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Dia Mundial da Hemofilia será tema de audiência pública na próxima quinta (8)

A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) realiza, na próxima quinta-feira (8), às 9h30, uma audiência pública alusiva ao Dia Mundial da Hemofilia, em parceria com o gabinete da deputada distrital Dayse Amarilio, que presidirá o encontro. O evento será na Sala das Comissões da Câmara Legislativa do Distrito Federal (conhecida como Sala Juarezão). Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias da FHB atende mais de 300 pacientes com hemofilia | Foto: Divulgação/Hemocentro Com o tema “Conscientizar para Transformar”, a audiência pública tem como objetivo promover o diálogo sobre os desafios enfrentados por pessoas com hemofilia e outras coagulopatias hereditárias, além de reforçar a importância das políticas públicas voltadas ao diagnóstico precoce, ao tratamento integral e ao cuidado humanizado. Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias Inaugurado em 2012, o Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias do Hemocentro de Brasília é referência no Distrito Federal e atualmente acompanha mais de 300 pacientes com hemofilia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade oferece diagnóstico, acompanhamento periódico, fornecimento do fator de coagulação e orientações para os cuidados ao longo da vida. O atendimento é realizado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, garantindo um cuidado integral e contribuindo diretamente para a qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, o ambulatório atende 309 pacientes hemofílicos. Dia Mundial da Hemofilia Celebrado em 17 de abril, o Dia Mundial da Hemofilia foi criado para conscientizar sobre os distúrbios hemorrágicos e fortalecer o apoio global às pessoas que vivem com essas condições. A realização da audiência pública reforça o compromisso da Fundação Hemocentro de Brasília com a qualidade de vida dos pacientes com coagulopatias hereditárias e com a promoção de espaços de diálogo e construção de políticas públicas mais inclusivas. Serviço Audiência pública alusiva ao Dia Mundial da Hemofilia Data: 8 de maio (quinta-feira) Horário: 9h30 Local: Sala das Comissões (Sala Juarezão) – Câmara Legislativa do Distrito Federal *Com informações do Hemocentro  

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Hemocentro de Brasília inicia tratamento inovador para pacientes com hemofilia pelo SUS

O Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) iniciou, na última semana, um tratamento inovador para a hemofilia com o paciente Ramiro Júnior, 38 anos, que tem hemofilia A grave. Antes, Ramiro precisava ir ao Hemocentro três vezes por semana para infusões intravenosas; agora, a aplicação é semanal e, em breve, ele poderá realizá-la em casa. O novo medicamento, chamado Emicizumabe, chegou ao Brasil em 2021, mas foi somente no fim de outubro deste ano que recebeu aprovação do Ministério da Saúde para tratar casos específicos como o de Ramiro. Aplicado por via subcutânea, o medicamento traz maior praticidade e eficácia. A nova tecnologia reduz significativamente o risco de sangramentos e permite um controle mais eficiente da hemofilia. O paciente Ramiro Júnior começou o tratamento para hemofilia com o novo medicamento há uma semana | Fotos: Divulgação/FHB Segundo a médica hematologista e diretora de Ambulatórios do Hemocentro de Brasília, Melina Swain, o novo tratamento é um divisor de águas para pacientes com hemofilia grave. “Essa medicação representa mais liberdade e autonomia. O Ramiro terá um controle muito superior da hemofilia e poderá viver sem a preocupação constante de sangramentos graves e das limitações do tratamento intravenoso.” Hemofilia A hemofilia é uma condição congênita (não tem cura), hereditária e que impede a coagulação do sangue devido à ausência ou deficiência de fatores de coagulação, como o fator VIII. Pessoas com hemofilia A grave, como Ramiro, estão mais sujeitas a hemorragias espontâneas ou após pequenos traumas. O tratamento convencional consiste na reposição intravenosa dos fatores deficientes, mas alguns pacientes desenvolvem inibidores que dificultam a eficácia do tratamento. Ramiro enfrentou grandes desafios devido à hemofilia ao longo da vida. Quando criança dependia de transfusões de plasma e de crioprecipitado, componentes do sangue, para controlar sangramentos. Os métodos apresentavam alto risco de complicações. Ele também enfrentou restrições físicas e sociais, incluindo uma grave sequela na mão causada por um sangramento que resultou em atrofia muscular. O novo medicamento, chamado Emicizumabe, chegou ao Brasil em 2021, mas foi somente no fim de outubro deste ano que recebeu aprovação do Ministério da Saúde Mesmo com a evolução dos fatores de coagulação, Ramiro desenvolveu inibidores, tornando o tratamento mais complexo. Isso dificultava o controle da hemofilia e aumentava a necessidade de visitas frequentes ao Hemocentro. “No passado, os pacientes precisavam de infusões frequentes e menos seguras. Quando surgiam inibidores, as opções ficavam ainda mais limitadas, comprometendo a qualidade de vida”, explica a médica. Com o novo medicamento, Ramiro já sente os efeitos positivos no dia a dia. “Antes, eu vinha ao Hemocentro três vezes por semana. Agora, virei apenas uma vez por semana, e, em breve, só para consultas de rotina. Isso me dá uma liberdade que nunca tive. Antes eu nem podia viajar. Jamais imaginei que poderia me automedicar sem depender de ninguém”, conta. Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias Inaugurado em 2012, o Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias da Fundação Hemocentro de Brasília atende mais de 300 pacientes com hemofilia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O atendimento é realizado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais. Os pacientes recebem diagnóstico, acompanhamento periódico e o fator de coagulação necessário para o tratamento, além de orientação para cuidados ao longo da vida. O ambulatório é referência no Distrito Federal, proporcionando qualidade de vida a pacientes com coagulopatias hereditárias. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB)

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Crianças com hemofilia entram em campo com jogadores no Mané Garrincha

Um grupo de dez pacientes com hemofilia atendidos no ambulatório de coagulopatias hereditárias da Fundação Hemocentro de Brasília entrou em campo de mãos dadas com jogadores de futebol. As crianças. com idades entre 3 e 13 anos. participaram da partida entre Atlético Mineiro e Juventude nesta terça-feira (16), no Estádio Mané Garrincha. O jogo foi válido pelo campeonato brasileiro. O objetivo da ação foi proporcionar um momento especial aos pacientes hemofílicos e incentivar a prática esportiva. A hemofilia é uma doença congênita (desde o nascimento) e hereditária que afeta a coagulação do sangue. Assim, quem tem a doença pode sofrer perda de sangue, interna ou externa, acima do normal quando se machuca, por exemplo. Muitos dos meninos que entraram em campo nunca haviam assistido a um jogo em um estádio | Fotos: Divulgação/Fundação Hemocentro de Brasília Segundo a hematopediatra e diretora de ambulatórios do Hemocentro de Brasília, Melina Swain, a prática esportiva traz mais qualidade de vida aos pacientes. “Em conjunto com o tratamento, o esporte e a atividade física em geral ajudam a fortalecer a musculatura, a estabilizar as articulações e a evitar sangramentos”, afirma a especialista. No início da partida, por volta das 19h, as crianças entraram acompanhadas do time do Juventude, enquanto os pais as assistiam da arquibancada. Um dos pacientes foi Lewis Bermudes, 11 anos, que se mudou da Venezuela para Brasília com a família especialmente para o tratamento da doença. Ao lado do pai, José, o menino Lewis Bermudes estava radiante depois do jogo: “Foi muito legal ver os jogadores de perto e entrar em um lugar tão grande e cheio de gente” O garoto, que nunca tinha assistido a uma partida de futebol em um estádio, ficou empolgado com o evento. “Eu nem dormi direito à noite só pensando no jogo. Foi muito legal ver os jogadores de perto e entrar em um lugar tão grande e cheio de gente”, comemorou. Ambulatório atende mais de 300 pacientes Inaugurado em 2012, o ambulatório de coagulopatias hereditárias do Hemocentro de Brasília atende 303 pacientes com hemofilia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O atendimento é realizado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais. “No nosso ambulatório, os pacientes hemofílicos recebem o diagnóstico, são avaliados periodicamente e recebem o fator de coagulação [medicamento produzido a partir do sangue humano] específico para o tratamento. É um acompanhamento feito ao longo de toda a vida”, comenta Melina Swain. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília

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Ambulatório de coagulopatias hereditárias completa dez anos

Brasília, 25 de agosto de 2022 – O Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) completou uma década de vida no dia 12 deste  agosto. A unidade, referência no tratamento de doenças hemorrágicas, acompanha 704 pacientes direcionados por médicos tanto da rede pública de saúde quanto da particular. Isso porque o tratamento de coagulopatias é feito com hemoderivados fornecidos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Diretora de Ambulatórios da FHB, a médica Melina Swain garante: “Não temos demanda reprimida” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Assim que é encaminhado à fundação, o paciente é prontamente admitido para fazer os exames de confirmação e investigação. “Não temos demanda reprimida”, garante a diretora de Ambulatórios da FHB, Melina Swain. “Também recebemos pessoas que tenham histórico familiar, porque é uma doença hereditária. Então, quando um bebê nasce na família, ele já é trazido para cá para realizarmos os exames necessários”. [Olho texto=”“Oferecemos um tratamento profilático. Os pacientes são avaliados periodicamente e recebem o fator de coagulação específico para o seu tratamento – quem tem hemofilia A, por exemplo, usa o fator VIII de coagulação”” assinatura=”Melina Swain, diretora de Ambulatórios da FHB” esquerda_direita_centro=”direita”] A FHB tem laboratório de hemostasia capacitado para executar todos os diagnósticos de coagulopatias hemorrágicas. Com os resultados prontos, a pessoa é cadastrada no sistema e passa a ser atendida por uma equipe multidisciplinar. São três médicos, dois fisioterapeutas, um dentista, um técnico de higiene bucal, cinco farmacêuticos, três enfermeiros, quatro técnicos de enfermagem, um psicólogo e um assistente social. “Oferecemos um tratamento profilático. Os pacientes são avaliados periodicamente e recebem o fator de coagulação específico para o seu tratamento – quem tem hemofilia A, por exemplo, usa o fator VIII de coagulação”, observa Melina. “É um acompanhamento feito ao longo de toda a vida do paciente, enquanto ele estiver morando no Distrito Federal.” Atualmente, o ambulatório trata 270 portadores de hemofilias A e B, 169 pessoas com doença de Von Willebrand (distúrbio de sangramento causado por baixos níveis de proteína de coagulação no sangue), 81 com deficiência VII e 184 com outros tipos de coagulopatia mais raras (deficiências de fibrinogênio, de fator V e de fator X, entre outras). Em média, esses pacientes passam por três ou quatro consultas de rotina anuais. É o caso do pequeno João Tarcísio, de 10 anos. O médico Marcelo Carneiro de Freitas, chefe da Unidade Técnica da FHB, explica que nem todas as patologias hemorrágicas são hereditárias Quando faltavam poucos dias para completar 1 ano de vida, o menino foi diagnosticado no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) com hemofilia A grave. “Começaram a aparecer manchinhas roxas no corpo dele. O tornozelo inchava ao andar, o bracinho inchava quando precisava tirar sangue…”, relembra Danielle Brito, mãe de João. “Assim que descobriram o distúrbio, encaminharam meu filho para o ambulatório”. Desde então, há nove anos, João recebe em casa, mensalmente, o medicamento necessário para controlar a doença. Enfermeiros do ambulatório treinaram Danielle para fazer as aplicações. “Em dias alternados, injeto o fator coagulante na veia do João”, conta a dona de casa. “No começo do tratamento, ele reclamava bastante. Mas acabou se acostumando e, hoje, leva uma vida normal”. Coagulopatias hereditárias Quem mora em Brasília nem se abala com sangramentos nasais. O fenômeno é relativamente comum na época da seca. E, na maioria dos casos, basta pressionar o nariz com um algodão para resolver o problema. Isso se o dono do nariz não for portador de uma coagulopatia – dependendo do grau da doença, pode haver a necessidade de entrar com medicamento ou até fazer uma cauterização para estancar o sangue. A dona de casa Danielle Brito e o filho João Tarcísio: há nove anos ele recebe em casa, mensalmente, o medicamento necessário para controlar a doença As coagulopatias são distúrbios que afetam a formação dos coágulos sanguíneos. Essas hemorragias podem ser causadas por lesões acidentais ou mesmo procedimentos médicos. Mas, em alguns casos, o paciente pode ser acometido por sangramentos espontâneos no interior das articulações e músculos. “Eventos que não trariam dano à maioria das pessoas podem ser ameaçadores à vida dos portadores dessas doenças”, afirma o chefe da Unidade Técnica da FHB, Marcelo Carneiro de Freitas. “Dependendo do grau da coagulopatia, os pacientes também podem ter dificuldade de movimento, dores limitantes e edemas.” De acordo com Marcelo, nem todas as patologias hemorrágicas são hereditárias. “O uso de determinados medicamentos, como anticoagulantes, podem ocasionar a doença”, revela. “Além disso, algumas neoplasias e doenças reumatológicas levam à deficiência de fatores coagulantes”. Serviço Ambulatório de Coagulopatias da Fundação Hemocentro de Brasília Setor Médico Hospitalar Norte, quadra 3, conjunto A, bloco 3, Asa Norte Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 7h às 19h Telefone: (61) 3327-4413

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Governo assegura tratamento especializado a hemofílicos

Conhecido e usado por muitos brasilienses para a doação de sangue, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) é referência para o tratamento de uma doença rara e congênita: a hemofilia – um mal que afeta a coagulação do sangue do portador e que leva até a unidade pacientes de 0 a 80 anos, quase que diariamente. Lá, funciona um centro de referência de coagulopatias hereditárias – um espaço especializado em doenças hemorrágicas que inclui ainda a doença de Von Willebrand e outras menos conhecidas. Cerca de 800 pacientes com algum tipo de coagulopatia estão cadastrados na Fundação Hemocentro de Brasília | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília São cerca de 800 pacientes com algum tipo de coagulopatia cadastrados na FHB. Desses, cerca de 400 são hemofílicos e fazem o acompanhamento gratuito no local. Por ali, passa toda semana a família de Wellen Almeida, 37 anos, e atualmente desempregada. A moradora do Sol Nascente/Pôr do Sol leva os filhos Anderson Guilherme, 11 anos, e o pequeno Ragnar, de 1 ano – ambos diagnosticados com a doença –, para consultas e aplicação do fator anti-hemofílico, medicamento usado pelos pacientes. A família descobriu a doença no mais velho com menos de 2 anos de idade. E, hoje, o próprio Anderson foi preparado pelos médicos para fazer a aplicação do remédio em casa. E ele se vira com a ajuda de Wellen, três vezes por semana. Para a mãe, a FHB é um porto-seguro. “É uma doença assustadora. Descobri que ele era hemofílico muito novinho; ficava todo roxo nos braços, pernas e pescoço”, conta a mãe. “Depois veio o Ragnar, com o mesmo problema. Mas aqui não falta nada, somos muito bem acolhidos no ambulatório, a equipe é muito boa. Os meninos já se acostumaram com tudo isso”, acrescenta. Exemplo para a saúde pública Portador de lúpus, Wanderson Nascimento, 34 anos, descobriu há dez anos que desenvolveu também a hemofilia. Além dos exames e da aplicação do medicamento, ele faz sessões de fisioterapia indicada para evitar sangramentos nas articulações. “Não fosse esse acompanhamento do Hemocentro, nem sei se estaria aqui para contar a história. Temos um atendimento rápido, diversos profissionais ajudando”, adianta. “Para mim, este centro é um exemplo de como a saúde pública deve ser no Brasil”, engrandece. Wanderson Nascimento diz: “Para mim, esse centro é um exemplo de como a saúde pública deve ser no Brasil” Além dos consultórios, os pacientes são atendidos por uma equipe multidisciplinar (leia abaixo), em um modelo de atenção completa. Exames laboratoriais e uma farmácia também são disponibilizados neste centro de referência. “No passado, era assim: o paciente tinha que sangrar primeiro para depois receber uma assistência. Hoje em dia nós temos o programa de profilaxia para que ele nem venha a sangrar, que envolve fisioterapeutas, odontólogos e outros profissionais”, explica o médico hematologista Rodolfo Firmino. Os remédios para a coagulopatia são mantidos em uma câmara fria com temperatura de 3ºC a 6ºC, no subsolo da unidade. Os hemofílicos retiram na farmácia e levam para casa. “Os pacientes passam por uma consulta com o médico e retiram a medicação conosco. Dispensamos o medicamento que dura cerca de um mês”, explica o farmacêutico Rafael Ferreira. “O remédio é obrigatório para evitar intercorrências como os sangramentos. Proporcionam qualidade de vida e saúde para a pessoa, evitando até mesmo que ele vá parar em um hospital”, diz. Tratamento para uma vida normal Para uma doença que não tem cura, as visitas ao ambulatório seguem por anos e até décadas. Segundo lembra Rodolfo, se cria inclusive um apego com muitos pacientes e permanece o cuidado constante em busca de uma vida normal. “No caso de crianças, por exemplo, nosso trabalho diário é para que consigam brincar, praticar atividade física, jogar seu futebol e estar no playground. E toda essa estrutura tem funcionado muito bem”, finaliza o hematologista. Serviço Ambulatório de coagulopatias hereditárias ? Estrutura Espaço amplo com três consultórios médicos e uma sala de infusão; consultório psicológico e odontológico, estúdio de fisioterapia, farmácia, sala de enfermagem e de assistência social ? Atendimento ambulatorial De segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h às 18h. Necessário agendar pelos telefones (61) 3327-1671 ou (61) 3327-4423, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173.

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No DF, pacientes com hemofilia têm atendimento gratuito e multiprofissional

Criado pela Federação Mundial de Hemofilia, o Dia Mundial da Hemofilia é celebrado em 17 de abril no mundo inteiro. Nesta data, centros de referência para o tratamento da doença buscam aumentar a conscientização sobre os distúrbios hemorrágicos e sobre a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento adequado. [Olho texto=”“Aqui (no Hemocentro de Brasília), damos toda a assistência ao paciente, não só médica, como também multiprofissional, para que ele tenha uma melhor qualidade de vida”” assinatura=”Melina Belintani Swain, chefe da Seção de Ambulatórios da FHB” esquerda_direita_centro=”direita”] No Distrito Federal, a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), por meio do Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias, é a instituição responsável pelo atendimento a doenças hemorrágicas como a hemofilia, distúrbios genéticos e hereditários que acometem quase exclusivamente os homens. Os sintomas mais comuns da doença são sangramentos em músculos e articulações e manchas roxas. A hemofilia compromete a capacidade do corpo de coagular o sangue, tão necessária para interromper as hemorragias. Atualmente, o ambulatório do Hemocentro conta com cerca de 610 pacientes cadastrados, sendo 260 deles portadores de hemofilias do tipo A ou B. “A FHB é o centro de referência no DF para o tratamento dessas patologias. Aqui, damos toda a assistência ao paciente, não só médica, como também multiprofissional, para que ele tenha uma melhor qualidade de vida”, explica a chefe da Seção de Ambulatórios da FHB, Melina Belintani Swain. A Fundação Hemocentro de Brasília atende pacientes com doenças hemorrágicas como a hemofilia, distúrbios genéticos e hereditários | Fotos: Divulgação/FHB No ambulatório do Hemocentro, o atendimento é feito de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A equipe multiprofissional conta com as especialidades de hematologia clínica e pediátrica, enfermagem, serviço social, fisioterapia, psicologia, odontologia e atenção farmacêutica. A FHB também é responsável pela distribuição de medicamentos fornecidos pelo Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Coagulopatias Hereditárias. Sintomas e diagnóstico A hemofilia é uma doença considerada rara: segundo o Ministério da Saúde, a incidência da hemofilia do tipo A é de um a cada 10 mil homens nascidos vivos. Já a hemofilia do tipo B acomete um a cada 50 mil. [Olho texto=”O atendimento ambulatorial no Hemocentro é feito de segunda a sexta, das 7h às 18h, sob agendamento pelos telefones 3327-1671 ou 3327-4423 ou pelo WhatsApp 99140-0173″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pessoas com hemofilia possuem deficiência nas proteínas denominadas fatores de coagulação, responsáveis por estancar sangramentos no corpo humano. A formação da coagulação é interrompida antes da produção do coágulo e, por essa razão, os sangramentos demoram mais tempo para serem controlados. O diagnóstico é realizado geralmente na infância, a partir de sintomas identificados no paciente e por meio de exames laboratoriais. “Em torno dos 6 meses de idade, durante a manipulação da criança ou quando ela está aprendendo a engatinhar, ela já começa a apresentar manchinhas roxas sem explicação, que são os hematomas. Então a família vem em busca desse diagnóstico”, aponta a chefe da Seção de Ambulatórios da FHB. A doença não tem cura, mas o avanço científico permitiu que pessoas com hemofilia tenham hoje uma boa qualidade de vida, desde que sigam as orientações médicas necessárias e realizem o tratamento de forma adequada. O atendimento multiprofissional de pacientes com hemofilia é realizado no Hemocentro de Brasília de modo presencial e conforme protocolo da instituição | Foto: Divulgação/FHB Quem pode ser atendido O atendimento multiprofissional de pacientes portadores de coagulopatias hereditárias é realizado no Hemocentro de modo presencial e conforme protocolo da instituição. Pacientes com coagulopatias hereditárias precisam apresentar relatório médico. Pacientes em investigação clínica para coagulopatias hereditárias devem apresentar encaminhamento realizado por médico hematologista para investigação clínica. Após o diagnóstico, o paciente é cadastrado no sistema Hemovida Web Coagulopatias do Ministério da Saúde e acompanhado pela equipe multiprofissional, conforme protocolo estabelecido. [Olho texto=”Pacientes com hemofilia grave ou moderada que fazem tratamento profilático mantêm acompanhamento regular e periódico no Hemocentro e, se residem no DF, podem receber o fator de coagulação em casa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Horários de atendimento O Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias realiza atendimentos distintos. Para cada modalidade de atendimento, há previsão de horários e de tempo de espera diferentes. O atendimento ambulatorial ocorre de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h às 18h. É necessário agendar pelos telefones (61) 3327-1671 ou (61) 3327-4423, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173. Os atendimentos são agendados previamente para o período matutino ou vespertino e o tempo estimado para a conclusão do atendimento é variável, pois depende da demanda individual de cada paciente. Em média, uma consulta médica tem a duração de 30 minutos. O mesmo ocorre para os atendimentos de fisioterapia, serviço social, psicologia, odontologia e enfermagem. Requisitos básicos – Estar agendado (em caso de intercorrência, é possível o atendimento sem marcação, durante o horário de funcionamento da unidade); – Apresentar documento de identidade oficial com foto; – No caso de paciente menor de idade que não possui documento de identidade, apresentar a certidão de nascimento original ou cópia autenticada juntamente com o documento oficial com foto do responsável legal que o esteja acompanhando no atendimento; – Estar cadastrado no sistema Hemovida Web Coagulopatias do Ministério da Saúde, se paciente com diagnóstico confirmado; – Apresentar prescrição médica original e vigente; – Em situações excepcionais (cirurgias eletivas, procedimentos invasivos, etc), apresentar também relatório médico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Coleta de sangue para exames A coleta de sangue para exames é feita de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 7h30 às 10h30, sob agendamento prévio na recepção do ambulatório, mediante apresentação do encaminhamento médico, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173, com envio da requisição médica e apresentação do documento original no dia de atendimento. Os pacientes são atendidos por ordem de chegada. O tempo estimado para a conclusão do atendimento é de 30 a 60 minutos, de acordo com a demanda do dia. Atenção farmacêutica A atenção farmacêutica é prestada de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 11h e das 14h às 17h. É necessário agendar com antecedência mínima de 24 horas pelos telefones (61) 3327-1671 ou (61) 3327-4423, ou pelo WhatsApp (61) 99140-0173. O paciente precisa estar cadastrado no sistema Hemovida Web Coagulopatias do Ministério da Saúde. O tempo estimado para a conclusão do atendimento é de 40 a 60 minutos. Entrega domiciliar Pacientes com hemofilia grave ou moderada que fazem tratamento profilático mantêm acompanhamento regular e periódico no Hemocentro e, se residem no Distrito Federal, podem receber o fator de coagulação em casa. É preciso que a prescrição esteja vigente e de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde. A entrega domiciliar é feita em um veículo com refrigeração exclusiva para a medicação. Um servidor do Hemocentro acompanha o transporte e confere lote e validade de todas as caixas de fator de coagulação na farmácia da instituição e no momento da entrega. Para cada paciente, há uma ficha de controle em que se registram os lotes recebidos e devolvidos após o uso. Na residência, verifica-se se o fator ainda disponível está dentro da validade e se há insumos em quantidade suficiente para a infusão. O lixo hospitalar – frascos de medicação e caixa com perfurocortantes – também é recolhido para ter a destinação correta. Durante a consulta, o médico do ambulatório pode fornecer mais informações sobre a entrega domiciliar. *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília

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