Parque Urbano do Setor O recebe horta comunitária em cerimônia simbólica
Ceilândia deu um passo importante rumo à sustentabilidade nesta quinta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, com a inauguração simbólica da horta comunitária do Parque Urbano do Setor O. A ação faz parte do lançamento do Circuito Eco Brasil, um dos maiores movimentos de educação socioambiental do país, que terá duração de 180 dias e passará por cidades em todas as regiões do Brasil - em Brasília, de 10 a 17 de agosto, no Parque da Cidade. Entrega simbólica do espaço de interação com a natureza reuniu moradores e autoridades | Fotos: Divulgação/Administração de Ceilândia Aberto ao público, o evento reuniu moradores, lideranças comunitárias, representantes de instituições locais e autoridades, além de voluntários que vão participar ativamente da construção da horta. O espaço, destinado à população, será cuidado coletivamente e servirá como ferramenta de educação ambiental, promoção da saúde, segurança alimentar e integração social. Segundo Luiz Batista, um dos organizadores do Circuito Eco Brasil, a horta comunitária simboliza mais do que a produção de alimentos. “Ela representa um espaço de aprendizado, bem-estar e conexão com a natureza”, declarou. “Queremos que este seja um ponto de transformação para Ceilândia e exemplo para o Brasil”. Parte da produção será destinada a famílias em situação de vulnerabilidade, contribuindo diretamente para o combate à fome. O administrador de Ceilândia, Dilson Resende de Almeida, ressaltou a importância do projeto: “A horta comunitária no Parque do Setor O representa um passo importante para fortalecer o vínculo entre a comunidade e o meio ambiente. Nosso objetivo é promover a sustentabilidade, incentivar a alimentação saudável e criar um espaço de convivência e aprendizado para todos. Ceilândia tem um potencial enorme, e iniciativas como essa mostram a força do trabalho coletivo”. Moradores apoiam Moradora da região, Giselda Alves comemorou: “Isso aqui vai mudar a forma como a gente vê a natureza e como podemos viver melhor em comunidade, além de ajudar a conservar o parque” Moradores da região já estão mobilizados para cuidar e manter a horta viva. A aposentada Valdilene Garcia, 56 anos, que vive no Setor O há mais de três décadas, celebrou a novidade com entusiasmo: “Sempre sonhei em ver um espaço assim por aqui. Agora vamos ter um lugar para plantar, aprender e também ajudar quem precisa. Já me comprometi a vir todos os dias para cuidar das plantas. Isso aqui vai florescer com a gente”. Outra entusiasta da horta é a ciclista Giselda Alves, 49. “Aprender na prática sobre como plantar e cuidar da terra é algo que não se ensina só na sala de aula”, analisou. “Isso aqui vai mudar a forma como a gente vê a natureza e como podemos viver melhor em comunidade, além de ajudar a conservar o parque. Estou animada para começar”. Jornada nacional O Circuito Eco Brasil continuará sua jornada pelos próximos seis meses, levando ações educativas, ambientais e culturais a diferentes municípios. A programação inclui plantio de árvores, oficinas, seminários, apresentações artísticas e atividades voltadas à preservação dos biomas brasileiros. O ponto alto será entre 10 e 17 de agosto, com a Festa dos Biomas, no Parque da Cidade, em Brasília. O evento tem a expectativa de reunir até 50 mil pessoas, com desfiles temáticos dos sete biomas do país, exposições educativas, gastronomia regional e muito mais. Além das hortas comunitárias, o Circuito Eco Brasil tem como metas o plantio de 120 mil mudas de árvores nativas, recuperação de ecossistemas degradados e o fortalecimento da luta contra as mudanças climáticas. O projeto é fruto de uma articulação entre organizações públicas e privadas, organizações não governamentais (ONGs), prefeituras e o Governo do Distrito Federal (GDF). *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Ceilândia recebe Circuito Eco Brasil, com inauguração de horta comunitária
Nesta quinta-feira (5), data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, Ceilândia será palco do lançamento oficial do Circuito Eco Brasil, um grande movimento de educação socioambiental. A cerimônia de abertura será a partir das 9h, no Parque Urbano do Setor O, com programação especial aberta ao público. Encontro será aberto ao público, com programação diversificada | Imagens: Administração Regional de Ceilândia O destaque será a implantação de uma horta comunitária, a ser construída com o apoio de moradores, instituições locais e parceiros. A iniciativa promove o resgate da consciência ecológica, segurança alimentar, agricultura sustentável e inclusão social. O projeto reforça o papel das hortas como ferramentas de transformação social. Parte dos alimentos produzidos será destinada à população em situação de vulnerabilidade, contribuindo diretamente para o combate à fome. A horta comunitária que será construída é um dos pontos altos do evento “A horta comunitária representa mais do que a produção de alimentos saudáveis”, afirma Luiz Batista, um dos organizadores do circuito. “Ela é um espaço de aprendizado, integração social e cuidado com a saúde física e mental. Incentivar esse tipo de prática é oferecer às comunidades autonomia, bem-estar e a chance de se reconectar com a natureza.” Ao envolver crianças, jovens e adultos, o Circuito Eco Brasil objetiva promover uma nova cultura ambiental nas cidades, com foco em protagonismo popular, sustentabilidade e inclusão. A horta comunitária em Ceilândia é apenas o primeiro passo de uma mobilização que pretende percorrer o Brasil com ações práticas, educativas e transformadoras. Jornada nacional Com duração de 180 dias, o Circuito Eco Brasil percorrerá municípios de todas as regiões do país, levando ações educativas, culturais e ambientais. A agenda inclui seminários, plantio de árvores, oficinas, apresentações artísticas, desfiles temáticos e uma série de iniciativas voltadas à preservação dos biomas brasileiros. O ponto alto será a Festa dos Biomas, programada para agosto, no Parque da Cidade. O evento conta com a expectativa de reunir até 50 mil pessoas em uma grande celebração da diversidade natural do Brasil, com desfiles temáticos dos sete biomas, feiras sustentáveis, palestras, exposições, tendas educativas, shows e experiências gastronômicas. Compromisso com o futuro O Circuito Eco Brasil tem como meta o plantio de 120 mil mudas de árvores nativas, a recuperação de ecossistemas degradados e o fortalecimento da luta contra as mudanças climáticas. Com base em práticas ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis, o projeto também os espaços Tenda Mulher, voltada ao empoderamento feminino; Gastronomia dos Biomas (culinária regional e agroecológica), Feiras sustentáveis (com ONGs, associações e empresas de inovação verde) e Exposições educativas, em parceria com escolas e universidades. A realização é fruto de uma ampla articulação entre organizações públicas e privadas, prefeituras, secretarias, ONGs e o Governo do Distrito Federal (GDF). Lançamento do Circuito Eco Brasil → Data: quinta-feira (5), a partir das 9h → Local: Parque Urbano do Setor O – Ceilândia → Atividades: Plantio de mudas, implantação de horta comunitária, oficinas, atrações culturais e ações educativas → Evento aberto ao público. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Semana do Meio Ambiente começa com criação de horta comunitária em Ceilândia
A Semana do Meio Ambiente 2025 começa com um marco importante para a educação e a mobilização socioambiental no país. Em 5 de junho, quando é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, será lançado oficialmente o Circuito Eco Brasil, uma jornada nacional voltada à sustentabilidade, à preservação dos biomas e ao protagonismo das comunidades locais. Além da implantação da horta comunitária, a programação inclui oficinas, ações educativas e atividades culturais | Foto: Divulgação/Administração de Ceilândia O evento de abertura ocorre em Ceilândia, a partir das 9h, no Parque Urbano do Setor O, e contará com diversas atividades abertas ao público. O grande destaque será a implantação de uma horta comunitária, construída com o envolvimento direto da população, instituições locais e parceiros do projeto. A ação inaugura um novo espaço de cultivo coletivo, aprendizado agroecológico e valorização da agricultura sustentável. Além do plantio, a programação inclui oficinas, ações educativas, atividades culturais e orientações sobre o cuidado contínuo da horta, reforçando a importância da participação popular na proteção do meio ambiente. Arte: Administração de Ceilândia Por todo o Brasil O Circuito Eco Brasil vai percorrer o país ao longo dos próximos 180 dias, com eventos em diversas cidades, promovendo a conscientização ambiental, o respeito à natureza e o fortalecimento da cidadania ecológica. A programação inclui plantio de árvores, seminários, feiras sustentáveis, atividades artísticas e ações de valorização dos biomas brasileiros. O ponto alto será a Festa dos Biomas, em agosto, no Parque da Cidade, um grande encontro nacional com desfiles temáticos, exposições, gastronomia regional, tendas educativas e atrações culturais para um público estimado em até 50 mil pessoas. [LEIA_TAMBEM]Com o lançamento em Ceilândia, a Semana do Meio Ambiente começa de forma simbólica e concreta: com as mãos na terra, conectando pessoas à natureza e inspirando transformações sustentáveis por todo o Brasil. Lançamento do Circuito Eco Brasil – Abertura da Semana do Meio Ambiente · Data: 5 de junho · Horário: A partir das 9h · Local: Parque Urbano do Setor O – Ceilândia · Atividades: Implantação de horta comunitária, oficinas, plantio de mudas, ações culturais e educativas · Evento gratuito e aberto à comunidade *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Estudantes de São Sebastião visitam horta comunitária do Alto Mangueiral
Estudantes do Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São Paulo, em São Sebastião, visitaram, nesta terça-feira (25), a horta comunitária do bairro Alto Mangueiral. No local, a comunidade da região tem à disposição hortaliças como alface, couve e cebolinha. Alunos do Centro de Ensino Fundamental Cerâmica São Paulo ajudaram no plantio e na colheita de hortaliças na horta comunitária do bairro Alto Mangueiral | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A atividade nesta terça contou com a participação de 22 alunos, que foram divididos em dois grupos: enquanto um ajudava a plantar novas hortaliças, outro colhia as que já estavam prontas. “É maravilhoso eles conseguirem ver essa evolução toda da planta, desde o semear até o plantar e o colher. É [uma experiência] enriquecedora, tenho certeza que muitos deles levarão isso para o resto da vida”, definiu a professora Ineide Santini. Os jovens também aprovaram a iniciativa. “A atividade é bem boa, orienta bastante os alunos com o plantio, como cuidar e como ter uma vida melhor”, avaliou David Dutra, 14 anos, que já havia visitado a horta comunitária em outras oportunidades. Já Cauan Oliveira, 14, conheceu o espaço nesta terça: “É um prazer, uma satisfação enorme saber que tudo que você fazendo em um dia você vai poder voltar aqui e ter a satisfação de colher e ver que tudo ficou lindo e saber que aqui eles vão ter um cuidado especial com tudo que a gente está fazendo agora para, no futuro, ter uma boa colheita”. David Dutra gostou da experiência: “A atividade é bem boa, orienta bastante os alunos com o plantio, como cuidar e como ter uma vida melhor” A horta foi criada pela Associação de Moradores do Alto Mangueiral em parceria com a organização sem fins lucrativos Instituto Arapoti. O espaço recebe visitas mensais para colheita e para plantio de novas hortaliças. A maior parte dos visitantes é de alunos de escolas públicas da região, mas também são recebidos estudantes da rede privada e líderes comunitários. “A gente está integrando a comunidade, está trazendo um pouquinho de educação ambiental, porque a gente aproveita também para falar dessa questão, e é um espaço de convivência mesmo. E tem gente que vai aprender aqui de onde vem o alimento. Então, além do espaço de convivência, tem essa consciência de onde vem o alimento, de como cultivar, colocar a mão na terra. É um espaço ‘terrapêutico’ e de muito aprendizado”, apontou Cristiane Rocha, coordenadora regional do Arapoti. Alto Mangueiral “Neste momento, a gente vai beneficiar toda a comunidade e, depois, a gente vai trazer essa cultura para dentro dos condomínios”, disse o diretor comercial do Alto Mangueiral, Gustavo Cavalcante O novo bairro começou a ser construído em 2022, em um terreno de 110 hectares em São Sebastião, nas proximidades da Vila do Boa e do Centro Olímpico e Paralímpico (COP). Área de interesse social, a região contará com um empreendimento composto por 7.004 unidades habitacionais – sendo 5.888 apartamentos e 1.116 casas de dois a três quartos – destinadas a pessoas habilitadas na Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) por meio do Programa Habita Brasília – Eixo Morar Bem. A expectativa é de que o local seja habitado por mais de 23 mil pessoas e que, ao longo da obra, cerca de 3 mil empregos diretos e indiretos sejam gerados. O complexo contará com mais de 10 mil m² de área verde e 15 mil m² de ciclovias e equipamentos públicos. O investimento total em infraestrutura e unidades imobiliárias é de cerca de R$ 1,5 bilhão. “Nós vamos incluir nele todos os equipamentos públicos necessários, em áreas adjacentes ou dentro do próprio projeto. É mais um setor habitacional de alta qualidade, muito bem feito e que a gente já começa a entregar a partir do mês de abril”, destacou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Os primeiros imóveis a serem entregues são os do condomínio Alto da Figueira, que conta com 58 casas — duas adaptadas para pessoas com deficiência — de dois pavimentos, com sala, cozinha, área de serviço, três quartos — sendo uma suíte — e dois banheiros, divididos em uma área de 74 m². A previsão é de que toda essa primeira etapa do empreendimento, que contempla 825 unidades, seja entregue até abril de 2026. Quando o bairro estiver pronto, o terreno da atual horta comunitária dará espaço a um dos condomínios. Mas o que for plantado lá será transferido para novas hortas, dentro dos conjuntos residenciais. “Neste momento, a gente vai beneficiar toda a comunidade e, depois, a gente vai trazer essa cultura para dentro dos condomínios”, explicou o diretor comercial do Alto Mangueiral, Gustavo Cavalcante. “Tem a parte ambiental, tem a parte de benefício para a comunidade. Pensando no que a gente está fazendo hoje, tem as pessoas de São Sebastião que se beneficiam dessa iniciativa. E depois você traz esse senso de poder plantar algo que você mesmo vai consumir, nessa questão ambiental, sustentável. Então, a gente traz um aculturamento disso pras pessoas que estão morando aqui”, acrescentou, sobre a importância da iniciativa. O Alto Mangueiral é mais uma ação do Governo do Distrito Federal (GDF) voltada a garantir moradia à população. Desde 2019, já foram entregues 9.939 unidades habitacionais, beneficiando mais de 39 mil pessoas. A maior parte dos imóveis (6.024) fica no Itapoã Parque, empreendimento reconhecido nacionalmente com o Prêmio 21 de Agosto e que, quando concluído, terá 12.112 unidades, atendendo quase 50 mil pessoas. “A política habitacional do governo Ibaneis está muito bem traçada. São moradias que vão trazer muita dignidade para a população”, arrematou o secretário de Governo.
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Guará abre exposição pública sobre reforma da praça da EQ 23/25 no dia 19
A praça da EQ 23/25, no Guará II, passará por um amplo processo de reforma, com a instalação de um parque infantil, horta comunitária, ponto de encontro comunitário e tratamento paisagístico. A Administração Regional do Guará divulgou, nesta quarta-feira (7), detalhes da exposição pública do projeto de urbanização do local. As informações estão no Diário Oficial do Distrito Federal, página 7, por meio da Ordem de Serviço nº 131. A Administração Regional do Guará divulgou, nesta quarta-feira (7), detalhes da exposição pública do projeto de reforma e urbanização do local | Imagem: Divulgação/Administração Regional do Guará A exposição do projeto de reforma para a praça da EQ 23/25 ocorrerá de 19 de agosto a 6 de setembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h, na sede da Administração Regional do Guará. No período, haverá o fornecimento de formulário próprio para registro das manifestações da comunidade. O projeto inclui iluminação moderna, mais acessibilidade e instalação de novos equipamentos públicos Iluminação moderna, mais acessibilidade e a instalação de novos equipamentos públicos também integram o projeto, que será custeado por empresas que construíram empreendimentos na região, na forma de contrapartida. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 3 milhões. “Essa nova praça será mais uma conquista para a nossa cidade. Estamos muito felizes em dar a oportunidade para a população também se manifestar sobre as melhorias que ocorrerão no local. A participação da comunidade é fundamental e a administração regional está de portas abertas para receber sugestão sobre o projeto”, convida o administrador do Guará, Artur Nogueira. Serviço Exposição pública do projeto de reforma da praça da EQ 23/25 – Prazo: 19 de agosto a 6 de setembro – Local: Sede da Administração do Guará (QE 23, Área Especial do CAVE, Guará II) – Outras informações: 3686-2425 ou 98199-1048 *Com informações da Administração Regional do Guará
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Atividades oferecidas nas UBSs aumentam bem-estar da população
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que estar saudável corresponde a um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas à ausência de patologias ou enfermidades. Tendo esse entendimento como ponto de partida, as unidades básicas de saúde (UBSs) são muito mais do que apenas espaços para tratar doenças, contemplando uma gama de atividades que promovem o bem-estar do corpo, da mente e da própria comunidade em que se situam. Exemplo disso são as hortas comunitárias, que unem terapia com o cuidado próximo à natureza. Os efeitos da “terraterapia” foram percebidos pela aposentada Maria de Fátima Oliveira Souza – a dona Fátima –, de 71 anos. Ela participa do projeto desde sua implementação na UBS 1 de Águas Claras. “A gente tem o prazer de plantar uma semente, vê-la germinar e se transformar em uma planta bonita, ou em uma couve, um tomate, um pimentão… algo feito para o nosso alimento. É gratificante”, diz. Maria de Fátima Souza: “É gratificante plantar uma semente, vê-la germinar e se transformar em uma bela planta, em uma couve, um tomate, um pimentão” | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF Os trabalhos na horta comunitária, que incluem, por exemplo, a produção de citronela – eficaz em afastar o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue –, geram benefícios à saúde física e mental dos pacientes. “Vale a pena. Conheço gente que estava com depressão e que, com a terraterapia, diz que melhorou 90%, se não 100%”, acrescenta Fátima. À frente da Diretoria de Estratégia de Saúde da Família (Desf) da Secretaria de Saúde (SES-DF), Sandro Rodrigues concorda com a aposentada. Ele explica que a promoção da saúde passa pela adoção de hábitos saudáveis. “Realizar atividades físicas, como caminhada ou natação, e manter uma alimentação saudável, mais balanceada, evitando o consumo de açúcares e de alimentos ultraprocessados, podem ser grandes aliados. Isso não significa ter necessariamente uma alimentação mais cara. As hortas comunitárias são importantes também nesse sentido”, aponta. As Práticas Integrativas em Saúde consideram aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Além da terraterapia, a aposentada pratica exercícios físicos duas vezes na semana dentro da UBS e integra um grupo que se reúne todas as sextas-feiras para a confecção de artesanatos. As atividades oferecidas pelos profissionais da UBS 1 de Águas Claras à comunidade são variadas. Englobam ainda grupos de cuidado da obesidade, de aprendizagem para crianças com transtorno do espectro autista (TEA), de nutrição e hábitos saudáveis, entre outros. Por trás das ações As atividades desenvolvidas no âmbito das UBSs estão a cargo das equipes de Saúde da Família (eSF), formadas por um médico e um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e pelo menos um agente comunitário de saúde, podendo ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal e as equipes multiprofissionais (eMulti). Além do atendimento de pequenas urgências e ações comunitárias, a rede de 176 UBSs também oferece serviços como vacinação, acompanhamento de doenças crônicas, coleta de exames, administração de medicamentos, ações educativas e visitas domiciliares, entre outros. O trabalho integral desenvolvido pelas unidades está presente também nas chamadas Práticas Integrativas em Saúde (PIS). Tratam-se de formas de cuidado que abordam a saúde do ser humano em sua multidimensionalidade. Elas consideram aspectos físico, mental, psíquico, afetivo e espiritual. Atualmente, na SES-DF são instituídas práticas como acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem e fitoterapia | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Atualmente, na SES-DF são instituídas práticas como acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, lian gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (T.R.E.), assim como a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB). Médico da Família e gerente de PIS da SES-DF, Marcos Trajano destaca especialmente os benefícios gerados pela RHAMB. Presentes já nas sete regiões de saúde do DF, os hortos são espaços de ampliação das estratégias de promoção da Saúde. “O que inicialmente consistia na produção de plantas medicinais, hoje articula qualidade de vida, mudança climática e promoção da saúde”, explica. Segundo o profissional, as atividades praticadas na RHAMB afetam a saúde do indivíduo em sua integralidade, incluindo alimentação saudável, autonomia, responsabilidade dos indivíduos de se autocuidar e de participar ativamente do processo de cuidado. “A atuação nos hortos tem a ver com a prática de atividades coletivas e corporais, que devolvam ao indivíduo os próprios mecanismos naturais de promoção da Saúde. Mas, acima de tudo, isso tem a ver com a participação popular e com a democracia no campo da saúde pública”, avalia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UBS oferece cuidados de saúde mental com hortoterapia em Águas Claras
As tarefas de adubar, limpar o solo, plantar, regar e colher na horta comunitária da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Águas Claras têm um objetivo que vai além da prática de hábitos alimentares saudáveis. O projeto Terraterapia, da Secretaria de Saúde (SES), promove, no local, atividades de convivência que têm como foco a saúde mental. Ao lado da UBS, a horta inclui hortaliças e fitoterápicos. Toda a coleta é dividida entre os integrantes do projeto. No espaço são desenvolvidas também atividades de educação em saúde e ambiental e ações terapêuticas, com as práticas integrativas de saúde de auriculoterapia e automassagem. A assistente social Joyce de Oliveira encoraja os participantes a compartilhar experiências: “A gente incentiva o protagonismo deles. Eles trazem conhecimento popular de plantas que conhecem e fazem isso muito bem” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF [Olho texto=”“Nosso trabalho aqui é de atenção primária. Então, é trabalhar realmente na prevenção e promoção da saúde. Essa equipe do Nasf (Núcleo Ampliado de Saúde da Família) não desistiu do nosso projeto inicial que é atenção primária e resgata isso”” assinatura=”Wania Gomes, supervisora da UBS 1 de Águas Claras” esquerda_direita_centro=”direita”] “Com depressão, eu usava remédios para dormir, e já não preciso mais. A horta me ajudou demais, restabeleci minha funcionalidade”, relata a enfermeira aposentada Meire Maria Pereira, 66. Às vezes, Fernanda de Souza, 32 , participa das atividades para acompanhar a mãe e se surpreende com os benefícios compartilhados nos encontros. “Ela passou a ter muito medo da morte. Não conseguíamos uma solução. Aqui, ela fez amizades e mudou completamente”, celebra a analista de sistemas. A maioria dos participantes começa no projeto por meio do grupo de terapia comunitária, também ofertado pela unidade de saúde. “Com a horta comunitária, a gente tem conseguido promover saúde por meio de mais integração social e aproximando o paciente da UBS. Assim, a gente reduz a necessidade de consultas individuais dentro da unidade e amplia a qualidade do serviço de saúde fornecido”, explica a nutricionista Jesuana Lemos. A enfermeira aposentada Meire Maria Pereira fala sobre os benefícios que teve com a horta: “Com depressão, eu usava remédios para dormir e já não preciso mais. A horta me ajudou demais, restabeleci minha funcionalidade” Para viabilizar o projeto, criado em 2019, há parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que fornece insumos e equipamentos, e com a faculdade Unicesp, que promove oficinas temáticas. A ação também tem a participação de residentes do Programa de Saúde Mental do Adulto da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs). Vencendo o luto Além de receberem conhecimento técnico, os participantes são encorajados a compartilhar experiências. “A gente incentiva o protagonismo deles. Eles trazem conhecimento popular de plantas que conhecem e fazem isso muito bem”, conta a assistente social Joyce de Oliveira. Depois de perder uma amiga muito próxima, a qual acompanhou durante longa internação em UTI, Adicelma Duarte, 59, teve dificuldades para superar o luto. “Estava muito triste, e hoje me sinto melhor. Perdi uma amiga de adolescência, e foi muita carga emocional”, relembra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em busca de saúde mental e física, ela participa de outras atividades oferecidas pela UBS 1 de Águas Claras, como o grupo de terapia e a ginástica. No local, há ainda grupos de dor crônica, prevenção de quedas e equilíbrios, nutrição e hábitos saudáveis, auriculoterapia e tabagismo. Algumas atividades são externas, em espaços cedidos. Supervisora da UBS, Wania Gomes enaltece as iniciativas: “Nosso trabalho aqui é de atenção primária. Então, é trabalhar realmente na prevenção e promoção da saúde. Essa equipe do Nasf [Núcleo Ampliado de Saúde da Família] não desistiu do nosso projeto inicial que é atenção primária e resgata isso”, pontua. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Horta comunitária passa a englobar área do Parque Bosque do Sudoeste
A horta comunitária que surgiu às margens do Parque Bosque do Sudoeste há oito anos agora passa a integrar oficialmente a poligonal do equipamento público. O projeto foi aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) após pedido da Administração Regional do Sudoeste e Octogonal. Com a decisão, a plantação será incorporada ao espaço com o deslocamento do cercamento até os canteiros. [Olho texto=”“Além de ter uma vasta gama de plantas que precisam ser preservadas, contando com espécies do Cerrado, hortaliças, frutas, plantas medicinais e vegetais, a horta tem um incrível poder de descompressão para quem mora no Sudoeste e passa pelo Parque do Bosque”” assinatura=”Reginaldo Sardinha, administrador regional do Sudoeste e Octogonal” esquerda_direita_centro=”direita”] Serão colocados 135 metros lineares de cerca para que a horta fique dentro do parque. Atualmente, ela é acessada pelo lado de fora do local. O anexo adiciona uma área verde de 900 m². “A população do Sudoeste merece um local limpo e adequado para poder preservar, contemplar e usufruir. Além de ter uma vasta gama de plantas que precisam ser preservadas, contando com espécies do Cerrado, hortaliças, frutas, plantas medicinais e vegetais, a horta tem um incrível poder de descompressão para quem mora no Sudoeste e passa pelo Parque do Bosque”, afirma o administrador regional, Reginaldo Sardinha. A horta comunitária será incorporada ao Parque Bosque do Sudoeste com o deslocamento do cercamento até os canteiros | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os serviços estão sendo feitos pela administração regional com apoio dos reeducandos do projeto Mãos Dadas, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). “Conseguimos a doação do material e disponibilizamos a mão de obra para que isso acontecesse”, completa Sardinha. Ikuyo Nakamura, responsável pela Horta Comunitária: “O cercamento é o abraço do parque na horta” A aposentada Ikuyo Nakamura é hoje a responsável pela horta comunitária. Ela herdou a liderança do antigo morador Osvaldo Davi, que criou a iniciativa. Para Ikuyo, o cercamento será a garantia de segurança para quem tem plantas no local. “Todo santo dia eu estou aqui para conseguir manter a horta e vejo muito vandalismo. As pessoas deixam latas de cerveja, garrafas de vinho… Fazem xixi. Jogam as fezes dos animais. O cercamento vai nos dar segurança tanto na questão da higiene, quanto na segurança pessoal”, defende. Ikuyo também vê a ação como algo natural: “O cercamento é o abraço do parque na horta”. Além da cerca do lado de fora, a horta terá uma delimitação na área interna do parque. O objetivo é evitar que as plantações possam ser destruídas. Hoje o local abriga canteiros com plantas frutíferas – como mamão, goiaba e framboesa – e medicinais e hortaliças. Composteira [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No ano passado, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a administração regional instalaram a primeira composteira pública urbana do DF na área da horta. A estrutura é própria para depósito e compostagem de materiais orgânicos que, em vez de serem descartados na natureza, são transformados em húmus. Ao lado da composteira foi construída uma caixa para descarga do biofertilizante, líquido que, diferentemente do chorume, que não tem contato com o oxigênio e é poluente, é ainda mais rico em componentes orgânicos para adubação.
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