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Jovens ipês da EPTG florescem pela primeira vez

A Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ganhou um reforço na arborização, e nos próximos anos, se transformará em um corredor colorido. Em 2022, foram plantados na via duas mil ipês, distribuídos em 500 mudas de cada cor: amarelo, branco, rosa e roxo. A iniciativa se estende do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) até Taguatinga, ocupando o canteiro central. Neste ano, os primeiros começaram a florescer. O projeto é da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e foi pensado para transformar o visual da EPTG em diferentes épocas do ano. “Os ipês foram organizados em grupos por cor, de forma alternada, o que vai permitir que, entre maio e setembro, a via seja tomada por uma sequência de flores coloridas. Um espetáculo natural que vai se repetir todos os anos”, explica do diretor das Cidades da Novacap, Raimundo Silva. Antes do plantio, foi feito um levantamento de todo o trecho da via, identificando espaços que estavam sem árvores. O preparo do solo ocorreu no período de seca, e o plantio foi realizado com a chegada das chuvas, entre outubro e novembro. Todas as mudas utilizadas vieram do viveiro da Novacap. DF ainda mais arborizado Além da EPTG, outros pontos do Distrito Federal também recebem projetos de arborização, como o balão do Riacho Fundo, o Viaduto Joaquim Roriz (Trevo de Triagem Norte), o Viaduto do Sudoeste e o Parque da Cidade, em ações específicas que contam com irrigação para garantir o desenvolvimento das mudas. Antes do plantio, foi feito um levantamento de todo o trecho da via, identificando espaços que estavam sem árvores | Foto: Novacap/Divulgação Um dos destaques é o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek que, um ano após o plantio de mais de três mil mudas entre os estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, já é possível notar a beleza das espécies nativas e adaptadas ao Cerrado brasiliense. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Novacap, promoveu o plantio das árvores, conforme o projeto do paisagista Roberto Burle Marx, no ano passado, depois da supressão dos pinheiros que ocupavam a área há mais de quatro décadas. As novas plantas estão saudáveis e, futuramente, vão encantar os frequentadores e embelezar, ainda mais, o espaço público. Já no Complexo Viário Deputado César Lacerda, no Riacho Fundo, a Novacap fez uma profunda intervenção paisagística. Esse trabalho faz parte da segunda etapa da obra e conta com o plantio de 89 palmeiras adultas de espécies nativas do Cerrado — como jerivás e guarirobas — ao longo dos dois viadutos em trincheira construídos por empresa contratada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF). *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Floração dos ipês que colorem o Distrito Federal inspira artesãos da capital

Com o início da seca, Brasília se transforma em um jardim a céu aberto. Os ipês — em tons de roxo, amarelo, rosa e branco — pintam a capital com cores vivas, atraem olhares e inspiram setores que vão do artesanato à tecnologia. Símbolo do DF, a árvore é aguardada ansiosamente por moradores, movimenta o turismo e se torna fonte de inspiração para artistas como Felipe Andrade dos Santos, conhecido como Felipe Andra ou o “jardineiro dos metais”, que transforma a beleza dos ipês em obras únicas. "O apoio do GDF para o artesão em Brasília é total. Esse espaço leva os profissionais manuais para dentro do shopping, isso muda tudo para a gente", afirma Felipe Andrade dos Santos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Natural de Brasília, o profissional transforma fios de arame e cordas náuticas em esculturas delicadas que retratam ipês em flor, galhos trançados e formas orgânicas do cerrado. A inspiração surgiu durante a pandemia, após ver um vídeo no TikTok de um artesão do Japão elaborando uma peça em arame no formato de uma árvore. Na época, ainda atuando em Educação Física, Felipe decidiu tentar o artesanato e encontrou no hobby uma nova fonte de renda e realização pessoal. Ele associa a capacidade dos ipês de surgirem no período da seca com a possibilidade de germinar em qualquer intempérie da vida. “Quando a gente pensa que a árvore está seca e morreu, ela brota e mostra aquela cor maravilhosa. Isso me inspira, porque eu botei na cabeça que tentaria fazer até dar conta", narra o artesão. Em março deste ano, o profissional esteve entre os 462 trabalhadores que receberam o Troféu Mérito Artesãs e Artesãos do DF das mãos da vice-governadora Celina Leão. Em sua primeira edição, a iniciativa busca valorizar o trabalho das artesãs e artesãos da cidade, que tiveram seus trabalhos reconhecidos pela importância que têm para a cultura, a tradição e a geração de renda no DF. Projeto Artesanato de Brasília O Projeto Artesanato de Brasília, da Setur-DF, conta com lojas no Pátio Brasil, no Alameda Shopping e na Feira do Guará  Na primeira participação de Felipe no Prêmio Sebrae de Artesanato, ele conquistou o primeiro lugar na categoria iniciante. Desde então, aprimorou técnicas, abandonou o cobre — que oxidava e mudava de cor — e passou a trabalhar com alumínio esmaltado, que garante durabilidade às peças. [LEIA_TAMBEM]Atualmente, Felipe expõe e vende suas criações na loja do Projeto Artesanato de Brasília, da Secretaria de Turismo (Setur-DF), no Pátio Brasil Shopping. A iniciativa, criada em 2019, também tem papel fundamental na valorização da cultura local, tendo registrado mais de mil novos cadastros em 2024, além de ampliar a rede de lojas, que já conta com unidades no Pátio Brasil, no Alameda Shopping e na Feira do Guará. Com aumento de 33% nas vendas, o setor arrecadou mais de R$ 2 milhões no último ano, beneficiando 1,5 mil famílias. Felipe ressalta que o apoio da Setur e a visibilidade das lojas foram decisivos para transformar seu trabalho em profissão. “Quando você se encontra no que faz, é outra coisa. O apoio do GDF para o artesão em Brasília é total, existem profissionais com peças maravilhosas que ainda não têm o conhecimento da loja. Esse espaço leva os profissionais manuais para dentro do shopping, isso muda tudo para a gente. Com o apoio da Secretaria de Turismo, nós estamos indo para todos os estados, para eventos como a Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Fenearte)”, destaca. Cada loja de artesanato do projeto abriga o trabalho de 30 artesãos selecionados por edital público e funciona de acordo com os horários dos centros comerciais. No Pátio Brasil, a unidade funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h; e domingos, das 12h às 20h. No Alameda Shopping o atendimento é de segunda a sábado, das 9h às 21h; e domingos, das 11h às 18h. Já a loja que fica na Feira do Guará abre de quarta a domingo, das 9h às 18h. Símbolo da cidade Ipês-amarelos florescem entre julho e setembro; aplicativo Ipês App mapeia árvores floridas por tipo e estágio de floração A sequência de florada dos ipês, que começa no segundo semestre do ano, já se tornou um calendário afetivo da cidade. Entre junho e agosto, florescem os ipês-roxos; de julho a setembro, os amarelos; e entre agosto e setembro, é a vez dos rosa e dos brancos. Para o secretário de Turismo em exercício, Bernardo Antunes, a temporada dos ipês vai muito além da beleza. “Os ipês, com suas cores vibrantes, já se consolidaram como um dos símbolos da nossa capital e são um convite irresistível para moradores e turistas explorarem a cidade com um novo olhar. Além de embelezar o cenário urbano, essas árvores fortalecem o turismo ecológico e fotográfico, além de valorizar o nosso artesanato, reforçando a identidade única de Brasília como um destino que une natureza, arquitetura e cultura”, declara o secretário. A ligação afetiva da população com os ipês também se reflete em iniciativas tecnológicas. A bióloga Paula Ramos Sicsú, por exemplo, criou o aplicativo Ipês App para mapear árvores floridas por tipo e estágio de floração. Gratuita e colaborativa, a ferramenta já reúne fotos, informações e até pontos de apoio próximos, como banheiros e bebedouros. O cuidado com a arborização é responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), que de 2016 a 2023 plantou 93.813 mudas de ipês. Atualmente a capital contabiliza cerca de 270 mil árvores da espécie.

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Floração simultânea de ipês embeleza as ruas do Distrito Federal

Protagonistas nas ruas do Distrito Federal por embelezar ainda mais o Cerrado, segundo maior bioma do país, os ipês de cores diferentes tiveram as florações praticamente ao mesmo tempo este ano, com flores roxas, amarelas, brancas e rosas em diversos pontos da cidade. Tudo graças às alterações de clima e tempo registradas em 2024.  Com cores variantes, espécies se destacam durante a seca e compõem um verdadeiro cartão-postal de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A ordem costuma ser roxo, amarelo, rosa, branco e, por último, verde – mas a floração dessas cores quase que ao mesmo tempo pode se dar por influências climáticas, incidência de chuvas e temperaturas” Maria Cristina de Oliveira, bióloga De acordo com a bióloga Maria Cristina de Oliveira, professora da Universidade de Brasília (UnB), é normal que os ipês fujam do cronograma previsto de floração devido às condições climáticas: “Eles têm um padrão, mas não é uma regra, porque há outras questões que podem estar influenciando isso. A ordem costuma ser roxo, amarelo, rosa, branco e, por último, verde – mas a floração dessas cores quase que ao mesmo tempo pode se dar por influências climáticas, incidência de chuvas e temperaturas”. No DF, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) é a encarregada pela coleta, o beneficiamento – técnicas para realizar a retirada de materiais indesejáveis, como sementes vazias, imaturas e quebradas – e o semeio. Atualmente são cerca de 270 mil ipês, de diversas cores, por toda a cidade. A previsão é de introduzir mais 40 mil mudas pelo Distrito Federal ainda neste ano. Dos 40 mil ipês com plantio previsto para este ano no DF, 20 mil são da cor amarela | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para garantir a diversidade dos ipês plantados, as equipes da companhia percorrem outros estados em busca de novas sementes. “Cinco vezes por ano nós vamos a Minas Gerais e Goiás fazer expedições de coletas para diversificar o nosso banco e pegar outras matrizes”, explica Janaína Gonzales, chefe da Divisão de Agronomia do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. “Isso é importante para manter a população de espécies distintas e trazer mais diversidade às plantas daqui”. Estratégia para polinização Durante a seca, as árvores desprendem suas folhas, enquanto a floração toma conta da paisagem | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília 100 mil Número de árvores a serem plantadas pela Novacap no DF até o final deste ano Os ipês são árvores que se destacam pela resistência à seca e flores de cores vibrantes, que desabrocham no período de seca, quando muitas outras plantas estão sem folhas. Para sobreviver aos seis meses de estiagem, essas árvores desprendem suas folhas na estação seca para reduzir a perda de água por meio da evapotranspiração. Cartão-postal do DF, o ipê possui raízes profundas que conseguem acessar fontes de água subterrâneas, permitindo que sobrevivam mesmo em condições de estiagem prolongadas. As cores, variando entre amarelo, roxo, verde, rosa e branco, são importantes para atrair polinizadores como as abelhas. A floração na seca faz com que os ipês se tornem ainda mais chamativos, já que, nesta época do ano, poucas plantas estão florindo. Essa estratégia maximiza as chances de reprodução da planta. “Os frutos formados começam a cair com o início da chuva, dispersando as sementes e favorecendo a germinação para um novo indivíduo”, ilustra Maria Cristina. “No período chuvoso, essa planta vai crescer, e, na próxima seca, ela estará estabelecida no solo, absorvendo água e sais.” Os ipês são tombados como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, e o seu cultivo não para. Das 100 mil árvores que serão plantadas pela Novacap até o final deste ano, 40 mil são ipês – desses, 20 mil amarelos e os demais divididos entre outros tipos da espécie. A meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é chegar a um milhão de árvores.

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Temporada de floração dos ipês-amarelos colore as ruas do DF

No Distrito Federal, quanto mais o tempo estiver seco, mais bonita fica a cidade. Pelo menos no quesito de uma espécie bem especial. É que quanto mais durar a estiagem, maior o tempo de floração dos ipês, árvores símbolo do Quadradinho. Agora, chegou a hora dos amarelos, que, junto aos roxos, conferem uma coloração de encher os olhos por toda parte. De julho a setembro é a vez da floração dos ipês-amarelos; até o fim do ano, a Novacap vai plantar mais 40 mil ipês no Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Por aqui, são três espécies de ipês-amarelos cultivadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap): o ipê-amarelo-felpudo, também conhecido como peludo, o ipê-caraíba e o ipê-de-petrópolis. Os três possuem diferenças nas folhas e no caule, além de alguma variação nos tons no amarelo das flores. Somadas, as árvores já floridas, até o final do ano, podemos esperar uma explosão de cores. Isso porque, entre junho e agosto, desabrocham os ipês-roxos. De julho a setembro, é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. Seja qual for a cor, o brasiliense tem motivos de sobra para, entre esses meses, ir às ruas apreciar os ipês e registrá-los em fotografias e na memória. O chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, observa que os amarelos estão entre os ipês que se adaptam da melhor forma ao clima do Cerrado. “Eles se comportam bem, o que pode ser observado pelo crescimento e florescimento mais rápidos. Alguns [exemplares] plantados há três anos já apresentam flores”, destaca Silva. As árvores que fazem parte do cartão-postal do brasiliense são tombadas como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, e o seu cultivo não para. Das 100 mil árvores que serão plantadas pela Novacap até o final deste ano, 40 mil são ipês – desses, 20 mil amarelos e os demais. divididos entre outros tipos da espécie. A meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é chegar a 1 milhão de árvores em todo o Quadradinho. Atualmente, são cerca de 270 mil em todo o DF. Além dos ipês, serão plantadas outras 30 espécies, como imbaúba, barbatimão, angico e aroeira, nativas do Cerrado, e outras oriundas de biomas diversos que se adaptam muito bem às condições do DF. Mais que deixar a cidade bonita, a Novacap trabalha para que a fauna tenha sempre alimentos disponíveis. Por isso, muitas espécies frutíferas têm cultivo contínuo, como amoreiras, abacateiros e goiabeiras. “Temos o cuidado de fazer uma composição mista para a nossa floresta urbana que tanto nos enche de orgulho”, destaca Silva. Para garantir essa diversidade, a companhia adquire sementes e mudas em um raio de 400 quilômetros de distância do DF, em estados como Goiás, Tocantins e Minas Gerais. “São plantas que não apresentam nenhum tipo de praga ou patógeno”, explica o chefe do Departamento de Jardins da Novacap. Qualquer plantio em área pública só pode ser feito pela Novacap. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 162.

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Brasilienses apreciam floração dos ipês-roxos

A temporada das cores chegou em Brasília com a floração dos ipês. O primeiro a dar o ar da graça foi o roxo, conferindo um charme especial à cidade nesses dias mais frios. O brasiliense é declaradamente apaixonado por essas árvores que se tornaram um dos símbolos do Quadradinho e aproveitam para curtir, registrar e compartilhar o momento. São 270 mil árvores da espécie distribuídas em todo o Distrito Federal. A autônoma Marly Dias, de 45 anos, moradora do Núcleo Rural Chapadinha, é uma dessas pessoas. Com o filho Luiz Fernando, de 9 anos, aproveitou o domingo para vender cocadas no Eixão e fazer fotos das árvores. “Eu adoro os ipês porque eles trazem paz. Tenho muitos na chácara que eu mesma plantei com minha cunhada”, conta. Daniela Beatriz de Sousa e os filhos Eduarda e Danilo aproveitaram árvores floridas para fazer fotos | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Já a professora Daniela Beatriz de Sousa, de 50 anos, moradora de Sobradinho, foi com os filhos Eduarda e Danilo, de 14 e 12 anos, respectivamente, fazer fotos dos ipês-roxos, o que está se tornando uma tradição de bons momentos em família. “Nós gostamos muito. No ano passado, fizemos fotos de tudo quanto é cor de ipê”, conta. E ela garante que este ano será do mesmo jeito. O filho Danilo também adora o momento. “Gosto de pegar as flores e fazer fotos”, diz o garoto animado. Época das cores O período de florada dos ipês-roxos deve seguir até setembro. Entre julho e setembro é a vez dos amarelos e, entre agosto e setembro, entram em cena o rosa e o branco. Luiz Fernando, 9 anos, aproveitou o domingo para apreciar os ipês-roxos A Novacap é responsável pelo plantio e cuidado. Das 100 mil árvores que serão plantadas até o fim deste ano, 40 mil são ipês. Isso requer uma série de cuidados, como o plantio durante a época de chuva – entre outubro e março -, que permite que as árvores atravessem a estiagem sem irrigação, e o acompanhamento mensal de equipes da Novacap para impedir a propagação de pragas. Nativo do Cerrado, o ipê se dá muito bem nos mais variados climas e regiões do país. As árvores podem chegar a 15 metros de altura e vivem até 50 anos. Vale lembrar que, apesar de todo o carinho do brasiliense pelos ipês, qualquer plantio em área pública só pode ser feito pela Novacap. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato pelo telefone 162.

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Plano de arborização amplia áreas verdes do DF

O Dia da Árvore é comemorado nesta quinta-feira, 21 de setembro. A data foi criada para conscientizar a sociedade sobre a importância da manutenção e conservação do meio ambiente. Na capital federal, a preservação ambiental é assunto levado a sério pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Com quase 53 m² de área verde por habitante, o DF está entre as unidades da Federação mais arborizadas do país. O índice, que tende a aumentar mais ainda, é quatro vezes maior que o recomendado pela OMS, que é de 12 m²/habitante | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Não à toa, o DF está entre as unidades da Federação mais arborizadas do país – status que encontra respaldo nos números. Segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Brasília está próxima de atingir 53 m² de área verde por habitante. [Numeralha titulo_grande=”378 mil” texto=”árvores foram plantadas pela Novacap no DF desde 2019. Até o final de 2024, mais 100 mil novas unidades devem ser incorporadas à paisagem da capital da República” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O índice de área verde registrado na capital é quatro vezes maior que o mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 12 m² por habitante. “A tendência é aumentar ainda mais, uma vez que o plantio tem acompanhado o crescimento da população”, explica Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap. De 2019 para cá, a Novacap já realizou o plantio de 378 mil árvores e irá cultivar outras 22 mil até o final do ano. A meta é ter outras 100 mil novas árvores acrescentadas à paisagem da capital até o final de 2024. São mais de 30 espécies diferentes semeadas todos os anos pelas equipes da companhia, entre ipês, ingás, tinguis, tamboril, jatobás e outras. “Trata-se de uma prática que traz inúmeros benefícios para a população. No âmbito ecológico, há a atenuação da poluição do ar, promoção do sombreamento que traz conforto térmico, além de ser uma barreira acústica à poluição sonora e o habitat natural de várias espécies da nossa fauna. As árvores também trazem benefícios ao nosso lazer, convívio social, embelezando ainda mais nossa cidade”, detalha Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estudante Lícia Marques, de 21 anos, sente na prática o resultado do trabalho realizado pelas equipes da Novacap. “É uma ação muito importante, ainda mais nesse calor”, disse a jovem, enquanto aproveitava a sombra de uma árvore no Parque da Cidade. “O que seria da gente sem essas árvores, especialmente neste período de calor e seca? Esse cuidado de manter e reflorestar é muito interessante, tento passar para o meu filho a importância fundamental desse contato direto com a natureza”, acrescenta a policial militar Mariana da Mata, 39. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720311366098

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Última chamada para contemplar a temporada de ipês no DF!

Considerados símbolos da capital federal, os ipês-brancos começaram a florir nas ruas de Brasília. Mas não foi muita gente que teve a sorte de apreciar as árvores repletas de cor e beleza. Isso porque a florada do ipê-branco costuma ser mais rápida, em torno de três dias. Para quem não conseguiu contemplar, ainda há uma florada prevista para os próximos dias: a do ipê-rosa. Os ipês-rosa já começaram a embelezar as ruas do Distrito Federal. Esta é a última chamada para a temporada neste ano. Como há bastante variação entre cada espécie, é possível que os ipês-amarelos ou até mesmo os brancos ainda possam ser vistos pelos próximos dias. O ipê-branco conta com até três florações | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Às vezes, o mesmo ipê-branco pode apresentar, em poucos dias, até três florações que são rápidas. É comum isso acontecer, apesar de a floração não ser tão expressiva quanto a primeira. Já os ipês-rosas, cuja floração é um pouco mais discreta, estão começando a florir agora. O rosa costuma durar um pouco mais, cerca de sete dias, e também não é tão expressivo. Normalmente tem flor e um pouco de folha, por exemplo. Mas é possível avistá-los”, afirmou a chefe da Divisão de Agronomia do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Janaina Gonzáles. Antes de se despedir oficialmente dos ipês neste ano, a última florada da cor rosa pode ser apreciada nas últimas quadras da Asa Norte, no canteiro central do Eixo Rodoviário Norte, na altura das quadras 213, 214 e 215. Brasília dispõe de cerca de 270 mil ipês de cores variadas, como o ipê-roxo | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “O tempo de floração depende das especificidades de cada espécie. Cada uma tem um período diferenciado e isso está relacionado, normalmente, com algum fator ambiental, como tempo, sol ou até mesmo polinizadores. Tudo isso é uma adaptação que aconteceu ao longo dos anos para evitar que as diferentes espécies entrem em competição por disputa de nutrientes e polinizadores”, explicou a bióloga e professora da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Silmary Alvim. Plantação no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília dispõe de aproximadamente 270 mil ipês de cores variadas espalhados por todas as regiões administrativas do DF. O plano anual de arborização da Novacap para o biênio 2022/2023 prevê o plantio de 100 mil mudas, sendo que 60 mil já foram instaladas no solo e 40 mil serão plantadas no período chuvoso, entre outubro e novembro. De acordo com a chefe da DPJ, Janaina Gonzáles, as equipes estudam quais regiões administrativas serão contempladas no plano de arborização: “A gente faz um levantamento junto às regiões para verificar onde que mais carece. A nossa prioridade para este ano é que comecemos pelas novas regiões administrativas, como Sol Nascente, Arapoanga e Água Quente”, revelou.

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Ipês brancos florescem antes do tempo

Depois de os ipês roxos encantarem os brasilienses por duas vezes neste ano em um raro fenômeno, além dos amarelos também florescerem fora da época de costume, foi a vez dos ipês brancos darem o ar da graça antes da hora. Ao andar pelas ruas de Brasília, é possível avistar as flores brancas dos ipês, espalhadas na grama seca e dando contraste ao céu azul da cidade. De acordo com Silmary de Jesus, professora de ecologia aplicada da Universidade do Distrito Federal (UnDF), a floração atípica se deve, principalmente, a mudanças climáticas ocorridas recentemente, como os períodos de chuva irregulares e o aumento e diminuição brusca da temperatura na região Centro-Oeste. Ao andar pelas ruas de Brasília, é possível avistar as flores brancas dos ipês, espalhadas na grama seca e dando contraste ao céu azul da cidade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Esses gatilhos ambientais afetam a floração. Os fatores não programados, como o período de julho muito frio que tivemos e essas novas temperaturas, influenciam na fisiologia das plantas e podem causar estresse. Elas entendem como se fosse uma corrida pela sobrevivência”, explica a bióloga. Além da resposta do ipê roxo a esses fatores climáticos, outra sinalização também é a sobreposição do ipê amarelo com o branco, florescendo no mesmo período. Segundo a professora, isso acontece por serem de espécies muito próximas e do mesmo gênero (tabebuia). Logo, tendem a se comportar com similaridades. Conservação dos ipês Atualmente, existem cerca de 270 mil ipês de cores variadas espalhados por todas as regiões administrativas do DF. A próxima temporada de plantio começa em outubro e outras 40 mil mudas serão plantadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) em toda cidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, lembra que a instituição coleta as sementes de matrizes que são cultivadas em um raio de 400 km, área que pega o Distrito Federal e parte do Entorno. “Essas árvores são acompanhadas ao longo do ano, com técnicos sempre de olho na ocorrência de qualquer praga ou fungo”, afirma. As sementes passam por um processamento antes de serem cultivadas e, quando as mudas completam três anos de manejo, saem dos viveiros da Novacap para o plantio. “Elas vão em um porte que varia de 80 cm a 1,5 m. É a partir do terceiro ou quarto ano que as árvores já começam a florir”, destaca o diretor.

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