de cuidado” ” assinatura=”Clara Roriz, secretária de Atendimento à Comunidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, a tendência é levar o projeto a todas as administrações, incentivando cada vez mais as pessoas a doarem sangue. “É uma ideia que casou com a questão do final do ano, quando estamos com poucas doações e o estoque está baixo, então veio muito a calhar”, pontua a gestora. “Acho que a comunidade precisa saber que doar sangue não é algo tão difícil, e a gente não precisa ter a ideia que só pode doar sangue na hora que a notícia ruim chega. Temos que doar em momentos felizes, de alegria e de cuidado.” Baixo estoque, risco de vidas Os estoques sanguíneos do Hemocentro estão 50% abaixo do ideal, e há risco de desabastecimento de hospitais no DF. No momento, a situação é ainda mais crítica para os tipos sanguíneos O positivo, O negativo e A positivo. [Olho texto=”Lideranças comunitárias levaram à Seac a ideia de organizar um movimento maior de doação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A funcionária do SLU Vaneide Garcez de Souza, 36 anos, foi uma das doadoras participantes do evento. “Eu estou doando sangue hoje porque sei que vai salvar muitas vidas”, contou. “Tive um filho com quatro anos que sobreviveu porque uma pessoa doou sangue para ele, então eu vejo a necessidade de doar. Não me custa nada, e estou fazendo o bem para uma pessoa lá na frente que vai necessitar”. O evento começou com a iniciativa de lideranças comunitárias, conta Clara Roriz: “Uma integrante da liderança do SLU nos trouxe a ideia de juntar a doação de sangue, que é algo positivo para comunidade, com a questão dos servidores da limpeza urbana. Achei uma ideia fantástica, então decidi tirar do papel e ajudá-la a construir algo maior para a comunidade”. Participação ativa A idealizadora do projeto Gari Sangue Bom é Maria de Fátima Dias, fiscal de varrição da empresa Valor Ambiental. Ela começou a pensar nisso na época da pandemia, quando os estoques de sangue ficaram críticos em todo o DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tem que fazer essas parcerias, porque ninguém faz nada sozinho”, avalia ela. “E está tendo um bom resultado: a população também aderiu, além dos garis, sucesso total”. A primeira edição do projeto foi realizada em 15 de setembro, na Administração Regional de Ceilândia. “Essa é uma ação integrada do Governo do Distrito Federal”, ressaltou a administradora regional do Gama, Joseane Araújo. “Hoje está sendo aqui no Gama, e a gente fica muito feliz com essa participação ativa da comunidade nesse momento de empatia, estar ajudando as pessoas e pensando no próximo.” Participar da causa vai além de simplesmente dedicar tempo, lembra ela. É um compromisso com a vida e a esperança, oferecendo uma oportunidade de fazer a diferença na vida de alguém que enfrenta desafios de saúde.
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